130705 cruzada ordem troster A evolução do crédito no Brasil
121217 basiléia iii troster
1. Capital e liquidez em Basiléia III
São Paulo, 17 de dezembro de 2012
robertotroster@uol.com.br
2.
3.
4. Projeto Basiléia
• Flexível
• Realista
• Sem distorções
• Aproxima o K econômico do regulatório
• Sensível a risco
• Na fronteira da indústria
5. Evolução da regulação
1700 AC 1873 1988 1994 2004 2007/8
Basiléia II
“Brasiléia”
Basiléia
Lombard Street
Código de Hamurabi Crise Lehman Brothers
6.
7. Deficiências de Basiléia II
• “Too big to fail”?
• Supervisão?
• Governança?
• Derivativos? Basiléia III
• Liquidez?
• Capital?
• Prociclicidade?
8.
9. Basiléia III = Basiléia II +
• Qualidade do capital
• Índices de liquidez e de alavancagem
• Capital contra cíclico e de conservação
• SIG como peça central
• Governança e supervisão
• Gestão de capital e de liquidez
• Prospectivo: estratégia, cenários, “Vai
que?” (estresses), políticas e planejamento
10. Governança em Basiléia III
• Qualidade e comprometimento
• Membros externos no conselho
• Comitês de compensação e de auditoria
• Códigos de ética
• Plano de continuidade
• Consistência intertemporal
11. Supervisão em Basiléia III
• Avalia a gestão
• Focado nas hipóteses e na estratégia
• Ênfase no desempenho (≠observância)
• Avalia políticas, estruturas e SIGs
12. SIGs em Basiléia III
• Acesso
• Qualidade
• Precisão
• Guarda
• Responsabilização
13. Basiléia II Basiléia III
• Gestão de riscos • Gestão de K e liquidez
• Alocação de capital • Supervisão proativa
• Estático contábil • Dinâmico prospectivo
• Quantitativo • Qualitativo
• Início 2006 - Brasil • Início 2012 - Brasil
14. Normas de Basiléia III
• Comunicado 20.615/2011
• Edital 40/2012
• Resolução 3.988/2011 Gestão de capital
• Resolução 4.090/2012 Gestão de liquidez
21. IV. Maximiizar o desempenho
• Alocação de K por linha de negócio
• Efeito diversificação
• Composição de mix de produtos
• Comparação de desempenhos
• Interno e externo
• Perfil risco retorno
23. Envolvidos na gestão de K
• Alta administração - estratégia
• Supervisores - restrições
• Tesouraria - minimizar custo K
• Gestão de riscos - medir e otimizar
• Planejamento - orçamento de k
24. Gestão de capital em IF
• Otimizar a alocação de K
• Alocar K a cada unidade
• Consolidar o K
• Assegurar sua solidez
• Monitorar os riscos
• Comunicação
25. Apresentação da 3.988
• Edital de audiência pública 36
• Objetivos:
• capital adequado e
• seu planejamento
• Faz parte do processo de Basiléia
• Complementa normas existentes
26. Gestão de K na 3.988
• Processo continuo de:
• Monitoramentoo e controle do K
• Avaliação da necessidade de K para
fazer face a riscos
• Planejamento de metas e necessidade
de capital – estratégia
• Princípio da proporcionalidade
27. Destaques do BC na 3.988
• Testes de estresse e seus impactos
• Relatório periódico para a alta
administração
• Avaliação regular pela auditoria interna
• ICAAP - Processo Interno de Avaliação
da Adequação de Capital
28. Resolução passo a passo
• Art. 1º - Estrutura de gestão de capital
• Art. 2º - Gestão de capital =
• Monitoramento e controle do capital
• Avaliação do capital para seus riscos
• Planejamento de metas
• Postura prospectiva
• Art. 3º - Abrangência
29. • Art. 4º - Requisitos da estrutura de capital:
I. Identificação e avaliação de todos
os riscos, inclusive os excluídos do
PRE.
