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Maneirismo

História da Arte e da Arquitetura III
          Viviane Marques
Introdução
•   Desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610,.
•   Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade
    clássica.
•   Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e
    o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo propriamente
    dito.
•   Maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira).
•   Tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes.
•   Extrapolar as rígidas linhas dos cânones clássicos.
•   Maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra
    em decadência.
•   Os artistas em busca de elementos que lhes permitam renovar e
    desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o
    renascimento.
•   Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um
    espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e
    proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do
    estilo maneirista.
•   Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante
    na Europa nesse momento.
História
•   Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de
    Lutero.
•   Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói
    Roma.
•   Reinam a desolação e a incerteza.
•   Os grandes impérios começam a se formar.
•   O homem já não é a principal e única medida do universo.
•   Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino
    a outras cidades.
•   O Maneirismo acabaria cultivada em todas as grandes cidades européias.
Pintura
•   É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar.
•   Pintores : afastados dos cânones renascentistas,
     – Deformar uma realidade ;
     – Valorizar a arte pela própria arte.
•   O resultado:
     – Formação de planos paralelos, completamente irreais, e
     – Atmosfera de tensão permanente,
     – Composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços
         arquitetônicos reduzidos,
     – Os corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados
         do renascimento,
     – Os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres
         humanos,
     – Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado
         minucioso e cores brilhantes,
     – A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis,
     – Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro
        da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento
        deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo.
•   Em sua última fase, a pintura maneirista, que começou como a expressão de
    uma crise artística e religiosa, chega a seu verdadeiro apogeu, pelas mãos dos
    grandes gênios da pintura veneziana do século XVI.
•   A obra de El Greco merece destaque, já que, partindo de certos princípios
    maneiristas, ele acaba desenvolvendo um dos caminhos mais pessoais e
    únicos, que o transformam num curioso precursor da arte moderna.
GIULIO ROMANO, Nsa Sra com São João menino (I), XVI
          Galeria Borghese, Roma, Itália
PARMIGIANINO, A Sagrada Família, Descanso na fuga para o Egito, XVI
                    Museu do Prado, Madri
PARMIGIANINO, Madona com Longo Pescoço, 1535-1540, óleo sobre tábua, 214 x 133 cm,
                       Galeria degli Uffizi, Florença, Itália
PONTORMO, A Virgem e o Menino com São José e São João Batista, XVI
           Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia
BASSANO, Entrada dos Animais na Arca de Noé, XVI
       Museu do Prado, Madri, Espanha
TINTORETTO, Leda, XVI
Galeria degli Uffizi, Florença, Itália
TINTORETTO, José com a Esposa de Putifar, XVI
          Museu do Prado, Madri
TINTORETTO, Martírio de São Marcos, XVI
   Reais Museus de Bruxelas, Bélgica
TINTORETTO, Milagre de São Marcos, XVI
  Pinacoteca de Brera, Milão, Espanha
GIUSEPPE ARCIMBOLDO, A Primavera, XVI
     Museu do Louvre, Paris, França
GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Verão, XVI
   Museu do Louvre, Paris, França
GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Outono, XVI
    Museu do Louvre, Paris, França
GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Inverno, XVI
    Museu do Louvre, Paris, França
EL GRECO, O enterro do Conde de Orgaz, XVI, Igreja de São Tomé
                       Toledo, Espanha
EL GRECO, Adoração dos Pastores, XVI
   Museu do Prado, Madri, Espanha
EL GRECO, EL GRECO, Laooconte, XVI
Galeria Nacional de Arte, Washington, EUA
Arquitetura
•   Construção de igrejas de plano longitudinal,
•   Espaços mais longos do que largos,
•   Cúpula principal sobre o transepto,
•   Abandona plano centralizado, típicas do renascimento clássico.
•   As verdadeiras - distribuição da luz e na decoração.
     –   Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes,
     –   Coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum,
     –   Atmosfera de rara singularidade.
     –   Guirlandas de frutas e flores,
     –   Balaustradas povoadas de figuras caprichosas;
     –   Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva
         de pedra que confunde a vista.
•   Nos ricos palácios e casas de campo:
     – Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o
       quadrado disciplinado do renascimento.
     – A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse
       caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas,
       expressa a necessidade de renovação.
