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Escola Técnica Estadual Carlos de Campos

DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA
1. Desnutrição
A desnutrição é um importante problema de saúde pública na infância,
que afeta um grande número de crianças. Trata-se de um problema do tipo
multifatorial, envolvendo determinantes de origem biológica (baixo peso ao
nascer

e

condições

socioeconômicas

e

de

saúde

ambientais

inadequadas)

desfavoráveis).

e
O

social
consumo

(condições
nutricional

inadequado não é a única causa da desnutrição. Fatores sociais, culturais,
genéticos, econômicos e políticos também devem ser considerados. Problemas
de saúde relacionados às condições precárias de higiene e o cuidado
inadequado também são fatores que podem contribuir. Esses fatores estão
inter-relacionados e agem diretamente (biologicamente) ou indiretamente
(social)

sobre

o

estado

nutricional.

Avaliar o estado nutricional é de fundamental importância para investigar
se a criança está crescendo dentro dos limites recomendados ou está fora
deles devido a doenças ou condições de vida desfavoráveis. Medidas de
crescimento em crianças são uma das maneiras mais eficientes de ponderar o
seu estado de saúde geral, tornando eficaz possíveis intervenções que podem
restabelecer condições ideais de saúde e evitar os danos resultantes de
desnutrição. O conhecimento do estado nutricional pode ainda determinar
prognóstico

e

terapia

em

diferentes

patologias.

Os fatores de risco, relacionados com a desnutrição em crianças são:
baixo peso ao nascer, história de prematuridade, desmame precoce, baixo grau
de escolaridade materna, renda familiar abaixo de dois salários mínimos,
saneamento

básico

domiciliar

inadequado.

O período entre o desmame e os 5 anos de idade é, nutricionalmente, o
mais vulnerável segmento do ciclo de vida. O crescimento rápido, a perda da
imunidade passiva e o desenvolvimento do sistema imunitário contra infecções
determinam necessidades nutricionais específicas nesse período, trazendo a
necessidade do monitoramento do estado nutricional nessa faixa etária. É por
essa razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das
Nações Unidas para Infância (UNICEF) consideram fundamental a vigilância do
estado nutricional de crianças, em especial, nos países em desenvolvimento,
visando à identificação precoce de crianças em risco nutricional/desnutrição e à
execução de ações que promovam a recuperação do estado nutricional e da
saúde

global

da

criança.

Apesar das evidências recentes de redução dos índices da desnutrição no
Brasil, especialmente no Nordeste, ela continua como a endemia carencial
mais importante em nosso país, provocando uma elevada demanda nos
serviços de saúde e aumento nas taxas de mortalidade hospitalar e leva
também à dificuldade de tratamento de quase todas as outras doenças que
acometem as crianças, de forma especial as respiratórias e intestinais.

Quando se trata de desnutrição infantil, este ainda é um problema de saúde
pública que afeta tanto o sistema físico quanto mental, levando a apatia,
depressão, retardo no crescimento e no desenvolvimento psicomotor, retardo
de cicatrização, alterações metabólicas e imunológicas da criança, aumentando
as morbidade e mortalidade, os quais continuam a ser graves problemas em
nosso

país.

1.2 – Sinais e Sintomas
A sintomatologia clínica da Desnutrição é extremamente variada, pois sendo
esta doença sistêmica e inespecífica, afeta em graus variáveis, cada uma de
todas as células do organismo. A análise de um grande número de crianças
desnutridas possibilitou a separação dos sinais e sintomas da desnutrição em
três categorias, segundo COSTE (1978: 57):


Sintomas Universais



Sintomas Circunstanciais



Sintomas Agregados

Os Sintomas Universais são aqueles que sempre se acham presentes,
independente da intensidade da etiologia ou do aspecto clínico da desnutrição.
Estes são descritos como fenômenos, já referidos de diluição, disfunção e
depleção ou atrofia correspondendo à diminuição ou interrupção dos
incrementos normais do crescimento e desenvolvimento.
Os Sintomas Circunstanciais são aqueles cuja presença não é obrigatória e
são na realidade manifestações ocasionais dos sintomas universais: Como
exemplo pode ser citado: edema, desprendimento fácil do cabelo, lesões
dérmicas, baixa temperatura corporal, metabolismo basal diminuído, nefrose
caliopênica, insuficiência cardíaca, hepatomegalia. Quando os sintomas
circunstanciais existem são usualmente tão óbvios que representam grandes
ajuda para o diagnóstico, porém não têm valor para o prognóstico e nem
alteram substancialmente o tratamento.
Os Sintomas Agregados não são diretamente devidos à desnutrição e sim a
entidades mórbidas associadas, normalmente nas etapas avançadas da
Desnutrição e que às vezes, impedem separar com clareza o que pertence à
desnutrição. Os sintomas agregados estão presentes principalmente nos casos
de desnutrição de 3º (terceiro) grau.

