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Os miseráveis,
Vitor Hugo.
Os Miseráveis é um clássico da
literatura francesa escrito no século XIX
É um livro que trata de vários temas
referentes a questões morais. Trata
também questões sentimentais e
principalmente fala sobre as injustiças
sociais.
Apresentação
A história passa-se na França do século XIX entre duas
grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins
de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida
de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até
sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão
dar seus nomes para os diferentes volumes do romance,
testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável
de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier
(incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert.
.
 Galés, eram barcos movidos a remo onde os remadores
trabalhavam acorrentados e recebiam um soldo mínimo
que ficava guardado até libertarem-nos
Personagens
• O romance está repleto de personagens.
Muitos deles fazem uma breve aparição e
caem no esquecimento. Assim, vemos o
aparecimento e desaparecimento de
personagens, como por exemplo, a irmã de
Jean Valjean e seus sete filhos, o pequeno
Gervais, Azelma, os irmãos de Gavroche, a Sra.
Magloire, Baptistine. Resta um pequeno
número de personagens cujos destinos se
cruzam e que é o centro da ação.
Principais
• * Jean Valjean (Senhor Madeleine, Ultime
Fauchelevent, Senhor Leblanc, Senhor Jean, nº
24601, nº 9430) - Condenado por roubar um pão,
ele é posto em liberdade após dezenove anos de
prisão. Rejeitado pela sociedade por ser um ex-
presidiário, Bispo Myriel muda sua vida. Ele
assume uma nova identidade para seguir uma
vida honesta, tornando-se proprietário de uma
fábrica e prefeito. Ele adota e cria a filha de
Fantine, Cosette, salva Marius da barricada, e
morre com uma idade avançada.
• * Fantine - A costureirinha parisiense abandonada com
uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès.
Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos
Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada
Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas
próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra
trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora
descobre que ela é uma mãe solteira e a demite. Para
atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela
vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da
frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean
tem conhecimento de sua situação quando Javert ia
prendê-la por atacar um homem que a insultou e
atirou neve em suas costas. Ela morre de uma doença
que pode ser tuberculose antes que Valjean possa
reuni-la com Cosette.
Cosette
• * Cosette (Euphrasie, Cotovia, Ursule, Senhora
Pontmercy) - A filha ilegítima de Fantine e
Tholomyès. Entre a idade de três a oito anos, ela
é espancada e obrigada a trabalhar para os
Thénardier. Após a morte de Fantine, Valjean a
resgata dos Thénardiers e ela se torna a sua filha
adotiva. Ela é educada por freiras do convento
Petit-Picpus, em Paris. Mais tarde, ela cresce até
tornar-se muito bonita. Ela se apaixona por
Marius Pontmercy, e se casa com ele no final do
romance.
Javert
• * Javert - Um inspetor de polícia obsessivo
que sempre persegue e perde Valjean. Ele se
disfarça por trás da barricada, mas é
descoberto e desmascarado. Valjean tem a
chance de matar Javert, mas o deixa ir. Mais
tarde, Javert permite que Valjean escape. Pela
primeira vez, Javert está em uma situação na
qual ele desrespeita a lei. Seu conflito interior
leva-o a tirar sua própria vida, saltando para o
rio Sena.
Marius
• * Marius Pontmercy - Um aristocrata de
segunda geração (não reconhecido como tal
porque foi Napoleão que fez o pai de Marius
um nobre) que se desentendeu com seu avô
monarquista por causa de suas ideias liberais.
Estuda direito, se junta aos estudantes
revolucionários do ABC e depois se apaixona
por Cosette.
• * Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard) - Um
estalajadeiro corrupto e sua esposa. Eles têm cinco filhos: duas
filhas (Éponine e Azelma) e três filhos (Gavroche e dois filhos mais
jovens não identificados). Eles cuidam de Cosette em seus
primeiros anos, maltratando e abusando dela. Eles também
escrevem cartas sobre Cosette a Fantine, a fim de extorquir
dinheiro dela. Eles acabam por perder a pousada, devido à falência
e se mudam para Paris, vivendo como os Jondrette. Senhor
Thénardier está associado com um bando criminoso chamado
Patron-Minette, mas ao contrário do que se pensa, ele não é o
chefe, pois operam de forma independente. A família Thénardier
também vive ao lado de Marius, que reconhece Thénardier como o
homem que "salvou" seu pai em Waterloo. Eles são presos por
Javert após Marius frustrar suas tentativas de roubar e matar
Valjean na casa Gorbeau. No final do romance, com a senhora
Thénardier morta na prisão, ele e Azelma viajam aos EUA com a
ajuda de Marius, onde Thénardier se torna um traficante de
escravos.
