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‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013
Insights for European Growth
A segurança do
emprego na UE:
Qual o nível de confiança dos
Europeus em manter os seus
empregos no atual contexto de
crise económica?
© TNS 2013 2
O desemprego é a maior preocupação dos Europeus nos seu países. Qual é atualmente o sentimento de
segurança no emprego na UE ? Estarão os Europeus confiantes em conseguir manter os seus empregos nos
próximos meses? Será que pensam que seriam capazes de encontrar um novo emprego? E, de uma forma
geral, será que consideram que, após vários anos de crise, finalmente existe um fim à vista?
‘Think ...’ lições para as empresas:
Uma força de trabalho que tem medo de acabar sem trabalho não
pode ser positiva para a saúde da empresa. Os negócios Europeus
devem monitorizar a moral dos seus colaboradores, se possível,
assegurando-lhes o seu futuro na empresa; neste ponto, a
comunicação interna é crucial. A produtividade da empresa como
um todo pode ser melhorada através de uma mensagem
encorajadora por parte da administração de topo, no sentido de
que todos os colaboradores fazem parte da estratégia da
empresa.
Growth Insight
A grande maioria dos trabalhadores Europeus estão
confiantes em conseguir manter os seus empregos
nos próximos meses: mais de oito em dez estão
“muito confiantes” (43%) ou “confiantes” (39%),
enquanto 15% se sentem “pouco confiantes” (11%)
ou “nada confiantes” (4%). Apesar de estes
resultados parecerem encorajadores à primeira
vista, uma análise mais profunda lança algumas
dúvidas sobre os mesmos: menos de metade dos
trabalhadores Europeus têm quase a certeza de que
vão manter os seus empregos nos próximos meses
(aqueles que estão “muito confiantes”). Os Europeus
que estão ”confiantes” apenas desejam que a sua
situação de trabalho se mantenha inalterada no
futuro próximo, mas a sua resposta revela alguma
incerteza. E este é o caso de quase quatro em cada
dez trabalhadores Europeus! E, pior, os restantes
15% parecem pensar que a probabilidade de
perderem o seu emprego é bastante elevada.
Em Portugal, verifica-se uma dualidade de
sentimentos: apesar de apenas 20% das pessoas
empregadas se mostrarem “muito confiantes” em
conseguir manter o seu emprego, 61% afirmam
estar “confiantes”. No entanto, 16% sentem-se
“nada confiantes” em manter o seu posto de
trabalho, deixando transparecer uma situação de
desemprego eminente.
‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013
Fonte: Eurobarómetro Especial (EB) Emprego e política social para a Comissão Europeia, EB76.2, Setembro-Outubro 2011, conduzido pela TNS
Em que medida está confiante em relação à sua capacidade para manter o
seu posto de trabalho nos próximos meses? Está...? (Esta questão foi
colocada apenas aos europeus que trabalham)
Muito confiante Confiante Total “Nada confiante”
Idade
Ocupação
Escolaridade
Conta própria
Gerentes
Empregados
escritório
Trabalhadores
manuais
Não sabe
© TNS 2013 3
Apenas um número reduzido de Europeus trabalhadores afirmam estarem “muito confiantes”
de que vão manter os seus empregos nos próximos meses. E se forem despedidos? Quão fácil
seria encontrar outro emprego?
Growth Insight
Na EU existe bastante pessimismo em relação à
probabilidade de se encontrar um novo emprego em
caso de despedimento: perto de um terço dos
Europeus empregados considera que seria
improvável encontrar emprego nos próximos seis
meses se perdessem o seu emprego atual (32%).
Em Portugal, esta percentagem é superior em 6
pontos percentuais (38%).
Curiosamente, a crise parece não ter tido um grande
impacto global na confiança pública a este respeito.
No final de 2006, antes da crise dos subprimes nos
EUA (verão de 2007) e do início da crise financeira e
económica na UE (setembro de 2008), 3 em cada
dez trabalhadores europeus já tinham dúvidas em
relação à sua capacidade de encontrarem um novo
emprego nos seis meses seguintes em caso de
despedimento.
