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A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D
NA FORMAÇÃO DENTÁRIA
Porfa. MSc Tatiana Mendez
CONHECIMENTO
CIENTIFÍCO -
PRÁTICAS ROTINEIRAS
•  Saúde bucal - integrar o vasto conhecimento
científico com a devida atuação clínica.
•  Influenciando práticas rotineiras mais
eficientes, para promover saúde e diminuir
tratamentos curativos.
Diversos estudos promovem ciência sobre o
decisivo papel do período embrionário na
formação do dente, concluindo com clareza a
vital necessidade de acompanharmos essa
fase, assim como, sermos capazes de associar
os elementos nutritivos e o adequado
funcionamento do metabolismo para saúde
bucal. (ROSA, 2002; MENOLI, 2003).
“Se é embrionária a formação do dente, embrionária também deve
ser o diagnóstico para o adequado tratamento e prevenção. Logo
no início da gestação devemos dar início aos protocolos. Fica
evidente e destacado o papel essencial de atuarmos durante este
período e durante o primeiro ano de Vida” (Tatiana Mendez)
7ª semana gestação: início da odontogênese dos incisivos decíduos
(BONECKER M.J.; SANTANA G. R.; ANTONIO D.; SUGA S. S, 2004)
É neste contexto que surge a vitamina D, e um
crescente número de estudos certificando sua
relevância e desempenho essencial na saúde
humana, desde a formação fetal.
.
“Contrastando com a importância fisiopatológica
de 1,25 (OH) 2D3, a deficiência de vitamina D é
uma epidemia mundial pouco reconhecida entre
crianças e adultos.”
Fonte: Holick MF. The vitamin D deficiency pandemic and
consequences for nonskeletal health: mechanisms of action. Mol
Aspects Med. 2008; 29 :361–8. doi: 10.1016/j.mam.
2008.08.008.
Segundo a análise do consumo alimentar pessoal
no Brasil, feita pela Pesquisa de Orçamentos
Familiares, divulgada pelo IBGE,a Vitamina D
obteve percentuais de inadequação próximos de
100% em todas as regiões, exceto para a região
Norte.
A pesquisa mostrou que, entre os brasileiros com
idades de 10 à 59 anos e dentre os micronutrientes
mais ausentes na alimentação esta a vitaminas D.
Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/
ppts/00000005224607182011461828597813.pdf
Vitamina ou
Hormônio?
A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio
esteroíde, cuja principal função consiste na regulação da
homeostase do cálcio, formação e reabsorção óssea,
através da sua interação com as paratireoides, os rins e
os intestinos. Estimula mais de 229 funções biológicas.
Vitamina ou
Hormônio?
Genoma humano possui 2776 ligações direta ao
receptor da Vitamina D “VDR”; cerca de 10% dos
genes humanos são, por conseguinte, directamente e /
ou indirectamente responsiva à vitamina D.
(CANNEL, 2008; HOLICK, 2012 COIMBRA, 2013).
Fonte: Tatiana Mendez,2016.
Novos estudos tem demonstrado a relação entre a
carência da vitamina D e a consecutiva falta de cálcio na
corrente sanguínea, com a má formação do esmalte
dentário, o que pode levar facilmente a cárie dentária.
(HOFFMANN, 2007; HUJOEL, 2012; CATHERINE, 2010; OLIVEIRA e ROSENBLATT, 2002; Schroth,
2014).
Download from pediatrics.aappublications.org at
UNIVERSITY OF ADELAIDE LIBRARY on August 28,
2014
SCHROTH	
  R.J.;	
  LAVELLE	
  C.;TATE	
  R.;BRUCE	
  S.;	
  BILLINGS	
  R.	
  J.;	
  
MOFFATT	
  M.E.K.,	
  Prenatal	
  Vitamin	
  D	
  and	
  Dental	
  Caries	
  in	
  
infants,	
  Pediatrics;	
  	
  2014;	
  133;e1277;	
  originally	
  published	
  
online	
  April	
  21,	
  2014;	
  DOI:	
  10.1542/peds.2013-­‐2215.	
  
