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NOTA DE ABERTURA
                                  PELO EXMO COMANDANTE

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                                                                                          ""'"
                                      TEN. COR. MAGALHAES


         Ao cortlBrn,:yr.2,:r-se G 1                       º    AnI ve r aár I o da. ch,::::-;ad;J,do nosso          Bat a Lhão    a AngQ


         Ao corpo redactorial                                   e a todos os colaboradores,                      desejo expressar o
meu reconhecimento                e faço votos para que com o mesmo entusiasmo posto na
                                           ,
9ublicaç~o                ieste primeiro numero t             continuidade, de forma a
que o nosso jornal contribua parãestreitar                                                        laços de camaradagem            e ~Diza-
de.
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         L~a(!      e sem emo çao                  ,     que a t cavé s desta NC'I'á:Q..S .ll!if;R.'l'UR4f             me oi:rijo a           2.
dos   os      comçonerrte                 s do Ba t a.Lbão ,            tã0      d i.s t an t o s {;eogrà.ficamen~e;      fü3JS   aemp r e

presentes                no meu espírito.
         Helem'brar                     tudo o         ·}1).0   foi 10 i t o.:lm,.ntc            s Gs;,criflGios quanta devoção,
                                                                                                                ,
quanto esforço dispendido,                                       quantó entusiasmo                 l)~ra defesa e progresso           des-
ta nossa Província,                               todos t~m sabido dar no cumprimento                              da sagrada misslo
de soberania                          com oe olhos postos                     na Pátria!
         SaJdo, atra~~s deste jornalt                                          todos os militares               do Batalhão,      bem co-
mo. os      no sac s vcama radac de outras                                    armas    e .ramo s d.a s Po r-ça s Armadas,          irrnan.ê:,
dos na mesma luta e na me sma missão,                                             desde          :).UIAGEà J1UIANAo'
         Torno extensivas as minhas sA.ud;:;,ções                                         a todos aC},1.1eles        que por laços
de sangue estã.o ligados                                   a esta Grande              família militar       o



         Àqueles                      que tombaram              no campo da hon.ea, o ma s proftimdo    í                raspei to e
saudade.
         Estão e e s t a.rão no espírj.to                                        todos
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I_
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I"
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         :i
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         li
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   lo
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   l-
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         iI
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         !í
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         li
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                           I
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I-
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I·
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         11

                                 li
                                 :;
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                          '1
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I-
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   l- :1
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I' fi
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         11


                                 U                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 l- 11
                                 H.
                                       li';

                                       .
                                                                                                                                                                                                                                                                          (le                                                                      I· 11
                                 il
                                 H
                                 II
                                       .,
                                       ~I

                                       ~I                                                                                                                                                            :P] ..    Iire I.PJ:J~
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I· li
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I' H
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   t- li
                                 U
                                 H     -,
                                       -I                                                                                                                                                                                                                                                                                                          ,- 11
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I. n
                             -                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     !. I!
                                 "a
                                 11
                                       "1
                                        ·1
                                        -ê
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   l- li
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   I·
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         li
                                 l~
                                 n
                                 n     ·
                                        -1
                                        i                                                                                                                                                                                                                                                                                                          I:
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   l-
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         11
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                         Ir
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              ~
                                       -I
                                 iI    -I                                                                                                                                                                                                                                                                                                          I-    ..
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                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      /I
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                                                                                                                                                                                                                           , v,,~
                                                                                                                                                                                                                             h·~
                                                                                                                                                                                                                              •....
                                                                                                                                                                                                                              •...
                                                                                                                                                                                                                                    ..
            ...~ ~.
               ,                                                                                                                                                                                             n                ,~
                                                                                                                                                                                                                              h


                                                                                                                                                                                                                              .....•
                                                                                                                                                                                                                                     .:




                     2A                       NOSSA ETERNA SAUDADEE
                                                                                                                                                                                                                              '••    1




                     }:                                                                                                                                                                                      ~




                                                       .Aos c::un?.. ar ... .S (~u.s~
                                                                   r      3                                                                           das suar obrieações p~
        ."
        I·I-~
                                                                                                                                                                                                                           '...

                                                                                                                                                                         '" li VIDA PELA
                                                                                                                                                                                                                           :::L
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                                                                                                                                                                                                                           ;.
                                                                                                                                                                                                                           !-.
                                                                                                                                                                                                                              ..
                                                                                                                                                                                                                           1····A
                                                                                                                                                                                                                            '.,..
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                                                                                                                                                                                                                           .,
                                                                                                                                                                                                                           ,.. ...

                                                                                                                                                                                                                       :".!.
                                                                                                                                                                                                                       ::.:~
                                                                                                                                                                                                                       .~.
                                                                                                                                                                                                                       t-.,




                                                       '1'0(1013                           Dode:~l                              S Gtlt   .í.mos a VOSSA                                         em

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                                                                                                                                                                                                                  ..
                                                                                                                                                                                                                      ~o




                                                                                                                                                                                                                              .


                                                      Per.f51amo--rlOS                               ;":
                                                                                                    . 0.- 1




                                                                                                                                                       vós, de e<.!.bec~a
                                       ,   ,
                                      li aua t




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                                                                                                 C}~V.ALEIROS                       FAI.l~'C IDOS




                                                                                                                                                 DA SILVA


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                                                                                                                                                                                                             ~::;.4
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                                                                                                 j:-il·~~·~ ~~~.t.Ti.:Ji}{~~·~ifrillEJfl:l; :;.ll.::.,j:D.J.~Ã.E:Iifil:ill:1.1i~:LJI~IS~
                                                                                                                                         j..:,J.·rl            ..
                                                                                                                                                                ~
4·




          Pe Las   qua.lidad.es     ev i.denc Ladaa , foram                                      disti.nguido3            com louvores en Ord.em
     d.e Serviço, os




                                  c abo    At •••                                                     1'·Jatl.uel An+ón i,o Bolinhas             bernar-
                                                                                                      do
                                                                                                      Joáo   Diogo         1<'erreirinho
                            lº cabo        X.A.R •....•.••..                                          C,,:n<Los AlbeX'to        P.i.nto Rodrigu$i3
                                                                                                      P:cal1Ci.sco        I?er:ceiJ:a    da Si1 va
                                                                                                      .Joaqui:n      L;screvente Fe Lí c Lo




                            ).0   cabo .tij. Eni'.                                                -   J'oaqu.írc     de    Soua a Oliveira




                                                                                                      Oriando de SOl1sa Carvalho




                                                                                                      Ant ôn í.o .f.ja.:dins       RaJl1e.lho
                            So Lô.ado     Ii.ec li   In.f.                )l                          João de Oliveira dos Santos                     Ho-
                                                                                                      S8.

                                                            •••         :,0    ".*," •   &I ••
                                                                                                  - füv'i.:u:o ,}osé Pinte              Ba'Lda.La



                            Solc:aúo        ap
                                                 -e- ..;:~
                                          ;::; • .i.nr    .······  '6                                 'úelino        Salgatio      de Oliveira
                                                     -r-     •••
                            Soldade       sapo
                                                           ······
                                                     ...I...nl     ft          ,                      Albertc        Jousa d.a Silva
                            So1do.do      Sêi.p ~         .······
                                                     -r-",f'
                                                     .l..~,i
                                                          .•..•                                       Urbano Alvas da Rocha
                            Soldad.o      =3ásico!!~.t;~Q   •• ".~                                    Fernando        Pereira da Iria




                            Fur.Mil.lnfl-Op.Esp .•.•.•                                                ,Tezé Custódio            Cestinha        éte So!).sa
                                                                                                             tinho 68 Oliveira                Duaz t e
                            fJolda.do     kt.                                                         Afomw        Lourenço        Pedrosa
                                                                                                      José    l'(<"::.ria Pd ne La
Meio Século passado                                           sobre o                        feito
                  glorioso de                                  GAGO         COlJTINHO
ti
                                                                        e SACADURA                           CABPAL
                                 PORTUGAL E                                                BRASIL
                                                 MAIS UNIDOS AINDA




