SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Descargar para leer sin conexión
Ministério da Saúde




Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde
Relatório de Situação




                        Bahia
Brasília / DF
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde




Sistema Nacional de
Vigilância em Saúde
Relatório de Situação

Série C. Projetos, Programas e Relatórios




                                            Bahia
Brasília / DF
2005
© 2005 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que
citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos
direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.

Série C. Projetos, Programas e Relatórios

1.a edição – 2005 – tiragem: 700 exemplares

Elaboração, edição e distribuição
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria de Vigilância em Saúde
Organização: Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento
Produção: Núcleo de Comunicação

Endereço
Esplanada dos Ministérios, bloco G,
Edifício Sede, 1.º andar, sala 134
CEP: 70058-900, Brasília – DF
E-mail: svs@saude.gov.br
Endereço eletrônico: www.saude.gov.br/svs

Produção editorial
Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes, Elza Helena Krawiec (coordenação), Lúcio Costi Ribeiro
Copidesque / revisão: Napoleão Marcos de Aquino
Projeto Gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina Lopes
Diagramação: Lúcia Saldanha, Sabrina Lopes (coordenação)


Impresso no Brasil/Printed in Brazil


Ficha Catalográfica

 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.

 Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Bahia / Ministério da Saúde, Secretaria de
 Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005.

 20 p .: il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)

 Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 cartilhas, que englobam os 26 estados da Federação e o Distrito Federal.

 ISBN 85-334-0905-2

 1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série.
                                                                                                                     NLM WA 900

                                                                                  Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0300
Sumário                                       Apresentação

4    Sistemas de Informações – SIM e Sinasc   A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS)
                                              apresenta, nesta publicação, dados e análises sintéticas sobre as princi-
5    Sinan – Sistema de Informação            pais ações desenvolvidas nas áreas de sistemas de informações epidemio-
     de Agravos de Notificação                lógicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são
                                              apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do
6    Tuberculose                              Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e
                                              dos programas executados em sua Unidade Federada.
7    Hanseníase
                                              Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de
8    Dengue                                   Vigilância em Saúde, estamos procurando contribuir para que os gesto-
                                              res estaduais e municipais utilizem esse instrumento na construção de
9    DST-Aids                                 uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e pro-
                                              duzir resultados positivos na promoção da saúde de nossa população.
10   Zoonoses

11   Outras Doenças Transmissíveis
                                                                                             Jarbas Barbosa da Silva Jr.
                                                                                    Secretário de Vigilância em Saúde / MS
12   Hepatites

13   PNI – Programa Nacional de Imunizações

14   Programação Pactuada Integrada –
     Vigilância em Saúde

15   Recursos

16   Projeto Vigisus

17   Vigilância Ambiental

18   Agravos e Doenças não Transmissíveis

19   Laboratórios de Saúde Pública
Sistemas de Informações – SIM e Sinasc

      O estado da Bahia apresenta coberturas insu-                       ‡   até 4,0/mil hab., 194 municípios (46,6%);            • Salvador tem 1,96% de óbitos por causas
      ficientes para o Sistema de Informações sobre                      ‡   de 4,0 a 6,5/mil hab., 203 municípios                mal definidas.
      Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações                           (48,6%).
      sobre Nascidos Vivos (Sinasc).                                                                                              Sistema de Informações
                                                                         ‡   maior que 6,5/mil hab., 20 munic. (4,8%).
                                                                                                                                  sobre Nascidos Vivos (Sinasc)
      Sistema de Informações
                                                                     •Salvador tem o CGM padronizado de 5,8/                      Cobertura
      sobre Mortalidade (SIM)                                        mil hab.
                                                                                                                                  • A cobertura do Sinasc esteve acima da média
      Cobertura                                                                                                                   da região, de 1997 a 2003, com 84% em 1999 e
                                                                     Percentual de causas mal definidas
      •  A cobertura* do SIM tem melhorado ao                                                                                     83% em 2003 (Fig. 3).
      longo da última década: de 56%, em 1993,                       • O percentual de óbitos por causas mal definidas
                                                                                                                                  100
                                                                     do estado é excessivo, 26% em 2003 (Fig. 2).
      para 72%, em 2003. Os óbitos informados                                                                                      90

      ficaram acima da média da região Nordeste,                     • Percentual de óbitos por causas mal defini-                 80
                                                                                                                                   70
      mas abaixo da média brasileira (Fig. 1).                       das nos municípios, em 2003:                                  60
      100
       90                                                                ‡   até 10%: 37 municípios (9%);                          50

       80                                                                                                                          40
       70                                                                ‡   entre 10% e 20%: 43 municípios (10%);                 30
       60
                                                                                                                                   20
       50                                                                ‡   20% e mais: 337 municípios (81%).                           1996   1997     1998   1999   2000   2001   2002   2003
       40
       30
       20
                                                                                                                                                       Brasil     Nordeste       Bahia
            1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

                                                                                                                                      Figura 3. Razão entre o Sinasc e o IBGE. Brasil,
                          Brasil   Nordeste      Bahia                                                                                região Nordeste e Bahia, 1996-2003
                                                                                                                                      Fonte: SVS/MS
          Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e óbitos os
          IBGE. Brasil, região Nordeste e Bahia, 1993-2003
          Fonte: SVS/MS                                                                                                           Mortalidade infantil

      Coeficiente geral de mortalidade − CGM                                                                                      Coeficiente de mortalidade infantil − CMI
      •  O CGM padronizado por idade geralmen-                                                                                    •  Em função da deficiência na cobertura do
      te varia entre 6,5 e 10/mil habitantes. Valores                                                                             SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde con-
                                                                                 < 10% (37) - 8,9%                                sidera os dados diretos no cálculo da mortali-
      menores do que 4/mil hab. indicam grande
                                                                                 10% - 20% (43) - 10,3%                           dade infantil apenas para sete estados (ES, RJ,
      precariedade na cobertura das informações
                                                                                 > 20% (337) - 80,8%                              SP, PR, SC, RS e MS) e DF. Nos demais estados,
      de mortalidade.
                                                                                                                                  inclusive a Bahia, utilizam-se as estimativas do
                                                                         Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por
      • CGM padronizado dos municípios do esta-                          causas mal definidas por município. Bahia, 2003          IBGE, que para a Bahia foi de 32,53/mil nasci-
      do, em 2003:                                                       Fonte: SVS/MS                                            dos vivos, em 2003.

      *A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.

4 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan

                                                                                             Tabela 1. Proporção de casos encerrados oportunamente, por agravo.
• O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem
                                                                                             Bahia, 2004*
como finalidade coletar, transmitir e disseminar dados sobre doenças
transmissíveis que são de notificação obrigatória, para a adoção de me-                          Agravos                                                Casos
didas de prevenção e controle. O Sinan também fornece informações                                                                      Notificados           Encerrados
para a análise do perfil de morbidade dessas doenças.                                                                                     Total             Nº           %
                                                                                                 Peste                                       1               0           0
Proporção de casos encerrados oportunamente*
                                                                                                 Raiva                                       1               0           0
•  Com exceção dos casos notificados de malária, os demais agravos não
                                                                                                 Síndrome da rubéola congênita               3               0           0
atingiram a meta preconizada de 70% (Tab. 1).
                                                                                                 Paralisia flácida aguda                   39                3          7,69

• Apenas 36,35% de todos os casos notificados foram encerrados opor-                             Febre tifóide                            118              18          15,25
tunamente.                                                                                       Chagas                                   256              40          15,63
                                                                                                 Difteria                                  36                6         16,67
Regularidade
                                                                                                 Rubéola                                  421             109          25,89
• Até a segunda quinzena de novembro de 2004, o estado atingiu
                                                                                                 Leishmaniose tegumentar americana        529             149          28,17
95,4% de envio regular de dados do Sinan, cumprindo a meta estabele-
cida em 80%.                                                                                     Leishmaniose visceral                    173              56          32,37
                                                                                                 Coqueluche                                57              20          35,09
                                                                                                 Hepatite                                 281             108          38,43
                                                                                                 Cólera                                    12                5         41,67
                                                                                                 Sarampo                                  229              97          42,36
                                                                                                 Leptospirose                             169              78          46,15
                                                                                                 Tétano neonatal                             4               2         50,00
                                                                                                 Meningite                                904             469          51,88
                                                                                                 Tétano acidental                          24              14          58,33
                                                                                                 Malária                                   25              19          76,00
                                                                                                 Total                                  3.282           1.193          36,35
                                                                                             *Dados atualizados até dezembro de 2004
                                                                                             Fonte: SVS/MS




*São considerados encerrados oportunamente os casos cuja investigação contém informações
do diagnóstico final e data do encerramento preenchida, no prazo estabelecido para cada agravo.


                                                                                                                                                 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 5
Tuberculose

      •  Na Bahia, existem 24 municípios prioritá-             • Em 2003, foram registrados 7.294 casos no-                                        • Em 2003, os municípios prioritários apre-
      rios para o Programa Nacional de Controle de             vos de tuberculose, representando 96,5% dos                                         sentaram um percentual de cura de 51%, abai-
      Tuberculose (PNCT): Alagoinhas, Barreiras,               casos esperados.                                                                    xo da meta nacional de 85% (Tab. 1).
      Camaçari, Candeias, Eunápolis, Feira de San-
      tana, Guanambi, Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Itabuna,           • A taxa de incidência (por 100 mil hab.) foi                                       • A co-infecção TB/HIV, neste ano, foi de
      Itamaraju, Itapetinga, Jacobina, Jequié, Lauro           de 54,3 para casos de todas as formas e de 31,2                                     2,2% nos municípios prioritários.
      de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Sal-             para casos bacilíferos (Fig. 2).
      vador, Santo Amaro, Serrinha, Simões Filho,
      Teixeira de Freitas e Valença.                           Tabela 1. Resultados da Coorte 2003 e percentual de co-infecção TB/HIV. Bahia e municípios
                                                               prioritários, 2003
      • Até agosto de 2004 foram capacitados 180
                                                                   BA                                                                      COORTE
                                                                                                                                                                                                     Co-infecção
      profissionais de saúde no estado.                                                                                                                                                                TB/HIV
                                                                                  Encerramento                             Cura             Abandono                Óbito          Transferência
                                                                                                                                                                                                      Nº    %
                                                                                   Nº     %                           Nº           %        Nº         %          Nº       %        Nº        %
                                                                   Total por UF   4930   75,5                        3311         50,7     379     5,8            211     3,2      954      14,6     168   1,9
                                                                   Total por
                                                                   município      3305   77,6                        2171         51,0     282     6,6            102     2,4      710      16,7     131   2,2
                                                                   prioritário
                                                               Fonte: SVS/MS



                                                                                                                      80

                                                                                                 Inc./100 mil hab.    70
                                                                                                                      60
                                                                                                                      50
                                                                                                                      40
                                                                                                                      30
                                                          0%
                                                                                                                      20
                                                          > 0 a 15 %
                                                                                                                      10
                                                          > 15 a 45 %                                                  0
                                                                                                                           1993    1994    1995 1996       1997    1998   1999   2000   2001 2002   2003
                                                          > 45 a 90 %
                                                          > 90 %                                                                                 Bahia            Nordeste         Brasil

      Figura 1. Distribuição percentual de casos novos                                                                     Figura 2. Taxa de Incidência de TB todas as formas. Bahia,
      de TB todas as formas, por município. Bahia, 2003                                                                    região Nordeste e Brasil, 1993-2003
      Fonte: SVS/MS                                                                                                        Fonte: SVS/MS




6 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Hanseníase

• Atualmente, 292 municípios (70% do total) fazem diagnóstico e reali-    Tabela 1. Carga de hanseníase. Bahia, 2003
zam tratamento poliquimioterápico.                                         Carga da doença                Nº de municípios   População 2003      % população

                                                                           Até 1 caso                           194              3.882.003             28,88
• 814 unidades básicas de saúde realizam diagnóstico e tratamento, o
que corresponde a uma cobertura de 47,65%.                                 1 a 3 casos                          101              5.424.422             40,36
                                                                           3 a 5 casos                           40              1.612.042             11,99
•  Na Bahia, 12 municípios são considerados prioritários: Barra, Bar-      5 a 20 casos                          69              2.230.022             16,59
reiras, Belmonte, Eunápolis, Feira de Santana, Itabuna, Juazeiro, Paulo    Mais de 20 casos                      13                292.055               2,17
Afonso, Porto Seguro, Remanso, Salvador e Teixeira de Freitas.
                                                                           Total                                417            13.440.544                100

•  No município de Salvador há assistência especial no Hospital Espe-     Fonte: SVS/MS

cializado Dom Rodrigo de Menezes.

