O documento apresenta um projeto REDD+ na Amazônia brasileira para preservação de florestas e geração de créditos de carbono. O projeto Jarinã localiza-se em Peixoto de Azevedo (MT), protegendo 60.387 hectares de floresta, dos quais 52.238 hectares são de Amazônia. O projeto tem potencial para evitar 1,7 milhão de toneladas de CO2 no primeiro ano e 35 milhões de toneladas nos primeiros 20 anos. A equipe responsável tem experiência em projetos de carbono e o monitor
3. Créditos de carbono
Nature Based Solution
REDD+
VCU
Mensuração
Reporte
Verificação
Localização: Peixoto de
Azevedo-MT
Hectares totais: 60.387
Hectares preservados: 52.238
bioma Amazônico
Certificação: Verra (VCS)
Metodologia: VM0007 REDD
Methodology Framework
Projeto Jarinã
4. Estágio inicial de desenvolvimento:
Já foram levantadas:
• Estimativas do estoque
de carbono
• Padrão de uso da terra
• Identificação dos povos indígenas
Elaboração da Descrição do
Projeto (PD) - Documentação
Validação
Verificação – Plano de
Monitoramento (MRV)
Registro e Emissão VCUs
Próximas etapas:
Emissão: Dezembro 2024
Safras: 2024-2028
Cenário atual:
A área é situação crítica
considerando a atual linha
de base (cenário de
irreversibilidade da
savanização), que impede a
regeneração do bioma
amazônico.
5. Tecnologia:
Sensoriamento remoto contínuo
satelital (Sentinel-2, GEDI) e
próximo (VANT’s).
Projeto Jarinã
Ano: 1.778.015 tCO2e
Primeiros 20 anos: 35.306.304
tCO2e
Média anual e total de
reduções e remoções de
emissões de GEE:
SWOT
Forças
- Linha de base
- Experiência da equipe
- Documentação robusta
- Proprietários
engajados
Fraquezas
- Fase inicial
- Fazenda de
pecuária
- Poucas parcerias
Ameaças
- Atividades ilegais na
região
- Abandono do poder
público
Oportunidades
- Área de elevado
sequestro de CO2
- Adicionalidade
- Replicabilidade regional
- Amplo potencial de
permanência
6. Projeto Jarinã
METODOLOGIA
• Metodologia VM0007 – REDD+.
• Utilização de metodologia
validada pela Verraamplamente
comprovada e reconhecida pelo
mercado, oferecendo uma gama
de requisitos e métodos
padronizados, agilizando o
processo de determinação de
adicionalidade e o
estabelecimento da linha de base
de emissões, além da
confiabilidade dos cálculos.
• Abordagem modular a qual
permite se adequar a diferentes
atividades de projeto REDD+.
ADICIONALIDADE
• Considerando a Linha de Base
regional, de avanço da fronteira
agrícola, pecuária, desmatamento
ilegal e queimadas, o projeto se
propõe a monitorar e evitar que
haja perda dos estoques de
carbono.
• Análises dos possíveis usos
alternativos da terra frente as
atividades de conservação
LINHA DE BASE
• O cenário é caracterizado por
queimadas em larga escala
para conversão da cobertura de
floresta para áreas de
agricultura e pecuária.
• A metodologia VCS tem como
requisito a análise por
sensoriamento remoto do uso
do solo ao longo dos últimos 10
anos para estabelecimento e
projeção de taxas de
desmatamento futuras
7. Projeto Jarinã
PERMANÊNCIA
• A permanência da fixação do carbono
e dos créditos emitidos será
assegurada por atividades periódicas
de monitoramento através de
sensoriamento remoto e adesão dos
proprietários e comunidades locais,
garantindo o controle efetivo da
manutenção das condições atuais da
cobertura vegetal
• O risco de não permanência será
avaliado através de módulo específico
estabelecido pela metodologia
VM0007. São avaliados riscos
externos, internos e riscos naturais.
• Um buffer é estabelecido com base na
análise de não permanência para
garantir créditos já emitidos e que
possam ser revertidos.
VAZAMENTO (leakage)
• Uma vez que a área está sendo
monitorada, é esperado que os
agentes de desmatamento
migrem para áreas vizinhas. Essas
áreas devem estar dentro de um
cinturão estabelecido pela
metodologia VCS de acordo com
parâmetros da área de projeto.