1.3 - Tratamento
Deve permitir ao organismo reparar os danos já causados durante os diversos
estágios patogênicos, bem como deve ser devidamente prolongado para que
possa permitir a recuperação, que não se deve esperar que aconteça a curto
prazo,

quando

tratar-se

de

um

organismo

cronicamente

desnutrido,

especialmente por se encontrar em período de crescimento e desenvolvimento.
“As sequelas deixadas pela desnutrição são de ordem física, neurológica e
psicológica, entre outras, a saber. O nanismo – a criança tratada da
desnutrição a qualquer tempo recupera o ganho de peso; porém a estatura é
algo mais complexo, pois o principal fator de controle em longo prazo da
secreção de hormônio do crescimento é o estado nutricional dos próprios
tecidos, especialmente seu nível de nutrição protéica. Portanto a deficiência
nutricional pode levar a deficiência da secreção do hormônio do crescimento e
consequentemente a baixa estatura”. (CHAVES, 1985: 67)
Para o tratamento da desnutrição os pontos básicos são:



Eliminar os fatores etiológicos que originam a desnutrição;



Permitir que o organismo repare os danos já causados durante as diversas
etapas patogênicas;



Ser devidamente prolongado para se conseguir a recuperação, à qual não é
de se esperar em curto prazo para um organismo cronicamente desnutrido,
principalmente em se tratando em organismo em fase de crescimento e
desenvolvimento.

1.4 – Cuidados de enfermagem

1. Orientar a família sobre o que é desnutrição e quais são as possíveis
consequências para a criança.

2. Orientar a cuidadora da necessidade da estimulação neuropsicomotorada
criança. 3. Orientar a cuidadora para que exponha a criança ao sol, iniciando
com
5min no primeiro dia, 10min no segundo e do terceiro em diante 15min. Não se
esquecendo de reforçar os horários nocivos de exposição, antes das 10h e
depois da16h.

4. Orientar a família quanto aos cuidados de higiene básicos.

5. Orientar a cuidadora a realizar a troca de fraldas sempre que a criança
evacuar e urinar, mantendo a região pubiana sempre limpa e livre da umidade.

6. Orientar sobre importância da vacinação, verificar cartão vacinal da criança e
encaminhar para vacinação, caso o esquema vacinal esteja atrasado.
7. Orientar e estimular uma dieta completa e saudável, abrangendo todos os
grupos de alimento que a criança necessita, considerando sua realidade
socioeconômica.

8.
Discutir com a cuidadora suas percepções sobre as alternativas alimentares,
uso e opções de manejo e orientar quanto à adequação da dieta e correção de
possíveis erros.

2. Anemia

Patologia ocasionada pela queda da proporção de glóbulos vermelhos
(hemácias) ou de hemoglobina no sangue. Temos vários tipos de anemia, mas
a mais comum é a causada pela deficiência de ferro no organismo - a chamada
anemia ferropriva, ou pela deficiência de ácido fólico – anemia perniciosa ou
megaloblástica.
O ferro é elemento indispensável na composição dos glóbulos vermelhos,
responsáveis pela oxigenação dos tecidos do corpo.
O déficit de ferro é em geral provocado por erros alimentares.
A mãe transmite para o feto quantidade de ferro suficientes para os primeiros 3
ou 4 meses de vida do bebê. A partir daí, o organismo infantil precisa suprir sua
necessidade de ferro por meio da ingestão diária de carne, gema de ovo,
alguns legumes e cereais enriquecidos.
O leite é muito pobre em ferro; portanto, se a alimentação for exclusivamente a
base de leite materno, quando prolongada, pode levar à anemia.
A diminuição do nível de ferro do organismo pode ser provocada ainda por
infecções crônicas (amigdalite e adenoidite, exemplificando), por diarreias
frequentes ou pelas doenças que acarretam perda crônica de sangue, como a
Ancilostomose (amarelão), alguns casos particulares de anemia ferropriva: os
que aparecem em crianças prematuras ou em gêmeos, que não receberam do
organismo da mãe a quantidade suficiente de ferro nos primeiros meses de
vida.
2.1 Sintomas

A característica marcante da anemia é a descoloração dos lábios, das
gengivas, do interior da boca, das pálpebras e da pele.
Ela é acompanhada ainda por inapetência e apatia. O emagrecimento não está
associado a anemia, crianças de peso normal ou obesas podem estar
anêmicas.

2.2Tratamento

Ingestão de ferro por via oral. Se a necessidade de ferro é provocada por
outras doenças, faz-se necessário combate-las. Os casos mais graves de
anemia podem exigir transfusão de sangue.