                                                                                                            ----- ---



                      Para    as g-eraç.ões ao t ua í,s ha1'i +uadas aos grandes                      fei tos da ar:: te~nológica
             é-lhes     difícil      fazer      uma LdeLa ,lo entusiasmo              que se deve ter             viv.i.é) há cinquen
             ta   anos atrás,        quando da cozisumação t1mn               dOCl   maiores       feH:os    do nos s o século.               R~
             a Imerrte , numa época: em que 8.8 ,;om1.m~Lüa.9()$S não e r am tão                         a.pe:t'ff~iço<i tas e em que
             a técn.ica       na av.í.ação ez-a 'bas.l;,::,n'te radi.montar,          f)    have n dois     homens qae iriam                 te!!.
             tal." uma trav(,w$ia,          que à prime íza v.í.et.a seria                 urna, averrtur-açnão       abc lava muito             a
             seu favor.           Para muitos       seria: a'té u·"'!j:Jf;0 de :,,'!:'obabilidades,              em '11: ~ a consuma-
             ção seria        irrealizi:Ível.       EsquecIam-se;          no ent arrto ~ que haví.a a vont ade e a eor.§.
             gem de dois          homens que tinham               ~ambém estudado           pro:funcl<.uiiente    B    tj    liam perdido
             horas     e horas      a discutir           os    se:.l;--;;iP!nfimm~ pormenores,              que Gagc Coutinho                 iQ
             ventara         um novo sistema         de.       navega ;ão aérea      e que a viagem fora              ar. :;ecedida,          em
             1921, de um voo à Nadeira,                       para. expez-í.merrta r o rigor        do método.
                      O frágil      aví.ão de tela             não contav1. em s í., mas o conjunto               ext:r. wrdinário           CCIlJ

             um dos melhores          pilotos       e um c í.ezrb í.s üa extraordinário.                Contava ele tal                maneira
             que a travessia.         foi    uma realià.àde           consumada      ac :;rincípio        d.a tarde          lo dia 17 de
             J'unho de 1922. 'l'inha-se aberto                    mais uma página          gloriosa     na já lortél         t    História    da
             Humanidade.

                     Corno há     séculos       atrás,        os meios· eram diferentes           mas o esp!r5tc                 era   o mesmo
             e havia uma idêntica               vontade de vencer.            Uma    vez mais, Pcrtl.lgaJ          ;:to:!;   La.novos ru ...
             mos ao Hundo.

                                                                                                        Pelo Fun, 'lil. Tavares
     •   •
6
                                 I

        E O CEU                                       TAMBÉM'                                For
                      PORTUGUÊS
                                              ,   ,                                                              •


                                                                                                        ';"":.


                     NO :DIÁLOGO                  II<3NSO      DOS Y"i.;..'lTTOS fi DA N1Jv'"Eh   ...


                     no      O,lJSid)O      rovo           !


                             o   ;:A,~    tn:      1;IA
                             'l'OEFOU       r:AR PORTUGUftlS




                     PAP,A G A1JC,AirçAR,.:,;,
         "'.-'

                 ,;.::,:·,[;:,r)~15P.$~:jüUJ~j-SE OS.;'PÊRIGOif;E os VSH~0)".
                                              ~T~


                     B   o    FRitG lIJ VELEIRO                   DO .AR
                     .DAS 1>8LS nA C2UZ DE CIlISTO
                     POR lTI1ÊS 'i1;Z-i~S NESSA Av"EN'1. URA,              i



                     por;, í~'RnS V~~~ZE:S
                                         !ifESSE ARDOR,
.i.:.




                    GRANDIOSA A LUZ INSPIRÀnORA
                    DESSA TERRA IRHÃ
                   . DE SAI'fI'A CRUZ ALC,A;.f-{ÇADA
                    QUE usru 1)OIS POYOS DA NESI1A FALA
                    NUl'-! ABRAÇO ]?zWLONGADO                           E BELO
                    EH CALOR E BI,l ÀJ.'10R




                    NA NUNCA             DESr'1.BlITIDA           GL6RIA


                    SE    o      HAR UJ:.I DIA
                    SE TORNOU Hi.R PORTUGuts,
                    o csn         Tjij,rnf';J':       o   SERIA     !
p                     TUGU
                                                                                                                                        e as
•              l
                                                                                                                                   do Firn do mundo"
             I                          :. ,,'
                                              ." .....
                                                         ,' .. ,
                                                              ',-'
                                                                                                                                                                 Pelo     l'lajot' jfUlíO                  DE BrVA?

                                     A'..'··..: ..
                                                                     ,'t'-



                                                                                                 ttJ.7.I~)         frat~~CYlid.~ld.E~            r-ac      í.a   L,     t~lôrl,~.   da      Human.í            dude      ft




    'lersalidade          do po.l"tu.é·u.esinbo~~. ~ l'I8n~:'ltr.l pr.nlo. ~10 l"~u::ld{),n~élho!.." do que nós s abe eí~e~                                                                           j



    tiva.merlte      mat ez I a Lí aar-                                  es s a          l){)lit.1.c~                    .mu.lti~raci.Etl                qus (lés v.í.mos aprag'oa.ndc                                  ao




                                                                                                 ~"   ..-///---

    II ,-
    ·.L·c;




    li tarcs     se transformav-::.m em cé LuLas c v.í.Liz.ado.eas t '0:r:ig6:0 muí.t as vezes               í,                                                                                           de povoa-
    çõe s (coma       exerap        Los deste                                     tipo          p od=m              ser      ap-resent2 ... , entre
                                                                                                                                         dac                                 out cae , as ac t u
    a.í s p cvoaç õe a de           PAIVf •. GOUCEIll0.,                                        na     .d.UILA,              8:    DIFtICO e t(:tGUSS(l,                     no     Zlf)S~O               (listri -
    to) .      Ao lermos          as pá~rin.as                                .=8:   traord            i:nárias                   ela    rH~)::Js a      :'listó:eia        que nar-r-em                    aLgumas
    doas     carcpanhas     •
                                do Sul              de ANGOLA(1907                       ,.."
                                                                                                         a 19). t:, L temos
                                                                                                                     ,.t'""  &'
                                                                                                                                                        o'-'ü:r.tunid aô.e de             a todo              o Lns
                                                                                                                                                                                                                  _




    houve entre o Portugu~B e                                                02    aeua irmãos de raça preta.


    :f.. JUj~IOE; nas
      A                          s uas        pá.e;· na;....:1arra.t1l-8ç;                                        éJ.S    aventl'lraS            })~lssaàaB por               uma co luna                             mll!
    ta!'     que de JANEIRO il S~.Yl~C:L!üO
                                          de                                                    191U se d e s Lo cou                          de         ,"L~ DA 13113.0EIRA              ao i'1UCUSSO.
              S10 dele eatas palavrRs;

                 "Ne s s a oc as Lão ;o s oLdad o .~at;-(..:fet.:~que                                                                   che gou          a. e st e Posto,                COIn a             mala       do
dos       Boldados d~ posto               de etapas          de ria.fI s ac a.,     la. uns

Silva       Nunes (b) não perdeu                       tempo a organizar                uma f'oxç a mili'tar~colli                    1 saI.'
gento       e 12 soldados            indígenas,           todos     morrtad os,          e uma vi,atura             ligeira             com
víveres          e munições        e partiu             no mesmo d:La.da. notícia,                    à noi'te.
                                                                                                                                                ••
Regressou           ao Posto        A no dia            seguinte       à tarde,          trazendo          presos     o soba Ca-
xaxa ina viatura e 6 gentios                            aoor-r-e nt ados e,         numa t:L:;)()ia improvisada                        con-
duz Lda por dois                gentios,tam'bém              presos,          o corpo do soldado                    asz8,,!p'hlado.
o    s oba continuou             preso      com homenagem no Porte                        e    02   8 gerrt í.os , aos quais
haviam sido            +orsad aa as espinga.:r:das                  e p oI vor í.nhoe , I'or-a. en.ca.r;!~egad os de
trabalhos           na granja               i vista.
                                     afr!colo,            com sentinela                                  O Alferes            Madeira
recebeu o encargo de elaborar o respectivo processo                                                   e descobrir             o assas


E:;ntendia Silva           H1.).nes que quem devia                   julg'arwn           cl'ime     de morte fera                (j    'rri-
banal da Comarea de si da Bandeira.

o    soldado        as aas s.í.nad o        iii sopulti3.do           no cemitério               do Pos t o i. -      fi.p:,,,,ü,       de
encerrado            em oaixio            fabricado nas oficinas                        do posto         - com as honras                  de
ir coberto             com a Bandeira de Portugal                         e de tr~B descargas                      da respectiva
guardé de honz-a ,               Os oficiais.              exeepto       o Alferes
i-"'·
 "~   ,    e sarger.rtos,           t omar-am parte              no f'une ral ,



Devido ao prestígiO que conquistara,                                    Silva Runes conseguira trazc~ pre-
SO     o Boba Caxax8f             sem oposiçka             do    seu povo.