• Emissões nesses locais serão
monitoradas e tomadas ações
para que o desmatamento seja
evitado, com imagens atualizadas
de satélites como SENTINEL-2;
MONITORAMENTO &
VERIFICAÇÃO
• O monitoramento da área será
feito de acordo com os
parâmetros estabelecidos pelo
módulo M-REDD, o qual
estabelece o tipo de sensor e
quais parâmetros devem ser
mensurados para o efetivo
monitoramento da área de
projeto (>30mx30m, como
LANDSAT ou RESOURCESAT-1
• Além deste monitoramento, o
processo Bluebell de MRV com
sensores próximos garante
maior acurácia de dados e
menor tempo entre as
verificações
8. 8
Rapidez para
resolução de
eventuais obstáculos
ao projeto
Impacto no curto
prazo com aporte
sendo revertido
Apoio nas CCB
Standards
Impacto direto e
indireto: 35.000
pessoas
Parcerias com
ONGs: interaçao
povos indigenas
com não indigenas
Impactos
Sociais
Esperados
do Projeto
Com BNDES
Aumenta recepção
positiva pela
população ao projeto
10. Estruturador Financeiro:
+
Responsáveis:
É uma environmental tech com
Soluções Baseadas na Natureza
(NBS) que liga proprietários de
terras à indústria e mercados globais
de compensação ambiental, por
geração de ativos ambientais digitais,
contribuindo diretamente no combate
às mudanças climáticas.
Uma das pioneiras no
desenvolvimento de projetos para
o mercado de carbono no Brasil e
no mundo.
Mais de 20 anos de experiência na
jornada de descarbonização e
dezenas de processos de emissão
de créditos de carbono, tanto na
UNFCCC, quanto na Verra/VCS.
Informações Proponente
A linha de crédito no âmbito do Programa
ABC (somando-se as modalidades ABC
Recuperação, ABC Florestas e ABC
Ambiental) possui saldo em dez/21 de R$
4,54 bilhões, segundo
Relatório Anual 2021
(referência à página 178).
11. 11
EQAO Diretoria
Fundador da Ecoinvest, da Eqao e da
Ecopart, empresas líderes no
desenvolvimento de projetos de
energia renovável e redução de
emissões de gases de efeito estufa.
Carlos participou como executivo,
acionista e conselheiro de diversas
empresas pioneiras no setor
energético tal como a Ômega Energia,
a Ecometano, a CDGN e a Energias
Renováveis do Brasil. Formado em
engenharia de produção pela Poli-
USP, possui MBA em Finanças pela
Columbia Business School.
Desde 2000 diretor técnico e sócio
fundador do Grupo Ecopart. Desde
2009 membro do "CDM
Accreditation Panel" da UNFCCC e
desde 2017 membro do “roster of
experts” para revisão de inventários
nacionais de atualização submetidos
à Convenção do Clima. Engenheiro
Químico e doutor pela Poli-USP e
pesquisador na Universidade de
Stuttgart de 91 a 99.
Ricardo Esparta
Carlos de Mathias
Martins Junior
CEO Diretor Técnico
Científico
12. EQAO Equipe de Projetos
Head of Business
Development –
Melissa Sawaya
Hirschheimer tem
vasta experiência
como consultora
em
sustentabilidade,
qualidade e meio
ambiente no Brasil
e na Espanha.
Formada em
Comunicação
Social pela ESPM e
com três pós-
graduações, pela
FGV e Universitat
de Barcelona.
Coordenadora
Técnico - Comercial
– Adriana Berti,
desde 2006, atuando
no mercado de
carbono participando
do desenvolvimento
de projetos com
potencial de geração
de crédito de carbono
e inventário de
emissões. É
engenheira ambiental
pela Escola Superior
de Química das
Faculdades Oswaldo
Cruz. Atuou em
sustentabilidade na
maior empresa
atacarejo do Brasil, do
Grupo Carrefour.
Especialista em carbono –
Karen Midori Nagai, faz
análises técnicas em
projetos com potencial de
geração de créditos de
carbono, além da
elaboração de inventários
de emissões e outras
iniciativas corporativas para
redução de emissões. É
formada em Engenharia
Civil pela Universidade
Anhembi Morumbi e em
gestão ambiental pela
Universidade de São Paulo.
Possui especialização em
energias renováveis,
geração distribuída e
eficiência energética pela
Escola Politécnica da USP.
Analista de Projetos –
David Luvigildo
Menuzzi Sarubo, atua
na preparação e
desenvolvimento de
inventários corporativos
de gases de efeito
estufa, elaboração de
projetos de mecanismo
de desenvolvimento
limpo e programas de
certificação de
combustíveis
alternativos. Engenheiro
de Biossistemas pela
Universidade Estadual
Paulista "Julio de
Mesquita Filho" -
UNESP.
CIO – José Victor Dantas
Engenheiro de Software
Web3, estuda Análise e
Desenvolvimento de
Sistemas no Instituto Federal
de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo.
Co-founder da KMJ
Consultoria, responsável por
projetos de inovação e
desenvolvimento de
sistemas, CTO da Carbona
Platform, soluções para a
geração e tokenização de
créditos de carbono usando
blockchain. Foi também
Engenheiro de Software
Sênior na Yeti Labs e
Faktura.
Chief Operating
Officer – Adriano
Nunes experiência
executiva em C-Level
de grandes
conglomerados com
foco em
Sustentabilidade,
inovação, P&D e
tecnologia. Liderou
projetos de redução e
captura de carbono
em instituições como
Instituto Superior
Técnico de Lisboa,
USP, UFMG, IPT e
MIT. Engenheiro Naval
pela Poli-USP e MBA
FGV e University of
North Carolina.