2.3Prevenção

Alimentação rica e variada evita a anemia. No caso de prematuros e
gemelares, a profilaxia é feita com o ferro em medicamentos desde as
primeiras semanas de vida.

2.4 - Cuidados de enfermagem
○Dar apoio emocional e esclarecimento sobre a doença para a mãe;
○Manter repouso relativo, evitar exercícios intensos;
○ Observar aparecimento de hematomas e petequeias;
○Observar anorexia e orientar a estimular alimentação rica em proteínas e
ferro;
○Orientar a mãe para não deixar a criança ingerir os alimentos ricos em ferro
em conjunto como leite e derivados, mais sim, com alimentos ricos em vitamina
C;
○Observar aspecto das eliminações para detectar sangramentos;
○Observar Sinais Vitais;
○Evitar lesões cutâneas e injeções I.M;
○ Administrar medicamentos prescritos (pelo medico): Sulfato ferroso,
Vitaminas B6/ou B12,Vitamina C;
○ Administrar sangue nos casos de anemia profunda.
3. Pneumonia e broncopneumonia
São infecções das vias aéreas superiores.
Na pneumonia, o foco de infecção é o pulmão; na broncopneumonia, os
bronquíolos terminais e o tecido pulmonar.
3.1 Causas
Em geral por bactérias comuns que vivem normalmente na mucosa do nariz e
na boca e são responsáveis por resfriados e amigdalites.
As bactérias só atingem o pulmão quando em condições favoráveis, isto é
baixa imunidade, um organismo debilitado pela desnutrição ou por infecções
prolongadas. Os bebês são vulneráveis à pneumonia e à broncopneumonia,
pois os ramos de seus brônquios são muito curtos e passam um tempo maior
deitado o que faz o muco infectado desça para o pulmão, podem ainda serem
provocadas por vírus, mas em casos raros.
3.2 Sintomas:
 Hiperpirexia
 Febre leve,;
 Perda de apetite,
 Tosse,
 Dores abdominais
 Diarre
ia.
 O desenvolvimento das duas patologias em geral não é muito diferente com:
febre (40°C), palidez, cianose, tosse forte e constante e dispneia.
3.3 Tratamento
O tratamento com antibioticoterapia. Em geral, a criança costuma melhorar
bastante nos primeiros três dias de tratamento e depois de duas semanas a
cura.
3.4 Prevenção
Tratar todas as infecções das vias aéreas superiores adequadamente, tais
como resfriados, amigdalites e laringites, a fim de evitar que cheguem aos
pulmões e os brônquios.
3.5 – Cuidados de Enfermagem
Vigiar a necessidade de isolamento;
Promover o agrupar dos cuidados a prestar à criança;
Avaliar a tosse e se prescrito administrar terapêutica (p. ex. antitússicos) antes
das refeições e na hora da dormir;
Evitar a desidratação (na fase aguda os líquidos são administrados IV).
Administrar líquidos de acordo com as necessidades da criança. Os líquidos
oferecidos podem provocar aspiração cos acessos de tosse.;
Realizar nebulizações para umidificar as vias aéreas e as secreções, quando
existentes;
Deitar a criança em decúbito lateral sobre o lado afetado (quando o
pneumotórax é unilateral), pois imobiliza o tórax daquele lado e reduz o atrito
pleural, o qual provoca muito desconforto e é incómodo;
Avaliar e vigiar a temperatura – se necessário administrar antipirético prescrito;
Vigiar os sinais vitais e murmúrios respiratórios – tal permite avaliar, em parte,
o progresso da doença e prevenir/detectar possíveis complicações;
Quando a tosse é ineficaz há necessidade de aspirar àssecreções para manter
a via aérea permeáveis;
Realizar drenagem postural e fisioterapia torácica;
·.
Promover a diminuição da ansiedade e da angústia;
Permitir a presença de um familiar próximo da criança; Apoiar psicologicamente
a criança e família (manter os pais informados da situação clínica dos filhos)
4- Laringite
A laringite é uma doença viral comum em crianças, caracterizada pelo
surgimento súbito da tosse, ela pode provocar edema na laringe e na traqueia,
na região da garganta, obstruindo a passagem de ar pelas vias aéreas e
dificultando a respiração.
4.1 – Tratamento
Como a laringite é causada por vírus, não adianta dar antibiótico, sendo
indicado o uso de analgésicos e antitérmicos (se necessário).
4.2 – Cuidados de enfermagem
Orientar a mãe à estimular o repouso da voz da criança e dar muita água,
cerca de dois litros.

5 - OTITE

Otite é um termo geral para infecção ou inflamação no ouvido. A otite pode
afetar as partes internas ou externas do ouvido. A doença é classificada como
aguda (surge subitamente e por pouco tempo) ou crônica (surge repetidamente
por um longo período).
A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com
sua função prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por
exemplo, nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe (garganta). O germe
(bactéria) presente na garganta migra pela tuba auditiva até o ouvido médio
onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando uma otite média
aguda. Também o vírus pode causar otite média.
Sintomas:
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser
severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de
apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do
ouvido); vômitos e diarreia podem ocorrer nas crianças pequenas.
5.1 - Tratamento:
O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos.

