O documento discute medidas e avaliação em educação física, definindo testes, medidas e avaliação, e descrevendo métodos como antropometria, bioimpedância, DEXA e flexibilidade. Aborda objetivos de medição e avaliação para acompanhar progresso de alunos e selecionar atletas.
1. MEDIDAS E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. MSc André L. Estrela [email_address]
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7. Principal diferença entre MEDIDA E AVALIAÇÃO Medida: Abrange o aspecto quantitativo Avaliação: Abrange o aspecto qualitativo
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14. Por onde começar uma AVALIAÇÃO FÍSICA Como ponto de partida o interessante é fazer uma Anamnese (questionário), onde constarão perguntas simples, mas de fundamental importância.
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16. Por onde começar uma AVALIAÇÃO FÍSICA Como ponto de partida o ideal é fazer uma anamnese, onde deverão aparecer perguntas simples, mas de fundamental importância. Um exemplo é o Par-Q Questionário sobre Prontidão para Atividade Física (Physical Activity Readiness Questionnaire), que tem sido recomendado como padrão mínimo pelo ACSM para indivíduos entre 15 e 69 anos
17. NENHUM TESTE OU MEDIDA É PERFEITO DEVE SEMPRE HAVER O RETESTE PARA QUE POSSAMOS AVALIAR O DESEMPENHO
19. BREVE HISTÓRICO Sem sombra de dúvida, o fenômeno que mais tem captado a atenção do ser humano através da sua história, tem sido o próprio homem, e tão complexo é analisar sua totalidade que se faz necessário dividi-lo, e uma destas divisões, é a cineantropometria.
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24. KINEIN: O sufixo significa “movimento” e reflete o estudo do movimento, das trocas que ocorrem no homem. É o símbolo da vida, da evolução e do desenvolvimento do ser humano. CINEANTROPOMETRIA ANTHROPOS: O tema central cujo significado é “homem” o qual vamos medir, o objeto principal do nosso estudo. METREIN: O sufixo que tem um significado de fácil compreensão, “medida ”.
25. MÉTODOS DE VALORAÇÃO DIRETOS: DISSECAÇÃO DE CADÁVERES INDIRETOS: PESAGEM HIDROSTÁTICA DEXA (Dual Energy X-Ray Absorptiometry) DUPLAMENTE INDIRETOS: BIO-IMPEDÂNCIA ANTROPOMETRIA
31. ANTROPOMETRIA O ser humano pode ser descrito com grande precisão através de medidas de sua morfologia externa, tais como segmentos ou alturas, diâmetros, perímetros e dobras cutâneas. O uso da dobra cutânea é um dos mais práticos e hábeis métodos na avaliação corporal em populações adultas entre 20 e 50 anos de idade, isto porque aproximadamente 70% da gordura corporal total está localizada subcutâneamente.
32. O QUE MEDIR? DOBRAS PERÍMETROS DIÂMETROS SEGMENTOS
34. Procedimento O compasso deve ser manuseado com a mão direita, com a mão esquerda pinçamos o tecido subcutâneo entre o polegar e o indicador, cuidando para o músculo não seja pinçado junto, na dúvida solicita-se uma leve contração e posterior relaxamento do músculo. As extremidades do compasso são ajustadas perpendicularmente à prega a uma distância de aproximadamente 1 cm do ponto onde a prega foi pinçada, aguarda-se dois segundos antes de efetuar a leitura.
35. O QUE MEDIR? DOBRAS PERÍMETROS DIÂMETROS SEGMENTOS
37. Procedimento Tomar a fita métrica na mão direita e a extremidade livre na mão esquerda. Deve-se ter o cuidado de manter a fita formando um ângulo reto como o eixo do osso ou com o segmento que se está medindo. A fita passa ao redor do local onde se vai realizar a medida, cuidando para não comprimir a pele.
38. O QUE MEDIR? DOBRAS PERÍMETROS DIÂMETROS SEGMENTOS
40. Procedimento As ramas do paquímetro ou do antropômetro devem estar colocadas entre os dedos polegar e indicador, utiliza-se o dedo médio para localizar o ponto anatômico. Deve-se aplicar uma pressão firme sobre as ramas para minimizar a espessura dos tecidos como músculos e gordura.