Existem grandes diferenças entre os Estados-
Membros, refletindo as distintas situações
económicas na UE: nos três países Nórdicos e na
Áustria, menos de um quinto da população
empregada diz que seria improvável encontrar um
emprego se ficassem desempregados. No entanto,
mais de quatro em dez pessoas dizem isto na
Irlanda, Hungria e Itália e uma maioria absoluta di-lo
no Chipre, em Espanha e na Grécia.
‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013
Se fosse despedido(a), como avaliaria numa escala de 1 a 10, a
probabilidade de encontrar um trabalho nos próximos seis meses? "1"
significa que seria "muito improvável" e "10" significa que seria "muito provável".
(Esta questão foi colocada apenas aos europeus que trabalham)
‘Think ...’ lições para as empresas: Os negócios Europeus devem
comunicar melhor as suas necessidades de recrutamento pois será uma forma
de os ajudar a encontrar os colaboradores certos. A mensagem “Aqui, nós
contratamos!” pode ter repercussões positivas na empresa ao transmitir uma
imagem saudável, o que pode ser importante de uma forma geral: para os
colaboradores, cuja confiança de que vão manter os seus empregos será
aumentada; para as instituições financeiras, como os bancos, que
desempenham um papel importante numa empresa; e também para os
consumidores, que poderiam estar mais propensos a comprar produtos ou
serviços de uma empresa que proporciona emprego a outros cidadãos e que é
pouco provável que entre em colapso num futuro próximo.
Fonte: Eurobarómetro Especial (EB) Emprego e política social para a Comissão Europeia, EB76.2, Setembro-Outubro 2011, conduzido pela TNS
Provável / Muito provável
Bastante provável
Não é provável / Não é muito provável
32%
Círculo exterior Círculo interior
EU27-Set-Out 2011 EU25 – Nov 2006
© TNS 2013 4
Vários anos após o colapso do Lehman Brothers, será que a crise ainda não acabou?
Infelizmente não, dizem os Europeus.
‘Think ...’ lições para as empresas:
A avaliação pessimista dos europeus que acreditam que o
pior impacto da crise no mercado de trabalho ainda está
para vir, não coincide necessariamente com a situação real
das empresas europeias. Quando as empresas europeias
veem indicadores económicos a apresentar sinais de
recuperação, devem tornar público esta perspetiva otimista
– interna e externamente: a empresa na sua globalidade irá
beneficiar com esta mensagem positiva.
Growth Insight
Pouco antes da “perspetiva ligeiramente otimista” da
análise da Moody’s para 2013, a grande maioria de
Europeus estavam preocupados com o impacto da crise no
mercado de trabalho: no Outono de 2012, mais de seis em
dez Europeus disseram que o pior ainda estava para vir
(62%), enquanto que apenas 29% pensavam que a crise já
tinha alcançado o seu pico. Em Portugal, 79% dos
Portugueses afirmam que o pior ainda está para vir.
Enquanto que o pessimismo diminuiu quase continuamente
desde Junho de 2009 à Primavera de 2011 (em que os
pessimistas e os otimistas estavam separados por apenas
4 pontos), o Outono de 2011 marca o momento da
mudança: de facto, o pessimismo aumentou muito, em
mais de 20 pontos! Mais de dois terços dos Europeus
referem que o pior ainda está para vir, superando o nível
alcançado em Maio de 2009 quando a pergunta foi feita
pela primeira vez. Desde o Outono de 2011, o pessimismo
tem-se mantido num nível elevado.
É frequente existir uma lacuna entre a forma como os
analistas financeiros preveem a evolução económica, e a
forma como estes desenvolvimentos são percebidos pelo
público em geral. Este parece ser o caso de hoje em dia;
embora os europeus oiçam especialistas a explicarem que
a situação poderá melhorar em 2013, e que a zona euro
poderá estar fora de perigo, eles não sentem o mesmo. A
ansiedade em relação ao seu trabalho obscurece o seu
futuro.
‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013
Fonte: Standard Eurobarometer (EB) para a Comissão Europeia, EB78, Outono 2012 (Novembro2012), conduzido pela TNS.
Alguns analistas referem que o impacto da crise económica no mercado de
trabalho já atingiu o seu pico e que vai recuperar pouco a pouco. Outros, pelo
contrário, dizem que o pior ainda está para vir. Qual das seguintes afirmações se
assemelha mais à sua opinião?
-O pior ainda está para vir
-A crise já atingiu o seu ponto máximo
EB71.2
Maio-Junho
2009
EB72
Outono
2009
EB73
Primavera
2010
EB74
Outono
2010
EB75
Primavera
2011
EB76
Outono
2011
EB78
Outono
2012
29%
EB77
Primavera
2012
© TNS 2013 5
 Comunicação interna e externa
A comunicação interna é uma forma eficaz de informar
os colaboradores de que fazem parte do futuro da
empresa. Uma equipa confiante estará mais focada e
envolvida. Passar a imagem de uma empresa onde os
empregos são seguros também irá beneficiar a
mesma: será atrativa para os consumidores.
 Uma melhor definição das necessidades em
termos de recrutamento e uma mensagem
exterior positiva
Muitas empresas estão a recrutar, mesmo em tempos
difíceis. Ao fazê-lo, as empresas europeias devem
assegurar que as suas necessidades são corretamente
identificadas e comunicadas ao maior número de
pessoas. Isto irá ajudá-las a encontrar os candidatos
adequados mas também será bom para a sua
imagem: o slogan 'Aqui, nós contratamos!' poderá ter
repercussões positivas.
 Comunicar os progressos
A grande maioria dos europeus estão convencidos de
que o pior impacto da crise sobre os mercados de
trabalho ainda está para vir. Quando a situação mostra
sinais de melhoria, as empresas europeias devem
comunicá-lo de forma visível: pode ser uma boa forma
de se distinguir dos seus concorrentes.
‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013
 Tranquilizar os grupos mais precários
A confiança da população no futuro é crucial para o
governo, já que constitui um vetor de crescimento. Os
governos da UE devem comunicar as suas ações para a
criação de empregos seguros, especialmente para os
grupos mais precários.
 Fomação nos setores geradores de emprego
A organização de ações de formação em sectores que
podem gerar empregos num futuro próximo pode ser útil:
poderá aliviar a ansiedade da população relativa ao futuro
e ajudar estes setores a crescer.
 Ser otimista quando o pessimismo prevalecer;
moderar o excesso de otimismo
A fim de reduzir o fosso entre as visões dos analistas
financeiros e as perceções da população, os governos da
UE devem divulgar as mensagens dos especialistas,
especialmente quando estas são positivas. A sociedade
como um todo beneficiaria de uma população mais
confiante. No entanto, quando as pessoas são demasiado
otimistas, os governos da UE devem diminuir as
expectativas irrealistas, para evitar surpresas
desagradáveis.
Planos precisos para Crescimento
Mensagens para as Empresas Mensagens para os Governos
© TNS 2013 6
Insights precisos para o crescimento europeu
Sobre o Eurobarómetro
Estudo da Comissão Europeia que acompanha a
evolução da opinião pública nos Estados-Membros da
União Europeia, com o objetivo de fornecer informações
relevantes para tomar decisões e avaliar a perceção dos
cidadãos em temas como: situação social, situação
económica, saúde, cultura, tecnologias de informação,
meio ambiente, etc. A TNS é a empresa que coordena e
realiza o Eurobarómetro em todos os países da União
Europeia, incluindo Portugal.
Sobre a TNS
Com presença em mais de 80 países, a TNS aconselha
os seus clientes em estratégias específicas de
crescimento nas áreas de inovação e desenvolvimento
de novos conceitos, produtos e/ou serviços,
desenvolvimento de marca e comunicação, gestão de
stakeholders e entrada em novos mercados.
