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D I S C I P L I N A : V I S Ã O S I S T Ê M I C A D E S A Ú D E
P R O F ª K A T H Y A E M A N U E L L Y
Centro de Educação
Técnica e Especializada do Acre
CETEAC
Visão Holística da
Saúde
Medicina Holística
 Holismo (do grego holos que significa inteiro ou
todo) é a ideia de que as propriedades de
um sistema, quer se trate de seres humanos ou
outros organismos, não podem ser explicadas apenas
pela soma dos seus componentes.
 O sistema como um todo determina como se
comportam as partes.
 Refere-se à abordagem no tratamento médico
baseada na teoria de que os organismos vivos e
o meio ambiente funcionam juntos como um todo.
Medicina Holística
 A abordagem holística na medicina insiste
no estudo não só de uma moléstia individual, mas
também das respostas das pessoas a esta moléstia,
sob os aspectos físico, psicológico e social.
 Uma estratégia de tratamento deve, portanto, levar
em conta as necessidades únicas de cada indivíduo;
todas as facetas da doença são levadas em conta, tais
como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na
família, no trabalho e no bem-estar emocional do
paciente.
Medicina Holística
 O tratamento holístico privilegia o encorajamento da
capacidade do próprio paciente de se auto curar, em
lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou
de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o
próprio organismo, incluindo dietas e exercícios.
Para você, esta pessoa está doente? Porquê?
Para você, esta pessoa está doente? Porquê?
Conceito de Saúde
 A definição de saúde possui implicações legais,
sociais e econômicas dos estados de saúde e doença;
 Sem dúvida, a definição mais difundida é a
encontrada no preâmbulo da Constituição
da Organização Mundial da Saúde:
 Saúde é um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, e não apenas a ausência de
doenças.
Conceito de Saúde
 Quando a OMS foi criada, pouco após o fim da Segunda
Guerra, havia uma preocupação em traçar uma
definição positiva de saúde, que incluiria fatores como
alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde
e etc.
 O "bem-estar social" da definição veio de uma
preocupação com a devastação causada pela guerra,
assim como de um otimismo em relação à paz mundial.
 A OMS foi ainda a primeira organização internacional de
saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e
não apenas pela saúde do corpo.
Conceito de Saúde
 No artigo 3º da lei 8080/90 consta que:
" A saúde têm como fatores determinantes e
condicionantes entre outros, a alimentação, a moradia,
o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a
renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos
bens e serviços essenciais.
Processo Saúde Doença
 É o conjunto relações e variáveis que produz e
condiciona o estado de saúde e doença de uma
população, que se modifica nos diversos momentos
históricos.
 Houve a teoria mística sobre a doença, que os
antepassados julgavam como um fenômeno
sobrenatural. Teoria Mística.
 Posteriormente essa teoria foi superada pela teoria de
que a doença era decorrente das alterações ambientais
no meio físico em que o homem vivia. Teoria
ambiental.
Processo Saúde Doença
 Teoria dos miasmas: o conjunto de odores fétidos
provenientes de matéria orgânica em putrefação nos
solos e lençóis freáticos contaminados. Predominou
por muito tempo.
 Louis Pasteur, na França, descobriu o agente
etiológico. Teoria da unicausalidade.
Processo Saúde Doença
 A Unicausalidade:
 O impacto da era bacteriológica mudaria a forma de
perceber a saúde e a doença. Da teoria miasmática, muito
pouco restaria, desvendam-se os mistérios, que
assolaram a humanidade durante séculos.
 O surgimento da microbiologia denotava a própria
expressão da revolução científica no campo da saúde.
 A subjetividade dá lugar à objetividade na definição da
doença.
Processo Saúde Doença
 Ao centrar o olhar na patologia para o estudo das lesões
do organismo, o discurso da medicina definiu uma opção
coerente. A racionalidade científica estruturou a
explicação dos fenômenos com base no estudo de
mudanças morfológicas, orgânicas e estruturais.
 O modelo unicausal de compreensão da doença estava
baseado na existência de apenas uma causa (agente) para
um agravo ou doença.
 Essa concepção, ao passo que permitiu o sucesso na
prevenção de diversas doenças, termina por reduzi-las à
ação única de um agente específico.
Processo Saúde Doença
 Teoria da multicausalidade: Na abordagem
multicausal, uma única doença é proveniente de diversos
fatores determinantes, inter-relacionados e dinâmicos. A
intervenção é baseada em múltipla direção de modo a
abranger os fatores multicausais.
 As explicações unicausais começam a enfraquecer após a
Segunda Guerra, quando os países industrializados
começam a vivenciar uma ‘transição epidemiológica’,
caracterizada pela diminuição da importância das doenças
infecto-parasitárias como causa de adoecimento e morte
em detrimento do incremento das doenças crônico-
degenerativas.
Processo Saúde Doença
 Surgiram vários modelos de explicação e compreensão da
saúde, da doença e do processo saúde-doença.
 Como o modelo epidemiológico baseado nos três
componentes – agente, hospedeiro e meio –, considerados
como fatores causais, que evoluiu para modelos mais
abrangentes, como o do campo de saúde, com o
envolvimento do ambiente (não apenas o ambiente físico),
estilo de vida, biologia humana e sistema–serviços de
saúde, numa permanente inter-relação e interdependência.
Processo Saúde Doença
 Alguns autores questionam esse modelo, ressaltando,
por exemplo, que o “estilo de vida” implicaria uma
opção e conduta pessoal voluntária, o que pode não ser
verdadeiro, pois pode estar condicionado a fatores
sociais, culturais, entre outros.