• * Éponine - Filha mais velha dos Thénardier. Quando
criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma
menina de rua, quando chega à adolescência. Ela participa
de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir
dinheiro. Ela é cega de amor por Marius. A pedido de
Marius, ela acha o endereço de Cosette para ele e leva-o
até lá. Após disfarçar-se de garoto, ela manipula Marius em
ir para as barricadas, esperando que eles morram juntos.
No entanto, ela salva a vida de Marius, parando com a mão
uma bala que o atingiria, e é mortalmente ferida quando a
bala atravessa-lhe a mão e as costas. Como ela está
morrendo, seu último pedido a Marius é que, uma vez que
ela morra, ele a beije na testa. Ele não cumpre o seu pedido
porque gostava dela, e sim por piedade.
Gavroche
• * Gavroche - O filho mais velho dos
Thénardier, que não é amado pelos pais. Ele
mora sozinho na rua e é um moleque. Ele
rapidamente toma conta de seus dois irmãos
mais novos, desconhecendo que estão
relacionados a ele. Ele participa das barricadas
e é morto durante a recolha de balas dos
mortos da Guarda Nacional para os alunos do
ABC na barricada.
• * Enjolras - O líder dos Amigos do ABC no
levante de Paris. Um jovem charmoso e de
beleza angelical, ele é apaixonadamente
dedicado à democracia, a igualdade e a
justiça. Enjolras é um homem de princípios
que acredita em uma causa - a criação de uma
república, libertando os pobres - sem
qualquer dúvida. Ele e Grantaire são
executados pela Guarda Nacional após a
queda da barricada.
Secundários
• * Bienvenu, Bispo de Digne (Charles-
François-Bienvenu Myriel) - Um sacerdote
idoso e gentil, que é promovido a bispo por
um encontro casual com Napoleão. Ele salva
Valjean de ser preso após roubar sua prata e o
convence a mudar de comportamento.
Bienvenu morre com 82 anos, cego.
• * Baptistine - Irmã do Bispo Myriel. Ela ama e venera o seu
irmão.
• * Madame Magloire - Empregada doméstica do Bispo e
de sua irmã. Ela teme que ele deixe a porta aberta para
estranhos.
• * Gervais - Um garotinho que deixa cair uma moeda.
Existem duas perspectivas sobre o encontro de Jean Valjean
com ele. Segundo uma delas, Valjean, ainda um homem de
mente criminosa, coloca o pé sobre a moeda e se recusa a
devolvê-la ao menino, apesar dos protestos de Gervais.
Quando o menino foge de cena e Valjean vem a seus
sentidos, lembrando de que o bispo tinha feito por ele, ele
sente vergonha do que fez e busca pelo menino, em vão.
Outra interpretação desta cena é que Jean Valjean não
sabia que ele estava pisando sobre a moeda, mas depois
percebe que a moeda estava sob seus pés e se sente
horrível.
• * Félix Tholomyès - Amante de Fantine e pai biológico
de Cosette. Um estudante rico, ele coloca sua própria
felicidade e bem-estar acima de qualquer outra coisa.
Ele considera seu relacionamento com Fantine como
"um caso passageiro" e acaba abandonando-a com
uma brincadeira.
• * Fauchelevent - Valjean salva a vida de Fauchelevent
quando levanta uma carroça debaixo da qual ele estava
preso, e depois arruma para ele um emprego como
jardineiro num convento em Paris. Fauchelevent mais
tarde vai retornar o favor dando abrigo a Valjean e
Cosette no convento, e emprestando o seu nome para
Valjean.
• * Bamatabois - Um dândi que insulta Fantine e coloca
neve em suas costas. Ele também é um dos jurados no
julgamento do caso Champmathieu.
• * Champmathieu - Um vagabundo acusado de roubar
uma macieira que é erroneamente confundido com
Jean Valjean.
• * Irmã Simplice - A freira que cuidou de Fantine em
seu leito de morte. Ela engana Javert para proteger
Valjean, apesar de sua reputação de nunca ter dito
uma mentira em sua vida.
• * Boulatruelle - Senhor que trabalhava na estrada de
Montfermeil. Acreditava existir um tesouro enterrado
na floresta, por ter visto uma noite um homem entrar
nela carregando um cofre. O homem era Valjean, que
enterrou ali seu dinheiro. Boulatruelle era um forçado
liberto, fazia parte do Patron-Minette e participou da
emboscada da casa Gorbeau.
• * Madre Innocente (Marguerite de Blemeur) - A
prioresa do convento Petit-Picpus.
• * Senhor Gillenormand - Avô de Marius.
