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Seminário Teológico Batista do Sudeste




 Filósofos –
pensamentos
   e idéias


          Carla Geanfrancisco
Carla Geanfrancisco




     Filósofos

Pensamentos e idéias


               Resumo das principais idéias de
               cada filosofo citado no livro: Filosofia
               para iniciantes da Disciplina de
               Introdução a Filosofia do Professor/
               Pastor Geremias Clarindo Gomes
               no curso Bacharel em Teologia




                                                          1
As filosofias surgem para buscar as respostas que influenciam e influenciaram os
povos de hoje e ontem...

A busca da realidade ultima a realidade que transcende o que é próximo e comum e
define e explica elementos da vida diária.




A necessidade de encontrar uma resposta metafísica para um mundo físico; e assim
cada um dos filósofos define sua arché, ou substancia principal, dominante a partir
da qual todas as coisas são feitas.




A seguir temos o resumo das principais idéias dos filósofos relatados no livro:
Filosofia para iniciantes do autor R.C. Sproul; onde pretendo ser fidedigna ao que
ele escreveu sobre cada um, sem acrescentar qualquer comentário ou idéia sobre o
que penso a respeito.




                                                                                 2
I. Tales de Mileto:

  Ele afirmava que o principio de tudo é água, a água é o elemento vital e
  essencial; pois é vida, movimento e existência; alem de possuir os estados:
  líquido, gasoso e sólido.

  Considerado como o pai da filosofia ocidental; e o primeiro e ultimo filosofo.

  Resolveu problemas matemáticos e desenvolveu técnicas de navegação, alem
  da habilidade de astrólogo.

  Teve seguidores como Anaximandro, Anaxímenes que refutaram e divagaram
  em desenvolver suas próprias teorias.

II. Pitágoras

  Considerava a matemática como algo pertinente à alma.

  Sua influencia perdura ate os tempos de hoje; e a historia documenta que a
  matemática tem sido uma importante serva dos avanços das ciências naturais.

III. Heráclito

  Às vezes chamado de pai do existencialismo moderno, por seu destaque ao que
  é essencial.

  Introduziu o conceito filosófico muito importante onde tudo esta fluindo a todo o
  momento; tudo o que é esta sempre mudando; para ele todas as coisas
  encontram-se no momento de vir a ser, em oposição ao estado de ser.

  Viu no fogo o elemento básico das coisas, por estar sempre fluindo, em atividade
  constante de transformação; orquestrado por “deus”.

  Introduziu também o conceito de logos e estava a procura do conceito de Telos,
  de uma teologia ou propósito que dessa ordem a harmonia as coisas em
  movimento, que desse unidade a diversidade.

  Seguiu suas idéias como um panteísmo, pois tanto o Fogo, como o logos tornam-
  se leis universais imanentes a todas as coisas.
                                                                                   3
IV. Parmênides

   A frase que o deixou famoso foi: “Tudo o que é, é”. Para ele tudo que existe de
   modo absoluto não pode mudar. Não pode ser e não ser ao mesmo tempo e da
   mesma maneira. Se esta se tornando não pode, não pode estar sendo. Se não
   esta sendo, não é nada. Tem de ser absolutamente, ou não ser. Compreendeu
   ainda o principio ex nihilo, nihil fit (“nada vem do nada”). Não pode haver
   mudanças.

   Seus princípios diferem do dos cristãos.

 V. Zenão de Eléia

   Propôs a provar que os sentidos percebem apenas aparências e não a realidade.
   Respondendo também aos críticos de seu mentor Parmênides.

 VI. Empédocles

   Identificou quatro elementos básicos: terra, ar, fogo e água. E o movimento e
   mudanças eram explicados por forcas iguais e opostos na natureza, que se
   atraem e repelem. Ele chamou estas forcas de amor e ódio, ou harmonia e
   discórdia. O principio que governa a harmonia é o amor, que faz o mundo
   “andar”.

VII. Anaxágoras

   Sua idéia singular foi de que a realidade compõe-se não apenas de matéria, mas
   também de mente.

VIII. Platão

   Membro da aristocracia Ateniense.

   Sua paixão era a filosofia, mesmo tendo fundado uma escola para geômetras,
   sendo a relação a seguinte: tanto a matemática como a filósofo podem ser
   consideradas ciências formais (relativas à forma ou essência), em distinção das
   ciências físicas ou materiais.



                                                                                4
Tinha grande desejo em “salvar os fenômenos”; significando construir uma teoria
  que explica a realidade com um mínimo de anomalias; ajudando esta paixão a
  edificar os fundamentos filosóficos da ciência.

  Considerava o mundo das idéias como esfera do verdadeiro conhecimento. E o
  mundo dos objetos materiais é a esfera da mera opinião e na pior ignorância.

  O conhecimento para ele não vem pela experiência, mas pela razão. As idéias
  fundamentais são inatas e não descobertas pela experiência A melhor coisa que
  os sentidos podem fazer é despertar a consciência para o que ela já sabe. No
  pior das hipóteses, os sentidos podem iludir a mente.

  Platão colocava a mente em primeiro lugar. E a mente ou alma tem três partes:
  razão, espírito e apetite. A razão diz respeito à percepção de um valor ou
  objetivo. Espírito é o que pressiona para a ação, sob impulso da razão. Apetite é
  o desejo por coisas físicas.