41. O QUE MEDIR? DOBRAS PERÍMETROS DIÂMETROS SEGMENTOS
43. Procedimento As ponteiras do segmômetro devem estar colocadas sobre os pontos anatômicos demarcados. Devemos ter o cuidado para que a fita não fique em contato com o segmento a ser medido pois isso acarretaria, em muitos casos, a deformação da fita de acordo com a conformação do mesmo.
44. POR QUE MEDIR? DOBRAS: Através do conhecimento dos valores das dobras cutâneas poderemos determinar o percentual de gordura total do indivíduo ou a quantidade de gordura no local avaliado. PERÍMETROS: Através do conhecimento dos valores dos perímetros, subtraído-se daí o valor da dobra cutânea, poderemos determinar o desenvolvimento muscular no local medido.
45. POR QUE MEDIR? SEGMENTOS: Através do conhecimento dos tamanhos dos segmentos poderemos determinar a posição correta de móveis, equipamentos e utensílios utilizados no dia a dia, proporcionando desta forma um melhor posicionamento ergonômico do indivíduo. DIÂMETROS: Através do conhecimento dos valores dos diâmetros, poderemos determinar o desenvolvimento esquelético do indivíduo.
46. UTILIZAÇÃO PRÁTICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO MUSCULAR; AVALIAÇÃO GERAL DO INDIVÍDUO; ANÁLISE DA SIMETRIA MUSCULAR; ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPAMENTOS PARA SEGURANÇA NO TRABALHO;
47. UTILIZAÇÃO PRÁTICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA AVALIAÇÃO E DESENVOLVIMENTO OU RECONFIGURAÇÃO DE LOCAIS DE TRABALHO; FORMULAÇÃO DE PROGRAMAS ADEQUADOS DE ATIVIDADE FÍSICA;
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50. Avaliação da flexibilidade FLEXIBILIDADE É uma capacidade física que pode ser relacionada à saúde e ao desempenho desportivo e descreve a Amplitude de Movimento que uma articulação pode realizar.
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52. Avaliação da flexibilidade Em relação aos desportos os principais estudos na área tem demonstrado a importância da flexibilidade para o desempenho das outras capacidades físicas, cooperando para um menor gasto energético quando há uma amplitude de movimento adequada do atleta .
53. Avaliação da flexibilidade MANIFESTAÇÃO DA FLEXIBILIDADE A flexibilidade pode se manifestar de maneira ativa ou passiva. ATIVA: A maior amplitude de movimento possível, que o indivíduo pode realizar devido à contração da musculatura agonista. PASSIVA: A maior amplitude de movimento possível que o indivíduo pode alcançar sob ação de forças externas.
54. Avaliação da flexibilidade Flexibilidade Flexibilidade ativa passiva A flexibilidade passiva é sempre maior que a ativa
55. Avaliação da flexibilidade RESERVA DE FLEXIBILIDADE É a diferença entre a flexibilidade passiva e a ativa, Ela explica a possibilidade de melhora da flexibilidade ativa através da fortalecimento da musculatura agonista e pela maior capacidade de alongamento dos antagonistas.
56. Avaliação da flexibilidade COMO PODEMOS MEDIR A FLEXIBILIDADE Os métodos para medida da flexibilidade podem ser classificados em função das unidades de mensuração dos resultados em 3 tipos principais : ADIMENCIONAIS LINEARES ANGULARES
57. Avaliação da flexibilidade TESTES ADIMENSIONAIS Quando não existe uma unidade convencional, como ângulo ou centímetros para expressar os resultados obtidos. Eles não dependem de equipamentos, utilizando-se somente de critérios ou mapas de análise. Ex: Flexiteste
58. Avaliação da flexibilidade TESTES LINEARES Expressam os resultados em escala de distância, em centímetros ou polegadas, utilizando-se de fitas métricas, réguas ou trenas. Ex: Sentar e Alcançar
60. Avaliação da flexibilidade TESTES ANGULARES Seus resultados são expressos em graus. O termo utilizado para a medidas de ângulos é “goniometria”. Os instrumentos que utilizamos são os goniômetros, os mais utilizados são o goniômetro universal e o goniômetro pendular (ou flexímetro).
63. Avaliação da flexibilidade É insuficiente medir a FLEXIBILIDADE , o que se deve buscar é a análise dos resultados dos testes, a fim de se indicar os efeitos do exercício de alongamento em benefício da saúde, do desporto ou da doença. Conforme os resultados encontrados pode-se determinar quais grupos musculares precisam de maiores índices de alongamento.