5.2 Cuidados de Enfermagem

Orientar a mãe a não limpar o canal externo com o cotonete, evitar quea
criança tome banhos de piscinas, banheiras e praias;

Antibióticoterapia de amplo espectro;

Preparação otológica quanto à drenagem;

Higienizar o canal auditivo se houver secreção
6. - Furunculose
Estado infeccioso da derme causado por bactérias que agridem as raízes
capilares e as glândulas sebáceas.
6.1 - Tratamento
É feito com antibioticoterapia e analgésicos, além de utilização de termoterapia.
A infecção começa a reduzir quando o pus é expelido, mas nunca se deve
espremer o furúnculo, pois o mal pode se alastrar.
6.2 - Prevenção
Combater focos infecciosos (dentes, garganta etc.), oferecer dieta pobre em
gordura e açúcar e nunca limpar a pele da criança com substâncias oleosas e
irritantes.

6.3 - Cuidados de Enfermagem

Orientar a mãe a não estourar e fazer compressas aquecidas no local do
furúnculo devidamente limpo;

Administrar medicamentos se prescritos.

7 - Impetigo
Infecção da pele causada por uma bactéria, é altamente contagiosa.
Ocorre com mais frequência em crianças cuja higiene não é feita corretamente.
O impetigo bolhoso é produzido por um estreptococo e pode aparecer em
recém-nascidos ou em crianças maiores.

7.1 - Sintomas
A forma de impetigo varia muito. Nas crianças maiores, caracteriza-se pelo
aparecimento, em geral no rosto, de nódulos com uma ponta esbranquiçada ou
amarelada. Esses caroços espalham-se por todo o corpo, provocam pruridos e
rompem-se, soltando um líquido purulento.
São, então, substituídos por uma crosta espessa e úmida, de cor castanha.
Nos recém-nascidos, o impetigo aparece inicialmente em regiões úmidas,
como as virilhas, as axilas e a parte inferior do abdome, em forma de pequenas
pústulas, que se rompem facilmente e, em vez da crosta, deixam apenas uma
área avermelhada e brilhante.

7.2 - Tratamento
O impetigo deve ser tratado com muito cuidado, sob vigilância.
O medicamento normalmente consiste em antibióticos e líquidos antissépticos
para limpar as feridas e impedir a proliferação. Orienta-se deixar as feridas
livres do contato de roupas, para a aceleração do processo de cura.
No caso de recém-nascidos, a genitora poderá proceder ao rompimento as
pústulas com algodão, tendo o cuidado para que o líquido não contaminar
outras partes da pele.

7.3 - Prevenção
As roupas da criança devem ser muito bem lavadas.
As roupas do recém-nascido devem ser lavadas e guardadas separadamente
das do resto da família.
7.4 – Cuidados de Enfermagem

Uso de EPIU de parâmetro próprios de isolamento;

Rompimento das pústulas com agulha estéril 25x6;

Lavagem com Permangnato de potássio;

Antibiótico por via EV caso prescrito em casos mais graves podendo ocorrer
infecções.
8. - Considerações finais

A infância é o momento mais importante para uma pessoa, é onde há
descobertas do mundo e onde há mais energia para as praticas de brincadeiras
e do dia a dia. Por isso o cuidado no tratamento de crianças adoentadas com
estas doenças citadas ou qualquer outra deve ser acompanhado corretamente,
nessa fase a criança não pode sofrer com doenças mesmo que seja algo
natural do ser humano, deve ser evitado pois pode causar tramas em sua vida,
desde traumas físicos até psicológico porque ela está se desenvolvendo e
alguma doença pode afetar essa progressão. Mesmo doenças leves devem ser
vistas com seriedade e com calma sempre consultando a Unidade Básica de
saúde mais próxima sempre checando como está a saúde da criança e sempre
fazendo questionamentos ao médico, assim a mãe ou o responsável estará
acompanhando a evolução da criança diminuindo o máximo as brechas para as
doenças. Além de acompanhar a saúde deve haver uma estrutura para que
não haja propagação das doenças, estas são: Estar sempre com as vacinas
em dia, os locais de frequência da criança sempre arrumados e limpos, um
ambiente social agradável, alimentação saudável e balanceada além da
higienização corporal entre tantas outras questões que envolve a promoção da
saúde não só da criança como da mãe todos que os rodeia.
Portal da Educação:
http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/48146/desnutricaoinfantil#ixzz2koTleMWf

Posto de Puericultura Suzanne Jacob:
http://www.ppsj.org.br/desnutricao-infantil/

