Aula_2_ALESP.ppt

thiago barbosa da silva
thiago barbosa da silvaCOPISTA na JNCOMERCIO en JNCOMERCIO
O que são políticas públicas e como
são produzidas?
Prof. Eduardo de Lima Caldas
EACH-USP (USP-Leste)
2008
eduardocaldas@usp.br
Política pública: origem
• Europa
– Desdobramento das Teorias que buscam entender o papel do
Estado
• EUA
– Estudo das Instituições para limitar a tirania e as paixões
(Madison)
– Estudo das organizações locais como espaços capazes de
promover o bom governo (Tocqueville)
– Estudo sobre os processos de tomadas de decisões
Política pública: definição
• É um conjunto articulado de decisões
orientadas para a resolução de um
problema ou para a realização de um
objetivo considerado de interesse público.
• As decisões constituem um padrão de
atividade governamental a respeito do
assunto.
• Aquilo que é de fato realizado e não um
conjunto de intenções.
Entende-se por Políticas Públicas:
1) “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos
direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar
conta de determinada demanda, em diversas áreas. Expressa a
transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas
no espaço público” (Guareschi et al., 2004).
2) o campo de conhecimentos que analisa o governo à luz de
grandes questões públicas (Mead, 1995, apud Souza 2006).
3) a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou
através de delegação e que influenciam a vida dos cidadãos (Peters,
1986, apud Souza 2006).
4) o que o governo escolhe fazer ou não fazer (Dye, 1984, apud
Souza 2006).
Em última instância, pode-se dizer que os temas relativos às políticas
públicas dizem respeito a entender quem ganha o quê, por que e que
diferença isso faz.
Características
• As PP são desenvolvidas por instituições
governamentais e seus responsáveis por
meio de processos políticos.
• Sua implementação pode ou não envolver
organizações da sociedade, empresas etc.
• As PP envolvem não somente a decisão de
elaboração legal, mas os atos
subsequentes relacionados à
implementação, interpretação e
cumprimento da lei.
Um problema é considerado
público quando um grupo
considerável de pessoas
considera que deve receber
atenção por parte do
governo.e o governo passa a
prestar atenção no referido
problema
O ciclo das Políticas Públicas
• Formação do problema
• Inclusão na agenda
• Formulação de política
• Decisão da política
• Implementação da política
• Avaliação da política
Será que este ciclo é realmente linear?
O contexto da política pública
• Cultura política
• Opinião pública
• Sistema social ( diferentes interesses)
• Sistema econômico
• Contexto institucional
• Relações federativas
• Separação de poderes
• Sistema partidário
Quem faz parte do jogo?
• Formuladores
• Implementadores
• Interessados
• Beneficiários
• Políticos
• Burocratas
• Imprensa
Onde se Joga?
– Movimentos Sociais
– Conselhos e Conferências
– Câmaras e Assembléias
– Poder Judiciário
– Ministério Público
– Secretarias de Governo
– Comunidades Epistêmicas
– Outros
PPs e direitos
• Direitos são construções sociais, fruto das
disputas entre diversos setores da
sociedade.
• As políticas públicas podem ser
instrumento de afirmação e materialização
de direitos:
– Provendo o acesso direto aos direitos
– Removendo barreiras ao acesso aos direitos:
• Políticas de ações afirmativas.
• Construção de infra-estruturas físicas e institucionais.
• Acesso à informação sobre acesso a direitos.
Cuidado!
Nem sempre uma política amplia os
direitos
• As políticas podem ser excludentes
quando:
– Restringem o acesso aos serviços públicos.
– Criam serviços de segunda categoria para setores com menos
poder.
– São apropriadas por setores específicos em detrimento de
objetivos universalizantes.
Debate:
• Qual é a relação entre políticas públicas e
direitos?
• Exemplos de políticas que ampliam e que
restringem direitos.
Como são feitas as salsichas, as leis...
e as políticas públicas?
A formação da agenda
• Nem todos os problemas para os quais as
pessoas buscam apoio governamental
atraem atenção suficiente para entrar na
agenda. Há uma disputa.
• Para isso é preciso que os grupos sejam
numerosos, poderosos e/ou tenham
status.