 De qualquer modo, o importante é saber e reconhecer
essa abrangência e complexidade causal: saúde e
doença não são estados estanques, isolados, de causa
aleatória – não se está com saúde ou doença por acaso.
Há uma determinação permanente, um processo
causal, que se identifica com o modo de organização
da sociedade.
Processo Saúde Doença
 Outro nível de compreensão que se há de ter em
relação ao processo saúde doença é o conceito do que
é ser ou estar doente ou o que é ser ou estar saudável.
 Em toda população há indivíduos sujeitos a fatores
de risco para adoecer com maior ou menor
frequência e com maior ou menor gravidade.
 Além do que, há diferenças de possibilidades entre
eles de “produzir condições para sua saúde” e ter
acesso aos cuidados no estado da doença.
Processo Saúde Doença
 O objeto do sistema de saúde deve ser entendido como as
condições de saúde das populações e seus
determinantes, ou seja, o seu processo de saúde-
doença, visando produzir melhores níveis de saúde dos
indivíduos, atuando articuladamente nas prevenções
primária, secundária e terciária, com redução dos riscos
de doença, sequelas e óbito.
 Desse modo, há que se compreender outra dimensão,
que é aquela que coloca o processo de intervenção, por
meio de um sistema de cuidados para a saúde para
atender as necessidades, demandas, aspirações
individuais e coletivas, como um processo técnico,
científico e político.
História Natural da Doença
 Refere-se a uma descrição da progressão
ininterrupta de uma doença em um indivíduo desde
o momento da exposição aos agentes causais até
a recuperação ou a morte.
 Leavell & Clark: distingue 4 fases de evolução,
associados por sua vez à distintos níveis de
prevenção por ações de saúde:
História Natural da Doença
 Fase inicial ou de susceptibilidade: antecede às
manifestações clínicas.
 Conhecido por associação de possíveis fatores causais às
posteriores manifestações clínicas, considerados a partir
de sua confirmação como “fatores de risco”.
 Os sanitaristas preconizam diversas medidas preventivas
conhecidas como atenção primária a exemplo
da: quarentena, higiene pessoal, vacinação,
recomendação para utilização de equipamentos de
proteção individual nos ambientes de trabalho, etc.
História Natural da Doença
 Fase patológica pré-clínica: a doença ainda está
nos estágio de ausência de sintomatologia, embora o
organismo já apresente alterações patológicas.
 O teste do pezinho, os exames periódicos de saúde e
a procura de casos, por agentes da vigilância
epidemiológica, entre indivíduos que mantiveram
contato com portadores de doenças transmissíveis
são exemplos adequados de intervenções de
diagnóstico precoce ou prevenção secundária.
História Natural da Doença
 Fase clínica: patogênese da história natural das
doenças a fase de manifestação clínica corresponde à
diferentes estágios de dano.
 As medidas profiláticas nessa fase são também
denominadas atenção secundária e
correspondem ao tratamento adequado para
interromper o processo mórbido e evitar futuras
complicações e sequelas.
História Natural da Doença
 Fase de incapacidade residual: corresponde à
adaptação ao meio ambiente como as sequelas
produzidas pela doença e/ou ao controle (estabilização)
das manifestações clínicas das doenças crônicas.
 A prestação de serviços de reabilitação em nível
hospitalar ou ambulatorial para reeducação e
treinamento a fim de possibilitar a utilização máxima das
capacidades restantes, a fabricação e distribuição de
órteses e próteses, utilização de asilos, a terapia
ocupacional e a reabilitação psicossocial são exemplos
de prevenção ou atenção terciária.
História Natural da Doença
Pré patogênese: Um conjunto de fatores definem o
aparecimento de doenças:
1 - Fatores sociais:
Fatores socioeconômicos
História Natural da Doença
 Fatores sociopolíticos:
Estrutura jurídica, decisões, transparência.
História Natural da Doença
 Fatores socioculturais:
História Natural da Doença
 Fatores psicossociais: marginalidade, ausência
de relações parentais estáveis, transtornos
econômicos, carência afetiva.
História Natural da Doença
 2 - Fatores ambientais: solo, recursos hídricos.
História Natural da Doença
 2 – Fatores ambientais:
-Físicos:
História Natural da Doença
 2 – Fatores ambientais:
-Biológicos:
História Natural da Doença
 2 – Fatores ambientais:
-Químicos:
História Natural da Doença
 3 – Fatores genéticos:
História Natural da Doença
 Patogênese: primeiras ações que os agentes
patogênicos exercem sobre o ser afetado.
 Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível
celular, continuam com as perturbações na forma e
na função, evoluindo para defeitos permanentes,
cronicidade, morte ou cura.
História Natural da Doença
 Causa das doenças:
Infecciosas: microorganismos.
Parasitárias: parasitas.
Alérgicas: certas substâncias.
Metabólicas: inabilidade do organismo com relação ao
gasto de energia.
Carenciais: insuficiência na nutrição.
História Natural da Doença
 Causa das doenças:
Tóxicas: substância venenosa no organismo.
Degenerativas: decadência de tecidos e funções e do
envelhecimento do organismo
Psicogênitas: condições perturbadoras da emoção e do
pensamento.
Iatrogênicas: tratamento inadequado.
História Natural da Doença
 Gravidade ou duração
Doença aguda: se desenvolve rapidamente, mas dura um
período curto.
Doença crônica: se desenvolve mais lentamente, e as
reações do corpo podem ser menos graves, mas a doença
provavelmente será contínua ou por longos períodos.
Doença subaguda: Uma doença intermediária entre
aguda e crônica é descrita como subaguda.