II. Políticas e estratégias claramente
documentadas
III. Plano de capital de três anos
IV. Simulações de condições
extremas
V. Relatórios e seu armazenamento
VI. ICAAP (Ativos > R$ 100 bi)
30. • Art. 5º - Plano de capital:
• Metas e projeções de capital
• Fontes de capital
• Plano de contingência de capital com:
• Ameaças e oportunidades
• Projeções de ativos e passivos
• Metas de crescimento e participação
• Política de distribuição de resultados
31. • Art. 6º - ICAAP:
• Ativos > R$100 bi ou integrantes de
conglomerado com ativos > R$ 100 bi
• Autorizadas a modelos internos de
risco
• Dispensadas do ICAAP as demais
instituições
• BC estabelecerá os procedimentos e
parâmetros para o ICAAP
• Circular 3.547 de 6 de julho de 2011: 1.
Avaliação; 2. Validação; 3. Relatório
32. • Art. 7º - Transparência
• Descrição da estrutura em relatório de
acesso público, com
periodicidade mínima anual
• Responsabilidade do CA ou diretoria
• Publicação junto com as
demonstrações e endereço do relatório
• Disponibilização do relatório
33. • Art. 8º - Governança:
• Políticas, estratégias para o
gerenciamento de K e plano de capital
aprovados pelo CA e/ou a diretoria
• Compatibilidade com planejamento
estratégico e condições de mercado
• Revisados no mínimo anualmente
• CA e diretoria da instituição devem ter
uma compreensão dos riscos do K
34. • Art. 9º - Admissão de gerenciamento
único em conglomerado e p. sistema
cooperativo
• Art.10º - Diretor responsável
• Art. 11º - Auditoria do processo
• Art. 12º - Cronograma
• Art. 13º - Caso a avaliação do capital seja
superior ao PRE, será o exigido.
• Art. 14º - Entrada em vigor da norma
35. I. Estrutura
II. Estratégia e políticas
III. Monitoramento
IV. Plano de K
V. Auditoria
VI. Avaliação
VII. Planejamento
VIII.Postura
IX. Transparência
X. Governança
XI. Cronograma
36. Quanto capital?
• CaR
• K Econômico
• Planejar
• Alavancagem
• Antecipar
• Calcular
• Regulador
• Ajustar
• Gestor
• Acionista
41. Desafios
• Velocidade
• Abrangência de fatores
• Dispersão física
• Informação e ruídos
• Moedas diferentes
• Tempo real
42. Resolução 4.090
Art. 1. Estrutura de compatível com o porte
Art. 2. Risco de liquidez é a possibilidade de
I – não honrar obrigações
II – não conseguir negociar a mercado
Art. 3. A abrangência é todo o
conglomerado
Art. 4. Responsabilidade é da diretoria/CA
43. Art. 5. A estrutura deve prever no mínimo:
I - Estratégias e políticas
documentadas
II - Processos para identificar,
monitorar e controlar
III - Testes de avaliação dos sistemas
IV – Diversificação da captação
V – Plano de contingência
VI – Testes de estresse
VII – Avaliar liquidez para novos
produtos
44. Art. 6. Transparência
Art. 7. Liquidez segregada da negociação e
auditoria interna
Art. 8. Uma única unidade responsável
Art. 9. Diretor responsável
Art. 10. Implementação: 1º de janeiro de
2013
45. I. Estrutura
II. Estratégia e política
III. Responsabilidade
IV. Processos
V. Testes de avaliação dos sistemas
VI. Diversificação da captação
VII. Plano de contingência
VIII.Testes de estresse
IX. Avaliar liquidez para novos produtos
X. Transparência
XI. Governança
XII. Cronograma
46. I. Estrutura
• Organograma
• Responsabilidades
• Atribuições
• Processos
• Orçamento
• Limites
• Exceções
• Documentação
• Sistema de informações
47. II. Estratégia e política
• Missão, visão e valores
• Estratégia
• Política
• Manual
49. II. Estratégia ()
• Vocação
• Objetivos
• Análise de forças
• Alternativas
• Meios
• Articular resultados
50. II. Elaboração da estratégia
• Mercado
• Posicionamento
• Precificação
• Marca
• Equipe
• Nichos
51. II. Política (POLITEIA)
• Refletem missão
• Retratam estrutura
• Definem parâmetros
• Demarcam funções
• Estabelecem princípios
52. II. Elaboração de política
• Adaptação
• Construção
• Diagnóstico
• Passo a passo
53. II. Elaboração de políticas
• Objetivo
• Antecedentes
• Pessoas
• Redação
• Definições