• Dirigentes políticos tem papel central na
conversão de problemas em agenda.
Formulação e adoção de uma
política
• Envolve a escolha de caminhos de
ação/estratégias.
• A questão do conhecimento: A dificuldade
na formulação do diagnóstico sobre o
problema, complexidade dos problemas
sociais.
• Atores que dão sustentação à política e
mecanismos de concertação, dominação e
negociação.
Implementação de políticas
• As organizações da administração pública
são os atores implementadores mais
importantes das PP.
• A própria burocracia também desempenha
um papel importante e colabora para o
sucesso ou fracasso da PP.
• Redes de implementação: agentes
governamentais e não-governamentais
• A implementação é um palco ativo de
negociação e barganha entre agentes e
beneficiários.
Políticas Públicas e conflito social
• Podemos ver as PPs como reflexo nas
ações do Estado dos conflitos e disputas
por recursos no interior da sociedade:
– Quem será o beneficiário direto e indireto?
– Que recursos irão para onde?
– Quem deixará de receber esses recursos?
Um exemplo: Passe Livre no
Transporte Coletivo para estudantes
• Quem lucra com ele?
• Quem paga a conta?
• Que argumentos são utilizados a favor e
contra?
Cuidado com a nova tecnocracia!
• O discurso “técnico” das políticas públicas
pode mascarar as disputas sociais:
– As escolhas de método, dados e critérios para formulação do
diagnóstico influenciam o rumo que a política tomará: o
diagnóstico não é isento. Diagnósticos implicam escolhas.
– Por trás da frieza técnica dos números, estão preconceitos,
ideologias, interesses etc. Não há neutralidade.
– Quem pode dizer que uma política é melhor que outra? Com
que critérios? É melhor para quem?
– É possível falar de uma política tecnicamente perfeita?
Quais são os argumentos para que
uma posição prevaleça no processo
das PPs?
• Promoção do bem comum.
• Defesa de setores vulneráveis.
• Defesa de interesses difusos.
• Promoção da justiça e igualdade.
• Aumento de eficiência do uso dos
recursos.
Os argumentos reacionários
(Hirschmann)
• Ameaça: podemos fazer, mas há um sério risco de perdermos Direitos já
conquistados por causa dessa tentativa de ampliá-los...
• Futilidade: podemos fazer, mas é desnecessária nossa ação. Quando a
situação tiver que ser resolvida, ela será... Por enquanto, o problema
continuará o mesmo...
• Perversidade: efeito adverso. Se fizermos isso, o problema que queremos
resolver vai piorar. As conquistas sociais aumentam a indolência...
Além dos argumentos apresentados por Hirschmann
• Impossibilidade: a idéia é boa, mas não vai ser possível implementá-la por
conta de dificuldades jurídicas, econômicas, políticas, culturais, técnicas,
administrativas etc.
Trabalho em grupo
• Para uma política pública, analisar os
principais argumentos favoráveis e
contrários.
• O que está por trás deles?
Avaliação de PP
• O que se quer saber ao avaliar uma
política:
– Eficiência na aplicação dos recursos
– Eficácia na realização dos objetivos prescritos
– Efetividade em termos de transformação da realidade:
resultados e impactos.
• A avaliação não é neutra, também...
• O fetiche dos indicadores.
Controle social e participação
• Controle social:
– Está diretamente associado à transparências dos atos dos
agentes públicos.
– Deve estar presente ao longo de todo o ciclo das políticas
públicas.
– Cria condições para o estabelecimento de relações de
confiança.
– Exige a existência de mecanismos de prestação de contas.
Principais Instrumentos de Controle Social
– Fiscalização de contratações.
– Acompanhamento da execução orçamentária.
– Estudos orçamentários sobre assuntos
específicos.
– Monitoramento de projetos.
– Acompanhamento permanente de políticas.
– Participação em conselhos gestores de políticas
públicas.
• Fóruns de políticas públicas
• Fóruns de acompanhamento do
orçamento público.
• Redes de monitoramento de políticas.
• Iniciativas de avaliação independente de
políticas públicas.
• Participação em conselhos gestores de
políticas públicas e de unidades
O Papel da Sociedade Civil Organizada
• Participação individual ou por meio de
organizações representativas de
interesses.
