2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
• Não estamos preparados?
• Quando estaremos?
• E o que fazemos enquanto nos preparamos?
• O que fazer com a diferença?
• É preciso pensá-la sem fazer comparação com “algo”. (...) não se
trata de estabelecer um padrão comum, não se trata de classificar
e hierarquizar... O desafio é pensar a diferença como parte ativa
da identidade das pessoas que por ela ou através dela não se
tornam nem melhores e nem piores, nem superiores e em
inferiores, elas se tornam “ apenas” o que são, e nós convivemos
com elas como nós somos e como elas são. ( Caderno Educação
Inclusiva PNAIC, 2014.P.9)
3. OBJETIVOS
Refletir sobre a Educação Inclusiva;
Orientar coordenadores e demais envolvidos sobre
adaptação curricular para alunos público alvo da
Educação Especial e Inclusiva.
Compreender a importância de um trabalho
considerando as diferenças dos alunos com ações
voltadas a promover o acesso, a participação e a
aprendizagem dos mesmos.
Ampliar conhecimentos do trabalho da escola comum
articulada com o Atendimento Educacional
Especializado- ( AEE).
20. RECORTE- RESOLUÇÃO SE 61, DE 11-11-2014
DISPÕE SOBRE A EDUCAÇÃO ESPECIAL NAS UNIDADES
ESCOLARES DA REDE ESTADUAL DE ENSINO
• A importância de se assegurar aos alunos, público-alvo da Educação Especial, o
Atendimento Pedagógico Especializado - APE,
Resolve:
• Artigo 1º - São considerados, para fins do disposto nesta resolução, como público-alvo da
Educação Especial, nas unidades escolares da rede estadual de ensino, os alunos que
apresentem:
• I - deficiência;
• II - transtornos globais do desenvolvimento - TGD;
• IMPORTANTE
• O termo “Transtornos Globais do Desenvolvimento” (TGD) está sendo gradualmente
substituído pelo termo “Transtorno do Espectro Autista” (TEA)
• III - altas habilidades ou superdotação
21. Artigo 2º - Fica assegurado a todos os alunos, público-alvo da
Educação Especial, o direito à matrícula em classes ou turmas
do Ensino Fundamental ou Médio, de qualquer modalidade de
ensino.
§ 1º - Aos alunos, público-alvo da Educação Especial, já matriculados
na rede estadual de ensino, será assegurado o Atendimento
Pedagógico Especializado - APE, com condições de acesso e apoio à
aprendizagem, bem como à sua continuidade.
§ 2º - Os alunos, a que se refere o parágrafo 1º deste artigo, serão
encaminhados para o Atendimento Pedagógico Especializado - APE
adequado a suas deficiências, ou aos transtornos globais do
desenvolvimento, ou, ainda, às altas habilidades/superdotação que
apresentem, após avaliação pedagógica, a ser disciplinada em
regulamento específico.
22. Artigo 3º - O Atendimento Pedagógico Especializado – APE dar-se-á:
II - em Classe Regida por Professor Especializado - CRPE, em caráter de
excepcionalidade, para atendimento a alunos que apresentem deficiência
intelectual, com necessidade de apoio permanente/ pervasivo, ou
deficiências múltiplas e transtornos globais do desenvolvimento,
observando-se:
a) a indicação, e apenas nesses casos, da necessidade de atendimento
em CRPE, devidamente fundamentada e comprovada em avaliação
aplicada por equipe multiprofissional do Núcleo de Apoio Pedagógico
Especializado - CAPE, sempre que esgotados os recursos pedagógicos
necessários para permanência do aluno em classe comum do ensino
regular;
23. PÚBLICO ALVO DA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Crianças que moram na rua;
Crianças Indígena;
Crianças ou Adolescentes que estão internados na
Fundação Casa;
Jovens e Adultos
Alunos com altas habilidades e deficiência
Educação Inclusiva é para todos e não
somente para quem tem deficiência.
24. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Reconhece e valoriza sobretudo as características individuais do
processo de construção de conhecimento de cada aluno.
Adaptação de estratégias e metodologia para atividade em grupos
ou seminários;
Qual a finalidade dessa atividade?
O que eu pretendo que os meus alunos aprendam com ela?
Alguns alunos aprendem melhor através de estímulos visuais,
enquanto outros necessitam de materiais concreto.