•   Em 2004, foram treinados 384 profissionais.

•Das 1.708 unidades básicas de saúde, 814 realizam diagnóstico e trata-
mento, o que corresponde a uma cobertura de serviços de 47,7%.

•   Em 2003, foram registrados 3.096 casos novos; dos quais:
    ‡   294 (14,77%) acometiam menores de 15 anos;
    ‡   78 (2,51%) apresentavam, no momento do diagnóstico, incapacida-
                                                                                                                                      Coeficientes
        de física severa;                                                                                                             de prevalência
    ‡   1.265 (40,85%) eram formas avançadas da doença.                                                                                    até 1,0
                                                                                                                                           > 1,0 – 3,0
•  Mais de 15% da população do estado vive em municípios com pre-                                                                          > 3,0 – 5,0
valência superior a 5 casos/10 mil hab., quando a taxa ideal é menos de                                                                    > 5,0 – 20,0
1 caso/10 mil hab. (Tab. 1).                                                                                                               > 20,0

                                                                                          Figura 1. Distribuição do coeficiente de prevalência
                                                                                          de hanseníase (por 10 mil hab.). Bahia, 2003
                                                                                          Fonte: SVS/MS




                                                                                                                                 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 7
Dengue

                                                         Tabela 1. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários. Bahia, janeiro a agosto de
      •  Dos 417 municípios do estado, 45 (10,79%)
                                                         2003 e 2004
      são prioritários para o Programa Nacional
      de Controle da Dengue: Alagoinhas, Araci,                Ano                0 < IIP < 1               1 < IIP < 3                     3 < IIP < 5               IIP > 5
      Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Ca-                             Nº              %            Nº           %               Nº              %         Nº             %
      maçari, Campo Formoso, Candeias, Casa                    2003           7            15,56          29          64,44             6          13,33         2         4,44
      Nova, Conceição do Coité, Cruz das Almas,                2004          18            40,00          16          35,56             7          15,56         4         8,89
      Dias d’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana,         Fonte: SVS/MS

      Guanambi, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaberaba,
      Itabuna, Itamaraju, Itaparica, Itapetinga, Ja-     Tabela 2. Índice de Infestação Predial, segundo LIRAa. Bahia, outubro/novembro, 2004
      cobina, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas,         Município                                             Índice de Infestação Predial
      Madre de Deus, Monte Santo, Mundo Novo,                                         0 - 0,9%            1 - 3,9%                4 - 7,9%            8 -17,9%        18 - 28,9%
      Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Sto                               Nº           %         Nº         %          Nº           %         Nº       %          Nº        %
      Amaro, Sto Antônio de Jesus, S. Francisco do        Salvador            28          25,7       52        47,7        23          21,1       6        5,5        0         0
      Conde, Seabra, S. Sebastião do Passé, Senhor        Camaçari                6       60,0        4        40,0           0         0         0         0         0         0
      do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Teixeira         Lauro de Freitas        5       62,5        3        37,5           0         0         0         0         0         0
      de Freitas, Valença, Vera Cruz e Vitória da Con-   Fonte: SVS/MS
      quista. Estes municípios concentram 50,5%
      da população do estado.                            Tabela 3. Indicadores operacionais dos municípios prioritários. Bahia, 3º trimestre de 2004
                                                                Indicadores                          Municípios que não atingiram a meta do indicador
      •  No período de janeiro a setembro de 2004
                                                                                       Barreiras, Brumado, Camaçari, Campo Formoso, Ilhéus, Ipirá, Itaparica, Monte Santo,
      foram confirmados 5.973 casos de dengue,            Quantitativo ade-
                                                                                       Mundo Novo, São Francisco do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vera Cruz,
      representando uma redução de 86,61% quan-           quado de agentes
                                                                                       Vitória da Conquista
      do comparados com o mesmo período de 2003.                                       Brumado, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaparica, Monte Santo, Mundo Novo, S. Francisco do
                                                          FAD na rotina
      A Bahia é o sexto estado com maior redução de                                    Conde, Seabra, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista
      casos na região Nordeste.                                                        Alagoinhas, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Campo Formoso, Candeias, Casa
                                                                                       Nova, Conceição do Coité, Cruz das Almas, Dias d’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana,
                                                                                       Guanambi, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itaparica, Itapetinga, Jacobina,
      •  Houve registro de um caso de febre hemorrá-      Plano de contingência
                                                                                       Juazeiro, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Monte Santo, Mundo Novo, Salvador, Santo
      gica da dengue, mas sem óbito, no ano de 2004.                                   Amaro, São Francisco do Conde, Seabra, São Sebastião do Passé, Senhor do Bonfim,
                                                                                       Serrinha, Simões Filho, Teixeira de Freitas, Valença, Vera Cruz, Vitória da Conquista
      •  O Levantamento de Índice Rápido – LIRAa,                                      Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cruz das Almas, Ilhéus, Ipirá, Itabuna,
      realizado em 2004 nos municípios de Salvador,       Comitê de mobilização Itaparica, Itapetinga, Juazeiro, Monte Santo, Mundo Novo, Porto Seguro, São Francisco
      Camaçari e Lauro de Freitas, incluiu respecti-                                   do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vera Cruz, Vitória da Conquista
      vamente, 109, 10 e 8 estratos (aglomerados de       PACS/PSF integrado           Brumado, Ilhéus, Ipirá, Itaparica, Monte Santo, Mundo Novo, Paulo Afonso, São
                                                          ao PNCD                      Francisco do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista
      9-12 mil imóveis) (Tab. 2).
                                                         Fonte: SVS/MS




8 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
DST-Aids

• Até  dezembro de 2003 foram registrados                                       • Foram registrados 149 casos de transmissão                                •A    taxa de incidência de sífilis congênita
7.252 casos de Aids, sendo 5.128 em homens e                                    vertical do HIV no estado, até 2003.                                        está em torno de 0,6 casos/mil nascidos vivos
2.124 em mulheres.                                                                                                                                          (Fig. 2).
                                                                                • Em relação à sífilis congênita sífilis congê-
• Os municípios que apresentaram os maio-                                       nita, o estado notificou 804 casos, de 1998                                 • De 2000 a 2003 foram registrados 151 óbitos
res números de casos de Aids em 2003 foram:                                     até 2003, sendo o segundo estado da região                                  por sífilis congênita no estado.
Salvador (313), Feira de Santana (34), Ita-                                     Nordeste em número de casos notificados.
buna (23).

• A taxa de mortalidade por Aids no estado se
manteve estável em 2,6/100 mil hab., de 1999
a 2002.




                               30                                                                                                   3,0
          Taxa de incidência




                                                                                                               Taxa de incidência
                               20                                                                                                   2,0



                               10                                                                                                   1,0



                               0                                                                                                     0
                                    1997        1998   1999   2000      2001      2002   2003                                             1998       1999     2000   2001     2002    2003   2004

                                                   Nordeste     Bahia          Brasil                                                                  Nordeste       Bahia      Brasil

                                Figura 1. Taxa de incidência de Aids (por 100 mil hab.).                                             Figura 2. Taxa de incidência de sífilis congênita (por mil
                                Bahia, 1997-2003                                                                                     nascidos vivos). Bahia, 1997-2003
                                Fonte: SVS/MS                                                                                        Fonte: SVS/MS




                                                                                                                                                                                 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 9
Zoonoses

       Acidentes ofídicos                                               ram na área urbana de Salvador, Dias Ávila e                   do de 1999-2003, foi de 186,2, taxa de 1,83/10
                                                                        Itororó. O estado é considerado área de risco                  mil hab. O número médio de óbitos, no perío-
       • A Bahia teve a maior incidência de acidentes                   para a doença.                                                 do de 1998-2002, foi de 39,4 e taxa de mortali-
       ofídicos (21 casos/100 mil hab.), concentrados
                                                                                                                                       dade de 0,3/100 mil hab.
       no sul do estado, e o maior número absoluto                      Leishmaniose
       de acidentes com escorpiões (3.845 casos) na                                                                                    Doença de Chagas
       região Nordeste.                                                 • A Bahia notificou 2.123 casos de leishma-
                                                                        niose tegumentar em 2003, a segunda maior                      • A Bahia é o único estado onde ainda ocorre
       Leptospirose                                                     incidência da região Nordeste (Fig. 1). Quanto                 infestação pelo Triatoma infestans. Do total, 93
                                                                        à leishmaniose visceral, foram registrados 543                 municípios apresentaram o vetor nos últimos
       • Em 2003, foram confirmados 103 casos de                        casos, com incidência de quatro casos/100                      três anos ou estão em área de risco.
       leptospirose, incidência de 0,8/100 mil hab.,                    mil hab. e letalidade aproximadamente de 4%
       com 20 óbitos e letalidade de 19%, alta em                       (Fig. 2).                                                      Peste
       relação ao país.
                                                                        Esquistossomose                                                • Os  últimos casos de peste humana foram
                                                                                                                                       notificados em 1999. A Bahia tem importantes
       Raiva
                                                                        •A   transmissão da esquistossomose ocorre                     regiões pestígenas.
       • No período de 1999 a 2004, foram registra-                     em 280 dos 417 municípios baianos. A preva-
       dos 11 casos de raiva humana no estado, sen-                     lência, em 2003, foi de 5,2%. A média anual                    • O estado da Bahia possui sete centros de con-
       do que nos dois últimos anos os casos ocorre-                    de internação por esquistossomose, no perío-                   trole de zoonoses.



                                                                                                               1.800
                            6.000
                                                                                                               1.600
                            5.000                                                                              1.400

                                                                                                               1.200
                            4.000
                                                                                                       Casos


                                                                                                               1.000
                    Casos




                            3.000
                                                                                                                800

                            2.000                                                                               600

                                                                                                                400
                            1.000
                                                                                                                200
                               0                                                                                  0
                                     1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003                                  1994 1995 1996   1997   1998 1999   2000   2001 2002   2003


                                    Figura 1. Casos de leishmaniose tegumentar                                         Figura 2. Casos de leishmaniose visceral. Bahia,
                                    americana. Bahia, 1994-2003                                                        1994-2003
                                    Fonte: SVS/MS                                                                      Fonte: SVS/MS




10 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Outras Doenças Transmissíveis

Sarampo                                                                             Rubeóla                                                                     Meningites
• Os   indicadores operacionais da vigilância                                       • Entre 2002 e 2004 foram notificados 48 casos                              • Houve redução gradual do percentual de ca-
do sarampo e de cobertura vacinal eviden-                                           de síndrome da rubéola congênita, dos quais                                 sos de meningites bacterianas com diagnós-
ciam importante melhora na homogeneida-                                             apenas dois foram confirmados, sugerindo que                                tico laboratorial no período de 2001 a 2003
de da cobertura vacinal, em 2003, e incremen-                                       as ações de controle da rubéola encontram-se                                (Fig. 3).
to nos indicadores das ações de vigilância                                          em níveis satisfatórios.
epidemiológica. O envio oportuno de amos-                                                                                                                                 34




                                                                                                                                                             Percentual
                                                                                                                                                                          32
tras abaixo de 50% nos últimos anos demons-                                         Paralisia flácida aguda − PFA                                                         30
tram problemas na infra-estrutura do estado
(Fig. 1).                                                                           • Em relação aos indicadores de qualidade da                                          28
                                                                                                                                                                          26
                                                                                    vigilância das PFA/Pólio no período 2000/2004,                                             2001   2002        2003       2004*