Doença latente: É aquela em que o agente causal
permanece inativo por um tempo, mas então se torna ativo
posteriormente.
História Natural da Doença
 Profilaxia: É o conjunto de medidas que tem por finalidade
prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e
consequências.
 Níveis de prevenção: para evitar a ocorrência da doença.
Prevenção Primária:
Promoção da saúde, moradia adequada
Escolas, áreas de lazer
Alimentação adequada
Educação em todos os níveis
Condições dignas de trabalho e salário
Educação sexual
Aconselhamento matrimonial
História Natural da Doença
 Proteção específica:
Imunização.
Saúde ocupacional.
Higiene pessoal e do lar.
Proteção conta acidentes.
Controle dos vetores.
Utilização de saneamento do meio ambiente.
História Natural da Doença
 Prevenção Secundária: detectar o mais rápido possível a doença e
limitar seus efeitos através do tratamento.
Diagnóstico precoce
Inquéritos para a descoberta de casos na comunidade.
Exames periódicos individuais, para detecção precoce de casos.
Isolamento para evitar propagação de doenças.
Tratamento para evitar a progressão da doença.
Limitação da capacidade:
Evitar futuras complicações.
Evitar sequelas.
Tratamento medicamentoso adequado.
Assistência médica.
Assistência de enfermagem.
Diminuição do prazo de hospitalização.
Evitar a morte.
História Natural da Doença
 Prevenção Terciária: Prevenção da incapacidade
através de medidas destinadas à reabilitação e
readaptação do indivíduo à comunidade.
Reabilitação (impedir a capacidade total).
Fisioterapia.
Terapia ocupacional.
Emprego para o reabilitado.
Preparar a família para aceitar o paciente.
NÍVEIS DE ATENÇÃO À
SAÚDE
Níveis de Atenção À Saúde
 Para ofertar uma atenção em saúde mais específica e
adequada, a saúde foi descentralizada para
melhor triar os casos e desafogar centros
especializados de alta complexidade de casos de
menor urgência ou de fácil resolução.
Atenção Básica à Saúde:
Promoção e a proteção da saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
Tem a PSF como estratégia prioritária para sua organização e
estudos demonstram que a atenção básica seria capaz de resolver cerca de
80% das necessidades e problemas de saúde.
Mas, o que vemos é uma rede básica com baixíssima capacidade
resolutiva, seja por problemas de infraestrutura como também pela
dificuldade dos profissionais.
Os serviços básicos tem em geral funcionado como pronto - atendimento,
voltados para o cuidado sintomático, sendo portanto, grandes
encaminhadores, sobrecarregando os serviços médicos especializados.
Atenção secundária à saúde: média
complexidade.
 Compõe-se por ações e serviços que visam a atender
aos principais problemas de saúde e agravos da
população, cuja prática clínica demande
disponibilidade de profissionais especializados e o
uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e
terapêutico.
Atenção secundária à saúde: média
complexidade.
 São os Centros de Consultas Especializadas,
Ambulatórios de Especialidades, Centro de
Especialidades Médicas, onde é possível encontrar
os médicos especialistas.
 O posto de saúde agenda as consultas
especializadas, via central de marcação de
consultas, ou via secretaria de saúde.
 Vivemos hoje um grave estrangulamento no acesso
aos serviços especializados/atenção secundária,
com especialidades médicas com grande demora na
marcação de consultas.
Alta complexidade: Atenção Hospitalar
 Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS,
envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando
propiciar à população acesso a serviços qualificados,
integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde
(atenção básica e de média complexidade).
 A alta complexidade tem como foco a atenção hospitalar
que representa um conjunto de ações e serviços de
promoção, prevenção e restabelecimento da saúde
realizado em ambiente hospitalar.
 São exemplos de serviços de alta complexidade:
traumato-ortopedia, cirurgias cardíacas e neurológicas,
terapia renal substitutiva ( hemodiálise) e oncologia.
Alta complexidade: Atenção Hospitalar
 O encaminhamento a esses serviços normalmente é
feito via Central de Internação, proveniente de
Unidades de Pronto-Atendimento, ou são eletivas
por meio, por exemplo, de cirurgias programadas ou
exames solicitados (ressonância magnética, etc).
Atenção nas Urgências
 São estruturas de complexidade intermediária entre
as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência
hospitalares, onde em conjunto com estas compõe
uma rede organizada de Atenção às Urgências.
 Fazem parte do atendimento pré-hospitalar fixo e
hoje contam com a classificação de risco de
Manchester.
Atenção nas Urgências
 Significa que cada caso será triado de acordo com a
urgência e classificado em:
 Vermelho: emergência
 Amarelo: prioridade
 Verde: aguarda até 12 horas pra ser atendido
 Azul: O tempo de espera do atendimento vai
depender da gravidade do caso.
Atenção nas Urgências
 O SAMU realiza o atendimento de urgência e
emergência em qualquer lugar: residências,
locais de trabalho e vias públicas, contando com as
Centrais de Regulação, profissionais e veículos de
salvamento.
 As Centrais de Regulação tem um papel
indispensável para o resultado positivo do
atendimento, sendo o socorro feito após chamada
gratuita, para o telefone 192.
Atenção nas Urgências
 A ligação é atendida por técnicos na Central de
Regulação que identificam a emergência e,
imediatamente, transferem o telefonema para o
médico regulador.
 Esse profissional faz o diagnóstico da situação e
inicia o atendimento no mesmo instante, orientando
o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as
primeiras ações.
