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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS
HUMANOS

VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO
EAD00369515

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
a)

Teresópolis - RJ
2011
VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como
requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo
em Gestão de Recursos Humanos.
Orientador: Márcio Alves Silveira
Professor supervisor: Marilúcia Ricieri e
Mônica Maria Sousa

Teresópolis - RJ
2011
VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à
Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, no Centro de
Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, como requisito
parcial para a obtenção de título de Tecnólogo em Gestão de
Recursos Humanos, com nota final igual a _____ conferida pela
Banca Examinadora formada pelos professores:

Professora Vera Lucia Alves Mairink.
Universidade Norte do Paraná

Professor Membro 2
Universidade Norte do Paraná

Professor Membro 3
Universidade Norte do Paraná

Teresópolis, 24 de

abril de 2011.
Trabalho cadastrado com sucesso! Anote seu
número de protocolo: 66275887

Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos e
principalmente

meus

filhos,

pois

essas
pessoas estiveram ao meu lado em todos os
momentos.

AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente, a Deus, pois Ele está acima de todas as
coisas, por ter me dado força e saúde, nos momentos mais difíceis deste desafio.
Aos meus filhos Giovanna, Caio, Victória e Ana Luíza por tentarem
entender minha ausência em momentos importantes de nossas vidas. Pela
paciência e carinho que a mim dedicaram em todas as vezes que tive que me
ausentar de suas companhias, deixando de proporcionar toda atenção merecida,
para que eu pudesse concluir esta etapa de minha vida.
A minha mãe Ana que mesmo sem entender muito bem tudo isso,
sempre me incentivou da maneira dela, ao meu pai Jorge que mesmo distante
sempre procurou saber como eu estava me saindo no curso.
Ao meu irmão Patrick pelas vezes que tentou me ajudar com os
trabalhos, ao meu irmão Rafael que mesmo sem estar muito próximo a esse meu
mundo acadêmico, estava lá.
Aos amigos Neuma, Fernanda e Rafael que sempre ajudaram e
incentivaram nos momentos de cansaço, pela busca exaustiva dos conteúdos dos
trabalhos e por sempre terem uma palavra amiga em todos os momentos. As
queridas Adriana e Jaqueline por estarem sempre prontas a ajudar em tudo que
fosse necessário. Wallace e Mauricio pela amizade simples e pura. A esses amigos
em especial que no decorrer desses anos estiveram sempre juntos até mesmo
quando eu não estava disposta o bastante, me fazendo sorrir e me proporcionando
alegrias e que fizeram toda a diferença em minha vida, pois quando olhar para trás
sentirei muitas saudades. Que nossa amizade se perpetue pra sempre.
As queridíssimas amigas Erika Samis, Patrícia Medeiros e Natalia
Gonçalves por sempre me darem força nesta caminhada e me darem incentivo
sempre que por algum motivo esmoreci.
Aos

tutores

Fernanda

Vicente

e

Joneir

Gaspar

que

me

proporcionaram informações para que eu pudesse ter uma base sólida e
aproveitasse todo o tempo da faculdade que é tão curto, pois como dizia
Shakespeare '‘... O tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e
decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores... '' que me
apoiaram em todo o curso e sempre deram incentivo para que continuasse a
caminhada.
Aos colegas do trabalho que me ajudaram respondendo pesquisas
para confecção deste trabalho. A todos que direta ou indiretamente contribuíram
com a confecção deste TCC deixo aqui meus sinceros agradecimentos.
“SE NÃO PUDER SE DESTACAR PELO
TALENTO

VENÇA

PELO

ESFORÇO."

-- DAVE WEINBAUM

CARVALHO, Viviane Aparecida Viveiros. Planejamento Estratégico e Organizacional
em Micro e Pequenas Empresas . 2011. 43 f. 2011. 57 f. Trabalho de Conclusão de
Curso (Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos) – Centro de Ciências
Empresariais e Socias Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2011.

RESUMO

Criar um negócio independentemente de sua dimensão ou de seu segmento se
torna condição indispensável para o sucesso duradouro e sustentável. Apesar desta
sabedoria enraizada no mercado, a maioria das micro e pequenas empresas não
têm como hábito de adotar o planejamento estratégico para desenvolvimento do
negócio. Inicia-se um negócio com um misto de tino comercial, sorte, ocasião
favorável e a prática para que as coisas aconteçam. As micro e pequenas empresas
no Brasil, devido ao clima de incerteza em que vivem, têm grande dificuldade em
realizar um planejamento estratégico. Além disso, normalmente faltam a estas
empresas pessoas capacitadas para fazer tal planejamento. Estratégia essa que é o
conjunto de planos que tem por objetivo, juntos, alcançarem resultados duradouros
com a missão e os objetivos gerais de curto, médio e longo prazos da empresa.
Executar um planejamento estratégico eficaz se divide em analisar oportunidades e
ameaças e cruzá-los com os pontos fortes e fracos da empresa, estabelecer missão
e objetivos gerais, desenhar planos e estratégias, executar e controlar para garantir
que os objetivos sejam atingidos. Freqüentemente os recursos disponíveis das
organizações de pequeno e médio porte são restritos, precisando de maior destaque
na elaboração e na execução de um planejamento, que irá cooperar para que as
empresas melhorem suas competências, fazendo assim com que seja perdido o
mínimo de eficácia em suas atividades. A Aranhas Manutenção Predial não tem um
planejamento eficaz, possui uma grande dificuldade em analisar seu campo de
atuação, não tendo uma maneira definida de controle para verificar se esta sendo
alcançado os objetivos propostos. Este trabalho sugere analisar a importância do
Planejamento Estratégico Organizacional, como ferramenta auxiliar para o
gerenciamento das micro e pequenas empresas, tendo em vista o mercado
extremamente competitivo, que se apresenta no momento.

Palavras-chave: Planejamento; Estratégia; Micro e Pequenas Empresas

CARVALHO, VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE . ORGANIZATIONAL AND
STRATEGIC PLANNING IN SMALL AND MEDIUM ENTERPRISES. 2011. 43
F.2011. 57 F. COMPLETION OF COURSE WORK (TECHNOLOGY IN HUMAN
RESOURCE MANAGEMENT) - CENTER FOR BUSINESS SCIENCE AND
APPLIED SOCIAS, UNIVERSITY OF NORTHERN PARANA, LONDRINA, 2011.

ABSTRACT

CREATE A BUSINESS REGARDLESS OF ITS SIZE OR ITS INDUSTRY
BECOMES AN
INDISPENSABLE
CONDITION FOR LASTING
AND
SUSTAINABLE SUCCESS. DESPITE THIS WISDOM ROOTED IN THE MARKET,
MOST SMALL BUSINESSES DO NOT HAVE A HABIT OF ADOPTING
STRATEGIC PLANNING FOR BUSINESS DEVELOPMENT. IT STARTS A
BUSINESS WITH A MIX OF BUSINESS ACUMEN, LUCK, AND FAVORABLE
OPPORTUNITY TO PRACTICE THINGS HAPPEN. MICRO AND SMALL
ENTERPRISES IN BRAZIL, DUE TO UNCERTAINTY IN WHICH THEY LIVE, HAVE
GREAT DIFFICULTY IN MAKING A STRATEGIC PLAN. MOREOVER, THESE
FIRMS USUALLY LACK THE TRAINED PEOPLE TO DO SUCH PLANNING.THIS
STRATEGY IS THAT THE SET OF PLANS THAT AIMED, TOGETHER, ACHIEVE
LASTING RESULTS WITH THE MISSION AND OVERALL GOALS FOR THE
SHORT, MEDIUM AND LONG TERM BUSINESS. RUN AN EFFECTIVE
STRATEGIC PLANNING IS DIVIDED IN ANALYZING OPPORTUNITIES AND
THREATS AND CROSS THEM WITH THE STRENGTHS AND WEAKNESSES OF
THE COMPANY, ESTABLISHING MISSION AND OVERALL GOALS, DESIGN
PLANS AND STRATEGIES, IMPLEMENT AND CONTROL TO ENSURE THAT
OBJECTIVES ARE ACHIEVED. OFTEN THE AVAILABLE RESOURCES OF
ORGANIZATIONS SMALL AND MEDIUM BUSINESSES ARE RESTRICTED,
REQUIRING GREATER EMPHASIS IN DRAFTING AND IMPLEMENTING A PLAN
THAT WILL WORK FOR COMPANIES TO IMPROVE THEIR SKILLS, THEREBY
MAKING THE MINIMUM IS LOST IN THEIR EFFECTIVENESS ACTIVITIES. THE
SPIDERS BUILDING MAINTENANCE DOES NOT HAVE AN EFFECTIVE
PLANNING, HAS A GREAT DIFFICULTY IN ANALYZING ITS FIELD OF
OPERATION, NOT HAVING A DEFINITE WAY TO CHECK IF THE CONTROL IS
BEING ACHIEVED THOSE GOALS. THIS STUDY SUGGESTS LOOKING AT THE
IMPORTANCE OF BUSINESS PLAN, AS AN AUXILIARY TOOL FOR THE
MANAGEMENT OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES, GIVEN THE
EXTREMELY COMPETITIVE MARKET, WHICH STANDS AT THE MOMENT ..
KEYWORDS: PLANNING, STRATEGY, MICRO AND SMALL ENTERPRISES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7
2 JUSTIFICATIVA......................................................................................................
10
3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 11
3.1 OBJETIVOS GERAIS....................................................................................... 11
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 11
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................... 12
4.1 PLANEJAMENTO ............................................................................................ 12
4.1.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO........................................................................ 14
4.2 ESTRATÉGIA................................................................................................... 15
4.2.1 MODELOS DE ESTRATÉGIA....................................................................... 17
4.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................. 20
4.3.1 FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...............................................
24
4.4 ANALISE SWOT ................................................................................................ 25
4.4.1 AVALIAÇÃO INTERNA................................................................................... 26
4.4.2 AVALIAÇÃO EXTERNA.................................................................................. 26
5 METODOLOGIA.................................................................................................
5.1 DELIMITAÇAO DA PESQUISA .......................................................................
5.2 METODOS DE PESQUISA...............................................................................
5.3 ANALISE DE DADOS.......................................................................................

28
28
29
30

6 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO................................. 31
6.1 EMPRESA EM ESTUDO.................................................................................. 31
6.1.1 RAMO DE ATIVIDADE.................................................................................. 31
6.2 RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA......................................................... 32
6.2.1 NUMERO DE EMPREGADOS E CATEGORIA DOS PROFISSIONAIS...... 32
6.2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA............................................................................ 33
7 PROPOSTA DE INTERVENÇAO..........................................................................34
7.1 INSTRUMENTOS PRESCRITICOS.....................................................................
34
7.1.1 DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES.......................
34
7.1.2 OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO.................................................................. 36
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................38
9 REFERENCIAS.................................................................................................... 39

LISTA DE FIGURAS
7

Figura 1 – Níveis de decisão e tipos de planejamento (Oliveira 2002) ................. 14
Figura 2 – Paralelo dos tipos de planejamento (Oliveira 2002).............................. 18
Figura 3 – Fases do planejamento estratégico (Oliveira 2007).................................. 23
Figura 4 – Pontos Fortes e Fracos.......................................................................... 35
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, várias modificações no panorama corporativo
provocaram, e continuam provocando transformações profundas nos processos de
reestruturação produtiva e gerencial em praticamente todos os setores da atividade
humana. Diante deste quadro, este trabalho sugere analisar a importância do
Planejamento Estratégico, como ferramenta auxiliar para o gerenciamento das micro
e pequenas empresas, tendo em vista o mercado altamente competitivo, que se
apresenta no momento. Fatores considerados relevantes para a elaboração do
trabalho foram o contexto geral e histórico do Planejamento Estratégico, conceitos
referentes ao assunto abordado, e pesquisas baseadas em pensamentos de
renomados autores da área.
Para que uma empresa se torne competitiva no mercado atual, ela
deve se aperfeiçoar constantemente, procurando adaptar seus processos e sua
estrutura organizacional à nova realidade de constantes mudanças, que podem
representar ameaças ou oportunidades para a empresa. O planejamento estratégico
é uma importante ferramenta que auxilia uma empresa na tomada de decisão, a se
adiantar às mudanças ou mesmo a se preparar para tal. Sua principal característica
deve ser a flexibilidade para se ajustar frente às necessidades do mercado.
Apesar da importância crescente e dos avanços na sua aplicação
para a tomada de decisões nas organizações, há um segmento no qual o uso do
planejamento estratégico ainda é raro: o das micro e pequenas empresas.
Nota-se que as micro e pequenas empresas apresentam grandes
dificuldades na composição de um planejamento estratégico e este contexto remetenos à questão das particularidades deste segmento como o pequeno porte das
empresas, falta de recursos para a contratação de profissionais para suprir a falta de
conhecimento administrativo, excesso de tarefas operacionais no dia a dia do
empresário, centralização de poder, entre outros.
8

As organizações no Brasil têm uma baixa expectativa de vida. Elas
não conseguem atingir sua plenitude pelos motivos mais diversos, dificuldades para
aquisição de financiamentos, juros altos, queda do poder aquisitivo e a economia em
oscilação constante, entre outros. Estes fatores realmente acontecem e têm um
peso grande na administração das micro e pequenas empresas. Desta maneira, elas
acabam predestinadas à incerteza, e, os novos empresários a noites insones, uma
vez que o processo de fortalecimento econômico do Brasil necessita de um pouco
mais de tempo. Nota-se então, que uma economia instável, assim como todos os
outros fatores que constituem estes sistemas, não são os grandes vilões deste
panorama. A economia não é a única responsável pelo desemprego e os problemas
sociais causados por ele. A falta de planejamento e a falta de preparo das pessoas
que atuam na administração destas empresas é que são as vilãs. Em algumas
circunstâncias os próprios idealizadores, que são brilhantes em suas idéias de
negócios, mas que não têm preparo para gerenciá-los. Existem casos de
especialistas formados em outras áreas que se tornam "gestores" de suas empresas
ou até de empresas de terceiros, o que faz com que a sociedade perca bons
empreendedores

e

bons

especialistas

em

suas

formações

para

ganhar

administradores sem a instrução necessária.
Na maioria das vezes o que dificulta o crescimento próspero das
organizações é a falta de conhecimento e capacitação das pessoas implicadas no
processo, que não fazem uso de um planejamento antes do inicio de suas
atividades, ou não tendo uma visão clara de seus objetivos de modo que possa
ajudar seu gestor a definir se o caminho que esta seguindo é correto, ou para medir
os objetivos definidos.
As organizações iniciam seu caminho sem ter uma noção clara do
que fazer, sendo que o maior diferencial de uma empresa de sucesso esta em saber
planejar, para disputar o mercado com seus concorrentes, pensando nos mais
diversos panoramas e suas complexidades para estarem prontas para qualquer
casualidade. Muitas das organizações já perceberam o quanto importante é o
planejamento estratégico na intenção de favorecer a organização na tomada de
decisões corretas, notaram que as ameaças podem chegar a se tornar
9

oportunidades para novos entendimentos dentro na organização, novos mercados e
ainda soluções.
O pensamento que toda empresa deve ter, é que ações de hoje
podem definir o futuro da mesma, sendo que o progresso de um bom planejamento
estratégico fará com que a empresa tenha bases sólidas para a constituição de um
futuro

próspero,

deixando-a

preparada

para

as

constantes

mudanças

mercadológicas. Deste modo à importância do planejamento estratégico esta ligada
inteiramente com o futuro de qualquer organização.
Todo o mundo vem passando por um processo evolutivo, estamos
vivendo a era do conhecimento, o desafio é progressivo e claro, grande é o
empenho para sobreviver num mercado de tantas modificações, onde só os
melhores se manterão vivos. Manter essas empresas no mercado dependerá cada
dia mais de administradores preocupados com métodos gerenciais multifuncionais.
A aplicação do planejamento estratégico torna possível ter-se um aspecto amplo do
momento que a empresa vive, simplifica os procedimentos de resolução de
possíveis problemas tanto no presente quanto no futuro, as atitudes tomadas pelos
gestores podem ser firmadas com erros administrativos menores, uma vez que a
direção é pré-definida.
Este trabalho mostra a aplicação do planejamento estratégico em
micros e pequenas empresas como um instrumento gerencial administrativo,
evidenciando as vantagens, a importância e os desafios encontrados para se ter
este modelo de instrumento administrativo em uma empresa. Em praticamente todas
as empresas saber gerir e administrar dados exige ajuda de alguns instrumentos
gerenciais, no presente trabalho será abordado um desses instrumentos, porém é
necessário não usar apenas essa ferramenta, mas saber usar de forma correta, para
tanto é preciso o apoio de um administrador ou gerente capacitado. Um dos
primeiros indícios que identificam carência numa organização se mostra no mau uso
desses instrumentos gerenciais.
10