100                                                                                 destaca-se a redução da taxa de detecção de
                                                                                                                                                               Figura 3. Percentual de meningites bacterianas com
                                                                                    casos de PFA para menos de 1/100 mil meno-
 80                                                                                                                                                            diagnóstico laboratorial. Bahia, 2001-2004
                                                                                    res de quinze anos e a manutenção dos demais
 60                                                                                                                                                            *Dados preliminares
                                                                                    indicadores de vigilância acima do valor míni-                             Fonte: SVS/MS
 40                                                                                 mo de 80%. A cobertura vacinal média contra
 20                                                                                 a poliomielite encontra-se em 100% (Fig. 2).
                                                                                                                                                                Tétano neonatal − TNN
  0
      Homog.   Cob.   Not.    Inv.     Col.    Envio      Res.     Clas. Enc. em
                                                                                        100
               vac.   neg.   oport.   oport.   oport.    oport.   p/ lab. 30 dias
                                                                                         90
                                                                                    Meta 80
                                                                                                                                                                • Em relação ao tétano neonatal (TNN), no
           2000         2001          2002              2003          2004*              70
                                                                                                                                                                período 2000/2004 foram confirmados 22
                                                                                         60
                                                                                         50
                                                                                                                                                                casos e 17 óbitos (letalidade de 77,3%).
Figura 1. Indicadores de vigilância epidemiológica                                       40
                                                                                         30
do Sarampo.Bahia, 2000-2004                                                              20
                                                                                         10
*Dados preliminares                                                                       0
                                                                                                2000          2001       2002           2003      2004*
Fonte: SVS/MS

                                                                                       Notificação negativa     Investigação oportuna      Coleta oportuna


                                                                                    Figura 2. Indicadores de vigilância epidemiológica
                                                                                    da poliomielite/PFA. Bahia, 2000-2004
                                                                                    *Dados preliminares
                                                                                    Fonte: SVS/MS




                                                                                                                                                                                       Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 11
Hepatites

       •  A assistência ao portador de hepatites virais está centralizada em ser-   Tabela 1. Nº de notificações e taxa de incidência de hepatite viral (por
       viços de nível terciário. A estruturação de uma rede de atenção primária     100 mil hab.) segundo classificação etiológica. Bahia e Brasil, 2003
       e de média complexidade precisa ser implantada.                                  Classific.                               Outras         Ignorado
                                                                                                       VHA    VHB    VHC                                      Total
                                                                                        etiológica                              classific.       Branco
       •  O estado conta com o Comitê Estadual de Coordenação, constituído              N° notific.    841    305     108         151             399         1804
       pelos órgãos estaduais que possuem as atribuições, relativas às hepatites
                                                                                        Incid. BA      6,21   2,25   0,80         1,11            2,94        13,31
       virais, de acompanhamento epidemiológico, prevenção, controle e assis-
                                                                                        Incid. BR      7,64   5,53   3,95         1,14            2,27        20,53
       tência, embora ainda não tenha nomeado seus membros. Há um coorde-
       nador estadual indicado.                                                     Fonte: SVS/MS



       • Dos oito centros de testagem e acompanhamento, quatro (50%) reali-
                                                                                    •  A taxa de mortalidade por hepatites virais B e C na Bahia é menor que
       zam triagem sorológica para hepatites.                                       a do Brasil. Esse dado pode indicar deficiência no diagnóstico (Tab. 2).

       • Em 2004, foram realizados aproximadamente 276 tratamentos de               Tabela 2. Taxa de mortalidade (por 1 milhão de hab.) por tipo de hepa-
       hepatite viral crônica C.                                                    tite viral. Bahia e Brasil, 2003

                                                                                                       A       B            C             D              ñ espec.
       •  A taxa de infecção por vírus da hepatite sem classificação etiológica
       definida é 2,94/100 mil hab., superior à média nacional (2,27/100 mil            BA            0,07    0,59      1,55             0,00              0,89
       hab.) (Tab. 1).                                                                  BR            0,28    2,42      5,94             0,07              1,66
                                                                                    Fonte: SVS/MS




12 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
PNI – Programa Nacional de Imunizações

•   Nas ações de rotina, os resultados de co-                •  Até outubro de 2003, o estado apresentava             nicípios apresentaram coberturas acima de
bertura alcançado com as vacinas tetravalente                baixas coberturas vacinais, exceto para BCG e            70% (meta preconizada) (Fig. 2).
(DTP+Hib), BCG, contra poliomielite e hepa-                  tríplice viral (100%), e,um percentual de mu-
tite B, em menores de um ano, e tríplice viral,              nicípios com coberturas adequadas abaixo de              • Cerca de 72% dos municípios estão em dia
em crianças de 1 ano, apresentam queda nas co-               70% (meta pactuada). No mesmo período em                 com o envio de banco de dados.
berturas vacinais entre 2003 e 2004. Considera-              2004, as coberturas estão equivalentes a 2003,
se que o resultado possa melhorar após a revi-               com redução do número de municípios com                  •  Entre os anos 2000 e 2004, foram notifi-
são de erros de registros de doses aplicadas, já             coberturas adequadas (Fig. 1).                           cados 956 eventos adversos pós-vacinação
identificados no banco de dados de imuniza-                                                                           (4,02% do total de notificações no país). Em
ções e apresentados ao estado. Deve-se levar em              •  Em relação à vacinação do idoso, o estado             2004, 85,61% dos municípios não notificaram
conta que a base populacional utilizada, a esti-             alcançou a meta em todos os anos, com acrés-             eventos adversos.
mativa do IBGE 2004, em muitos municípios                    cimo gradativo no número de idosos vacina-
encontra-se superestimada, impossibilitando o                dos. Em 2003 e 2004, mais de 91% de seus mu-
alcance da meta pactuada.



          100                                                                                  100
                                                                                                90

           80                                                                                   80
                                                                                                70

           60                                                                                   60
                                                                                                50
           40                                                                                   40
                                                                                                30
           20                                                                                   20
                                                                                                10
            0                                                                                   0
                  Pólio      H.B.       BCG       T. Viral        Tetra                                 2000         2001            2002         2003       2004

                   Cob. 03   Cob. adeq. 03    Cob. 04        Cob. adeq. 04                                                  Cob. %          Cob. adeq.


             Figura 1. Cobertura vacinal e percentual de municípios                                  Figura 2. Cobertura vacinal na Campanha do Idoso e
             com cobertura adequada, segundo tipo de vacina.                                         percentual de municípios com cobertura adequada.
             Bahia, janeiro a outubro de 2003 e 2004                                                 Bahia, Idoso 2000-2004
             Fonte: SVS/MS                                                                           Fonte: SVS/MS




                                                                                                                                                    Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 13
Programação Pactuada Integrada – Vigilância em Saúde

       •  A Programação Pactuada Integrada                                            Ação                                           Bahia Salvador
                                                                                                                                                       Lauro de Simões
       de Vigilância em Saúde – PPI-VS é um                                                                                                             Freitas  Filho
       instrumento formalizado pela Portaria                                 Notificar casos de paralisia flácida aguda
                                                   Notificação
       MS 1.172/04, no qual o Ministério da                                  Realizar notificação negativa de sarampo
       Saúde, por intermédio da SVS, estabele-                               Investigação oportuna para PFA
       ce as metas e ações a serem desenvolvi-                               Investigação oportuna para exantemáticas
       das anualmente pela Unidade Federada.       Investigação              Investigação oportuna para raiva
                                                                             Encerramento oportuno da investigação
       •  O acompanhamento da PPI-VS é                                       Coleta adequada de amostra de fezes – PFA
       realizado anualmente, no estado, capital    Diagnóstico               Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas
       e em 25% dos municípios com mais de         laboratorial              Diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana
       100 mil habitantes. Há ainda municípios                               Cadastrar domicílios no Sisagua
       avaliados por outras demandas.              Vigilância ambiental      Relatórios de controle alimentados no Sisagua
                                                                             Análises laboratoriais alimentadas no Sisagua
                                                   Vigilância e
                                                                             Eliminação de focos e criadouros de Aedes
                                                   controle de vetores
                                                                             Cobertura vacinal – BCG
                                                                             Cobertura vacinal – Hepatite B
                                                                             Cobertura vacinal – Poliomielite
                                                   Imunizações               Cobertura vacinal – Tetravalente
                                                                             Cobertura vacinal – Tríplice viral
                                                                             Proporção de eventos adversos
                                                                             com investigação encerrada
                                                                             Percentual de municípios com MDDA implantada
                                                   Monitorização de          Número de surtos identificados através de MDDA
                                                   agravos relevantes        Surtos de DTA investigados
                                                                             Investigar óbitos maternos
                                                   Divulgação de informa-
                                                                             Número de informes epidemiológicos publicados
                                                   ções epidemiológicas
                                                   Estudos e pesquisas
                                                                             Estudo da situação de saúde
                                                   em epidemiologia
                                                                             Sistema de informações sobre mortalidade
                                                   Sistemas de informação
                                                                             Óbitos mal definidos
                                                   Supervisão da PPI – ECD   Municípios certificados/supervisionados
                                                   Percentual de metas cumpridas                                                     42,9     52,4          83,3        61,1
                                                  Fonte: SVS/MS                                         cumprida          não cumprida      não avaliável          não se aplica

14 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Recursos

Teto financeiro de vigilância                     ‡   Poliomielite – SES: R$ 15.821,10         Plano de investimento
em saúde – TFVS                                       municípios: R$ 1.213.777,80
                                                  ‡   Seguimento tríplice viral
                                                                                               • Destina-se ao reforço das estruturas das se-
• O TFVS destina-se, exclusivamente, ao finan-        SES: R$ 6.368,40
                                                                                               cretarias estaduais e municipais de saúde para
ciamento das ações de vigilância em saúde.                                                     a coordenação e execução das ações de vigilân-
                                                      municípios: R$ 485.933,40                cia em saúde.
Os recursos são repassados, em parcelas men-
sais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde
                                                 Outros repasses “fundo a fundo”
para os fundos de saúde dos estados e municí-                                                  •O   critério de distribuição dos quantitati-
pios certificados para a gestão dessas ações.    • Implantação dos novos Sistemas de Infor-    vos nos estados é resultado de pactuação nas
                                                 mações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos:    Comissões Intergestores Bipartite.
Em 2004, foram destinados os recursos abaixo      ‡   SES: R$ 125.440,00
discriminados:                                                                                 • No ano de 2004, foram repassados para o
                                                 • Ações do Controle Vetorial do Programa de   estado da Bahia, veículos e equipamentos que
• Valor global: R$ 47.642.771,44                                                               totalizaram cerca de R$ 2.400.000,00.
                                                 Controle da Doença de Chagas
 ‡   Repasse para a Secretaria Estadual
     de Saúde: R$ 9.596.516,24                    ‡   municípios – R$ 1.079.040,00
                                                                                               Tabela 1. Plano de investimento SVS/MS.
 ‡   Repasse para os municípios:                                                               Equipamentos distribuídos para o estado da
     R$ 37.983.719,36                            • Tuberculose – SES: R$ 60.000,00             Bahia, 2004
                                                  ‡   11 municípios: R$183.777,74
 ‡   Municípios certificados: 407                                                                Beneficiários         Tipo de equipamentos

Incentivos específicos acrescidos ao TFVS
                                                 • Hanseníase – SES: R$ 27.000,00                                     Veículo      Kit informática*
                                                  ‡ municípios: R$ 71.566,40
                                                                                                 SES                    32                   7
• Portaria MS 1.349/2002:
Contratação adicional de agentes de saúde        • Levantamento de Índice Rápido para Aedes      SMS                     -                   16
para o combate ao Aedes aegypti:                 aegypti:                                        Total                  32                   23
 ‡   Beneficiados – 18 municípios                 ‡   SES: R$ 2.758,76                         *microcomputador e impressora jato de tinta
     valor anual: R$ 2.552.973,44                 ‡   3 municípios: R$ 55.175,11               Fonte: SVS/MS