Monarquista, ele tenta impedir Marius de ser
influenciado por seu pai, um oficial do exército de
Napoleão. Discorda fortemente com Marius em
assuntos políticos, e eles têm várias discussões.
Durante seu conflito perpétuo de ideias, ele não
demonstra o seu amor pelo neto.
• * Senhorita Gillenormand - Ela vive com o pai,
senhor Gillenormand. Sua meia-irmã (a filha de
outro casamento de Gillenormand), falecida, era
mãe de Marius.
• * Coronel Georges Pontmercy - Pai de Marius, e um oficial
do exército de Napoleão. Ferido em Waterloo, Pontmercy
erroneamente acredita que Thénardier salvou sua vida.
Antes de morrer, ele deixa para Marius um bilhete sobre
desta grande dívida. Ele amava Marius, e até mesmo o
espionava, já que o senhor Gillenormand não lhe permitia
visitá-lo.
• * Tenente Théodule - Sobrinho favorito de senhorita
Gillenormand. Depois que Marius sai de casa, sua tia tenta
fazer dele um "substituto" de Marius, sem sucesso.
• * Senhor Mabeuf - Um tesoureiro idoso. Ele conhecia o
Coronel Pontmercy, e se torna amigo de Marius após a
morte do coronel. Ele ajuda Marius a descobrir que seu pai
o amava. Ele tem um grande amor por plantas e livros, mas
acaba tendo que vendê-los, devido à pobreza.
Profundamente deprimido após vender seu último livro, ele
se junta aos alunos na insurreição. Ele é baleado e morto
no alto das barricadas ao levantar a bandeira vermelha.
• * Mãe Plutarque - Empregada do Senhor Mabeuf.
• * Amigos do ABC - Um grupo de estudantes
revolucionários. Eles lutam e morrem na insurreição de
Paris, em 5 e 6 de junho de 1832. Liderados por
Enjolras, seus outros principais membros são:
Courfeyrac, Combeferre, Jean Prouvaire, Feuilly,
Bahorel, Laigle (apelidado de Bossuet, por vezes,
também por escrito L'Aigle, Lesgle, Lègle ou Lesgles),
Joly e Grantaire.
• * Madame Bougon (Mame Burgon) - Governanta do
casebre Gorbeau.
• * Patron-Minette - Uma gangue de bandidos que
auxiliam na emboscada de Thénardier a Valjean e na
tentativa de roubo na rua Plumet. O grupo é liderado
por Montparnasse, Claquesous, Babet e Gueulemer.
• * Magnon - Ex-funcionária de senhor Gillenormand e amiga dos
Thénardiers. Ela recebia os pagamentos de pensão alimentícia de
Gillenormand para seus dois filhos ilegítimos. Depois que seus
filhos morrem em uma epidemia, ela fica com os dois filhos mais
novos dos Thénardier, de modo que pudesse proteger sua renda.
Os Thénardier recebem uma parte dos pagamentos. Ela é presa por
ser supostamente envolvida no roubo Gorbeau.
• * Toussaint – Criada de Cosette e Valjean em Paris. Ela é idosa e
gagueja.
• * Azelma - A filha mais nova dos Thénardier. Junto com sua irmã
Éponine, ela é uma criança mimada, e sofre o mesmo destino de
pobreza com a família quando ela é mais velha. Ela também
participa de crimes de seu pai. Ao contrário de sua irmã, Azelma é
dependente e pusilânime. Depois do fracassado assalto a Valjean,
ela não é vista novamente até o dia do casamento de Marius e
Cosette. No final do romance, Azelma é a única Thénardier que não
morre e viaja com seu pai para a América.
Características do Romantismo:
Estilo
• Os Miseráveis é uma obra grandiosa no estilo
narrativo e descritivo de Hugo, que esbanja a
elegância, a riqueza e o fausto do barroco.
Mas o romântico autor transcende os floreios
da linguagem recheando essa estrutura
estilística de um conteúdo rico e
psicologicamente profundo: os movimentos
dramáticos da alma humana sacudida por um
turbilhão de anseios, sentimentos e emoções.
Personagens extremados
• É também grandioso pelos personagens
intensos e extremados, figuras humanas que
como Jean Valjean e o próprio policial Javert,
perseverante, obstinado e frio, vivem sob a
égide inabalável de princípios e ideais, a ponto
de serem quase que sufocados pelas
consequências emocionais de seus próprios
atos.
Riqueza de detalhes
• Os personagens são dotados de uma
humanidade que resvala, por vezes para o
belo mas também para o bizarro. Os cenários
são descritos com riqueza de detalhes que
podemos visualizá-los e imaginar que estamos
nas cidadelas da França do século XIX ou
vivendo a Batalha de Waterloo.