Fonte: Tatiana Mendez, 2015.
207 mulheres grávidas foram inscritas entre
19 e 20 anos, amostra do sangue foram
colhidas e feito um questinário prenatal, 33%
tiveram nivéis de deficiência. Exames dentais
foram completados nos bebes nascidos até 1
ano de idade, onde 22% encontraram
hipoplasia de esmalte, 23% tiverem cárie
precoce na infancia e 36% tiveram lesão de
mancha branca (SCHROTH R.J et al, 2014)
Prenatal Vitamin D and
dental cáries infants.
Fonte: Tatiana Mendez, 2015
Paciente com 13 anos com nivéis séricos de 25(OH)D3:
19ng/ml
Fonte: Tatiana Mendez, 2015
Fonte: Tatiana Mendez, 2015
Fontes de Vitamina D (colecalciferol)
•  A principal fonte da vitamina D3 é
representada pela formação endógena
nos tecidos cutâneos após a exposição à
radiação ultravioleta B, SOL.
•  A vitamina D2 é obtida da irradiação
ultravioleta do ergosterol (esterol da
membrana de fungos e invertebrados) e é
encontrada naturalmente em leveduras e
cogumelos expostos à luz solar.
•  Uma fonte menos eficaz de vitamina D é
a dieta ( leites e alimentos com adição
de vitamina D, peixes gordurosos
salmão...
•  Suplementos
Pele-(7 desidrocolesterol) / Clivagem
fotoquímica
Pré vitamina D3/ 48 horas rearranjo molecular –
colecalcifero
Figado sofre hidroxilação/ 25(OH) D3 (Calcidiol)
Etapa Final – Rim 1,25(OH)2D3 – Forma
biológicamente ativa (Calcitriol)
ê	
  
ê	
  
ê	
  
ê	
  
Fonte: MARQUES CDL et al, 2010. ENGElLSEN O., Nutrients 2010, 2,
482-495.
Forma ativa no sangue -receptor da vitamina D (VDR)
ê	
  
ê	
  
VDR ativação no intestino, ossos,
rins e células da glândula
paratireóide leva à manutenção de
níveis de cálcio e fósforo no sangue
(com a ajuda do hormônio da
paratireóide e calcitonina) e para a
manutenção do conteúdo do osso.
VDR são expressos em
várias células brancas do
sangue, como monócitos e
células T ativadas e B.
ê	
  
Fonte: Ramagopalan SV, Heger A, Berlanga AJ, Maugeri NJ, Lincoln MR, Burrell A, et al. A ChIP-seq
defined genome-wide map of vitamin D receptor binding: associations with disease and evolution.
Genome Res. 2010; 20 :1352–60.
Intestinos
ê	
  
A dosagem de 200 UI indicada a anos pela
sociedade médica para suplementação de
mães gestantes e crianças recém nascidas,
foi aumentada no ano de 2008 para 400 UI
e considerada insuficiente para suprir as
deficiências da mãe, passar pela barreira
placentária e suprir a criança.
(COIMBRA, 2013; HOLICK, 2012).
Dose antiga indicada Diariamente	
  
DAMATER®
Polivitamínico e Poliminerais
APRESENTAÇÕES
Cápsula gelatinosa mole em embalagem com 30 cápsulas gelatinosas.
Excipientes: óleo de soja, Softisan 378 (mistura de glicerídeos de ácidos graxos saturados),
lecitina de soja e simeticona. Componentes da cápsula gelatinosa mole: gelatina, sorbitol,
água purificada, glicerol, metilparabeno, propilparabeno, corante amarelo crepúsculo FD&C n
°6, corante vermelho Ponceau FD&C n°4R, corante azul brilhante FD&C n°1, dióxido de
titânio.
WYETH® Materna®
Polivitamínico e Poliminerais
COMPRIMIDOS REVESTIDOS APRESENTAÇÃO
Cartucho contendo frasco plástico
com 30 comprimidos revestidos.
Colecalciferol (vitamina D3)
250 UI
% DA IDR /PARA GESTANTES =
125,0%
• Ingestão Diária Recomendada
conforme Resolução RDC 269/05
• 1 mcg de colecalciferol = 40 UI
1 mcg de colecalciferol = 40 UI
5mcg vitamina D = 200UI
Fonte: HEANEY R.P et al, 2003.
Nível sérico	
  
•  Os níveis ideais de calcidiol [25-hidroxi vitamina D] estão
entre 35-65 ng/ml [87-162 nm/L], ao longo do ano.
•  20.000 UI de vitamina D após 20 minutos de sol de verão
( dose fisiológica)
•  100 vezes mais vitamina IDR por dia
•  Transformamos cerca de 2.000 à 4.000UI por dia forma ativa.
•  Excreção bílis
Fonte: John Cannell, MD , 2008;
Marques;2010.
Níveis Ideais	
  
PTH
Vitamina D
Fonte: Marques,2010.
O nível de vitamina D deve
ser mantido em uma faixa
que não induza aumento
dos niveis de Paratormônio (PTH).
	