• Campanhas de vacinação:                        • Incentivo no âmbito do PN-HIV/Aids e ou-
 ‡   Raiva animal – SES: R$ 684.841,94           tras DST:
     municípios: R$ 920.810,69                    ‡   SES: R$ 2.528.996,26
 ‡Influenza – SES: R$ 6.285,60                    ‡   SMS: R$ 2.876.728,72
 municípios: R$ 492.983,55




                                                                                                                      Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 15
Projeto Vigisus

       • O projeto Vigisus é o resultado de um acor-                 Recursos                                           • equipamentos   para estrutura estadual de
       do de empréstimo com o Banco Mundial que                      •   Valor total : R$ 9.055.676,00                  vigilância ambiental;
       vem proporcionando a oportunidade de mais
       uma cooperação técnica e financeira entre o
                                                                         ‡   SES: R$ 3.622.270,00                       • reforma/ampliação e equipamentos para ser-
                                                                         ‡   Capital: R$ 1.737.584,00                   viços de verificação de óbitos;
       gestor federal e Unidade Federada/municípios
       brasileiros.                                                      ‡   Municípios elegíveis : R$ 3.695.821,00
                                                                                                 1
                                                                                                                        • equipamentos de informática para as secre-
                                                                                                                        tarias de saúde do estado e de todos os municí-
       • Seu objetivo é aperfeiçoar e fortalecer o Sis-              • Capacitação de recursos humanos, a ser exe-      pios para o SIM e Sinasc;
                                                                     cutada pela SES: R$ 3.054.900,00.
       tema Nacional de Vigilância em Saúde para re-
       duzir a morbimortalidade, bem como os fato-                   Além desses recursos, ainda estão programa-
                                                                                                                        • software para análises estatísticas e epidemio-
                                                                                                                        lógicas, geoprocessamento e análise espacial pa-
       res de risco associados à saúde.                              dos para aquisição pela SVS:                       ra as secretarias estadual e municipal da capital.

       Primeira fase – Vigisus I
                                                                     • equipamentos    de projeção e comunicação
                                                                     para sala de vídeo-conferência;
       • Executada no período de 1999 a junho de                     • ampliação/reforma e equipamento para la-
       2004, o repasse de recursos se deu por meio de                boratório de biologia molecular;
       convênio, sendo repassados R$ 9.438.057,00.
                                                                     • equipamentos       para diagnóstico sorológico
       Segunda fase – Vigisus II                                     da dengue;

       • A ser executada no período de 2005-2008.                    • equipamentos laboratoriais para diagnóstico
       Os recursos serão repassados diretamente aos                  de doenças transmissíveis (tuberculose, hanse-
       fundos estaduais e municipais de saúde.                       níase, leishmaniose);

                                                                     • equipamentos       e veículos para controle da
       • Beneficiários para a 2ª fase: o estado e a capi-            dengue;
       tal, além de 19 municípios que se enquadram
       no critério de pertencerem à região metro-                    • ampliação/reforma e equipamentos para nú-
                                                                     cleo de vigilância epidemiológica de hospital-
       politana da capital e/ou municípios com popu-
                                                                     sentinela;
       lação acima de 100 mil habitantes, certifica-
       dos para as ações de vigilância em saúde e que                • equipamentos       para vigilância de primatas
       tenham o seu Plano de Vigilância em Saúde –                   não-humanos;
       Planvigi aprovado.


       1
           Municípios que apresentem os critérios de beneficiários.



16 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Vigilância Ambiental

Água                                           Tabela 1. Áreas com solo contaminado. Bahia, 2004
                                                 Código
•  O Programa de Vigilância da Qualidade da
                                                 da área
                                                                             Atividade                   Nº de áreas*       População estimada               Categoria
Água para Consumo Humano (Vigiagua) no
estado da Bahia está estruturado, com equipe                    Depósito de resíduos                            4               Sem população                   preta
técnica definida e capacitada.                                  Armazenamento de combustível                    1                    5.000                    amarela
                                                                Escórias de metais                              1                    8.000                    vermelha
•  O sistema de Informação da Vigilância da
                                                 AP             Depósito de resíduos                            4                    8.000                    amarela
Qualidade da Água para Consumo Humano
                                                                Curtume                                         1                    5.000                    amarela
(Sisagua) está implantado em 353 municípios
(84,4%).                                                        Exploração de minério                           1                        50                     preta
                                                                Processamento de minério                        2                    2.000                    amarela
Solos contaminados                               AI             Depósito de resíduos                            1                        50                   amarela
                                                 ADRI           Depósito de resíduos                            1               Sem população                   preta
• Foram mapeadas 21 áreas com solo conta-
minado (Tab. 1).                                 DA             Estocagem de praguicidas                        3                    3.000                    amarela
                                                 AM             Pilhas de rejeitos                              1                       100                   amarela
                                                 ACN            Urânio                                          1                        50                   amarela
                                                Total                                                          21                   31.250

                                               Código: AP – Área de Passivo Ambiental; AI – Área Industrial; ADRI – Área de Disposição Final de Resíduos Industriais;
                                               DA – Depósito de Agrotóxicos; AM – Área de Mineração; ACN – Áreas de Contaminação Natural.
                                               Categorias: vermelho – solo contaminado e população exposta; roxa – solo contaminado e população sob risco de exposição;
                                               amarela – solo potencialmente contaminado e população sob risco de exposição; azul – solo potencialmente contaminado e
                                               população exposta; preta – solo potencialmente contaminado ou contaminado sem população no raio de 1 Km.
                                               *Município: Alagoinhas (1); Boquira (1); Bom Jesus da Serra (1); Brumado (1); Caetité (1); Camaçari (1); Campo Formoso (1);
                                               Feira de Santana (3); Jacobina (1); Jaguaraí (1); Lauro de Freitas (1); Licínio de Almeida (1); Madre de Deus (1); Miguel Calmon
                                               (1); Santo Amaro da Purificação (1); Serrinha (1); Simões Filho (3).
                                               Fonte: SVS/MS




                                                                                                                                           Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 17
Agravos e Doenças não Transmissíveis

       •  As doenças do aparelho circulatório (DAC),                    Diabetes                                                          30
                                                                                                                                                  Taxa por 100 mil hab.

       as neoplasias, as doenças endócrinas e as cau-                   • A mortalidade por diabetes, entre indiví-
       sas externas representaram cerca de 63% do                       duos de > 40 anos, cresceu, entre 1996 e 2003,
                                                                                                                                          15
       total de óbitos por causa conhecidas.                            no Brasil. Nesse mesmo período, na Bahia, a
                                                                        taxa passou de 60/100 mil hab. para 75/100 mil
       Doenças do aparelho                                              hab. (Fig. 2).                                                     0
                                                                                                                                                  1996      1997   1998   1999   2000   2001   2002   2003*
       circulatório – DAC                                                     Taxa por 100 mil hab.                                                       Brasil    Nordeste       Bahia       Salvador
       • A taxa de mortalidade por DAC, de 1996 a                       110
                                                                                                                                          Figura 3. Taxa de mortalidade por acidentes de trân-
       2003, na faixa etária de 20 a 59 anos, variou de
                                                                                                                                          sito na faixa etária de maiores de 10 anos. Salvador,
       59/100 mil hab. para 56/100 mil hab. (fig. 1).                                                                                     Bahia, região Nordeste e Brasil, 1996-2003*
                                                                                                                                          *Dados parciais
            Taxa por 100 mil hab.
       96                                                                                                                                 Fonte: SVS/MS
                                                                        50
                                                                              1996     1997   1998    1999   2000   2001   2002   2003*
                                                                                                                                          •  Na Bahia, a taxa de mortalidade por homi-
                                                                                     Brasil     Nordeste       Bahia       Salvador       cídios entre adolescentes e adultos jovens (10-
                                                                                                                                          24 anos), em 2003, foi menor do que a da
                                                                        Figura 2. Taxa de mortalidade por diabetes na
                                                                        faixa etária de 20-59 anos. Salvador, Bahia e região              região Nordeste, com 19/100 mil hab. e 28/
       48
            1996    1997    1998    1999   2000   2001   2002   2003*   Nordeste e Brasil, 1996-2003*                                     100 mil hab., respectivamente. Em Salvador, a
                                                                        *Dados parciais                                                   taxa nesta mesma faixa etária e período foi de
                   Brasil     Nordeste       Bahia       Salvador
                                                                        Fonte: SVS/MS                                                     37/100 mil hab. (Fig. 4).
        Figura 1. Taxa de mortalidade por DAC na faixa
                                                                                                                                                  Taxa por 100 mil hab.
        etária de 20-59 anos. Salvador, Bahia, região Nor-                                                                                40
        deste e Brasil, 1996-2003*
                                                                        Acidentes de trânsito – AT e violências
        *Dados parciais                                                 •  Em 2003, os acidentes de trânsito (AT) fo-
                                                                                                                                          20
        Fonte: SVS/MS                                                   ram responsáveis por mais de 33 mil mortes no
                                                                        país. Na Bahia, a taxa de mortalidade padroni-
                                                                        zada por acidente de trânsito em maiores de 10                        0
                                                                                                                                                   1996     1997   1998   1999   2000   2001   2002   2003*
                                                                        anos passou de 11/100 mil hab., em 1996, para
                                                                        12/100 hab., em 2003, sendo menor que a taxa                                      Brasil     Nordeste       Bahia      Salvador

                                                                        da região Nordeste e do Brasil (fig. 3).                           Figura 4. Taxa de mortalidade por homicídios na
                                                                                                                                           faixa etária de 10-24 anos. Salvador, Bahia, região
                                                                                                                                           Nordeste e Brasil, 1996-2003*
                                                                                                                                           *Dados parciais
                                                                                                                                           Fonte: SVS/MS




18 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
Laboratórios de Saúde Pública

                                             Tabela 1. Diagnósticos laboratoriais realizados pela Rede Estadual de Laboratórios e outras atividades.
•  O Laboratório Central de Saúde Pú-
                                             Bahia, 2004
blica (Lacen) é o coordenador da Rede
                                                                                                            Laboratórios
Estadual de Laboratórios tendo como              Atividades                                                                                        Outros
                                                                                                     SES          SMS1
atribuições, além da realização de exa-
                                                 Diagnóstico laboratorial de doenças
mes de média e alta complexidade, capa-
                                                 de notificação compulsória
citar, supervisionar e avaliar a qualidade
                                                 Cólera                                                x             -                                 -
técnica dos exames produzidos nos labo-
                                                 Coqueluche                                            x             -                                 -
ratórios do estado.
                                                 Dengue2                                               x             -
                                                 Difteria                                              x           S/I3                                -
•  Alguns diagnósticos laboratoriais são
                                                 Doença de Chagas (casos agudos)                       x            S/I                                -
realizados de forma centralizada nos la-
                                                 Doença meningocócica e outras meningites4            S/I           S/I                                -
boratórios de referência nacional: botu-
                                                 Esquistossomose (em área não-endêmica)                x             -                                 -
lismo (IAL/SP); antraz, SARS, tularemia
                                                 Febre amarela                                         x             -                                 -
e varíola (Fiocruz/RJ).
                                                 Febre maculosa                                        -             -                           Fiocruz/RJ5
                                                 Febre tifóide                                         x            S/I
                                                 Hantaviroses                                          -             -                           Fiocruz/RJ5
                                                 Hepatites virais6                                     x            S/I                                -
                                                 Leishmaniose tegumentar americana                     x            28                                 -
                                                 Leishmaniose visceral                                 x      3(LVH); 9 (LVC)                          -
                                                 Leptospirose                                          x             -                                 -
                                                 Malária                                               x            30                                 -
                                                 Paralisia flácida aguda                               -             -                            Lacen/PE5
                                                 Peste                                                 -            6                                  -
                                                 Raiva                                                 x             -
                                                 Rubéola                                               x             -                                 -
                                                 Sarampo                                               x             -                                 -
                                                 Tuberculose                                           x           145                                 -
                                                 Vigilância Ambiental
                                                 Análise microbiológica da água                        x            S/I
                                                                                                                                LACEN (laboratório e insetório), 30 labo-
                                                 Entomologia
                                                                                                                                 ratórios regionais, 2 laboratórios (SMS)
                                             1
                                              Nº de laboratórios municipais que realizam diagnóstico laboratorial 2Diagnóstico sorológico em fase descentralizada para Porto Se-
                                             guro e Camaçari 3Sem informação 4A Fiocruz/BA participa do diagnóstico no estado 5Amostras de casos suspeitos são encaminhadas
                                             pelo Lacen 6Implantadas técnicas de biologia molecular para diagnóstico da hepatite C
                                             Fonte: SVS/MS

