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ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO I
                                                                 ...3º Psicologia
                                                     Professores: Profª. Marilza Mestre
                                                               Profº. Felipe G. Oliveira
                                                              Aluno: Abílio Machado.
      ESTUDO DIRIGIDO sobre o filme:       “A guerra do fogo”.
 EXPLIQUE A CENA PEDIDA À LUZ DOS TEXTOS LIDOS
1ª cena: no início do filme o homem, solitário ao lado do fogo, é ameaçado pelos lobos,
ele joga um galho em chamas nos animais.
R.: Este homem está cumprindo a sua função de vigia, do lado de fora da caverna,
enquanto os outros dormem, e no seu repertório o fogo assusta e causa dor então
ele toma do galho e arremessa. Este é um reflexo que foi usado como forma
preventiva, uma resposta emocional pelo que ele já conhecia sobre aos lobos, a
habituação do reflexo.

2ª cena: Quando os dois homens primitivos “adoram” o candelabro onde guardam o
fogo “sagrado”. Dar foco em um deles “assoprando” o fogo p/ avivá-lo;
R.: O guardião do fogo tenta exercer a sua função de manter o fogo vivo, matriz de
suas fogueiras, o aprendizado deste grupo dá referência apenas em dar
continuidade ao que possuem para se aquecerem, aqui demonstram saberem das
intempéries do clima e daquela necessidade para a sobrevivência, sugerida por
Darwin.

3ª cena: quando o grupo de Homens primitivos aparece reunido pela primeira vez e uma
fêmea “cata” piolho no macho enquanto ele come;
R.: O apego, o contato pele a pele, nesta cena e também quando dormem aparece
dois machos dormindo juntos, no capítulo lido é descrito que o vinculo criado entre
os homens fez dele ao mesmo tempo dependente deste afeto, mas também
independente e com segurança para realizar suas explorações.

4ª cena: Quando os 3 amigos vão a busca do fogo e são atacados pelos “leões” e sobem
na árvore. Mostrar eles fugindo, subindo, comendo as folhas e os leões embaixo da
árvore;
R.: Pouco antes eles fazem o reconhecimento através do olfato e logo contato
visual, parte da formação de estrutura e função, quando se apercebem da presença
são estimulados a correrem, parte do estudo das emoções e também da
sobrevivência, o medo com seus atributos fisiológicos: o coração batendo mais
rápido, os vasos sanguíneos contraídos e mais sangue nos tecidos musculares e
nervos com adicionamento de adrenalina, sobem na árvore frágil em busca de
distância dos leões.

5ª cena: os 3 acham a fogueira apagada, com fumaça e começam a comer a carne das
cinzas, um deles acha a cabeça de caveira e a cara de “nojo” deles cuspindo a carne
fora;
R.: A princípio reconhecem que nos restos, cinzas e carvão há esperança e em seus
movimentos demonstram alegria, novamente as emoções se apresentam, achar a
carne e experimentar faz parte do processo de aprendizagem, mas ao procurar por
brasa (ADRA) e encontrar o crânio automaticamente fazem a relação da carne
então assada que é comida com o elemento encontrado, fazem uma livre associação
própria da evolução, o nojo demonstrado dá referência ao apego que este grupo
tem à espécie, capaz de ser carnívoro sim mas não os da mesma espécie por
reconhecerem os restos como sendo um igual.

6ª cena: quando o grupo, ainda mais primitivo, come pedaços de humanos vivos, que
estão presos, pendurados a arvore, a fêmea e um macho da tribo mais adiantada, que se
pintam de branco;
R.: O canibalismo (alimentar se da mesma espécie) apresentado dentro de um
grupo que não diria mais primitivo porque já demonstravam o aprendizado do uso
do fogo para assar sua comida, demonstram conceitos de grupo, de liderança e de
defesa, armazenagem de comida (pendurados) sinal de caçadores.

7ª cena: a fêmea “curando” a ferida do “chefe” louro, com folhas;
R.: Apresenta aqui também já uma evolução no conhecimento da farmácia
natural, sabedora que o ungüento é cicatrizante e possivelmente antiinflamatório
ela levada pelo agradecimento da intervenção do explorador se aproxima e realiza
a aplicação, ato cognitivo.

8ª cena: o chefe louro “domando” o chefe dos mamutes com palha e mostrando
submissão ao fazer a reverencia;
R.: Demonstrando que o homem se ajusta a determinada situação conforme seu
contexto, aqui analisado entre o perigo e o ambiente em que se encontravam no
campo aberto sem a proteção das rochas e árvores usou a estratégia, o raciocínio
aplicado e questão de sobrevivência, percebendo que o grupo que os atacava
demonstrou medo pela presença dos mamutes, o chefe optou pela relação a aqueles
que impunham medo e assim buscou uma associação que a ele respondeu como
ganho na proteção que oferecia.