2. JUSTIFICATIVA
Devido ao clima competitivo em que as organizações se encontram,
onde as transformações surgem a cada momento, passa a ser essencial o uso do
planejamento estratégico, ele possibilita a empresa ter maiores índices de sucesso,
e ainda oferece um melhor panorama do todo, aumenta a capacidade de
participação da organização e melhora a capacidade administrativa apresentando a
mesma, vantagens competitivas diante de seus concorrentes no mercado.
As organizações para alcançarem a competitividade, devem usar as
ferramentas estratégicas, procurando proporcionar algo que possa ser o melhor em sua área de
atuação no mercado. O planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa que ajuda a
organização a se avaliar e avaliar o mercado que atua. Esta avaliação irá facilitar que a
empresa determine suas metas, seus objetivos e defina estratégias e a melhor direção para
alcançá-los, buscando uma posição da empresa no mercado.
Para CHIAVENATO (2000) o ato de planejar é um processo indispensável
para a empresa, por induzir à organização a observação do ambiente, o estabelecimento de
metas e diretrizes no presente para que possa ter subsídios para definição do futuro. A função
planejamento possui enorme importância nas micro e pequenas empresas.
Este TCC atesta a relevância da elaboração do planejamento
estratégico como ferramenta administrativa nas empresas. E o foco principal desta
pesquisa está na utilização desta importante ferramenta em micro e pequenas
empresas. Adicionando ainda informações de que maneira o PE pode de forma
eficaz, ser um mecanismo de sucesso para as empresas, onde elas alcancem os
mais elevados níveis de competitividade.
Oliveira (2007) comenta que o planejamento estratégico pressupõe a
necessidade de um processo decisório, que pode acontecer antes, durante e depois
de sua fase de implementação na empresa, sendo, portanto um processo contínuo
que pode ser executado independente do anseio de seus gestores.

3. OBJETIVOS
O objeto de estudo dessa pesquisa é uma empresa de manutenção
11

predial pelo menos de 04 (quatro) anos no mercado. O principal objetivo deste
trabalho é considerar o uso adequado do planejamento estratégico em micros e
pequenas empresas, usando como apoio a empresa de Manutenção Predial,
levando em conta seus detalhes administrativos e seus erros na utilização de um
planejamento estratégico permanente. A empresa foi avaliada com o objetivo de
ligar as peculiaridades de seu progresso com uso adequado do planejamento
estratégico.

3.1- OBJETIVO GERAL
O presente trabalho tem como objetivo geral o estudo mais amplo e
profundo do planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas, na tentativa
de buscar recursos potenciais, procurando circunstanciar a melhor forma para os
gerentes e administradores executarem este planejamento, de forma a ajudá-los a
resolver dificuldades decorrentes da falta do planejamento estratégico.
3.2– OBJETIVO ESPECÍFICO
•

Justificar a importância do Planejamento Estratégico nas micro e

pequenas empresas;
•

Especular a melhor forma de articular um Planejamento Estratégico

eficaz nas micro e pequenas empresas do setor;
•

Analisar uma maneira possível de produzir, administrar e sustentar este

planejamento ajudando os gerentes dessas organizações;
•

Rever a literatura sobre definições e progresso do planejamento

estratégico;
•

Diagnosticar ambiente interno e externo da organização;

•

Formular a missão da empresa;

•

Salientar as questões estratégicas;

•

Estipular as estratégias e os planos de ação para a formulação do

planejamento estratégico.
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
12

Toda parte teórica será revista neste tópico do trabalho, expondo de
forma clara e objetiva definições de planejamento e estratégia, e a verdadeira
importância do planejamento estratégico e as particularidades da micro empresa.

4.1. PLANEJAMENTO

Uma das atribuições administrativas mais importantes, declarada por
Fayol, é o Planejamento, diante disso que são definidas as atividades restantes
numa organização. O gerente que não tem planejamento transforma-se em um mero
“solucionador de problemas”; ele peca por preocupar-se apenas com problemas
emergenciais e não consegue prever qualquer nova situação.
Para

Chiavenato

(2000,

p.212),

“planejamento

é

a

função

administrativa que define objetivo e decide sobre os recursos e tarefas necessários
para alcançá-los adequadamente”. Isto é, a ação de planejar é, essencialmente, a
associação dos fatores para atingir a meta determinada. Prosseguindo seu
pensamento, o autor diz que:
(...) A principal conseqüência do planejamento são os
planos. Os planos não somente tornam uma organização bem sucedida na
realização de suas metas e objetivos, como também funcionam como
verdadeiros guias ou balizamentos (...)
E ainda, planejar significa olhar para frente, visualizar o
futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as pessoas a
fazer hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do
amanhã (...). Em outros termos, o planejamento constitui hoje um
componente essencial em qualquer tipo de organização ou atividade
(CHIAVENATO, 2000, p. 213).

Pelo conceito do autor, planejar é uma técnica gerencial necessária
para a organização, por levar a empresa a uma avaliação do ambiente, por levá-la
ainda a definir diretrizes e metas na atualidade, e dar a mesma elementos para
delimitação de metas futuras.

Padilha (2001, p.30) define planejamento como:
13

Um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins,
entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas,
instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades
humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de
decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e
racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados
e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações

Logo, a tendência da atualidade é o aumento da visão estratégica da
organização para inserir novos recursos, fora as conveniências do mercado. Tornase cada vez mais comum, que a diminuição dos meios determinem o que a
organização é capaz de fazer no que diz respeito a mercados e produtos.
Oliveira (2002, p.34), define planejamento a partir do foco da tomada
de decisão sobre o futuro. Assim, para ele:
Planejamento pode ser definido como o desenvolvimento
de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam
uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes
em função dos objetivos empresariais, que facilitarão a tomada de decisão
no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz.

De acordo com essa reflexão, se pode assegurar que a prática
ordenada do planejamento tende a diminuir a hesitação inclusa no processo decisivo
gerando a ampliação da expectativa de alcance dos desafios, metas e objetivos
determinados pela organização.
Segundo BATEMAN, SNELL (1998), por volta dos anos 80, as
organizações enxergaram a necessidade de planejar as empresas, aparecendo
assim inúmeras consultorias que inovaram os processos e abordagens de
planejamento, fazendo da técnica uma praxe no meio empresarial. As organizações
pretendiam praticar um plano para se conservarem no mercado.
De acordo com Ackoff (1974, p.4), “planejamento é o processo que
envolve tomada e avaliação de cada decisão de um conjunto de decisões interrelacionadas, antes que seja necessário agir, numa situação na qual se acredita
que, um estado futuro desejado, não deverá ocorrer, e que se tomar às atitudes
apropriadas pode-se aumentar a probabilidade de um resultado favorável”.
14

Várias organizações praticam o planejamento estratégico, enquanto
algumas não sabem nem como fazer um planejamento.
Segundo Bateman, Snell (1998, p.122), “planejamento é o processo
consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que uma
pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no
futuro”.

4.1.1. TIPOS DE PLANEJAMENTO

Oliveira (2002, p.45), discrimina três modelos de planejamento:
⇒ Planejamento operacional
⇒ Planejamento tático;
⇒ Planejamento estratégico
De maneira geral, relacionam-se os níveis de resolução de uma
“pirâmide organizacional”.
Nível

Resoluções

Planejamento

Estratégico

Estratégicas

Estratégico

Nível

Resoluções

Planejamento

Tático

Táticas

Tático

Nível

Resoluções

Planejamento

Operacional

Operacionais

Operacional
15

Figura 1: Níveis de decisão e tipos de planejamento Oliveira (2002).

De maneira breve, se relacionam com finalidades de médio e longo
prazo e com procedimentos e atos para alcançá-los que atinjam a organização de
maneira abrangente.
Com os níveis hierárquicos da organização divididos, ocorreu ainda
uma divisão no processo do planejamento, quando passou a ter três modelos:
planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional.
O Planejamento estratégico reúne a tomada de decisões, metas e
estratégias. Oliveira (2002, p.48) diz que “planejamento estratégico é de
responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação
quanto a seleção de cursos ação a serem seguidos para a execução”.
O Planejamento tático é responsável por uma parte da organização.
Na opinião de Oliveira, (2002) planejamento tático tem como objetivo aperfeiçoar
determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Planejamento
operacional cuida de toda parte burocrática da empresa, mexe com todos os
documentos, métodos e toda parte escrita.
Segundo

Oliveira

(2002

p.49),

“planejamento

operacional

é

considerado como a formalização, através de documentos escritos, metodologias de
desenvolvimento e implementação estabelecidas”.

4.2. ESTRATÉGIA
Existem inúmeras concepções e opiniões de diferentes autores a
respeito de estratégia, mas originalmente deriva do grego ”strategós” que significa o
comandante do exército, o general, “stratégia”, o comando do general, ou a arte de
comandar o exército.
16

O cenário onde foi criada a definição de estratégia foi a guerra, como
é comumente entendido. As freqüentes batalhas ao decorrer dos anos fizeram com
que os militares começassem a pensar antes de agir passando a condução das
guerras a serem planejadas com antecipação (CHIAVENATO, SAPIRO 2003, p.28).
De acordo com Sun Tzu (apud, McNeilly, 1999, p.15), “A guerra é
uma questão de vital importância para o Estado; o palco da vida ou da morte; a
estrada para a sobrevivência ou ruína. É imperativo que seja estudada em detalhes”.
A adaptação da terminologia estratégica militar para os negócios das
organizações começou após a Revolução Industrial em meados do século XIX e
teve sua época de ouro no decorrer do século XX, quando as organizações
começaram a utilizar conceitos militares de estratégia em suas operações
comerciais (CHIAVENATO, SAPIRO 2003, p 28).
BUENO (1996, p.272) diz que estratégia é “A arte de traçar planos
de uma guerra”
Para CERTO (1993, p.6) é um “Processo contínuo e interativo que
visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu
ambiente”. As descrições de estratégia sugerem que o processo de formulação e
administração estratégica seja constante, flexível e sensível ao ambiente.
As organizações e seus administradores têm muito a assimilar com
as estratégias militares, mas precisam saber definir o uso da estratégica de forma
ética e prudente, não utilizando-se da filosofia da aniquilação,
“Estratégia é um conceito que precisa ser aprendido. Aprender
significa saber utilizar. Organizações de sucesso são as organizações aprendizes”
(BETHLEM, 1998, p.17).
O segredo que as empresas atinjam suas metas com êxito é diminuir
os custos com o aumento dos resultados. A percepção inegável é básica: “atacar os
pontos fracos do concorrente é um emprego muito mais eficaz e eficiente dos seus
recursos do que atacar a força dele”. (MCNEILLY, 1999, p.16).
17

Nesta vasta gama de definições de estratégia, PORTER (1996)
entende que o termo estratégia, quando utilizado em organização, pode ser
imaginado como a criação de uma única e valiosa posição, envolvendo um diferente
grupo de atividades.
Segundo

OLIVEIRA

(2002,

p.198)

"A

estratégia

não

é,

evidentemente, o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa,
a competência de sua cúpula administrativa é tão importante quanto sua estratégia".
Para SERRA, TORRES, TORRES (2004), estratégia é o conjunto
dos meios que uma organização utiliza para alcançar seus objetivos, onde envolve
as decisões que definem os produtos e os serviços para determinados clientes e
mercados e a posição da empresa em relação a seus concorrentes.
Inúmeros estudos comprovam que a estratégia, quando utilizada de
maneira correta e bem acolhida pela gerencia, promove desempenho elevado da
organização relacionada a apresentação administrativas anteriores.

4.2.1. MODELOS DE ESTRATÉGIA

Segundo OLIVEIRA (2002, p.199) As estratégias podem ser
determinadas de acordo com a situação da organização; estar voltada à
sobrevivência, manutenção, crescimento ou desenvolvimento, conforme postura
estratégica da empresa, frente ao cenário ambiente.
OLIVEIRA ainda (p.199-206) classifica as estratégias em quatro
tipos que podem ser definidas de acordo com a posição da organização e de acordo
com a postura estratégica desta, frente ao cenário do ambiente:
• Estratégias de sobrevivência - este tipo de estratégia deve ser
adotado pela empresa quando não existir outra alternativa, ou seja, apenas quando
o ambiente e a empresa estão em situação inadequada ou apresentam alto índice
de pontos fracos internos e ameaças externas. Os tipos que se enquadram na
18

situação da estratégia de sobrevivência são: redução de custo, desinvestimento e
liquidação do negócio.
• Estratégia de manutenção - Neste caso, a empresa identifica um
ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de
pontos fortes (disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia etc.)
acumulados ao longo do tempo, que possibilitam ao administrador, além de querer
continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento.
A estratégia de manutenção pode apresentar três situações: estratégia de
estabilidade, de nicho ou de especialização.
• Estratégia de crescimento - Nesta situação, embora a empresa
tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações
favoráveis que podem transformar-se em oportunidades, quando efetivamente é
usufruída a situação favorável pela empresa. Normalmente, o administrador procura
nesta situação lançar novos produtos, aumentar o volume de vendas etc. Algumas
das estratégias inerentes à postura de crescimento são: estratégia de inovação, de
internacionalização, de joint venture ou de expansão.
• Estratégia de desenvolvimento - Neste caso, a predominância é de
pontos fortes e de oportunidades. Diante disso, o administrador deve procurar
desenvolver a sua empresa. O desenvolvimento pode assumir uma ou mais das
seguintes conotações: desenvolvimento de mercado, de produtos ou serviços,
financeiro, de capacidades ou de estabilidade.
O quadro abaixo apresenta os três tipos de estratégia segundo
Oliveira de forma resumida.
INTERNO
DIAGNÓSTICO
E

Predomínio de Pontos
Fracos

Predomínio de Pontos Fortes

Postura Estratégica de
Sobrevivência

Postura Estratégica de
Manutenção
19

X
T Predominância
De
E
Ameaças
R
N
O

•

Redução de custos

•

Estabilidade

•

Desinvestimento

•

Nicho

•

Liquidação de negócio

•

especialização

Postura Estratégica de
Crescimento

Postura Estratégica de
Desenvolvimento

•

Inovação

•

de mercado

•

Internacionalização

•

de produtos e serviços

Predominância

•

Joint venture

•

financeiro

De

•

expansão

•

de capacidade

•

de estabilidade

•

DIVERSIFICAÇÃO

Oportunidades

o

Horizontal

o

Vertical

o

Concêntrica

o

Conglomerativa

o

Interna

o

mista

Figura 2: Paralelo dos tipos de estratégias. Oliveira (2002). Adaptado

Uma organização, normalmente busca oportunidades no ambiente
para iniciar um processo de diversificação quando (Ansoff, 1990, p.109):
• a empresa começa a ter dificuldades em atingir seus objetivos
pelas alterações no contexto interno e na conjuntura externa à empresa, geralmente
provocados por:
 falta de oportunidade para investir;
 saturação de mercados; e
 queda da taxa de retorno dos projetos de expansão;
20

• a empresa visualiza uma situação de retorno para os projetos de
diversificação maiores de que para outras estratégias;
• a empresa tem disponibilidade de recursos, depois de já ter
investido o suficiente para manter-se numa posição adequada de mercado;
• as informações disponíveis não forem suficientemente confiáveis
para permitir uma comparação concludente entre expansão e diversificação; e isto
porque uma empresa normalmente possui muito mais informações sobre
possibilidades de expansão do que sobre o amplo campo externo para a
diversificação.
Destaca-se que o progresso, ao contrário da diversificação,
representa o crescimento da organização com seus produtos novos, assim como
com os atuais usos dos mesmos.