Comentários
• O romance conta a triste história de um homem
(Jean Valjean), que, por ver os irmãos passarem
fome, rouba um pedaço de pão e é condenado a
5 anos de prisão. Devido às tentativas de fuga e
mau comportamento na cadeia, acaba sofrendo
outras condenações, pagando 19 anos de
reclusão. O livro é uma denúncia contra as
injustiças do poder judiciário que vem se
repetindo em todas as épocas. Para o autor, o
mundo é o terreno onde se defrontam os mitos,
o bem e o mal, a bondade e a crueldade.
Contextualizando o filme:
Os miseráveis
• No filme, um homem simples é acusado
veementemente por praticar um furto famélico e por
dezenove anos foi obrigado a trabalhos forçados.
• No Estado Democrático de Direito descrito no
Preâmbulo da CF/88, “todos tem direito a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a
igualdade e a justiça como valores supremos de uma
sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos,
fundada na harmonia social e comprometida, na
ordem interna e internacional, com a solução pacífica
das controvérsias”
No Brasil
• A atual Constituição da Republica Federativa
do Brasil defende em seu artigo 1º, III a
“Dignidade de Pessoa Humana”. Tal norma
engendra nosso ordenamento jurídico de
modo tal que não se permite qualquer
modificação tendente a abolir os direitos e
garantias individuais sem atentar contra a
norma suprema.
Continuação
• A mesma “Charta Magna” manifesta, em seu
Artigo 3º, III e IV, o comprometimento
nacional para “erradicar a pobreza e a
marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais”, assim como, “promover o
bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação.“
• Assim, através de interpretações conforme o
texto constitucional, não há crime punível da
pessoa que, em estado de necessidade, furtar
alimento para saciar a fome. Neste mesmo
sentido apregoa o Código Penal Brasileiro, de
09 de dezembro de 1941, em seu artigo 23.
• Vejamos:
• “Art. 23. Não há crime quando o agente
pratica o fato:
• I – em estado de necessidade;
• II – em legítima defesa;
• III – em estrito cumprimento de dever legal ou
no exercício regular de direito.”
• Aquele homem encontrava-se em completo
estado de necessidade que não foi provocado por
ele, nem assim poderia evitá-lo, já daí, além de
cronologicamente absurda se torna ilegítima a
sanção imposta. Pois, embora o furto seja um
fato típico, não será, neste caso, um fato ilícito,
pois que o direito penal autoriza o indivíduo a
agir em proteção à sua vida ainda que isto lese
bem jurídico alheio de menor relevância. Em
outras palavras, haveria uma excludente de
ilicitude, pois o estado de necessidade é uma
causa de justificação para o delito cometido.
• Ainda sobre o filme, diz-se que a ação de Jean
não deveria ter sido tutelada pelo direito penal,
mas sim absorvida, compreendida e tolerada
pelo Sistema Jurídico, pois segundo o Princípio da
Insignificância ou Bagatela, o bem jurídico
patrimonial furtado não teria relevante teor para
lhe impelir à prisão ou trabalhos forçados, afinal
pelos princípios gerais do Direito Penal não será
passível de penalidades o sujeito que atacar bem
jurídico de valor muito pequeno e importância
irrelevante. Esta regra tem seu sentido para
evitar uma superexposição do sistema jurídico
aos casos pormenorizados afastando do sistema
sobrecargas com motivos fúteis.
• As modificações de Jean Valjean para uma
evolução comportamental funcionam como
uma crítica às crenças da época, onde os
pobres eram apenas animais condenados à
marginalidade, pois não possuiam poder
econômico, cultural ou social. Segundo
Bourdieu, eles não possuem poder simbólico .
Por isso, pertenciam à marginalidade e
estariam condenados a isto. Contudo, o
personagem consegue se regenerar,
contrapondo esta idéia de sujeição.
• Na obra de Hugo, observa-se que há um
sentimento de crítica onde o progresso
material não deve vir atrelado à exclusão
social e à perda de afeição pelos infortunados
da nova sociedade, ou seja, não justificaria
tais exclusões da massa pobre meramente por
não possuir patrimônio cultural, material –
Poder Simbólico
Concluindo
• Não se deve, portanto pré-determinar a
natureza de um homem (bom ou mau), pois
um indivíduo não é aquilo que ele tem, nem
nunca será aquilo que ele ocupa. Um homem
é mais que isso, pois não basta ser
incriminado para ser, realmente, criminoso.