Arquitetos
•   PALLADIO - Andrea di Pietro della Gondola - arquiteto 1508-1580
•   GIORGIO VASARI - Pintor - 1511-1574C
•   BARTOLOMEO AMMANATI - Escultor – arquiteto - 1511-1592
•   ROBERT SMYTHSON - Arquiteto - c.1536-1614
PALLADIO, A Basílica, XVI, Vincenza, Itália
PALLADIO, Igreja de San Giorgio Maggiore, XVI, Veneza
PALLADIO, Igreja do Redentor, XVI, Ilha da Giudecca, Veneza, Itália
PALLADIO, Teatro Olímpico, XVI, Vicenza, Itália
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PALLADIO, Villa Capra ou la Rotunda, XVI, Vicenza, Itália
Escultura
•   As formas clássicas soma-se o novo conceito intelectual da arte pela arte e
    o distanciamento da realidade.
•   Repetem-se as características da arquitetura e da pintura.
•   Criam atmosfera de tensão tão característica do espírito maneirista.
•   Formas caprichosas,
•   Proporções estranhas,
•   Superposições de planos,
•   Exagero nos detalhes, elementos que
•   A composição típica é mais dinâmica:
     – Grupo de figuras dispostas umas sobre as outras, num equilíbrio aparentemente frágil,
       unidas por contorções extremadas e exagerado alongamento dos músculos.
     – As proporções da antiguidade já não são a única referência.
     – Modo de enlaçar as figuras =uma infinidade de posturas impossíveis,
       permite que elas compartilhem a reduzida base que têm como
       cenário.
•   Grande gênio da escultura, Giambologna :
     – Representa, numa só cena, elementos iconográficos tão complicados como a de sua
       famosa obra O Rapto das Sabinas.
GIAMBOLOGNA, O rapto das Sabinas, XVI, Loggia dei Lanzi, Florença, Itália
GIAMBOLOGNA, A Vitória ou a Virtude domina o Vício, XVI, Bargello, Florença, Itália
GIAMBOLOGNA, Mércurio alado, XVI, Bargello, Florença
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Maneirismo

  • 1. Maneirismo História da Arte e da Arquitetura III Viviane Marques
  • 2. Introdução • Desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610,. • Movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica. • Alguns historiadores o consideram uma transição entre o renascimento e o barroco, enquanto outros preferem vê-lo como um estilo propriamente dito. • Maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira). • Tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes. • Extrapolar as rígidas linhas dos cânones clássicos. • Maneirismo é uma conseqüência de um renascimento clássico que entra em decadência. • Os artistas em busca de elementos que lhes permitam renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas durante o renascimento. • Valendo-se dos mesmos elementos do renascimento, mas agora com um espírito totalmente diferente, criam uma arte de labirintos, espirais e proporções estranhas, que são, sem dúvida, a marca inconfundível do estilo maneirista. • Uma de suas fontes principais de inspiração é o espírito religioso reinante na Europa nesse momento.
  • 3. História • Não só a Igreja, mas toda a Europa estava dividida após a Reforma de Lutero. • Carlos V, depois de derrotar as tropas do sumo pontífice, saqueia e destrói Roma. • Reinam a desolação e a incerteza. • Os grandes impérios começam a se formar. • O homem já não é a principal e única medida do universo. • Pintores, arquitetos e escultores são impelidos a deixar Roma com destino a outras cidades. • O Maneirismo acabaria cultivada em todas as grandes cidades européias.
  • 4. Pintura • É na pintura que o espírito maneirista se manifesta em primeiro lugar. • Pintores : afastados dos cânones renascentistas, – Deformar uma realidade ; – Valorizar a arte pela própria arte. • O resultado: – Formação de planos paralelos, completamente irreais, e – Atmosfera de tensão permanente, – Composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos, – Os corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem-torneados do renascimento, – Os músculos fazem agora contorções absolutamente impróprias para os seres humanos, – Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, de um drapeado minucioso e cores brilhantes, – A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo sombras inadmissíveis, – Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva, mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo. • Em sua última fase, a pintura maneirista, que começou como a expressão de uma crise artística e religiosa, chega a seu verdadeiro apogeu, pelas mãos dos grandes gênios da pintura veneziana do século XVI. • A obra de El Greco merece destaque, já que, partindo de certos princípios maneiristas, ele acaba desenvolvendo um dos caminhos mais pessoais e únicos, que o transformam num curioso precursor da arte moderna.