  
Protocolo
Mães gestantes: explicar a importancia
do nivel sérico da vitamina D no
sangue em ótimo estado, para
formação dos dentes do bebe.
Pedido de dosagem nível sérico para
acompanhamento no pré natal
odontológico:
Para Maria dos Santos,
Solicito:
25(OH)D3
Paratormonio
06 de abril de 2016.
Receita Manipulação
Para Maria dos Santos:
Uso interno:
Colecalciferol___________________1.000UI
Óleo Vegetal (girassol)_________qsp 1 gota
Manipular 50 ml, tomar 10gotas pela
manhã. Armazenar em local fresco, agitar
antes de consumir.
06 de aabril de 2016
Carimbo e assinatura
OBS: 10 gotas refere-se a
uma IDR de 10000UI,dose
limite para um adulto,
devemos determinar o IDR
de acordo com aos índices
observados em exames
séricos de cada paciente
individualmente.
Os níveis séricos ideais de 25(OH)D são aqueles
para os quais a absorção de cálcio está otimizada,
os níveis de paratormônio (PTH) reduzidos e o
maior beneficio para o osso e função muscular são
obtidos, sendo atualmente recomendado que
sejam superiores a 30ng/ml (75nmol/l)3.
As últimas orientações da Endocrine Society sugerem o rastreio do défice
de vitamina D em indivíduos em risco (gravidez, amamentação,
obesidade e toma concomitante de fármacos), recomenda-se a ingestão
de vitamina D na dieta, de acordo com a idade e situações especiais.
Fonte: Alves M. Et al, 2012
•  Para adultos podemos ingerir 6000UI diários para sempre (limite
superior seguro 10.000UI (HOLICK, 2012; COIMBRA, 2013)
•  Adultos acima de 19 anos até a idade acima de 70 anos, incluindo
grávidas, 1500UI à 2000UI diários para manter níveis superiores a
30ng/ml (75nmol/l). No entanto, valores mais elevados, de cerca
de 2.000IU/dia em crianças dos 0-1 anos, 4.000IU/dia dos 1-18
anos e 10.000IU/dia para indivíduos a partir dos 19 anos, podem
ser necessários para corrigir o défice de vitamina D. ( Alves M. et
al, 2012)
•  Mulheres grávidas podem ingerir 1.400UI a 2.000UI diariamente
(limite superior seguro 10.000UI) (HOLICK, 2012; ALVES M. Et al ,
2012)
Protocolo
Protocolo
De acordo com Dr. Cícero Galli Coimbra, neurologista e pesquisador da
UNIFESP, um adulto pode ingerir como suplemento 10000UI diariamente
como prevenção à deficiência de vitamina D, com referência em mais de
1500 pacientes com doenças autoimune tratados com doses altas da
vitamina D (COIMBRA, 2013).
Criança com dentes mal formados:
• Pedir exame de vitamina D para averiguar e suplementar se necessário.
• Atuar na prevenção da saúde como um todo.
• Dentes permanentes e decíduos malformados e erupcionados tratamento
clínico odontológico apenas preventivo e restaurador.
• Incentivar o banho de sol, 15 min por dia.
• Crianças até 1 ano importantíssimo a suplementação pois os dentes
permanentes estão em fase de formação e maturação.
As últimas orientações da Endocrine Society :
Nível recomendado diário de suplementação para prevenção da
deficiência de vitamina D em crianças com até um ano é de 1.000UI
(limite superior seguro 2.000UI por dia) e de 2.000UI para crianças
com mais de 1ano (limite superior seguro 5000UI por dia), sem perigo
de toxicidade para manter níveis superiores a 30ng/ml (75nmol/l).
(HOLICK, 2012; ALVES M. Et al, 2012).
Protocolo	
  
Bibliografia:	
  
1-ALVES M.; MARGARIDA B.; FÁTIMA L.; GILBERTO M.; GRAÇA R.;
FRANCISCO C. Vitamina D–importância da avaliação laboratorial, Dezembro
2012. FONTE:
http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-endocrinologia-
diabetes-e-metabolismo-356/artigo/vitamina-dimportancia-da-avaliacao-
laboratorial-S1646343913000084 >Acesso em MAIO 2016.
2-BONECKER M.J.; SANTANA G. R.; ANTONIO D.; SUGA S. S.;
2004.Caderno de Odontopediatria. Abordagem Clínica. Pag.2-4. Cap.1.
Editora Santos, São Paulo, 2004.
3-BROWN T.; CREED S. ;ALEXANDER S. ;BARNARD K. ; BRIDGES N. ;
HANCOCK M.. Vitamin D deficiency in children with dental caries - a
prevalence study. British Association of General Paediatrics/British Society for
Paediatric Endocrinology & Diabetes. Arch Dis Child 2012; 97:A103 doi:
10.1136.
 
 
4-CANNEL J, 2008. Vitamin D. Journal of Virology. Disponível em
<http://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com/a-vitamina-d/
>Acesso em 20 jun. 2013.
5- CATHERINE F. CASEY, MD; DAVID C. SLAWSON, MD; and
LINDSEY R. NEAL, MD, University of Virginia Medical Center,
Charlottesville, Virginia. AmFam Physician. 2010 Mar 15; 81(6):
745-748.
 