Referência
• Trabalhos acadêmicos:
• http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Os-
Miseráveis/307417.html

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Os miseráveis

  • 1. Os miseráveis, Vitor Hugo. Os Miseráveis é um clássico da literatura francesa escrito no século XIX É um livro que trata de vários temas referentes a questões morais. Trata também questões sentimentais e principalmente fala sobre as injustiças sociais.
  • 2. Apresentação A história passa-se na França do século XIX entre duas grandes batalhas: a Batalha de Waterloo (1815) e os motins de junho de 1832. Daqui resulta, por cinco volumes, a vida de Jean Valjean, um condenado posto em liberdade, até sua morte. Em torno dele giram algumas pessoas que vão dar seus nomes para os diferentes volumes do romance, testemunhando a miséria deste século, a pobreza miserável de: Fantine, Cosette, Marius, mas também Thénardier (incluindo Éponine e Gavroche) e o inspetor Javert. .  Galés, eram barcos movidos a remo onde os remadores trabalhavam acorrentados e recebiam um soldo mínimo que ficava guardado até libertarem-nos
  • 3. Personagens • O romance está repleto de personagens. Muitos deles fazem uma breve aparição e caem no esquecimento. Assim, vemos o aparecimento e desaparecimento de personagens, como por exemplo, a irmã de Jean Valjean e seus sete filhos, o pequeno Gervais, Azelma, os irmãos de Gavroche, a Sra. Magloire, Baptistine. Resta um pequeno número de personagens cujos destinos se cruzam e que é o centro da ação.
  • 4. Principais • * Jean Valjean (Senhor Madeleine, Ultime Fauchelevent, Senhor Leblanc, Senhor Jean, nº 24601, nº 9430) - Condenado por roubar um pão, ele é posto em liberdade após dezenove anos de prisão. Rejeitado pela sociedade por ser um ex- presidiário, Bispo Myriel muda sua vida. Ele assume uma nova identidade para seguir uma vida honesta, tornando-se proprietário de uma fábrica e prefeito. Ele adota e cria a filha de Fantine, Cosette, salva Marius da barricada, e morre com uma idade avançada.
  • 5. • * Fantine - A costureirinha parisiense abandonada com uma filha pequena pelo seu amante Félix Tholomyès. Fantine deixa sua filha Cosette aos cuidados dos Thénardiers, estalajadeiros em uma aldeia chamada Montfermeil. Infelizmente, Sra. Thénardier mima suas próprias filhas e abusa de Cosette. Fantine encontra trabalho na fábrica de Madeleine, mas a supervisora descobre que ela é uma mãe solteira e a demite. Para atender às exigências de dinheiro dos Thénardiers, ela vende o seu cabelo, e depois os seus dois dentes da frente e, finalmente, acaba na prostituição. Valjean tem conhecimento de sua situação quando Javert ia prendê-la por atacar um homem que a insultou e atirou neve em suas costas. Ela morre de uma doença que pode ser tuberculose antes que Valjean possa reuni-la com Cosette.
  • 6. Cosette • * Cosette (Euphrasie, Cotovia, Ursule, Senhora Pontmercy) - A filha ilegítima de Fantine e Tholomyès. Entre a idade de três a oito anos, ela é espancada e obrigada a trabalhar para os Thénardier. Após a morte de Fantine, Valjean a resgata dos Thénardiers e ela se torna a sua filha adotiva. Ela é educada por freiras do convento Petit-Picpus, em Paris. Mais tarde, ela cresce até tornar-se muito bonita. Ela se apaixona por Marius Pontmercy, e se casa com ele no final do romance.
  • 7. Javert • * Javert - Um inspetor de polícia obsessivo que sempre persegue e perde Valjean. Ele se disfarça por trás da barricada, mas é descoberto e desmascarado. Valjean tem a chance de matar Javert, mas o deixa ir. Mais tarde, Javert permite que Valjean escape. Pela primeira vez, Javert está em uma situação na qual ele desrespeita a lei. Seu conflito interior leva-o a tirar sua própria vida, saltando para o rio Sena.
  • 8. Marius • * Marius Pontmercy - Um aristocrata de segunda geração (não reconhecido como tal porque foi Napoleão que fez o pai de Marius um nobre) que se desentendeu com seu avô monarquista por causa de suas ideias liberais. Estuda direito, se junta aos estudantes revolucionários do ABC e depois se apaixona por Cosette.