4.3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para Chiavenato & Sapiro (2003, p.38) “o planejamento estratégico é
a maneira pela qual a estratégia é articulada.” Complementa Chiavenato & Sapiro
(2003, p. 39) como sendo “um processo de formulação de estratégias
organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no
ambiente em que ele esta atuando.”
Para Oliveira (2007, p.18) o planejamento estratégico:
É normalmente, de responsabilidade dos níveis mais
altos da empresa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto á
seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução
esperada. Também considera as premissas básicas que a empresa, como
um todo, deve respeitar para que o processo estratégico coerência e
sustentação decisória.

Tendo como objetivo de capacitar a empresa a ganhar, da maneira
mais eficaz possível, uma margem sustentável sobre seus concorrentes,
21

direcionando a empresa para um caminho mais tranqüilo estabelecendo possíveis
variáveis para mantê-la acima de seus concorrentes de maneira eficiente
(CORREIA, GIANESI & CAON, 2001).
A incerteza é um fator predominante para a organização, que julga
necessário se preparar para o futuro, desta maneira o planejamento estratégico
entra em ação, resulta no trabalho de toda a organização visando o futuro
(OLIVEIRA, 2007).
O planejamento estratégico diz Chiavenato & Sapiro (2003, p.39)
“deve maximizar os resultados e minimizar as deficiências utilizando o principio da
maior eficiência, eficácia e efetividade.” Ele não deve ser visto apenas como uma
confirmação das intenções da organização, porque nele implica ainda o que pode
ser feito para mudar as pretensões desta organização tornado-a real. Considerando
o aumento de seus resultados sempre, fazendo um estudo sobre ações futuras de
forma a minimizar os possíveis riscos.
Segundo BATEMAN, SNELL (1998) na década de 80 o planejamento
estratégico fez uma abordagem entre os principais executivos e as unidades especializadas em
planejamento faziam planos para a organização inteira. Nos anos 90 a história já era diferente,
os administradores estavam cada vez mais envolvidos com a organização, pensava mais no
ambiente de trabalho, fornecendo valiosos planos estratégicos à empresa. E em vários casos
tinham autonomia para reformular e aplicar o plano estratégico. Com o surgimento do
planejamento estratégico emerge um novo termo para planejamento estratégico, foi à
administração estratégica (BATEMAN, SNELL, 1998).
Planejamento estratégico é o processo contínuo de sistematicamente, e com
o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos,
organizar as atividades necessárias à execução dessas decisões e que com o feedback
organizado e sistemático, a empresa possa medir os resultados dessas decisões em confronto
com as expectativas alimentadas. (DUCKER, 2002).
Já na concepção de MAXIMIANO (2004), planejamento estratégico é o
processo de desenvolver a estratégia, a relação pretendida da organização com o seu
ambiente, compreendem a tomada de decisões que afetam a empresa por longo prazo.
22

Para OLIVEIRA (2002) o Planejamento Estratégico é o processo
administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor
direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente.
Portanto o planejamento estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação
das aspirações de uma organização, pois inclui também o que deve ser feito para transformar
essas aspirações em realidade.
Na idéia de CHIAVENATO (2000) O planejamento estratégico é um
conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões envolvendo empreendimentos que
afetam toda empresa por longos períodos de tempo.
Seguindo o contexto um pouco diferente, mas com a mesma idéia, SERRA
TORRES, TORRES (2004), definiram o planejamento estratégico como um processo pelo
qual se procura organizar a empresa como deve atuar em relação ao ambiente, identificando
seus objetivos e as estratégias para alcançá-los. Através do planejamento estratégico, a
empresa espera segundo Oliveira (2002, p.46):
⇒ Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes;
⇒ Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos;
⇒ Conhecer e usufruir as oportunidades externas;
⇒ Conhecer e evitar as ameaças externas
⇒ Ter um efetivo plano de trabalho estabelecendo as premissas básicas,
as expectativas e os caminhos almejados pela empresa.
O planejamento estratégico envolve suas respectivas visões do futuro. O
planejamento a longo prazo tem como característica: a elaboração, com base na extrapolação
do crescimento dos dados passados da empresa. “O planejamento estratégico faz uso de
previsões relacionadas a esse passado, com a devida avaliação dos fatores ambientais em
favor de um exame de alternativas novas” (Ansoff e Mcdonnell, 1993, p.36).
Chiavenato (1999, p.209), escreveu que:
O planejamento inicia o processo administrativo. Inclui a
definição dos objetivos organizacionais e a seleção das políticas,
procedimentos e métodos desenhados para o alcance desses objetivos.
Seu sucesso requer o reconhecimento do ambiente da organização, a
estimulação da criatividade e o encorajamento de novas idéias e
23

abordagens inovadoras aos desafios da administração. Diz, ainda, que "o
planejamento consiste na tomada antecipada de decisões.

O autor diz que o administrador deve decidir o que fazer antes da
ocorrência, não apenas prever o que deverá decidir depois da ocorrência no futuro. Aceita-se
que as mudanças rápidas e amplamente imprevisíveis podem transformar mesmo os melhores
planos, concebidos em estratégias ineficazes.
Segundo OLIVEIRA (2002) a estrutura das organizações subdividem-se em
três categorias de decisões que formam o planejamento empresarial: nível estratégico, nível
tático e o nível operacional. O planejamento estratégico abrange a empresa como um todo,
enquanto os planejamentos táticos e operacionais se preocupam com metas restritas a
determinada área da empresa.
Pode-se perceber que os conceitos de planejamento estratégico dos autores
acima citados demonstram a importância de sua aplicabilidade para a competitividade da
empresa.
O planejamento estratégico é composto de alguns passos, para
Bethlem (2004, p.34) “o passo inicial do planejamento estratégico é estabelecer
preliminarmente os objetivos (em algumas empresas, missão, propósitos, definição
de negócio etc.) e estratégias que a empresa ou grupo deseja seguir.” Já para
Oliveira (2007) as etapas para elaboração e implementação do planejamento
estratégico estratégica estão configuradas na figura

Diagnostico
Estratégico

Missão da
Empresa

Controle
e avaliação

Instrumentos
prescritivos e
quantitativos

Figura 3: Fases do planejamento estratégico.
Fonte: Adaptado de Oliveira (2007)
24

As fases do planejamento serão dispostas de forma mais detalhada,
avaliando cada fase do processo de planejamento estratégico.

4.3.1. FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Existem três fases distintas do planejamento estratégico na opinião
de vários autores, neste trabalho serão mencionadas as fases sugeridas por Oliveira
(2007) onde o planejamento estratégico é constituído por quatro fases diferentes:
a) Diagnóstico estratégico, onde são avaliados os elementos
adquiridos através de pesquisas que apresentam como a empresa está como seus
produtos, serviços ou marca são vistos por seus clientes. É de suma importância
esta fase para a organização na tomada de decisões, pode ser feita uma avaliação
dos pontos fracos e fortes da organização, para guiar o sentido que poderá ser
tomado pela empresa e definir metas, estratégias e objetivos a serem adotados pela
equipe. Esse procedimento ajuda ainda os administradores na confecção de
controles gerenciais, algumas atitudes podem ser tomadas para incorporar valores
nos serviços ou produtos oferecidos pela empresa.
b) Missão da empresa conceitua suas metas e objetivos, a razão de
sua existência e sua postura diante do mercado. E pela definição da missão que a
organização encontra o sentido de existir e em que setor cogita atuar, que serviços e
produtos colocará no mercado. A missão deve responder o que a empresa ou a
organização se propõe a fazer, e para quem .
c) Instrumentos prescritivos e quantitativos é estabelecer onde a
empresa pretende chegar. Para Oliveira (2007) a escolha da visão é importante já
que é uma definição de onde a empresa pretende chegar ao futuro, é uma visão de
longo prazo, é a força maior que move a organização a chegar ao seu estado de
auto realização, porém para que consiga chegar ao seu destino é preciso fazer
várias ações onde são elaborados os planos de ações a serem seguidos, os
objetivos as metas e também as estratégias.
25

d) Controle e avaliação é a medição dos resultados alcançados, com
ações que possam garantir as metas determinadas. Nesta última fase do processo
pondera-se todo o trajeto transcorrido nas fases anteriores, é feito um rastreamento
das ações realizadas para que seja feita uma analise das eficiências, e para que
possa ser tomada uma atitude corretiva se for necessário. São observados os
fatores de desempenho e as metas definidas no planejamento estratégico.

4.4. ANALISE S.W.O.T.
A palavra S.W.O.T é representada pelas iniciais das palavras
streghts (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats
(ameaças), sendo sua origem inglesa. Representa mais especificamente os recursos
organizacionais que compreendem seus pontos fortes e fracos, antes de examinar a
missão da empresa, seu motivo de existir, bem como as ameaças e oportunidades
que poderão ser encontrados (WRIGHT, KROLL & PARNELL, 2007).
Logo faz parte do planejamento estratégico de uma empresa
estando incluídos nesta observação os ambientes internos e externos sendo
formados por variáveis controláveis, seus pontos fortes e fracos e analise do
ambiente externo que a empresa não tem como administrar, sendo as oportunidades
e ameaças, usando se apenas após a definição da missão da empresa, das metas e
os objetivos organizacionais. Segundo Wright, Kroll & Parnell (2007, p.86) “o objetivo
da análise é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem de
determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças
ambientais.”
A análise de s.w.o.t é avaliada em duas partes: avaliação interna à
organização (pontos fortes e pontos fracos) e a avaliação externa à organização
(oportunidades e ameaças). Esta divisão é necessária porque a organização tem
que agir de formas distintas nos dois casos.
26

4.4.1. AVALIAÇÃO INTERNA
O ambiente interno é caracterizado por ser controlável pelos
administradores da empresa normalmente, sendo ele o resultado de estratégias de
definidas como o modo de atuação estabelecida pela mesma. Desta forma, quando
se percebe um ponto forte na análise, devemos destacá-lo ainda mais; quando
percebemos um ponto fraco, devemos agir para controlá-lo ou minimizar seu efeito
(WRIGHT, KROLL & PARNELL, 2007).
A primeira ação para uma para uma avaliação do ambiente interno é
organizar uma lista contendo os pontos fortes, fracos e os que devem ser
aperfeiçoados, aqueles que melhoram ou arruínam a empresa. Deste modo é
preciso compreender o que cada um representa segundo Oliveira (2007):
Pontos fortes: são variáveis internas, controláveis, características
positivas normalmente a empresa, sendo uma condição favorável às empresas com
relação ao seu ambiente.
Pontos fracos: são variáveis internas, controláveis, particularidades
negativas que normalmente propiciam uma condição inadequada às empresas com
relação ao seu ambiente.

4.4.2. AVALIAÇÃO EXTERNA

Trata-se de uma analise entre a empresa e o ambiente que ela esta
envolvida, no que diz respeito às oportunidades e ameaças. Vários fatores externos
como os geográficos, econômicos, políticos, sociais e, em termos de ramo de
negócios a tecnologia, o marketing e finanças da empresa podem afetar sua
atuação. E as transformações no ambiente externo podem prever oportunidades ou
ameaças ao progresso do plano estratégico de qualquer organização (BETHLEM,
2004).
27

Segundo Oliveira (2007) esta avaliação é composta pelas:
Oportunidades: são fatores externos, não controláveis que podem criar se ocorrerem
fatores favoráveis, afetando positivamente as atividades da empresa. Ameaças: são
fatores externos, não controláveis que podem afetar negativamente as atividades da
empresa.
As duas avaliações que compõe a análise de S.W.O.T. se
preocupam em demonstrar os pontos que são abordados dentro dos componentes
de análise dando uma visão ampla de sua composição. A S.W.O.T. traz grandes
benefícios às empresas que fazem uso desta ferramenta essencial para o
planejamento

estratégico

de

qualquer

organização,

podem-se

destacar:

colaboração, flexibilidade, integração, custos menores entre outros.
A mudança é uma constante em qualquer organização, significa que
a análise S.W.O.T. necessita ser revisada sempre à medida que seus concorrentes
progridem e o ambiente muda. A análise S.W.O.T. é uma ferramenta muito útil e
deve ser usada seguidamente com o propósito de clarear o caminho a ser seguido e
o que deve ser feito, excluindo os pontos fracos onde existem riscos e fortalecendo
os pontos fortes em onde se identificam oportunidades (WRIGHT, KROLL &
PARNELL, 2007).
28

5. METODOLOGIA
Embasado na fundamentação teórica que foi disposta, onde teve a
intenção de atingir as metas que foram planejadas no projeto, será mostrada, a
seguir, a metodologia que foi usada nas pesquisas para explicação do problema de
pesquisa.
5.1. DELIMITAÇÃO DA PESQUISA:
Sobre método, Oliveira (2002, p.56) relata que é um modo de pensar
para se aproximar à essência de um certo problema, quer seja para estudar, quer
seja para explicar. Com base nos processos existentes, foi mencionado neste
trabalho o método dedutivo, promovendo uma apreciação particular da empresa em
questão.
Para Oliveira (2002, p.62) “o método dedutivo procura transformar
enunciados complexos universais em particulares, concluindo-se o resultado das
premissas”.
O estudo quanto à essência da organização foi cauteloso, com o
Objetivo de verificar os obstáculos encontrados na área da Gestão Estratégica,
desenvolvendo um conceito a ser utilizado na rotina de outras empresas.
As metas atingidas com este estudo foram desenvolvidas a partir de
pesquisa exploratória, onde o meio pesquisado necessitou de alterações e de novas
opções apontadas à resolução de dificuldades particulares da empresa.
De acordo com (OLIVEIRA, 2002) a pesquisa exploratória é um
método de suposições onde se pode tirar proveito, fazendo um levantamento
provisório, de forma detalhada e estruturada.
GIL (1994, p.45) diz que “a pesquisa exploratória tem como objetivo
proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito
ou a construir hipóteses”.
29

O presente estudo além de ser uma pesquisa exploratória também
foi analisado como estudo de caso.
Na concepção YIN (1981) estudo de caso é uma estratégia de
pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto,
destinando a relatar as práticas das organizações, buscando contribuir para o
avanço do conhecimento na área.
Foi mencionada no estudo de caso, toda a composição da
organização, examinando-a de maneira geral.