25. GESTÃO DA SALA DE AULA INCLUSIVA
Ao planejar aulas, o que é preciso ter em mente:
O tema/assunto/conteúdo;
A heterogeneidade da turma, deficiências...
Informações específicas conforme a necessidade, o nível de
aprendizagem dos alunos;
Tecnologias a serem utilizadas, espaços, materiais e recursos;
Número de alunos na turma...
ensino cooperativo;
Conhecimento prévio sobre o conteúdo
(textos, desenhos, relatos, conversas...); informações úteis a todos;
Importante: É o conteúdo que segue o aluno e não o aluno
que segue o conteúdo!
26. EM SÍNTESE, PLANEJAR É...
... o momento de pensar:
O que ensinar? A quem ensinar? Como ensinar? Por que
ensinar?
Esses são passos básicos a serem seguidos em escolas
inclusivas... O que às vezes acontece é que ao planejar, nós
nos preocupamos mais com o que ensinar em vez de a
quem ensinar e por que ensinar.
27. RECUPERAR
está prevista na LDB nº
9.394/96, artigo 13, A prática
da recuperação
inciso IV.
“Estabelecer estratégias de
recuperação
aos alunos de menor
rendimento.”
• Como fazer isso?
Ensino cooperativo entre
alunos;
Agrupamentos;
Atividades a distância...
jogos pedagógicos;
Jogos pedagógicos como
lição de casa;
Estimular áreas em que
habilidades essenciais à
aprendizagem
estejam estagnadas.
28. RECUPERAÇÃO NÃO É APLICAR PROVA:
É ENSINAR MAIS DE OUTRAS MANEIRAS, EM
OUTROS ESPAÇOS, TALVEZ COM OUTROS
RECURSOS.
29. ENTÃO O QUE DIZER DOS OBJETIVOS DE AVALIAR?
A avaliação serve para orientar o trabalho do
professor e não para classificar os alunos. Artigo 24
da LDB.
30. LEMBRAR SEMPRE QUE OS ALUNOS
APRENDEM
E MANIFESTAM A APRENDIZAGEM DE
FORMAS DIFERENCIADAS.
ESSA CONSTATAÇÃO POR MEIO DA AVALIAÇÃO
POSSIBILITARÁ AO PROFESSOR REPENSAR SEU
TRABALHO, SE FOR O CASO, ENCAMINHAR ALUNOS
AO SERVIÇO DE AEE OU MESMO OUTRO SERVIÇO
QUE SE APRESENTE COMO
NECESSÁRIO.
31. LEMBRAR SEMPRE QUE, EM SE TRATANDO DE
AVALIAÇÃO, O CONSELHO DE JUSSARA HOFFMANN
É IMPORTANTE: “RESPEITAR PRIMEIRO, AVALIAR
DEPOIS”.
32. BARREIRAS E ACESSIBILIDADE
• É uma condição fundamental a todo e
qualquer processo de inclusão social e
educacional e se apresenta em múltiplas
dimensões incluindo aquelas de natureza
atitudinal, arquitetônica, comunicacional,
metodológica entre outras.
33. BARREIRAS E
ACESSIBILIDADE
ATITUDINAL
• Aquele que eu tenho que
conviver na escola, aluno
com deficiência e eu não sei
o que fazer.
• Eliminar essa barreira com
atitudes e olhares
acessíveis, acreditando que
ele tem potencialidade
ARQUITETÔNICA
• Escola cheia de escada,
não tem rampa
• Eliminar essa barreira
com rampa
34. BARREIRAS E
ACESSIBILIDADE
COMUNICACIONAL
• EX: O aluno surdo já tem
estabelecido a barreira da
comunicação.
• Oferecendo o intérprete
de libras para fazer o
trabalho educativo, requer
acesso à aula
METODOLÓGICA OU
PEDAGÓGICA
• Relação com o processo de
ensino e aprendizagem
• Estabelecida dentro da sala
de aula, quando o professor
perceber que alguns alunos
não conseguem acompanhar
o Currículo, seja com ou sem
deficiência;
• Adaptação Curricular
35. “QUALQUER PESSOA PODE VIVENCIAR
UMA DEFICIÊNCIA EM ALGUM MOMENTO DA
VIDA.”
(GUIMARÃES, 2000)
36. ALUNO COM DEFICIÊNCIA X
ALUNO COM DIFICULDADE DE
APRENDIZAGEM
• Aluno com Deficiência
• Possui laudo médico
• Beneficiar a Socialização
• Permeia todo o processo
educativo
• Quando ensinamos
habilidades estamos
desenvolvendo a socialização
que é muito para as pessoas
com deficiência e transtorno.