• Muitas vezes, a participação é apenas
superficial ou de fachada, para legitimar
as ações dos agentes públicos.
• Efetividade da participação exige
institucionalidades: ferramentas e
instâncias.
Participação
• Conselhos gestores de políticas públicas.
• Audiências públicas.
• Conferências de políticas públicas.
Principais Instrumentos de Participação
• Assimetria de informações governo-sociedade
civil.
• Capacidade de processamento de informações
pelas organizações da sociedade.
• Articulação de iniciativas de controle social de
vários setores.
• Participação setorizada: cada um puxa a
sardinha para sua brasa…
• Resistência governamental e burocrática à
participação e controle social.
Dificuldades
• Quais são as principais possibilidades de
participação e controle social em políticas
públicas de interesse da juventude?
• Quais são as maiores dificuldades
enfrentadas?
Discussão em Grupo
Bibliografia Geral
• Análise de políticas públicas – mecanismos, processos e
atores
• LINDBLOM, Charles. Todavia tratando de salir del paso. In:
SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas
Públicas – Coletânea – Volume 1. Brasília: ENAP, 2006.
• LOWI, Theodore. Políticas Públicas, estúdios de caso y teoria
política. In: VILLANUEVA, Luis (editor). La hechura de las
políticas. México: Miguel Algel Porrua, 2000.
• SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura.
Sociologias, Porto Alegre, ano 8, número 16, julho a dezembro,
2006, páginas 20-45.
• http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf
• WILSON, Woodrow. O Estudo da Administração. Revista do
Serviço Público Brasília 56 (3): 349-366 Jul/Set 2005.
• http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task=
cat_view&gid=849&Itemid=129
Bibliografia Específica
• A formação das Agendas de Governo
• CAPELLA, Ana Cláudia N. Perspectivas Teóricas sobre o Processo de
Formulação de Políticas Públicas. BIB – Boletim de Informações
Bibliográficas, São Paulo, n°61, 1° semestre de 2006, páginas 25-52.
• COHEN, M., MARCH, J., OLSEN, J. (1972). “A garbage can model of
organizational choice”. In: administrative science quarterly, n°17, pp:
1-25.
• DOWNS, Anthony. Up and down with ecology: the issue-attention cicle.
The Public Interest, n°28, páginas 38-50, 1972.
• FUKS, Mario. Arenas de ação e debate públicos: conflitos ambientais e
a emergência do meio ambiente enquanto problema social no Rio de
Janeiro. Dados – Revista de Ciências Sociais, v.1, n°41, páginas 87-
113, 1998.
• KINGDON, John W. Agendas, alternatives, and public policies. New
York: HarperCollins, 1995 (especialmente capítulos 8 e 9).
• Implementação de Políticas Públicas
• HILL, M. Implementação: uma visão geral. In: SARAVIA, Enrique e
FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas – Coletânea – Volume
2. Brasília: ENAP, 2006.
Bibliografia Específica
• Inovação e Disseminação das Políticas Públicas
• CANADA. Canada School of Public Service. Uma Exploração inicial da
Literatura sobre a Inovação. In: Cadernos ENAP, 30. Brasília: ENAP,
2006.
• http://www.enap.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=25
8&Itemid=69
• CAPELLA, A. C. N. O papel das idéias na formulação de políticas
públicas. II Encontro de Administração Pública e Governança. São
Paulo, 22 a 24 de novembro de 2006.
• PAULICS, Veronika. Disseminação de Inovações em Gestão Local. XXV
Congresso da LASA, Las Vegas, Nevada, EUA, outubro de 2004.
• http://www.polis.org.br/download/64.pdf
• SPINK, Peter. A inovação na perspectiva dos inovadores. IX Congreso
Internacional del CLAD, Madrid, España, 2 – 5 Nov. 2004.
• http://www.clad.org.ve/fulltext/0049806.pdf
• COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos:
desafios conceituais e metodológicos. RAP, Rio de Janeiro, 37 (5),
setembro-outubro de 2003, páginas 969-992.
Bibliografia Específica
• Avaliação de Políticas Públicas
• COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos.