9ª cena: quando eles, já de posse do fogo, estão ao redor da fogueira, comendo, e um
dos machos tenta fazer sexo com a fêmea que grita. O chefe a salva e faz sexo com ela,
por trás. Ela grita e tenta se cobrir após a violência;
R.: O instinto sexual entre macho e fêmea, o macho foi atraído pela fêmea e esta
sendo a única no grupo deveria pertencer ao macho que seria o reprodutor da
espécie, serviu também como demonstração de poder dentro do grupo, o uso da
hierarquia, a maneira do coito realizada é o cognitivo daquele homem, que só
conhecia aquela posição. Ela demonstrou a emoção de não ter gostado da violência
ocorrida, pois em sua tribo há todo um ritual de acasalamento, que também ela irá
demonstrar ciúme de seu macho estar sendo usado por outras fêmeas da tribo,
provavelmente filhas do chefe que busca uma descendência forte vista no novo
membro trazido até eles e ela tenta demonstrar esta relação indo até ele na
madrugada e posteriormente sendo expulsa pelo líder.

10ª cena: a fêmea “salvando” o chefe louro de se afogar, quando ele cai no banhado e a
tribo pintada o encontra;
R.: É o uso das informações que ela tem do ambiente em que vivia, sabe de como
sair e até em pedir ajuda aos demais, que surgem e riem da ignorância do jovem
primitivo desconhecedor dos movimentos que lhe salvariam a vida, e que se vê
assustado por não ter em seu repertório o riso inato. A proteção e o afeto
demonstrados na defesa conseguida pelo vinculo e o apego entre eles, pois ele foi
atrás dela por sentir a sua falta, ele se tornou dependente da atenção e da
companhia prestada por ela a ele e ao grupo de exploradores.

11ª cena: o chefe aparece “aculturado”, com o corpo pelado e pintado de branco e é
“seqüestrado” por seus amigos,
R.: a adaptação que o homem faz ao perceber que este grupo estava adiantado em
conhecimento, que já não moravam em cavernas e construíam cabanas, um
pequeno vilarejo, se vê sendo apresentado a aquela cultura como o acasalamento
com as filhas do chefe, se vê despido de suas peles, pintado com argila e a
admiração com a alegria e a surpresa de presencial o nascimento do fogo à sua
frente, o pouco tempo passado ali foi de aprendizado contínuo, até mesmo o riso
que tanto assusta um de seus companheiros de viagem quando este também é
resgatado do pântano, e absorveu tanto que se nega a seguí-lo e então é
seqüestrado.

12ª cena: após a fuga eles são atacados por outro grupo primitivo, eles organizam a
defesa, deixam o fogo sobre uma pedra e atiram setas finas sobre os inimigos;
R.: Novamente a adaptação ao aprendizado que tiveram no decorrer da viagem, de
cada grupo que enfrentaram retiraram proveitos para se organizarem e formarem
um grupo coeso, aumentaram o seu repertório, esta é a capacidade de aprender
novos reflexos, aprender novas ferramentas, visto que no começo eles afiavam suas
lanças depois de queima-los e depois aprenderam com os canibais a escolher seus
tacapes que era o uso do enraizamento do galho , mas a tribo de conhecimento
adiantada já usavam as pedras para fazer pontas para suas lanças.

13ª cena: o “chefe” após chegar em sua tribo, chama-os e tenta demonstrar o fabrico do
fogo e não consegue, a fêmea assume e “faz” o fogo.
R.: A tradição verbal de perpetuar o aprendizado, a principal montagem do
repertório humano e de sua sobrevivência vem da oralidade, o exercício da
contação que exprime a formação de ensinamentos que vai passando de uma
geração a outra. Devido ao acidente durante da euforia da chegada do grupo com
ADRA que acabou por apagá-la e ele havia visto como a outra tribo fazia fogo, não
havia praticado, mas aprendera e então falhando ela o socorre e sabedora utiliza
corretamente os instrumentos e produz o fogo que causa admiração a todos.

14ª cena: O casal “grávido” sob a luz do Luar.
R.: Vimos antes o aprendizado sexual que ela oferece a eles quando muda a
posição do coito na procura de seu próprio prazer, o orgasmo. Esta cena final
indica a mistura entre as duas tribos espécies do mesmo ser humano, uma da
fêmea oriunda de um grupo sem pelos, com uma cultura mais organizada e ele um
explorador que instintivamente quebrou a barreira que os separava, criou um
novo repertório e que a tomou para si e ali juntos olham e dão o início para o
futuro.