• Responsabilidades
• Procedimentos
• Revisões
54. II. Objetivos de políticas
• Sinergias
• Governança
• Credibilidade
• Valor
• Observância
55. II. Definições de políticas
• Princípios • Limites
• Responsabilidades • Exceções
• Estrutura • Controles
• Rotinas • Filtros
• SIG • Segregação
56. II. Fixação de limites
• Regulatórios
• Apetite para o risco
• Critérios
• Diversificação
• Especificidade de cada empresa
• Compromissos
• Escalonados
57. II. Fixação de limites
• Estimativas + margem
• % dos ativos e das exigibilidades
• Regras de exclusão
• Depende de:
• Cenários
• Fluxos
• Contingências
58. II. Manual
• Sintonia com política e estratégia
• Focadas no usuário
• Adaptáveis
• Detalhamento
• Qs
• Apêndices
64. VII.Plano de contingência
• Imaginar o inimaginável
• Monitorar indicadores antecedentes
• Proatividade na administração do
balanço
• Perfil da vencimentos
• Fontes de liquidez
65. VII.Plano de contingência
• Plano como processo para a hora H
• Duplicado (back up) de informações
• Local externo
• Operação ininterrupta (non stop)
• Central de comunicações
• Papeis e atores
• Roteiro abrangente
66. VII.Plano de contingência
• Obter consenso antes
• Lista de ativos a vender
• Fontes adicionais
• Linhas de crédito
• Bancos e BC
• Acionistas
• Grandes aplicadores
67. VII.Plano de contingência
• Definições precisas
• Alertas escalonados
• Gatilhos
• Ações A se X; B se Y; ...
• Estabelecer linha de comando
68. VIII.Testes de estresse
• Cenários de estresse
• Análise de sensibilidade
• Fator a fator
• Detecção de vulnerabilidades
• “Vai que?”
• “Se?”
71. VIII. Cenário de estresse
• Conjunto de variáveis
• Pior caso possível
• Subjetivo
• Várias técnicas e objetivos
• Plausível
• Rupturas
• Validação
77. Gestão de liquidez
• Fluxo de caixa
• Composição de estoques
• Margens - precificando
• Oportunidades (timing)
• Em excesso é fatal, faltando é mortal
81. Além de Basiléia III
• Tecnologia
• Acirramento da concorrência
• Encolhimento do núcleo
• Novos nichos e produtos
• Desintermediação
• Bancarização
82.
83. Consultoria independente em assuntos bancários, gestões de riscos, capital,
liquidez, margens e crédito, planos de negócios, guias de investimento,
estudos técnicos, competitividade, benchmarking, macroeconomia, cenários,
testes de estresse, road shows, regulamentação e projetos.
A carteira de clientes inclui os bancos: Paulista, Luso Brasileiro, VR, Prosper,
BCN, CIT, Bradesco, Prosper, Pecúnia, da Amazônica, Antônio de Queiroz,
Geral do Comércio, BanPará e Semear, e Prefeitura Municipal de Campinas;
Igeoc; Confederação Nacional da Indústria; Sebrae; Cooperativa de Bancos da
Alemanha; Paranapanema; Brasil EcoDiesel; Companhia Melhoramentos
Norte do Paraná; Serasa Experian; Willian Mercer; Atalntic Rating; Banco
Mundial; Cooperforte; Supervisão Bancária da Colômbia e o Fundo Monetário
Internacional.
Roberto Luis Troster é o sócio principal e é doutor em economia pela USP, pós
graduado em banking pela Stonier School of Banking; foi economista chefe da
Febraban, da ABBC e do Banco Itamarati, ex diretor adjunto dos bancos
Finasa e Mercantil de São Paulo foi membro fundador da Câmara de
Administração de Assuntos de Risco, lecionou na USP, Mackenzie e PUC-SP.
84. Curso de Banking
Data: de 28 de janeiro a 1 de fevereiro de 2013
Objetivo: Expor os princípios que devem orientar a gestão -
capital, crédito, riscos, liquidez, ALM e margens, indicadores,
princípios, evolução, perspectivas, como geram lucro, seu
funcionamento, sua contribuição ao país e as qualidades que
devem ter.
Público: está voltado para gestores bancários, controladores,
acionistas, investidores, relações institucionais e analistas.
Professor: Roberto Luis Troster
Mais informações: www.fipe.org.br (11) 3289-0813
cursospaulista@fipe.org.br e robertotroster@uol.com.br
85. Capital e liquidez em Basiléia III
São Paulo, 17 de dezembro de 2012
robertotroster@uol.com.br