Saúde Infantil
http://www.saudeinfantil.blogspot.com.br/2005/04/pneumonia-na-criana.html

Enfermagem Técnica
http://ritaenfermeira.blogspot.com.br/2011/03/impetigo-o-que-e.html

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Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]

  • 1. Escola Técnica Estadual Carlos de Campos DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA
  • 2.
  • 3. 1. Desnutrição A desnutrição é um importante problema de saúde pública na infância, que afeta um grande número de crianças. Trata-se de um problema do tipo multifatorial, envolvendo determinantes de origem biológica (baixo peso ao nascer e condições socioeconômicas e de saúde ambientais inadequadas) desfavoráveis). e O social consumo (condições nutricional inadequado não é a única causa da desnutrição. Fatores sociais, culturais, genéticos, econômicos e políticos também devem ser considerados. Problemas de saúde relacionados às condições precárias de higiene e o cuidado inadequado também são fatores que podem contribuir. Esses fatores estão inter-relacionados e agem diretamente (biologicamente) ou indiretamente (social) sobre o estado nutricional. Avaliar o estado nutricional é de fundamental importância para investigar se a criança está crescendo dentro dos limites recomendados ou está fora deles devido a doenças ou condições de vida desfavoráveis. Medidas de crescimento em crianças são uma das maneiras mais eficientes de ponderar o seu estado de saúde geral, tornando eficaz possíveis intervenções que podem restabelecer condições ideais de saúde e evitar os danos resultantes de desnutrição. O conhecimento do estado nutricional pode ainda determinar prognóstico e terapia em diferentes patologias. Os fatores de risco, relacionados com a desnutrição em crianças são: baixo peso ao nascer, história de prematuridade, desmame precoce, baixo grau de escolaridade materna, renda familiar abaixo de dois salários mínimos, saneamento básico domiciliar inadequado. O período entre o desmame e os 5 anos de idade é, nutricionalmente, o mais vulnerável segmento do ciclo de vida. O crescimento rápido, a perda da imunidade passiva e o desenvolvimento do sistema imunitário contra infecções determinam necessidades nutricionais específicas nesse período, trazendo a necessidade do monitoramento do estado nutricional nessa faixa etária. É por essa razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das
  • 4. Nações Unidas para Infância (UNICEF) consideram fundamental a vigilância do estado nutricional de crianças, em especial, nos países em desenvolvimento, visando à identificação precoce de crianças em risco nutricional/desnutrição e à execução de ações que promovam a recuperação do estado nutricional e da saúde global da criança. Apesar das evidências recentes de redução dos índices da desnutrição no Brasil, especialmente no Nordeste, ela continua como a endemia carencial mais importante em nosso país, provocando uma elevada demanda nos serviços de saúde e aumento nas taxas de mortalidade hospitalar e leva também à dificuldade de tratamento de quase todas as outras doenças que acometem as crianças, de forma especial as respiratórias e intestinais. Quando se trata de desnutrição infantil, este ainda é um problema de saúde pública que afeta tanto o sistema físico quanto mental, levando a apatia, depressão, retardo no crescimento e no desenvolvimento psicomotor, retardo de cicatrização, alterações metabólicas e imunológicas da criança, aumentando as morbidade e mortalidade, os quais continuam a ser graves problemas em nosso país. 1.2 – Sinais e Sintomas A sintomatologia clínica da Desnutrição é extremamente variada, pois sendo esta doença sistêmica e inespecífica, afeta em graus variáveis, cada uma de todas as células do organismo. A análise de um grande número de crianças desnutridas possibilitou a separação dos sinais e sintomas da desnutrição em três categorias, segundo COSTE (1978: 57):  Sintomas Universais  Sintomas Circunstanciais  Sintomas Agregados Os Sintomas Universais são aqueles que sempre se acham presentes, independente da intensidade da etiologia ou do aspecto clínico da desnutrição. Estes são descritos como fenômenos, já referidos de diluição, disfunção e depleção ou atrofia correspondendo à diminuição ou interrupção dos incrementos normais do crescimento e desenvolvimento.