  • 9. • * Thénardier (Jondrette, Senhor Fabantou, Senhor Thénard) - Um estalajadeiro corrupto e sua esposa. Eles têm cinco filhos: duas filhas (Éponine e Azelma) e três filhos (Gavroche e dois filhos mais jovens não identificados). Eles cuidam de Cosette em seus primeiros anos, maltratando e abusando dela. Eles também escrevem cartas sobre Cosette a Fantine, a fim de extorquir dinheiro dela. Eles acabam por perder a pousada, devido à falência e se mudam para Paris, vivendo como os Jondrette. Senhor Thénardier está associado com um bando criminoso chamado Patron-Minette, mas ao contrário do que se pensa, ele não é o chefe, pois operam de forma independente. A família Thénardier também vive ao lado de Marius, que reconhece Thénardier como o homem que "salvou" seu pai em Waterloo. Eles são presos por Javert após Marius frustrar suas tentativas de roubar e matar Valjean na casa Gorbeau. No final do romance, com a senhora Thénardier morta na prisão, ele e Azelma viajam aos EUA com a ajuda de Marius, onde Thénardier se torna um traficante de escravos.
  • 10. • * Éponine - Filha mais velha dos Thénardier. Quando criança, ela é mimada por seus pais, mas acaba como uma menina de rua, quando chega à adolescência. Ela participa de crimes de seu pai e elabora esquemas para conseguir dinheiro. Ela é cega de amor por Marius. A pedido de Marius, ela acha o endereço de Cosette para ele e leva-o até lá. Após disfarçar-se de garoto, ela manipula Marius em ir para as barricadas, esperando que eles morram juntos. No entanto, ela salva a vida de Marius, parando com a mão uma bala que o atingiria, e é mortalmente ferida quando a bala atravessa-lhe a mão e as costas. Como ela está morrendo, seu último pedido a Marius é que, uma vez que ela morra, ele a beije na testa. Ele não cumpre o seu pedido porque gostava dela, e sim por piedade.
  • 11. Gavroche • * Gavroche - O filho mais velho dos Thénardier, que não é amado pelos pais. Ele mora sozinho na rua e é um moleque. Ele rapidamente toma conta de seus dois irmãos mais novos, desconhecendo que estão relacionados a ele. Ele participa das barricadas e é morto durante a recolha de balas dos mortos da Guarda Nacional para os alunos do ABC na barricada.
  • 12. • * Enjolras - O líder dos Amigos do ABC no levante de Paris. Um jovem charmoso e de beleza angelical, ele é apaixonadamente dedicado à democracia, a igualdade e a justiça. Enjolras é um homem de princípios que acredita em uma causa - a criação de uma república, libertando os pobres - sem qualquer dúvida. Ele e Grantaire são executados pela Guarda Nacional após a queda da barricada.
  • 13. Secundários • * Bienvenu, Bispo de Digne (Charles- François-Bienvenu Myriel) - Um sacerdote idoso e gentil, que é promovido a bispo por um encontro casual com Napoleão. Ele salva Valjean de ser preso após roubar sua prata e o convence a mudar de comportamento. Bienvenu morre com 82 anos, cego.
  • 14. • * Baptistine - Irmã do Bispo Myriel. Ela ama e venera o seu irmão. • * Madame Magloire - Empregada doméstica do Bispo e de sua irmã. Ela teme que ele deixe a porta aberta para estranhos. • * Gervais - Um garotinho que deixa cair uma moeda. Existem duas perspectivas sobre o encontro de Jean Valjean com ele. Segundo uma delas, Valjean, ainda um homem de mente criminosa, coloca o pé sobre a moeda e se recusa a devolvê-la ao menino, apesar dos protestos de Gervais. Quando o menino foge de cena e Valjean vem a seus sentidos, lembrando de que o bispo tinha feito por ele, ele sente vergonha do que fez e busca pelo menino, em vão. Outra interpretação desta cena é que Jean Valjean não sabia que ele estava pisando sobre a moeda, mas depois percebe que a moeda estava sob seus pés e se sente horrível.
  • 15. • * Félix Tholomyès - Amante de Fantine e pai biológico de Cosette. Um estudante rico, ele coloca sua própria felicidade e bem-estar acima de qualquer outra coisa. Ele considera seu relacionamento com Fantine como "um caso passageiro" e acaba abandonando-a com uma brincadeira. • * Fauchelevent - Valjean salva a vida de Fauchelevent quando levanta uma carroça debaixo da qual ele estava preso, e depois arruma para ele um emprego como jardineiro num convento em Paris. Fauchelevent mais tarde vai retornar o favor dando abrigo a Valjean e Cosette no convento, e emprestando o seu nome para Valjean.