Ele marchara            do fosto          A, Dela          margem direita. do Cubango,                         Hté próx:imo de

caír       d.e   Stu'prezl:1_    s o oz-e   8    emba la do        3008'9      'bloqueando-lhe              a entrada.

Pelo       primeiro       gentio que              apareceu curioso              t   311 va Nunes             mandou di,~er                ao
s oba que o esperava ali                        o COlUandanteNili              t ar ,

c axaxa      demorou       a apa r-e ee.r ,             mas chegou            seguido         de 8 homens           arwp.-j')s ue,
                                                                                                                             q
à medida que saíam da embala,                              eram obrigados                a entregar           as     eS~iÍn,sardas
e acorrentados.                  Entretanto, Silva                 NU.':18S    mandou prevenir                o povo      (1""        8mba-
la,       de que não prenderia                   os homens que ap az-eces sem desarmados)                               nam as mu
l.heres. Saíram todos                    os hab.Ltarrt es sem ar-mas .e Silva                         Nunes , mandou dizer
ao povo que vieraa1i                      para     prender         o s oba ,        (lua mandara matar um solda-
do, e as seus 8 guardas,                         atj     saber     quem foi o homem que matou.

l~.inguém respondeu               nem o próprio              a oba ,

Então Silva            Nunes mandou explicar                     que, matar             uma    peS~308.~nem         o Govey:no de
Portugal          podia    mandar.          Se o soba tinha               queixa         do soldado:           participasse-o
ao Comandante do Posto                      A, que o soldado                  seria castigado.                Por issoto               soba
teri.a      de ir      preso      e iriam         os 8 gentios            acorrentado8               até    confessarem quem
fora o assassino.                 Depois, o s oba mandante e o assassino                                   rr'''·'ê,:l3t~.:r:·~.cer Lam
                                                                                                                                s
enviados          para. sã da Bande Lca , para                     serem julgados                 pele     ~rribu.nal     compete!!,
te.      E   o gentio          não se      OpOS    à medida tomada p.üo Comandante I·TilHar.

          o      s oba era velho           e cardíaco,            pe Lo     que faleceu                           uns dias            depois              de preso
          no Forte,

          Como nenhU!J1 dos B gentios presos, até                                               denunciasse                   o      assas~ino,                  Silva
          Nunes ..teve             a ideia     d-a soltar um deles                            e de mandar ent:regar-lhe                                   a espin-
..        g'a,rda,     Q.   po Lvor-Lnho      e alirTIH!l.otação      pal~ê .. c ca.minho                     j    fazendo-lhe                     ve!: que,           TI!J

          gando os 8 presos                  ser     qualquer       deles             o assassino,                  este            'evia          an.dar em li
          herdade           o que não estava            bem. Por Lss o que o s oLt ava , para ele                                                        ir buscar
          o assassino              e depois        dar a liberda.de aos -lua estavam                                          presos         por cau~a df
          le.

          o      g,:,;ntio solto         mostrou      compreender           o recado                      e partiu.

          Pas savam os dias                e eu ,já descria           de que o gei1t}.o 3.0;1
                                                                                            tpaparecesse,                                                        qua.
          do 9 dias           depois       da sua partida,            'fi-of                  com outros           ';ioi.s: -gentiOS ~ oS' tr'
          armados de espingardas,                      errtz-ar-    no' Forte,                  escol fçi.ndd~rqu[arto                                  gentio     c
          uma tira           de couro de boi a prender-lhe,                                    pelas Qo~tas·~· DeStoco ~e uma p~
                                                                                                               ..•.
                                                                                                                      .,                     .."   .'


          na, rara não poder fugir~                                                                                     . "-:'-"




          Ent r-ad o este           preso no calabouço,               Silv'a Kunes marrdou eV~"'?A.r no respectiY'
          auto,        a acusação          dos 10 gentios            ao preso,                   soltar            OB     sete e entregar-lhas
          as espine-ard.as           t    os po.Ivcz-Lnhos e a Lãmerrt ação pa.ca o regresso                                                       de todos.

          Coisa        cu.riosa que me espantou                    e sensibiliz..ou: os 8 gentios                                           libertados                  à-
•
          joelharam           diante       do Comandante Hilita.r e, apanhando terra                                                    do chão e lan-
                                                                                                                                                                  "que
          rMÔ'    cubra      a terra       que pisas        11.



          Agra.decc]~ o que por brancos seria                             cons í.ãer-ado                    uma prepotencia,                             só da
          te de quem tinha                 ni t:tda compz'ee ns ão dos d.everes                                   da aut cr-Ldad.e•••

          Fi ainda          dois    factos      sintomáticos;               a vJ.úva do soldado                                    assassina.do              prefe·
          riu. vir          paz a a s anz a.La do Posto              l"tili tal.' onde c as ou depois                                   com outro                 s ol
          dado indígena~                 a regressar à sua terra;                              e o gentio               de C~xaxa elegeu                          nov
          s oba que seapresentotl.                    a cumpr-ãmerrt ax o Gomandante Hi:ti t ar-",


          E foi        com factos          destes,      com exemplos                      t ão no or-es de Gomando e de humar
     mo que o POR'l'UGutS            criou      a s ua civilização AFRICANA. ç~u.ere;;:rponsabilidades
     mendas nos deixaram                 os üOssos antepassados                                  Saibamos               ser         iignos c on't í.nua-
     res da sua obra !


                       Perto       do actual         C.AIUNDO.                                                            "




           (o) - Comand an t e do Posto         A - CAIUNIlO,2Q     'tene.nte                                       JAli1E           fF30DOB.ICO DA S
                       VA l{UI,.c;St sepul taào no CU.AlWAR -E:e.xist~} ne at                                      a .povoação             uma Lancn.
                       da .ARl-:Al!A com o seu. nome).       .,    ,> .   ".


                                                                                 .    ~'.'

                                                                                                 .'. ~.
                                                                               -.:,   .
                                                                                          ,
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                                                           ES
                                                                       6




                                                   VIÇO.




                                                           -- •.. --
                                                           ""




                                                                       =
DIMENS6ES
                    .l";,.
        o   '~...            •   c~




                       tivo                 pz-ovocador           , ou me Lno:r             t    e s t Lmu.Lado r ,

•                                           o caso foi o segu:í.nte~
                                            Sai:ndo da "r-edacç ão a do ncs s o ;jo::cnal                                   0:1'18    ti vs r a lugar                   ['13.    reul.i.ião       com a




                       casualmente                         ouvi      f'oz-am o suf'Lc Lerrte :r.H;1.rE:.me f'az er entrar                                         no gabinete             de t r abe,-
                       lho             e procurar                 c enf'La»        ao p ape L as            r,,;.f'le:r.õE;s     que    :mc ocor-r Lam,

                                            o    tempo      que      tão ;5 uma das dimensões
                                                                                pr ód í.gareent e e s banjamoe
                                                                                                   da vida. Cada
                       um de nós tem um tempo mar-oad o , maior ou menor,    não J.mpo:r.·ta.~ é uma. v'erdade que


                       da dia que passa                              é uma op 'lrt.un:idade of'e:'ecida                              para nos c o Locaa ..
                                                                                                                                                        'mos mais                               pr-éxí.»
                       mos do objectivo                              final         a atingir.             Cada dia           ~ue ~assa,                  e passa          velOZlli~_te,             pode
                       :representa,t'                      t ambém um            f<.•I'as   t ament o     prof<ressiyo               da meta i'in2,1                  p ar..
                                                                                                                                                                           '2.      que       d eve r Ia-
                       mos correr,

                                            Comparando             C)   tempo        a urna escad.:- euja origem                         é o nosso                   berço        e eujo termi-
                           ,    t   ."
                       nus e a eern~Qa d~~ os d Las a outros                                                   t::mtoz de;,;~raus áessa                            os cad a Lnví.e            Ive I mas
                       real                 que deveríamos                 sub::":r~ ac ont e oe que .•.• bo nos podemos ap rox.í.mar-
                                                                                                       an                                                                               sub i ndo le!!
                       ta             e seguramente                  os deg'raus                 da vida.      como nos podemos a..astar
                                                                                                                                  f                                       desoendo               vergo-
                       nhos amen+e , não                           se    Gabe        até         onde,    e':·SD;)ne s mos degraus.                              TE repare-se           que      a que-
                       da             num        plano      Lnc Lí.nado            aumenta           ('1(,: ve Lo cLd.ade        i.i medida              que       o o'0~iec'bo em             que d a   ffi

                       afasta                    do ponto          de origem •••

                                            A    perda. de tempo,                  sob qllalql.:wr <los aspectos                         lI,U;...       se queira               considerar,           si-
                                                                                                                                                                                                             ~
                       gnifica                     sempre         uma vida           esté:!.'il        e vaz La de sentido,                         É sabido            d e todos              como          e
                       impossível                         recuperar             o tempo           ,já passado.             Passou .••          morreu.             p ar-a nós         e com ele
                       morreram                         tantas     oportunidades                    de vall!.':Lzação, tantas                           ocasiões          de realizar               algo
                    'de               pocitivo             e concreto              que poderia              constituir               patriu6nio                   pessoal           e motivo             de
                       org-.lJ.ho por                     ter     enc h.í.d o a<tV'ida              de vaã-or-e s , O ananhã                       é    'UJTI    advé:J:'.'bio frequentemen
                       te empregado                         por todos              os ve nc í.d oe d.a vid.a, por tactos                                 aquelés          para        quem o tem-
                       po conat                    í,   tu.! um inimigó              de que é pxe cLs o ~'lesfaze.l.'.'mo-nos                                    a todo o custo.