RAP – Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 37 (5), setembro-outubro de 2003, páginas 969-
992.
• http://www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_artigos.asp?cd_edi=24
• FARIA, C. A. P. A política da avaliação de políticas públicas. RBCS – Revista Brasileira de Ciências Sociais,
São Paulo, volume 20, n°59, outubro de 2005, páginas 97-109.
• http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v20n59/a07v2059.pdf
• FIGUEIREDO, A. e FIGUEIREDO, M. 1986. Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de
referência teórica”. In: Análise e Conjuntura, 1(3).
• GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para Organizar Avaliações da Ação Governamental. – Texto para
Discussão nº 776 – Brasília: IPEA,2001.
• KAYANO, Jorge e CALDAS, Eduardo. Indicadores para o diálogo. In: CACCIA-BAVA, S., PAULICS, V. e
SPINK, P. (org.). Novos contornos da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Instituto Pólis;
Programa Gestão Pública e Cidadania/EAESP/FGV, 2002.
• http://www.polis.org.br/obras/arquivo_152.pdf
• PEREZ, J. R. Avaliação do processo de implementação: algumas questões metodológicas. In: Nobre, M. e
Brant, M (org.) Tendências e perspectives na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo:
IEE/PUC.
• SPINK, Peter. Avaliação Democrática: Propostas e Práticas. simpósio de avaliação em HIV/Aids. Associação
Brasileira Interdisciplinar de Aids – ABIA. Rio de Janeiro, 4 – 5 Outubro, 2000
• http://www.fgvspace.br/spink/conteudo/documentos/metodos/avaldemocrat.pdf
• VIANA, Ana Luiza. Abordagens metodológicas em políticas públicas. RAP – Revista de Administração
Pública, Rio de Janeiro, 30 (2), março-abril de 1996, páginas 5-43.
Histórico Profissional do Professor
• Economista (FEA-USP)
• Mestre em Administração Pública e Governo
(EAESP-FGV)
• Mestre em Ciência Política (FFLCH-USP)
• Doutor em Ciência Política (FFLCH-USP)
• Pesquisador do Instituto Pólis
• Coordenador do CIC-SJDC
• Professor da EACH-USP
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  • 1. O que são políticas públicas e como são produzidas? Prof. Eduardo de Lima Caldas EACH-USP (USP-Leste) 2008 eduardocaldas@usp.br
  • 2. Política pública: origem • Europa – Desdobramento das Teorias que buscam entender o papel do Estado • EUA – Estudo das Instituições para limitar a tirania e as paixões (Madison) – Estudo das organizações locais como espaços capazes de promover o bom governo (Tocqueville) – Estudo sobre os processos de tomadas de decisões
  • 3. Política pública: definição • É um conjunto articulado de decisões orientadas para a resolução de um problema ou para a realização de um objetivo considerado de interesse público. • As decisões constituem um padrão de atividade governamental a respeito do assunto. • Aquilo que é de fato realizado e não um conjunto de intenções.
  • 4. Entende-se por Políticas Públicas: 1) “o conjunto de ações coletivas voltadas para a garantia dos direitos sociais, configurando um compromisso público que visa dar conta de determinada demanda, em diversas áreas. Expressa a transformação daquilo que é do âmbito privado em ações coletivas no espaço público” (Guareschi et al., 2004). 2) o campo de conhecimentos que analisa o governo à luz de grandes questões públicas (Mead, 1995, apud Souza 2006). 3) a soma das atividades dos governos, que agem diretamente ou através de delegação e que influenciam a vida dos cidadãos (Peters, 1986, apud Souza 2006). 4) o que o governo escolhe fazer ou não fazer (Dye, 1984, apud Souza 2006). Em última instância, pode-se dizer que os temas relativos às políticas públicas dizem respeito a entender quem ganha o quê, por que e que diferença isso faz.
  • 5. Características • As PP são desenvolvidas por instituições governamentais e seus responsáveis por meio de processos políticos. • Sua implementação pode ou não envolver organizações da sociedade, empresas etc. • As PP envolvem não somente a decisão de elaboração legal, mas os atos subsequentes relacionados à implementação, interpretação e cumprimento da lei.
