2. você resolve palpar o próprio seio e sente que tem alguma coisa diferente ali
Nódulos nas Mamas
Qual seria sua primeira reação?
Medo?
Pavor?
Desespero?
Ai, meu Deus, será que estou com um câncer?
3. ... de acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o que mais
causa a morte das mulheres, principalmente acima dos 40 anos.
EFEITOS PSICOLÓGICOS
afetando a auto-estima e até mesmo a sexualidade da
mulher
Felizmente, a grande maioria dos nódulos de mama
não são do mal
4. O primeiro passo é aprender a tocar o próprio seio
Mas você sabe como identificá-los?
5. E se o nódulo realmente existir?
‘conheça suas características’
* Localização *
* consistência (sólido ou cístico) *
* Contornos *
* tamanho *
* e se necessário for, estudar suas células através da
biópsia para saber se é um câncer ou não *
6. Trata-se de um grupo de doenças da mama que não tem nenhuma relação com o cancro mas
que muitas vezes podem-se apresentar com sintomatologia semelhante ao do cancro. São
doenças facilmente tratáveis e mesmo se não forem completamente resolvidas, podem ser
controladas. È importante o aconselhamento médico para a sua avaliação.
Patologias Benignas
Infecções e abcessos
são infecções provocadas por microrganismos chamados bactérias e são mais
frequentes durante a amamentação.
A mastite (infecção da mama)
É o acúmulo de leite sem a ordenha
7. Diagnóstico
Mamas quentes, febre, dor, a palpação
pode sair pus.
Conduta
Estimular a amamentação
Tratamento
Compressas úmidas mornas até sentir alívio (5 a 10 min.)
amamente até esvaziar a mama doente: Massagear delicadamente as áreas
doentes enquanto estiver amamentando.
usar sutiã que sustente bem a base da mama mas que não aperte a mama
Atenção
Na mulher não lactante a mastite pode ter origem à ectasia ductal que habitualmente
se desenvolve em mulheres fumadoras e as vezes recidiva passando a sua forma de
doença crônica criando as chamadas fístulas periareolares com saída de pus. A sua
sintomatologia e tratamento são semelhantes à mastite da lactante. As formas crónicas
têm indicação cirúrgica.
8. Presente em quase todas as mamas;
Fibroadenose
Tecido mamário normal “preso” entre tecido conectivo;
Provoca desconforto;
tratamento hormonal.
Fibroadenomas
Excessivo desenvolvimento dos lóbulos
Nódulos indolores
9. Doença Fibroquística
Nódulos dolorosos;
Tratamento hormonal.
Dilatação dos ductos por influência
hormonal;
Papiloma Intraductal
Corrimento mamilar;
Tratamento cirúrgico.
Renovação excessiva das camadas epiteliais;
10. Cistos
São nódulos de conteúdo líquido, podem ter vários tamanhos e podem ser dolorosos.
Ocorrem geralmente em mulheres de
40 a 50 anos.
Sintomas
São assintomáticos
Raramente tem dor
Tratamento
Maioria não necessita de nenhum tratamento;
Em alguns casos necessita a sua excisão cirúrgica ou seu esvaziamento.
Diagnóstico
Ultrasonografia
11. Câncer de Mama
1 em cada 8 mulheres desenvolvem câncer de mama
O câncer de mama é uma doença tratável
O diagnóstico precoce á a chave para cura
Sinais do câncer e mama
Nódulos;
Alteração na pele;
Linfonodos palpáveis
Secreção Veias salientes
12. Diagnóstico
É uma doença com localização e aspectos clínicos-patológicos;
O diagnóstico precoce é feito com exames clínicos e mamografia
Assintomática;
Agilidade no diagnóstico;
Hereditariedade;
Menstruação precoce ou menopausa tardia;
Gestão após os 30 anos;
14. * Geralmente este tipo de câncer acomete o homem de idade
mais avançada.
sendo mais freqüente na faixa etária de 50 e 60 anos, e
representa apenas 0.6% de todos os outros tipos de câncer que
atingem o homem.
15. * Quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico. Como na
mulher, os índices de cura para o diagnóstico precoce são de 80% a
90%. Se descoberto tardiamente, o índice cai brutalmente: de 10%
a 20% dos casos.
* A estimativa do Instituto Nacional do
Câncer, órgão ligado ao Ministério da
Saúde, é de que surjam cerca de 250 casos
novos em todo Brasil, a cada ano.
16. Os sintomas do câncer de mama masculino são:
* aparecimento de nódulo na região da auréola (bico
do peito).
* secreções no mamilo.
* retração do mamilo.
* alterações no volume da mama e
* ulceração do mamilo.
19. "Um mundo visual que poucos viram onde há graça, coragem,
dor e feminilidade. Todos os caminhos cruzados a expor um lado
profundamente comovente da humanidade."