Atenção nas Urgências
 O médico regulador avalia qual o melhor
procedimento para o paciente: orienta a pessoa a
procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de
suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e
socorrista para o atendimento no local;
 De acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI
móvel, com médico e enfermeiro. O médico regulador
comunica a emergência aos hospitais e, reserva leitos
para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
Necessidades Humanas
Básicas
Necessidades Humanas Básicas
 Necessidade: “qualidade ou caráter de necessário:
exigência”.
 Necessário – adjetivo que significa “que não se
pode dispensar; que se impõe; essencial;
indispensável”.
Necessidades Humanas Básicas
 Humanas: “relativas ao homem, à natureza do
homem”.
 Básicas: “que servem de base; fundamentais;
principais; essenciais”.
Necessidades Humanas Básicas
 As Necessidades Humanas Básicas são necessidades
comuns a qualquer ser humano, portanto, são
universais. O que varia de um indivíduo para outro é
a sua manifestação e a adequada maneira de
satisfazê-las ou atendê-las.
Necessidades Humanas Básicas
 Quando o organismo humano está em equilíbrio
dinâmico (homeostasia), as NHBs não se
manifestam, porém estão latentes e surgem com
maior ou menor intensidade, dependendo do
equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a
necessidade pode ser compreendida como a “falta de
algo desejável”.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas
utilizadas na Enfermagem
 Abraham Maslow elaborou, em 1954, uma teoria
sobre a motivação humana centralizada no conceito
de auto realização.
 Ele afirma que todo ser humano possui necessidades
comuns que motivam o seu comportamento, e que as
mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos
e hierarquizado.
Teoria das Necessidades Humanas Básicas
utilizadas na Enfermagem
Necessidades Humanas Básicas
 Maslow concebe que a necessidade de um nível tem
que ser minimamente satisfeita para que o indivíduo
tenha disposição para buscar a satisfação do nível
seguinte e, nunca há satisfação completa ou
permanente de uma necessidade, pois se houvesse,
não haveria mais motivação individual.
Necessidades Humanas Básicas
1 º - Primeiro nível: Necessidades Fisiológicas
 São necessidades que devem ser atendidas, pelo menos
em nível mínimo, para a sobrevivência do corpo ou
espécie. Dentre elas:
Oxigenação: obtida através do mecanismo da respiração;
Nutrição: obtida através da alimentação;
Hidratação: obtida através da ingestão de água;
Manutenção da temperatura corporal: através do
Sistema Nervoso Central e ambiente;
Necessidades Humanas Básicas
Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas
formadas no metabolismo: obtida através da
excreção:
- pulmões: eliminam o CO2
- aparelho urinário: elimina urina
- intestino: elimina as fezes
- glândulas sudoríparas: eliminam o suor
Necessidades Humanas Básicas
Organismo refazer-se das atividades
desenvolvidas durante o estado de vigília:
conseguido através do sono e repouso;
Reprodução e prazer: através da sexualidade;
Proteção das estruturas internas do
organismo: obtida através da integridade
cutaneomucosa (primeira linha de defesa do
organismo).
Necessidades Humanas Básicas
Desenvolvimento e fortalecimento dos músculos;
facilitar a digestão, o peristaltismo e a eliminação
intestinal; ativar a circulação sanguínea; aumentar
a capacidade pulmonar; favorecer o padrão do
sono; reduzir o estresse: prática de exercícios físicos.
Prevenção de deformidades; perda ou limitação de
função do sistema musculoesquelético: obtida
através da Mecânica Corporal (utilização eficiente do
corpo, através do uso correto de todos os segmentos);
Necessidades Humanas Básicas
Manter a pele limpa e íntegra, unhas aparadas,
etc.: obtida através da realização e manutenção da
higiene corporal;
Necessidades Humanas Básicas
2º Nível – Necessidades de Proteção e Segurança
 É a necessidade que o ser humano possui de sentir-se
protegido, sem ameaças de ordem física, psíquica ou
social.
 Inclui a necessidade de abrigo, que compreende
habitação e vestuário adequados conforme as condições
climáticas. A habitação proporciona conforto físico
porque protege das intempéries, e psíquico porque
proporciona sensação de segurança.
Necessidades Humanas Básicas
 O meio-ambiente deve ser livre de agentes
agressores físicos, químicos e biológicos; deve
possuir saneamento básico, iluminação,
pavimentação, controle de insetos e roedores, coleta
de lixo, enfim, uma infraestrutura básica que permita
ao cidadão viver dignamente.
 Quando o ser humano está saudável e protegido,
sente-se seguro.
Necessidades Humanas Básicas
3º Nível – Necessidade de Amor e Pertencer
As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que
pertencem a um grupo (gregarismo). Necessitam ter à
sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.)
com quem possam compartilhar suas alegrias e
tristezas, suas ansiedades e suas dúvidas.
Necessidades Humanas Básicas
 Esta necessidade, em geral, surge após as
necessidades de segurança e proteção estarem
satisfeitas, porque somente quando o indivíduo
sente-se seguro e protegido, ele tem tempo e energia
para procurar amor e pertencer e, assim,
compartilhar amor com os outros.
Necessidades Humanas Básicas
4º Nível – Necessidade de Auto – Estima
 Auto-estima significa “valorização de si mesmo;
amor próprio”.
 As pessoas devem se sentir bem em relação a si
próprias, e orgulhosas quanto às suas habilidades e
realizações. A auto-estima elevada é um motivador
poderoso do comportamento.
Necessidades Humanas Básicas
5º Nível – Necessidade de Auto – Realização
 A autorealização é a ânsia de continuar a crescer e
mudar, de trabalhar por novos objetivos, de
desenvolver talentos, de cultivar seus potenciais.