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e: teresa.veloso@tnsglobal.com
t: +351 21 843 7050
Ou o seu contacto habitual na TNS
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  • 1. © TNS 2013 1 ‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013 Insights for European Growth A segurança do emprego na UE: Qual o nível de confiança dos Europeus em manter os seus empregos no atual contexto de crise económica?
  • 2. © TNS 2013 2 O desemprego é a maior preocupação dos Europeus nos seu países. Qual é atualmente o sentimento de segurança no emprego na UE ? Estarão os Europeus confiantes em conseguir manter os seus empregos nos próximos meses? Será que pensam que seriam capazes de encontrar um novo emprego? E, de uma forma geral, será que consideram que, após vários anos de crise, finalmente existe um fim à vista? ‘Think ...’ lições para as empresas: Uma força de trabalho que tem medo de acabar sem trabalho não pode ser positiva para a saúde da empresa. Os negócios Europeus devem monitorizar a moral dos seus colaboradores, se possível, assegurando-lhes o seu futuro na empresa; neste ponto, a comunicação interna é crucial. A produtividade da empresa como um todo pode ser melhorada através de uma mensagem encorajadora por parte da administração de topo, no sentido de que todos os colaboradores fazem parte da estratégia da empresa. Growth Insight A grande maioria dos trabalhadores Europeus estão confiantes em conseguir manter os seus empregos nos próximos meses: mais de oito em dez estão “muito confiantes” (43%) ou “confiantes” (39%), enquanto 15% se sentem “pouco confiantes” (11%) ou “nada confiantes” (4%). Apesar de estes resultados parecerem encorajadores à primeira vista, uma análise mais profunda lança algumas dúvidas sobre os mesmos: menos de metade dos trabalhadores Europeus têm quase a certeza de que vão manter os seus empregos nos próximos meses (aqueles que estão “muito confiantes”). Os Europeus que estão ”confiantes” apenas desejam que a sua situação de trabalho se mantenha inalterada no futuro próximo, mas a sua resposta revela alguma incerteza. E este é o caso de quase quatro em cada dez trabalhadores Europeus! E, pior, os restantes 15% parecem pensar que a probabilidade de perderem o seu emprego é bastante elevada. Em Portugal, verifica-se uma dualidade de sentimentos: apesar de apenas 20% das pessoas empregadas se mostrarem “muito confiantes” em conseguir manter o seu emprego, 61% afirmam estar “confiantes”. No entanto, 16% sentem-se “nada confiantes” em manter o seu posto de trabalho, deixando transparecer uma situação de desemprego eminente. ‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013 Fonte: Eurobarómetro Especial (EB) Emprego e política social para a Comissão Europeia, EB76.2, Setembro-Outubro 2011, conduzido pela TNS Em que medida está confiante em relação à sua capacidade para manter o seu posto de trabalho nos próximos meses? Está...? (Esta questão foi colocada apenas aos europeus que trabalham) Muito confiante Confiante Total “Nada confiante” Idade Ocupação Escolaridade Conta própria Gerentes Empregados escritório Trabalhadores manuais Não sabe
  • 3. © TNS 2013 3 Apenas um número reduzido de Europeus trabalhadores afirmam estarem “muito confiantes” de que vão manter os seus empregos nos próximos meses. E se forem despedidos? Quão fácil seria encontrar outro emprego? Growth Insight Na EU existe bastante pessimismo em relação à probabilidade de se encontrar um novo emprego em caso de despedimento: perto de um terço dos Europeus empregados considera que seria improvável encontrar emprego nos próximos seis meses se perdessem o seu emprego atual (32%). Em Portugal, esta percentagem é superior em 6 pontos percentuais (38%). Curiosamente, a crise parece não ter tido um grande impacto global na confiança pública a este respeito. No final de 2006, antes da crise dos subprimes nos EUA (verão de 2007) e do início da crise financeira e económica na UE (setembro de 2008), 3 em cada dez