6-COIMBRA C. C. Por um novo paradigma de conduta e
tratamento.Vitamina d por uma outra terapia.
http://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com/a-vitamina-d/
Acesso em 23 de outubro de 2013.
 
7-EMBRIOLOGIA-DENTÁRIA.
<http://teratologias.wordpress.com/about/embriologia-dentaria/>
Acesso em 27 outubro de 2013.
 
Bibliografia:	
  
8- GERLACH, R. F.; SOUSA, M. da L. R. de; CURY, J.A. Esmalte Dental
com Defeitos: de marcador biológico a implicações clínicas. Rev.
Odonto Ciência, Porto Alegre, v.15, n.31, p.87-102, 2000.
 
9- HEANEY R.P.;DAVIESK.M.;CHEN T.C.;HOLICK M.F.; LUX M.J. Human
Serum 25-Hydroxycholecalciferol response to extended orl dosing with
cholecalciferol. AmJ Clin Nutri, 2003;77:204-10.
 
10- HOFFMANN R. H. S., MARIA DA LUZ R. DE SOUSA M. L.,
CYPRIANO S., Cad. SaúdePública, Rio de Janeiro, 23(2):435-444, fev,
2007.
 
11- HUJOEL P. P. Vitamin D and dental caries in controlled clinical trials:
systematic review and meta-analysisdoi:10.1111/j.1753-4887, 2012.
Nutrition Reviews® Vol. 71(2):88–97.
 
12- IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Disponivel em :
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/
pof/2008_2009/POFpublicacao.pdf Acesso em 23 de agosto de 2013.
 
Bibliografia:	
  
13- JUNIOR E. P. S.; FERNADES D. C.; ALMEIDA A.T.F.;BORGES F.A.;
NOVAES J.A.R. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.4,n.3, Pub.2,
Julho 2011.
 
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Importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Rev Bras
Reumatol; 2010;50(1): 67-80.
 
15- MCDONALD,R.E. Alterações no desenvolvimento dos dentes e
maxilares. In:Odontopediatria. Cap.4, p.40-63. 2.ed.Rio de
Janeiro:Guanabara Koogan,1977.
 
16- MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relatório final da 3ª Conferencia Nacional de
Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.
 
17 – MJOR/FEJERSKOV. Embriologia e Histologia Oral e Humana. Cap.2,
p.31-49. São Paulo, Panamericana, 1990.
Bibliografia:	
  
18 - MENOLI A.P.V. et al, Nutrição e desenvolvimento dentário, CDD:
612.3, 2003.
 
19- OLIVEIRA A.F.B., ROSENBLATT A., Defeitos do esmalte: o que o
odontopediatra precisa saber. Rev ABO Nac. 2002;10(5):274-7.
 
20- RIBAS, 2004 Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, Ponta Grossa, 10 (1):
23-36, mar. 2004.
 
21- SCHROTH R.J.; LAVELLE C.;TATE R.;BRUCE S.; BILLINGS R. J.;
MOFFATT M.E.K., Prenatal Vitamin D and Dental Caries in infants,
Pediatrics; 2014; 133;e1277; originally published online April 21,
2014; DOI: 10.1542/peds.2013-2215.
 
22 - ROSA, R.A.C ; CABRERA M. A. ; PERALTA C. C. ; BERNABÉ P.F.E.
Efeito da Suplementação Vitamínica Intra e Extra-Uterinas sobre a
odontogênese e a erupção dentária. Vol.14, n.2,Jul/ Dez, 2002.
 
23- SHAFER WG, HINE MK, LEVY BM. Distúrbios do desenvolvimento
das estruturas bucais e parabucais. Tratado de patologia bucal. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan; 1987. p.2-79.
Bibliografia:	
  
24- SMITH C.E. Cellular and chemical events during enamel maturation,
Faculty of Dentistry, and Department of Anatomy & Cell Biology, McGill
University, Montreal, Quebec, Canada, 2007.
25- UNGER, M.D.;CUPPARI, L.; TITAN, S.M.; MAGALHAES, M.C.;
SASSAKI,A.L.; DOS REIS, L.M.; JORGETTI, V.; MOYSES, R.M. Vitamin D
status in a sunny country: where has the sun gone? Clinical nutrition 2010;
29,784-788 – <
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0261561410001111>
Acesso em 25 de outubro de 2013.
26- XUEMING ZHANG. VITAMIN D RECEPTOR DEFICIENCY AND
POSTNATAL TOOTH FORMATION. ATHESIS. Submitted to the graduate
faculty of The University of Alabama at Birmingham,in partial fulfillment of
the requirements for the degree of Master of Science. BIRMINGHAM,
ALABAMA. 2007.
 