 Normalmente, a auto realização ocorre com a
maturidade. O adulto auto realizado mostra-se
satisfeito com as suas realizações e com a sua vida.
Há uma sensação de plenitude e contentamento.
Necessidades Humanas Básicas
 Uma pessoa que se auto realiza é autônoma,
facilmente motivada, geralmente é capaz de resolver
seus problemas, aceita as outras pessoas e as ajuda.

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  • 1. D I S C I P L I N A : V I S Ã O S I S T Ê M I C A D E S A Ú D E P R O F ª K A T H Y A E M A N U E L L Y Centro de Educação Técnica e Especializada do Acre CETEAC Visão Holística da Saúde
  • 2. Medicina Holística  Holismo (do grego holos que significa inteiro ou todo) é a ideia de que as propriedades de um sistema, quer se trate de seres humanos ou outros organismos, não podem ser explicadas apenas pela soma dos seus componentes.  O sistema como um todo determina como se comportam as partes.  Refere-se à abordagem no tratamento médico baseada na teoria de que os organismos vivos e o meio ambiente funcionam juntos como um todo.
  • 3.
  • 4. Medicina Holística  A abordagem holística na medicina insiste no estudo não só de uma moléstia individual, mas também das respostas das pessoas a esta moléstia, sob os aspectos físico, psicológico e social.  Uma estratégia de tratamento deve, portanto, levar em conta as necessidades únicas de cada indivíduo; todas as facetas da doença são levadas em conta, tais como os efeitos da mesma nas relações pessoais, na família, no trabalho e no bem-estar emocional do paciente.
  • 5. Medicina Holística  O tratamento holístico privilegia o encorajamento da capacidade do próprio paciente de se auto curar, em lugar de lançar mão de recursos cirúrgicos ou de drogas, e enfatiza a educação e o cuidado com o próprio organismo, incluindo dietas e exercícios.
  • 6. Para você, esta pessoa está doente? Porquê?
  • 7. Para você, esta pessoa está doente? Porquê?
  • 8.
  • 9.
  • 10. Conceito de Saúde  A definição de saúde possui implicações legais, sociais e econômicas dos estados de saúde e doença;  Sem dúvida, a definição mais difundida é a encontrada no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde:  Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças.
  • 11. Conceito de Saúde  Quando a OMS foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc.  O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial.  A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo.
  • 12. Conceito de Saúde  No artigo 3º da lei 8080/90 consta que: " A saúde têm como fatores determinantes e condicionantes entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
  • 13. Processo Saúde Doença  É o conjunto relações e variáveis que produz e condiciona o estado de saúde e doença de uma população, que se modifica nos diversos momentos históricos.  Houve a teoria mística sobre a doença, que os antepassados julgavam como um fenômeno sobrenatural. Teoria Mística.  Posteriormente essa teoria foi superada pela teoria de que a doença era decorrente das alterações ambientais no meio físico em que o homem vivia. Teoria ambiental.
  • 14. Processo Saúde Doença  Teoria dos miasmas: o conjunto de odores fétidos provenientes de matéria orgânica em putrefação nos solos e lençóis freáticos contaminados. Predominou por muito tempo.  Louis Pasteur, na França, descobriu o agente etiológico. Teoria da unicausalidade.
  • 15. Processo Saúde Doença  A Unicausalidade:  O impacto da era bacteriológica mudaria a forma de perceber a saúde e a doença. Da teoria miasmática, muito pouco restaria, desvendam-se os mistérios, que assolaram a humanidade durante séculos.  O surgimento da microbiologia denotava a própria expressão da revolução científica no campo da saúde.  A subjetividade dá lugar à objetividade na definição da doença.
  • 16. Processo Saúde Doença  Ao centrar o olhar na patologia para o estudo das lesões do organismo, o discurso da medicina definiu uma opção coerente. A racionalidade científica estruturou a explicação dos fenômenos com base no estudo de mudanças morfológicas, orgânicas e estruturais.  O modelo unicausal de compreensão da doença estava baseado na existência de apenas uma causa (agente) para um agravo ou doença.  Essa concepção, ao passo que permitiu o sucesso na prevenção de diversas doenças, termina por reduzi-las à ação única de um agente específico.
  • 17. Processo Saúde Doença  Teoria da multicausalidade: Na abordagem multicausal, uma única doença é proveniente de diversos fatores determinantes, inter-relacionados e dinâmicos. A intervenção é baseada em múltipla direção de modo a abranger os fatores multicausais.  As explicações unicausais começam a enfraquecer após a Segunda Guerra, quando os países industrializados começam a vivenciar uma ‘transição epidemiológica’, caracterizada pela diminuição da importância das doenças infecto-parasitárias como causa de adoecimento e morte em detrimento do incremento das doenças crônico- degenerativas.
  • 18. Processo Saúde Doença  Surgiram vários modelos de explicação e compreensão da saúde, da doença e do processo saúde-doença.  Como o modelo epidemiológico baseado nos três componentes – agente, hospedeiro e meio –, considerados como fatores causais, que evoluiu para modelos mais abrangentes, como o do campo de saúde, com o envolvimento do ambiente (não apenas o ambiente físico), estilo de vida, biologia humana e sistema–serviços de saúde, numa permanente inter-relação e interdependência.
