SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 3
Descargar para leer sin conexión
VISITA GUIADA AO MUSEU DO AÇUDE - RJ:
UMA ATIVIDADE DE FORMAÇÃO
DOS BOLSISTAS DO ROMPENDO BARREIRAS

Valeria de Oliveira Silva1 – ProPEd/UERJ – Prof.valeria_libras-braille@hotmail.com
Kamilla Corrêa Loivos2 – ILE/UERJ – kk.loivos@gmail.com

O Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB) da UERJ e o
Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, há quatro anos, reuniram esforços e firmaram parceria em
prol do movimento de acessibilidade nos museus do Estado do Rio de Janeiro
administrados pelo IPHAN, que estão de acordo com três propostas do Núcleo PróAcesso:
Desenvolver estudos e pesquisas sobre a relação da pessoa com deficiência com a
sociedade e com a comunidade acadêmica, enfocando o espaço urbano e
arquitetônico; Sensibilizar profissionais e futuros planejadores (alunos) sobre
questões de acessibilidade e de desenho universal; (...) e Estabelecer intercâmbios
com associações, grupos e entidades nacionais e estrangeiras, visando à definição de
políticas públicas específicas (Cohen e Duarte, p. 1)

Professores e bolsistas, alunos da graduação das duas instituições, visitaram os
principais museus das cidades do Rio de Janeiro. O grande diferencial das visitas
guiadas para verificar o nível de acessibilidade nesses ambientes informativos e
culturais é a efetiva participação dos usuários do PRB – pessoas com deficiências
físicas, sensoriais (surdez, cegueira, baixa visão e surdocegueira) e intelectuais.
A partir da observação da atenção dispensada a aos visitantes com deficiência,
dos serviços a eles disponibilizados e das estratégias encontradas para o oferecimento de
informações que garantam equidade de oportunidade de acesso às informações sobre o
museu é possível esboçar uma avaliação preliminar. Entretanto, as melhores respostas
sobre as condições de acessibilidade dos museus vêm da experiência de quem sente na
pele o impacto dessas visitas.
Nesta pesquisa, o principal instrumento de avaliação é gerado a partir das
reações dos usuários do Rompendo Barreiras e das observações feitas por eles

1

Mestranda em Educação – ProPEd/UERJ, Especialista: Surdez e Letramento nos Anos Iniciais para Crianças e EJA –
ISERJ/INES-MEC e Linguística Aplicada – Instituto de Letras/UERJ. Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras:
Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ. Professora de Língua Portuguesa no Município de Nilópolis/RJ.
http://uerjrompendobarreiras.blogspot.com
2

Graduanda em Letras Português/Italiano – Instituto de Letras/UERJ. Bolsista de Extensão do Programa Rompendo Barreiras: Luta
pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ.
imediatamente após as visitações gravadas em áudio e vídeo e posteriormente em
reuniões realizadas na UERJ.
Detentores de instrumentos legais e técnicos, dos quais citamos a lei nº
10.436/02, os decretos nº 5296/04, nº 5626/05 e o decreto legislativo nº 186/08, além
das normas da ABNT e, ainda, os relatos dos visitantes com deficiência, não há como
questionar a necessidade de se tornar tais espaços acessíveis.
Dentre os museus visitados, escolhemos para este trabalho a visita feita ao
Museu do Açude na cidade do Rio de Janeiro. Durante a visita percebemos uma série de
impossibilidades de acesso à informação sobre o acervo do Museu. Ao mesmo tempo
em que alguns objetos podem ser tocados e existem rampas de acesso aos diferentes
espaços do Museu, também existem quadros que não podem ser tocados pelos cegos e
não têm descrições em Braille. O Museu não possuía intérprete de LIBRAS nem
funcionários aptos a descreverem os detalhes de cada peça ou ambiente para pessoas
com baixa visão, cego e/ou surdocegos.
Em contrapartida, um equipamento multimídia na entrada do Museu que torna
sua visitação acessível para o visitante surdo. O computador tem uma apresentação com
fotos e textos, de forma interativa, detalhando obras e espaços do Museu do Açude.
Percebemos que este dispositivo funcionou de forma positiva para a usuária Mayara que
é surda. A intérprete pôde explorar, virtualmente, com a Mayara, todo museu e quando a
visitação iniciou, ela já sabia o que encontraria. Antecipar as informações sobre o
museu facilitou o entendimento do espaço e seu acervo.
A