  Depois de Platão, a filosofia jamais deixou de lutar com a posição metafísica de
  idéias, a relação entre o formal e o material e a relação entre a mente e os
  sentidos.

IX. Sócrates

  Critico de Atenas, que esteve vivenciando o seu auge e sua derrota, levantou-se
  para refutar as idéias sofistas. Percebeu que conhecimento e virtude são
  inseparáveis, tanto que a virtude poderia ser definida como o conhecimento
  correto, que pode ser adquirido por meio do aprendizado.

  Para ele, lógico é o que sobra depois que se esgotam os fatos. E seu método é o
  de fazer perguntas desafiadoras.

X. Os sofistas

  Os lideres famosos do movimento de passar por sábios são: Górgias, Protágoras
  e Trasímaco; que abandonaram a filosofia e voltou-se a retórica; criando
  conceitos dúbios e duvidosos.




                                                                                 5
XI. Aristóteles

    Mestre em lógica, retórica, poesia, ética, biologia, física, astronomia, teoria
    política, economia, estética, anatomia e filosofia metafísica.

    Transferiu sua paixão pela unidade a Alexandre, tanto que o mesmo efetuou
    conquistas para unificar os povos a uma língua comum o grego.

    Fundou a escola peripatética, cujo modelo foi imitado por muito inclusive Jesus
    de Nazaré.

    Descreveu a lógica e seus fundamentos, sendo esta a ferramenta suprema,
    indispensável para as outras ciências. Ele desenvolveu também o conceito de
    categorias, sendo estas as seguintes: quantidade, qualidade, relação, lugar,
    data, posição, pose, ação e passividade.

    Conceitua forma e matéria como toda substancia é uma combinação de foram
    e matéria. Jamais encontramos forma sem matéria ou matéria sem forma.
    Formas ou idéias têm existência independente da matéria. Não existe um
    mundo ideal onde existem forma ou idéias em si por si. As formas são reais e
    elas existem nas próprias entidades individuais.

    Explica enteléquia como uma forca ou principio teleológico que rege o processo
    de uma coisa vir a ser o que vem a ser, aonde vir a ser é o contexto de
    mudança, exigindo uma causa; sendo as causas:

           Formal: que determina o que uma coisa é;

           Material: da qual uma coisa é feita;

           Eficiente, por meio da qual uma coisa é feita;

           Final: para o que uma coisa é feita, ou seu propósito.

      A dinâmica para ele está ligada às idéias de potencialidade e atualidade,
      vindo à atualidade antes, e é uma condição necessária para a potencialidade.

      Para Aristóteles, pode haver algo que seja atualidade pura ou absoluta; uma
      noção do ser puro. Um ser de atualidade pura e absoluta não tem potencial

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irrealizado. Não esta aberto à mudança, crescimento ou mutação. Um ser
      sem potencialidade e com atualidade pura, não ode ter mudança, não pode
      ter nenhum tipo de movimento. Esse conceito gera a idéia de motor não
      movido, uma causa não causada; uma necessidade lógica do ser precede vir
      a ser. O ser puro tem o poder de ser em si mesmo; sendo auto-existente e
      não pode não ser.

      Não tinha uma doutrina da criação, mas sua noção de Deus influenciou mais
      tarde o pensamento de Tomas de Aquino.

XII. Agostinho

    A sua busca da verdade foi influenciada inicialmente pelo ceticismo.

    Foi o maior filosofo-teólogo cristão do primeiro milênio e talvez de toda a era
    crista; consagrando sua vida a busca da verdade e seu fundamento; buscando-
    a na mente ou na alma, tornando-se o pai da introspecção psicológica.

    Procurou áreas de certeza e descobriu-as no campo do racional e do
    matemático bem como na autoconsciência. No ato de autoconsciência, a
    realidade objetiva da mente é conhecida imediatamente com certeza.

    Influenciou o desenvolvimento da doutrina da igreja, da doutrina da Trindade e
    da doutrina da graça na salvação.

    Entendia que a revelação é a condição necessária par todo conhecimento, e
    argumentava que a luz da revelação divina é necessária ao conhecimento.
    Sendo esta revelação geral ou natural, alem de todas as verdades encontradas
    na bíblia dependerem da revelação de Deus, toda verdade, incluindo a verdade
    cientifica depende da revelação divina. Para ele, toda verdade é verdade de
    Deus, e quando alguém encontra a verdade, encontra Deus, de quem ela é.

    A fé segundo Agostinho é um ingrediente essencial do conhecimento;
    antecedendo a razão.

    A criação para ele, é clara e que Deus criou de modo voluntário e proposital. A
    criação não é uma necessidade, e o mundo material não é eterno.


                                                                                 7
Para ele o mal é falta, privação ou negação do bem. Só o que primeiramente foi
     bom, pode se tornar mal. O mal é definido em relação com o conceito anterior
     do bem.

     Evitando a necessidade ontológica do mal, Agostinho se voltou para o livre-
     arbítrio, Deus criou o ser humano com vontade livre, e liberdade perfeita.

     E o pecado, escolhido pelo homem, fez perder a liberdade, resultando na
     dependência absoluta do ser humano de uma obra de graça divina em sua
     alma, para poder caminhar em direção a Deus.