  • 19. Processo Saúde Doença  Alguns autores questionam esse modelo, ressaltando, por exemplo, que o “estilo de vida” implicaria uma opção e conduta pessoal voluntária, o que pode não ser verdadeiro, pois pode estar condicionado a fatores sociais, culturais, entre outros.  De qualquer modo, o importante é saber e reconhecer essa abrangência e complexidade causal: saúde e doença não são estados estanques, isolados, de causa aleatória – não se está com saúde ou doença por acaso. Há uma determinação permanente, um processo causal, que se identifica com o modo de organização da sociedade.
  • 20. Processo Saúde Doença  Outro nível de compreensão que se há de ter em relação ao processo saúde doença é o conceito do que é ser ou estar doente ou o que é ser ou estar saudável.  Em toda população há indivíduos sujeitos a fatores de risco para adoecer com maior ou menor frequência e com maior ou menor gravidade.  Além do que, há diferenças de possibilidades entre eles de “produzir condições para sua saúde” e ter acesso aos cuidados no estado da doença.
  • 21. Processo Saúde Doença  O objeto do sistema de saúde deve ser entendido como as condições de saúde das populações e seus determinantes, ou seja, o seu processo de saúde- doença, visando produzir melhores níveis de saúde dos indivíduos, atuando articuladamente nas prevenções primária, secundária e terciária, com redução dos riscos de doença, sequelas e óbito.  Desse modo, há que se compreender outra dimensão, que é aquela que coloca o processo de intervenção, por meio de um sistema de cuidados para a saúde para atender as necessidades, demandas, aspirações individuais e coletivas, como um processo técnico, científico e político.
  • 22. História Natural da Doença  Refere-se a uma descrição da progressão ininterrupta de uma doença em um indivíduo desde o momento da exposição aos agentes causais até a recuperação ou a morte.  Leavell & Clark: distingue 4 fases de evolução, associados por sua vez à distintos níveis de prevenção por ações de saúde:
  • 23. História Natural da Doença  Fase inicial ou de susceptibilidade: antecede às manifestações clínicas.  Conhecido por associação de possíveis fatores causais às posteriores manifestações clínicas, considerados a partir de sua confirmação como “fatores de risco”.  Os sanitaristas preconizam diversas medidas preventivas conhecidas como atenção primária a exemplo da: quarentena, higiene pessoal, vacinação, recomendação para utilização de equipamentos de proteção individual nos ambientes de trabalho, etc.
  • 24. História Natural da Doença  Fase patológica pré-clínica: a doença ainda está nos estágio de ausência de sintomatologia, embora o organismo já apresente alterações patológicas.  O teste do pezinho, os exames periódicos de saúde e a procura de casos, por agentes da vigilância epidemiológica, entre indivíduos que mantiveram contato com portadores de doenças transmissíveis são exemplos adequados de intervenções de diagnóstico precoce ou prevenção secundária.
  • 25. História Natural da Doença  Fase clínica: patogênese da história natural das doenças a fase de manifestação clínica corresponde à diferentes estágios de dano.  As medidas profiláticas nessa fase são também denominadas atenção secundária e correspondem ao tratamento adequado para interromper o processo mórbido e evitar futuras complicações e sequelas.
  • 26. História Natural da Doença  Fase de incapacidade residual: corresponde à adaptação ao meio ambiente como as sequelas produzidas pela doença e/ou ao controle (estabilização) das manifestações clínicas das doenças crônicas.  A prestação de serviços de reabilitação em nível hospitalar ou ambulatorial para reeducação e treinamento a fim de possibilitar a utilização máxima das capacidades restantes, a fabricação e distribuição de órteses e próteses, utilização de asilos, a terapia ocupacional e a reabilitação psicossocial são exemplos de prevenção ou atenção terciária.
  • 27. História Natural da Doença Pré patogênese: Um conjunto de fatores definem o aparecimento de doenças: 1 - Fatores sociais: Fatores socioeconômicos
  • 28. História Natural da Doença  Fatores sociopolíticos: Estrutura jurídica, decisões, transparência.
  • 29. História Natural da Doença  Fatores socioculturais:
  • 30. História Natural da Doença  Fatores psicossociais: marginalidade, ausência de relações parentais estáveis, transtornos econômicos, carência afetiva.
  • 31. História Natural da Doença  2 - Fatores ambientais: solo, recursos hídricos.
  • 32. História Natural da Doença  2 – Fatores ambientais: -Físicos:
  • 33. História Natural da Doença  2 – Fatores ambientais: -Biológicos:
  • 34. História Natural da Doença  2 – Fatores ambientais: -Químicos:
  • 35. História Natural da Doença  3 – Fatores genéticos:
  • 36. História Natural da Doença  Patogênese: primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado.  Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam com as perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.
  • 37. História Natural da Doença  Causa das doenças: Infecciosas: microorganismos. Parasitárias: parasitas. Alérgicas: certas substâncias. Metabólicas: inabilidade do organismo com relação ao gasto de energia. Carenciais: insuficiência na nutrição.
  • 38. História Natural da Doença  Causa das doenças: Tóxicas: substância venenosa no organismo. Degenerativas: decadência de tecidos e funções e do envelhecimento do organismo Psicogênitas: condições perturbadoras da emoção e do pensamento. Iatrogênicas: tratamento inadequado.
  • 39. História Natural da Doença  Gravidade ou duração Doença aguda: se desenvolve rapidamente, mas dura um período curto. Doença crônica: se desenvolve mais lentamente, e as reações do corpo podem ser menos graves, mas a doença provavelmente será contínua ou por longos períodos. Doença subaguda: Uma doença intermediária entre aguda e crônica é descrita como subaguda. Doença latente: É aquela em que o agente causal permanece inativo por um tempo, mas então se torna ativo posteriormente.