13. ELIANE
LUSTOSA
IZABELLA
TEIXEIRA
J.G
MONFORTE
International Environmental
Law, Climate Change Policy,
Governance, Finance and Sustainable
Investment, Renewable Energy,
Forests, Biodiversity, REDD+,
Environmental Services, Carbon,
Water, Biodiversity. Green IT,
technology, digital certification,
privacy, e-commerce, digital business,
digital identity and certification,
international law and certifications
ESG: Green Belt - Six Sigma / PI
Analyst - Predictive Index
LUDOVINO
LOPES
Bluebell Board
Pragma Gestão de
Patrimonio Ltda. - Founder
Eletrobrás – Board Chairman
IBGC - Chairman
JBS – Board member
CC Investimentos e
Participações S.A. -
Chairman
ANBID - Vice Chairman
Advisor to more than 20
Brazilian companies listed on
B3 in the last 20 years, such as
CCR (2020 – 2021)
Solví Part.S.A. (2020 – 2021)
BMG (2020)
IBGC, Fibria, Coimex, ALL
Logistica, Metalurgica
Gerdau, Perdigão, CPFL
(2000 – 2016)
BNDES - Director (2016 –
2019)
Brazil's
Environmental Minister
(2010-2016)
ONU Co-Chairman of the
International Resource Panel
UN-DESA - Member of
BOARD
CEBRI - Senior in Climate
Change and Land Use
UN Global Environment
Award (2013)
14. Bluebell Index
Engenheiro Florestal pela
Universidade Federal do Paraná
(UFPR), por onde também é
especialista em Economia e
Política Florestal, e MBA (CIA –
ADM) pela FGV-SP; trabalha
com análise de investimentos
florestais desde 2011, com
experiência em
desenvolvimento de projetos
florestais e ambientais. Sócio e
Co-Fundador da Bluebell Index.
EQAO
Engenheiro Florestal pela Escola
Superior de Agricultura “Luiz de
Queiroz” (ESALQ/USP). Possui
experiência com sensoriamento
remoto, monitoramento e manejo
de fauna silvestre, gestão de
resíduos, implantação de plantios
florestais e linguagens de
programação R e Python voltadas
a geoprocessamento. Trabalha no
grupo Ecopart desde 2021
desenvolvendo projetos de
carbono em metodologias VERRA
e projetos de pegada de carbono
aplicando ISO 14067 e Product
Standard (GHG Protocol).
Equipe do Projeto
João Carlos S.
Horst Filho
Henrique
Cassol
EQAO
André Leal Bruno dos S.
Siani
Engenheiro
Florestal
Engenheiro
Florestal
Atua no segmento de
descarbonização desde o
lançamento do Protocolo de Kyoto,
estruturando projetos de créditos
de carbono, sua verificação,
validação e registro. Foi gestor de
O&M de mais de 200 MW em
usinas eólicas, solares e pequenas
centrais hidrelétricas. Graduado
em economia pela Universidade
Federal Fluminense e mestre em
planejamento energético pela
COPPE-UFRJ.
Graduado em Engenharia Florestal
pela Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM), Mestre em
Sensoriamento Remoto pela
Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS), e Doutor em
Sensoriamento Remoto pelo Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais
(INPE). Pós-Doc do Centro de Ciência
do Sistema Terrestre (CCST-INPE),
especialista em processos de emissões
de Gases de Efeito Estufa (GEE) no
bioma Amazônico. Experiência em
inventário de carbono com enfoque em
métodos e técnicas de processamento
de imagens de satélite (ópticas e de
radar) e de sistemas de informações
geográficas (SIG).
Economista
Bluebell Index
Engenheiro
Florestal
15. 15
Projetos EQAO selecionados
(considerando atuação em mais de 100 projetos Registrados e Emitidos)
Bikes for the Planet
Manaus Landfill Gas
Oeste de Caucaia Landfill Gas
Micromobilidade urbana da Tembici
VCS ID 1884
Metano para energia
Aterro sanitario para energia da Conestoga
Rovers e Associados Engenharia Ltda.
CDM ID 4211
Metano para energia
Aterro sanitario para energia da GNR
Fortaleza Valorização de Biogás Ltda.
CDM ID 10261
17. 17
Preço de Oferta
Preço dos
créditos (US$/tCO2)
Taxa de
câmbio
(R$/US$)
Data
PTAX
Preço dos
créditos
(R$/tCO2)
Quantidade
de Créditos
Ano
Safra dos
créditos
Ano de
emissão
16,00 5,00 D - 2 80,00 50.000 2024 2024
16,00 5,00 D - 2 80,00 50.000 2025 2025
16,00 5,00 D - 2 80,00 50.000 2026 2026
16,00 5,00 D - 2 80,00 50.000 2027 2027
16,00 5,00 D - 2 80,00 50.000 2028 2028
Total de Créditos emitidos 250.000
18. 18
Referências de Preço
Valores spot safras antigas Allcot
Valores de tela Plataforma Aircarbon Exchange
Mala direta (Mailing List) 26 Out 2022 Aircarbon Exchange.