5.2. METODOS DE PESQUISA
O presente estudo foi realizado a partir de estágio realizado na
empresa Aranhas Serviços de Manutenção Técnica Predial, localizada na cidade de
Teresópolis – RJ, onde foram coletados dados, questionados com os proprietários e
funcionários.
Para avaliação do processo de elaboração do planejamento
estratégico da organização foram colhidas informações através de pesquisa
bibliográfica.
Para Oliveira (2002, p.117), a pesquisa bibliográfica tem a finalidade
de conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizam sobre
determinado assunto.
Foi feita uma entrevista organizada, como principal processo do
estudo,
Para Roesch (1999), nas entrevistas estruturadas utilizam-se roteiro
previamente estabelecido com questões abertas que permitem ao entrevistador
entender e captar a perspectiva dos participantes da pesquisa.
Segundo Roesch, (1999, p.161), a observação participante de forma
aberta ocorre quando o pesquisador tem permissão para realizar sua pesquisa na
30

empresa e todos sabem a respeito de seu trabalho. Certamente não poderá ficar só
observando, terá muitas das vezes de trabalhar com o proprietário.
A observação participante foi a forma usada para fazer o estudo da
preparação do planejamento estratégico da Aranhas Manutenção Predial, onde o
pesquisador teve um contato direto com a organização, no processo de produção do
planejamento.
Outra fase da análise dos dados é a análise documental. De acordo
com Marconi, Lakatos (2001) a análise documental consiste em esclarecer a
especificidade e o campo de análise de conteúdo, onde operações visam
representar o conteúdo de um documento.
Foi feita ainda uma análise documental, avaliando os documentos da
organização e verificando o controle administrativo da empresa.

5. 3. ANÁLISE DOS DADOS
O estudo foi qualitativa, segundo Oliveira (2002, p. 117) tem a
facilidade de descrever determinado problema, analisando as variáveis e
classificando os processos experimentados, permitindo uma interpretação particular
da empresa.
A análise dos dados foi feita a partir dos elementos colhidos na
empresa, onde foram comparada com os conceitos levantados na revisão
bibliográfica, caracterizando desta forma a pesquisa como qualitativa.
31

6 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO
Empresa Societária tendo como sócios
Victor Hugo da Cunha Carneiro
Cristiano Vidal Schütte
6.1. EMPRESA EM ESTUDO
Aranhas Serviços de Manutenção Predial LTDA
Rua Wilhelm Cristian Kleme, 701 / Box 01
Ermitage – Teresópolis/RJ
Tel: (21)2643-4405
www.aranhaspredial.com.br
Email: contato@aranhaspredial.com.br
6.1.1. RAMO DE ATIVIDADE
A empresa Aranhas Manutenção Predial atua no ramo da
manutenção predial e atualmente a empresa presta serviços de ancoragem em
cumprimento a NR 18 e serviços especializados em conservação, manutenção
predial e serviços em altura.
Inicialmente, a empresa está atuando nas cidades de Teresópolis,
Niterói e Rio de Janeiro. Até o final de 2010, já estará atuando em Brasília e
Blumenau uma vez que já tem contratos fechados com uma grande construtora.
Esta negociação, por si só exemplifica que para os anos de 2011 e 2012, haverá um
aumento potencial de sua carteira de clientes, tendo como conseqüência e
significando que os serviços sempre serão executados nos municípios designados
pelos contratantes, atingindo assim um território maior de atuação, resultando em
uma empresa madura, respeitada, admirada por seus clientes, colaboradores,
fornecedores e pelos concorrentes.
A Aranhas Predial tem como missão executar serviços de qualidade
com níveis superiores aos encontrados hoje no mercado, com velocidade,
competência e seriedade, gerando satisfação aos clientes, além propiciar segurança
32

aos usuários do sistema e eventuais transeuntes tanto das construções civis, quanto
dos eventos.
6.2. RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA
A empresa não possui um setor de Recursos Humanos todo o
processo de contratação e rescisão é realizado pelo Departamento Pessoal, que
também é responsável pelas atividades burocráticas como: carga horária, hora
extra, licenças, férias, demissão e admissão, controle de folha de pagamento.
Fazem treinamentos iniciais previstos pelas normas de segurança do
trabalho e treinamentos internos. A empresa conta com equipamentos de 1ª
qualidade e material de renome no mercado.
A empresa possui avaliações e questionários para compreender
melhor a relação funcionário - empregador. Além de investir no bem estar de seus
funcionários.
6.2.1. NÚMERO DE EMPREGADOS DA EMPRESA E CATEGORIA DOS
PROFISSIONAIS:
Por se tratar de uma micro empresa ela conta atualmente com
06 funcionários diretos e 02 indiretos. E conta ainda com a colaboração direta de
profissionais liberais para o bom andamento de seus serviços.
Os colaboradores são empregados da seguinte maneira. 01
Contador – Responsável por toda parte contábil da empresa, folhas de pagamento,
documentos de admissão e rescisão, folha de ponto, GFIP’s, FGTS, GPS, imposto
de renda, balancetes e balanços mensais e anuais. 01 Engenheiro- responsável por
supervisionar todas as obras, acompanhar o andamento dos serviços e emitir ART.
01 Auxiliar Administrativo – Responsável por levantamento de documentação
necessária ao início de cada trabalho a ser executado, contas a pagar e receber,
controle de entrada e saída de funcionários, emissão de nota fiscal eletrônica. 01
Auxiliar de escritório – Responsável por contatos telefônicos, digitação de contratos,
lançamentos de planilhas, serviços bancários e cartoriais. 04 Meio oficiais/alpinistas
– Responsáveis pela parte operacional, executam o serviço de manutenção, limpeza
de fachadas e fazem a instalação dos pontos de ancoragem.
33

6.2.2. HISTÓRICO DA EMPRESA:
A Empresa Aranhas Manutenção Predial está no ramo de
manutenção predial desde 2005. Começou de forma tímida fazendo pequenos
serviços de manutenção e pintura. Tendo em vista que os sócios da empresa já
executavam esportes de alpinismo, montanhismo e escaladas, vislumbraram uma
possibilidade de aliar esta prática esportiva na execução de serviços profissionais de
manutenção em locais de difícil acesso, tais como: Novas e antigas construções
prediais, indústrias, torres de telecomunicações, montagens de palcos para eventos,
etc.
Aliada a oportunidade acima mencionada, foi identificada uma Norma
Regulamentadora Governamental (NR), que determina que todas as construções
antigas e novas acima de 12 mts e/ou 4 andares, que carecem de manutenção, são
obrigadas a contemplarem em sua construção um sistema de ancoragem que
possibilite este serviço com maior rapidez e segurança.
Visando colocar em prática o serviço de sistema de ancoragem, em
pesquisa na Internet identificaram e consagraram uma parceria com a Empresa
Espera de Ancoragem Segurança e Tecnologia, com sede na cidade de São
Paulo/SP, possibilitando assim dar início imediato nas operações também neste
segmento de mercado.
6.2.3. ORGANOGRAMA DA EMPRESA:

DIRETORIA
SÓCIOS
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
AUXILIAR DE ESCRITÓRIO

OPERACIONAL

CONTADOR
ENGENHEIRO
34

7 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Depois

da

pesquisa

dos

ambientes

internos

e

externos

apresentaram-se os fatores primordiais a serem melhorados, considerando os
principais pontos que a organização deve melhorar, refletindo sobre esses fatores foi
organizada a proposta de intervenção que propõe ser o apoio, a orientação para a
empresa.
Foi elaborado um treinamento gerencial com a intenção de estipular
uma relação entre os gerenciadores da empresa e o planejamento estratégico
objetivando uma melhoria na percepção das melhorias propostas.
Serão apontados a seguir pontos fracos e fortes da organização com
suas devidas avaliações e diretrizes, baseados na empresa Aranhas Manutenção
Predial.

7.1. INSTRUMENTOS PRESCRITICOS

Esta fase dá a orientação que a organização precisa para alcançar
as metas estabelecidas na sua missão, de acordo com sua atitude estratégica que
estarão descritas a seguir.

7.1.1. DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E FORTES

A diretriz a seguir menciona uma analise dos pontos fracos e fortes
da organização com suas devidas diretrizes, procurando formas para que auxiliem a
organização a trabalhar seus pontos falhos usando-os como um suporte para as
melhorias.
35

DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E FORTES
Pontos Fracos

Diretrizes

Falta de treinamento da equipe

Organizar um plano de treinamento

Espaço físico reduzido

constante.
Busca de uma sede com escritório e

Falta de comunicação

depósito maiores.
Buscar melhorias na cultura da empresa,
através

de

reuniões

destacando

a

importância da comunicação na empresa
Número de funcionários reduzido para Novas contratações para diminuir a
a quantidade de trabalho.

sobrecarga de tarefas, e uma divisão

mais esclarecedora das ocupações.
Falta de funções bem definidas dentro Corrigir o organograma da organização
da empresa

procurando elucidar a responsabilidade

Inexistência de um plano de marketing

de cada função
Profissionalizar essa área, buscando
uma empresa de marketing que faça

esse planejamento
Relacionamento com os clientes e Aplicar clausulas junto aos contratos que
contratos em situação incerta

a organização possa inserir o aumento

Demora na entrega de projetos

proveniente do fabricante.
Agilizar a entrega dos orçamentos, e dar

Concentração do faturamento

mais agilidade ao processo
Buscar um aumento no número de

Pós-venda

clientes, aumentar as vendas.
Focar no pós-venda, direcionar um
funcionário para essa função

Pontos fortes
Conhecimento do mercado

Diretrizes
Manter-se sempre atualizada em busca

Determinação das pessoas envolvidas
Colaboradores compromissados

de excelência.
Manter o nível de motivação
Dar incentivo através de benefícios e ser

Atendimento de qualidade

transparente.
Dar treinamentos para manter o nível de

Serviços
segurança

de

qualidade

e

qualidade
com Continuar avaliando os riscos existentes
em trabalhos em altura, considerando
36

cada etapa de trabalho em separado, de
forma a identificar os riscos e propor o
material de segurança adequado a cada
uma delas.
Figura 4: Pontos fracos e fortes.

7.1.2. OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO
O propósito é o que deve ser feito dentro da empresa trazendo
resultados que podem ser medidos e realizáveis, definindo estratégias que
estabeleçam um foco determinando como executá-lo, organizando um plano de
ação que determine quem o fará, quando e o custo para a empresa. Depois do
estudo realizado na empresa Aranhas Manutenção Predial detectou-se a
necessidade de introduzir um plano de ação que favorecesse o aprimoramento dos
pontos fracos da empresa, determinando estratégias que a empresa poderá tomar
por base norteadora.
Foram

determinadas

as

prioridades

tomando

por

base

as

necessidades da organização, depois identificaram quem estaria comprometido
nestes planos de ação e em que momento será posto em prática.
Implantar um plano de ação dará à empresa a possibilidade de
ganhos, como agilidade maior no atendimento por meio de um ordenamento nos
trabalhos, a procura pelo desenvolvimento sucessivo através da padronização e
crescimento das práticas organizacionais as quais são fundamentais para atender as
necessidades das grandes empresas, ainda é hoje um diferencial no mercado.
Devem-se ponderar ainda pontos estratégicos essenciais que se
integram apresentando ganhos para a empresa, são eles: padronização e melhoria
das atividades organizacionais, redução de custos e a melhoraria do perfil
mercadológico.
O plano de ação dará à organização a importância das ações futuras
a serem realizadas, ou seja, um planejamento que empregado na gestão adequada
dos pontos fracos irá reduzi-los promovendo benefícios, ocasionando a obtenção de
37

ganhos como crescimento, padronizações no processo e ampliação do faturamento,
assim como benefícios não palpáveis. Os benefícios impalpáveis e palpáveis serão
mensurados através de indicadores que poderão ser criados, como avaliação de
satisfação de clientes.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho permitiu julgar o peso de se estabelecer um
planejamento estratégico numa empresa, através do estudo realizado na
organização

descobriu-se

um

conjunto

de

transformações

no

ambiente

organizacional interno e externo, criado pela intensidade que as mudanças
acontecem, transformando os cenários. Para isso, no entanto, a empresa deve ter
38

eficiência em atender as exigências de seus clientes, munindo-se de novidades e do
poder de criação dentro da empresa como forma de assegurar subsídios em parte
do mercado em que esteja introduzida.
Logo, em um cenário que inúmeras vezes torna-se incerto, ficam
obvias as exigências das empresas terem uma gestão eficaz que pode ser facilitada
pela introdução de um planejamento adaptado as exigências da organização.
Julgando essas considerações, pode-se dizes que as informações deste estudo se
referem, sobretudo, a avaliação ambiental da empresa Aranhas Manutenção Predial
e a observação das estratégias utilizadas por ela, a fim de serem organizados
planos de ação que possam ser usados se a empresa optar por sua utilização. .
Desta forma esta pesquisa menciona a principio o alcance de um
planejamento estratégico bem organizado, que o planejamento compõe uma fase
primordial. Considera-se ainda os objetivos deste estudo, descrevendo-se a
transformação do processo de planejamento e seus vários pontos de vista segundo
apresentado pelas referências citadas no trabalho, com a finalidade de fundamentar
o trabalho foram inclusas analises sobre planejamento, falou-se sobre estratégias,
um pequeno histórico da empresa, foram propostas mudanças feitas através de uma
pesquisa extensa sobre a empresa, tendo como resultado um plano de ação.
Conclui-se assim, que mediante sugestões apresentadas a organização possa vir a
melhorar atuação no mercado.