                                            Assim se vai                t::~uncando              uma e xí   stenc      í   a , assim se vai Lmped í.ndo                               a vida             de
                       de i.xar- atrJ.s                     de si uma esteira                        de luz que seL'viri"J                     também para                      iluminar         o c amí,
    •                  nho sabe-se                         lá     de quarrt os Lnúbe Ls c omo tu que                                 julgam             matar        o tempo          e não          vem
                                                                                                                                                                                                         A




                       que o tempo os vai                                matando                a eles,

                                                                                                                                                                                                    J.1.,

                                                                                                                    1'
                                                                                                            --,-   /   ií    ---

                                            ss     TEl'IOS tlfrlA VIDA PARA VIVER                         :f; ?ORQ,UE 'lEriOS UH IrjIJRDO PJtIL4. ';OilSTRUIR
JNFORM!2                            "   ...
.»
                                                                                                                                  . ..".;   ,-~




                                                                                     de animais, assim divididas?
                                                                                                                    700.000


                                                                                                                     20.000
                                                                                                                          8.600
                                                                                                                         .'",."
                                                                                                                          v,ooo                        .




                                                                                                                          5.000
                                                                                                                          1.500


                                                                     chega ~ atingir seis metros ?
     .:~~€   a defesa        natural         C01Y;       que foram         dotados     os herbívol'cs     é a sua capae tdao e
     -e abasteoerem               I'8.l'i:: .unorrt e de grandes               quant Id ade s de vegetais           podemloasain:
     ::..t- ::-loc8.r-se   úm(ôeg-ü.ida             p ar-a   100t:.::s maí.s .seb'U::.'os, onde oom a cabeça                                ergltide
     t od os    os   f;)6ntidos        alG:!:'-ta        pod em    ccrrt   i.nuaz- a nas t í.ga r os   a Lí.merrt   oa        ingeridoB.
     ~iando       sirrn:tl-t5.~eaI.1ente            cs    301J.S   inimigos      ?


                                                                                                                                                           o
metroD horários ?
        (Reoorde-se                                           que os        nc s s on meLhcxe s CJ.íJ:lpicO-s                   f'azern    leiO met ro s em 10    se
         guzid            oe            ,    vcLoc              Ld.ad   e    inferior    f)., 4()  qu.í   tLôme        r   os    P()J:'   110ra)


- ~Gue o avestruz                                    é considerado                U.1n   dos o01.'J'edox'es            mais :resisten'tes da savana ?
                 (Já f'o.r am c rcnome                                  t rad   cs 65 qu.i I ómet roa see'liidos"
                  QU..
                     8                 oomp          í,   ta       cornelc      em velocidade             i30bre-Gi.Ido          11~S
                                                                                                                                   ..




- ~ue no ano de 1960 foi es~abelecido                                                         o recerd de independ~ncias                           concedidas
  est~doB               africanos                                 ?


                                                                            não d ev í.am existir                 80e qu í.Lórne t ros        de estradas
  tô.d.as e        ho          j   a        já            u   L   tra.p~8sa         5.000     qu.í.Lôrne          t r-cs ?


                                                                                                                                                         I   ,
                                                                                                 apr-ox í.madaman+e                                 'pL'ov~nc~a
DA                                                 I~UMAr~A

                                                                                                                                                            1

             rfeste momerrt o l1istórico do nosso                                    Ba ta Lhão , a :eeal:i.zar        a' comissão             de servi
    ç   o ~ pe i a p az e p r omc            çã     eles povos                nas t€~ras           (lo f'Lm do mund.o , julgo                  OpCl"'tU.U"1.

    una profunda             z'eflexão,            s obr-e a dignidade da pessoa                         humana ,
             Ape;:ia:r d a          di'trergêrlcla          de   op Lm.õe s e daa rrrúl í.p Las ideologias
                                                                                      t                                                 que        tk'élSSam
    pel:J                                                                                                                   acordo
                       "Tudo o         qU0       existe na terra, deve ser ordenado para o homem como                                                            seu


                                                       8.    cúoul,a da criação.
                                                                 4'.....
                                                                                                    l;;xal ta.do até    ao euozeac .Á
                                                                                                                                                DO!.'
                                                                                                                                                •••.
                                                                                                                                                                uns,
    me. ospre:i:,étc1o é.~té 8.0 absurdo                     por           outros,     ele   é tOlliado, ape s an de tudo,pelo                                  c on-
    senso un venaa.L,
                   í                   COiTIO     pessoa humana, dotada                      dr3    inhilieência e von-tade                    livre.
             Está ai a atesti-lo                      a declaração                   mliversal       dos diraitos           do homem,              saída "
    Lune     SEi   19-48; a doutrina ela. Igrejà,                               nas s uas enc Ic Lí.cas , "Pacera in terris                            tt
                                                                                                                                                         ,       uP2
    Pu.:o:;:uril prog:r08siol!               e no documento conciliar                          I;Gaudium       et    Spes   I!.   iio campo da R!l.
    ve Lação , hasi;;:.i rooordar                   que ela                ensina     que o homem foi           cr-í.aô.o à. "Lmagem e se'F'Sl_
    Lhanç a de JjeuB" f e tornado                           por Ele,            cúpu La de tocla a. criação,                 sujei tando-a                      e do


             :r;a:Ls 11re .í.cad oe no homem, são fonte                                 duma       dignidade        humana ,       exigi tiya                         de
•




    di.rei.tos         sagra.o,Qs e          ã   na'l Lenáve Ls 1 inerentes                  e Lnd.Lss oLúveLa no próprio                              homem!
    seja     qua'l for          fi-   sua raça,        cor,           língua, religião~ .fo::L'ttma ou s í.íruação                            s oc La.l,
             Logo       "1.;od,05     os homens nascem iguais                          na natu.J:.'ezfot    d.ignidad.€1 e direi tos,                             ê   :




             'rODO o HOLEl< TI~}i[ DIREITO                       A VIDA E À IlZT~~GRID,1-i.J)E :F'1:SIGA.
uma                c.í.r-cuns                      t        ânc         í.a       elo que o poder
                                                                                       ..                          civil,         :po{le a:e:cogar~·oú                  de    s   se       d..
                                                                                                                                                                                             Lr-e          L   t01!     Q,uando
 o illdi.víd,ltO                                            caril             t end.êl1o ia. ace ntruada par a o                         C!:5JTl(l'l        p oz defeito                   far~lilia.r, s o c La.I
                                                                                                                                                                                                                                            ..
 C31.1            tenlI;-Gra.rnel1tZtl, pôe                                                  COlltln,i1..ô).rlt9ntf~ em       l~isco a.                                da
                                                                                                                                                     sDi~·Lt:Ci.trh;~i3~               v.í.d.a       dos          ou+r os     , OU~


                                                                                                                                                                                                                                            •
                                I'iesmo assim,                                    tal        pode r , remo-ta:nente                  assenta              na 1eJ. Eterna                    de Deus.
                     é um       P02't2.nto a vida                                                   dom pr8ci.oso~                  gra:tu:i.to          1 que o homem tem ':Jü::..':i.gaçã.<. gr-~
ve de cultivar e promover.



t~}ntana.o pr-opor-c onar- ao hcuem , todo                                    í                                             o necessário:                     para     um d.igno nivel                                 de vi    -
da,                :1.sto é:




                                                                                                                   a l)roileogão                  d as    no rmas que condenam toda. a f'o~



                                                                                                                                        '.                '"            .
                                                                                                                                        a VI~R.1).w4.DE e [: INFOPJ·L4.ÇJiC v3RD.ADr~I -
liA;               dentro                          dos                  li.m5.tes             d a ordem        a de; Bem Comum.
                                                                                                                                                                                                                           livres

bilid.,ade ~
                                                      .~.
                                Sem. a po~'{sibilid.-aite                                          de   OlJ9Êf.O    consc     í   errte ~ li v:re;.e respons áve L, o ;"'~;:tmem ..rsta
                                                                                                                                                                             Lns t Lnt Lvo elo                          anima.l
irraci.'yn.al,                                          d e s t ru t:n,do                     a. pe r s cna l.Ldade           humana ...                                                                        "izer         com
                                                                                                                                        .~.
                                                   :,z,,-
'l'hlago                          de l~ª-:.tO~ •• ,.!lA :pa.1:tJ.r                                      clest;e Lnsüantie , a l:i.berdade                                   s~rá          rügo vivo                    e tran.§!.
parente~                                  como um fogo                                       01.1. um   r101       ou como a            s6m8r.·te             <ia   t:r:i.gd,            e a sua mor-adá                       ae

                                                                                                homem".                                                       I
                                                                                               pens arrhe , o homem.não vi 'Ire                             tó
                                                                                               pao esp~rl_ua. _. 1860 ,1 engendra
                                                                                                -        ·'t   1 ~or                                      e_,                              ideias, conoei ~

                   r.              •. ~   ~   ••                    ~              1          -  :}                                                                                                                    ,
a sua vao ar
      •••   J""
                                                        IDçL1S ~                  e.ie pzocur-a (j,csespel'8..{lamel1::;e     "l.
                                                                                                                                                    resposta E~ati5fa.tbria·                                           as suas
                   e
ô.:n~~~~'"t4..';~:e1                                    d.úvidas                        maLs pr~:ftlndas            !I
                                                                                                                                                                                                                                      -s:

                                Est~          ~r<"l               tiiYJ.â,mica .. r€rmô.l1e~nt;2                   1;; ara. encontrar                    a V:;li:DAIJ]{;      q,.tJ.J?     o pod erá                   s ac Lar ,


vência.
                                Na p~c&.t.ica, quem não aum.i.r a e tem. confiança                                                                        no homem que busca. e p oe ver-
dade na sua vida ?                                                                      o    ment Lros o , o dúp Lí.ce ,                      ú    o !1:L:96c:r:ita. hoje                           é visceralmen-
te detestado                                                      e repugnado.
                                                                                                                                                                                                                                            •
                                O mund.o int<:ciro                                          quer    gritar:         "Pdca decretad.o                        que a.gol'a vale                         .J.       Verdade,que
agora                            vale              a vid.a verd.adeira                                   e que de mãos daclas                             t:t'a"balh-::xer"::-:             para                esse       fim!!.




Bem Comum.                                         Se              é mc.mb:ro1
Nota de abertura do comandante do Batalhão
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Nota de abertura do comandante do Batalhão

