1. Licenciatura em Ciências da
Comunicação
Docente: Sónia Coelho
Discente: Carla Cunha Silva, nº33784
2. No âmbito da disciplina de Língua Materna I, a
docente propôs a realização de um trabalho
relacionado com a identificação, correção e
justificação de problemas de estrutura frásica.
Para a realização do mesmo, houve a análise de
vários jornais impressos, tanto nacionais como
regionais.
3. Problema nº1
Jornal de Notícias, 27 de Setembro de 2012, pág. 31
“Na sessão, decorreu à porta fechada, registou-se novamente a
ausência de Carlão.”
PROBLEMA: Supressão de Argumento (pronome substantivo que)
4. CORREÇÃO: Na sessão, que decorreu à porta fechada, registou-
se a ausência de Carlão.
JUSTIFICAÇÃO: Nesta frase existe uma supressão pronome
substantivo “que”, que exerce função equivalente à exercida
pelo elemento nominal “na sessão”, acabando por
representá-lo.
Para que a frase tenha sentido, este pronome tem de estar
presente no argumento “decorreu à porta fechada”, pois o
autor tenta explicar as condições em que a sessão
(substantivo) decorreu.
5. Problema nº2
Jornal de Notícias, 27 de Setembro de 2012, pág. 32
“O próprio Paços também tem muitas baixas: o médio Hurtado
contraiu um entorse no tornozelo direito, no treino de anteontem, e
só muito dificilmente recuperará a tempo do jogo de amanhã.”
PROBLEMA: Adição de Advérbio
6. CORREÇÃO: O próprio Paços também tem muitas baixas: o
médio Hurtado contraiu um entorse no tornozelo direito, no treino
de anteontem, e muito dificilmente recuperará a tempo do jogo
de amanhã.
JUSTIFICAÇÃO: Na presente oração podemos concluir que
existe adição de argumento “só”, advérbio, tendo em conta
a palavra “muito”, advérbio de quantidade, que o sucede.
O advérbio é, fundamentalmente um modificador do verbo.
Essa é a sua função básica, geral.
Certos advérbios acrescentam outras funções que lhes são
privativas.
Estes dois advérbios não necessitam de ser utilizados em
conjunto para fazerem sentido na oração.
7. Problema nº3
Jornal de Notícias, 27 de Setembro de 2012, pág. 32
“Ficou triste com o empate em Coimbra, mas de moral reforçado
com o tento perto do final do embate.”
PROBLEMA: Falta de concordância do verbo com o sujeito
8. CORREÇÃO: Ficou triste com o empate em Coimbra, mas de
moral reforçada com o tento perto do final do embate.
JUSTIFICAÇÃO: Na oração acima transcrita podemos
evidenciar uma falta de concordância do verbo com o
sujeito.
Ao falarmos de concordância verbal, referimo-nos à relação
de dependência estabelecida entre um termo e outro,
mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes
principais deste processo são representados pelo sujeito, que
funciona como subordinante e o verbo, o qual tem função
de subordinado.
Quando o sujeito é simples, o verbo emprega-se no número
e pessoa correspondentes ao sujeito, ou, como é de uso
dizer-se, o verbo concorda com o sujeito em número e
pessoa.
9. Problema nº4
Mensageiro de Bragança, 21 de Junho de 2012, pág. 3
“A direção da escola não concorda com esta avaliação e já a
contestou, por considerar entre outros aspetos, que este relatório
não retrata a Escola e que contém informação que não
corresponde nem ao contexto de referência nem aos indicadores
de melhoria e de sucesso que se têm verificados nos últimos anos.”
PROBLEMA: Falta de concordância ente o verbo e o sujeito
10. CORREÇÃO: A direção da escola não concorda com esta
avaliação e já a contestou, por considerar entre outros aspetos,
que este relatório não retrata a Escola e que contém
informação que não corresponde nem ao contexto de
referência nem aos indicadores de melhoria e de sucesso que
se têm verificado nos últimos anos.
JUSTIFICAÇÃO: Na oração acima transcrita podemos
evidenciar uma falta de concordância do verbo com o sujeito.
Ao falarmos de concordância verbal, referimo-nos à relação
de dependência estabelecida entre um termo e outro,
mediante um contexto oracional. Desta feita, os agentes
principais deste processo são representados pelo sujeito, que
funciona como subordinante e o verbo, o qual tem função de
subordinado.
Quando o sujeito é simples, o verbo emprega-se no número e
pessoa correspondentes ao sujeito, ou, como é de uso dizer-se,
o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
11. Problema nº5
Mensageiro de Bragança, 21 de Junho de 2012, pág. 14
“Segundo a autarca, o investimento terá que ser feito à medida
da disponibilidade financeira do município.”
PROBLEMA: Confusão entre ter de/ ter que
12. CORREÇÃO: Segundo a autarca, o investimento terá de ser feito
à medida da disponibilidade financeira do município.
JUSTIFICAÇÃO: Nesta oração podemos presenciar uma
confusão entre a expressão ter de com a expressão ter que.
A estrutura frásica ter de tem a seu favor o facto de ser
constituída por um verbo auxiliar, uma preposição e o verbo
principal, muito próxima (estruturalmente) de outras como
«estar/andar + a + verbo no infinitivo», que veicula uma ideia de
continuidade.
A tradição gramatical recomenda o ter de como a forma mais
correta para veicular uma ideia de obrigação, uma vez que
integra uma locução verbal que visa transmitir um dado valor.
13. Mensageiro de Bragança, 21 de Junho de 2012, pág. 10
“As inquietações dos pais foram transmitida ao presidente da
Câmara, Jorge Nunes, esta terça-feira, durante uma reunião na
freguesia.”
CORREÇÃO: As inquietações dos pais foram transmitidas ao
presidente da Câmara, Jorge Nunes, esta terça-feira, durante
uma reunião na freguesia.
Mensageiro de Bragança, 21 de Junho de 2012, pág. 10
“Filipe Santos, da Associação Pais, diz que os pais querem
escolhar a escola dos filhos.”
CORREÇÃO: Filipe Santos, da Associação de Pais, diz que os pais
querem escolher a escola dos filhos.
14. Mensageiro de Bragança, 21 de Junho de 2012, pág. 9
“Entretanto, também na terça-feira, mas na cidade de
Bragança, a PSP recebeu queixas de assaltos em dois
apartamento e numa vivenda, na zona do Parque do Eixo
Atlântico, cujos proprietários se encontrava ausentes.”
CORREÇÃO: Entretanto, também na terça-feira, mas na cidade
de Bragança, a PSP recebeu queixas de assaltos em dois
apartamento e numa vivenda, na zona do Parque do Eixo
Atlântico, cujos proprietários se encontravam ausentes.
Jornal de Noticias, 27 de Setembro de 2012, pág. 34
“A “chicotada” fez efeitos positivos no Marcolino Castro,
sobretudo no primeiro tempo, com o Feirense a ser a única
equipa capaz de criar perigo.”
CORREÇÃO: A “chicotada” teve efeitos positivos no Marcolino
Castro, sobretudo no primeiro tempo, com o Feirense a ser a
única equipa capaz de criar perigo.