                                                                                                                                             Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 19
www.saude.gov.br/svs




ISBN 85-334-0905-2



9 78 8 53 3 40 90 5 7

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇUVIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
Escola de Estética Pele Bonita
 
Cartilha de visa
Cartilha de visaCartilha de visa
Cartilha de visa
Everaldo
 
Vigilância Sanitária
Vigilância SanitáriaVigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
Shirley Afonso
 
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDe[1]
SaúDe Ambiental E VigilâNcia     SanitáRia – SaúDe[1]SaúDe Ambiental E VigilâNcia     SanitáRia – SaúDe[1]
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDe[1]
jhony
 

La actualidad más candente (20)

Parte 2 - SINAN e ADRT
Parte 2 - SINAN e ADRTParte 2 - SINAN e ADRT
Parte 2 - SINAN e ADRT
 
SINAN - Vigilância em Saúde
SINAN - Vigilância em SaúdeSINAN - Vigilância em Saúde
SINAN - Vigilância em Saúde
 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇUVIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
VIGILÂNCIA SANITÁRIA MUNICIPAL - SUGESTÃO PARA NOVA IGUAÇU
 
Cartilha de visa
Cartilha de visaCartilha de visa
Cartilha de visa
 
Vigilânia sanitaria
Vigilânia sanitariaVigilânia sanitaria
Vigilânia sanitaria
 
Vigilância Sanitária
Vigilância SanitáriaVigilância Sanitária
Vigilância Sanitária
 
Ações básicas.visa
Ações básicas.visaAções básicas.visa
Ações básicas.visa
 
Manual do Sinan
Manual do SinanManual do Sinan
Manual do Sinan
 
Vigilância em saúde
Vigilância em saúdeVigilância em saúde
Vigilância em saúde
 
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDe[1]
SaúDe Ambiental E VigilâNcia     SanitáRia – SaúDe[1]SaúDe Ambiental E VigilâNcia     SanitáRia – SaúDe[1]
SaúDe Ambiental E VigilâNcia SanitáRia – SaúDe[1]
 
Palestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitáriaPalestra vigilância sanitária
Palestra vigilância sanitária
 
Vigilancia Sanitaria
Vigilancia SanitariaVigilancia Sanitaria
Vigilancia Sanitaria
 
Vigilançia em Saúde
Vigilançia em SaúdeVigilançia em Saúde
Vigilançia em Saúde
 
Política Nacional de Vigilância em Saúde - PNVS
Política Nacional de Vigilância em Saúde - PNVSPolítica Nacional de Vigilância em Saúde - PNVS
Política Nacional de Vigilância em Saúde - PNVS
 
Vigilância em Saúde nas Redes de Atenção
Vigilância em Saúde nas Redes de AtençãoVigilância em Saúde nas Redes de Atenção
Vigilância em Saúde nas Redes de Atenção
 
Vigilância sanitária
Vigilância sanitáriaVigilância sanitária
Vigilância sanitária
 
Abertura do Curso de Aprimoramento da Gestão de Vigilância em Saúde
Abertura do Curso de Aprimoramento da Gestão de Vigilância em SaúdeAbertura do Curso de Aprimoramento da Gestão de Vigilância em Saúde
Abertura do Curso de Aprimoramento da Gestão de Vigilância em Saúde
 
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUSAula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
Aula 01 - Sistemas de informação em saúde para gestão do SUS
 
Saúde Pública
Saúde PúblicaSaúde Pública
Saúde Pública
 
SINAN e ADRT
SINAN e ADRTSINAN e ADRT
SINAN e ADRT
 

Similar a Sistema nacional de vigilancia e saude

Sistemas informacaosaude
Sistemas informacaosaudeSistemas informacaosaude
Sistemas informacaosaude
Leoide
 
Sistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saudeSistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saude
Fernandinhalima
 
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante CíceroSeminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
lascounic
 
Diretrizes para prevenção e controle da dengue
Diretrizes para prevenção e controle da dengueDiretrizes para prevenção e controle da dengue
Diretrizes para prevenção e controle da dengue
adrianomedico
 
Avances y desafíos de la gestión local antonio carlos nard
Avances y desafíos de la gestión local   antonio carlos nardAvances y desafíos de la gestión local   antonio carlos nard
Avances y desafíos de la gestión local antonio carlos nard
alamesnucleoecuador
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
inovaDay .
 

Similar a Sistema nacional de vigilancia e saude (20)

Sistemas informacaosaude
Sistemas informacaosaudeSistemas informacaosaude
Sistemas informacaosaude
 
Sistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saudeSistemas informacao de saude
Sistemas informacao de saude
 
0945-L - 6º Informativo - Vigilância do câncer e seus fatores de risco de min...
0945-L - 6º Informativo - Vigilância do câncer e seus fatores de risco de min...0945-L - 6º Informativo - Vigilância do câncer e seus fatores de risco de min...
0945-L - 6º Informativo - Vigilância do câncer e seus fatores de risco de min...
 
Edson Araújo – Desafios para a sustentabilidade do SUS
Edson Araújo  – Desafios para a sustentabilidade do SUSEdson Araújo  – Desafios para a sustentabilidade do SUS
Edson Araújo – Desafios para a sustentabilidade do SUS
 
Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização Os desafios da Regionalização
Os desafios da Regionalização
 
Vigitel 2011 final_0812
Vigitel 2011 final_0812Vigitel 2011 final_0812
Vigitel 2011 final_0812
 
Construção do índice de escassez de médicos, enfermeiros e dentistas em AP - ...
Construção do índice de escassez de médicos, enfermeiros e dentistas em AP - ...Construção do índice de escassez de médicos, enfermeiros e dentistas em AP - ...
Construção do índice de escassez de médicos, enfermeiros e dentistas em AP - ...
 
Estudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde ColetivaEstudo dirigido Saúde Coletiva
Estudo dirigido Saúde Coletiva
 
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante CíceroSeminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
Seminário Hanseníase - A Situação da Hanseníase em MT - palestrante Cícero
 
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptxSistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
Sistemas de Informação do Sistema Único de Saúde.pptx
 
Linha guiahivaids
Linha guiahivaidsLinha guiahivaids
Linha guiahivaids
 
Indicadores de mortalidade
Indicadores de mortalidadeIndicadores de mortalidade
Indicadores de mortalidade
 
Índice de Escassez de Médicos no Brasil - RJ 2010.pdf
Índice de Escassez de Médicos no Brasil - RJ 2010.pdfÍndice de Escassez de Médicos no Brasil - RJ 2010.pdf
Índice de Escassez de Médicos no Brasil - RJ 2010.pdf
 
Diretrizes nacionais prevenção e controle da dengue
Diretrizes nacionais prevenção e controle da dengueDiretrizes nacionais prevenção e controle da dengue
Diretrizes nacionais prevenção e controle da dengue
 
Diretrizes para prevenção e controle da dengue
Diretrizes para prevenção e controle da dengueDiretrizes para prevenção e controle da dengue
Diretrizes para prevenção e controle da dengue
 
Ampliação da oferta de exames - Lincoln Ferreira
Ampliação da oferta de exames - Lincoln Ferreira Ampliação da oferta de exames - Lincoln Ferreira
Ampliação da oferta de exames - Lincoln Ferreira
 
Cc01 cbcd brasil
Cc01 cbcd brasilCc01 cbcd brasil
Cc01 cbcd brasil
 
Apresentação maurício botelho ses
Apresentação maurício botelho   sesApresentação maurício botelho   ses
Apresentação maurício botelho ses
 
Avances y desafíos de la gestión local antonio carlos nard
Avances y desafíos de la gestión local   antonio carlos nardAvances y desafíos de la gestión local   antonio carlos nard
Avances y desafíos de la gestión local antonio carlos nard
 
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
Saúde Digital - Inovação na gestão da saúde, através dos meios eletrônicos in...
 