9. REFERÊNCIAS
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problems. In: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico.
23. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007, p.22.
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Científicos. 1974.
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Pearson Education do Brasil, 2000, 3° edição
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Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2003.
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2002.
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1999.
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1981, p.382.
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e da concorrência. São Paulo: 1986.
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desempenho superior. 31. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1989.
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administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999
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Conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.
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Planejamento Estratégico em MPE

  • 1. SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO EAD00369515 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS a) Teresópolis - RJ 2011
  • 2. VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos. Orientador: Márcio Alves Silveira Professor supervisor: Marilúcia Ricieri e Mônica Maria Sousa Teresópolis - RJ 2011
  • 3. VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE CARVALHO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS Trabalho de Conclusão de Curso aprovado, apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, no Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, como requisito parcial para a obtenção de título de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos, com nota final igual a _____ conferida pela Banca Examinadora formada pelos professores: Professora Vera Lucia Alves Mairink. Universidade Norte do Paraná Professor Membro 2 Universidade Norte do Paraná Professor Membro 3 Universidade Norte do Paraná Teresópolis, 24 de abril de 2011.
  • 4. Trabalho cadastrado com sucesso! Anote seu número de protocolo: 66275887 Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos e principalmente meus filhos, pois essas
  • 5. pessoas estiveram ao meu lado em todos os momentos. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente, a Deus, pois Ele está acima de todas as coisas, por ter me dado força e saúde, nos momentos mais difíceis deste desafio. Aos meus filhos Giovanna, Caio, Victória e Ana Luíza por tentarem entender minha ausência em momentos importantes de nossas vidas. Pela paciência e carinho que a mim dedicaram em todas as vezes que tive que me ausentar de suas companhias, deixando de proporcionar toda atenção merecida, para que eu pudesse concluir esta etapa de minha vida. A minha mãe Ana que mesmo sem entender muito bem tudo isso, sempre me incentivou da maneira dela, ao meu pai Jorge que mesmo distante sempre procurou saber como eu estava me saindo no curso. Ao meu irmão Patrick pelas vezes que tentou me ajudar com os trabalhos, ao meu irmão Rafael que mesmo sem estar muito próximo a esse meu mundo acadêmico, estava lá. Aos amigos Neuma, Fernanda e Rafael que sempre ajudaram e incentivaram nos momentos de cansaço, pela busca exaustiva dos conteúdos dos trabalhos e por sempre terem uma palavra amiga em todos os momentos. As queridas Adriana e Jaqueline por estarem sempre prontas a ajudar em tudo que fosse necessário. Wallace e Mauricio pela amizade simples e pura. A esses amigos em especial que no decorrer desses anos estiveram sempre juntos até mesmo quando eu não estava disposta o bastante, me fazendo sorrir e me proporcionando alegrias e que fizeram toda a diferença em minha vida, pois quando olhar para trás sentirei muitas saudades. Que nossa amizade se perpetue pra sempre. As queridíssimas amigas Erika Samis, Patrícia Medeiros e Natalia Gonçalves por sempre me darem força nesta caminhada e me darem incentivo sempre que por algum motivo esmoreci.
  • 6. Aos tutores Fernanda Vicente e Joneir Gaspar que me proporcionaram informações para que eu pudesse ter uma base sólida e aproveitasse todo o tempo da faculdade que é tão curto, pois como dizia Shakespeare '‘... O tempo é algo que não volta atrás. Por isso plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores... '' que me apoiaram em todo o curso e sempre deram incentivo para que continuasse a caminhada. Aos colegas do trabalho que me ajudaram respondendo pesquisas para confecção deste trabalho. A todos que direta ou indiretamente contribuíram com a confecção deste TCC deixo aqui meus sinceros agradecimentos.
  • 7.
  • 8. “SE NÃO PUDER SE DESTACAR PELO TALENTO VENÇA PELO ESFORÇO." -- DAVE WEINBAUM CARVALHO, Viviane Aparecida Viveiros. Planejamento Estratégico e Organizacional em Micro e Pequenas Empresas . 2011. 43 f. 2011. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos) – Centro de Ciências Empresariais e Socias Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Londrina, 2011. RESUMO Criar um negócio independentemente de sua dimensão ou de seu segmento se torna condição indispensável para o sucesso duradouro e sustentável. Apesar desta sabedoria enraizada no mercado, a maioria das micro e pequenas empresas não têm como hábito de adotar o planejamento estratégico para desenvolvimento do negócio. Inicia-se um negócio com um misto de tino comercial, sorte, ocasião favorável e a prática para que as coisas aconteçam. As micro e pequenas empresas no Brasil, devido ao clima de incerteza em que vivem, têm grande dificuldade em realizar um planejamento estratégico. Além disso, normalmente faltam a estas empresas pessoas capacitadas para fazer tal planejamento. Estratégia essa que é o conjunto de planos que tem por objetivo, juntos, alcançarem resultados duradouros com a missão e os objetivos gerais de curto, médio e longo prazos da empresa. Executar um planejamento estratégico eficaz se divide em analisar oportunidades e ameaças e cruzá-los com os pontos fortes e fracos da empresa, estabelecer missão e objetivos gerais, desenhar planos e estratégias, executar e controlar para garantir que os objetivos sejam atingidos. Freqüentemente os recursos disponíveis das organizações de pequeno e médio porte são restritos, precisando de maior destaque na elaboração e na execução de um planejamento, que irá cooperar para que as empresas melhorem suas competências, fazendo assim com que seja perdido o mínimo de eficácia em suas atividades. A Aranhas Manutenção Predial não tem um planejamento eficaz, possui uma grande dificuldade em analisar seu campo de atuação, não tendo uma maneira definida de controle para verificar se esta sendo alcançado os objetivos propostos. Este trabalho sugere analisar a importância do Planejamento Estratégico Organizacional, como ferramenta auxiliar para o
  • 9. gerenciamento das micro e pequenas empresas, tendo em vista o mercado extremamente competitivo, que se apresenta no momento. Palavras-chave: Planejamento; Estratégia; Micro e Pequenas Empresas CARVALHO, VIVIANE APARECIDA VIVEIROS DE . ORGANIZATIONAL AND STRATEGIC PLANNING IN SMALL AND MEDIUM ENTERPRISES. 2011. 43 F.2011. 57 F. COMPLETION OF COURSE WORK (TECHNOLOGY IN HUMAN RESOURCE MANAGEMENT) - CENTER FOR BUSINESS SCIENCE AND APPLIED SOCIAS, UNIVERSITY OF NORTHERN PARANA, LONDRINA, 2011. ABSTRACT CREATE A BUSINESS REGARDLESS OF ITS SIZE OR ITS INDUSTRY BECOMES AN INDISPENSABLE CONDITION FOR LASTING AND SUSTAINABLE SUCCESS. DESPITE THIS WISDOM ROOTED IN THE MARKET, MOST SMALL BUSINESSES DO NOT HAVE A HABIT OF ADOPTING STRATEGIC PLANNING FOR BUSINESS DEVELOPMENT. IT STARTS A BUSINESS WITH A MIX OF BUSINESS ACUMEN, LUCK, AND FAVORABLE OPPORTUNITY TO PRACTICE THINGS HAPPEN. MICRO AND SMALL ENTERPRISES IN BRAZIL, DUE TO UNCERTAINTY IN WHICH THEY LIVE, HAVE GREAT DIFFICULTY IN MAKING A STRATEGIC PLAN. MOREOVER, THESE FIRMS USUALLY LACK THE TRAINED PEOPLE TO DO SUCH PLANNING.THIS STRATEGY IS THAT THE SET OF PLANS THAT AIMED, TOGETHER, ACHIEVE LASTING RESULTS WITH THE MISSION AND OVERALL GOALS FOR THE SHORT, MEDIUM AND LONG TERM BUSINESS. RUN AN EFFECTIVE STRATEGIC PLANNING IS DIVIDED IN ANALYZING OPPORTUNITIES AND THREATS AND CROSS THEM WITH THE STRENGTHS AND WEAKNESSES OF THE COMPANY, ESTABLISHING MISSION AND OVERALL GOALS, DESIGN PLANS AND STRATEGIES, IMPLEMENT AND CONTROL TO ENSURE THAT OBJECTIVES ARE ACHIEVED. OFTEN THE AVAILABLE RESOURCES OF ORGANIZATIONS SMALL AND MEDIUM BUSINESSES ARE RESTRICTED, REQUIRING GREATER EMPHASIS IN DRAFTING AND IMPLEMENTING A PLAN THAT WILL WORK FOR COMPANIES TO IMPROVE THEIR SKILLS, THEREBY MAKING THE MINIMUM IS LOST IN THEIR EFFECTIVENESS ACTIVITIES. THE SPIDERS BUILDING MAINTENANCE DOES NOT HAVE AN EFFECTIVE PLANNING, HAS A GREAT DIFFICULTY IN ANALYZING ITS FIELD OF OPERATION, NOT HAVING A DEFINITE WAY TO CHECK IF THE CONTROL IS
  • 10. BEING ACHIEVED THOSE GOALS. THIS STUDY SUGGESTS LOOKING AT THE IMPORTANCE OF BUSINESS PLAN, AS AN AUXILIARY TOOL FOR THE MANAGEMENT OF MICRO AND SMALL ENTERPRISES, GIVEN THE EXTREMELY COMPETITIVE MARKET, WHICH STANDS AT THE MOMENT .. KEYWORDS: PLANNING, STRATEGY, MICRO AND SMALL ENTERPRISES
  • 12. 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7 2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................... 10 3 OBJETIVOS ....................................................................................................... 11 3.1 OBJETIVOS GERAIS....................................................................................... 11 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................ 11 4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................... 12 4.1 PLANEJAMENTO ............................................................................................ 12 4.1.1 TIPOS DE PLANEJAMENTO........................................................................ 14 4.2 ESTRATÉGIA................................................................................................... 15 4.2.1 MODELOS DE ESTRATÉGIA....................................................................... 17 4.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................. 20 4.3.1 FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO............................................... 24 4.4 ANALISE SWOT ................................................................................................ 25 4.4.1 AVALIAÇÃO INTERNA................................................................................... 26 4.4.2 AVALIAÇÃO EXTERNA.................................................................................. 26 5 METODOLOGIA................................................................................................. 5.1 DELIMITAÇAO DA PESQUISA ....................................................................... 5.2 METODOS DE PESQUISA............................................................................... 5.3 ANALISE DE DADOS....................................................................................... 28 28 29 30 6 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO................................. 31 6.1 EMPRESA EM ESTUDO.................................................................................. 31 6.1.1 RAMO DE ATIVIDADE.................................................................................. 31 6.2 RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA......................................................... 32 6.2.1 NUMERO DE EMPREGADOS E CATEGORIA DOS PROFISSIONAIS...... 32 6.2.2 HISTÓRICO DA EMPRESA............................................................................ 33 7 PROPOSTA DE INTERVENÇAO..........................................................................34 7.1 INSTRUMENTOS PRESCRITICOS..................................................................... 34 7.1.1 DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E PONTOS FORTES....................... 34 7.1.2 OBJETIVOS DA ORGANIZAÇÃO.................................................................. 36 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................38 9 REFERENCIAS.................................................................................................... 39 LISTA DE FIGURAS
  • 13. 7 Figura 1 – Níveis de decisão e tipos de planejamento (Oliveira 2002) ................. 14 Figura 2 – Paralelo dos tipos de planejamento (Oliveira 2002).............................. 18 Figura 3 – Fases do planejamento estratégico (Oliveira 2007).................................. 23 Figura 4 – Pontos Fortes e Fracos.......................................................................... 35 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, várias modificações no panorama corporativo provocaram, e continuam provocando transformações profundas nos processos de reestruturação produtiva e gerencial em praticamente todos os setores da atividade humana. Diante deste quadro, este trabalho sugere analisar a importância do Planejamento Estratégico, como ferramenta auxiliar para o gerenciamento das micro e pequenas empresas, tendo em vista o mercado altamente competitivo, que se apresenta no momento. Fatores considerados relevantes para a elaboração do trabalho foram o contexto geral e histórico do Planejamento Estratégico, conceitos referentes ao assunto abordado, e pesquisas baseadas em pensamentos de renomados autores da área. Para que uma empresa se torne competitiva no mercado atual, ela deve se aperfeiçoar constantemente, procurando adaptar seus processos e sua estrutura organizacional à nova realidade de constantes mudanças, que podem representar ameaças ou oportunidades para a empresa. O planejamento estratégico é uma importante ferramenta que auxilia uma empresa na tomada de decisão, a se adiantar às mudanças ou mesmo a se preparar para tal. Sua principal característica deve ser a flexibilidade para se ajustar frente às necessidades do mercado. Apesar da importância crescente e dos avanços na sua aplicação para a tomada de decisões nas organizações, há um segmento no qual o uso do planejamento estratégico ainda é raro: o das micro e pequenas empresas. Nota-se que as micro e pequenas empresas apresentam grandes dificuldades na composição de um planejamento estratégico e este contexto remetenos à questão das particularidades deste segmento como o pequeno porte das empresas, falta de recursos para a contratação de profissionais para suprir a falta de conhecimento administrativo, excesso de tarefas operacionais no dia a dia do empresário, centralização de poder, entre outros.
  • 14. 8 As organizações no Brasil têm uma baixa expectativa de vida. Elas não conseguem atingir sua plenitude pelos motivos mais diversos, dificuldades para aquisição de financiamentos, juros altos, queda do poder aquisitivo e a economia em oscilação constante, entre outros. Estes fatores realmente acontecem e têm um peso grande na administração das micro e pequenas empresas. Desta maneira, elas acabam predestinadas à incerteza, e, os novos empresários a noites insones, uma vez que o processo de fortalecimento econômico do Brasil necessita de um pouco mais de tempo. Nota-se então, que uma economia instável, assim como todos os outros fatores que constituem estes sistemas, não são os grandes vilões deste panorama. A economia não é a única responsável pelo desemprego e os problemas sociais causados por ele. A falta de planejamento e a falta de preparo das pessoas que atuam na administração destas empresas é que são as vilãs. Em algumas circunstâncias os próprios idealizadores, que são brilhantes em suas idéias de negócios, mas que não têm preparo para gerenciá-los. Existem casos de especialistas formados em outras áreas que se tornam "gestores" de suas empresas ou até de empresas de terceiros, o que faz com que a sociedade perca bons empreendedores e bons especialistas em suas formações para ganhar administradores sem a instrução necessária. Na maioria das vezes o que dificulta o crescimento próspero das organizações é a falta de conhecimento e capacitação das pessoas implicadas no processo, que não fazem uso de um planejamento antes do inicio de suas atividades, ou não tendo uma visão clara de seus objetivos de modo que possa ajudar seu gestor a definir se o caminho que esta seguindo é correto, ou para medir os objetivos definidos. As organizações iniciam seu caminho sem ter uma noção clara do que fazer, sendo que o maior diferencial de uma empresa de sucesso esta em saber planejar, para disputar o mercado com seus concorrentes, pensando nos mais diversos panoramas e suas complexidades para estarem prontas para qualquer casualidade. Muitas das organizações já perceberam o quanto importante é o planejamento estratégico na intenção de favorecer a organização na tomada de decisões corretas, notaram que as ameaças podem chegar a se tornar