XIII. Os estóicos

   Tinha como preocupação central a filosofia moral, sendo o objetivo da vida
   virtuosa a ataraxia filosófica, que é a paz interior ou tranqüilidade da alma,
   buscada através da imperturbabilidade, a aceitação do destino pessoal com
   serenidade e coragem; permanecendo a alma em estado de felicidade tranqüila.

XIV. Os epicureus

     Hostil a religião, acreditando que ela gera um temor supersticioso e debilitante.
     Buscavam a ataraxia através do hedonismo refinado, onde define o bem como
     obtenção de prazer pela ausência de sofrimento; podendo ser os prazeres da
     mente e do corpo. Sem serem máximos, mas um prazer ótimo.

XV. Os céticos

   Pode ser vinculado a Pirro e Arcesilau, que negam que a verdade possa ser
   descoberta com certeza e criou em lugar disso a filosofia da probabilidade, que
   codificado foi por Sexto empírico por volta de 200 a.C.

XVI. Os neoplatonicos

   Surge com Plotino quando rejeitou o materialismo dos estóicos e epicureus, o
   esquema de forma e matéria de Aristóteles e a doutrina judeu=crista da criação;
   sua filosofia foi eclética e sincrética, emprestando elementos de vários filósofos.




                                                                                         8
Considerado panteísta por crer que toda realidade, no mundo é um modo do Uno
    que não cria, pois isso o ligaria a um ato de mudança; mas é inefável, sem
    atributos positivos, conhecido por meio da negação, podendo dizer somente o
    que ele não é.

XVII. Tomas de Aquino

    Mal interpretado e mal compreendido por críticos protestantes, em especial os
    evangélicos, por ter separado natureza e graça, ele foi muito mal interpretado
    visto que não entenderam o principal de sua filosofia, com sua monumental
    defesa da fé.

    A distinção entre natureza e graça não tinha o propósito de separá-las, mas de
    demonstrar sua unidade e relação fundamental.

    Recebeu o credito de ter conseguido a síntese clássica entre filosofia e teologia;
    acreditando que a tinham papeis complementares na busca da verdade. A graça
    não destrói a natureza, mas a completa.

    Cria a primazia da revelação divina.

    Tomas apresenta as seguintes provas da existência de Deus.

           O movimento: como redução de algo da potencialidade a atualidade;

           Causa eficiente. A lei da causalidade afirma que todo efeito precisa ter
           uma causa antecedente;

           O ser necessário: considerada como parte do argumento cosmológico,
           mas é mais correto chama-lo de ontológica; pois é um argumento a partir
           do ser; e o ser possível, portanto, é uma referencia a um ser que não
           pode ser;

           Graus de perfeição: argumento extraído da comparação; onde chamamos
           de Deus a causa do ser, da sua bondade e de qualquer outra virtude;

           Evidencia de ordem no universo: sendo um argumento teológico; pois as
           coisas no universo não têm inteligência, mas funcionam de maneira


                                                                                    9
ordenada e com propósito; então tem de haver um ser inteligente que
           dirige todas as coisas naturais para o seu fim.

 Ele diz que nosso conhecimento de Deus, a partir da natureza é verdadeiro, mas é
 mediato, análogo e incompleto; pois Deus é infinito e nos somos finitos, e não
 conseguimos descreve-lo com precisão.

XVIII. René Descartes

    Impelido pela busca da certeza, viajou e escreveu; alem de buscar um método ou
    sistema de pensamento que imitasse o modelo matemático, na matemática, a
    mente aprende a verdade de modo claro e direto, tornando a verdade
    matemática clara e distinta.

    Ele apresenta quatro regras que devem ser obedecidas na busca da verdade:

           Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa eu não seja reconhecida
           como verdadeira sem sombra de duvida;

           Dividir toda dificuldade em fase de estudo no maior numera de parte
           possível e necessária para solucioná-lo;

           Encaminhar o raciocínio começando com os objetos que são os mais
           simples e fáceis de conhecer e depois ascender pouco a pouco para os
           mais complexos;

           Em todos os casos, fazer enumerações tão completas e revisões gerais
           que você possa ter certeza de não ter omitido nem esquecido nada.

     Enfim seu método implica uma busca incansável da verdade fundamental que é
 tão certa que tudo o mais pode ser testado contra ela.

 Ele estava ciente que nossos sentidos tendem a nos iludir.

 Porem conclui que Deus é a causa perfeita da sua idéia de perfeição.




                                                                                10
XIX. John Locke

   Questionou o racionalismo no ponto de sua existência em idéias inatas, ou
   conhecimento a priori.

   Tenta explicar como o conhecimento humano é adquirido, e também quis
   descobrir o que podemos conhecer.

   Seu principal argumento é que nem todo mundo conhece coisas como as leis da
   não-contradicao e da causalidade, aprendido pela experiência.

   Define idéia como tudo que esta na mente. Vindas de duas fontes: ou das
   sensações ou da reflexão, das quais as sensações são a fontes maiores. E o que
   os cinco sentidos percebem é chamado realidade empírica.

   Aceita por conhecimento intuitivo que o fato de Deus ser conhecido pela
   demonstração não exige o uso da lógica, que é intuitiva, garantindo que um a
   entidade que não existe não pode produzir existência real.

   Ainda assim em filosofia política, diferencia três tipos de lei:

          A lei da opinião: que se referem os preceitos gerais estabelecidos pela
          opinião publica;

          A lei civil: que é promulgada por governos e imposta por agentes que os
          representam;

          A lei divina: que pode ser conhecida por meio da lei natural e da bíblia.