  • 1. - ..sOU6,j , - ··'·0~ .@~~&1 ~J7~~".
  • 2. NOTA DE ABERTURA PELO EXMO COMANDANTE ; . ,~. ""'" TEN. COR. MAGALHAES Ao cortlBrn,:yr.2,:r-se G 1 º AnI ve r aár I o da. ch,::::-;ad;J,do nosso Bat a Lhão a AngQ Ao corpo redactorial e a todos os colaboradores, desejo expressar o meu reconhecimento e faço votos para que com o mesmo entusiasmo posto na , 9ublicaç~o ieste primeiro numero t continuidade, de forma a que o nosso jornal contribua parãestreitar laços de camaradagem e ~Diza- de. .,. .•..•••••• r ,., ,. ., t L~a(! e sem emo çao , que a t cavé s desta NC'I'á:Q..S .ll!if;R.'l'UR4f me oi:rijo a 2. dos os comçonerrte s do Ba t a.Lbão , tã0 d i.s t an t o s {;eogrà.ficamen~e; fü3JS aemp r e presentes no meu espírito. Helem'brar tudo o ·}1).0 foi 10 i t o.:lm,.ntc s Gs;,criflGios quanta devoção, , quanto esforço dispendido, quantó entusiasmo l)~ra defesa e progresso des- ta nossa Província, todos t~m sabido dar no cumprimento da sagrada misslo de soberania com oe olhos postos na Pátria! SaJdo, atra~~s deste jornalt todos os militares do Batalhão, bem co- mo. os no sac s vcama radac de outras armas e .ramo s d.a s Po r-ça s Armadas, irrnan.ê:, dos na mesma luta e na me sma missão, desde :).UIAGEà J1UIANAo' Torno extensivas as minhas sA.ud;:;,ções a todos aC},1.1eles que por laços de sangue estã.o ligados a esta Grande família militar o Àqueles que tombaram no campo da hon.ea, o ma s proftimdo í raspei to e saudade. Estão e e s t a.rão no espírj.to todos
  • 3. ., :.·'•• .• ~ ~':.I ,;.''. .';.' l .~•...... .•.. : • li O ~. ," . . ~~J~~~ t~~I!~lÃO • • O" :~.~~ . t ""'. ';'~ " "_o'" •••• ,.:..:.::;. :t~~~;::; :;-.:~-,; :;;.~:::::::::;::.,;:.::;;::;,:,; :!.~;;;.;:;:;;:::.;- ;;.~.:.:::::;.:.;_-::; _-.; :.'::;::':; ..•.....•.• ;.:;.==~=;: ~ ::::::::::;:: .,;;:..:::::~.~ -:;;:.:.:~:::::::!:.=:.~~~;:::;,= . . lmm -I 01 :; i,-~. ~ ~;';',;;,.":"'i'·.~ '" ••••• ~. ~ J' _·_':'-:')2~--·' -.~-"----- - ••• fi ~ • ~ _;" ~ ! " to z. •• ,. •• , (I ~ ~ ~ :; SIo *" ~ " •• J!o ,-- --- - - --- - - -- - -- ~ •• '5 •• '" • t> to • " ,.. --F: G " L~t i ! I_ I" :i li -I I' li .~ •! ·'f C (~:1:a11d.D.:1t e r lo J. l- iI !í li .q ;., li ,I': -, -I, 'V.L1B,s }30tJ.[-S (l~3 l I I- I· 11 li :; :i' -, -1 .~ I '1 I- l- :1 I' fi 11 U l- 11 H. li'; . (le I· 11 il H II ., ~I ~I :P] .. Iire I.PJ:J~ I· li I' H t- li U H -, -I ,- 11 I. n - !. I! "a 11 "1 ·1 -ê l- li I· li l~ n n · -1 i I: l- 11 Ir ~ -I iI -I I- .. I' 11 -., t· fl li iI li -j - ,. I· II /I fi -3 11 ~d *, " l- li I- li iI 'i :.. " H !i " n -j Furri6is mi:icianos li n -, ·1 ., 11 i! n, 11 ., ./ i! 11 li <l ·f li !f I 11 11 •! I I! . li ·1 ! li li :J , . j ~-----------------------------------------------~ §4t (I ". t· •• ;. Li~ • ~ _ '.li i) • # I) ~ ~ .,. IA lj' .., •.••• 'J '" 10 ti >:I tt J: " .•• ;,i e -). ':i •• li !li- .(:. '" 11 " $ ~ ~ ;!o ••• .;} j . . 11 do
  • 4. ~i.':~:~:_, ':::'';:-~'-_~~~L.<.~;..•.. ::'.t:./ .. ' ~.d--,.I.~:: -~~~ ...:•.;:~;' ~~.".u.l-.t",,-.;'l__ .: . ..i.d ~.. l~ I·~_:.:~L'~__ ;.:'L::L::l :LEI1.:iliRL ii.i.r:.i:~:'Ii.:~:i:-==-ll!i~:S;5.1iJlrn~~~:ai.i~ !,~ ~X:X::o~::XXX:;;:X:XXX.x;'::X::CCXX:X::::CCCC:XXf3.XXXXXS.::XXX:KXXXXXXXXXXX:CC';:::XZX;~:XX:;~Y:XY;XJ,X~ , v,,~ h·~ •.... •... .. ...~ ~. , n ,~ h .....• .: 2A NOSSA ETERNA SAUDADEE '•• 1 }: ~ .Aos c::un?.. ar ... .S (~u.s~ r 3 das suar obrieações p~ ." I·I-~ '... '" li VIDA PELA :::L r-, ;. !-. .. 1····A '.,.. ::--1 ., ,.. ... :".!. ::.:~ .~. t-., '1'0(1013 Dode:~l S Gtlt .í.mos a VOSSA em o, • um preencher iJ . ., ... .. ~o . Per.f51amo--rlOS ;": . 0.- 1 vós, de e<.!.bec~a , , li aua t ~ .•....• -, , ..-j :.~~ C}~V.ALEIROS FAI.l~'C IDOS DA SILVA • I i" ~::;.4 ~~ ..u.~~lll~.:LL.;. ~~.:l~!':Ui.u.I-LSilb h.h... E>if:.l~:-1l·GIliI-~H ~:::)l~ j:-il·~~·~ ~~~.t.Ti.:Ji}{~~·~ifrillEJfl:l; :;.ll.::.,j:D.J.~Ã.E:Iifil:ill:1.1i~:LJI~IS~ j..:,J.·rl .. ~
  • 5. Pe Las qua.lidad.es ev i.denc Ladaa , foram disti.nguido3 com louvores en Ord.em d.e Serviço, os c abo At ••• 1'·Jatl.uel An+ón i,o Bolinhas bernar- do Joáo Diogo 1<'erreirinho lº cabo X.A.R •....•.••.. C,,:n<Los AlbeX'to P.i.nto Rodrigu$i3 P:cal1Ci.sco I?er:ceiJ:a da Si1 va .Joaqui:n L;screvente Fe Lí c Lo ).0 cabo .tij. Eni'. - J'oaqu.írc de Soua a Oliveira Oriando de SOl1sa Carvalho Ant ôn í.o .f.ja.:dins RaJl1e.lho So Lô.ado Ii.ec li In.f. )l João de Oliveira dos Santos Ho- S8. ••• :,0 ".*," • &I •• - füv'i.:u:o ,}osé Pinte Ba'Lda.La Solc:aúo ap -e- ..;:~ ;::; • .i.nr .······ '6 'úelino Salgatio de Oliveira -r- ••• Soldade sapo ······ ...I...nl ft , Albertc Jousa d.a Silva So1do.do Sêi.p ~ .······ -r-",f' .l..~,i .•..• Urbano Alvas da Rocha Soldad.o =3ásico!!~.t;~Q •• ".~ Fernando Pereira da Iria Fur.Mil.lnfl-Op.Esp .•.•.• ,Tezé Custódio Cestinha éte So!).sa tinho 68 Oliveira Duaz t e fJolda.do kt. Afomw Lourenço Pedrosa José l'(<"::.ria Pd ne La
  • 6. Meio Século passado sobre o feito glorioso de GAGO COlJTINHO ti e SACADURA CABPAL PORTUGAL E BRASIL MAIS UNIDOS AINDA ----- --- Para as g-eraç.ões ao t ua í,s ha1'i +uadas aos grandes fei tos da ar:: te~nológica é-lhes difícil fazer uma LdeLa ,lo entusiasmo que se deve ter viv.i.é) há cinquen ta anos atrás, quando da cozisumação t1mn dOCl maiores feH:os do nos s o século. R~ a Imerrte , numa época: em que 8.8 ,;om1.m~Lüa.9()$S não e r am tão a.pe:t'ff~iço<i tas e em que a técn.ica na av.í.ação ez-a 'bas.l;,::,n'te radi.montar, f) have n dois homens qae iriam te!!. tal." uma trav(,w$ia, que à prime íza v.í.et.a seria urna, averrtur-açnão abc lava muito a seu favor. Para muitos seria: a'té u·"'!j:Jf;0 de :,,'!:'obabilidades, em '11: ~ a consuma- ção seria irrealizi:Ível. EsquecIam-se; no ent arrto ~ que haví.a a vont ade e a eor.§. gem de dois homens que tinham ~ambém estudado pro:funcl<.uiiente B tj liam perdido horas e horas a discutir os se:.l;--;;iP!nfimm~ pormenores, que Gagc Coutinho iQ ventara um novo sistema de. navega ;ão aérea e que a viagem fora ar. :;ecedida, em 1921, de um voo à Nadeira, para. expez-í.merrta r o rigor do método. O frágil aví.ão de tela não contav1. em s í., mas o conjunto ext:r. wrdinário CCIlJ um dos melhores pilotos e um c í.ezrb í.s üa extraordinário. Contava ele tal maneira que a travessia. foi uma realià.àde consumada ac :;rincípio d.a tarde lo dia 17 de J'unho de 1922. 'l'inha-se aberto mais uma página gloriosa na já lortél t História da Humanidade. Corno há séculos atrás, os meios· eram diferentes mas o esp!r5tc era o mesmo e havia uma idêntica vontade de vencer. Uma vez mais, Pcrtl.lgaJ ;:to:!; La.novos ru ... mos ao Hundo. Pelo Fun, 'lil. Tavares • •
  • 7. 6 I E O CEU TAMBÉM' For PORTUGUÊS , , • ';"":. NO :DIÁLOGO II<3NSO DOS Y"i.;..'lTTOS fi DA N1Jv'"Eh ... no O,lJSid)O rovo ! o ;:A,~ tn: 1;IA 'l'OEFOU r:AR PORTUGUftlS PAP,A G A1JC,AirçAR,.:,;, "'.-' ,;.::,:·,[;:,r)~15P.$~:jüUJ~j-SE OS.;'PÊRIGOif;E os VSH~0)". ~T~ B o FRitG lIJ VELEIRO DO .AR .DAS 1>8LS nA C2UZ DE CIlISTO POR lTI1ÊS 'i1;Z-i~S NESSA Av"EN'1. URA, i por;, í~'RnS V~~~ZE:S !ifESSE ARDOR, .i.:. GRANDIOSA A LUZ INSPIRÀnORA DESSA TERRA IRHÃ . DE SAI'fI'A CRUZ ALC,A;.f-{ÇADA QUE usru 1)OIS POYOS DA NESI1A FALA NUl'-! ABRAÇO ]?zWLONGADO E BELO EH CALOR E BI,l ÀJ.'10R NA NUNCA DESr'1.BlITIDA GL6RIA SE o HAR UJ:.I DIA SE TORNOU Hi.R PORTUGuts, o csn Tjij,rnf';J': o SERIA !