trabalhadores europeus já tinham dúvidas em relação à sua capacidade de encontrarem um novo emprego nos seis meses seguintes em caso de despedimento. Existem grandes diferenças entre os Estados- Membros, refletindo as distintas situações económicas na UE: nos três países Nórdicos e na Áustria, menos de um quinto da população empregada diz que seria improvável encontrar um emprego se ficassem desempregados. No entanto, mais de quatro em dez pessoas dizem isto na Irlanda, Hungria e Itália e uma maioria absoluta di-lo no Chipre, em Espanha e na Grécia. ‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013 Se fosse despedido(a), como avaliaria numa escala de 1 a 10, a probabilidade de encontrar um trabalho nos próximos seis meses? "1" significa que seria "muito improvável" e "10" significa que seria "muito provável". (Esta questão foi colocada apenas aos europeus que trabalham) ‘Think ...’ lições para as empresas: Os negócios Europeus devem comunicar melhor as suas necessidades de recrutamento pois será uma forma de os ajudar a encontrar os colaboradores certos. A mensagem “Aqui, nós contratamos!” pode ter repercussões positivas na empresa ao transmitir uma imagem saudável, o que pode ser importante de uma forma geral: para os colaboradores, cuja confiança de que vão manter os seus empregos será aumentada; para as instituições financeiras, como os bancos, que desempenham um papel importante numa empresa; e também para os consumidores, que poderiam estar mais propensos a comprar produtos ou serviços de uma empresa que proporciona emprego a outros cidadãos e que é pouco provável que entre em colapso num futuro próximo. Fonte: Eurobarómetro Especial (EB) Emprego e política social para a Comissão Europeia, EB76.2, Setembro-Outubro 2011, conduzido pela TNS Provável / Muito provável Bastante provável Não é provável / Não é muito provável 32% Círculo exterior Círculo interior EU27-Set-Out 2011 EU25 – Nov 2006
  • 4. © TNS 2013 4 Vários anos após o colapso do Lehman Brothers, será que a crise ainda não acabou? Infelizmente não, dizem os Europeus. ‘Think ...’ lições para as empresas: A avaliação pessimista dos europeus que acreditam que o pior impacto da crise no mercado de trabalho ainda está para vir, não coincide necessariamente com a situação real das empresas europeias. Quando as empresas europeias veem indicadores económicos a apresentar sinais de recuperação, devem tornar público esta perspetiva otimista – interna e externamente: a empresa na sua globalidade irá beneficiar com esta mensagem positiva. Growth Insight Pouco antes da “perspetiva ligeiramente otimista” da análise da Moody’s para 2013, a grande maioria de Europeus estavam preocupados com o impacto da crise no mercado de trabalho: no Outono de 2012, mais de seis em dez Europeus disseram que o pior ainda estava para vir (62%), enquanto que apenas 29% pensavam que a crise já tinha alcançado o seu pico. Em Portugal, 79% dos Portugueses afirmam que o pior ainda está para vir. Enquanto que o pessimismo diminuiu quase continuamente desde Junho de 2009 à Primavera de 2011 (em que os pessimistas e os otimistas estavam separados por apenas 4 pontos), o Outono de 2011 marca o momento da mudança: de facto, o pessimismo aumentou muito, em mais de 20 pontos! Mais de dois terços dos Europeus referem que o pior ainda está para vir, superando o nível alcançado em Maio de 2009 quando a pergunta foi feita pela primeira vez. Desde o Outono de 2011, o pessimismo tem-se mantido num nível elevado. É frequente existir uma lacuna entre a forma como os analistas financeiros preveem a evolução económica, e a forma como estes desenvolvimentos são percebidos pelo público em geral. Este parece ser o caso de hoje em dia; embora os europeus oiçam especialistas a explicarem que a situação poderá melhorar em 2013, e que a zona euro poderá estar fora de perigo, eles não sentem o mesmo. A ansiedade em relação ao seu trabalho obscurece o seu futuro. ‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013 Fonte: Standard Eurobarometer (EB) para a Comissão Europeia, EB78, Outono 2012 (Novembro2012), conduzido pela TNS. Alguns analistas referem que o impacto da crise económica no mercado de trabalho já atingiu o seu pico e que vai recuperar pouco a pouco. Outros, pelo contrário, dizem que o pior ainda está para vir. Qual das seguintes afirmações se assemelha mais à sua opinião? -O pior ainda está para vir -A crise já atingiu o seu ponto máximo EB71.2 Maio-Junho 2009 EB72 Outono 2009 EB73 Primavera 2010 EB74 Outono 2010 EB75 Primavera 2011 EB76 Outono 2011 EB78 Outono 2012 29% EB77 Primavera 2012