21. doença é a principal causa de morte entre mulheres de 15 a 40
anos
22. Muitas campanhas de conscientização sobre o problema e métodos de
prevenção (necessidade do exame de mama) são feitas ao redor do mundo
23. Estudiosos do assunto afirmam que, apesar de toda informação sobre a
importância da realização do auto-exame, divulgada principalmente nos meios de
comunicação e pelos programas de assistência à saúde da mulher, as mulheres
não têm sido estimuladas o bastante para realizarem o auto-exame
24. alguns estudos em psicologia demonstram que mulheres com maior nível de
renda e nível de instrução são as que mais aderem e possuem conhecimento
sobre o auto-exame das mamas
25. ‘E hoje vejo que, se tivesse mais informação, a minha realidade
seria outra, eu teria buscado ajuda logo no início (Júlia).’
‘Neste momento, eu fiquei muito revoltada, foi muito difícil, chorei muito...’
(Júlia). (reação ao resultado do diagnóstico)
26. ‘Então, a primeira reação é essa, você fica até um pouco revoltada. E passa todo um questionamento de como foi
a sua vida. Por que está acontecendo isso? Por que eu não fiz isso? Por que eu não fiz aquilo? Entendeu? Parece
que você está marcado para morrer, bem antes do que você imaginava.’ (Ana).
27. Sou outra mais revoltada, minha maneira de ser não é mais como antes, eu me
irrito à toa. Essa cirurgia abalou a minha estrutura emocional, até hoje me sinto
nervosa, tensa, irritada, não sou mais como antes. Cobro a mim mesma, não gosto
de ficar dentro de casa, gosto de lidar com o público (Júlia).
28. ‘Vai botar uma roupa e fica um buraco aqui; não pode usar uma blusa decotada.
Mandei fazer uma blusa tipo camiseta de ginástica, botava sutiã, ia para a praia,
mas péssima! Fui à praia, tudo isso empurrada pelos outros, porque, no fundo, eu
não queria.’ (Elza).
29. Você não tira o sutiã perto de ninguém, você não troca de roupa
perto de ninguém, mesmo estando tudo bonitinho, você acha
que alguém vai perceber (Vera).
30. Aí, eu falava, olha: eu fiz uma cirurgia, tem uma cicatriz e não quero ficar mostrando. Então, eu
vou transar de sutiã, e eles não se incomodam, eles não estão nem aí para o tal do seio, eles
pegam normalmente. (...) Não é agradável transar de sutiã, mas aí eu produzia o sutiã, comprava
uma lingerie bem bonita e tal! E não me impede de, sabe, assim (...) não tem problema nenhum,
além do que o outro seio é normal. Se ele quiser beijar e tal, tem o outro seio, entendeu?
Mantenho dentro do sutiã, separo um pouquinho e fico numa boa. Graças a Deus! (Lúcia).
31. Você tem medo de olhar no espelho, a imagem te assusta mesmo, você está
deficiente (Vera).
32. Tem um peito, o outro não tem. Não dá para você olhar no espelho,
entendeu? Tomava banho sem ficar me olhando muito porque eu estava sem
peito, eu não me olhava muito (Elza).
33. Mas, sei lá! Até agora não pintou, não! Eu não tenho um marido, não tenho
nada. Eu acho que se eu tivesse que ficar despida perto de um homem...
(Maria).
34. Quando eu estava na época da quimioterapia, quando cai o cabelo, é
horrível! Fui para a frente do espelho e passei a tesoura. O cabelo faz muita
coisa (Maria).
35. Seus valores mudam completamente, não é pouco não, muda muito. Você
nasce de novo, é a palavra mais certa. Só passando pelo processo para
saber. E essa mudança talvez seria o medo da morte (Vera).
36. Não para o meu marido, mas para mim ficava ruim, eu já ficava de camisetinha, por exemplo;
quando eu estava de baby dool ou camisola, eu não tirava a parte de cima. Ele tocava no seio
normal porque aqui não tinha nada para ele tocar, era liso (...) Ele via isso como uma coisa
normal, para ele não mudou nada, entendeu? Para ele, não fez diferença, poderia retirar os dois
também que, para ele, não fazia diferença nenhuma (Elza).
37. ‘Então, quando você imagina... fica
sabendo da notícia, você imagina vou
morrer daqui a dois meses. O alívio é
tão grande que ao saber que você não
vai morrer, que o resto é bobagem,
você passa a ter um outro estilo de
vida, tudo na sua vida é outra coisa,
tudo, tudo. Além de ajudar outras
pessoas que passam pela mesma
situação, tenho que aprender alguma
coisa com isso, mudando o meu jeito de
pensar, mudando o meu jeito de agir,
tudo entendeu?’ (Lúcia)