  • 40. História Natural da Doença  Profilaxia: É o conjunto de medidas que tem por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e consequências.  Níveis de prevenção: para evitar a ocorrência da doença. Prevenção Primária: Promoção da saúde, moradia adequada Escolas, áreas de lazer Alimentação adequada Educação em todos os níveis Condições dignas de trabalho e salário Educação sexual Aconselhamento matrimonial
  • 41. História Natural da Doença  Proteção específica: Imunização. Saúde ocupacional. Higiene pessoal e do lar. Proteção conta acidentes. Controle dos vetores. Utilização de saneamento do meio ambiente.
  • 42. História Natural da Doença  Prevenção Secundária: detectar o mais rápido possível a doença e limitar seus efeitos através do tratamento. Diagnóstico precoce Inquéritos para a descoberta de casos na comunidade. Exames periódicos individuais, para detecção precoce de casos. Isolamento para evitar propagação de doenças. Tratamento para evitar a progressão da doença. Limitação da capacidade: Evitar futuras complicações. Evitar sequelas. Tratamento medicamentoso adequado. Assistência médica. Assistência de enfermagem. Diminuição do prazo de hospitalização. Evitar a morte.
  • 43. História Natural da Doença  Prevenção Terciária: Prevenção da incapacidade através de medidas destinadas à reabilitação e readaptação do indivíduo à comunidade. Reabilitação (impedir a capacidade total). Fisioterapia. Terapia ocupacional. Emprego para o reabilitado. Preparar a família para aceitar o paciente.
  • 44. NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAÚDE
  • 45. Níveis de Atenção À Saúde  Para ofertar uma atenção em saúde mais específica e adequada, a saúde foi descentralizada para melhor triar os casos e desafogar centros especializados de alta complexidade de casos de menor urgência ou de fácil resolução.
  • 46. Atenção Básica à Saúde: Promoção e a proteção da saúde, a prevenção de doenças, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. Tem a PSF como estratégia prioritária para sua organização e estudos demonstram que a atenção básica seria capaz de resolver cerca de 80% das necessidades e problemas de saúde. Mas, o que vemos é uma rede básica com baixíssima capacidade resolutiva, seja por problemas de infraestrutura como também pela dificuldade dos profissionais. Os serviços básicos tem em geral funcionado como pronto - atendimento, voltados para o cuidado sintomático, sendo portanto, grandes encaminhadores, sobrecarregando os serviços médicos especializados.
  • 47.
  • 48. Atenção secundária à saúde: média complexidade.  Compõe-se por ações e serviços que visam a atender aos principais problemas de saúde e agravos da população, cuja prática clínica demande disponibilidade de profissionais especializados e o uso de recursos tecnológicos de apoio diagnóstico e terapêutico.
  • 49. Atenção secundária à saúde: média complexidade.  São os Centros de Consultas Especializadas, Ambulatórios de Especialidades, Centro de Especialidades Médicas, onde é possível encontrar os médicos especialistas.  O posto de saúde agenda as consultas especializadas, via central de marcação de consultas, ou via secretaria de saúde.  Vivemos hoje um grave estrangulamento no acesso aos serviços especializados/atenção secundária, com especialidades médicas com grande demora na marcação de consultas.
  • 50. Alta complexidade: Atenção Hospitalar  Conjunto de procedimentos que, no contexto do SUS, envolve alta tecnologia e alto custo, objetivando propiciar à população acesso a serviços qualificados, integrando-os aos demais níveis de atenção à saúde (atenção básica e de média complexidade).  A alta complexidade tem como foco a atenção hospitalar que representa um conjunto de ações e serviços de promoção, prevenção e restabelecimento da saúde realizado em ambiente hospitalar.  São exemplos de serviços de alta complexidade: traumato-ortopedia, cirurgias cardíacas e neurológicas, terapia renal substitutiva ( hemodiálise) e oncologia.
  • 51. Alta complexidade: Atenção Hospitalar  O encaminhamento a esses serviços normalmente é feito via Central de Internação, proveniente de Unidades de Pronto-Atendimento, ou são eletivas por meio, por exemplo, de cirurgias programadas ou exames solicitados (ressonância magnética, etc).
  • 52.
  • 53. Atenção nas Urgências  São estruturas de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências.  Fazem parte do atendimento pré-hospitalar fixo e hoje contam com a classificação de risco de Manchester.
  • 54. Atenção nas Urgências  Significa que cada caso será triado de acordo com a urgência e classificado em:  Vermelho: emergência  Amarelo: prioridade  Verde: aguarda até 12 horas pra ser atendido  Azul: O tempo de espera do atendimento vai depender da gravidade do caso.
  • 55.
  • 56. Atenção nas Urgências  O SAMU realiza o atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar: residências, locais de trabalho e vias públicas, contando com as Centrais de Regulação, profissionais e veículos de salvamento.  As Centrais de Regulação tem um papel indispensável para o resultado positivo do atendimento, sendo o socorro feito após chamada gratuita, para o telefone 192.
  • 57. Atenção nas Urgências  A ligação é atendida por técnicos na Central de Regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador.  Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente, ou a pessoa que fez a chamada, sobre as primeiras ações.
  • 58. Atenção nas Urgências  O médico regulador avalia qual o melhor procedimento para o paciente: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde; designa uma ambulância de suporte básico de vida, com auxiliar de enfermagem e socorrista para o atendimento no local;  De acordo com a gravidade do caso, envia uma UTI móvel, com médico e enfermeiro. O médico regulador comunica a emergência aos hospitais e, reserva leitos para que o atendimento de urgência tenha continuidade.