Sistema nacional de vigilancia e saude

  • 1. Ministério da Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação Bahia Brasília / DF
  • 2. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Sistema Nacional de Vigilância em Saúde Relatório de Situação Série C. Projetos, Programas e Relatórios Bahia Brasília / DF 2005
  • 3. © 2005 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde. Série C. Projetos, Programas e Relatórios 1.a edição – 2005 – tiragem: 700 exemplares Elaboração, edição e distribuição MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Vigilância em Saúde Organização: Coordenação-Geral de Planejamento e Orçamento Produção: Núcleo de Comunicação Endereço Esplanada dos Ministérios, bloco G, Edifício Sede, 1.º andar, sala 134 CEP: 70058-900, Brasília – DF E-mail: svs@saude.gov.br Endereço eletrônico: www.saude.gov.br/svs Produção editorial Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes, Elza Helena Krawiec (coordenação), Lúcio Costi Ribeiro Copidesque / revisão: Napoleão Marcos de Aquino Projeto Gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina Lopes Diagramação: Lúcia Saldanha, Sabrina Lopes (coordenação) Impresso no Brasil/Printed in Brazil Ficha Catalográfica Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: relatório de situação: Bahia / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 20 p .: il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios) Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 cartilhas, que englobam os 26 estados da Federação e o Distrito Federal. ISBN 85-334-0905-2 1. Vigilância da População. 2. Saúde Pública. 3. Análise de Situação. I. Título. II. Série. NLM WA 900 Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0300
  • 4. Sumário Apresentação 4 Sistemas de Informações – SIM e Sinasc A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) apresenta, nesta publicação, dados e análises sintéticas sobre as princi- 5 Sinan – Sistema de Informação pais ações desenvolvidas nas áreas de sistemas de informações epidemio- de Agravos de Notificação lógicas, vigilância, prevenção e controle de doenças. As informações são apresentadas de forma objetiva, tornando acessível, para os gestores do 6 Tuberculose Sistema Único de Saúde, conhecer e avaliar a situação atual das ações e dos programas executados em sua Unidade Federada. 7 Hanseníase Ao sintetizar os avanços e as limitações presentes no Sistema Nacional de 8 Dengue Vigilância em Saúde, estamos procurando contribuir para que os gesto- res estaduais e municipais utilizem esse instrumento na construção de 9 DST-Aids uma agenda contendo iniciativas capazes de fortalecer essas ações e pro- duzir resultados positivos na promoção da saúde de nossa população. 10 Zoonoses 11 Outras Doenças Transmissíveis Jarbas Barbosa da Silva Jr. Secretário de Vigilância em Saúde / MS 12 Hepatites 13 PNI – Programa Nacional de Imunizações 14 Programação Pactuada Integrada – Vigilância em Saúde 15 Recursos 16 Projeto Vigisus 17 Vigilância Ambiental 18 Agravos e Doenças não Transmissíveis 19 Laboratórios de Saúde Pública
  • 5. Sistemas de Informações – SIM e Sinasc O estado da Bahia apresenta coberturas insu- ‡ até 4,0/mil hab., 194 municípios (46,6%); • Salvador tem 1,96% de óbitos por causas ficientes para o Sistema de Informações sobre ‡ de 4,0 a 6,5/mil hab., 203 municípios mal definidas. Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações (48,6%). sobre Nascidos Vivos (Sinasc). Sistema de Informações ‡ maior que 6,5/mil hab., 20 munic. (4,8%). sobre Nascidos Vivos (Sinasc) Sistema de Informações •Salvador tem o CGM padronizado de 5,8/ Cobertura sobre Mortalidade (SIM) mil hab. • A cobertura do Sinasc esteve acima da média Cobertura da região, de 1997 a 2003, com 84% em 1999 e Percentual de causas mal definidas • A cobertura* do SIM tem melhorado ao 83% em 2003 (Fig. 3). longo da última década: de 56%, em 1993, • O percentual de óbitos por causas mal definidas 100 do estado é excessivo, 26% em 2003 (Fig. 2). para 72%, em 2003. Os óbitos informados 90 ficaram acima da média da região Nordeste, • Percentual de óbitos por causas mal defini- 80 70 mas abaixo da média brasileira (Fig. 1). das nos municípios, em 2003: 60 100 90 ‡ até 10%: 37 municípios (9%); 50 80 40 70 ‡ entre 10% e 20%: 43 municípios (10%); 30 60 20 50 ‡ 20% e mais: 337 municípios (81%). 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 40 30 20 Brasil Nordeste Bahia 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Figura 3. Razão entre o Sinasc e o IBGE. Brasil, Brasil Nordeste Bahia região Nordeste e Bahia, 1996-2003 Fonte: SVS/MS Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e óbitos os IBGE. Brasil, região Nordeste e Bahia, 1993-2003 Fonte: SVS/MS Mortalidade infantil Coeficiente geral de mortalidade − CGM Coeficiente de mortalidade infantil − CMI • O CGM padronizado por idade geralmen- • Em função da deficiência na cobertura do te varia entre 6,5 e 10/mil habitantes. Valores SIM e/ou Sinasc, o Ministério da Saúde con- < 10% (37) - 8,9% sidera os dados diretos no cálculo da mortali- menores do que 4/mil hab. indicam grande 10% - 20% (43) - 10,3% dade infantil apenas para sete estados (ES, RJ, precariedade na cobertura das informações > 20% (337) - 80,8% SP, PR, SC, RS e MS) e DF. Nos demais estados, de mortalidade. inclusive a Bahia, utilizam-se as estimativas do Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por • CGM padronizado dos municípios do esta- causas mal definidas por município. Bahia, 2003 IBGE, que para a Bahia foi de 32,53/mil nasci- do, em 2003: Fonte: SVS/MS dos vivos, em 2003. *A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos. 4 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 6. Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan Tabela 1. Proporção de casos encerrados oportunamente, por agravo. • O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) tem Bahia, 2004* como finalidade coletar, transmitir e disseminar dados sobre doenças transmissíveis que são de notificação obrigatória, para a adoção de me- Agravos Casos didas de prevenção e controle. O Sinan também fornece informações Notificados Encerrados para a análise do perfil de morbidade dessas doenças. Total Nº % Peste 1 0 0 Proporção de casos encerrados oportunamente* Raiva 1 0 0 • Com exceção dos casos notificados de malária, os demais agravos não Síndrome da rubéola congênita 3 0 0 atingiram a meta preconizada de 70% (Tab. 1). Paralisia flácida aguda 39 3 7,69 • Apenas 36,35% de todos os casos notificados foram encerrados opor- Febre tifóide 118 18 15,25 tunamente. Chagas 256 40 15,63 Difteria 36 6 16,67 Regularidade Rubéola 421 109 25,89 • Até a segunda quinzena de novembro de 2004, o estado atingiu Leishmaniose tegumentar americana 529 149 28,17 95,4% de envio regular de dados do Sinan, cumprindo a meta estabele- cida em 80%. Leishmaniose visceral 173 56 32,37 Coqueluche 57 20 35,09 Hepatite 281 108 38,43 Cólera 12 5 41,67 Sarampo 229 97 42,36 Leptospirose 169 78 46,15 Tétano neonatal 4 2 50,00 Meningite 904 469 51,88 Tétano acidental 24 14 58,33 Malária 25 19 76,00 Total 3.282 1.193 36,35 *Dados atualizados até dezembro de 2004 Fonte: SVS/MS *São considerados encerrados oportunamente os casos cuja investigação contém informações do diagnóstico final e data do encerramento preenchida, no prazo estabelecido para cada agravo. Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 5
  • 7. Tuberculose • Na Bahia, existem 24 municípios prioritá- • Em 2003, foram registrados 7.294 casos no- • Em 2003, os municípios prioritários apre- rios para o Programa Nacional de Controle de vos de tuberculose, representando 96,5% dos sentaram um percentual de cura de 51%, abai- Tuberculose (PNCT): Alagoinhas, Barreiras, casos esperados. xo da meta nacional de 85% (Tab. 1). Camaçari, Candeias, Eunápolis, Feira de San- tana, Guanambi, Ilhéus, Ipiaú, Irecê, Itabuna, • A taxa de incidência (por 100 mil hab.) foi • A co-infecção TB/HIV, neste ano, foi de Itamaraju, Itapetinga, Jacobina, Jequié, Lauro de 54,3 para casos de todas as formas e de 31,2 2,2% nos municípios prioritários. de Freitas, Paulo Afonso, Porto Seguro, Sal- para casos bacilíferos (Fig. 2). vador, Santo Amaro, Serrinha, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Valença. Tabela 1. Resultados da Coorte 2003 e percentual de co-infecção TB/HIV. Bahia e municípios prioritários, 2003 • Até agosto de 2004 foram capacitados 180 BA COORTE Co-infecção profissionais de saúde no estado. TB/HIV Encerramento Cura Abandono Óbito Transferência Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Total por UF 4930 75,5 3311 50,7 379 5,8 211 3,2 954 14,6 168 1,9 Total por município 3305 77,6 2171 51,0 282 6,6 102 2,4 710 16,7 131 2,2 prioritário Fonte: SVS/MS 80 Inc./100 mil hab. 70 60 50 40 30 0% 20 > 0 a 15 % 10 > 15 a 45 % 0 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 > 45 a 90 % > 90 % Bahia Nordeste Brasil Figura 1. Distribuição percentual de casos novos Figura 2. Taxa de Incidência de TB todas as formas. Bahia, de TB todas as formas, por município. Bahia, 2003 região Nordeste e Brasil, 1993-2003 Fonte: SVS/MS Fonte: SVS/MS 6 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 8. Hanseníase • Atualmente, 292 municípios (70% do total) fazem diagnóstico e reali- Tabela 1. Carga de hanseníase. Bahia, 2003 zam tratamento poliquimioterápico. Carga da doença Nº de municípios População 2003 % população Até 1 caso 194 3.882.003 28,88 • 814 unidades básicas de saúde realizam diagnóstico e tratamento, o que corresponde a uma cobertura de 47,65%. 1 a 3 casos 101 5.424.422 40,36 3 a 5 casos 40 1.612.042 11,99 • Na Bahia, 12 municípios são considerados prioritários: Barra, Bar- 5 a 20 casos 69 2.230.022 16,59 reiras, Belmonte, Eunápolis, Feira de Santana, Itabuna, Juazeiro, Paulo Mais de 20 casos 13 292.055 2,17 Afonso, Porto Seguro, Remanso, Salvador e Teixeira de Freitas. Total 417 13.440.544 100 • No município de Salvador há assistência especial no Hospital Espe- Fonte: SVS/MS cializado Dom Rodrigo de Menezes. • Em 2004, foram treinados 384 profissionais. •Das 1.708 unidades básicas de saúde, 814 realizam diagnóstico e trata- mento, o que corresponde a uma cobertura de serviços de 47,7%. • Em 2003, foram registrados 3.096 casos novos; dos quais: ‡ 294 (14,77%) acometiam menores de 15 anos; ‡ 78 (2,51%) apresentavam, no momento do diagnóstico, incapacida- Coeficientes de física severa; de prevalência ‡ 1.265 (40,85%) eram formas avançadas da doença. até 1,0 > 1,0 – 3,0 • Mais de 15% da população do estado vive em municípios com pre- > 3,0 – 5,0 valência superior a 5 casos/10 mil hab., quando a taxa ideal é menos de > 5,0 – 20,0 1 caso/10 mil hab. (Tab. 1). > 20,0 Figura 1. Distribuição do coeficiente de prevalência de hanseníase (por 10 mil hab.). Bahia, 2003 Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 7