  • 15. 9 oportunidades para novos entendimentos dentro na organização, novos mercados e ainda soluções. O pensamento que toda empresa deve ter, é que ações de hoje podem definir o futuro da mesma, sendo que o progresso de um bom planejamento estratégico fará com que a empresa tenha bases sólidas para a constituição de um futuro próspero, deixando-a preparada para as constantes mudanças mercadológicas. Deste modo à importância do planejamento estratégico esta ligada inteiramente com o futuro de qualquer organização. Todo o mundo vem passando por um processo evolutivo, estamos vivendo a era do conhecimento, o desafio é progressivo e claro, grande é o empenho para sobreviver num mercado de tantas modificações, onde só os melhores se manterão vivos. Manter essas empresas no mercado dependerá cada dia mais de administradores preocupados com métodos gerenciais multifuncionais. A aplicação do planejamento estratégico torna possível ter-se um aspecto amplo do momento que a empresa vive, simplifica os procedimentos de resolução de possíveis problemas tanto no presente quanto no futuro, as atitudes tomadas pelos gestores podem ser firmadas com erros administrativos menores, uma vez que a direção é pré-definida. Este trabalho mostra a aplicação do planejamento estratégico em micros e pequenas empresas como um instrumento gerencial administrativo, evidenciando as vantagens, a importância e os desafios encontrados para se ter este modelo de instrumento administrativo em uma empresa. Em praticamente todas as empresas saber gerir e administrar dados exige ajuda de alguns instrumentos gerenciais, no presente trabalho será abordado um desses instrumentos, porém é necessário não usar apenas essa ferramenta, mas saber usar de forma correta, para tanto é preciso o apoio de um administrador ou gerente capacitado. Um dos primeiros indícios que identificam carência numa organização se mostra no mau uso desses instrumentos gerenciais.
  • 16. 10 2. JUSTIFICATIVA Devido ao clima competitivo em que as organizações se encontram, onde as transformações surgem a cada momento, passa a ser essencial o uso do planejamento estratégico, ele possibilita a empresa ter maiores índices de sucesso, e ainda oferece um melhor panorama do todo, aumenta a capacidade de participação da organização e melhora a capacidade administrativa apresentando a mesma, vantagens competitivas diante de seus concorrentes no mercado. As organizações para alcançarem a competitividade, devem usar as ferramentas estratégicas, procurando proporcionar algo que possa ser o melhor em sua área de atuação no mercado. O planejamento estratégico é uma ferramenta administrativa que ajuda a organização a se avaliar e avaliar o mercado que atua. Esta avaliação irá facilitar que a empresa determine suas metas, seus objetivos e defina estratégias e a melhor direção para alcançá-los, buscando uma posição da empresa no mercado. Para CHIAVENATO (2000) o ato de planejar é um processo indispensável para a empresa, por induzir à organização a observação do ambiente, o estabelecimento de metas e diretrizes no presente para que possa ter subsídios para definição do futuro. A função planejamento possui enorme importância nas micro e pequenas empresas. Este TCC atesta a relevância da elaboração do planejamento estratégico como ferramenta administrativa nas empresas. E o foco principal desta pesquisa está na utilização desta importante ferramenta em micro e pequenas empresas. Adicionando ainda informações de que maneira o PE pode de forma eficaz, ser um mecanismo de sucesso para as empresas, onde elas alcancem os mais elevados níveis de competitividade. Oliveira (2007) comenta que o planejamento estratégico pressupõe a necessidade de um processo decisório, que pode acontecer antes, durante e depois de sua fase de implementação na empresa, sendo, portanto um processo contínuo que pode ser executado independente do anseio de seus gestores. 3. OBJETIVOS O objeto de estudo dessa pesquisa é uma empresa de manutenção
  • 17. 11 predial pelo menos de 04 (quatro) anos no mercado. O principal objetivo deste trabalho é considerar o uso adequado do planejamento estratégico em micros e pequenas empresas, usando como apoio a empresa de Manutenção Predial, levando em conta seus detalhes administrativos e seus erros na utilização de um planejamento estratégico permanente. A empresa foi avaliada com o objetivo de ligar as peculiaridades de seu progresso com uso adequado do planejamento estratégico. 3.1- OBJETIVO GERAL O presente trabalho tem como objetivo geral o estudo mais amplo e profundo do planejamento estratégico nas micro e pequenas empresas, na tentativa de buscar recursos potenciais, procurando circunstanciar a melhor forma para os gerentes e administradores executarem este planejamento, de forma a ajudá-los a resolver dificuldades decorrentes da falta do planejamento estratégico. 3.2– OBJETIVO ESPECÍFICO • Justificar a importância do Planejamento Estratégico nas micro e pequenas empresas; • Especular a melhor forma de articular um Planejamento Estratégico eficaz nas micro e pequenas empresas do setor; • Analisar uma maneira possível de produzir, administrar e sustentar este planejamento ajudando os gerentes dessas organizações; • Rever a literatura sobre definições e progresso do planejamento estratégico; • Diagnosticar ambiente interno e externo da organização; • Formular a missão da empresa; • Salientar as questões estratégicas; • Estipular as estratégias e os planos de ação para a formulação do planejamento estratégico. 4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
  • 18. 12 Toda parte teórica será revista neste tópico do trabalho, expondo de forma clara e objetiva definições de planejamento e estratégia, e a verdadeira importância do planejamento estratégico e as particularidades da micro empresa. 4.1. PLANEJAMENTO Uma das atribuições administrativas mais importantes, declarada por Fayol, é o Planejamento, diante disso que são definidas as atividades restantes numa organização. O gerente que não tem planejamento transforma-se em um mero “solucionador de problemas”; ele peca por preocupar-se apenas com problemas emergenciais e não consegue prever qualquer nova situação. Para Chiavenato (2000, p.212), “planejamento é a função administrativa que define objetivo e decide sobre os recursos e tarefas necessários para alcançá-los adequadamente”. Isto é, a ação de planejar é, essencialmente, a associação dos fatores para atingir a meta determinada. Prosseguindo seu pensamento, o autor diz que: (...) A principal conseqüência do planejamento são os planos. Os planos não somente tornam uma organização bem sucedida na realização de suas metas e objetivos, como também funcionam como verdadeiros guias ou balizamentos (...) E ainda, planejar significa olhar para frente, visualizar o futuro e o que deverá ser feito, elaborar bons planos e ajudar as pessoas a fazer hoje as ações necessárias para melhor enfrentar os desafios do amanhã (...). Em outros termos, o planejamento constitui hoje um componente essencial em qualquer tipo de organização ou atividade (CHIAVENATO, 2000, p. 213). Pelo conceito do autor, planejar é uma técnica gerencial necessária para a organização, por levar a empresa a uma avaliação do ambiente, por levá-la ainda a definir diretrizes e metas na atualidade, e dar a mesma elementos para delimitação de metas futuras. Padilha (2001, p.30) define planejamento como:
  • 19. 13 Um processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações Logo, a tendência da atualidade é o aumento da visão estratégica da organização para inserir novos recursos, fora as conveniências do mercado. Tornase cada vez mais comum, que a diminuição dos meios determinem o que a organização é capaz de fazer no que diz respeito a mercados e produtos. Oliveira (2002, p.34), define planejamento a partir do foco da tomada de decisão sobre o futuro. Assim, para ele: Planejamento pode ser definido como o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresariais, que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. De acordo com essa reflexão, se pode assegurar que a prática ordenada do planejamento tende a diminuir a hesitação inclusa no processo decisivo gerando a ampliação da expectativa de alcance dos desafios, metas e objetivos determinados pela organização. Segundo BATEMAN, SNELL (1998), por volta dos anos 80, as organizações enxergaram a necessidade de planejar as empresas, aparecendo assim inúmeras consultorias que inovaram os processos e abordagens de planejamento, fazendo da técnica uma praxe no meio empresarial. As organizações pretendiam praticar um plano para se conservarem no mercado. De acordo com Ackoff (1974, p.4), “planejamento é o processo que envolve tomada e avaliação de cada decisão de um conjunto de decisões interrelacionadas, antes que seja necessário agir, numa situação na qual se acredita que, um estado futuro desejado, não deverá ocorrer, e que se tomar às atitudes apropriadas pode-se aumentar a probabilidade de um resultado favorável”.
  • 20. 14 Várias organizações praticam o planejamento estratégico, enquanto algumas não sabem nem como fazer um planejamento. Segundo Bateman, Snell (1998, p.122), “planejamento é o processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma organização buscarão no futuro”. 4.1.1. TIPOS DE PLANEJAMENTO Oliveira (2002, p.45), discrimina três modelos de planejamento: ⇒ Planejamento operacional ⇒ Planejamento tático; ⇒ Planejamento estratégico De maneira geral, relacionam-se os níveis de resolução de uma “pirâmide organizacional”. Nível Resoluções Planejamento Estratégico Estratégicas Estratégico Nível Resoluções Planejamento Tático Táticas Tático Nível Resoluções Planejamento Operacional Operacionais Operacional
  • 21. 15 Figura 1: Níveis de decisão e tipos de planejamento Oliveira (2002). De maneira breve, se relacionam com finalidades de médio e longo prazo e com procedimentos e atos para alcançá-los que atinjam a organização de maneira abrangente. Com os níveis hierárquicos da organização divididos, ocorreu ainda uma divisão no processo do planejamento, quando passou a ter três modelos: planejamento estratégico, planejamento tático e planejamento operacional. O Planejamento estratégico reúne a tomada de decisões, metas e estratégias. Oliveira (2002, p.48) diz que “planejamento estratégico é de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto à formulação quanto a seleção de cursos ação a serem seguidos para a execução”. O Planejamento tático é responsável por uma parte da organização. Na opinião de Oliveira, (2002) planejamento tático tem como objetivo aperfeiçoar determinada área de resultado e não a empresa como um todo. Planejamento operacional cuida de toda parte burocrática da empresa, mexe com todos os documentos, métodos e toda parte escrita. Segundo Oliveira (2002 p.49), “planejamento operacional é considerado como a formalização, através de documentos escritos, metodologias de desenvolvimento e implementação estabelecidas”. 4.2. ESTRATÉGIA Existem inúmeras concepções e opiniões de diferentes autores a respeito de estratégia, mas originalmente deriva do grego ”strategós” que significa o comandante do exército, o general, “stratégia”, o comando do general, ou a arte de comandar o exército.
  • 22. 16 O cenário onde foi criada a definição de estratégia foi a guerra, como é comumente entendido. As freqüentes batalhas ao decorrer dos anos fizeram com que os militares começassem a pensar antes de agir passando a condução das guerras a serem planejadas com antecipação (CHIAVENATO, SAPIRO 2003, p.28). De acordo com Sun Tzu (apud, McNeilly, 1999, p.15), “A guerra é uma questão de vital importância para o Estado; o palco da vida ou da morte; a estrada para a sobrevivência ou ruína. É imperativo que seja estudada em detalhes”. A adaptação da terminologia estratégica militar para os negócios das organizações começou após a Revolução Industrial em meados do século XIX e teve sua época de ouro no decorrer do século XX, quando as organizações começaram a utilizar conceitos militares de estratégia em suas operações comerciais (CHIAVENATO, SAPIRO 2003, p 28). BUENO (1996, p.272) diz que estratégia é “A arte de traçar planos de uma guerra” Para CERTO (1993, p.6) é um “Processo contínuo e interativo que visa manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado ao seu ambiente”. As descrições de estratégia sugerem que o processo de formulação e administração estratégica seja constante, flexível e sensível ao ambiente. As organizações e seus administradores têm muito a assimilar com as estratégias militares, mas precisam saber definir o uso da estratégica de forma ética e prudente, não utilizando-se da filosofia da aniquilação, “Estratégia é um conceito que precisa ser aprendido. Aprender significa saber utilizar. Organizações de sucesso são as organizações aprendizes” (BETHLEM, 1998, p.17). O segredo que as empresas atinjam suas metas com êxito é diminuir os custos com o aumento dos resultados. A percepção inegável é básica: “atacar os pontos fracos do concorrente é um emprego muito mais eficaz e eficiente dos seus recursos do que atacar a força dele”. (MCNEILLY, 1999, p.16).
  • 23. 17 Nesta vasta gama de definições de estratégia, PORTER (1996) entende que o termo estratégia, quando utilizado em organização, pode ser imaginado como a criação de uma única e valiosa posição, envolvendo um diferente grupo de atividades. Segundo OLIVEIRA (2002, p.198) "A estratégia não é, evidentemente, o único fator determinante no sucesso ou fracasso de uma empresa, a competência de sua cúpula administrativa é tão importante quanto sua estratégia". Para SERRA, TORRES, TORRES (2004), estratégia é o conjunto dos meios que uma organização utiliza para alcançar seus objetivos, onde envolve as decisões que definem os produtos e os serviços para determinados clientes e mercados e a posição da empresa em relação a seus concorrentes. Inúmeros estudos comprovam que a estratégia, quando utilizada de maneira correta e bem acolhida pela gerencia, promove desempenho elevado da organização relacionada a apresentação administrativas anteriores. 4.2.1. MODELOS DE ESTRATÉGIA Segundo OLIVEIRA (2002, p.199) As estratégias podem ser determinadas de acordo com a situação da organização; estar voltada à sobrevivência, manutenção, crescimento ou desenvolvimento, conforme postura estratégica da empresa, frente ao cenário ambiente. OLIVEIRA ainda (p.199-206) classifica as estratégias em quatro tipos que podem ser definidas de acordo com a posição da organização e de acordo com a postura estratégica desta, frente ao cenário do ambiente: • Estratégias de sobrevivência - este tipo de estratégia deve ser adotado pela empresa quando não existir outra alternativa, ou seja, apenas quando o ambiente e a empresa estão em situação inadequada ou apresentam alto índice de pontos fracos internos e ameaças externas. Os tipos que se enquadram na
  • 24. 18 situação da estratégia de sobrevivência são: redução de custo, desinvestimento e liquidação do negócio. • Estratégia de manutenção - Neste caso, a empresa identifica um ambiente com predominância de ameaças; entretanto, ela possui uma série de pontos fortes (disponibilidade financeira, recursos humanos, tecnologia etc.) acumulados ao longo do tempo, que possibilitam ao administrador, além de querer continuar sobrevivendo, também manter a sua posição conquistada até o momento. A estratégia de manutenção pode apresentar três situações: estratégia de estabilidade, de nicho ou de especialização. • Estratégia de crescimento - Nesta situação, embora a empresa tenha predominância de pontos fracos, o ambiente está proporcionando situações favoráveis que podem transformar-se em oportunidades, quando efetivamente é usufruída a situação favorável pela empresa. Normalmente, o administrador procura nesta situação lançar novos produtos, aumentar o volume de vendas etc. Algumas das estratégias inerentes à postura de crescimento são: estratégia de inovação, de internacionalização, de joint venture ou de expansão. • Estratégia de desenvolvimento - Neste caso, a predominância é de pontos fortes e de oportunidades. Diante disso, o administrador deve procurar desenvolver a sua empresa. O desenvolvimento pode assumir uma ou mais das seguintes conotações: desenvolvimento de mercado, de produtos ou serviços, financeiro, de capacidades ou de estabilidade. O quadro abaixo apresenta os três tipos de estratégia segundo Oliveira de forma resumida. INTERNO DIAGNÓSTICO E Predomínio de Pontos Fracos Predomínio de Pontos Fortes Postura Estratégica de Sobrevivência Postura Estratégica de Manutenção