atenção

dispensada

aos

visitantes

com

deficiência,

os

serviços

disponibilizados, as estratégias encontradas para tornar as informações acessíveis e a
receptividade dos visitantes são elementos que podem sensibilizar os gestores
responsáveis pelos museus e futuros guias, além de servirem como fontes para a
produção de material didático e científico sobre questões de acessibilidade e de desenho
universal. Para o Rompendo Barreiras, especificamente, essas atividades contribuem
para o processo formativo dos bolsistas.
Concluímos que é muito importante testar a acessibilidade de tais espaços, todos
têm direito à cultura, mas o acesso deve ser equânime. Museus e Instituições culturais
devem estar ao alcance de toda a população, sem distinção. É imprescindível que as
atenções sejam voltadas para essa realidade e que medidas sejam efetivamente tomadas.
Nosso trabalho é verificar junto aos usuários do Programa Rompendo Barreiras como e
o quê deve ser modificado para que as visitações sejam producentes e tragam
informações significativas para os visitantes com deficiência.
É importante também que tanto o acervo quanto as informações sobre o museu e
suas obras sejam apresentados de forma acessível. Retomando a visita no Museu do
Açude, afirmamos que tocar uma obra, nem sempre é sinônimo de danificá-la. Nesta
visita ficou evidente que o toque foi sinônimo de conhecer a obra, a peça, o local. Sem o
toque de nada valeria a visitação, além dos visitantes com deficiência visual, contamos
também com a presença de Solange, uma usuária surdocega. E, sem a participação da
guia-intérprete Mariana, não seria possível a interação da Solange com os demais
integrantes do grupo. Observar todas essas ocorrências faz com que os bolsistas mudem
sua postura.
Diante de experiências tão ricas, o Rompendo Barreiras concentra sua atenção
nos bolsistas. Ao longo do tempo foi possível detectar mudanças de postura, uso de
vocabulário apropriado às questões referentes à pessoa com deficiência e, em alguns
casos, presenciamos mudanças de áreas de atuação e um crescimento de trabalhos
confeccionados pelos bolsistas cujos temas estão ligados a assuntos referentes à
acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência.
Referências Bibliográficas
ABNT. Normas disponíveis em < http://www.acessibilidade.org.br/ > Acessado
em 30 de julho de 2011.
BRASIL. Decreto legislativo n° 186/2008 – Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo – de 9 de julho de 2008.
BRASIL. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
______. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº
10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais –
LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS
COHEN, R. e DUARTE, C. R. "Research and Teaching of Accessibility and
Universal Design in Brazil: hindrances and challenges in a developing country".
Disponível em < http://www.proacesso.fau.ufrj.br/conceito.html > Acessado em 30 de
julho de 2011.

Más contenido relacionado

Destacado

Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdos
Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdosPerspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdos
Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdosValeria de Oliveira
 
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...Valeria de Oliveira
 
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...Valeria de Oliveira
 
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de OliveiraSegunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de OliveiraValeria de Oliveira
 
Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português c...
Elaboração e utilização de materiais didáticos   para o ensino de Português c...Elaboração e utilização de materiais didáticos   para o ensino de Português c...
Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português c...Valeria de Oliveira
 
Texto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosTexto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosValeria de Oliveira
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileirosPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileirosValeria de Oliveira
 
Visita Guiada à Biblioteca Escolar
Visita Guiada à Biblioteca EscolarVisita Guiada à Biblioteca Escolar
Visita Guiada à Biblioteca EscolarRisoleta Montez
 
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPointDesenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPointValeria de Oliveira
 

Destacado (11)

Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdos
Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdosPerspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdos
Perspectivas interculturais e a construção do currículo para alunos surdos
 
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...
IV Encontro do Rompendo Barreiras: e-Acessibilidade, Cibercultura e Formação ...
 