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  • 1. ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO I ...3º Psicologia Professores: Profª. Marilza Mestre Profº. Felipe G. Oliveira Aluno: Abílio Machado. ESTUDO DIRIGIDO sobre o filme: “A guerra do fogo”. EXPLIQUE A CENA PEDIDA À LUZ DOS TEXTOS LIDOS 1ª cena: no início do filme o homem, solitário ao lado do fogo, é ameaçado pelos lobos, ele joga um galho em chamas nos animais. R.: Este homem está cumprindo a sua função de vigia, do lado de fora da caverna, enquanto os outros dormem, e no seu repertório o fogo assusta e causa dor então ele toma do galho e arremessa. Este é um reflexo que foi usado como forma preventiva, uma resposta emocional pelo que ele já conhecia sobre aos lobos, a habituação do reflexo. 2ª cena: Quando os dois homens primitivos “adoram” o candelabro onde guardam o fogo “sagrado”. Dar foco em um deles “assoprando” o fogo p/ avivá-lo; R.: O guardião do fogo tenta exercer a sua função de manter o fogo vivo, matriz de suas fogueiras, o aprendizado deste grupo dá referência apenas em dar continuidade ao que possuem para se aquecerem, aqui demonstram saberem das intempéries do clima e daquela necessidade para a sobrevivência, sugerida por Darwin. 3ª cena: quando o grupo de Homens primitivos aparece reunido pela primeira vez e uma fêmea “cata” piolho no macho enquanto ele come; R.: O apego, o contato pele a pele, nesta cena e também quando dormem aparece dois machos dormindo juntos, no capítulo lido é descrito que o vinculo criado entre os homens fez dele ao mesmo tempo dependente deste afeto, mas também independente e com segurança para realizar suas explorações. 4ª cena: Quando os 3 amigos vão a busca do fogo e são atacados pelos “leões” e sobem na árvore. Mostrar eles fugindo, subindo, comendo as folhas e os leões embaixo da árvore; R.: Pouco antes eles fazem o reconhecimento através do olfato e logo contato visual, parte da formação de estrutura e função, quando se apercebem da presença são estimulados a correrem, parte do estudo das emoções e também da sobrevivência, o medo com seus atributos fisiológicos: o coração batendo mais rápido, os vasos sanguíneos contraídos e mais sangue nos tecidos musculares e nervos com adicionamento de adrenalina, sobem na árvore frágil em busca de distância dos leões. 5ª cena: os 3 acham a fogueira apagada, com fumaça e começam a comer a carne das cinzas, um deles acha a cabeça de caveira e a cara de “nojo” deles cuspindo a carne fora; R.: A princípio reconhecem que nos restos, cinzas e carvão há esperança e em seus movimentos demonstram alegria, novamente as emoções se apresentam, achar a carne e experimentar faz parte do processo de aprendizagem, mas ao procurar por
  • 2. brasa (ADRA) e encontrar o crânio automaticamente fazem a relação da carne então assada que é comida com o elemento encontrado, fazem uma livre associação própria da evolução, o nojo demonstrado dá referência ao apego que este grupo tem à espécie, capaz de ser carnívoro sim mas não os da mesma espécie por reconhecerem os restos como sendo um igual. 6ª cena: quando o grupo, ainda mais primitivo, come pedaços de humanos vivos, que estão presos, pendurados a arvore, a fêmea e um macho da tribo mais adiantada, que se pintam de branco; R.: O canibalismo (alimentar se da mesma espécie) apresentado dentro de um grupo que não diria mais primitivo porque já demonstravam o aprendizado do uso do fogo para assar sua comida, demonstram conceitos de grupo, de liderança e de defesa, armazenagem de comida (pendurados) sinal de caçadores. 7ª cena: a fêmea “curando” a ferida do “chefe” louro, com folhas; R.: Apresenta aqui também já uma evolução no conhecimento da farmácia natural, sabedora que o ungüento é cicatrizante e possivelmente antiinflamatório ela levada pelo agradecimento da intervenção do explorador se aproxima e realiza a aplicação, ato cognitivo. 8ª cena: o chefe louro “domando” o chefe dos mamutes com palha e mostrando submissão ao fazer a reverencia; R.: Demonstrando que o homem se ajusta a determinada situação conforme seu contexto, aqui analisado entre o perigo e o ambiente em que se encontravam no campo aberto sem a proteção das rochas e árvores usou a estratégia, o raciocínio aplicado e questão de sobrevivência, percebendo que o grupo que os atacava demonstrou medo pela presença dos mamutes, o chefe optou pela relação a aqueles que impunham medo e assim buscou uma associação que a ele respondeu como ganho na proteção que oferecia. 