  • 25. 19 X T Predominância De E Ameaças R N O • Redução de custos • Estabilidade • Desinvestimento • Nicho • Liquidação de negócio • especialização Postura Estratégica de Crescimento Postura Estratégica de Desenvolvimento • Inovação • de mercado • Internacionalização • de produtos e serviços Predominância • Joint venture • financeiro De • expansão • de capacidade • de estabilidade • DIVERSIFICAÇÃO Oportunidades o Horizontal o Vertical o Concêntrica o Conglomerativa o Interna o mista Figura 2: Paralelo dos tipos de estratégias. Oliveira (2002). Adaptado Uma organização, normalmente busca oportunidades no ambiente para iniciar um processo de diversificação quando (Ansoff, 1990, p.109): • a empresa começa a ter dificuldades em atingir seus objetivos pelas alterações no contexto interno e na conjuntura externa à empresa, geralmente provocados por:  falta de oportunidade para investir;  saturação de mercados; e  queda da taxa de retorno dos projetos de expansão;
  • 26. 20 • a empresa visualiza uma situação de retorno para os projetos de diversificação maiores de que para outras estratégias; • a empresa tem disponibilidade de recursos, depois de já ter investido o suficiente para manter-se numa posição adequada de mercado; • as informações disponíveis não forem suficientemente confiáveis para permitir uma comparação concludente entre expansão e diversificação; e isto porque uma empresa normalmente possui muito mais informações sobre possibilidades de expansão do que sobre o amplo campo externo para a diversificação. Destaca-se que o progresso, ao contrário da diversificação, representa o crescimento da organização com seus produtos novos, assim como com os atuais usos dos mesmos. 4.3. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Para Chiavenato & Sapiro (2003, p.38) “o planejamento estratégico é a maneira pela qual a estratégia é articulada.” Complementa Chiavenato & Sapiro (2003, p. 39) como sendo “um processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que ele esta atuando.” Para Oliveira (2007, p.18) o planejamento estratégico: É normalmente, de responsabilidade dos níveis mais altos da empresa e diz respeito tanto á formulação de objetivos quanto á seleção dos cursos de ação a serem seguidos para sua consecução esperada. Também considera as premissas básicas que a empresa, como um todo, deve respeitar para que o processo estratégico coerência e sustentação decisória. Tendo como objetivo de capacitar a empresa a ganhar, da maneira mais eficaz possível, uma margem sustentável sobre seus concorrentes,
  • 27. 21 direcionando a empresa para um caminho mais tranqüilo estabelecendo possíveis variáveis para mantê-la acima de seus concorrentes de maneira eficiente (CORREIA, GIANESI & CAON, 2001). A incerteza é um fator predominante para a organização, que julga necessário se preparar para o futuro, desta maneira o planejamento estratégico entra em ação, resulta no trabalho de toda a organização visando o futuro (OLIVEIRA, 2007). O planejamento estratégico diz Chiavenato & Sapiro (2003, p.39) “deve maximizar os resultados e minimizar as deficiências utilizando o principio da maior eficiência, eficácia e efetividade.” Ele não deve ser visto apenas como uma confirmação das intenções da organização, porque nele implica ainda o que pode ser feito para mudar as pretensões desta organização tornado-a real. Considerando o aumento de seus resultados sempre, fazendo um estudo sobre ações futuras de forma a minimizar os possíveis riscos. Segundo BATEMAN, SNELL (1998) na década de 80 o planejamento estratégico fez uma abordagem entre os principais executivos e as unidades especializadas em planejamento faziam planos para a organização inteira. Nos anos 90 a história já era diferente, os administradores estavam cada vez mais envolvidos com a organização, pensava mais no ambiente de trabalho, fornecendo valiosos planos estratégicos à empresa. E em vários casos tinham autonomia para reformular e aplicar o plano estratégico. Com o surgimento do planejamento estratégico emerge um novo termo para planejamento estratégico, foi à administração estratégica (BATEMAN, SNELL, 1998). Planejamento estratégico é o processo contínuo de sistematicamente, e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões atuais que envolvam riscos, organizar as atividades necessárias à execução dessas decisões e que com o feedback organizado e sistemático, a empresa possa medir os resultados dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas. (DUCKER, 2002). Já na concepção de MAXIMIANO (2004), planejamento estratégico é o processo de desenvolver a estratégia, a relação pretendida da organização com o seu ambiente, compreendem a tomada de decisões que afetam a empresa por longo prazo.
  • 28. 22 Para OLIVEIRA (2002) o Planejamento Estratégico é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação com o ambiente. Portanto o planejamento estratégico não deve ser considerado apenas como uma afirmação das aspirações de uma organização, pois inclui também o que deve ser feito para transformar essas aspirações em realidade. Na idéia de CHIAVENATO (2000) O planejamento estratégico é um conjunto de tomada deliberada e sistemática de decisões envolvendo empreendimentos que afetam toda empresa por longos períodos de tempo. Seguindo o contexto um pouco diferente, mas com a mesma idéia, SERRA TORRES, TORRES (2004), definiram o planejamento estratégico como um processo pelo qual se procura organizar a empresa como deve atuar em relação ao ambiente, identificando seus objetivos e as estratégias para alcançá-los. Através do planejamento estratégico, a empresa espera segundo Oliveira (2002, p.46): ⇒ Conhecer e melhor utilizar seus pontos fortes; ⇒ Conhecer e eliminar ou adequar seus pontos fracos; ⇒ Conhecer e usufruir as oportunidades externas; ⇒ Conhecer e evitar as ameaças externas ⇒ Ter um efetivo plano de trabalho estabelecendo as premissas básicas, as expectativas e os caminhos almejados pela empresa. O planejamento estratégico envolve suas respectivas visões do futuro. O planejamento a longo prazo tem como característica: a elaboração, com base na extrapolação do crescimento dos dados passados da empresa. “O planejamento estratégico faz uso de previsões relacionadas a esse passado, com a devida avaliação dos fatores ambientais em favor de um exame de alternativas novas” (Ansoff e Mcdonnell, 1993, p.36). Chiavenato (1999, p.209), escreveu que: O planejamento inicia o processo administrativo. Inclui a definição dos objetivos organizacionais e a seleção das políticas, procedimentos e métodos desenhados para o alcance desses objetivos. Seu sucesso requer o reconhecimento do ambiente da organização, a estimulação da criatividade e o encorajamento de novas idéias e
  • 29. 23 abordagens inovadoras aos desafios da administração. Diz, ainda, que "o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões. O autor diz que o administrador deve decidir o que fazer antes da ocorrência, não apenas prever o que deverá decidir depois da ocorrência no futuro. Aceita-se que as mudanças rápidas e amplamente imprevisíveis podem transformar mesmo os melhores planos, concebidos em estratégias ineficazes. Segundo OLIVEIRA (2002) a estrutura das organizações subdividem-se em três categorias de decisões que formam o planejamento empresarial: nível estratégico, nível tático e o nível operacional. O planejamento estratégico abrange a empresa como um todo, enquanto os planejamentos táticos e operacionais se preocupam com metas restritas a determinada área da empresa. Pode-se perceber que os conceitos de planejamento estratégico dos autores acima citados demonstram a importância de sua aplicabilidade para a competitividade da empresa. O planejamento estratégico é composto de alguns passos, para Bethlem (2004, p.34) “o passo inicial do planejamento estratégico é estabelecer preliminarmente os objetivos (em algumas empresas, missão, propósitos, definição de negócio etc.) e estratégias que a empresa ou grupo deseja seguir.” Já para Oliveira (2007) as etapas para elaboração e implementação do planejamento estratégico estratégica estão configuradas na figura Diagnostico Estratégico Missão da Empresa Controle e avaliação Instrumentos prescritivos e quantitativos Figura 3: Fases do planejamento estratégico. Fonte: Adaptado de Oliveira (2007)
  • 30. 24 As fases do planejamento serão dispostas de forma mais detalhada, avaliando cada fase do processo de planejamento estratégico. 4.3.1. FASES DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Existem três fases distintas do planejamento estratégico na opinião de vários autores, neste trabalho serão mencionadas as fases sugeridas por Oliveira (2007) onde o planejamento estratégico é constituído por quatro fases diferentes: a) Diagnóstico estratégico, onde são avaliados os elementos adquiridos através de pesquisas que apresentam como a empresa está como seus produtos, serviços ou marca são vistos por seus clientes. É de suma importância esta fase para a organização na tomada de decisões, pode ser feita uma avaliação dos pontos fracos e fortes da organização, para guiar o sentido que poderá ser tomado pela empresa e definir metas, estratégias e objetivos a serem adotados pela equipe. Esse procedimento ajuda ainda os administradores na confecção de controles gerenciais, algumas atitudes podem ser tomadas para incorporar valores nos serviços ou produtos oferecidos pela empresa. b) Missão da empresa conceitua suas metas e objetivos, a razão de sua existência e sua postura diante do mercado. E pela definição da missão que a organização encontra o sentido de existir e em que setor cogita atuar, que serviços e produtos colocará no mercado. A missão deve responder o que a empresa ou a organização se propõe a fazer, e para quem . c) Instrumentos prescritivos e quantitativos é estabelecer onde a empresa pretende chegar. Para Oliveira (2007) a escolha da visão é importante já que é uma definição de onde a empresa pretende chegar ao futuro, é uma visão de longo prazo, é a força maior que move a organização a chegar ao seu estado de auto realização, porém para que consiga chegar ao seu destino é preciso fazer várias ações onde são elaborados os planos de ações a serem seguidos, os objetivos as metas e também as estratégias.
  • 31. 25 d) Controle e avaliação é a medição dos resultados alcançados, com ações que possam garantir as metas determinadas. Nesta última fase do processo pondera-se todo o trajeto transcorrido nas fases anteriores, é feito um rastreamento das ações realizadas para que seja feita uma analise das eficiências, e para que possa ser tomada uma atitude corretiva se for necessário. São observados os fatores de desempenho e as metas definidas no planejamento estratégico. 4.4. ANALISE S.W.O.T. A palavra S.W.O.T é representada pelas iniciais das palavras streghts (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças), sendo sua origem inglesa. Representa mais especificamente os recursos organizacionais que compreendem seus pontos fortes e fracos, antes de examinar a missão da empresa, seu motivo de existir, bem como as ameaças e oportunidades que poderão ser encontrados (WRIGHT, KROLL & PARNELL, 2007). Logo faz parte do planejamento estratégico de uma empresa estando incluídos nesta observação os ambientes internos e externos sendo formados por variáveis controláveis, seus pontos fortes e fracos e analise do ambiente externo que a empresa não tem como administrar, sendo as oportunidades e ameaças, usando se apenas após a definição da missão da empresa, das metas e os objetivos organizacionais. Segundo Wright, Kroll & Parnell (2007, p.86) “o objetivo da análise é possibilitar que a empresa se posicione para tirar vantagem de determinadas oportunidades do ambiente e evitar ou minimizar as ameaças ambientais.” A análise de s.w.o.t é avaliada em duas partes: avaliação interna à organização (pontos fortes e pontos fracos) e a avaliação externa à organização (oportunidades e ameaças). Esta divisão é necessária porque a organização tem que agir de formas distintas nos dois casos.
  • 32. 26 4.4.1. AVALIAÇÃO INTERNA O ambiente interno é caracterizado por ser controlável pelos administradores da empresa normalmente, sendo ele o resultado de estratégias de definidas como o modo de atuação estabelecida pela mesma. Desta forma, quando se percebe um ponto forte na análise, devemos destacá-lo ainda mais; quando percebemos um ponto fraco, devemos agir para controlá-lo ou minimizar seu efeito (WRIGHT, KROLL & PARNELL, 2007). A primeira ação para uma para uma avaliação do ambiente interno é organizar uma lista contendo os pontos fortes, fracos e os que devem ser aperfeiçoados, aqueles que melhoram ou arruínam a empresa. Deste modo é preciso compreender o que cada um representa segundo Oliveira (2007): Pontos fortes: são variáveis internas, controláveis, características positivas normalmente a empresa, sendo uma condição favorável às empresas com relação ao seu ambiente. Pontos fracos: são variáveis internas, controláveis, particularidades negativas que normalmente propiciam uma condição inadequada às empresas com relação ao seu ambiente. 4.4.2. AVALIAÇÃO EXTERNA Trata-se de uma analise entre a empresa e o ambiente que ela esta envolvida, no que diz respeito às oportunidades e ameaças. Vários fatores externos como os geográficos, econômicos, políticos, sociais e, em termos de ramo de negócios a tecnologia, o marketing e finanças da empresa podem afetar sua atuação. E as transformações no ambiente externo podem prever oportunidades ou ameaças ao progresso do plano estratégico de qualquer organização (BETHLEM, 2004).
  • 33. 27 Segundo Oliveira (2007) esta avaliação é composta pelas: Oportunidades: são fatores externos, não controláveis que podem criar se ocorrerem fatores favoráveis, afetando positivamente as atividades da empresa. Ameaças: são fatores externos, não controláveis que podem afetar negativamente as atividades da empresa. As duas avaliações que compõe a análise de S.W.O.T. se preocupam em demonstrar os pontos que são abordados dentro dos componentes de análise dando uma visão ampla de sua composição. A S.W.O.T. traz grandes benefícios às empresas que fazem uso desta ferramenta essencial para o planejamento estratégico de qualquer organização, podem-se destacar: colaboração, flexibilidade, integração, custos menores entre outros. A mudança é uma constante em qualquer organização, significa que a análise S.W.O.T. necessita ser revisada sempre à medida que seus concorrentes progridem e o ambiente muda. A análise S.W.O.T. é uma ferramenta muito útil e deve ser usada seguidamente com o propósito de clarear o caminho a ser seguido e o que deve ser feito, excluindo os pontos fracos onde existem riscos e fortalecendo os pontos fortes em onde se identificam oportunidades (WRIGHT, KROLL & PARNELL, 2007).
  • 34. 28 5. METODOLOGIA Embasado na fundamentação teórica que foi disposta, onde teve a intenção de atingir as metas que foram planejadas no projeto, será mostrada, a seguir, a metodologia que foi usada nas pesquisas para explicação do problema de pesquisa. 5.1. DELIMITAÇÃO DA PESQUISA: Sobre método, Oliveira (2002, p.56) relata que é um modo de pensar para se aproximar à essência de um certo problema, quer seja para estudar, quer seja para explicar. Com base nos processos existentes, foi mencionado neste trabalho o método dedutivo, promovendo uma apreciação particular da empresa em questão. Para Oliveira (2002, p.62) “o método dedutivo procura transformar enunciados complexos universais em particulares, concluindo-se o resultado das premissas”. O estudo quanto à essência da organização foi cauteloso, com o Objetivo de verificar os obstáculos encontrados na área da Gestão Estratégica, desenvolvendo um conceito a ser utilizado na rotina de outras empresas. As metas atingidas com este estudo foram desenvolvidas a partir de pesquisa exploratória, onde o meio pesquisado necessitou de alterações e de novas opções apontadas à resolução de dificuldades particulares da empresa. De acordo com (OLIVEIRA, 2002) a pesquisa exploratória é um método de suposições onde se pode tirar proveito, fazendo um levantamento provisório, de forma detalhada e estruturada. GIL (1994, p.45) diz que “a pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vista a torná-lo mais explícito ou a construir hipóteses”.
  • 35. 29 O presente estudo além de ser uma pesquisa exploratória também foi analisado como estudo de caso. Na concepção YIN (1981) estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto, destinando a relatar as práticas das organizações, buscando contribuir para o avanço do conhecimento na área. Foi mencionada no estudo de caso, toda a composição da organização, examinando-a de maneira geral. 5.2. METODOS DE PESQUISA O presente estudo foi realizado a partir de estágio realizado na empresa Aranhas Serviços de Manutenção Técnica Predial, localizada na cidade de Teresópolis – RJ, onde foram coletados dados, questionados com os proprietários e funcionários. Para avaliação do processo de elaboração do planejamento estratégico da organização foram colhidas informações através de pesquisa bibliográfica. Para Oliveira (2002, p.117), a pesquisa bibliográfica tem a finalidade de conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizam sobre determinado assunto. Foi feita uma entrevista organizada, como principal processo do estudo, Para Roesch (1999), nas entrevistas estruturadas utilizam-se roteiro previamente estabelecido com questões abertas que permitem ao entrevistador entender e captar a perspectiva dos participantes da pesquisa. Segundo Roesch, (1999, p.161), a observação participante de forma aberta ocorre quando o pesquisador tem permissão para realizar sua pesquisa na