  • 16. • * Bamatabois - Um dândi que insulta Fantine e coloca neve em suas costas. Ele também é um dos jurados no julgamento do caso Champmathieu. • * Champmathieu - Um vagabundo acusado de roubar uma macieira que é erroneamente confundido com Jean Valjean. • * Irmã Simplice - A freira que cuidou de Fantine em seu leito de morte. Ela engana Javert para proteger Valjean, apesar de sua reputação de nunca ter dito uma mentira em sua vida. • * Boulatruelle - Senhor que trabalhava na estrada de Montfermeil. Acreditava existir um tesouro enterrado na floresta, por ter visto uma noite um homem entrar nela carregando um cofre. O homem era Valjean, que enterrou ali seu dinheiro. Boulatruelle era um forçado liberto, fazia parte do Patron-Minette e participou da emboscada da casa Gorbeau.
  • 17. • * Madre Innocente (Marguerite de Blemeur) - A prioresa do convento Petit-Picpus. • * Senhor Gillenormand - Avô de Marius. Monarquista, ele tenta impedir Marius de ser influenciado por seu pai, um oficial do exército de Napoleão. Discorda fortemente com Marius em assuntos políticos, e eles têm várias discussões. Durante seu conflito perpétuo de ideias, ele não demonstra o seu amor pelo neto. • * Senhorita Gillenormand - Ela vive com o pai, senhor Gillenormand. Sua meia-irmã (a filha de outro casamento de Gillenormand), falecida, era mãe de Marius.
  • 18. • * Coronel Georges Pontmercy - Pai de Marius, e um oficial do exército de Napoleão. Ferido em Waterloo, Pontmercy erroneamente acredita que Thénardier salvou sua vida. Antes de morrer, ele deixa para Marius um bilhete sobre desta grande dívida. Ele amava Marius, e até mesmo o espionava, já que o senhor Gillenormand não lhe permitia visitá-lo. • * Tenente Théodule - Sobrinho favorito de senhorita Gillenormand. Depois que Marius sai de casa, sua tia tenta fazer dele um "substituto" de Marius, sem sucesso. • * Senhor Mabeuf - Um tesoureiro idoso. Ele conhecia o Coronel Pontmercy, e se torna amigo de Marius após a morte do coronel. Ele ajuda Marius a descobrir que seu pai o amava. Ele tem um grande amor por plantas e livros, mas acaba tendo que vendê-los, devido à pobreza. Profundamente deprimido após vender seu último livro, ele se junta aos alunos na insurreição. Ele é baleado e morto no alto das barricadas ao levantar a bandeira vermelha.
  • 19. • * Mãe Plutarque - Empregada do Senhor Mabeuf. • * Amigos do ABC - Um grupo de estudantes revolucionários. Eles lutam e morrem na insurreição de Paris, em 5 e 6 de junho de 1832. Liderados por Enjolras, seus outros principais membros são: Courfeyrac, Combeferre, Jean Prouvaire, Feuilly, Bahorel, Laigle (apelidado de Bossuet, por vezes, também por escrito L'Aigle, Lesgle, Lègle ou Lesgles), Joly e Grantaire. • * Madame Bougon (Mame Burgon) - Governanta do casebre Gorbeau. • * Patron-Minette - Uma gangue de bandidos que auxiliam na emboscada de Thénardier a Valjean e na tentativa de roubo na rua Plumet. O grupo é liderado por Montparnasse, Claquesous, Babet e Gueulemer.
  • 20. • * Magnon - Ex-funcionária de senhor Gillenormand e amiga dos Thénardiers. Ela recebia os pagamentos de pensão alimentícia de Gillenormand para seus dois filhos ilegítimos. Depois que seus filhos morrem em uma epidemia, ela fica com os dois filhos mais novos dos Thénardier, de modo que pudesse proteger sua renda. Os Thénardier recebem uma parte dos pagamentos. Ela é presa por ser supostamente envolvida no roubo Gorbeau. • * Toussaint – Criada de Cosette e Valjean em Paris. Ela é idosa e gagueja. • * Azelma - A filha mais nova dos Thénardier. Junto com sua irmã Éponine, ela é uma criança mimada, e sofre o mesmo destino de pobreza com a família quando ela é mais velha. Ela também participa de crimes de seu pai. Ao contrário de sua irmã, Azelma é dependente e pusilânime. Depois do fracassado assalto a Valjean, ela não é vista novamente até o dia do casamento de Marius e Cosette. No final do romance, Azelma é a única Thénardier que não morre e viaja com seu pai para a América.
  • 21. Características do Romantismo: Estilo • Os Miseráveis é uma obra grandiosa no estilo narrativo e descritivo de Hugo, que esbanja a elegância, a riqueza e o fausto do barroco. Mas o romântico autor transcende os floreios da linguagem recheando essa estrutura estilística de um conteúdo rico e psicologicamente profundo: os movimentos dramáticos da alma humana sacudida por um turbilhão de anseios, sentimentos e emoções.