XX. David Hume

   Muitos acreditam que ele destruiu de uma vez por todas a lei da causalidade, e
   que, fazendo isso, abriu as portas à idéia de que nada pode produzir nada.

   Para ele não pode haver idéias sem impressões.

   Inicia sua própria analise observando que a idéia de causa e efeito surge da
   reflexão sobre certas relações entre objetos.
                                                                                      11
O principal ponto que Hume quer destacar é que nem causa nem efeito podem
   ser qualidades objetivas, como tudo pode ser considerado ou causa ou efeito,
   dependendo do ponto de vista.

   Entendeu que o milagre é crucial a fé judeu-cristã, mas que o milagre não prova
   a existência de Deus, mesmo que viole a lei natural.

   O sei legado foi de ceticismo, não apenas com respeito a Deus ou religião, mas
   também em relação à ciência.

XXI. Immanuel Kant

   Foi um filósofo importante, não apenas por criar uma nova síntese de
   racionalismo e empirismo, mas também por destruir a clássica síntese a que
   Tomas de Aquino chegara a sua teologia natural.

   Insiste que nada pode destruir a fé pessoal em Deus, mas também que o
   conhecimento de Deus não pode ser demonstrado pela razão pura ou pela
   ciência.

   Seu mais importante papel foi incluir Deus no campo numenal. Deus segundo
   Kant nunca pode ser percebido. Ele não faz parte dos sentidos múltiplos, e os
   mesmos limites que se aplicam ao nosso conhecimento das coisas em si e ao
   nosso conhecimento do eu se aplicam a Deus.

   Organiza as provas tradicionais da existência de Deus:

          Argumento ontológico: Deus é o ser do qual não se consegue imaginar
          outro maior. Tal ser tem de existir tanto na realidade quanto na mente. O
          ponto de partida é a nossa idéia de Deus;

          Argumento cosmológico: Se algo existe, então um ser absolutamente
          necessário (Deus) precisa existir. O ponto de partida é a experiência que
          nossos sentidos têm do cosmos.

          Argumento teleológico: o mundo esta cheio de coisas que apresentam
          sinais de ordem e propósitos. Se o mundo foi planejado, então precisa



                                                                                12
haver projetista: Deus. Os pontos de partida são as evidencias empíricas
           de ordem e planejamento.




     Porem a versão kantiana da regra áurea é: Age como se a máxima da tua ação
     fosse se tornar uma lei universal da natureza. Enfim argumenta em favor do Deus
     cristo como base em que ele tem de existir par que a ética faça sentido.




XXII. Karl Marx

     Sua filosofia é a do ser humano, e que este faz sua historia e não Deus.

     Entende que a identidade da pessoa esta ligada ao seu trabalho, como
     catalisador da realização própria. O trabalho é um processo dinâmico entre o ser
     humano e a natureza. Por intermédio do seu trabalho o ser humano sobrevive.

     Ele considera a religião o ópio do povo, é um narcótico usado pela classe
     dominante para manter o proletariado na linha.




XXIII. Soren Kierkegaard

     Popularmente conhecido como o pai do existencialismo moderno, Kierkegaard
     recebe o credito de ter cunhado o termo existencialismo.

     Descreve três estágios no caminho da vida:

            Estagio estético: uma forma de hedonismo, em que a vida consiste de
            experiências emocionais e sensuais;

            Estagio ético: adquire um senso de responsabilidade moral e se submete
            as leis;

            Estagio religioso: após um salto de fé, que a pessoa faz através de um
            ato decisivo de obediência a Deus a partir de um amor intenso por ele.


                                                                                     13
Para ele o pensamento leva a existência para longe do que é real, e não este
         preocupado com as essências abstratas (a metafísica), mas com a existência
         concreta.




XXIV. Friedrich Nietzsche

     Para ele a evolução não acontece segundo um plano teleológico (o que inclui um
     resto da idéia de deus); ela é casual e, especialmente no caso do ser humano,
     nem sempre favorece o avanço das espécies superiores. Pode ate atrapalha-lo.

     É um filosofo existencial ateu.

     Nietzsche observou a seguinte opinião: “- Considero o Cristianismo, a mentira
     mais fatal e sedutora que jamais existiu – a maior e mais ímpia mentira.”

     - A vida é vontade de poder e nada mais. O ser humano precisa ser livre para
     exercer sua natureza.

     Ele sugere que aqueles que criaram Deus têm de matá-lo, por afirmar que Deus
     é uma mera ilusão sobre o absoluto, ilusão criada pela mente humana.




XXV. Jean-Paul Sartre

     Acreditava que não existia nenhum Deus, cria também que não há idéia anterior
     para o ser humano, nenhum plano ou propósito para ele. Não há essência ou
     natureza humana a qual as pessoas individualmente correspondem ou se
     conformam.

     Diz que a existência precede a essência. O ser humano simplesmente é. Ele
     existe e só depois se define. Ele e ou se torna tudo aquilo que fizer de si mesmo.

     Para ele a questão não é se o ser humano tem liberdade, mas que a existência
     humana é liberdade.

     Ele tem que escolher por si mesmo o que pretende ser.

                                                                                     14
Sartre argumenta sobre a existência de Deus, sendo sempre contra. Achando
     que as pessoas que não conseguem suportar suas vidas criam um deus que as
     ajude.