  • 5. © TNS 2013 5  Comunicação interna e externa A comunicação interna é uma forma eficaz de informar os colaboradores de que fazem parte do futuro da empresa. Uma equipa confiante estará mais focada e envolvida. Passar a imagem de uma empresa onde os empregos são seguros também irá beneficiar a mesma: será atrativa para os consumidores.  Uma melhor definição das necessidades em termos de recrutamento e uma mensagem exterior positiva Muitas empresas estão a recrutar, mesmo em tempos difíceis. Ao fazê-lo, as empresas europeias devem assegurar que as suas necessidades são corretamente identificadas e comunicadas ao maior número de pessoas. Isto irá ajudá-las a encontrar os candidatos adequados mas também será bom para a sua imagem: o slogan 'Aqui, nós contratamos!' poderá ter repercussões positivas.  Comunicar os progressos A grande maioria dos europeus estão convencidos de que o pior impacto da crise sobre os mercados de trabalho ainda está para vir. Quando a situação mostra sinais de melhoria, as empresas europeias devem comunicá-lo de forma visível: pode ser uma boa forma de se distinguir dos seus concorrentes. ‘Think...’ nº 8 – Fevereiro 2013  Tranquilizar os grupos mais precários A confiança da população no futuro é crucial para o governo, já que constitui um vetor de crescimento. Os governos da UE devem comunicar as suas ações para a criação de empregos seguros, especialmente para os grupos mais precários.  Fomação nos setores geradores de emprego A organização de ações de formação em sectores que podem gerar empregos num futuro próximo pode ser útil: poderá aliviar a ansiedade da população relativa ao futuro e ajudar estes setores a crescer.  Ser otimista quando o pessimismo prevalecer; moderar o excesso de otimismo A fim de reduzir o fosso entre as visões dos analistas financeiros e as perceções da população, os governos da UE devem divulgar as mensagens dos especialistas, especialmente quando estas são positivas. A sociedade como um todo beneficiaria de uma população mais confiante. No entanto, quando as pessoas são demasiado otimistas, os governos da UE devem diminuir as expectativas irrealistas, para evitar surpresas desagradáveis. Planos precisos para Crescimento Mensagens para as Empresas Mensagens para os Governos
  • 6. © TNS 2013 6 Insights precisos para o crescimento europeu Sobre o Eurobarómetro Estudo da Comissão Europeia que acompanha a evolução da opinião pública nos Estados-Membros da União Europeia, com o objetivo de fornecer informações relevantes para tomar decisões e avaliar a perceção dos cidadãos em temas como: situação social, situação económica, saúde, cultura, tecnologias de informação, meio ambiente, etc. A TNS é a empresa que coordena e realiza o Eurobarómetro em todos os países da União Europeia, incluindo Portugal. Sobre a TNS Com presença em mais de 80 países, a TNS aconselha os seus clientes em estratégias específicas de crescimento nas áreas de inovação e desenvolvimento de novos conceitos, produtos e/ou serviços, desenvolvimento de marca e comunicação, gestão de stakeholders e entrada em novos mercados. Mais informações Teresa Veloso Client Service Director e: teresa.veloso@tnsglobal.com t: +351 21 843 7050 Ou o seu contacto habitual na TNS www.tns.pt Siga-nos! Aviso legal Relatório propriedade da TNS. Não é permitida a reprodução, comunicação pública ou qualquer outro ato sem autorização expressa da TNS.