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...
Letramento e surdez um novo olhar sobre as práticas educacionais baseadas no ...
 
Curso leitores de telas 2012
Curso leitores de telas 2012Curso leitores de telas 2012
Curso leitores de telas 2012
 
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de OliveiraSegunda aula presencial em 19.7.16 -  Professora Valeria de Oliveira
Segunda aula presencial em 19.7.16 - Professora Valeria de Oliveira
 
Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português c...
Elaboração e utilização de materiais didáticos   para o ensino de Português c...Elaboração e utilização de materiais didáticos   para o ensino de Português c...
Elaboração e utilização de materiais didáticos para o ensino de Português c...
 
Texto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdosTexto imagético para estudantes surdos
Texto imagético para estudantes surdos
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileirosPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros
 
Visita Guiada à Biblioteca Escolar
Visita Guiada à Biblioteca EscolarVisita Guiada à Biblioteca Escolar
Visita Guiada à Biblioteca Escolar
 
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPointDesenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
Desenvolvimento de Apresentação Acessível - PowerPoint
 
Museu
MuseuMuseu
Museu
 

Similar a Visita guiada a museus

Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação MestradoEduardo Prado
 
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11Valeria de Oliveira
 
slides_alfabetização de surdo_conclusaocurso
slides_alfabetização de surdo_conclusaocursoslides_alfabetização de surdo_conclusaocurso
slides_alfabetização de surdo_conclusaocursoDeiseDeSouzaSantosSo
 
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdf
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdfCartilha Educação para Surdos_versão final.pdf
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdfSemônica Silva
 
Cidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaCidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaDayana Nascimento
 
Cidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaCidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaDayana Nascimento
 
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdf
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdfCartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdf
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdfALISSONEDUARDO10
 
PROJETO TRÂNSITO 2012
PROJETO TRÂNSITO 2012PROJETO TRÂNSITO 2012
PROJETO TRÂNSITO 2012Ðouglas Rocha
 
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escola
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escolaUso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escola
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escolatelmamedeiros2010
 
E acessibilidade e acesso a informação
E acessibilidade e acesso a informação E acessibilidade e acesso a informação
E acessibilidade e acesso a informação Valeria de Oliveira
 
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docx
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docxDISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docx
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docxBeaXimendes
 
Governo do estado de mato grosso do sul
Governo do estado de mato grosso do sulGoverno do estado de mato grosso do sul
Governo do estado de mato grosso do sularajuribas
 
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfAcessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfVivianOliveira90
 
Apresentação modulo i
Apresentação   modulo iApresentação   modulo i
Apresentação modulo ihsurdez
 

Similar a Visita guiada a museus (20)

Acessibilidade em museus
Acessibilidade em museusAcessibilidade em museus
Acessibilidade em museus
 
Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação Mestrado
 
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
Programa Rompendo Barreira: 25 anos, IN Jornal proiniciarcomunica 11
 
AFRICA HABITAT
AFRICA HABITATAFRICA HABITAT
AFRICA HABITAT
 
slides_alfabetização de surdo_conclusaocurso
slides_alfabetização de surdo_conclusaocursoslides_alfabetização de surdo_conclusaocurso
slides_alfabetização de surdo_conclusaocurso
 
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdf
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdfCartilha Educação para Surdos_versão final.pdf
Cartilha Educação para Surdos_versão final.pdf
 
Cidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaCidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da República
 
Cidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da RepúblicaCidade Constitucional: Capital da República
Cidade Constitucional: Capital da República
 