XXVI. Darwin e Freud

     Darwin defende a idéia da macroevolucao.

     Freud concorda que o elemento mais forte da cultura da civilização seja a
     religião, que contribui para a interiorização de tabus culturais, porem a confronta
     como uma necessidade psicológica.

     Ele menciona muito a culpa e a ira de Deus, pois o ser humano a inventou a
     partir do medo da natureza, então para diminuir este medo ele personaliza a
     natureza.

XXVII. Conclusão

     A partir de diversas premissas podemos observar que todas estão presentes no
     nosso dia a dia e nos cercam com suas teorias e idéias, mas vai de cada
     individuo absorver o que lhe compete, ou não.




                                                                                     15

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Resumo das principais idéias de filósofos

  • 1. Seminário Teológico Batista do Sudeste Filósofos – pensamentos e idéias Carla Geanfrancisco
  • 2. Carla Geanfrancisco Filósofos Pensamentos e idéias Resumo das principais idéias de cada filosofo citado no livro: Filosofia para iniciantes da Disciplina de Introdução a Filosofia do Professor/ Pastor Geremias Clarindo Gomes no curso Bacharel em Teologia 1
  • 3. As filosofias surgem para buscar as respostas que influenciam e influenciaram os povos de hoje e ontem... A busca da realidade ultima a realidade que transcende o que é próximo e comum e define e explica elementos da vida diária. A necessidade de encontrar uma resposta metafísica para um mundo físico; e assim cada um dos filósofos define sua arché, ou substancia principal, dominante a partir da qual todas as coisas são feitas. A seguir temos o resumo das principais idéias dos filósofos relatados no livro: Filosofia para iniciantes do autor R.C. Sproul; onde pretendo ser fidedigna ao que ele escreveu sobre cada um, sem acrescentar qualquer comentário ou idéia sobre o que penso a respeito. 2
  • 4. I. Tales de Mileto: Ele afirmava que o principio de tudo é água, a água é o elemento vital e essencial; pois é vida, movimento e existência; alem de possuir os estados: líquido, gasoso e sólido. Considerado como o pai da filosofia ocidental; e o primeiro e ultimo filosofo. Resolveu problemas matemáticos e desenvolveu técnicas de navegação, alem da habilidade de astrólogo. Teve seguidores como Anaximandro, Anaxímenes que refutaram e divagaram em desenvolver suas próprias teorias. II. Pitágoras Considerava a matemática como algo pertinente à alma. Sua influencia perdura ate os tempos de hoje; e a historia documenta que a matemática tem sido uma importante serva dos avanços das ciências naturais. III. Heráclito Às vezes chamado de pai do existencialismo moderno, por seu destaque ao que é essencial. Introduziu o conceito filosófico muito importante onde tudo esta fluindo a todo o momento; tudo o que é esta sempre mudando; para ele todas as coisas encontram-se no momento de vir a ser, em oposição ao estado de ser. Viu no fogo o elemento básico das coisas, por estar sempre fluindo, em atividade constante de transformação; orquestrado por “deus”. Introduziu também o conceito de logos e estava a procura do conceito de Telos, de uma teologia ou propósito que dessa ordem a harmonia as coisas em movimento, que desse unidade a diversidade. Seguiu suas idéias como um panteísmo, pois tanto o Fogo, como o logos tornam- se leis universais imanentes a todas as coisas. 3
  • 5. IV. Parmênides A frase que o deixou famoso foi: “Tudo o que é, é”. Para ele tudo que existe de modo absoluto não pode mudar. Não pode ser e não ser ao mesmo tempo e da mesma maneira. Se esta se tornando não pode, não pode estar sendo. Se não esta sendo, não é nada. Tem de ser absolutamente, ou não ser. Compreendeu ainda o principio ex nihilo, nihil fit (“nada vem do nada”). Não pode haver mudanças. Seus princípios diferem do dos cristãos. V. Zenão de Eléia Propôs a provar que os sentidos percebem apenas aparências e não a realidade. Respondendo também aos críticos de seu mentor Parmênides. VI. Empédocles Identificou quatro elementos básicos: terra, ar, fogo e água. E o movimento e mudanças eram explicados por forcas iguais e opostos na natureza, que se atraem e repelem. Ele chamou estas forcas de amor e ódio, ou harmonia e discórdia. O principio que governa a harmonia é o amor, que faz o mundo “andar”. VII. Anaxágoras Sua idéia singular foi de que a realidade compõe-se não apenas de matéria, mas também de mente. VIII. Platão Membro da aristocracia Ateniense. Sua paixão era a filosofia, mesmo tendo fundado uma escola para geômetras, sendo a relação a seguinte: tanto a matemática como a filósofo podem ser consideradas ciências formais (relativas à forma ou essência), em distinção das ciências físicas ou materiais. 4