  • 22. Personagens extremados • É também grandioso pelos personagens intensos e extremados, figuras humanas que como Jean Valjean e o próprio policial Javert, perseverante, obstinado e frio, vivem sob a égide inabalável de princípios e ideais, a ponto de serem quase que sufocados pelas consequências emocionais de seus próprios atos.
  • 23. Riqueza de detalhes • Os personagens são dotados de uma humanidade que resvala, por vezes para o belo mas também para o bizarro. Os cenários são descritos com riqueza de detalhes que podemos visualizá-los e imaginar que estamos nas cidadelas da França do século XIX ou vivendo a Batalha de Waterloo.
  • 24. Comentários • O romance conta a triste história de um homem (Jean Valjean), que, por ver os irmãos passarem fome, rouba um pedaço de pão e é condenado a 5 anos de prisão. Devido às tentativas de fuga e mau comportamento na cadeia, acaba sofrendo outras condenações, pagando 19 anos de reclusão. O livro é uma denúncia contra as injustiças do poder judiciário que vem se repetindo em todas as épocas. Para o autor, o mundo é o terreno onde se defrontam os mitos, o bem e o mal, a bondade e a crueldade.
  • 25. Contextualizando o filme: Os miseráveis • No filme, um homem simples é acusado veementemente por praticar um furto famélico e por dezenove anos foi obrigado a trabalhos forçados. • No Estado Democrático de Direito descrito no Preâmbulo da CF/88, “todos tem direito a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”
  • 26. No Brasil • A atual Constituição da Republica Federativa do Brasil defende em seu artigo 1º, III a “Dignidade de Pessoa Humana”. Tal norma engendra nosso ordenamento jurídico de modo tal que não se permite qualquer modificação tendente a abolir os direitos e garantias individuais sem atentar contra a norma suprema.
  • 27. Continuação • A mesma “Charta Magna” manifesta, em seu Artigo 3º, III e IV, o comprometimento nacional para “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”, assim como, “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.“
  • 28. • Assim, através de interpretações conforme o texto constitucional, não há crime punível da pessoa que, em estado de necessidade, furtar alimento para saciar a fome. Neste mesmo sentido apregoa o Código Penal Brasileiro, de 09 de dezembro de 1941, em seu artigo 23.
  • 29. • Vejamos: • “Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato: • I – em estado de necessidade; • II – em legítima defesa; • III – em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.”
  • 30. • Aquele homem encontrava-se em completo estado de necessidade que não foi provocado por ele, nem assim poderia evitá-lo, já daí, além de cronologicamente absurda se torna ilegítima a sanção imposta. Pois, embora o furto seja um fato típico, não será, neste caso, um fato ilícito, pois que o direito penal autoriza o indivíduo a agir em proteção à sua vida ainda que isto lese bem jurídico alheio de menor relevância. Em outras palavras, haveria uma excludente de ilicitude, pois o estado de necessidade é uma causa de justificação para o delito cometido.
  • 31. • Ainda sobre o filme, diz-se que a ação de Jean não deveria ter sido tutelada pelo direito penal, mas sim absorvida, compreendida e tolerada pelo Sistema Jurídico, pois segundo o Princípio da Insignificância ou Bagatela, o bem jurídico patrimonial furtado não teria relevante teor para lhe impelir à prisão ou trabalhos forçados, afinal pelos princípios gerais do Direito Penal não será passível de penalidades o sujeito que atacar bem jurídico de valor muito pequeno e importância irrelevante. Esta regra tem seu sentido para evitar uma superexposição do sistema jurídico aos casos pormenorizados afastando do sistema sobrecargas com motivos fúteis.
  • 32. • As modificações de Jean Valjean para uma evolução comportamental funcionam como uma crítica às crenças da época, onde os pobres eram apenas animais condenados à marginalidade, pois não possuiam poder econômico, cultural ou social. Segundo Bourdieu, eles não possuem poder simbólico . Por isso, pertenciam à marginalidade e estariam condenados a isto. Contudo, o personagem consegue se regenerar, contrapondo esta idéia de sujeição.
  • 33. • Na obra de Hugo, observa-se que há um sentimento de crítica onde o progresso material não deve vir atrelado à exclusão social e à perda de afeição pelos infortunados da nova sociedade, ou seja, não justificaria tais exclusões da massa pobre meramente por não possuir patrimônio cultural, material – Poder Simbólico
  • 34. Concluindo • Não se deve, portanto pré-determinar a natureza de um homem (bom ou mau), pois um indivíduo não é aquilo que ele tem, nem nunca será aquilo que ele ocupa. Um homem é mais que isso, pois não basta ser incriminado para ser, realmente, criminoso.
  • 35. Referência • Trabalhos acadêmicos: • http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Os- Miseráveis/307417.html