Dissertação de eder claudio malta souza na ufs 2010
Dissertação de eder claudio malta souza na ufs 2010Dissertação de eder claudio malta souza na ufs 2010
Dissertação de eder claudio malta souza na ufs 2010
 
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdf
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdfCartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdf
Cartilha de Boas Práticas para Inclusão.pdf
 
PROJETO TRÂNSITO 2012
PROJETO TRÂNSITO 2012PROJETO TRÂNSITO 2012
PROJETO TRÂNSITO 2012
 
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escola
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escolaUso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escola
Uso de tecnologia e diferentes gêneros textuais na escola
 
E acessibilidade e acesso a informação
E acessibilidade e acesso a informação E acessibilidade e acesso a informação
E acessibilidade e acesso a informação
 
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docx
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docxDISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docx
DISSERTAÇÃO sobre drogas -Maria_José_dos_Santos-TURMA3.docx
 
Governo do estado de mato grosso do sul
Governo do estado de mato grosso do sulGoverno do estado de mato grosso do sul
Governo do estado de mato grosso do sul
 
JT em Ação - Ed. 10
JT em Ação - Ed. 10JT em Ação - Ed. 10
JT em Ação - Ed. 10
 
Mesa 6 ped. gilvane belem
Mesa 6   ped. gilvane belemMesa 6   ped. gilvane belem
Mesa 6 ped. gilvane belem
 
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfAcessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
 
Apresentação modulo i
Apresentação   modulo iApresentação   modulo i
Apresentação modulo i
 
Cidade constitucional
Cidade constitucionalCidade constitucional
Cidade constitucional
 

Más de Valeria de Oliveira

Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...Valeria de Oliveira
 
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais Valeria de Oliveira
 
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...Valeria de Oliveira
 
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13Valeria de Oliveira
 
Desafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiênciaDesafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiênciaValeria de Oliveira
 
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.Valeria de Oliveira
 
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdocGrupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdocValeria de Oliveira
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a liValeria de Oliveira
 
Convenção comentada art.24 por rosita edler
Convenção comentada art.24   por rosita edlerConvenção comentada art.24   por rosita edler
Convenção comentada art.24 por rosita edlerValeria de Oliveira
 
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Valeria de Oliveira
 
Tecnologias Digitais Acessíveis
Tecnologias Digitais AcessíveisTecnologias Digitais Acessíveis
Tecnologias Digitais AcessíveisValeria de Oliveira
 
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão DigitalProjeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão DigitalValeria de Oliveira
 

Más de Valeria de Oliveira (16)

Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
Avaliação da aprendizagem: quando as diferenças linguísticas podem interferir...
 
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
Planejar, Produzir e Aplicar: Em busca de modelos didáticos universais
 
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
Práticas Colaborativas de Inclusão: das estratégias de ensino à avaliação do ...
 
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13Defesa de mestrado   Valeria de Oliveira 9.8.13
Defesa de mestrado Valeria de Oliveira 9.8.13
 
Desafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiênciaDesafios da inclusão da pessoa com deficiência
Desafios da inclusão da pessoa com deficiência
 
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
Cursos para pessoas surdas e para pessoas com deficiências visuais na UERJ.
 
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdocGrupo de pesquisa docência e cibercultura   gpdoc
Grupo de pesquisa docência e cibercultura gpdoc
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
 
Convenção comentada art.24 por rosita edler
Convenção comentada art.24   por rosita edlerConvenção comentada art.24   por rosita edler
Convenção comentada art.24 por rosita edler
 
Convenção comentada art
Convenção comentada artConvenção comentada art
Convenção comentada art
 
Informatica acessivel mec
Informatica acessivel mecInformatica acessivel mec
Informatica acessivel mec
 
Comparativo leitores tela
Comparativo leitores telaComparativo leitores tela
Comparativo leitores tela
 
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
Acessibilidade: Inclusão da pessoa com deficiência a partir do desenho univer...
 