  • 6. Tinha grande desejo em “salvar os fenômenos”; significando construir uma teoria que explica a realidade com um mínimo de anomalias; ajudando esta paixão a edificar os fundamentos filosóficos da ciência. Considerava o mundo das idéias como esfera do verdadeiro conhecimento. E o mundo dos objetos materiais é a esfera da mera opinião e na pior ignorância. O conhecimento para ele não vem pela experiência, mas pela razão. As idéias fundamentais são inatas e não descobertas pela experiência A melhor coisa que os sentidos podem fazer é despertar a consciência para o que ela já sabe. No pior das hipóteses, os sentidos podem iludir a mente. Platão colocava a mente em primeiro lugar. E a mente ou alma tem três partes: razão, espírito e apetite. A razão diz respeito à percepção de um valor ou objetivo. Espírito é o que pressiona para a ação, sob impulso da razão. Apetite é o desejo por coisas físicas. Depois de Platão, a filosofia jamais deixou de lutar com a posição metafísica de idéias, a relação entre o formal e o material e a relação entre a mente e os sentidos. IX. Sócrates Critico de Atenas, que esteve vivenciando o seu auge e sua derrota, levantou-se para refutar as idéias sofistas. Percebeu que conhecimento e virtude são inseparáveis, tanto que a virtude poderia ser definida como o conhecimento correto, que pode ser adquirido por meio do aprendizado. Para ele, lógico é o que sobra depois que se esgotam os fatos. E seu método é o de fazer perguntas desafiadoras. X. Os sofistas Os lideres famosos do movimento de passar por sábios são: Górgias, Protágoras e Trasímaco; que abandonaram a filosofia e voltou-se a retórica; criando conceitos dúbios e duvidosos. 5
  • 7. XI. Aristóteles Mestre em lógica, retórica, poesia, ética, biologia, física, astronomia, teoria política, economia, estética, anatomia e filosofia metafísica. Transferiu sua paixão pela unidade a Alexandre, tanto que o mesmo efetuou conquistas para unificar os povos a uma língua comum o grego. Fundou a escola peripatética, cujo modelo foi imitado por muito inclusive Jesus de Nazaré. Descreveu a lógica e seus fundamentos, sendo esta a ferramenta suprema, indispensável para as outras ciências. Ele desenvolveu também o conceito de categorias, sendo estas as seguintes: quantidade, qualidade, relação, lugar, data, posição, pose, ação e passividade. Conceitua forma e matéria como toda substancia é uma combinação de foram e matéria. Jamais encontramos forma sem matéria ou matéria sem forma. Formas ou idéias têm existência independente da matéria. Não existe um mundo ideal onde existem forma ou idéias em si por si. As formas são reais e elas existem nas próprias entidades individuais. Explica enteléquia como uma forca ou principio teleológico que rege o processo de uma coisa vir a ser o que vem a ser, aonde vir a ser é o contexto de mudança, exigindo uma causa; sendo as causas: Formal: que determina o que uma coisa é; Material: da qual uma coisa é feita; Eficiente, por meio da qual uma coisa é feita; Final: para o que uma coisa é feita, ou seu propósito. A dinâmica para ele está ligada às idéias de potencialidade e atualidade, vindo à atualidade antes, e é uma condição necessária para a potencialidade. Para Aristóteles, pode haver algo que seja atualidade pura ou absoluta; uma noção do ser puro. Um ser de atualidade pura e absoluta não tem potencial 6
  • 8. irrealizado. Não esta aberto à mudança, crescimento ou mutação. Um ser sem potencialidade e com atualidade pura, não ode ter mudança, não pode ter nenhum tipo de movimento. Esse conceito gera a idéia de motor não movido, uma causa não causada; uma necessidade lógica do ser precede vir a ser. O ser puro tem o poder de ser em si mesmo; sendo auto-existente e não pode não ser. Não tinha uma doutrina da criação, mas sua noção de Deus influenciou mais tarde o pensamento de Tomas de Aquino. XII. Agostinho A sua busca da verdade foi influenciada inicialmente pelo ceticismo. Foi o maior filosofo-teólogo cristão do primeiro milênio e talvez de toda a era crista; consagrando sua vida a busca da verdade e seu fundamento; buscando- a na mente ou na alma, tornando-se o pai da introspecção psicológica. Procurou áreas de certeza e descobriu-as no campo do racional e do matemático bem como na autoconsciência. No ato de autoconsciência, a realidade objetiva da mente é conhecida imediatamente com certeza. Influenciou o desenvolvimento da doutrina da igreja, da doutrina da Trindade e da doutrina da graça na salvação. Entendia que a revelação é a condição necessária par todo conhecimento, e argumentava que a luz da revelação divina é necessária ao conhecimento. Sendo esta revelação geral ou natural, alem de todas as verdades encontradas na bíblia dependerem da revelação de Deus, toda verdade, incluindo a verdade cientifica depende da revelação divina. Para ele, toda verdade é verdade de Deus, e quando alguém encontra a verdade, encontra Deus, de quem ela é. A fé segundo Agostinho é um ingrediente essencial do conhecimento; antecedendo a razão. A criação para ele, é clara e que Deus criou de modo voluntário e proposital. A criação não é uma necessidade, e o mundo material não é eterno. 7