  • 8. p TUGU e as • l do Firn do mundo" I :. ,,' ." ..... ,' .. , ',-' Pelo l'lajot' jfUlíO DE BrVA? A'..'··..: .. ,'t'- ttJ.7.I~) frat~~CYlid.~ld.E~ r-ac í.a L, t~lôrl,~. da Human.í dude ft 'lersalidade do po.l"tu.é·u.esinbo~~. ~ l'I8n~:'ltr.l pr.nlo. ~10 l"~u::ld{),n~élho!.." do que nós s abe eí~e~ j tiva.merlte mat ez I a Lí aar- es s a l){)lit.1.c~ .mu.lti~raci.Etl qus (lés v.í.mos aprag'oa.ndc ao ~" ..-///--- II ,- ·.L·c; li tarcs se transformav-::.m em cé LuLas c v.í.Liz.ado.eas t '0:r:ig6:0 muí.t as vezes í, de povoa- çõe s (coma exerap Los deste tipo p od=m ser ap-resent2 ... , entre dac out cae , as ac t u a.í s p cvoaç õe a de PAIVf •. GOUCEIll0., na .d.UILA, 8: DIFtICO e t(:tGUSS(l, no Zlf)S~O (listri - to) . Ao lermos as pá~rin.as .=8: traord i:nárias ela rH~)::Js a :'listó:eia que nar-r-em aLgumas doas carcpanhas • do Sul de ANGOLA(1907 ,.." a 19). t:, L temos ,.t'"" &' o'-'ü:r.tunid aô.e de a todo o Lns _ houve entre o Portugu~B e 02 aeua irmãos de raça preta. :f.. JUj~IOE; nas A s uas pá.e;· na;....:1arra.t1l-8ç; éJ.S aventl'lraS })~lssaàaB por uma co luna mll! ta!' que de JANEIRO il S~.Yl~C:L!üO de 191U se d e s Lo cou de ,"L~ DA 13113.0EIRA ao i'1UCUSSO. S10 dele eatas palavrRs; "Ne s s a oc as Lão ;o s oLdad o .~at;-(..:fet.:~que che gou a. e st e Posto, COIn a mala do
  • 9. dos Boldados d~ posto de etapas de ria.fI s ac a., la. uns Silva Nunes (b) não perdeu tempo a organizar uma f'oxç a mili'tar~colli 1 saI.' gento e 12 soldados indígenas, todos morrtad os, e uma vi,atura ligeira com víveres e munições e partiu no mesmo d:La.da. notícia, à noi'te. •• Regressou ao Posto A no dia seguinte à tarde, trazendo presos o soba Ca- xaxa ina viatura e 6 gentios aoor-r-e nt ados e, numa t:L:;)()ia improvisada con- duz Lda por dois gentios,tam'bém presos, o corpo do soldado asz8,,!p'hlado. o s oba continuou preso com homenagem no Porte e 02 8 gerrt í.os , aos quais haviam sido +orsad aa as espinga.:r:das e p oI vor í.nhoe , I'or-a. en.ca.r;!~egad os de trabalhos na granja i vista. afr!colo, com sentinela O Alferes Madeira recebeu o encargo de elaborar o respectivo processo e descobrir o assas E:;ntendia Silva H1.).nes que quem devia julg'arwn cl'ime de morte fera (j 'rri- banal da Comarea de si da Bandeira. o soldado as aas s.í.nad o iii sopulti3.do no cemitério do Pos t o i. - fi.p:,,,,ü, de encerrado em oaixio fabricado nas oficinas do posto - com as honras de ir coberto com a Bandeira de Portugal e de tr~B descargas da respectiva guardé de honz-a , Os oficiais. exeepto o Alferes i-"'· "~ , e sarger.rtos, t omar-am parte no f'une ral , Devido ao prestígiO que conquistara, Silva Runes conseguira trazc~ pre- SO o Boba Caxax8f sem oposiçka do seu povo. Ele marchara do fosto A, Dela margem direita. do Cubango, Hté próx:imo de caír d.e Stu'prezl:1_ s o oz-e 8 emba la do 3008'9 'bloqueando-lhe a entrada. Pelo primeiro gentio que apareceu curioso t 311 va Nunes mandou di,~er ao s oba que o esperava ali o COlUandanteNili t ar , c axaxa demorou a apa r-e ee.r , mas chegou seguido de 8 homens arwp.-j')s ue, q à medida que saíam da embala, eram obrigados a entregar as eS~iÍn,sardas e acorrentados. Entretanto, Silva NU.':18S mandou prevenir o povo (1"" 8mba- la, de que não prenderia os homens que ap az-eces sem desarmados) nam as mu l.heres. Saíram todos os hab.Ltarrt es sem ar-mas .e Silva Nunes , mandou dizer ao povo que vieraa1i para prender o s oba , (lua mandara matar um solda- do, e as seus 8 guardas, atj saber quem foi o homem que matou. l~.inguém respondeu nem o próprio a oba , Então Silva Nunes mandou explicar que, matar uma peS~308.~nem o Govey:no de Portugal podia mandar. Se o soba tinha queixa do soldado: participasse-o ao Comandante do Posto A, que o soldado seria castigado. Por issoto soba teri.a de ir preso e iriam os 8 gentios acorrentado8 até confessarem quem fora o assassino. Depois, o s oba mandante e o assassino rr'''·'ê,:l3t~.:r:·~.cer Lam s enviados para. sã da Bande Lca , para serem julgados pele ~rribu.nal compete!!,
  • 10. te. E o gentio não se OpOS à medida tomada p.üo Comandante I·TilHar. o s oba era velho e cardíaco, pe Lo que faleceu uns dias depois de preso no Forte, Como nenhU!J1 dos B gentios presos, até denunciasse o assas~ino, Silva Nunes ..teve a ideia d-a soltar um deles e de mandar ent:regar-lhe a espin- .. g'a,rda, Q. po Lvor-Lnho e alirTIH!l.otação pal~ê .. c ca.minho j fazendo-lhe ve!: que, TI!J gando os 8 presos ser qualquer deles o assassino, este 'evia an.dar em li herdade o que não estava bem. Por Lss o que o s oLt ava , para ele ir buscar o assassino e depois dar a liberda.de aos -lua estavam presos por cau~a df le. o g,:,;ntio solto mostrou compreender o recado e partiu. Pas savam os dias e eu ,já descria de que o gei1t}.o 3.0;1 tpaparecesse, qua. do 9 dias depois da sua partida, 'fi-of com outros ';ioi.s: -gentiOS ~ oS' tr' armados de espingardas, errtz-ar- no' Forte, escol fçi.ndd~rqu[arto gentio c uma tira de couro de boi a prender-lhe, pelas Qo~tas·~· DeStoco ~e uma p~ ..•. ., .." .' na, rara não poder fugir~ . "-:'-" Ent r-ad o este preso no calabouço, Silv'a Kunes marrdou eV~"'?A.r no respectiY' auto, a acusação dos 10 gentios ao preso, soltar OB sete e entregar-lhas as espine-ard.as t os po.Ivcz-Lnhos e a Lãmerrt ação pa.ca o regresso de todos. Coisa cu.riosa que me espantou e sensibiliz..ou: os 8 gentios libertados à- • joelharam diante do Comandante Hilita.r e, apanhando terra do chão e lan- "que rMÔ' cubra a terra que pisas 11. Agra.decc]~ o que por brancos seria cons í.ãer-ado uma prepotencia, só da te de quem tinha ni t:tda compz'ee ns ão dos d.everes da aut cr-Ldad.e••• Fi ainda dois factos sintomáticos; a vJ.úva do soldado assassina.do prefe· riu. vir paz a a s anz a.La do Posto l"tili tal.' onde c as ou depois com outro s ol dado indígena~ a regressar à sua terra; e o gentio de C~xaxa elegeu nov s oba que seapresentotl. a cumpr-ãmerrt ax o Gomandante Hi:ti t ar-", E foi com factos destes, com exemplos t ão no or-es de Gomando e de humar mo que o POR'l'UGutS criou a s ua civilização AFRICANA. ç~u.ere;;:rponsabilidades mendas nos deixaram os üOssos antepassados Saibamos ser iignos c on't í.nua- res da sua obra ! Perto do actual C.AIUNDO. " (o) - Comand an t e do Posto A - CAIUNIlO,2Q 'tene.nte JAli1E fF30DOB.ICO DA S VA l{UI,.c;St sepul taào no CU.AlWAR -E:e.xist~} ne at a .povoação uma Lancn. da .ARl-:Al!A com o seu. nome). ., ,> . ". . ~'.' .'. ~. -.:, . ,
  • 11. f D,·r-; J.<'.' , ".. ~~'F""'" L· I. '."" ~. . ;W fi- ES 6 VIÇO. -- •.. -- "" =