Tecnologias Digitais Acessíveis
Tecnologias Digitais AcessíveisTecnologias Digitais Acessíveis
Tecnologias Digitais Acessíveis
 
Leitura e Escrita em Braille
Leitura e Escrita em Braille Leitura e Escrita em Braille
Leitura e Escrita em Braille
 
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão DigitalProjeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital
Projeto Rompendo as Barreiras da Exclusão Digital
 

Último

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAssuser2ad38b
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*Viviane Moreiras
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmicolourivalcaburite
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxMarcosLemes28
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...DirceuNascimento5
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...Francisco Márcio Bezerra Oliveira
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVAEDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA INCLUSIVA
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Visita guiada a museus

  • 1. VISITA GUIADA AO MUSEU DO AÇUDE - RJ: UMA ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DOS BOLSISTAS DO ROMPENDO BARREIRAS Valeria de Oliveira Silva1 – ProPEd/UERJ – Prof.valeria_libras-braille@hotmail.com Kamilla Corrêa Loivos2 – ILE/UERJ – kk.loivos@gmail.com O Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão (PRB) da UERJ e o Núcleo Pró-Acesso da UFRJ, há quatro anos, reuniram esforços e firmaram parceria em prol do movimento de acessibilidade nos museus do Estado do Rio de Janeiro administrados pelo IPHAN, que estão de acordo com três propostas do Núcleo PróAcesso: Desenvolver estudos e pesquisas sobre a relação da pessoa com deficiência com a sociedade e com a comunidade acadêmica, enfocando o espaço urbano e arquitetônico; Sensibilizar profissionais e futuros planejadores (alunos) sobre questões de acessibilidade e de desenho universal; (...) e Estabelecer intercâmbios com associações, grupos e entidades nacionais e estrangeiras, visando à definição de políticas públicas específicas (Cohen e Duarte, p. 1) Professores e bolsistas, alunos da graduação das duas instituições, visitaram os principais museus das cidades do Rio de Janeiro. O grande diferencial das visitas guiadas para verificar o nível de acessibilidade nesses ambientes informativos e culturais é a efetiva participação dos usuários do PRB – pessoas com deficiências físicas, sensoriais (surdez, cegueira, baixa visão e surdocegueira) e intelectuais. A partir da observação da atenção dispensada a aos visitantes com deficiência, dos serviços a eles disponibilizados e das estratégias encontradas para o oferecimento de informações que garantam equidade de oportunidade de acesso às informações sobre o museu é possível esboçar uma avaliação preliminar. Entretanto, as melhores respostas sobre as condições de acessibilidade dos museus vêm da experiência de quem sente na pele o impacto dessas visitas. Nesta pesquisa, o principal instrumento de avaliação é gerado a partir das reações dos usuários do Rompendo Barreiras e das observações feitas por eles 1 Mestranda em Educação – ProPEd/UERJ, Especialista: Surdez e Letramento nos Anos Iniciais para Crianças e EJA – ISERJ/INES-MEC e Linguística Aplicada – Instituto de Letras/UERJ. Coordenadora Pedagógica do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ. Professora de Língua Portuguesa no Município de Nilópolis/RJ. http://uerjrompendobarreiras.blogspot.com 2 Graduanda em Letras Português/Italiano – Instituto de Letras/UERJ. Bolsista de Extensão do Programa Rompendo Barreiras: Luta pela Inclusão – Faculdade de Educação/UERJ.