  • 6. Um problema é considerado público quando um grupo considerável de pessoas considera que deve receber atenção por parte do governo.e o governo passa a prestar atenção no referido problema
  • 7. O ciclo das Políticas Públicas • Formação do problema • Inclusão na agenda • Formulação de política • Decisão da política • Implementação da política • Avaliação da política Será que este ciclo é realmente linear?
  • 8. O contexto da política pública • Cultura política • Opinião pública • Sistema social ( diferentes interesses) • Sistema econômico • Contexto institucional • Relações federativas • Separação de poderes • Sistema partidário
  • 9. Quem faz parte do jogo? • Formuladores • Implementadores • Interessados • Beneficiários • Políticos • Burocratas • Imprensa
  • 10. Onde se Joga? – Movimentos Sociais – Conselhos e Conferências – Câmaras e Assembléias – Poder Judiciário – Ministério Público – Secretarias de Governo – Comunidades Epistêmicas – Outros
  • 11. PPs e direitos • Direitos são construções sociais, fruto das disputas entre diversos setores da sociedade. • As políticas públicas podem ser instrumento de afirmação e materialização de direitos: – Provendo o acesso direto aos direitos – Removendo barreiras ao acesso aos direitos: • Políticas de ações afirmativas. • Construção de infra-estruturas físicas e institucionais. • Acesso à informação sobre acesso a direitos.
  • 12. Cuidado! Nem sempre uma política amplia os direitos • As políticas podem ser excludentes quando: – Restringem o acesso aos serviços públicos. – Criam serviços de segunda categoria para setores com menos poder. – São apropriadas por setores específicos em detrimento de objetivos universalizantes.
  • 13. Debate: • Qual é a relação entre políticas públicas e direitos? • Exemplos de políticas que ampliam e que restringem direitos.
  • 14. Como são feitas as salsichas, as leis... e as políticas públicas?
  • 15. A formação da agenda • Nem todos os problemas para os quais as pessoas buscam apoio governamental atraem atenção suficiente para entrar na agenda. Há uma disputa. • Para isso é preciso que os grupos sejam numerosos, poderosos e/ou tenham status. • Dirigentes políticos tem papel central na conversão de problemas em agenda.
  • 16. Formulação e adoção de uma política • Envolve a escolha de caminhos de ação/estratégias. • A questão do conhecimento: A dificuldade na formulação do diagnóstico sobre o problema, complexidade dos problemas sociais. • Atores que dão sustentação à política e mecanismos de concertação, dominação e negociação.
  • 17. Implementação de políticas • As organizações da administração pública são os atores implementadores mais importantes das PP. • A própria burocracia também desempenha um papel importante e colabora para o sucesso ou fracasso da PP. • Redes de implementação: agentes governamentais e não-governamentais • A implementação é um palco ativo de negociação e barganha entre agentes e beneficiários.
  • 18. Políticas Públicas e conflito social • Podemos ver as PPs como reflexo nas ações do Estado dos conflitos e disputas por recursos no interior da sociedade: – Quem será o beneficiário direto e indireto? – Que recursos irão para onde? – Quem deixará de receber esses recursos?
  • 19. Um exemplo: Passe Livre no Transporte Coletivo para estudantes • Quem lucra com ele? • Quem paga a conta? • Que argumentos são utilizados a favor e contra?
  • 20. Cuidado com a nova tecnocracia! • O discurso “técnico” das políticas públicas pode mascarar as disputas sociais: – As escolhas de método, dados e critérios para formulação do diagnóstico influenciam o rumo que a política tomará: o diagnóstico não é isento. Diagnósticos implicam escolhas. – Por trás da frieza técnica dos números, estão preconceitos, ideologias, interesses etc. Não há neutralidade. – Quem pode dizer que uma política é melhor que outra? Com que critérios? É melhor para quem? – É possível falar de uma política tecnicamente perfeita?
  • 21. Quais são os argumentos para que uma posição prevaleça no processo das PPs? • Promoção do bem comum. • Defesa de setores vulneráveis. • Defesa de interesses difusos. • Promoção da justiça e igualdade. • Aumento de eficiência do uso dos recursos.