  • 5. GIULIO ROMANO, Nsa Sra com São João menino (I), XVI Galeria Borghese, Roma, Itália
  • 6. PARMIGIANINO, A Sagrada Família, Descanso na fuga para o Egito, XVI Museu do Prado, Madri
  • 7. PARMIGIANINO, Madona com Longo Pescoço, 1535-1540, óleo sobre tábua, 214 x 133 cm, Galeria degli Uffizi, Florença, Itália
  • 8. PONTORMO, A Virgem e o Menino com São José e São João Batista, XVI Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia
  • 9. BASSANO, Entrada dos Animais na Arca de Noé, XVI Museu do Prado, Madri, Espanha
  • 10. TINTORETTO, Leda, XVI Galeria degli Uffizi, Florença, Itália
  • 11. TINTORETTO, José com a Esposa de Putifar, XVI Museu do Prado, Madri
  • 12. TINTORETTO, Martírio de São Marcos, XVI Reais Museus de Bruxelas, Bélgica
  • 13. TINTORETTO, Milagre de São Marcos, XVI Pinacoteca de Brera, Milão, Espanha
  • 14. GIUSEPPE ARCIMBOLDO, A Primavera, XVI Museu do Louvre, Paris, França
  • 15. GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Verão, XVI Museu do Louvre, Paris, França
  • 16. GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Outono, XVI Museu do Louvre, Paris, França
  • 17. GIUSEPPE ARCIMBOLDO, O Inverno, XVI Museu do Louvre, Paris, França
  • 18. EL GRECO, O enterro do Conde de Orgaz, XVI, Igreja de São Tomé Toledo, Espanha
  • 19. EL GRECO, Adoração dos Pastores, XVI Museu do Prado, Madri, Espanha
  • 20. EL GRECO, EL GRECO, Laooconte, XVI Galeria Nacional de Arte, Washington, EUA
  • 21. Arquitetura • Construção de igrejas de plano longitudinal, • Espaços mais longos do que largos, • Cúpula principal sobre o transepto, • Abandona plano centralizado, típicas do renascimento clássico. • As verdadeiras - distribuição da luz e na decoração. – Naves escuras, iluminadas apenas de ângulos diferentes, – Coros com escadas em espiral, que na maior parte das vezes não levam a lugar nenhum, – Atmosfera de rara singularidade. – Guirlandas de frutas e flores, – Balaustradas povoadas de figuras caprichosas; – Caracóis, conchas e volutas cobrem muros e altares, lembrando uma exuberante selva de pedra que confunde a vista. • Nos ricos palácios e casas de campo: – Formas convexas que permitem o contraste entre luz e sombra prevalecem sobre o quadrado disciplinado do renascimento. – A decoração de interiores ricamente adornada e os afrescos das abóbadas coroam esse caprichoso e refinado estilo, que, mais do que marcar a transição entre duas épocas, expressa a necessidade de renovação.
  • 22. Arquitetos • PALLADIO - Andrea di Pietro della Gondola - arquiteto 1508-1580 • GIORGIO VASARI - Pintor - 1511-1574C • BARTOLOMEO AMMANATI - Escultor – arquiteto - 1511-1592 • ROBERT SMYTHSON - Arquiteto - c.1536-1614
  • 23. PALLADIO, A Basílica, XVI, Vincenza, Itália
  • 24. PALLADIO, Igreja de San Giorgio Maggiore, XVI, Veneza
  • 25. PALLADIO, Igreja do Redentor, XVI, Ilha da Giudecca, Veneza, Itália
  • 26. PALLADIO, Teatro Olímpico, XVI, Vicenza, Itália
  • 27. PALLADIO, Villa Barbaro, XVI, Veneto, Itália
  • 28. PALLADIO, Villa Foscari ou Da Descontente, XVI, Veneto, Itália
  • 29. PALLADIO, Villa Capra ou la Rotunda, XVI, Vicenza, Itália
  • 30. Escultura • As formas clássicas soma-se o novo conceito intelectual da arte pela arte e o distanciamento da realidade. • Repetem-se as características da arquitetura e da pintura. • Criam atmosfera de tensão tão característica do espírito maneirista. • Formas caprichosas, • Proporções estranhas, • Superposições de planos, • Exagero nos detalhes, elementos que • A composição típica é mais dinâmica: – Grupo de figuras dispostas umas sobre as outras, num equilíbrio aparentemente frágil, unidas por contorções extremadas e exagerado alongamento dos músculos. – As proporções da antiguidade já não são a única referência. – Modo de enlaçar as figuras =uma infinidade de posturas impossíveis, permite que elas compartilhem a reduzida base que têm como cenário. • Grande gênio da escultura, Giambologna : – Representa, numa só cena, elementos iconográficos tão complicados como a de sua famosa obra O Rapto das Sabinas.
  • 31. GIAMBOLOGNA, O rapto das Sabinas, XVI, Loggia dei Lanzi, Florença, Itália
  • 32. GIAMBOLOGNA, A Vitória ou a Virtude domina o Vício, XVI, Bargello, Florença, Itália
  • 33. GIAMBOLOGNA, Mércurio alado, XVI, Bargello, Florença
  • 34. GIAMBOLOGNA, Fonte de Netuno, XVI, Piazza de Netuno, Bologna, Itália