  • 60. Necessidades Humanas Básicas  Necessidade: “qualidade ou caráter de necessário: exigência”.  Necessário – adjetivo que significa “que não se pode dispensar; que se impõe; essencial; indispensável”.
  • 61. Necessidades Humanas Básicas  Humanas: “relativas ao homem, à natureza do homem”.  Básicas: “que servem de base; fundamentais; principais; essenciais”.
  • 62. Necessidades Humanas Básicas  As Necessidades Humanas Básicas são necessidades comuns a qualquer ser humano, portanto, são universais. O que varia de um indivíduo para outro é a sua manifestação e a adequada maneira de satisfazê-las ou atendê-las.
  • 63. Necessidades Humanas Básicas  Quando o organismo humano está em equilíbrio dinâmico (homeostasia), as NHBs não se manifestam, porém estão latentes e surgem com maior ou menor intensidade, dependendo do equilíbrio instalado no organismo. Desta forma, a necessidade pode ser compreendida como a “falta de algo desejável”.
  • 64. Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem  Abraham Maslow elaborou, em 1954, uma teoria sobre a motivação humana centralizada no conceito de auto realização.  Ele afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento, e que as mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos e hierarquizado.
  • 65. Teoria das Necessidades Humanas Básicas utilizadas na Enfermagem
  • 66. Necessidades Humanas Básicas  Maslow concebe que a necessidade de um nível tem que ser minimamente satisfeita para que o indivíduo tenha disposição para buscar a satisfação do nível seguinte e, nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade, pois se houvesse, não haveria mais motivação individual.
  • 67. Necessidades Humanas Básicas 1 º - Primeiro nível: Necessidades Fisiológicas  São necessidades que devem ser atendidas, pelo menos em nível mínimo, para a sobrevivência do corpo ou espécie. Dentre elas: Oxigenação: obtida através do mecanismo da respiração; Nutrição: obtida através da alimentação; Hidratação: obtida através da ingestão de água; Manutenção da temperatura corporal: através do Sistema Nervoso Central e ambiente;
  • 68. Necessidades Humanas Básicas Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no metabolismo: obtida através da excreção: - pulmões: eliminam o CO2 - aparelho urinário: elimina urina - intestino: elimina as fezes - glândulas sudoríparas: eliminam o suor
  • 69. Necessidades Humanas Básicas Organismo refazer-se das atividades desenvolvidas durante o estado de vigília: conseguido através do sono e repouso; Reprodução e prazer: através da sexualidade; Proteção das estruturas internas do organismo: obtida através da integridade cutaneomucosa (primeira linha de defesa do organismo).
  • 70. Necessidades Humanas Básicas Desenvolvimento e fortalecimento dos músculos; facilitar a digestão, o peristaltismo e a eliminação intestinal; ativar a circulação sanguínea; aumentar a capacidade pulmonar; favorecer o padrão do sono; reduzir o estresse: prática de exercícios físicos. Prevenção de deformidades; perda ou limitação de função do sistema musculoesquelético: obtida através da Mecânica Corporal (utilização eficiente do corpo, através do uso correto de todos os segmentos);
  • 71. Necessidades Humanas Básicas Manter a pele limpa e íntegra, unhas aparadas, etc.: obtida através da realização e manutenção da higiene corporal;
  • 72. Necessidades Humanas Básicas 2º Nível – Necessidades de Proteção e Segurança  É a necessidade que o ser humano possui de sentir-se protegido, sem ameaças de ordem física, psíquica ou social.  Inclui a necessidade de abrigo, que compreende habitação e vestuário adequados conforme as condições climáticas. A habitação proporciona conforto físico porque protege das intempéries, e psíquico porque proporciona sensação de segurança.
  • 73. Necessidades Humanas Básicas  O meio-ambiente deve ser livre de agentes agressores físicos, químicos e biológicos; deve possuir saneamento básico, iluminação, pavimentação, controle de insetos e roedores, coleta de lixo, enfim, uma infraestrutura básica que permita ao cidadão viver dignamente.  Quando o ser humano está saudável e protegido, sente-se seguro.
  • 74. Necessidades Humanas Básicas 3º Nível – Necessidade de Amor e Pertencer As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que pertencem a um grupo (gregarismo). Necessitam ter à sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.) com quem possam compartilhar suas alegrias e tristezas, suas ansiedades e suas dúvidas.
  • 75. Necessidades Humanas Básicas  Esta necessidade, em geral, surge após as necessidades de segurança e proteção estarem satisfeitas, porque somente quando o indivíduo sente-se seguro e protegido, ele tem tempo e energia para procurar amor e pertencer e, assim, compartilhar amor com os outros.
  • 76. Necessidades Humanas Básicas 4º Nível – Necessidade de Auto – Estima  Auto-estima significa “valorização de si mesmo; amor próprio”.  As pessoas devem se sentir bem em relação a si próprias, e orgulhosas quanto às suas habilidades e realizações. A auto-estima elevada é um motivador poderoso do comportamento.
  • 77. Necessidades Humanas Básicas 5º Nível – Necessidade de Auto – Realização  A autorealização é a ânsia de continuar a crescer e mudar, de trabalhar por novos objetivos, de desenvolver talentos, de cultivar seus potenciais.  Normalmente, a auto realização ocorre com a maturidade. O adulto auto realizado mostra-se satisfeito com as suas realizações e com a sua vida. Há uma sensação de plenitude e contentamento.
  • 78. Necessidades Humanas Básicas  Uma pessoa que se auto realiza é autônoma, facilmente motivada, geralmente é capaz de resolver seus problemas, aceita as outras pessoas e as ajuda.