  • 22. Os argumentos reacionários (Hirschmann) • Ameaça: podemos fazer, mas há um sério risco de perdermos Direitos já conquistados por causa dessa tentativa de ampliá-los... • Futilidade: podemos fazer, mas é desnecessária nossa ação. Quando a situação tiver que ser resolvida, ela será... Por enquanto, o problema continuará o mesmo... • Perversidade: efeito adverso. Se fizermos isso, o problema que queremos resolver vai piorar. As conquistas sociais aumentam a indolência... Além dos argumentos apresentados por Hirschmann • Impossibilidade: a idéia é boa, mas não vai ser possível implementá-la por conta de dificuldades jurídicas, econômicas, políticas, culturais, técnicas, administrativas etc.
  • 23. Trabalho em grupo • Para uma política pública, analisar os principais argumentos favoráveis e contrários. • O que está por trás deles?
  • 24. Avaliação de PP • O que se quer saber ao avaliar uma política: – Eficiência na aplicação dos recursos – Eficácia na realização dos objetivos prescritos – Efetividade em termos de transformação da realidade: resultados e impactos. • A avaliação não é neutra, também... • O fetiche dos indicadores.
  • 25. Controle social e participação • Controle social: – Está diretamente associado à transparências dos atos dos agentes públicos. – Deve estar presente ao longo de todo o ciclo das políticas públicas. – Cria condições para o estabelecimento de relações de confiança. – Exige a existência de mecanismos de prestação de contas.
  • 26. Principais Instrumentos de Controle Social – Fiscalização de contratações. – Acompanhamento da execução orçamentária. – Estudos orçamentários sobre assuntos específicos. – Monitoramento de projetos. – Acompanhamento permanente de políticas. – Participação em conselhos gestores de políticas públicas.
  • 27. • Fóruns de políticas públicas • Fóruns de acompanhamento do orçamento público. • Redes de monitoramento de políticas. • Iniciativas de avaliação independente de políticas públicas. • Participação em conselhos gestores de políticas públicas e de unidades O Papel da Sociedade Civil Organizada
  • 28. • Participação individual ou por meio de organizações representativas de interesses. • Muitas vezes, a participação é apenas superficial ou de fachada, para legitimar as ações dos agentes públicos. • Efetividade da participação exige institucionalidades: ferramentas e instâncias. Participação
  • 29. • Conselhos gestores de políticas públicas. • Audiências públicas. • Conferências de políticas públicas. Principais Instrumentos de Participação
  • 30. • Assimetria de informações governo-sociedade civil. • Capacidade de processamento de informações pelas organizações da sociedade. • Articulação de iniciativas de controle social de vários setores. • Participação setorizada: cada um puxa a sardinha para sua brasa… • Resistência governamental e burocrática à participação e controle social. Dificuldades
  • 31. • Quais são as principais possibilidades de participação e controle social em políticas públicas de interesse da juventude? • Quais são as maiores dificuldades enfrentadas? Discussão em Grupo
  • 32. Bibliografia Geral • Análise de políticas públicas – mecanismos, processos e atores • LINDBLOM, Charles. Todavia tratando de salir del paso. In: SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas – Coletânea – Volume 1. Brasília: ENAP, 2006. • LOWI, Theodore. Políticas Públicas, estúdios de caso y teoria política. In: VILLANUEVA, Luis (editor). La hechura de las políticas. México: Miguel Algel Porrua, 2000. • SOUZA, Celina. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, número 16, julho a dezembro, 2006, páginas 20-45. • http://www.scielo.br/pdf/soc/n16/a03n16.pdf • WILSON, Woodrow. O Estudo da Administração. Revista do Serviço Público Brasília 56 (3): 349-366 Jul/Set 2005. • http://www.enap.gov.br/index.php?option=com_docman&task= cat_view&gid=849&Itemid=129
  • 33. Bibliografia Específica • A formação das Agendas de Governo • CAPELLA, Ana Cláudia N. Perspectivas Teóricas sobre o Processo de Formulação de Políticas Públicas. BIB – Boletim de Informações Bibliográficas, São Paulo, n°61, 1° semestre de 2006, páginas 25-52. • COHEN, M., MARCH, J., OLSEN, J. (1972). “A garbage can model of organizational choice”. In: administrative science quarterly, n°17, pp: 1-25. • DOWNS, Anthony. Up and down with ecology: the issue-attention cicle. The Public Interest, n°28, páginas 38-50, 1972. • FUKS, Mario. Arenas de ação e debate públicos: conflitos ambientais e a emergência do meio ambiente enquanto problema social no Rio de Janeiro. Dados – Revista de Ciências Sociais, v.1, n°41, páginas 87- 113, 1998. • KINGDON, John W. Agendas, alternatives, and public policies. New York: HarperCollins, 1995 (especialmente capítulos 8 e 9). • Implementação de Políticas Públicas • HILL, M. Implementação: uma visão geral. In: SARAVIA, Enrique e FERRAREZI, Elisabete (org.). Políticas Públicas – Coletânea – Volume 2. Brasília: ENAP, 2006.