  • 9. Para ele o mal é falta, privação ou negação do bem. Só o que primeiramente foi bom, pode se tornar mal. O mal é definido em relação com o conceito anterior do bem. Evitando a necessidade ontológica do mal, Agostinho se voltou para o livre- arbítrio, Deus criou o ser humano com vontade livre, e liberdade perfeita. E o pecado, escolhido pelo homem, fez perder a liberdade, resultando na dependência absoluta do ser humano de uma obra de graça divina em sua alma, para poder caminhar em direção a Deus. XIII. Os estóicos Tinha como preocupação central a filosofia moral, sendo o objetivo da vida virtuosa a ataraxia filosófica, que é a paz interior ou tranqüilidade da alma, buscada através da imperturbabilidade, a aceitação do destino pessoal com serenidade e coragem; permanecendo a alma em estado de felicidade tranqüila. XIV. Os epicureus Hostil a religião, acreditando que ela gera um temor supersticioso e debilitante. Buscavam a ataraxia através do hedonismo refinado, onde define o bem como obtenção de prazer pela ausência de sofrimento; podendo ser os prazeres da mente e do corpo. Sem serem máximos, mas um prazer ótimo. XV. Os céticos Pode ser vinculado a Pirro e Arcesilau, que negam que a verdade possa ser descoberta com certeza e criou em lugar disso a filosofia da probabilidade, que codificado foi por Sexto empírico por volta de 200 a.C. XVI. Os neoplatonicos Surge com Plotino quando rejeitou o materialismo dos estóicos e epicureus, o esquema de forma e matéria de Aristóteles e a doutrina judeu=crista da criação; sua filosofia foi eclética e sincrética, emprestando elementos de vários filósofos. 8
  • 10. Considerado panteísta por crer que toda realidade, no mundo é um modo do Uno que não cria, pois isso o ligaria a um ato de mudança; mas é inefável, sem atributos positivos, conhecido por meio da negação, podendo dizer somente o que ele não é. XVII. Tomas de Aquino Mal interpretado e mal compreendido por críticos protestantes, em especial os evangélicos, por ter separado natureza e graça, ele foi muito mal interpretado visto que não entenderam o principal de sua filosofia, com sua monumental defesa da fé. A distinção entre natureza e graça não tinha o propósito de separá-las, mas de demonstrar sua unidade e relação fundamental. Recebeu o credito de ter conseguido a síntese clássica entre filosofia e teologia; acreditando que a tinham papeis complementares na busca da verdade. A graça não destrói a natureza, mas a completa. Cria a primazia da revelação divina. Tomas apresenta as seguintes provas da existência de Deus. O movimento: como redução de algo da potencialidade a atualidade; Causa eficiente. A lei da causalidade afirma que todo efeito precisa ter uma causa antecedente; O ser necessário: considerada como parte do argumento cosmológico, mas é mais correto chama-lo de ontológica; pois é um argumento a partir do ser; e o ser possível, portanto, é uma referencia a um ser que não pode ser; Graus de perfeição: argumento extraído da comparação; onde chamamos de Deus a causa do ser, da sua bondade e de qualquer outra virtude; Evidencia de ordem no universo: sendo um argumento teológico; pois as coisas no universo não têm inteligência, mas funcionam de maneira 9
  • 11. ordenada e com propósito; então tem de haver um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais para o seu fim. Ele diz que nosso conhecimento de Deus, a partir da natureza é verdadeiro, mas é mediato, análogo e incompleto; pois Deus é infinito e nos somos finitos, e não conseguimos descreve-lo com precisão. XVIII. René Descartes Impelido pela busca da certeza, viajou e escreveu; alem de buscar um método ou sistema de pensamento que imitasse o modelo matemático, na matemática, a mente aprende a verdade de modo claro e direto, tornando a verdade matemática clara e distinta. Ele apresenta quatro regras que devem ser obedecidas na busca da verdade: Nunca aceitar como verdadeira qualquer coisa eu não seja reconhecida como verdadeira sem sombra de duvida; Dividir toda dificuldade em fase de estudo no maior numera de parte possível e necessária para solucioná-lo; Encaminhar o raciocínio começando com os objetos que são os mais simples e fáceis de conhecer e depois ascender pouco a pouco para os mais complexos; Em todos os casos, fazer enumerações tão completas e revisões gerais que você possa ter certeza de não ter omitido nem esquecido nada. Enfim seu método implica uma busca incansável da verdade fundamental que é tão certa que tudo o mais pode ser testado contra ela. Ele estava ciente que nossos sentidos tendem a nos iludir. Porem conclui que Deus é a causa perfeita da sua idéia de perfeição. 10
  • 12. XIX. John Locke Questionou o racionalismo no ponto de sua existência em idéias inatas, ou conhecimento a priori. Tenta explicar como o conhecimento humano é adquirido, e também quis descobrir o que podemos conhecer. Seu principal argumento é que nem todo mundo conhece coisas como as leis da não-contradicao e da causalidade, aprendido pela experiência. Define idéia como tudo que esta na mente. Vindas de duas fontes: ou das sensações ou da reflexão, das quais as sensações são a fontes maiores. E o que os cinco sentidos percebem é chamado realidade empírica. Aceita por conhecimento intuitivo que o fato de Deus ser conhecido pela demonstração não exige o uso da lógica, que é intuitiva, garantindo que um a entidade que não existe não pode produzir existência real. Ainda assim em filosofia política, diferencia três tipos de lei: A lei da opinião: que se referem os preceitos gerais estabelecidos pela opinião publica; A lei civil: que é promulgada por governos e imposta por agentes que os representam; A lei divina: que pode ser conhecida por meio da lei natural e da bíblia. XX. David Hume Muitos acreditam que ele destruiu de uma vez por todas a lei da causalidade, e que, fazendo isso, abriu as portas à idéia de que nada pode produzir nada. Para ele não pode haver idéias sem impressões. Inicia sua própria analise observando que a idéia de causa e efeito surge da reflexão sobre certas relações entre objetos. 11