27- ZHANG, Vitamin D Receptor Deficiency And Postanatal Tooth
Formation, Master of Science, Birmingham, Alabama, 2007.
Bibliografia:	
  

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Vitamina D e sua importância no pré natal odontológico

  • 1. A IMPORTÂNCIA DA VITAMINA D NA FORMAÇÃO DENTÁRIA Porfa. MSc Tatiana Mendez
  • 2. CONHECIMENTO CIENTIFÍCO - PRÁTICAS ROTINEIRAS •  Saúde bucal - integrar o vasto conhecimento científico com a devida atuação clínica. •  Influenciando práticas rotineiras mais eficientes, para promover saúde e diminuir tratamentos curativos.
  • 3. Diversos estudos promovem ciência sobre o decisivo papel do período embrionário na formação do dente, concluindo com clareza a vital necessidade de acompanharmos essa fase, assim como, sermos capazes de associar os elementos nutritivos e o adequado funcionamento do metabolismo para saúde bucal. (ROSA, 2002; MENOLI, 2003).
  • 4. “Se é embrionária a formação do dente, embrionária também deve ser o diagnóstico para o adequado tratamento e prevenção. Logo no início da gestação devemos dar início aos protocolos. Fica evidente e destacado o papel essencial de atuarmos durante este período e durante o primeiro ano de Vida” (Tatiana Mendez) 7ª semana gestação: início da odontogênese dos incisivos decíduos (BONECKER M.J.; SANTANA G. R.; ANTONIO D.; SUGA S. S, 2004)
  • 5. É neste contexto que surge a vitamina D, e um crescente número de estudos certificando sua relevância e desempenho essencial na saúde humana, desde a formação fetal.
  • 6. . “Contrastando com a importância fisiopatológica de 1,25 (OH) 2D3, a deficiência de vitamina D é uma epidemia mundial pouco reconhecida entre crianças e adultos.” Fonte: Holick MF. The vitamin D deficiency pandemic and consequences for nonskeletal health: mechanisms of action. Mol Aspects Med. 2008; 29 :361–8. doi: 10.1016/j.mam. 2008.08.008.
  • 7. Segundo a análise do consumo alimentar pessoal no Brasil, feita pela Pesquisa de Orçamentos Familiares, divulgada pelo IBGE,a Vitamina D obteve percentuais de inadequação próximos de 100% em todas as regiões, exceto para a região Norte. A pesquisa mostrou que, entre os brasileiros com idades de 10 à 59 anos e dentre os micronutrientes mais ausentes na alimentação esta a vitaminas D. Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/imprensa/ ppts/00000005224607182011461828597813.pdf
  • 8. Vitamina ou Hormônio? A vitamina D, ou colecalciferol, é um hormônio esteroíde, cuja principal função consiste na regulação da homeostase do cálcio, formação e reabsorção óssea, através da sua interação com as paratireoides, os rins e os intestinos. Estimula mais de 229 funções biológicas.
  • 9. Vitamina ou Hormônio? Genoma humano possui 2776 ligações direta ao receptor da Vitamina D “VDR”; cerca de 10% dos genes humanos são, por conseguinte, directamente e / ou indirectamente responsiva à vitamina D. (CANNEL, 2008; HOLICK, 2012 COIMBRA, 2013).
  • 10. Fonte: Tatiana Mendez,2016. Novos estudos tem demonstrado a relação entre a carência da vitamina D e a consecutiva falta de cálcio na corrente sanguínea, com a má formação do esmalte dentário, o que pode levar facilmente a cárie dentária. (HOFFMANN, 2007; HUJOEL, 2012; CATHERINE, 2010; OLIVEIRA e ROSENBLATT, 2002; Schroth, 2014).
  • 11. Download from pediatrics.aappublications.org at UNIVERSITY OF ADELAIDE LIBRARY on August 28, 2014 SCHROTH  R.J.;  LAVELLE  C.;TATE  R.;BRUCE  S.;  BILLINGS  R.  J.;   MOFFATT  M.E.K.,  Prenatal  Vitamin  D  and  Dental  Caries  in   infants,  Pediatrics;    2014;  133;e1277;  originally  published   online  April  21,  2014;  DOI:  10.1542/peds.2013-­‐2215.  
  • 12. Fonte: Tatiana Mendez, 2015. 207 mulheres grávidas foram inscritas entre 19 e 20 anos, amostra do sangue foram colhidas e feito um questinário prenatal, 33% tiveram nivéis de deficiência. Exames dentais foram completados nos bebes nascidos até 1 ano de idade, onde 22% encontraram hipoplasia de esmalte, 23% tiverem cárie precoce na infancia e 36% tiveram lesão de mancha branca (SCHROTH R.J et al, 2014) Prenatal Vitamin D and dental cáries infants.