  • 5. Os Sintomas Circunstanciais são aqueles cuja presença não é obrigatória e são na realidade manifestações ocasionais dos sintomas universais: Como exemplo pode ser citado: edema, desprendimento fácil do cabelo, lesões dérmicas, baixa temperatura corporal, metabolismo basal diminuído, nefrose caliopênica, insuficiência cardíaca, hepatomegalia. Quando os sintomas circunstanciais existem são usualmente tão óbvios que representam grandes ajuda para o diagnóstico, porém não têm valor para o prognóstico e nem alteram substancialmente o tratamento. Os Sintomas Agregados não são diretamente devidos à desnutrição e sim a entidades mórbidas associadas, normalmente nas etapas avançadas da Desnutrição e que às vezes, impedem separar com clareza o que pertence à desnutrição. Os sintomas agregados estão presentes principalmente nos casos de desnutrição de 3º (terceiro) grau. 1.3 - Tratamento Deve permitir ao organismo reparar os danos já causados durante os diversos estágios patogênicos, bem como deve ser devidamente prolongado para que possa permitir a recuperação, que não se deve esperar que aconteça a curto prazo, quando tratar-se de um organismo cronicamente desnutrido, especialmente por se encontrar em período de crescimento e desenvolvimento. “As sequelas deixadas pela desnutrição são de ordem física, neurológica e psicológica, entre outras, a saber. O nanismo – a criança tratada da desnutrição a qualquer tempo recupera o ganho de peso; porém a estatura é algo mais complexo, pois o principal fator de controle em longo prazo da secreção de hormônio do crescimento é o estado nutricional dos próprios tecidos, especialmente seu nível de nutrição protéica. Portanto a deficiência nutricional pode levar a deficiência da secreção do hormônio do crescimento e consequentemente a baixa estatura”. (CHAVES, 1985: 67)
  • 6. Para o tratamento da desnutrição os pontos básicos são:  Eliminar os fatores etiológicos que originam a desnutrição;  Permitir que o organismo repare os danos já causados durante as diversas etapas patogênicas;  Ser devidamente prolongado para se conseguir a recuperação, à qual não é de se esperar em curto prazo para um organismo cronicamente desnutrido, principalmente em se tratando em organismo em fase de crescimento e desenvolvimento. 1.4 – Cuidados de enfermagem 1. Orientar a família sobre o que é desnutrição e quais são as possíveis consequências para a criança. 2. Orientar a cuidadora da necessidade da estimulação neuropsicomotorada criança. 3. Orientar a cuidadora para que exponha a criança ao sol, iniciando com 5min no primeiro dia, 10min no segundo e do terceiro em diante 15min. Não se esquecendo de reforçar os horários nocivos de exposição, antes das 10h e depois da16h. 4. Orientar a família quanto aos cuidados de higiene básicos. 5. Orientar a cuidadora a realizar a troca de fraldas sempre que a criança evacuar e urinar, mantendo a região pubiana sempre limpa e livre da umidade. 6. Orientar sobre importância da vacinação, verificar cartão vacinal da criança e encaminhar para vacinação, caso o esquema vacinal esteja atrasado.
  • 7. 7. Orientar e estimular uma dieta completa e saudável, abrangendo todos os grupos de alimento que a criança necessita, considerando sua realidade socioeconômica. 8. Discutir com a cuidadora suas percepções sobre as alternativas alimentares, uso e opções de manejo e orientar quanto à adequação da dieta e correção de possíveis erros. 2. Anemia Patologia ocasionada pela queda da proporção de glóbulos vermelhos (hemácias) ou de hemoglobina no sangue. Temos vários tipos de anemia, mas a mais comum é a causada pela deficiência de ferro no organismo - a chamada anemia ferropriva, ou pela deficiência de ácido fólico – anemia perniciosa ou megaloblástica. O ferro é elemento indispensável na composição dos glóbulos vermelhos, responsáveis pela oxigenação dos tecidos do corpo. O déficit de ferro é em geral provocado por erros alimentares. A mãe transmite para o feto quantidade de ferro suficientes para os primeiros 3 ou 4 meses de vida do bebê. A partir daí, o organismo infantil precisa suprir sua necessidade de ferro por meio da ingestão diária de carne, gema de ovo, alguns legumes e cereais enriquecidos. O leite é muito pobre em ferro; portanto, se a alimentação for exclusivamente a base de leite materno, quando prolongada, pode levar à anemia. A diminuição do nível de ferro do organismo pode ser provocada ainda por infecções crônicas (amigdalite e adenoidite, exemplificando), por diarreias frequentes ou pelas doenças que acarretam perda crônica de sangue, como a Ancilostomose (amarelão), alguns casos particulares de anemia ferropriva: os que aparecem em crianças prematuras ou em gêmeos, que não receberam do organismo da mãe a quantidade suficiente de ferro nos primeiros meses de vida.