  • 36. 30 empresa e todos sabem a respeito de seu trabalho. Certamente não poderá ficar só observando, terá muitas das vezes de trabalhar com o proprietário. A observação participante foi a forma usada para fazer o estudo da preparação do planejamento estratégico da Aranhas Manutenção Predial, onde o pesquisador teve um contato direto com a organização, no processo de produção do planejamento. Outra fase da análise dos dados é a análise documental. De acordo com Marconi, Lakatos (2001) a análise documental consiste em esclarecer a especificidade e o campo de análise de conteúdo, onde operações visam representar o conteúdo de um documento. Foi feita ainda uma análise documental, avaliando os documentos da organização e verificando o controle administrativo da empresa. 5. 3. ANÁLISE DOS DADOS O estudo foi qualitativa, segundo Oliveira (2002, p. 117) tem a facilidade de descrever determinado problema, analisando as variáveis e classificando os processos experimentados, permitindo uma interpretação particular da empresa. A análise dos dados foi feita a partir dos elementos colhidos na empresa, onde foram comparada com os conceitos levantados na revisão bibliográfica, caracterizando desta forma a pesquisa como qualitativa.
  • 37. 31 6 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO Empresa Societária tendo como sócios Victor Hugo da Cunha Carneiro Cristiano Vidal Schütte 6.1. EMPRESA EM ESTUDO Aranhas Serviços de Manutenção Predial LTDA Rua Wilhelm Cristian Kleme, 701 / Box 01 Ermitage – Teresópolis/RJ Tel: (21)2643-4405 www.aranhaspredial.com.br Email: contato@aranhaspredial.com.br 6.1.1. RAMO DE ATIVIDADE A empresa Aranhas Manutenção Predial atua no ramo da manutenção predial e atualmente a empresa presta serviços de ancoragem em cumprimento a NR 18 e serviços especializados em conservação, manutenção predial e serviços em altura. Inicialmente, a empresa está atuando nas cidades de Teresópolis, Niterói e Rio de Janeiro. Até o final de 2010, já estará atuando em Brasília e Blumenau uma vez que já tem contratos fechados com uma grande construtora. Esta negociação, por si só exemplifica que para os anos de 2011 e 2012, haverá um aumento potencial de sua carteira de clientes, tendo como conseqüência e significando que os serviços sempre serão executados nos municípios designados pelos contratantes, atingindo assim um território maior de atuação, resultando em uma empresa madura, respeitada, admirada por seus clientes, colaboradores, fornecedores e pelos concorrentes. A Aranhas Predial tem como missão executar serviços de qualidade com níveis superiores aos encontrados hoje no mercado, com velocidade, competência e seriedade, gerando satisfação aos clientes, além propiciar segurança
  • 38. 32 aos usuários do sistema e eventuais transeuntes tanto das construções civis, quanto dos eventos. 6.2. RECURSOS HUMANOS DA EMPRESA A empresa não possui um setor de Recursos Humanos todo o processo de contratação e rescisão é realizado pelo Departamento Pessoal, que também é responsável pelas atividades burocráticas como: carga horária, hora extra, licenças, férias, demissão e admissão, controle de folha de pagamento. Fazem treinamentos iniciais previstos pelas normas de segurança do trabalho e treinamentos internos. A empresa conta com equipamentos de 1ª qualidade e material de renome no mercado. A empresa possui avaliações e questionários para compreender melhor a relação funcionário - empregador. Além de investir no bem estar de seus funcionários. 6.2.1. NÚMERO DE EMPREGADOS DA EMPRESA E CATEGORIA DOS PROFISSIONAIS: Por se tratar de uma micro empresa ela conta atualmente com 06 funcionários diretos e 02 indiretos. E conta ainda com a colaboração direta de profissionais liberais para o bom andamento de seus serviços. Os colaboradores são empregados da seguinte maneira. 01 Contador – Responsável por toda parte contábil da empresa, folhas de pagamento, documentos de admissão e rescisão, folha de ponto, GFIP’s, FGTS, GPS, imposto de renda, balancetes e balanços mensais e anuais. 01 Engenheiro- responsável por supervisionar todas as obras, acompanhar o andamento dos serviços e emitir ART. 01 Auxiliar Administrativo – Responsável por levantamento de documentação necessária ao início de cada trabalho a ser executado, contas a pagar e receber, controle de entrada e saída de funcionários, emissão de nota fiscal eletrônica. 01 Auxiliar de escritório – Responsável por contatos telefônicos, digitação de contratos, lançamentos de planilhas, serviços bancários e cartoriais. 04 Meio oficiais/alpinistas – Responsáveis pela parte operacional, executam o serviço de manutenção, limpeza de fachadas e fazem a instalação dos pontos de ancoragem.
  • 39. 33 6.2.2. HISTÓRICO DA EMPRESA: A Empresa Aranhas Manutenção Predial está no ramo de manutenção predial desde 2005. Começou de forma tímida fazendo pequenos serviços de manutenção e pintura. Tendo em vista que os sócios da empresa já executavam esportes de alpinismo, montanhismo e escaladas, vislumbraram uma possibilidade de aliar esta prática esportiva na execução de serviços profissionais de manutenção em locais de difícil acesso, tais como: Novas e antigas construções prediais, indústrias, torres de telecomunicações, montagens de palcos para eventos, etc. Aliada a oportunidade acima mencionada, foi identificada uma Norma Regulamentadora Governamental (NR), que determina que todas as construções antigas e novas acima de 12 mts e/ou 4 andares, que carecem de manutenção, são obrigadas a contemplarem em sua construção um sistema de ancoragem que possibilite este serviço com maior rapidez e segurança. Visando colocar em prática o serviço de sistema de ancoragem, em pesquisa na Internet identificaram e consagraram uma parceria com a Empresa Espera de Ancoragem Segurança e Tecnologia, com sede na cidade de São Paulo/SP, possibilitando assim dar início imediato nas operações também neste segmento de mercado. 6.2.3. ORGANOGRAMA DA EMPRESA: DIRETORIA SÓCIOS AUXILIAR ADMINISTRATIVO AUXILIAR DE ESCRITÓRIO OPERACIONAL CONTADOR ENGENHEIRO
  • 40. 34 7 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Depois da pesquisa dos ambientes internos e externos apresentaram-se os fatores primordiais a serem melhorados, considerando os principais pontos que a organização deve melhorar, refletindo sobre esses fatores foi organizada a proposta de intervenção que propõe ser o apoio, a orientação para a empresa. Foi elaborado um treinamento gerencial com a intenção de estipular uma relação entre os gerenciadores da empresa e o planejamento estratégico objetivando uma melhoria na percepção das melhorias propostas. Serão apontados a seguir pontos fracos e fortes da organização com suas devidas avaliações e diretrizes, baseados na empresa Aranhas Manutenção Predial. 7.1. INSTRUMENTOS PRESCRITICOS Esta fase dá a orientação que a organização precisa para alcançar as metas estabelecidas na sua missão, de acordo com sua atitude estratégica que estarão descritas a seguir. 7.1.1. DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E FORTES A diretriz a seguir menciona uma analise dos pontos fracos e fortes da organização com suas devidas diretrizes, procurando formas para que auxiliem a organização a trabalhar seus pontos falhos usando-os como um suporte para as melhorias.
  • 41. 35 DIRETRIZES PARA PONTOS FRACOS E FORTES Pontos Fracos Diretrizes Falta de treinamento da equipe Organizar um plano de treinamento Espaço físico reduzido constante. Busca de uma sede com escritório e Falta de comunicação depósito maiores. Buscar melhorias na cultura da empresa, através de reuniões destacando a importância da comunicação na empresa Número de funcionários reduzido para Novas contratações para diminuir a a quantidade de trabalho. sobrecarga de tarefas, e uma divisão mais esclarecedora das ocupações. Falta de funções bem definidas dentro Corrigir o organograma da organização da empresa procurando elucidar a responsabilidade Inexistência de um plano de marketing de cada função Profissionalizar essa área, buscando uma empresa de marketing que faça esse planejamento Relacionamento com os clientes e Aplicar clausulas junto aos contratos que contratos em situação incerta a organização possa inserir o aumento Demora na entrega de projetos proveniente do fabricante. Agilizar a entrega dos orçamentos, e dar Concentração do faturamento mais agilidade ao processo Buscar um aumento no número de Pós-venda clientes, aumentar as vendas. Focar no pós-venda, direcionar um funcionário para essa função Pontos fortes Conhecimento do mercado Diretrizes Manter-se sempre atualizada em busca Determinação das pessoas envolvidas Colaboradores compromissados de excelência. Manter o nível de motivação Dar incentivo através de benefícios e ser Atendimento de qualidade transparente. Dar treinamentos para manter o nível de Serviços segurança de qualidade e qualidade com Continuar avaliando os riscos existentes em trabalhos em altura, considerando
  • 42. 36 cada etapa de trabalho em separado, de forma a identificar os riscos e propor o material de segurança adequado a cada uma delas. Figura 4: Pontos fracos e fortes. 7.1.2. OBJETIVO DA ORGANIZAÇÃO O propósito é o que deve ser feito dentro da empresa trazendo resultados que podem ser medidos e realizáveis, definindo estratégias que estabeleçam um foco determinando como executá-lo, organizando um plano de ação que determine quem o fará, quando e o custo para a empresa. Depois do estudo realizado na empresa Aranhas Manutenção Predial detectou-se a necessidade de introduzir um plano de ação que favorecesse o aprimoramento dos pontos fracos da empresa, determinando estratégias que a empresa poderá tomar por base norteadora. Foram determinadas as prioridades tomando por base as necessidades da organização, depois identificaram quem estaria comprometido nestes planos de ação e em que momento será posto em prática. Implantar um plano de ação dará à empresa a possibilidade de ganhos, como agilidade maior no atendimento por meio de um ordenamento nos trabalhos, a procura pelo desenvolvimento sucessivo através da padronização e crescimento das práticas organizacionais as quais são fundamentais para atender as necessidades das grandes empresas, ainda é hoje um diferencial no mercado. Devem-se ponderar ainda pontos estratégicos essenciais que se integram apresentando ganhos para a empresa, são eles: padronização e melhoria das atividades organizacionais, redução de custos e a melhoraria do perfil mercadológico. O plano de ação dará à organização a importância das ações futuras a serem realizadas, ou seja, um planejamento que empregado na gestão adequada dos pontos fracos irá reduzi-los promovendo benefícios, ocasionando a obtenção de
  • 43. 37 ganhos como crescimento, padronizações no processo e ampliação do faturamento, assim como benefícios não palpáveis. Os benefícios impalpáveis e palpáveis serão mensurados através de indicadores que poderão ser criados, como avaliação de satisfação de clientes. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este trabalho permitiu julgar o peso de se estabelecer um planejamento estratégico numa empresa, através do estudo realizado na organização descobriu-se um conjunto de transformações no ambiente organizacional interno e externo, criado pela intensidade que as mudanças acontecem, transformando os cenários. Para isso, no entanto, a empresa deve ter
  • 44. 38 eficiência em atender as exigências de seus clientes, munindo-se de novidades e do poder de criação dentro da empresa como forma de assegurar subsídios em parte do mercado em que esteja introduzida. Logo, em um cenário que inúmeras vezes torna-se incerto, ficam obvias as exigências das empresas terem uma gestão eficaz que pode ser facilitada pela introdução de um planejamento adaptado as exigências da organização. Julgando essas considerações, pode-se dizes que as informações deste estudo se referem, sobretudo, a avaliação ambiental da empresa Aranhas Manutenção Predial e a observação das estratégias utilizadas por ela, a fim de serem organizados planos de ação que possam ser usados se a empresa optar por sua utilização. . Desta forma esta pesquisa menciona a principio o alcance de um planejamento estratégico bem organizado, que o planejamento compõe uma fase primordial. Considera-se ainda os objetivos deste estudo, descrevendo-se a transformação do processo de planejamento e seus vários pontos de vista segundo apresentado pelas referências citadas no trabalho, com a finalidade de fundamentar o trabalho foram inclusas analises sobre planejamento, falou-se sobre estratégias, um pequeno histórico da empresa, foram propostas mudanças feitas através de uma pesquisa extensa sobre a empresa, tendo como resultado um plano de ação. Conclui-se assim, que mediante sugestões apresentadas a organização possa vir a melhorar atuação no mercado. 9. REFERÊNCIAS ACKOFF, Russel L.. Redesigning the future: a systems approach to societal problems. In: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. 23. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007, p.22. ACKOFF, Ressel L. Planejamento empresarial. Rio de Janeiro. Livros Técnicos e Científicos. 1974.
  • 45. 39 ANSOFF, H. Igor, MCDONNELL, Edward J. Implantando a Administração Estratégica. 2 ed. São Paulo : Atlas, 1993 ANSOFF, H. Igor. A nova estratégia empresarial. Traduzido por Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1990. ANSOFF, H. Igor. Administração Estratégica. São Paulo, Atlas, 2ª Ed. 1990; BATEMAN, Thomas S., SNELL, Scott A. Administração Management:construindo Vantagem Competitiva. São Paulo: Atlas. 1998. BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia empresarial: conceitos processos e administração estratégica. 5 . ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2004. BETHLEM, Agrícola de Souza. Os conceitos de política e estratégia. In: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. 23. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007, p.177-178. BUENO, Francisco da Silveira. Mini Dicionário da língua portuguesa. São Paulo: FTD. Lisa, 1996. CERTO, Samuel C.;PETER, J. P.. Administração estratégica. 2. ed. São Paulo: Editora Pearson Prentice Hall, 2007. CERTO Samuel. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia.São Paulo: Makron Books, 1993. CHIAVENATO, Idalberto, Administracao – Teoria, Processo, Prática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000, 3° edição CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 6.ed. Rio de Janeiro: Campus,2000 CHIAVENATO, Idalberto, SAPIRO Arão. Planejamento Estratégico: fundamentos e aplicações. 3° Ed.Rio de Janeiro, Elsevier, 2003. CHIAVENATO, Adalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico. 8. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier Ltda, 2003. DRUCKER, Peter Ferdinand, Introdução a Administração. São Paulo: Pioneira, 2002. DRUCKER, Peter. Desafios gerenciais para o século XXI. São Paulo: Pioneira, 1999. DRUCKER, P. F. Práticas de Administração de Empresas. São Paulo: Pioneira, 1981, p.382. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994.
  • 46. 40 GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006. LAKATOS, Eva Maria ; MARCONI , Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo:Atlas, 1985. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru, Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2004. 4 ed revista atualizada. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru, Introdução a Administração. São Paulo: Atlas, 2004. 6 ed. McNEILLY, Mark. Sun Tzu e a arte dos negócios. São Paulo: Publifolha, 1999. OLIVEIRA, M. A. L. Qualidade: desafio da pequena e média empresa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1994, p.64. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial e vantagem competitiva: como estabelecer, implementar e avaliar. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001 OLIVEIRA,Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias e Práticas. São Paulo: Atlas 1998. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. 23. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A., 2007. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica. 1ª ed. São Paulo: Pioneira, 2002. PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento Dialógico: como construir o projeto olítico pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2001. PORTER, Michel E. Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. São Paulo: 1986. PORTER, Michael E.. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. 31. ed. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1989. ROESCH, Sylvia Maria Azevedo. Projetos de estágio e de pesquisa em administração. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999 WRIGHT, Peter, KROLL, Mark e PARNELL, John. Administração Estratégica: Conceitos. São Paulo: Atlas, 2000.