  • 13. Fonte: Tatiana Mendez, 2015 Paciente com 13 anos com nivéis séricos de 25(OH)D3: 19ng/ml
  • 16. Fontes de Vitamina D (colecalciferol) •  A principal fonte da vitamina D3 é representada pela formação endógena nos tecidos cutâneos após a exposição à radiação ultravioleta B, SOL. •  A vitamina D2 é obtida da irradiação ultravioleta do ergosterol (esterol da membrana de fungos e invertebrados) e é encontrada naturalmente em leveduras e cogumelos expostos à luz solar. •  Uma fonte menos eficaz de vitamina D é a dieta ( leites e alimentos com adição de vitamina D, peixes gordurosos salmão... •  Suplementos
  • 17. Pele-(7 desidrocolesterol) / Clivagem fotoquímica Pré vitamina D3/ 48 horas rearranjo molecular – colecalcifero Figado sofre hidroxilação/ 25(OH) D3 (Calcidiol) Etapa Final – Rim 1,25(OH)2D3 – Forma biológicamente ativa (Calcitriol) ê   ê   ê   ê   Fonte: MARQUES CDL et al, 2010. ENGElLSEN O., Nutrients 2010, 2, 482-495.
  • 18. Forma ativa no sangue -receptor da vitamina D (VDR) ê   ê   VDR ativação no intestino, ossos, rins e células da glândula paratireóide leva à manutenção de níveis de cálcio e fósforo no sangue (com a ajuda do hormônio da paratireóide e calcitonina) e para a manutenção do conteúdo do osso. VDR são expressos em várias células brancas do sangue, como monócitos e células T ativadas e B. ê   Fonte: Ramagopalan SV, Heger A, Berlanga AJ, Maugeri NJ, Lincoln MR, Burrell A, et al. A ChIP-seq defined genome-wide map of vitamin D receptor binding: associations with disease and evolution. Genome Res. 2010; 20 :1352–60. Intestinos ê  
  • 19. A dosagem de 200 UI indicada a anos pela sociedade médica para suplementação de mães gestantes e crianças recém nascidas, foi aumentada no ano de 2008 para 400 UI e considerada insuficiente para suprir as deficiências da mãe, passar pela barreira placentária e suprir a criança. (COIMBRA, 2013; HOLICK, 2012). Dose antiga indicada Diariamente  
  • 20. DAMATER® Polivitamínico e Poliminerais APRESENTAÇÕES Cápsula gelatinosa mole em embalagem com 30 cápsulas gelatinosas. Excipientes: óleo de soja, Softisan 378 (mistura de glicerídeos de ácidos graxos saturados), lecitina de soja e simeticona. Componentes da cápsula gelatinosa mole: gelatina, sorbitol, água purificada, glicerol, metilparabeno, propilparabeno, corante amarelo crepúsculo FD&C n °6, corante vermelho Ponceau FD&C n°4R, corante azul brilhante FD&C n°1, dióxido de titânio.
  • 21. WYETH® Materna® Polivitamínico e Poliminerais COMPRIMIDOS REVESTIDOS APRESENTAÇÃO Cartucho contendo frasco plástico com 30 comprimidos revestidos. Colecalciferol (vitamina D3) 250 UI % DA IDR /PARA GESTANTES = 125,0% • Ingestão Diária Recomendada conforme Resolução RDC 269/05 • 1 mcg de colecalciferol = 40 UI
  • 22. 1 mcg de colecalciferol = 40 UI 5mcg vitamina D = 200UI
  • 23. Fonte: HEANEY R.P et al, 2003. Nível sérico  
  • 24. •  Os níveis ideais de calcidiol [25-hidroxi vitamina D] estão entre 35-65 ng/ml [87-162 nm/L], ao longo do ano. •  20.000 UI de vitamina D após 20 minutos de sol de verão ( dose fisiológica) •  100 vezes mais vitamina IDR por dia •  Transformamos cerca de 2.000 à 4.000UI por dia forma ativa. •  Excreção bílis Fonte: John Cannell, MD , 2008; Marques;2010. Níveis Ideais  
  • 25. PTH Vitamina D Fonte: Marques,2010. O nível de vitamina D deve ser mantido em uma faixa que não induza aumento dos niveis de Paratormônio (PTH).  
  • 26. Protocolo Mães gestantes: explicar a importancia do nivel sérico da vitamina D no sangue em ótimo estado, para formação dos dentes do bebe. Pedido de dosagem nível sérico para acompanhamento no pré natal odontológico: Para Maria dos Santos, Solicito: 25(OH)D3 Paratormonio 06 de abril de 2016.