  • 9. Dengue Tabela 1. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários. Bahia, janeiro a agosto de • Dos 417 municípios do estado, 45 (10,79%) 2003 e 2004 são prioritários para o Programa Nacional de Controle da Dengue: Alagoinhas, Araci, Ano 0 < IIP < 1 1 < IIP < 3 3 < IIP < 5 IIP > 5 Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Ca- Nº % Nº % Nº % Nº % maçari, Campo Formoso, Candeias, Casa 2003 7 15,56 29 64,44 6 13,33 2 4,44 Nova, Conceição do Coité, Cruz das Almas, 2004 18 40,00 16 35,56 7 15,56 4 8,89 Dias d’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Fonte: SVS/MS Guanambi, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itamaraju, Itaparica, Itapetinga, Ja- Tabela 2. Índice de Infestação Predial, segundo LIRAa. Bahia, outubro/novembro, 2004 cobina, Jequié, Juazeiro, Lauro de Freitas, Município Índice de Infestação Predial Madre de Deus, Monte Santo, Mundo Novo, 0 - 0,9% 1 - 3,9% 4 - 7,9% 8 -17,9% 18 - 28,9% Paulo Afonso, Porto Seguro, Salvador, Sto Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Amaro, Sto Antônio de Jesus, S. Francisco do Salvador 28 25,7 52 47,7 23 21,1 6 5,5 0 0 Conde, Seabra, S. Sebastião do Passé, Senhor Camaçari 6 60,0 4 40,0 0 0 0 0 0 0 do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Teixeira Lauro de Freitas 5 62,5 3 37,5 0 0 0 0 0 0 de Freitas, Valença, Vera Cruz e Vitória da Con- Fonte: SVS/MS quista. Estes municípios concentram 50,5% da população do estado. Tabela 3. Indicadores operacionais dos municípios prioritários. Bahia, 3º trimestre de 2004 Indicadores Municípios que não atingiram a meta do indicador • No período de janeiro a setembro de 2004 Barreiras, Brumado, Camaçari, Campo Formoso, Ilhéus, Ipirá, Itaparica, Monte Santo, foram confirmados 5.973 casos de dengue, Quantitativo ade- Mundo Novo, São Francisco do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vera Cruz, representando uma redução de 86,61% quan- quado de agentes Vitória da Conquista do comparados com o mesmo período de 2003. Brumado, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaparica, Monte Santo, Mundo Novo, S. Francisco do FAD na rotina A Bahia é o sexto estado com maior redução de Conde, Seabra, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista casos na região Nordeste. Alagoinhas, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Campo Formoso, Candeias, Casa Nova, Conceição do Coité, Cruz das Almas, Dias d’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Guanambi, Ilhéus, Ipirá, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itaparica, Itapetinga, Jacobina, • Houve registro de um caso de febre hemorrá- Plano de contingência Juazeiro, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Monte Santo, Mundo Novo, Salvador, Santo gica da dengue, mas sem óbito, no ano de 2004. Amaro, São Francisco do Conde, Seabra, São Sebastião do Passé, Senhor do Bonfim, Serrinha, Simões Filho, Teixeira de Freitas, Valença, Vera Cruz, Vitória da Conquista • O Levantamento de Índice Rápido – LIRAa, Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Brumado, Cruz das Almas, Ilhéus, Ipirá, Itabuna, realizado em 2004 nos municípios de Salvador, Comitê de mobilização Itaparica, Itapetinga, Juazeiro, Monte Santo, Mundo Novo, Porto Seguro, São Francisco Camaçari e Lauro de Freitas, incluiu respecti- do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vera Cruz, Vitória da Conquista vamente, 109, 10 e 8 estratos (aglomerados de PACS/PSF integrado Brumado, Ilhéus, Ipirá, Itaparica, Monte Santo, Mundo Novo, Paulo Afonso, São ao PNCD Francisco do Conde, Serrinha, Simões Filho, Valença, Vitória da Conquista 9-12 mil imóveis) (Tab. 2). Fonte: SVS/MS 8 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 10. DST-Aids • Até dezembro de 2003 foram registrados • Foram registrados 149 casos de transmissão •A taxa de incidência de sífilis congênita 7.252 casos de Aids, sendo 5.128 em homens e vertical do HIV no estado, até 2003. está em torno de 0,6 casos/mil nascidos vivos 2.124 em mulheres. (Fig. 2). • Em relação à sífilis congênita sífilis congê- • Os municípios que apresentaram os maio- nita, o estado notificou 804 casos, de 1998 • De 2000 a 2003 foram registrados 151 óbitos res números de casos de Aids em 2003 foram: até 2003, sendo o segundo estado da região por sífilis congênita no estado. Salvador (313), Feira de Santana (34), Ita- Nordeste em número de casos notificados. buna (23). • A taxa de mortalidade por Aids no estado se manteve estável em 2,6/100 mil hab., de 1999 a 2002. 30 3,0 Taxa de incidência Taxa de incidência 20 2,0 10 1,0 0 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Nordeste Bahia Brasil Nordeste Bahia Brasil Figura 1. Taxa de incidência de Aids (por 100 mil hab.). Figura 2. Taxa de incidência de sífilis congênita (por mil Bahia, 1997-2003 nascidos vivos). Bahia, 1997-2003 Fonte: SVS/MS Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 9
  • 11. Zoonoses Acidentes ofídicos ram na área urbana de Salvador, Dias Ávila e do de 1999-2003, foi de 186,2, taxa de 1,83/10 Itororó. O estado é considerado área de risco mil hab. O número médio de óbitos, no perío- • A Bahia teve a maior incidência de acidentes para a doença. do de 1998-2002, foi de 39,4 e taxa de mortali- ofídicos (21 casos/100 mil hab.), concentrados dade de 0,3/100 mil hab. no sul do estado, e o maior número absoluto Leishmaniose de acidentes com escorpiões (3.845 casos) na Doença de Chagas região Nordeste. • A Bahia notificou 2.123 casos de leishma- niose tegumentar em 2003, a segunda maior • A Bahia é o único estado onde ainda ocorre Leptospirose incidência da região Nordeste (Fig. 1). Quanto infestação pelo Triatoma infestans. Do total, 93 à leishmaniose visceral, foram registrados 543 municípios apresentaram o vetor nos últimos • Em 2003, foram confirmados 103 casos de casos, com incidência de quatro casos/100 três anos ou estão em área de risco. leptospirose, incidência de 0,8/100 mil hab., mil hab. e letalidade aproximadamente de 4% com 20 óbitos e letalidade de 19%, alta em (Fig. 2). Peste relação ao país. Esquistossomose • Os últimos casos de peste humana foram notificados em 1999. A Bahia tem importantes Raiva •A transmissão da esquistossomose ocorre regiões pestígenas. • No período de 1999 a 2004, foram registra- em 280 dos 417 municípios baianos. A preva- dos 11 casos de raiva humana no estado, sen- lência, em 2003, foi de 5,2%. A média anual • O estado da Bahia possui sete centros de con- do que nos dois últimos anos os casos ocorre- de internação por esquistossomose, no perío- trole de zoonoses. 1.800 6.000 1.600 5.000 1.400 1.200 4.000 Casos 1.000 Casos 3.000 800 2.000 600 400 1.000 200 0 0 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 Figura 1. Casos de leishmaniose tegumentar Figura 2. Casos de leishmaniose visceral. Bahia, americana. Bahia, 1994-2003 1994-2003 Fonte: SVS/MS Fonte: SVS/MS 10 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 12. Outras Doenças Transmissíveis Sarampo Rubeóla Meningites • Os indicadores operacionais da vigilância • Entre 2002 e 2004 foram notificados 48 casos • Houve redução gradual do percentual de ca- do sarampo e de cobertura vacinal eviden- de síndrome da rubéola congênita, dos quais sos de meningites bacterianas com diagnós- ciam importante melhora na homogeneida- apenas dois foram confirmados, sugerindo que tico laboratorial no período de 2001 a 2003 de da cobertura vacinal, em 2003, e incremen- as ações de controle da rubéola encontram-se (Fig. 3). to nos indicadores das ações de vigilância em níveis satisfatórios. epidemiológica. O envio oportuno de amos- 34 Percentual 32 tras abaixo de 50% nos últimos anos demons- Paralisia flácida aguda − PFA 30 tram problemas na infra-estrutura do estado (Fig. 1). • Em relação aos indicadores de qualidade da 28 26 vigilância das PFA/Pólio no período 2000/2004, 2001 2002 2003 2004* 100 destaca-se a redução da taxa de detecção de Figura 3. Percentual de meningites bacterianas com casos de PFA para menos de 1/100 mil meno- 80 diagnóstico laboratorial. Bahia, 2001-2004 res de quinze anos e a manutenção dos demais 60 *Dados preliminares indicadores de vigilância acima do valor míni- Fonte: SVS/MS 40 mo de 80%. A cobertura vacinal média contra 20 a poliomielite encontra-se em 100% (Fig. 2). Tétano neonatal − TNN 0 Homog. Cob. Not. Inv. Col. Envio Res. Clas. Enc. em 100 vac. neg. oport. oport. oport. oport. p/ lab. 30 dias 90 Meta 80 • Em relação ao tétano neonatal (TNN), no 2000 2001 2002 2003 2004* 70 período 2000/2004 foram confirmados 22 60 50 casos e 17 óbitos (letalidade de 77,3%). Figura 1. Indicadores de vigilância epidemiológica 40 30 do Sarampo.Bahia, 2000-2004 20 10 *Dados preliminares 0 2000 2001 2002 2003 2004* Fonte: SVS/MS Notificação negativa Investigação oportuna Coleta oportuna Figura 2. Indicadores de vigilância epidemiológica da poliomielite/PFA. Bahia, 2000-2004 *Dados preliminares Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 11
  • 13. Hepatites • A assistência ao portador de hepatites virais está centralizada em ser- Tabela 1. Nº de notificações e taxa de incidência de hepatite viral (por viços de nível terciário. A estruturação de uma rede de atenção primária 100 mil hab.) segundo classificação etiológica. Bahia e Brasil, 2003 e de média complexidade precisa ser implantada. Classific. Outras Ignorado VHA VHB VHC Total etiológica classific. Branco • O estado conta com o Comitê Estadual de Coordenação, constituído N° notific. 841 305 108 151 399 1804 pelos órgãos estaduais que possuem as atribuições, relativas às hepatites Incid. BA 6,21 2,25 0,80 1,11 2,94 13,31 virais, de acompanhamento epidemiológico, prevenção, controle e assis- Incid. BR 7,64 5,53 3,95 1,14 2,27 20,53 tência, embora ainda não tenha nomeado seus membros. Há um coorde- nador estadual indicado. Fonte: SVS/MS • Dos oito centros de testagem e acompanhamento, quatro (50%) reali- • A taxa de mortalidade por hepatites virais B e C na Bahia é menor que zam triagem sorológica para hepatites. a do Brasil. Esse dado pode indicar deficiência no diagnóstico (Tab. 2). • Em 2004, foram realizados aproximadamente 276 tratamentos de Tabela 2. Taxa de mortalidade (por 1 milhão de hab.) por tipo de hepa- hepatite viral crônica C. tite viral. Bahia e Brasil, 2003 A B C D ñ espec. • A taxa de infecção por vírus da hepatite sem classificação etiológica definida é 2,94/100 mil hab., superior à média nacional (2,27/100 mil BA 0,07 0,59 1,55 0,00 0,89 hab.) (Tab. 1). BR 0,28 2,42 5,94 0,07 1,66 Fonte: SVS/MS 12 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 14. PNI – Programa Nacional de Imunizações • Nas ações de rotina, os resultados de co- • Até outubro de 2003, o estado apresentava nicípios apresentaram coberturas acima de bertura alcançado com as vacinas tetravalente baixas coberturas vacinais, exceto para BCG e 70% (meta preconizada) (Fig. 2). (DTP+Hib), BCG, contra poliomielite e hepa- tríplice viral (100%), e,um percentual de mu- tite B, em menores de um ano, e tríplice viral, nicípios com coberturas adequadas abaixo de • Cerca de 72% dos municípios estão em dia em crianças de 1 ano, apresentam queda nas co- 70% (meta pactuada). No mesmo período em com o envio de banco de dados. berturas vacinais entre 2003 e 2004. Considera- 2004, as coberturas estão equivalentes a 2003, se que o resultado possa melhorar após a revi- com redução do número de municípios com • Entre os anos 2000 e 2004, foram notifi- são de erros de registros de doses aplicadas, já coberturas adequadas (Fig. 1). cados 956 eventos adversos pós-vacinação identificados no banco de dados de imuniza- (4,02% do total de notificações no país). Em ções e apresentados ao estado. Deve-se levar em • Em relação à vacinação do idoso, o estado 2004, 85,61% dos municípios não notificaram conta que a base populacional utilizada, a esti- alcançou a meta em todos os anos, com acrés- eventos adversos. mativa do IBGE 2004, em muitos municípios cimo gradativo no número de idosos vacina- encontra-se superestimada, impossibilitando o dos. Em 2003 e 2004, mais de 91% de seus mu- alcance da meta pactuada. 100 100 90 80 80 70 60 60 50 40 40 30 20 20 10 0 0 Pólio H.B. BCG T. Viral Tetra 2000 2001 2002 2003 2004 Cob. 03 Cob. adeq. 03 Cob. 04 Cob. adeq. 04 Cob. % Cob. adeq. Figura 1. Cobertura vacinal e percentual de municípios Figura 2. Cobertura vacinal na Campanha do Idoso e com cobertura adequada, segundo tipo de vacina. percentual de municípios com cobertura adequada. Bahia, janeiro a outubro de 2003 e 2004 Bahia, Idoso 2000-2004 Fonte: SVS/MS Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 13
