1. Escola Secundária Dr. Jorge Correia - Tavira Comemoração dos 550 anos da morte do Infante D. Henrique D. João I – pai do Infante do Henrique Disciplina de Português
2. Escola Secundária Dr. Jorge Correia - Tavira Mensagem – D. João o primeiro Biografia Análise do poema Professora Ana Cristina Matias Disciplina de Português Autores: Ana Raquel Claro, Nº2 Rafael Santos, Nº18 12ºA2 Ano lectivo: 2009/2010
4. D. João I nasceu em Lisboa no ano de 1357, no castelo de Alcáçova O Príncipe de Boa Memória Fundador da segunda dinastia A crise de 1383-85 Responsável pela Ordem de Avis Regedor e Defensor do Reino Rei de Portugal Luta contra Castela Casa com D. Filipa de Lencastre Ínclita geração Iniciou a expansão portuguesa Após um longo reinado de cerca de 43 anos, morre em 1433 na cidade Lisboa, estando sepultado no Mosteiro da Batalha.
5. SÉTIMO (I) D. JOÃO O PRIMEIRO O homem e a hora são um só Quando Deus faz e a história é feita. O mais é carne, cujo pó A terra espreita. Mestre, sem o saber, do Templo Que Portugal foi feito ser, Que houveste a glória e deste o exemplo De o defender. Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna1, A que repele, eterna chama, A sombra eterna2. Mensagem, Fernando Pessoa 1 - "na ara da nossa alma interna"- no altar do nosso espírito nacional. 2 - "repele a sombra eterna"- repele o repouso, que seria o destino de Portugal se perdesse a sua identidade como nação.
8. SÉTIMO (I) D. JOÃO O PRIMEIRO O homem e a hora são um só Quando Deus faz e a história é feita. O mais é carne, cujo pó A terra espreita. Mestre, sem o saber, do Templo Que Portugal foi feito ser, Que houveste a glória e deste o exemplo De o defender. Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna, A que repele, eterna chama, A sombra eterna. 1º momento interligação entre Deus e o ser humano 2º momento Elogio pelo seu patriotismo 3º momento Imortalização do rei Mensagem, Fernando Pessoa
9. “O homem e a hora são um só Quando Deus faz e a história é feita”.(vv. 1-2) O destino é traçado por Deus; Rege inexoravelmente a História; A altura em que uma nação atinge uma encruzilhada é chamada a hora ; Homem Ocasião Destino Deus
10. “Mestre, sem o saber, do Templo Que Portugal foi feito ser” (vv. 5-6) Ordem do Templo --> A mais rica e poderosa ordem de Portugal; Mestre do Templo sem, no entanto, ter conhecimento disso porque foi pai do Infante D.Henrique, que foi mestre na Ordem de Cristo; O Templo pode ser considerado como símbolo do Homem, e do Mundo. Para se ter acesso ao Templo celeste, é preciso que nos conheçamos primeiramente a nós próprios, vivendo a vida espiritual; A própria orientação do Templo, de Ocidente para Oriente, é um símbolo: simboliza o caminho em direcção à luz.
11. “Que houveste a glória e deste o exemplo De o defender.” (vv. 7-8) um grande homem e guerreiro que fez de tudo para salvar o país.
12. “Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna, A que repele, eterna chama, A sombra eterna.” (vv. 9-12) Imortalização do Rei; A antítese “eterna chama”/ “sombra eterna”, pretende dar a ideia que D. João I nunca será esquecido e estará sempre vivo em todos os portugueses (eterna chama). No entanto, fisicamente ele já não está entre nós, está morto (sombra eterna).
13. Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna, A que repele, eterna chama, A sombra eterna.
14. Aspectos a salientar Predestinação de D. João I Divinização do território nacional pai filho
15. Em suma: Em “D. João, o primeiro”, Pessoa mostra que D. João e sua esposa D. Filipa de Lencastre foram a origem da geração de Avis (infantes). D. João foi Mestre sem saber, defensor do Templo sagrado da Pátria e a eterna chama de Portugal. Pessoa retrata o rei como alguém eleito por Deus e também como um grande homem e guerreiro que fez de tudo para salvar o país.
16. Escola Secundária Dr. Jorge Correia - Tavira Comemoração dos 550 anos da morte do Infante D. Henrique Mensagem – D. João o primeiro Disciplina de Português Professora Ana Cristina Matias Turma: 12º A2 Autores: Ana Raquel Claro, Nº2 Rafael Santos, Nº18 Maio de 2010