  • 27. Receita Manipulação Para Maria dos Santos: Uso interno: Colecalciferol___________________1.000UI Óleo Vegetal (girassol)_________qsp 1 gota Manipular 50 ml, tomar 10gotas pela manhã. Armazenar em local fresco, agitar antes de consumir. 06 de aabril de 2016 Carimbo e assinatura OBS: 10 gotas refere-se a uma IDR de 10000UI,dose limite para um adulto, devemos determinar o IDR de acordo com aos índices observados em exames séricos de cada paciente individualmente.
  • 28. Os níveis séricos ideais de 25(OH)D são aqueles para os quais a absorção de cálcio está otimizada, os níveis de paratormônio (PTH) reduzidos e o maior beneficio para o osso e função muscular são obtidos, sendo atualmente recomendado que sejam superiores a 30ng/ml (75nmol/l)3. As últimas orientações da Endocrine Society sugerem o rastreio do défice de vitamina D em indivíduos em risco (gravidez, amamentação, obesidade e toma concomitante de fármacos), recomenda-se a ingestão de vitamina D na dieta, de acordo com a idade e situações especiais. Fonte: Alves M. Et al, 2012
  • 29. •  Para adultos podemos ingerir 6000UI diários para sempre (limite superior seguro 10.000UI (HOLICK, 2012; COIMBRA, 2013) •  Adultos acima de 19 anos até a idade acima de 70 anos, incluindo grávidas, 1500UI à 2000UI diários para manter níveis superiores a 30ng/ml (75nmol/l). No entanto, valores mais elevados, de cerca de 2.000IU/dia em crianças dos 0-1 anos, 4.000IU/dia dos 1-18 anos e 10.000IU/dia para indivíduos a partir dos 19 anos, podem ser necessários para corrigir o défice de vitamina D. ( Alves M. et al, 2012) •  Mulheres grávidas podem ingerir 1.400UI a 2.000UI diariamente (limite superior seguro 10.000UI) (HOLICK, 2012; ALVES M. Et al , 2012) Protocolo
  • 30. Protocolo De acordo com Dr. Cícero Galli Coimbra, neurologista e pesquisador da UNIFESP, um adulto pode ingerir como suplemento 10000UI diariamente como prevenção à deficiência de vitamina D, com referência em mais de 1500 pacientes com doenças autoimune tratados com doses altas da vitamina D (COIMBRA, 2013).
  • 31. Criança com dentes mal formados: • Pedir exame de vitamina D para averiguar e suplementar se necessário. • Atuar na prevenção da saúde como um todo. • Dentes permanentes e decíduos malformados e erupcionados tratamento clínico odontológico apenas preventivo e restaurador. • Incentivar o banho de sol, 15 min por dia. • Crianças até 1 ano importantíssimo a suplementação pois os dentes permanentes estão em fase de formação e maturação. As últimas orientações da Endocrine Society : Nível recomendado diário de suplementação para prevenção da deficiência de vitamina D em crianças com até um ano é de 1.000UI (limite superior seguro 2.000UI por dia) e de 2.000UI para crianças com mais de 1ano (limite superior seguro 5000UI por dia), sem perigo de toxicidade para manter níveis superiores a 30ng/ml (75nmol/l). (HOLICK, 2012; ALVES M. Et al, 2012). Protocolo  
  • 32. Bibliografia:   1-ALVES M.; MARGARIDA B.; FÁTIMA L.; GILBERTO M.; GRAÇA R.; FRANCISCO C. Vitamina D–importância da avaliação laboratorial, Dezembro 2012. FONTE: http://www.elsevier.pt/pt/revistas/revista-portuguesa-endocrinologia- diabetes-e-metabolismo-356/artigo/vitamina-dimportancia-da-avaliacao- laboratorial-S1646343913000084 >Acesso em MAIO 2016. 2-BONECKER M.J.; SANTANA G. R.; ANTONIO D.; SUGA S. S.; 2004.Caderno de Odontopediatria. Abordagem Clínica. Pag.2-4. Cap.1. Editora Santos, São Paulo, 2004. 3-BROWN T.; CREED S. ;ALEXANDER S. ;BARNARD K. ; BRIDGES N. ; HANCOCK M.. Vitamin D deficiency in children with dental caries - a prevalence study. British Association of General Paediatrics/British Society for Paediatric Endocrinology & Diabetes. Arch Dis Child 2012; 97:A103 doi: 10.1136.    