  • 12. DIMENS6ES .l";,. o '~... • c~ tivo pz-ovocador , ou me Lno:r t e s t Lmu.Lado r , • o caso foi o segu:í.nte~ Sai:ndo da "r-edacç ão a do ncs s o ;jo::cnal 0:1'18 ti vs r a lugar ['13. reul.i.ião com a casualmente ouvi f'oz-am o suf'Lc Lerrte :r.H;1.rE:.me f'az er entrar no gabinete de t r abe,- lho e procurar c enf'La» ao p ape L as r,,;.f'le:r.õE;s que :mc ocor-r Lam, o tempo que tão ;5 uma das dimensões pr ód í.gareent e e s banjamoe da vida. Cada um de nós tem um tempo mar-oad o , maior ou menor, não J.mpo:r.·ta.~ é uma. v'erdade que da dia que passa é uma op 'lrt.un:idade of'e:'ecida para nos c o Locaa .. 'mos mais pr-éxí.» mos do objectivo final a atingir. Cada dia ~ue ~assa, e passa velOZlli~_te, pode :representa,t' t ambém um f<.•I'as t ament o prof<ressiyo da meta i'in2,1 p ar.. '2. que d eve r Ia- mos correr, Comparando C) tempo a urna escad.:- euja origem é o nosso berço e eujo termi- , t ." nus e a eern~Qa d~~ os d Las a outros t::mtoz de;,;~raus áessa os cad a Lnví.e Ive I mas real que deveríamos sub::":r~ ac ont e oe que .•.• bo nos podemos ap rox.í.mar- an sub i ndo le!! ta e seguramente os deg'raus da vida. como nos podemos a..astar f desoendo vergo- nhos amen+e , não se Gabe até onde, e':·SD;)ne s mos degraus. TE repare-se que a que- da num plano Lnc Lí.nado aumenta ('1(,: ve Lo cLd.ade i.i medida que o o'0~iec'bo em que d a ffi afasta do ponto de origem ••• A perda. de tempo, sob qllalql.:wr <los aspectos lI,U;... se queira considerar, si- ~ gnifica sempre uma vida esté:!.'il e vaz La de sentido, É sabido d e todos como e impossível recuperar o tempo ,já passado. Passou .•• morreu. p ar-a nós e com ele morreram tantas oportunidades de vall!.':Lzação, tantas ocasiões de realizar algo 'de pocitivo e concreto que poderia constituir patriu6nio pessoal e motivo de org-.lJ.ho por ter enc h.í.d o a<tV'ida de vaã-or-e s , O ananhã é 'UJTI advé:J:'.'bio frequentemen te empregado por todos os ve nc í.d oe d.a vid.a, por tactos aquelés para quem o tem- po conat í, tu.! um inimigó de que é pxe cLs o ~'lesfaze.l.'.'mo-nos a todo o custo. Assim se vai t::~uncando uma e xí stenc í a , assim se vai Lmped í.ndo a vida de de i.xar- atrJ.s de si uma esteira de luz que seL'viri"J também para iluminar o c amí, • nho sabe-se lá de quarrt os Lnúbe Ls c omo tu que julgam matar o tempo e não vem A que o tempo os vai matando a eles, J.1., 1' --,- / ií --- ss TEl'IOS tlfrlA VIDA PARA VIVER :f; ?ORQ,UE 'lEriOS UH IrjIJRDO PJtIL4. ';OilSTRUIR
  • 13. JNFORM!2 " ... .» . ..".; ,-~ de animais, assim divididas? 700.000 20.000 8.600 .'",." v,ooo . 5.000 1.500 chega ~ atingir seis metros ? .:~~€ a defesa natural C01Y; que foram dotados os herbívol'cs é a sua capae tdao e -e abasteoerem I'8.l'i:: .unorrt e de grandes quant Id ade s de vegetais podemloasain: ::..t- ::-loc8.r-se úm(ôeg-ü.ida p ar-a 100t:.::s maí.s .seb'U::.'os, onde oom a cabeça ergltide t od os os f;)6ntidos alG:!:'-ta pod em ccrrt i.nuaz- a nas t í.ga r os a Lí.merrt oa ingeridoB. ~iando sirrn:tl-t5.~eaI.1ente cs 301J.S inimigos ? o
  • 14. metroD horários ? (Reoorde-se que os nc s s on meLhcxe s CJ.íJ:lpicO-s f'azern leiO met ro s em 10 se guzid oe , vcLoc Ld.ad e inferior f)., 4() qu.í tLôme r os P()J:' 110ra) - ~Gue o avestruz é considerado U.1n dos o01.'J'edox'es mais :resisten'tes da savana ? (Já f'o.r am c rcnome t rad cs 65 qu.i I ómet roa see'liidos" QU.. 8 oomp í, ta cornelc em velocidade i30bre-Gi.Ido 11~S .. - ~ue no ano de 1960 foi es~abelecido o recerd de independ~ncias concedidas est~doB africanos ? não d ev í.am existir 80e qu í.Lórne t ros de estradas tô.d.as e ho j a já u L tra.p~8sa 5.000 qu.í.Lôrne t r-cs ? I , apr-ox í.madaman+e 'pL'ov~nc~a
  • 15. DA I~UMAr~A 1 rfeste momerrt o l1istórico do nosso Ba ta Lhão , a :eeal:i.zar a' comissão de servi ç o ~ pe i a p az e p r omc çã eles povos nas t€~ras (lo f'Lm do mund.o , julgo OpCl"'tU.U"1. una profunda z'eflexão, s obr-e a dignidade da pessoa humana , Ape;:ia:r d a di'trergêrlcla de op Lm.õe s e daa rrrúl í.p Las ideologias t que tk'élSSam pel:J acordo "Tudo o qU0 existe na terra, deve ser ordenado para o homem como seu 8. cúoul,a da criação. 4'..... l;;xal ta.do até ao euozeac .Á DO!.' •••. uns, me. ospre:i:,étc1o é.~té 8.0 absurdo por outros, ele é tOlliado, ape s an de tudo,pelo c on- senso un venaa.L, í COiTIO pessoa humana, dotada dr3 inhilieência e von-tade livre. Está ai a atesti-lo a declaração mliversal dos diraitos do homem, saída " Lune SEi 19-48; a doutrina ela. Igrejà, nas s uas enc Ic Lí.cas , "Pacera in terris tt , uP2 Pu.:o:;:uril prog:r08siol! e no documento conciliar I;Gaudium et Spes I!. iio campo da R!l. ve Lação , hasi;;:.i rooordar que ela ensina que o homem foi cr-í.aô.o à. "Lmagem e se'F'Sl_ Lhanç a de JjeuB" f e tornado por Ele, cúpu La de tocla a. criação, sujei tando-a e do :r;a:Ls 11re .í.cad oe no homem, são fonte duma dignidade humana , exigi tiya de • di.rei.tos sagra.o,Qs e ã na'l Lenáve Ls 1 inerentes e Lnd.Lss oLúveLa no próprio homem! seja qua'l for fi- sua raça, cor, língua, religião~ .fo::L'ttma ou s í.íruação s oc La.l, Logo "1.;od,05 os homens nascem iguais na natu.J:.'ezfot d.ignidad.€1 e direi tos, ê : 'rODO o HOLEl< TI~}i[ DIREITO A VIDA E À IlZT~~GRID,1-i.J)E :F'1:SIGA.
  • 16. uma c.í.r-cuns t ânc í.a elo que o poder .. civil, :po{le a:e:cogar~·oú de s se d.. Lr-e L t01! Q,uando o illdi.víd,ltO caril t end.êl1o ia. ace ntruada par a o C!:5JTl(l'l p oz defeito far~lilia.r, s o c La.I .. C31.1 tenlI;-Gra.rnel1tZtl, pôe COlltln,i1..ô).rlt9ntf~ em l~isco a. da sDi~·Lt:Ci.trh;~i3~ v.í.d.a dos ou+r os , OU~ • I'iesmo assim, tal pode r , remo-ta:nente assenta na 1eJ. Eterna de Deus. é um P02't2.nto a vida dom pr8ci.oso~ gra:tu:i.to 1 que o homem tem ':Jü::..':i.gaçã.<. gr-~ ve de cultivar e promover. t~}ntana.o pr-opor-c onar- ao hcuem , todo í o necessário: para um d.igno nivel de vi - da, :1.sto é: a l)roileogão d as no rmas que condenam toda. a f'o~ '. '" . a VI~R.1).w4.DE e [: INFOPJ·L4.ÇJiC v3RD.ADr~I - liA; dentro dos li.m5.tes d a ordem a de; Bem Comum. livres bilid.,ade ~ .~. Sem. a po~'{sibilid.-aite de OlJ9Êf.O consc í errte ~ li v:re;.e respons áve L, o ;"'~;:tmem ..rsta Lns t Lnt Lvo elo anima.l irraci.'yn.al, d e s t ru t:n,do a. pe r s cna l.Ldade humana ... "izer com .~. :,z,,- 'l'hlago de l~ª-:.tO~ •• ,.!lA :pa.1:tJ.r clest;e Lnsüantie , a l:i.berdade s~rá rügo vivo e tran.§!. parente~ como um fogo 01.1. um r101 ou como a s6m8r.·te <ia t:r:i.gd, e a sua mor-adá ae homem". I pens arrhe , o homem.não vi 'Ire tó pao esp~rl_ua. _. 1860 ,1 engendra - ·'t 1 ~or e_, ideias, conoei ~ r. •. ~ ~ •• ~ 1 - :} , a sua vao ar ••• J"" IDçL1S ~ e.ie pzocur-a (j,csespel'8..{lamel1::;e "l. resposta E~ati5fa.tbria· as suas e ô.:n~~~~'"t4..';~:e1 d.úvidas maLs pr~:ftlndas !I -s: Est~ ~r<"l tiiYJ.â,mica .. r€rmô.l1e~nt;2 1;; ara. encontrar a V:;li:DAIJ]{; q,.tJ.J? o pod erá s ac Lar , vência. Na p~c&.t.ica, quem não aum.i.r a e tem. confiança no homem que busca. e p oe ver- dade na sua vida ? o ment Lros o , o dúp Lí.ce , ú o !1:L:96c:r:ita. hoje é visceralmen- te detestado e repugnado. • O mund.o int<:ciro quer gritar: "Pdca decretad.o que a.gol'a vale .J. Verdade,que agora vale a vid.a verd.adeira e que de mãos daclas t:t'a"balh-::xer"::-: para esse fim!!. Bem Comum. Se é mc.mb:ro1