• Dificuldade de
Aprendizagem
• Nunca terão laudo
atestando a deficiência
• Requer respostas
educativas muitas vezes
bem diferenciadas que o
restante da sala está
recebendo
37. ADAPTAÇÕES DE ACESSIBILIDADE AO
CURRÍCULO
ADAPTAÇÕES
SIGNIFICATIVAS
• Adaptadas de grandes
portes ( Profº pode estar
movimentando os
conteúdos , objetivos e
critérios de avaliação).
ADAPTAÇÕES NÃO
SIGNIFICATIVAS
• Quando eu posso deixar os
mesmos conteúdos, as
mesmas expectativas , as
mesmas habilidades e
competências.
• Preciso adequar apenas as
atividades na forma de passo a
passo para que o aluno
consiga realizar.
38. ADAPTAÇÕES CURRICULARES
Requer trabalho em equipe
Docentes por disciplina, contando com a articulação que deve ser
realizada pelo professor coordenador pedagógico
Registro das Adaptações Curriculares
Através de portfólios;
Pastas;
Diário de classe ( nome dos alunos, destacando os conteúdos
desenvolvidos de forma adaptada com esses alunos;
39. DIFERENÇA ENTRE
ADAPTAÇÕES E ATIVIDADES
DIVERSIFICADAS
ADAPTAÇÕES
CURRICULARES
Exigem planejamento e critérios
antes de ser realizados.
Adaptação curricular deve partir
do Currículo, das expectativas
de aprendizagem , das
habilidades e competências
previstas para os alunos.
ATIVIDADES
DIVERSIFICADAS
Nem sempre parte de olhar
para o Currículo, muitas vezes
sem contexto.
Aleatórias;
Não é significativa;
Diferentes dos temas e
conteúdos tratados em sala
de aula;
40. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Diagnóstico das necessidades especiais e específicas do aluno;
Conhecer melhor esse aluno;
Quais os conteúdos são necessários para alcançar as
competências e habilidades previstas para determinada sala de
aula, em determinada semana , mês e bimestre?
Quais conhecimentos o aluno já possui nesta disciplina?
Quais conhecimentos o aluno está em vias de desenvolver nesta
disciplina?
41. AVALIAÇÃO CONTÍNUA
SEM FRAGMENTAÇÃO
A avaliação deve ser adaptada , com a finalidade de demonstrar
resultados fidedignos ao desenvolvimento do aluno, sempre com base
o desenvolvimento das competências e habilidades propostas no
momento da adaptação dos conteúdos, tendo em vista a avaliação
como um processo.
Avaliação sempre inclusiva, adaptada e contínua.
Como avaliar um aluno com dificuldades escolares, com
necessidades específicas/ especiais se não lhe foram oferecidas
adaptações curriculares?
42. UM OLHAR PARA O
CURRÍCULO...
Quais conteúdos que serão desenvolvidos em
determinada sala de aula?
Como adaptar as atividades previstas para que o aluno
se desenvolva?
Eu posso desenvolver todas essas habilidades do
Currículo com meu aluno?
Qual a metodologia a ser utilizada, sequência didática ,
temporalização...
43. PREPARAÇÃO DA ADAPTAÇÃO
CURRICULAR NO
DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
Quais serão as sequências de aprendizagens ,
com esse aluno para atingir a habilidade prevista
na expectativa?
Quais serão os passos mais estratégicos para
auxiliar esse aluno?
44. APLICAÇÃO DA ATIVIDADE ADAPTADA
OBSERVAÇÃO DO ALUNO
A atividade adaptada ajudou no desenvolvimento do
aluno?
O aluno adquiriu ou se aproximou do desenvolvimento
da habilidade prevista?
O objetivo foi alcançado?
O que precisa ser revisto?
47. 5º ATIVIDADE: EM GRUPOS
Dinâmica sobre o binômio saúde – educação
Objetivo: Refletir sobre a importância do relatório
pedagógico, contrapondo ao laudo médico.
49. PARA PENSAR...
• A única maneira de a escola ser transformada é por meio
da inclusão!
• Nós queremos e precisamos de uma escola diferente,
nossos alunos também precisam,
a sociedade precisa... Vejam que a escola
não se transforma, mas ela é
transformada...
• Quem pode fazer isso?
Quem fará isso?