9ª cena: quando eles, já de posse do fogo, estão ao redor da fogueira, comendo, e um dos machos tenta fazer sexo com a fêmea que grita. O chefe a salva e faz sexo com ela, por trás. Ela grita e tenta se cobrir após a violência; R.: O instinto sexual entre macho e fêmea, o macho foi atraído pela fêmea e esta sendo a única no grupo deveria pertencer ao macho que seria o reprodutor da espécie, serviu também como demonstração de poder dentro do grupo, o uso da hierarquia, a maneira do coito realizada é o cognitivo daquele homem, que só conhecia aquela posição. Ela demonstrou a emoção de não ter gostado da violência ocorrida, pois em sua tribo há todo um ritual de acasalamento, que também ela irá demonstrar ciúme de seu macho estar sendo usado por outras fêmeas da tribo, provavelmente filhas do chefe que busca uma descendência forte vista no novo membro trazido até eles e ela tenta demonstrar esta relação indo até ele na madrugada e posteriormente sendo expulsa pelo líder. 10ª cena: a fêmea “salvando” o chefe louro de se afogar, quando ele cai no banhado e a tribo pintada o encontra; R.: É o uso das informações que ela tem do ambiente em que vivia, sabe de como sair e até em pedir ajuda aos demais, que surgem e riem da ignorância do jovem primitivo desconhecedor dos movimentos que lhe salvariam a vida, e que se vê assustado por não ter em seu repertório o riso inato. A proteção e o afeto
  • 3. demonstrados na defesa conseguida pelo vinculo e o apego entre eles, pois ele foi atrás dela por sentir a sua falta, ele se tornou dependente da atenção e da companhia prestada por ela a ele e ao grupo de exploradores. 11ª cena: o chefe aparece “aculturado”, com o corpo pelado e pintado de branco e é “seqüestrado” por seus amigos, R.: a adaptação que o homem faz ao perceber que este grupo estava adiantado em conhecimento, que já não moravam em cavernas e construíam cabanas, um pequeno vilarejo, se vê sendo apresentado a aquela cultura como o acasalamento com as filhas do chefe, se vê despido de suas peles, pintado com argila e a admiração com a alegria e a surpresa de presencial o nascimento do fogo à sua frente, o pouco tempo passado ali foi de aprendizado contínuo, até mesmo o riso que tanto assusta um de seus companheiros de viagem quando este também é resgatado do pântano, e absorveu tanto que se nega a seguí-lo e então é seqüestrado. 12ª cena: após a fuga eles são atacados por outro grupo primitivo, eles organizam a defesa, deixam o fogo sobre uma pedra e atiram setas finas sobre os inimigos; R.: Novamente a adaptação ao aprendizado que tiveram no decorrer da viagem, de cada grupo que enfrentaram retiraram proveitos para se organizarem e formarem um grupo coeso, aumentaram o seu repertório, esta é a capacidade de aprender novos reflexos, aprender novas ferramentas, visto que no começo eles afiavam suas lanças depois de queima-los e depois aprenderam com os canibais a escolher seus tacapes que era o uso do enraizamento do galho , mas a tribo de conhecimento adiantada já usavam as pedras para fazer pontas para suas lanças. 13ª cena: o “chefe” após chegar em sua tribo, chama-os e tenta demonstrar o fabrico do fogo e não consegue, a fêmea assume e “faz” o fogo. R.: A tradição verbal de perpetuar o aprendizado, a principal montagem do repertório humano e de sua sobrevivência vem da oralidade, o exercício da contação que exprime a formação de ensinamentos que vai passando de uma geração a outra. Devido ao acidente durante da euforia da chegada do grupo com ADRA que acabou por apagá-la e ele havia visto como a outra tribo fazia fogo, não havia praticado, mas aprendera e então falhando ela o socorre e sabedora utiliza corretamente os instrumentos e produz o fogo que causa admiração a todos. 14ª cena: O casal “grávido” sob a luz do Luar. R.: Vimos antes o aprendizado sexual que ela oferece a eles quando muda a posição do coito na procura de seu próprio prazer, o orgasmo. Esta cena final indica a mistura entre as duas tribos espécies do mesmo ser humano, uma da fêmea oriunda de um grupo sem pelos, com uma cultura mais organizada e ele um explorador que instintivamente quebrou a barreira que os separava, criou um novo repertório e que a tomou para si e ali juntos olham e dão o início para o futuro.