  • 13. O principal ponto que Hume quer destacar é que nem causa nem efeito podem ser qualidades objetivas, como tudo pode ser considerado ou causa ou efeito, dependendo do ponto de vista. Entendeu que o milagre é crucial a fé judeu-cristã, mas que o milagre não prova a existência de Deus, mesmo que viole a lei natural. O sei legado foi de ceticismo, não apenas com respeito a Deus ou religião, mas também em relação à ciência. XXI. Immanuel Kant Foi um filósofo importante, não apenas por criar uma nova síntese de racionalismo e empirismo, mas também por destruir a clássica síntese a que Tomas de Aquino chegara a sua teologia natural. Insiste que nada pode destruir a fé pessoal em Deus, mas também que o conhecimento de Deus não pode ser demonstrado pela razão pura ou pela ciência. Seu mais importante papel foi incluir Deus no campo numenal. Deus segundo Kant nunca pode ser percebido. Ele não faz parte dos sentidos múltiplos, e os mesmos limites que se aplicam ao nosso conhecimento das coisas em si e ao nosso conhecimento do eu se aplicam a Deus. Organiza as provas tradicionais da existência de Deus: Argumento ontológico: Deus é o ser do qual não se consegue imaginar outro maior. Tal ser tem de existir tanto na realidade quanto na mente. O ponto de partida é a nossa idéia de Deus; Argumento cosmológico: Se algo existe, então um ser absolutamente necessário (Deus) precisa existir. O ponto de partida é a experiência que nossos sentidos têm do cosmos. Argumento teleológico: o mundo esta cheio de coisas que apresentam sinais de ordem e propósitos. Se o mundo foi planejado, então precisa 12
  • 14. haver projetista: Deus. Os pontos de partida são as evidencias empíricas de ordem e planejamento. Porem a versão kantiana da regra áurea é: Age como se a máxima da tua ação fosse se tornar uma lei universal da natureza. Enfim argumenta em favor do Deus cristo como base em que ele tem de existir par que a ética faça sentido. XXII. Karl Marx Sua filosofia é a do ser humano, e que este faz sua historia e não Deus. Entende que a identidade da pessoa esta ligada ao seu trabalho, como catalisador da realização própria. O trabalho é um processo dinâmico entre o ser humano e a natureza. Por intermédio do seu trabalho o ser humano sobrevive. Ele considera a religião o ópio do povo, é um narcótico usado pela classe dominante para manter o proletariado na linha. XXIII. Soren Kierkegaard Popularmente conhecido como o pai do existencialismo moderno, Kierkegaard recebe o credito de ter cunhado o termo existencialismo. Descreve três estágios no caminho da vida: Estagio estético: uma forma de hedonismo, em que a vida consiste de experiências emocionais e sensuais; Estagio ético: adquire um senso de responsabilidade moral e se submete as leis; Estagio religioso: após um salto de fé, que a pessoa faz através de um ato decisivo de obediência a Deus a partir de um amor intenso por ele. 13
  • 15. Para ele o pensamento leva a existência para longe do que é real, e não este preocupado com as essências abstratas (a metafísica), mas com a existência concreta. XXIV. Friedrich Nietzsche Para ele a evolução não acontece segundo um plano teleológico (o que inclui um resto da idéia de deus); ela é casual e, especialmente no caso do ser humano, nem sempre favorece o avanço das espécies superiores. Pode ate atrapalha-lo. É um filosofo existencial ateu. Nietzsche observou a seguinte opinião: “- Considero o Cristianismo, a mentira mais fatal e sedutora que jamais existiu – a maior e mais ímpia mentira.” - A vida é vontade de poder e nada mais. O ser humano precisa ser livre para exercer sua natureza. Ele sugere que aqueles que criaram Deus têm de matá-lo, por afirmar que Deus é uma mera ilusão sobre o absoluto, ilusão criada pela mente humana. XXV. Jean-Paul Sartre Acreditava que não existia nenhum Deus, cria também que não há idéia anterior para o ser humano, nenhum plano ou propósito para ele. Não há essência ou natureza humana a qual as pessoas individualmente correspondem ou se conformam. Diz que a existência precede a essência. O ser humano simplesmente é. Ele existe e só depois se define. Ele e ou se torna tudo aquilo que fizer de si mesmo. Para ele a questão não é se o ser humano tem liberdade, mas que a existência humana é liberdade. Ele tem que escolher por si mesmo o que pretende ser. 14
  • 16. Sartre argumenta sobre a existência de Deus, sendo sempre contra. Achando que as pessoas que não conseguem suportar suas vidas criam um deus que as ajude. XXVI. Darwin e Freud Darwin defende a idéia da macroevolucao. Freud concorda que o elemento mais forte da cultura da civilização seja a religião, que contribui para a interiorização de tabus culturais, porem a confronta como uma necessidade psicológica. Ele menciona muito a culpa e a ira de Deus, pois o ser humano a inventou a partir do medo da natureza, então para diminuir este medo ele personaliza a natureza. XXVII. Conclusão A partir de diversas premissas podemos observar que todas estão presentes no nosso dia a dia e nos cercam com suas teorias e idéias, mas vai de cada individuo absorver o que lhe compete, ou não. 15