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ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO TEXTUAL DO GÊNERO CONTO
1. Leia atentamente o texto abaixo, observando a estrutura e os elementos narrativos deste pequeno conto e responda as questões que seguem.
Histórias para o Rei
Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias,
para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa,
pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade
verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem
da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si
mesmas.
Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu
estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e
mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a
considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e
descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história.
Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio
de sinais, e arranca os maiores aplausos.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999.
1. Qual o tipo de narrador que conta a história? Identifique uma frase que exemplifique sua resposta.
2. Quem são os personagens?
3. Em que lugar (espaço) os fatos aconteceram?
4. Qual é a situação inicial da história?
5. Em que momento essa situação se complica? Por quê?
6. O que deixou o personagem principal triste?
7. Como o narrador termina sua história?
Recontando a história.
Se você pudesse recontar esta história, como você faria para que ela tivesse uma linguagem mais atual? Leia cada paragrafo e reescreva-o adaptando-o a linguagem culta
atual.
Título
Situação inicial
Clímax
Complicação ou
conflito gerador
Desfecho

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  • 1. ENTENDENDO A ORGANIZAÇÃO TEXTUAL DO GÊNERO CONTO 1. Leia atentamente o texto abaixo, observando a estrutura e os elementos narrativos deste pequeno conto e responda as questões que seguem. Histórias para o Rei Nunca podia imaginar que fosse tão agradável a função de contar histórias, para a qual fui nomeado por decreto do Rei. A nomeação colheu-me de surpresa, pois jamais exercitara dotes de imaginação, e até me exprimo com certa dificuldade verbal. Mas bastou que o rei confiasse em mim para que as histórias me jorrassem da boca à maneira de água corrente. Nem carecia inventá-las. Inventavam-se a si mesmas. Este prazer durou seis meses. Um dia, a Rainha foi falar ao Rei que eu estava exagerando. Contava tantas histórias que não havia tempo para apreciá-las, e mesmo para ouvi-las. O Rei, que julgava minha facúndia uma qualidade, passou a considerá-la um defeito, e ordenou que eu só contasse meia história por dia, e descansasse aos domingos. Fiquei triste, pois não sabia inventar meia história. Minha insuficiência desagradou, e fui substituído por um mudo, que narra por meio de sinais, e arranca os maiores aplausos. ANDRADE, Carlos Drummond de. Histórias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1999. 1. Qual o tipo de narrador que conta a história? Identifique uma frase que exemplifique sua resposta. 2. Quem são os personagens? 3. Em que lugar (espaço) os fatos aconteceram? 4. Qual é a situação inicial da história? 5. Em que momento essa situação se complica? Por quê? 6. O que deixou o personagem principal triste? 7. Como o narrador termina sua história? Recontando a história. Se você pudesse recontar esta história, como você faria para que ela tivesse uma linguagem mais atual? Leia cada paragrafo e reescreva-o adaptando-o a linguagem culta atual. Título Situação inicial Clímax Complicação ou conflito gerador Desfecho