  • 8. 2.1 Sintomas A característica marcante da anemia é a descoloração dos lábios, das gengivas, do interior da boca, das pálpebras e da pele. Ela é acompanhada ainda por inapetência e apatia. O emagrecimento não está associado a anemia, crianças de peso normal ou obesas podem estar anêmicas. 2.2Tratamento Ingestão de ferro por via oral. Se a necessidade de ferro é provocada por outras doenças, faz-se necessário combate-las. Os casos mais graves de anemia podem exigir transfusão de sangue. 2.3Prevenção Alimentação rica e variada evita a anemia. No caso de prematuros e gemelares, a profilaxia é feita com o ferro em medicamentos desde as primeiras semanas de vida. 2.4 - Cuidados de enfermagem ○Dar apoio emocional e esclarecimento sobre a doença para a mãe; ○Manter repouso relativo, evitar exercícios intensos; ○ Observar aparecimento de hematomas e petequeias; ○Observar anorexia e orientar a estimular alimentação rica em proteínas e ferro; ○Orientar a mãe para não deixar a criança ingerir os alimentos ricos em ferro em conjunto como leite e derivados, mais sim, com alimentos ricos em vitamina C; ○Observar aspecto das eliminações para detectar sangramentos; ○Observar Sinais Vitais; ○Evitar lesões cutâneas e injeções I.M;
  • 9. ○ Administrar medicamentos prescritos (pelo medico): Sulfato ferroso, Vitaminas B6/ou B12,Vitamina C; ○ Administrar sangue nos casos de anemia profunda. 3. Pneumonia e broncopneumonia São infecções das vias aéreas superiores. Na pneumonia, o foco de infecção é o pulmão; na broncopneumonia, os bronquíolos terminais e o tecido pulmonar. 3.1 Causas Em geral por bactérias comuns que vivem normalmente na mucosa do nariz e na boca e são responsáveis por resfriados e amigdalites. As bactérias só atingem o pulmão quando em condições favoráveis, isto é baixa imunidade, um organismo debilitado pela desnutrição ou por infecções prolongadas. Os bebês são vulneráveis à pneumonia e à broncopneumonia, pois os ramos de seus brônquios são muito curtos e passam um tempo maior deitado o que faz o muco infectado desça para o pulmão, podem ainda serem provocadas por vírus, mas em casos raros. 3.2 Sintomas:  Hiperpirexia  Febre leve,;  Perda de apetite,  Tosse,  Dores abdominais  Diarre ia.  O desenvolvimento das duas patologias em geral não é muito diferente com: febre (40°C), palidez, cianose, tosse forte e constante e dispneia. 3.3 Tratamento O tratamento com antibioticoterapia. Em geral, a criança costuma melhorar bastante nos primeiros três dias de tratamento e depois de duas semanas a cura. 3.4 Prevenção Tratar todas as infecções das vias aéreas superiores adequadamente, tais como resfriados, amigdalites e laringites, a fim de evitar que cheguem aos pulmões e os brônquios.
  • 10. 3.5 – Cuidados de Enfermagem Vigiar a necessidade de isolamento; Promover o agrupar dos cuidados a prestar à criança; Avaliar a tosse e se prescrito administrar terapêutica (p. ex. antitússicos) antes das refeições e na hora da dormir; Evitar a desidratação (na fase aguda os líquidos são administrados IV). Administrar líquidos de acordo com as necessidades da criança. Os líquidos oferecidos podem provocar aspiração cos acessos de tosse.; Realizar nebulizações para umidificar as vias aéreas e as secreções, quando existentes; Deitar a criança em decúbito lateral sobre o lado afetado (quando o pneumotórax é unilateral), pois imobiliza o tórax daquele lado e reduz o atrito pleural, o qual provoca muito desconforto e é incómodo; Avaliar e vigiar a temperatura – se necessário administrar antipirético prescrito; Vigiar os sinais vitais e murmúrios respiratórios – tal permite avaliar, em parte, o progresso da doença e prevenir/detectar possíveis complicações; Quando a tosse é ineficaz há necessidade de aspirar àssecreções para manter a via aérea permeáveis; Realizar drenagem postural e fisioterapia torácica; ·. Promover a diminuição da ansiedade e da angústia; Permitir a presença de um familiar próximo da criança; Apoiar psicologicamente a criança e família (manter os pais informados da situação clínica dos filhos)
  • 11. 4- Laringite A laringite é uma doença viral comum em crianças, caracterizada pelo surgimento súbito da tosse, ela pode provocar edema na laringe e na traqueia, na região da garganta, obstruindo a passagem de ar pelas vias aéreas e dificultando a respiração. 4.1 – Tratamento Como a laringite é causada por vírus, não adianta dar antibiótico, sendo indicado o uso de analgésicos e antitérmicos (se necessário). 4.2 – Cuidados de enfermagem Orientar a mãe à estimular o repouso da voz da criança e dar muita água, cerca de dois litros. 5 - OTITE Otite é um termo geral para infecção ou inflamação no ouvido. A otite pode afetar as partes internas ou externas do ouvido. A doença é classificada como aguda (surge subitamente e por pouco tempo) ou crônica (surge repetidamente por um longo período). A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com sua função prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por exemplo, nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe (garganta). O germe (bactéria) presente na garganta migra pela tuba auditiva até o ouvido médio onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando uma otite média aguda. Também o vírus pode causar otite média. Sintomas: Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido); vômitos e diarreia podem ocorrer nas crianças pequenas.