  • 2. imediatamente após as visitações gravadas em áudio e vídeo e posteriormente em reuniões realizadas na UERJ. Detentores de instrumentos legais e técnicos, dos quais citamos a lei nº 10.436/02, os decretos nº 5296/04, nº 5626/05 e o decreto legislativo nº 186/08, além das normas da ABNT e, ainda, os relatos dos visitantes com deficiência, não há como questionar a necessidade de se tornar tais espaços acessíveis. Dentre os museus visitados, escolhemos para este trabalho a visita feita ao Museu do Açude na cidade do Rio de Janeiro. Durante a visita percebemos uma série de impossibilidades de acesso à informação sobre o acervo do Museu. Ao mesmo tempo em que alguns objetos podem ser tocados e existem rampas de acesso aos diferentes espaços do Museu, também existem quadros que não podem ser tocados pelos cegos e não têm descrições em Braille. O Museu não possuía intérprete de LIBRAS nem funcionários aptos a descreverem os detalhes de cada peça ou ambiente para pessoas com baixa visão, cego e/ou surdocegos. Em contrapartida, um equipamento multimídia na entrada do Museu que torna sua visitação acessível para o visitante surdo. O computador tem uma apresentação com fotos e textos, de forma interativa, detalhando obras e espaços do Museu do Açude. Percebemos que este dispositivo funcionou de forma positiva para a usuária Mayara que é surda. A intérprete pôde explorar, virtualmente, com a Mayara, todo museu e quando a visitação iniciou, ela já sabia o que encontraria. Antecipar as informações sobre o museu facilitou o entendimento do espaço e seu acervo. A atenção dispensada aos visitantes com deficiência, os serviços disponibilizados, as estratégias encontradas para tornar as informações acessíveis e a receptividade dos visitantes são elementos que podem sensibilizar os gestores responsáveis pelos museus e futuros guias, além de servirem como fontes para a produção de material didático e científico sobre questões de acessibilidade e de desenho universal. Para o Rompendo Barreiras, especificamente, essas atividades contribuem para o processo formativo dos bolsistas. Concluímos que é muito importante testar a acessibilidade de tais espaços, todos têm direito à cultura, mas o acesso deve ser equânime. Museus e Instituições culturais devem estar ao alcance de toda a população, sem distinção. É imprescindível que as atenções sejam voltadas para essa realidade e que medidas sejam efetivamente tomadas. Nosso trabalho é verificar junto aos usuários do Programa Rompendo Barreiras como e
  • 3. o quê deve ser modificado para que as visitações sejam producentes e tragam informações significativas para os visitantes com deficiência. É importante também que tanto o acervo quanto as informações sobre o museu e suas obras sejam apresentados de forma acessível. Retomando a visita no Museu do Açude, afirmamos que tocar uma obra, nem sempre é sinônimo de danificá-la. Nesta visita ficou evidente que o toque foi sinônimo de conhecer a obra, a peça, o local. Sem o toque de nada valeria a visitação, além dos visitantes com deficiência visual, contamos também com a presença de Solange, uma usuária surdocega. E, sem a participação da guia-intérprete Mariana, não seria possível a interação da Solange com os demais integrantes do grupo. Observar todas essas ocorrências faz com que os bolsistas mudem sua postura. Diante de experiências tão ricas, o Rompendo Barreiras concentra sua atenção nos bolsistas. Ao longo do tempo foi possível detectar mudanças de postura, uso de vocabulário apropriado às questões referentes à pessoa com deficiência e, em alguns casos, presenciamos mudanças de áreas de atuação e um crescimento de trabalhos confeccionados pelos bolsistas cujos temas estão ligados a assuntos referentes à acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência. Referências Bibliográficas ABNT. Normas disponíveis em < http://www.acessibilidade.org.br/ > Acessado em 30 de julho de 2011. BRASIL. Decreto legislativo n° 186/2008 – Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo – de 9 de julho de 2008. BRASIL. Decreto 5296 de 02 de dezembro de 2004. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. ______. Decreto nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. ______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS COHEN, R. e DUARTE, C. R. "Research and Teaching of Accessibility and Universal Design in Brazil: hindrances and challenges in a developing country". Disponível em < http://www.proacesso.fau.ufrj.br/conceito.html > Acessado em 30 de julho de 2011.