  • 15. Programação Pactuada Integrada – Vigilância em Saúde • A Programação Pactuada Integrada Ação Bahia Salvador Lauro de Simões de Vigilância em Saúde – PPI-VS é um Freitas Filho instrumento formalizado pela Portaria Notificar casos de paralisia flácida aguda Notificação MS 1.172/04, no qual o Ministério da Realizar notificação negativa de sarampo Saúde, por intermédio da SVS, estabele- Investigação oportuna para PFA ce as metas e ações a serem desenvolvi- Investigação oportuna para exantemáticas das anualmente pela Unidade Federada. Investigação Investigação oportuna para raiva Encerramento oportuno da investigação • O acompanhamento da PPI-VS é Coleta adequada de amostra de fezes – PFA realizado anualmente, no estado, capital Diagnóstico Diagnóstico laboratorial de doenças exantemáticas e em 25% dos municípios com mais de laboratorial Diagnóstico laboratorial de meningite bacteriana 100 mil habitantes. Há ainda municípios Cadastrar domicílios no Sisagua avaliados por outras demandas. Vigilância ambiental Relatórios de controle alimentados no Sisagua Análises laboratoriais alimentadas no Sisagua Vigilância e Eliminação de focos e criadouros de Aedes controle de vetores Cobertura vacinal – BCG Cobertura vacinal – Hepatite B Cobertura vacinal – Poliomielite Imunizações Cobertura vacinal – Tetravalente Cobertura vacinal – Tríplice viral Proporção de eventos adversos com investigação encerrada Percentual de municípios com MDDA implantada Monitorização de Número de surtos identificados através de MDDA agravos relevantes Surtos de DTA investigados Investigar óbitos maternos Divulgação de informa- Número de informes epidemiológicos publicados ções epidemiológicas Estudos e pesquisas Estudo da situação de saúde em epidemiologia Sistema de informações sobre mortalidade Sistemas de informação Óbitos mal definidos Supervisão da PPI – ECD Municípios certificados/supervisionados Percentual de metas cumpridas 42,9 52,4 83,3 61,1 Fonte: SVS/MS cumprida não cumprida não avaliável não se aplica 14 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 16. Recursos Teto financeiro de vigilância ‡ Poliomielite – SES: R$ 15.821,10 Plano de investimento em saúde – TFVS municípios: R$ 1.213.777,80 ‡ Seguimento tríplice viral • Destina-se ao reforço das estruturas das se- • O TFVS destina-se, exclusivamente, ao finan- SES: R$ 6.368,40 cretarias estaduais e municipais de saúde para ciamento das ações de vigilância em saúde. a coordenação e execução das ações de vigilân- municípios: R$ 485.933,40 cia em saúde. Os recursos são repassados, em parcelas men- sais, diretamente do Fundo Nacional de Saúde Outros repasses “fundo a fundo” para os fundos de saúde dos estados e municí- •O critério de distribuição dos quantitati- pios certificados para a gestão dessas ações. • Implantação dos novos Sistemas de Infor- vos nos estados é resultado de pactuação nas mações sobre Mortalidade e Nascidos Vivos: Comissões Intergestores Bipartite. Em 2004, foram destinados os recursos abaixo ‡ SES: R$ 125.440,00 discriminados: • No ano de 2004, foram repassados para o • Ações do Controle Vetorial do Programa de estado da Bahia, veículos e equipamentos que • Valor global: R$ 47.642.771,44 totalizaram cerca de R$ 2.400.000,00. Controle da Doença de Chagas ‡ Repasse para a Secretaria Estadual de Saúde: R$ 9.596.516,24 ‡ municípios – R$ 1.079.040,00 Tabela 1. Plano de investimento SVS/MS. ‡ Repasse para os municípios: Equipamentos distribuídos para o estado da R$ 37.983.719,36 • Tuberculose – SES: R$ 60.000,00 Bahia, 2004 ‡ 11 municípios: R$183.777,74 ‡ Municípios certificados: 407 Beneficiários Tipo de equipamentos Incentivos específicos acrescidos ao TFVS • Hanseníase – SES: R$ 27.000,00 Veículo Kit informática* ‡ municípios: R$ 71.566,40 SES 32 7 • Portaria MS 1.349/2002: Contratação adicional de agentes de saúde • Levantamento de Índice Rápido para Aedes SMS - 16 para o combate ao Aedes aegypti: aegypti: Total 32 23 ‡ Beneficiados – 18 municípios ‡ SES: R$ 2.758,76 *microcomputador e impressora jato de tinta valor anual: R$ 2.552.973,44 ‡ 3 municípios: R$ 55.175,11 Fonte: SVS/MS • Campanhas de vacinação: • Incentivo no âmbito do PN-HIV/Aids e ou- ‡ Raiva animal – SES: R$ 684.841,94 tras DST: municípios: R$ 920.810,69 ‡ SES: R$ 2.528.996,26 ‡Influenza – SES: R$ 6.285,60 ‡ SMS: R$ 2.876.728,72 municípios: R$ 492.983,55 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 15
  • 17. Projeto Vigisus • O projeto Vigisus é o resultado de um acor- Recursos • equipamentos para estrutura estadual de do de empréstimo com o Banco Mundial que • Valor total : R$ 9.055.676,00 vigilância ambiental; vem proporcionando a oportunidade de mais uma cooperação técnica e financeira entre o ‡ SES: R$ 3.622.270,00 • reforma/ampliação e equipamentos para ser- ‡ Capital: R$ 1.737.584,00 viços de verificação de óbitos; gestor federal e Unidade Federada/municípios brasileiros. ‡ Municípios elegíveis : R$ 3.695.821,00 1 • equipamentos de informática para as secre- tarias de saúde do estado e de todos os municí- • Seu objetivo é aperfeiçoar e fortalecer o Sis- • Capacitação de recursos humanos, a ser exe- pios para o SIM e Sinasc; cutada pela SES: R$ 3.054.900,00. tema Nacional de Vigilância em Saúde para re- duzir a morbimortalidade, bem como os fato- Além desses recursos, ainda estão programa- • software para análises estatísticas e epidemio- lógicas, geoprocessamento e análise espacial pa- res de risco associados à saúde. dos para aquisição pela SVS: ra as secretarias estadual e municipal da capital. Primeira fase – Vigisus I • equipamentos de projeção e comunicação para sala de vídeo-conferência; • Executada no período de 1999 a junho de • ampliação/reforma e equipamento para la- 2004, o repasse de recursos se deu por meio de boratório de biologia molecular; convênio, sendo repassados R$ 9.438.057,00. • equipamentos para diagnóstico sorológico Segunda fase – Vigisus II da dengue; • A ser executada no período de 2005-2008. • equipamentos laboratoriais para diagnóstico Os recursos serão repassados diretamente aos de doenças transmissíveis (tuberculose, hanse- fundos estaduais e municipais de saúde. níase, leishmaniose); • equipamentos e veículos para controle da • Beneficiários para a 2ª fase: o estado e a capi- dengue; tal, além de 19 municípios que se enquadram no critério de pertencerem à região metro- • ampliação/reforma e equipamentos para nú- cleo de vigilância epidemiológica de hospital- politana da capital e/ou municípios com popu- sentinela; lação acima de 100 mil habitantes, certifica- dos para as ações de vigilância em saúde e que • equipamentos para vigilância de primatas tenham o seu Plano de Vigilância em Saúde – não-humanos; Planvigi aprovado. 1 Municípios que apresentem os critérios de beneficiários. 16 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 18. Vigilância Ambiental Água Tabela 1. Áreas com solo contaminado. Bahia, 2004 Código • O Programa de Vigilância da Qualidade da da área Atividade Nº de áreas* População estimada Categoria Água para Consumo Humano (Vigiagua) no estado da Bahia está estruturado, com equipe Depósito de resíduos 4 Sem população preta técnica definida e capacitada. Armazenamento de combustível 1 5.000 amarela Escórias de metais 1 8.000 vermelha • O sistema de Informação da Vigilância da AP Depósito de resíduos 4 8.000 amarela Qualidade da Água para Consumo Humano Curtume 1 5.000 amarela (Sisagua) está implantado em 353 municípios (84,4%). Exploração de minério 1 50 preta Processamento de minério 2 2.000 amarela Solos contaminados AI Depósito de resíduos 1 50 amarela ADRI Depósito de resíduos 1 Sem população preta • Foram mapeadas 21 áreas com solo conta- minado (Tab. 1). DA Estocagem de praguicidas 3 3.000 amarela AM Pilhas de rejeitos 1 100 amarela ACN Urânio 1 50 amarela Total 21 31.250 Código: AP – Área de Passivo Ambiental; AI – Área Industrial; ADRI – Área de Disposição Final de Resíduos Industriais; DA – Depósito de Agrotóxicos; AM – Área de Mineração; ACN – Áreas de Contaminação Natural. Categorias: vermelho – solo contaminado e população exposta; roxa – solo contaminado e população sob risco de exposição; amarela – solo potencialmente contaminado e população sob risco de exposição; azul – solo potencialmente contaminado e população exposta; preta – solo potencialmente contaminado ou contaminado sem população no raio de 1 Km. *Município: Alagoinhas (1); Boquira (1); Bom Jesus da Serra (1); Brumado (1); Caetité (1); Camaçari (1); Campo Formoso (1); Feira de Santana (3); Jacobina (1); Jaguaraí (1); Lauro de Freitas (1); Licínio de Almeida (1); Madre de Deus (1); Miguel Calmon (1); Santo Amaro da Purificação (1); Serrinha (1); Simões Filho (3). Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 17
  • 19. Agravos e Doenças não Transmissíveis • As doenças do aparelho circulatório (DAC), Diabetes 30 Taxa por 100 mil hab. as neoplasias, as doenças endócrinas e as cau- • A mortalidade por diabetes, entre indiví- sas externas representaram cerca de 63% do duos de > 40 anos, cresceu, entre 1996 e 2003, 15 total de óbitos por causa conhecidas. no Brasil. Nesse mesmo período, na Bahia, a taxa passou de 60/100 mil hab. para 75/100 mil Doenças do aparelho hab. (Fig. 2). 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003* circulatório – DAC Taxa por 100 mil hab. Brasil Nordeste Bahia Salvador • A taxa de mortalidade por DAC, de 1996 a 110 Figura 3. Taxa de mortalidade por acidentes de trân- 2003, na faixa etária de 20 a 59 anos, variou de sito na faixa etária de maiores de 10 anos. Salvador, 59/100 mil hab. para 56/100 mil hab. (fig. 1). Bahia, região Nordeste e Brasil, 1996-2003* *Dados parciais Taxa por 100 mil hab. 96 Fonte: SVS/MS 50 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003* • Na Bahia, a taxa de mortalidade por homi- Brasil Nordeste Bahia Salvador cídios entre adolescentes e adultos jovens (10- 24 anos), em 2003, foi menor do que a da Figura 2. Taxa de mortalidade por diabetes na faixa etária de 20-59 anos. Salvador, Bahia e região região Nordeste, com 19/100 mil hab. e 28/ 48 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003* Nordeste e Brasil, 1996-2003* 100 mil hab., respectivamente. Em Salvador, a *Dados parciais taxa nesta mesma faixa etária e período foi de Brasil Nordeste Bahia Salvador Fonte: SVS/MS 37/100 mil hab. (Fig. 4). Figura 1. Taxa de mortalidade por DAC na faixa Taxa por 100 mil hab. etária de 20-59 anos. Salvador, Bahia, região Nor- 40 deste e Brasil, 1996-2003* Acidentes de trânsito – AT e violências *Dados parciais • Em 2003, os acidentes de trânsito (AT) fo- 20 Fonte: SVS/MS ram responsáveis por mais de 33 mil mortes no país. Na Bahia, a taxa de mortalidade padroni- zada por acidente de trânsito em maiores de 10 0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003* anos passou de 11/100 mil hab., em 1996, para 12/100 hab., em 2003, sendo menor que a taxa Brasil Nordeste Bahia Salvador da região Nordeste e do Brasil (fig. 3). Figura 4. Taxa de mortalidade por homicídios na faixa etária de 10-24 anos. Salvador, Bahia, região Nordeste e Brasil, 1996-2003* *Dados parciais Fonte: SVS/MS 18 Secretaria de Vigilância em Saúde/MS
  • 20. Laboratórios de Saúde Pública Tabela 1. Diagnósticos laboratoriais realizados pela Rede Estadual de Laboratórios e outras atividades. • O Laboratório Central de Saúde Pú- Bahia, 2004 blica (Lacen) é o coordenador da Rede Laboratórios Estadual de Laboratórios tendo como Atividades Outros SES SMS1 atribuições, além da realização de exa- Diagnóstico laboratorial de doenças mes de média e alta complexidade, capa- de notificação compulsória citar, supervisionar e avaliar a qualidade Cólera x - - técnica dos exames produzidos nos labo- Coqueluche x - - ratórios do estado. Dengue2 x - Difteria x S/I3 - • Alguns diagnósticos laboratoriais são Doença de Chagas (casos agudos) x S/I - realizados de forma centralizada nos la- Doença meningocócica e outras meningites4 S/I S/I - boratórios de referência nacional: botu- Esquistossomose (em área não-endêmica) x - - lismo (IAL/SP); antraz, SARS, tularemia Febre amarela x - - e varíola (Fiocruz/RJ). Febre maculosa - - Fiocruz/RJ5 Febre tifóide x S/I Hantaviroses - - Fiocruz/RJ5 Hepatites virais6 x S/I - Leishmaniose tegumentar americana x 28 - Leishmaniose visceral x 3(LVH); 9 (LVC) - Leptospirose x - - Malária x 30 - Paralisia flácida aguda - - Lacen/PE5 Peste - 6 - Raiva x - Rubéola x - - Sarampo x - - Tuberculose x 145 - Vigilância Ambiental Análise microbiológica da água x S/I LACEN (laboratório e insetório), 30 labo- Entomologia ratórios regionais, 2 laboratórios (SMS) 1 Nº de laboratórios municipais que realizam diagnóstico laboratorial 2Diagnóstico sorológico em fase descentralizada para Porto Se- guro e Camaçari 3Sem informação 4A Fiocruz/BA participa do diagnóstico no estado 5Amostras de casos suspeitos são encaminhadas pelo Lacen 6Implantadas técnicas de biologia molecular para diagnóstico da hepatite C Fonte: SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde/MS 19