  • 12. 5.1 - Tratamento: O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos. 5.2 Cuidados de Enfermagem Orientar a mãe a não limpar o canal externo com o cotonete, evitar quea criança tome banhos de piscinas, banheiras e praias; Antibióticoterapia de amplo espectro; Preparação otológica quanto à drenagem; Higienizar o canal auditivo se houver secreção
  • 13. 6. - Furunculose Estado infeccioso da derme causado por bactérias que agridem as raízes capilares e as glândulas sebáceas. 6.1 - Tratamento É feito com antibioticoterapia e analgésicos, além de utilização de termoterapia. A infecção começa a reduzir quando o pus é expelido, mas nunca se deve espremer o furúnculo, pois o mal pode se alastrar. 6.2 - Prevenção Combater focos infecciosos (dentes, garganta etc.), oferecer dieta pobre em gordura e açúcar e nunca limpar a pele da criança com substâncias oleosas e irritantes. 6.3 - Cuidados de Enfermagem Orientar a mãe a não estourar e fazer compressas aquecidas no local do furúnculo devidamente limpo; Administrar medicamentos se prescritos. 7 - Impetigo Infecção da pele causada por uma bactéria, é altamente contagiosa. Ocorre com mais frequência em crianças cuja higiene não é feita corretamente. O impetigo bolhoso é produzido por um estreptococo e pode aparecer em recém-nascidos ou em crianças maiores. 7.1 - Sintomas A forma de impetigo varia muito. Nas crianças maiores, caracteriza-se pelo aparecimento, em geral no rosto, de nódulos com uma ponta esbranquiçada ou amarelada. Esses caroços espalham-se por todo o corpo, provocam pruridos e rompem-se, soltando um líquido purulento. São, então, substituídos por uma crosta espessa e úmida, de cor castanha.
  • 14. Nos recém-nascidos, o impetigo aparece inicialmente em regiões úmidas, como as virilhas, as axilas e a parte inferior do abdome, em forma de pequenas pústulas, que se rompem facilmente e, em vez da crosta, deixam apenas uma área avermelhada e brilhante. 7.2 - Tratamento O impetigo deve ser tratado com muito cuidado, sob vigilância. O medicamento normalmente consiste em antibióticos e líquidos antissépticos para limpar as feridas e impedir a proliferação. Orienta-se deixar as feridas livres do contato de roupas, para a aceleração do processo de cura. No caso de recém-nascidos, a genitora poderá proceder ao rompimento as pústulas com algodão, tendo o cuidado para que o líquido não contaminar outras partes da pele. 7.3 - Prevenção As roupas da criança devem ser muito bem lavadas. As roupas do recém-nascido devem ser lavadas e guardadas separadamente das do resto da família. 7.4 – Cuidados de Enfermagem Uso de EPIU de parâmetro próprios de isolamento; Rompimento das pústulas com agulha estéril 25x6; Lavagem com Permangnato de potássio; Antibiótico por via EV caso prescrito em casos mais graves podendo ocorrer infecções.
  • 15. 8. - Considerações finais A infância é o momento mais importante para uma pessoa, é onde há descobertas do mundo e onde há mais energia para as praticas de brincadeiras e do dia a dia. Por isso o cuidado no tratamento de crianças adoentadas com estas doenças citadas ou qualquer outra deve ser acompanhado corretamente, nessa fase a criança não pode sofrer com doenças mesmo que seja algo natural do ser humano, deve ser evitado pois pode causar tramas em sua vida, desde traumas físicos até psicológico porque ela está se desenvolvendo e alguma doença pode afetar essa progressão. Mesmo doenças leves devem ser vistas com seriedade e com calma sempre consultando a Unidade Básica de saúde mais próxima sempre checando como está a saúde da criança e sempre fazendo questionamentos ao médico, assim a mãe ou o responsável estará acompanhando a evolução da criança diminuindo o máximo as brechas para as doenças. Além de acompanhar a saúde deve haver uma estrutura para que não haja propagação das doenças, estas são: Estar sempre com as vacinas em dia, os locais de frequência da criança sempre arrumados e limpos, um ambiente social agradável, alimentação saudável e balanceada além da higienização corporal entre tantas outras questões que envolve a promoção da saúde não só da criança como da mãe todos que os rodeia.
  • 16. Portal da Educação: http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/48146/desnutricaoinfantil#ixzz2koTleMWf Posto de Puericultura Suzanne Jacob: http://www.ppsj.org.br/desnutricao-infantil/ Saúde Infantil http://www.saudeinfantil.blogspot.com.br/2005/04/pneumonia-na-criana.html Enfermagem Técnica http://ritaenfermeira.blogspot.com.br/2011/03/impetigo-o-que-e.html