  • 34. Bibliografia Específica • Inovação e Disseminação das Políticas Públicas • CANADA. Canada School of Public Service. Uma Exploração inicial da Literatura sobre a Inovação. In: Cadernos ENAP, 30. Brasília: ENAP, 2006. • http://www.enap.gov.br/index.php?option=content&task=view&id=25 8&Itemid=69 • CAPELLA, A. C. N. O papel das idéias na formulação de políticas públicas. II Encontro de Administração Pública e Governança. São Paulo, 22 a 24 de novembro de 2006. • PAULICS, Veronika. Disseminação de Inovações em Gestão Local. XXV Congresso da LASA, Las Vegas, Nevada, EUA, outubro de 2004. • http://www.polis.org.br/download/64.pdf • SPINK, Peter. A inovação na perspectiva dos inovadores. IX Congreso Internacional del CLAD, Madrid, España, 2 – 5 Nov. 2004. • http://www.clad.org.ve/fulltext/0049806.pdf • COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. RAP, Rio de Janeiro, 37 (5), setembro-outubro de 2003, páginas 969-992.
  • 35. Bibliografia Específica • Avaliação de Políticas Públicas • COSTA, F. L. e CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. RAP – Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 37 (5), setembro-outubro de 2003, páginas 969- 992. • http://www.ebape.fgv.br/academico/asp/dsp_rap_artigos.asp?cd_edi=24 • FARIA, C. A. P. A política da avaliação de políticas públicas. RBCS – Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, volume 20, n°59, outubro de 2005, páginas 97-109. • http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v20n59/a07v2059.pdf • FIGUEIREDO, A. e FIGUEIREDO, M. 1986. Avaliação política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica”. In: Análise e Conjuntura, 1(3). • GARCIA, Ronaldo Coutinho. Subsídios para Organizar Avaliações da Ação Governamental. – Texto para Discussão nº 776 – Brasília: IPEA,2001. • KAYANO, Jorge e CALDAS, Eduardo. Indicadores para o diálogo. In: CACCIA-BAVA, S., PAULICS, V. e SPINK, P. (org.). Novos contornos da gestão local: conceitos em construção. São Paulo: Instituto Pólis; Programa Gestão Pública e Cidadania/EAESP/FGV, 2002. • http://www.polis.org.br/obras/arquivo_152.pdf • PEREZ, J. R. Avaliação do processo de implementação: algumas questões metodológicas. In: Nobre, M. e Brant, M (org.) Tendências e perspectives na avaliação de políticas e programas sociais. São Paulo: IEE/PUC. • SPINK, Peter. Avaliação Democrática: Propostas e Práticas. simpósio de avaliação em HIV/Aids. Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids – ABIA. Rio de Janeiro, 4 – 5 Outubro, 2000 • http://www.fgvspace.br/spink/conteudo/documentos/metodos/avaldemocrat.pdf • VIANA, Ana Luiza. Abordagens metodológicas em políticas públicas. RAP – Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, 30 (2), março-abril de 1996, páginas 5-43.
  • 36. Histórico Profissional do Professor • Economista (FEA-USP) • Mestre em Administração Pública e Governo (EAESP-FGV) • Mestre em Ciência Política (FFLCH-USP) • Doutor em Ciência Política (FFLCH-USP) • Pesquisador do Instituto Pólis • Coordenador do CIC-SJDC • Professor da EACH-USP