  • 33. 4-CANNEL J, 2008. Vitamin D. Journal of Virology. Disponível em <http://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com/a-vitamina-d/ >Acesso em 20 jun. 2013. 5- CATHERINE F. CASEY, MD; DAVID C. SLAWSON, MD; and LINDSEY R. NEAL, MD, University of Virginia Medical Center, Charlottesville, Virginia. AmFam Physician. 2010 Mar 15; 81(6): 745-748.   6-COIMBRA C. C. Por um novo paradigma de conduta e tratamento.Vitamina d por uma outra terapia. http://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com/a-vitamina-d/ Acesso em 23 de outubro de 2013.   7-EMBRIOLOGIA-DENTÁRIA. <http://teratologias.wordpress.com/about/embriologia-dentaria/> Acesso em 27 outubro de 2013.   Bibliografia:  
  • 34. 8- GERLACH, R. F.; SOUSA, M. da L. R. de; CURY, J.A. Esmalte Dental com Defeitos: de marcador biológico a implicações clínicas. Rev. Odonto Ciência, Porto Alegre, v.15, n.31, p.87-102, 2000.   9- HEANEY R.P.;DAVIESK.M.;CHEN T.C.;HOLICK M.F.; LUX M.J. Human Serum 25-Hydroxycholecalciferol response to extended orl dosing with cholecalciferol. AmJ Clin Nutri, 2003;77:204-10.   10- HOFFMANN R. H. S., MARIA DA LUZ R. DE SOUSA M. L., CYPRIANO S., Cad. SaúdePública, Rio de Janeiro, 23(2):435-444, fev, 2007.   11- HUJOEL P. P. Vitamin D and dental caries in controlled clinical trials: systematic review and meta-analysisdoi:10.1111/j.1753-4887, 2012. Nutrition Reviews® Vol. 71(2):88–97.   12- IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Disponivel em : http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/ pof/2008_2009/POFpublicacao.pdf Acesso em 23 de agosto de 2013.   Bibliografia:  
  • 35. 13- JUNIOR E. P. S.; FERNADES D. C.; ALMEIDA A.T.F.;BORGES F.A.; NOVAES J.A.R. Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.4,n.3, Pub.2, Julho 2011.   14- MARQUES CDL; DANTAS AT; FRAGOSO TS; DUARTE; ALBP. A Importância dos níveis de vitamina D nas doenças autoimunes. Rev Bras Reumatol; 2010;50(1): 67-80.   15- MCDONALD,R.E. Alterações no desenvolvimento dos dentes e maxilares. In:Odontopediatria. Cap.4, p.40-63. 2.ed.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan,1977.   16- MINISTÉRIO DA SAÚDE. Relatório final da 3ª Conferencia Nacional de Saúde Bucal. Brasília: Ministério da Saúde; 2004.   17 – MJOR/FEJERSKOV. Embriologia e Histologia Oral e Humana. Cap.2, p.31-49. São Paulo, Panamericana, 1990. Bibliografia:  
  • 36. 18 - MENOLI A.P.V. et al, Nutrição e desenvolvimento dentário, CDD: 612.3, 2003.   19- OLIVEIRA A.F.B., ROSENBLATT A., Defeitos do esmalte: o que o odontopediatra precisa saber. Rev ABO Nac. 2002;10(5):274-7.   20- RIBAS, 2004 Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, Ponta Grossa, 10 (1): 23-36, mar. 2004.   21- SCHROTH R.J.; LAVELLE C.;TATE R.;BRUCE S.; BILLINGS R. J.; MOFFATT M.E.K., Prenatal Vitamin D and Dental Caries in infants, Pediatrics; 2014; 133;e1277; originally published online April 21, 2014; DOI: 10.1542/peds.2013-2215.   22 - ROSA, R.A.C ; CABRERA M. A. ; PERALTA C. C. ; BERNABÉ P.F.E. Efeito da Suplementação Vitamínica Intra e Extra-Uterinas sobre a odontogênese e a erupção dentária. Vol.14, n.2,Jul/ Dez, 2002.   23- SHAFER WG, HINE MK, LEVY BM. Distúrbios do desenvolvimento das estruturas bucais e parabucais. Tratado de patologia bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1987. p.2-79. Bibliografia:  
  • 37. 24- SMITH C.E. Cellular and chemical events during enamel maturation, Faculty of Dentistry, and Department of Anatomy & Cell Biology, McGill University, Montreal, Quebec, Canada, 2007. 25- UNGER, M.D.;CUPPARI, L.; TITAN, S.M.; MAGALHAES, M.C.; SASSAKI,A.L.; DOS REIS, L.M.; JORGETTI, V.; MOYSES, R.M. Vitamin D status in a sunny country: where has the sun gone? Clinical nutrition 2010; 29,784-788 – < http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0261561410001111> Acesso em 25 de outubro de 2013. 26- XUEMING ZHANG. VITAMIN D RECEPTOR DEFICIENCY AND POSTNATAL TOOTH FORMATION. ATHESIS. Submitted to the graduate faculty of The University of Alabama at Birmingham,in partial fulfillment of the requirements for the degree of Master of Science. BIRMINGHAM, ALABAMA. 2007.   27- ZHANG, Vitamin D Receptor Deficiency And Postanatal Tooth Formation, Master of Science, Birmingham, Alabama, 2007. Bibliografia: