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Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA
FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento
diretoria@flapbusiness.com.br
LOGÍSTICA EMPRESARIAL
2
Apresentação
Unidade I
Entendendo a Logística
Nesta unidade conheceremos sobre a história da
logística. Embora sua utilização remonte às mais
antigas épocas, a logística teve sua origem no
meio militar.
3
1. A herança militar;
2. A logística e o mercado;
3. A evolução do conceito de logística;
4. Aspectos estratégicos da logística empresarial
e competitividade.
Entendendo a Logística
A Herança Militar
 Planejamento antecipado das operações:
 Tarefa de generais;
 Alojamento e deslocamento de tropas com seus
devidos suprimentos;
Rotas de acesso para abastecimento;
Sistemas de transporte de suprimentos.
A Herança Militar
 Napoleão
 Quais seriam os aspectos
logísticos não considerados
pelo general que levaram à
derrota na Prússia?
Segunda Guerra Mundial.
A guerra da concorrência no mercado
não difere muito do campo de batalha
em sua essência.
 Conhecer e mapear o mercado de atuação:
 Pontos fortes e fracos;
Grau de concorrência;
 Tomada de decisões.
Rentabilidade Planejada.
A Logística e o Mercado
Entrantes potenciais
Concorrentes na
Industria
Rivalidade entre as
empresas existentes
CompradoresFornecedores
Substitutos
Poder de
negociação dos
fornecedores
Ameaça de novos entrantes
Poder de
negociação dos
Compradores
Ameaça de produtos ou
serviços substituídos
A Logística e o Mercado
Figura 1 – Forças que dirigem a Concorrencia na Indústria.
 As decisões operacionais internas e externas
devem dar suporte à estratégia;
 Formulação de estratégia competitiva;
 Guerra da concorrência;
 Tomada de decisões.
A Logística e o mercado
Estudiosos
A Logística e o Mercado
Evolução do Conceito de
Logística
Originalmente entendida como atividade voltada
À coordenação da movimentação e armazenagem de
produtos finais, o conceito de logística evoluiu com as
exigências do mercado. Passou a englobar os
processos de obtenção de matéria prima,
transformação e distribuição.
 Economia Agrária;
Enquanto em 1950, no meio militar o conceito se
expandia, no meio empresarial, o pensamento
organizacional evoluía;
 1960 – 1970 Marketing;
 Japão se apresenta
como concorrente.
( Alta Demanda por Commodities)
Evolução do Conceito de
Logística
 Japão Sistema Toyota de Produção
Evolução do Conceito de
Logística
 Visão de Marketing X Vantagem Competitiva
 Cliente Benefícios advindos
 Engloba qualidade
 dos bens e serviços
 Nomeava-se Logística Integrada até o final de 1990.
Evolução do
Conceito de Logística
Do Campo e
do meio
Militar para o
Mercado
Especialização
Integração
Interna
Foco no Cliente
Supply
Chain (Cadeia
de Suprimentos)
Evolução do Conceito de
Logística
Figura 2 – Evolução
do Conceito de Logística.
 A simples logística passa a ser
intitulada de Logística Empresarial
ou Gestão da Cadeia de
Suprimentos.
 Segundo Ballou (2006, p.26): “ A
Logística Empresarial é um campo
relativamente novo do estudo da
gestão integrada, das áreas
tradicionais das finanças,
Marketing e produção”.
Evolução do Conceito de
Logística
A Logística tem sido palco para várias
oportunidades de otimização de custos e
melhorias no serviço e no atendimento aos
clientes. Ela influencia o ambiente de
Negócios entre organizações e também o
serviço associado ao produto antes, durante
e depois do ato de comprar e vender.
Evolução do Conceito de
Logística
Evolução do Conceito de
Logística
Figura 3 – A Configuração da Cadeia de Suprimentos.
Evolução do Conceito de
Logística
Figura 4 – A “Logística” unindo a cadeia cliente-fornecedor.
 Logística
 Custo – Qualidade – Velocidade – Flexibilidade -
Confiabilidade
 Gestão de desempenhos Lead -times
 Gestão de Desempenho
Aspectos Estratégicos da Logística
Empresarial e Competitividade
Atividade integradora e estratégica que
abrange toda a cadeia de suprimentos
20
Previsão de demanda
Gestão de compras
Planejamento de necessidades
Planejamento da produção
Estoques em processos
Armazenagem de Produtos
Movimentação Interna de Materiais
Acondicionamento
Estoque de Produtos Acabados
Processamentos de pedidos
Transportes e distribuição
Suporte ao cliente
TI
Marketing e vendas
Planejamento estratégico
Finanças
Compras e
Gestão de
Materiais
Logística,
Armazenagem
e
Movimentação
Processos
Administrativos
Gestão da
Cadeia de
Suprimentos
Figura 5 – Integração da Cadeia de Suprimentos
 Conceito de Integração entre Fornecedores e
clientes da Logística Empresarial:
Aspectos Estratégicos da Logística
Empresarial e Competitividade
Logística
Empresarial
Fornecedores Empresas Clientes
Figura 6 – Abrangência da Logística Empresarial.
 A conformação das cadeias de
suprimentos pode ser entendida
como uma única unidade virtual de
Negócios.
 As cadeias enxutas se voltam à
filosofia Lean Manufacturing, cuja
lógica é “fazer mais com menos”
 As cadeias ágeis são mais
contemporâneas e se voltam ao
sistema de produção que se adapta
rapidamente às mudanças de
mercado.
Aspectos Estratégicos da Logística
Empresarial e Competitividade
Entre os principais ganhos que as
organizações podem obter na atuação em
cadeias temos:
 Agilidade nas entregas de acordo com a
demanda;
 Redução de custos operacionais;
 Elevação da produtividade em seus processos;
 Giro de materiais e de estoques otimizados;
 Redução de estoques;
 Identificação de oportunidades de melhorias e
otimização de custos.
Conclusão
24
25
26
Apresentação
Unidade II
O Sistema Logístico
Nesta unidade conheceremos sobre o sistema
logístico dentro das organizações, onde incluirá os
processos e subprocessos que compõem a
logística empresarial
Módulo Específico
27
1. Componentes do Sistema Logístico;
2. Gestão de materiais;
3. Distribuição física;
4. Planejamento do Sistema Logístico.
O Sistema Logístico
Componentes do
Sistema Logístico
 Componentes Típicos de um Sistema Logístico
Logística Empresarial
Previsão
de
demanda
Serviço
ao
cliente
Fontes de
suprimentos
Operações Distribuição
Componentes do
Sistema Logístico
Abastecimento físico
(Gestão de Materiais)
Distribuição física
Transporte
Estoques
Processamento de pedidos
Compras
Armazenamento
Controle de materiais
Manutenção de Informações
Programação de suprimentos
Transporte
Estoques
Processamento de pedidos
Programação de produtos
Controle de materiais
Manutenção de Informações
Figura 1 – Processo e Subprocesso Logísticos.
O planejamento logístico envolve decisões em
várias áreas e se desenvolve em três níveis:
Componentes do
Sistema Logístico
Figura 2 – Níveis Estratégicos.
Planejamento Estratégico:
Decisões a longo prazo;
Missão e valores organizacionais;
Níveis de investimento;
Projetos e metas de rentabilidade;
Localização das instalações;
Localização dos centros de distribuições;
Projeto do sistema de informações;
Layout ou Arranjo físico das instalações.
Componentes do
Sistema Logístico
Planejamento Tático:
Metas fixadas em médio prazo;
Planejamento dos fluxos internos de
movimentação de materiais;
Níveis de estoques de segurança;
Nível de ocupação da capacidade instalada.
Componentes do
Sistema Logístico
Planejamento operacional:
Decisões imediatistas;
Recebimento de rotulagem de
materiais para estocagem;
Alimentação das linhas de
produção;
Determinação de rotas de
distribuição;
Separação de carga de acordo
com pedidos e rotas;
Carregamento;
Controle de inventário.
Componentes do
Sistema Logístico
É a entrega de valores ao cliente que assegurem a
fidelidade:
Desempenho do fornecedor em custo;
Qualidade;
Velocidade;
Flexibilidade;
Confiabilidade.
Nível de Serviço
É a quantidade que seus clientes necessitam;
 Influenciado fortemente pelo cliente;
Planejamento e controle;
Fluxo das informações;
Flexibilidade, eficiência
e agilidade;
Equipes e tecnologias eficazes;
Efeito Forrester ou Efeito Chicote.
Planejamento da Demanda
Efeito Forrester ou Efeito Chicote:
Planejamento da Demanda
Estoque
Rentabilidade
Propagação de erro ou
incerteza
Fornecedor
primário
Fornecedor 2Fornecedor 1 Produtor Distribuidor
Cliente
Final
Figura 3 – Propagação do Erro ou Incerteza no Planejamento da Demanda.
Considerada atividade-chave ou central da logística:
Planejamento da produção;
Planejamento de compras e processamentos
de pedidos de compras;
Transportes dos carregamentos do fornecedor
para a unidade produtiva;
Recebimento físico e fiscal dos bens, eventuais
devoluções, armazenamento;
Movimentação interna para a alimentação da produção;
Movimentação de estoques em processo e de produtos
acabados.
Gestão de Materiais
Evolução do
Conceito de Logística
Recursos
transformáveis
Materiais
Informações
Consumidores
Instalações
Pessoal
Recursos de
transformação
Entrada
Processo de
transformação Saída
Bens
e/ou
Serviços
(Produtos)
Objetivos e
Estratégias
Ambiente
Figura 4 – Modelo de Transformação.
A Logística tem sido palco para várias
oportunidades de otimização de custos e
melhorias no serviço e no atendimento aos
clientes. Ela influencia o ambiente de
negócios entre organizações e, também, o
serviço associado ao produto antes,
durante e depois do ato de comprar e
vender.
Conclusão
40
41
42
Apresentação
Unidade III
Gestão da Cadeia
de Suprimentos
Nesta unidade conheceremos sobre a Gestão da
Cadeia de Suprimentos. A gestão em diferentes
áreas dentro da cadeia de suprimentos suas
dimensões e práticas
Módulo Específico
43
1. As dimensões da cadeia de suprimentos;
2. Configuração da cadeia de suprimentos;
3. Gestão de fornecedores;
4. Gestão de clientes;
5. Gestão da informação;
6. Avaliação do desempenho;
7. Práticas usuais na cadeia de suprimentos.
Gestão da Cadeia
de Suprimentos
É a integração dos processos de negócios, desde o
consumidor final até o fornecedor primário, sendo a
logística parte dos processos da cadeia que liga
clientes e fornecedores.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos abrange três grandes
conjuntos de atividades empresariais:
Processos
de negócios
Organização
e pessoas
Tecnologia,
iniciativas,
práticas e
sistemas
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
Figura 1 – Conjunto Integrado de Ações Empresariais.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
Figura 2 – Integração e Alinhamento dos Membros na Cadeia de Suprimentos.
Representa transformações radicais nos modelos de
relacionamento com fornecedores e clientes,
exigindo quebra de paradigmas e utilização intensa
de tecnologias inovadoras.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos, pressupõe um conjunto de
processos de negócios com componentes gerenciais
integrados e compartilhamento de informações,
divisão de riscos e ganhos, cooperação, alinhamento
de objetivos e integração horizontal dos processos
de cada membro da cadeia.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
A cadeia de suprimentos consiste de organizações com
processos de negócios interligados, projetos de negócios-
chave relevantes para a gestão:
Gestão do relacionamentos com clientes;
Gestão do serviço ao cliente;
Gestão da demanda;
Gestão do processamento de pedidos;
Gestão do fluxo de produção e de operações;
Gestão dos fornecedores;
Projeto e desenvolvimento de produtos e processos.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Toda organização participa de uma cadeia de
suprimentos.
Gestão de cadeias depende de vários fatores, como
segmento de mercado, disponibilidade de fornecedores
e de materiais, tamanho do mercado e número
potencial de clientes.
Integrar e gerenciar todos os processos de negócios
de todos os fornecedores e clientes pode ser até
mesmo impossível.
Nível de Serviço
A avaliação de desempenho da cadeia fornece
meios de identificação da eficácia das estratégias
adotadas e a identificação das oportunidades de
melhorias.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Identificação de membros-chave críticos para o sucesso
da cadeia:
Valor adicionado aos processos de negócios;
Impactos do produto na composição de custos da cadeia;
Impacto do produto nos custos do cliente final;
Porte, posicionamento no mercado e poder de barganha;
Impactos ambientais ou subprodutos que possam
ocasionar custos adicionais para o processamento.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Cadeia
interna
Fornecedores
2ª camada
Fornecedores
1ª camada
Clientes
2ª camada
Clientes
2ª camada
Cadeia imediata
Cadeia Total
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Figura 3 – Cadeias Internas, Imediata e Total.
Referente ao esquema anterior, muitos preferem
utilizar a expressão “rede de suprimentos”, por não se
verificar uma horizontalidade na composição.
As ramificações das relações.
As práticas e o relacionamento entre os membros
criam diferentes valores nas cadeias.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Valores que diferenciam o valor criado entre as
diferentes cadeias:
Gestão do relacionamento com fornecedores e
clientes;
Iniciativas e práticas logísticas;
Tecnologia e sistemas de informação;
Sistemas de gestão;
Avaliação do desempenho.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
A tendência atual das cadeias de suprimentos
consiste na reestruturação e consolidação da base
de fornecedores, definindo o conjunto daqueles com
os quais se deseja construir uma parceria.
Gestão de Fornecedores
Identificação das competências que tragam diferenciação
perante a concorrência e os clientes;
Seleção de fornecedores;
Decisão deve ser estratégica e não apenas baseada em
custos;
O tipo de relacionamento a ser estabelecido com fornecedores
requer a observação da centralidade da atividade e do custo de
troca.
Gestão de Fornecedores
Gestão de Fornecedores
Risco Contrato médio prazo
Parceria p/ desenvolvimento
Q1
Q2
Q3
Q4
Estratégico Integração vertical
Parceria
estratégica
Joint Venture
Mercado Contrato
médio prazo
Mercado puro
Dependência
Contrato longo prazo
Alta
centralidade
Baixa
centralidade
Baixo custo de troca Alto custo de troca
Figura: 4 Tipos de Relacionamento com Fornecedores a Partir da Centralidade da Atividade e Custos de Troca.
Gestão de Fornecedores
Single-sourcing Multi-sourcing
Qualidade potencialmente melhor
a maiores possibilidades de sistemas
garantia de qualidade.
Relações mais fortes e mais duráveis.
Maior dependência favorece maior
comprometimento e esforço.
Melhor comunicação.
Cooperação mais fácil no
de novos produtos e serviços.
Mais economias de escala.
Maior confidencialidade.
Comprador pode forçar preço para
por meio da competição dos
Possibilidade de mudar de fornecedor,
caso ocorram falhas no fornecimento.
Várias fontes de conhecimento e
especialização disponíveis.
Vantagens
Quadro: 1 Vantagens e desvantagens do single-soucing e multi-sourcing.
Gestão de Fornecedores
Single-sourcing Multi-sourcing
Maior vulnerabilidade a problemas,
ocorram falhas do fornecimento.
Fornecedor individual mais afetado
flutuações no volume de demanda.
Fornecedor pode forçar preços para
caso não haja alternativas de
fornecimento.
Dificuldade de encorajar o
comprometimento do fornecedor
Mais difícil desenvolver sistemas de
garantia da qualidade eficazes.
Maior esforço requerido para
comunicação.
Fornecedores tendem a investir menos
novos processos.
Maior dificuldade de obter economias
escala
Desvantagens
Gestão de Clientes
A estratégia de gestão de negócios por meio do
relacionamento com o cliente permite maior
lucratividade e ganhos em vantagens competitivas,
com destaque para a utilização da tecnologia de
informação e para a integração de pessoas e
processos.
Ainda se faz necessária, a criação de sistemas de
avaliação de desempenho nos quais os clientes sejam
avaliados com a mesma intensidade que os
fornecedores.
Gestão de Clientes
A tecnologia da informação está presente em toda a
extensão da cadeia de suprimentos, desde o
planejamento da administração da cadeia interna, até
a gestão dos membros distantes da cadeia total.
Gestão da Informação
Sistema de informações logísticas
Coletar, Manter e Processar informações
Gestão da Informação
Internet
E-business e e-comerce
Fluxos internos e externos de informações.
Gestão da Informação
Sistema de informação logística
Interna
Gestão de pedidos
Gestão do Armazém
Gestão de Transportes
Externa
Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
Gestão da Informação
Interna
Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
Visa obter informações sobre atividades que não
estão adequadas às metas estabelecidas
objetivando redirecionar seu curso e também
identificar oportunidades de melhorias.
Avaliação do Desempenho
Indicadores de desempenho usuais na avaliação entre
clientes e fornecedores são:
Índices de devoluções;
Assertividade da previsão de vendas;
Cumprimento de programas e prazos de entregas;
Custo unitário de produção;
Custo unitário de distribuição;
Número de reclamações;
Lead-time do pedido;
Pontualidade nas entregas, etc.
Avaliação do Desempenho
Avaliação do Desempenho
Perspectiva financeira
Perspectivas dos clientes
Perspectivas dos processos de negócios
Perspectiva da aprendizagem e crescimento
Desdobramento dos
objetivos
estratégicos
Sentido de
sustentação de
resultados
Figura 6 – As Visões do BSC.
Práticas Usuais na
Cadeia de Suprimentos
Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Práticas Usuais na
Cadeia de Suprimentos
Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
Benchmarking
Outsourcing
Postponement
Práticas Usuais na
Cadeia de Suprimentos
Conclusão
As empresas que detém uma cadeia de suprimentos,
organizada e fortalecida, terão grande vantagem
competitiva no mercado, pois atuarão de forma concisa e
exata, diminuindo custos e aumentando a satisfação do
cliente.
74
75
76
Apresentação
Unidade IV
Logística Interna e Externa
Nesta unidade conheceremos sobre todos os
campos da logística, nos ambientes internos e
externos das organizações, isto é, nos estoques,
nas movimentações, nos transportes e nas
práticas logísticas.
Módulo Específico
77
1. A estrutura logística;
2. Gestão de estoques;
3. Movimentação interna de materiais;
4. Gestão de transportes;
5. Operadores logísticos;
6. Práticas logística na cadeia de suprimentos.
Logística Interna e Externa
A estrutura logística relaciona-se à áreas de decisão
interligadas:
Gestão de estoques;
Movimentação e armazenagem de materiais;
Gestão de transportes.
A Estrutura Logística
É uma visão errônea afirmar que logística se resume
a transporte, surgindo, em decorrência, conflitos na
priorização de atividades.
Trade-off
A Estrutura Logística
É comum que a área de marketing pretenda a
entrega mais rápida ao cliente para garantir maiores
volumes de vendas; a área de operações busca o
menor custo unitário, com eficiência de utilização de
seus recursos, e a área financeira o máximo
retorno sobre os investimentos.
A Estrutura Logística
Falta de planejamento de vendas;
Ora pode sobrar estoque, ora pode faltar;
A urgência é decorrente da ineficiência do planejamento.
A Estrutura Logística
A importância e a especialização da função logística
em uma organização dependem, também, do
seguimento de mercado e do produto.
Ex: Bens de consumo perecíveis.
A Estrutura Logística
Uma das questões estruturais da logística é relacionada
com a infraestrutura e os meios de transporte.
Planejamento Estratégico
Localização das Instalações
Seleção de
Modais
A Estrutura Logística
Rodoviário: custos fixos baixos e custos variáveis médios
Ferroviário: altos custos fixos e baixos custos variáveis
Aeroviário: custo fixo alto e custo variável alto
Aquaviário: custo fixo médio e baixo custo variável
Dutoviário: custo fixo mais elevado e custo variável mais baixo
Há de se estudar a composição dos custos logísticos desde o suprimento até a distribuição:
Custos de estoques;
Movimentação de estoques;
Movimentação interna e externa;
Processamento de pedidos;
Transporte.
A Estrutura Logística
Quadro 1 – Estrutura Comparativa de Custos Fixos e Variáveis para cada Modal.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Gráfico 1 – Relação entre Custo de Estoque , de Transporte e Custo Total.
A melhor maneira de otimizar os custos de
estoque é mediante apurado o trabalho de
planejamento colaborativo entre membros da cadeia
de suprimentos.
Configuração da
Cadeia de Suprimentos
Os estoques são acúmulos de matéria-prima,
componentes, produtos em processo, produtos
acabados em pontos distintos do canal logístico. Eles
requerem espaço físico para a sua alocação.
Muito criticados pelos custos mas, justificados no
atendimento ao cliente, nas quantidades certas, no
momento necessário e nos locais designados.
Gestão de Estoques
Uma das finalidades da manutenção de estoques é
a possibilidade de reagir imediatamente às
solicitações dos clientes.
Gestão de Estoques
Estoques reguladores ou de segurança podem auxiliar
na redução de custos operacionais:
Planejamento da produção;
Redução de set-ups;
Viabilização de lotes econômicos de compras.
Gestão de Estoques
É a proteção contra aumentos de preços nas fontes
de suprimentos e/ou inflação no mercado.
A gestão de estoques deve equilibrar a
disponibilidade de produtos ao nível de serviços e aos
custos.
Gestão de Estoques
Os princípios básicos para operacionalizar o controle de
estoques envolvem:
•Determinação de permanência dos itens de estoques;
•Periodicidade de reposição;
•Recebimento e identificação de materiais;
•Disponibilidade das áreas de armazenagem;
•Movimentações internas;
•Controles periódicos de inventários.
Gestão de estoques
A movimentação interna de materiais é orientada para
o transporte rápido de pequenas quantidades, por
distâncias curtas no ambiente interno da instalação.
Movimentação
Interna de Materiais
Movimentação mais eficiente quando o projeto/espaço
físico das áreas de recebimento e dos depósitos
apresentarem configurações que facilitem o fluxo.
Identificação de itens em estoque;
Uso de identificação por leitura de códigos em barra.
Movimentação
Interna de Materiais
Equipamentos de estocagem e movimentação:
Manuais;
Automáticos;
Mistos.
Movimentação
Interna de Materiais
Movimentação
Interna de Materiais
Pallets de madeira Empilhadeira Caixas reutilizáveis
Esteira de transporte Prateleiras de estocagem Ponte rolante
Figura – 01 Exemplos de Equipamentos de Estocagem e Movimentação de Materiais.
O transporte é responsável pela maior
parcela dos custos logísticos, tanto para
uma organização, quanto na participação
dos gastos logísticos em relação ao Produto
Interno Bruto (PIB) de uma nação, e ainda
depende do estágio de desenvolvimento
econômico da nação.
Gestão de Transportes
Infraestrutura
Gestão de Transportes
O Brasil sofre com a falta de
infraestrutura desde a época da
colonização.
Uma infraestrutura
competitiva requer
investimentos em ações de
manutenção, ampliação e
interligação dos modais de
transportes.
Gestão de Transportes
Fatores a considerar para a seleção de
modais:
Disponibilidade;
Freqüência de oferta do serviço;
Preço;
Tempo de viagem e as variações do
transit time;
Nível de danos e perdas no transporte;
Custos e taxas de seguro de carga.
Gestão de Transportes
As atividades centrais da
gestão de transportes são:
A designação do modal ou dos
modais apropriados;
A roteirização de embarque;
Programação de veículos;
Consolidação de fretes.
Gestão de Transportes
Todas as atividades de transporte influenciam
o custo e o nível de serviço. Assim, a seleção
do prestador de serviços requer especial
atenção. Nos últimos anos, os prestadores de
serviços logísticos têm se especializado muito
e surgiram os chamados operadores
logísticos.
Gestão de Transportes
Um operador logístico seria um fornecedor de
serviços logísticos integrados, capaz de atender a
todas ou quase todas as necessidades logísticas de
seus clientes, de forma personalizada.
A utilização de operadores logísticos tem se
apresentado como uma tendência na moderna logística
empresarial.
Gestão de Transportes
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
Prestador de serviços tradicionais Operador logístico
Oferece serviços genéricos. Oferece serviços sob personalizados
medida.
Tende a se encontrar em uma única
atividade logística: transporte, estoque
armazenagem.
Oferece múltiplas atividades de forma
integrada: transporte, estoque,
armazenagem.
O objetivo da empresa contratante do
serviço é a minimização do custo
da atividade contratada.
Objetivo da contratante é reduzir os
totais da logística, melhorar os serviços
aumentar a flexibilidade.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
Prestador de serviços tradicionais Operador logístico
Contratos de serviços tendem a ser de
a médio prazo (6 meses a 1 ano).
Contratos de serviço tendem a ser de
prazo (5 a 10 anos).
Know-how tende a ser limitado e
especializado em áreas específicas
(transporte, armazenagem, etc.).
Possui ampla capacidade de análise e
planejamento logístico, assim como de
operação.
Negociações de contratos tendem a ser
rápidas (semanas) e tratadas em nível
operacional.
Negociações de contratos tendem a ser
longas (meses) e se dão em nível
Quadro 2 – Comparação das Características dos Operadores Logísticos
com Prestadores de Serviços Logísticos Tradicionais.
Algumas empresas que desenvolveram operações
logísticas transformaram-se em reconhecidos
operadores logísticos:
No Brasil Em outros países
A Estrutura Logística
As operações logísticas podem assumir muitas
combinações entre seus elementos de gestão,
entretanto, na gestão da Cadeia de Suprimentos,
existem algumas práticas logísticas disseminadas e
interessantes.
Práticas Logísticas na Cadeia
de Suprimentos
•Milk run;
•Transit point;
•Merge in transit;
•Just-in-time e justin-in-sequence;
•Cross-docking.
Práticas Logísticas na Cadeia
de Suprimentos
A Logística Interna e externa da organização,
uma vez bem estruturada, pode ser uma grande
fonte de redução de custos e otimização de toda a
Cadeia de Suprimento.
Conclusão
109
110
111
Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA.
Curso
Logística
Empresarial
112
Apresentação
Unidade V
A Logística do Futuro
Nesta unidade trataremos o futuro das
organizações e a sua relação com a logística,
citando pontos estratégicos e a visão de
sustentabilidade nos dias atuais.
Módulo Específico
113
1. A logística e o meio ambiente;
2. Evolução histórica do conceito de sustentabilidade;
3. Vantagem competitiva e sustentabilidade;
4. A logística reversa;
5. O futuro da logística.
A Logística do Futuro
A Logística e o
Meio Ambiente
A logística empresarial tem evoluído nos últimos anos
em virtude de seu potencial estratégico para a criação
de vantagens competitivas e sustentáveis. Mas a
sustentabilidade tem apresentado outra face no
mercado.
O problema relacionado à utilização de recursos naturais e
ao seu ciclo de renovação, associado ao crescente acúmulo
de subprodutos e materiais recicláveis e não recicláveis no
meio ambiente, tem sido uma preocupação constante das
organizações. Elas estão em busca de soluções para seu
próprio passivo ambiental e o de seus clientes, com custos e
despesas visíveis.
A Logística e o
Meio Ambiente
Surge a logística reversa , como uma promissora
solução.
O planejamento, controle e operação dos fluxos
reversos de bens de pós venda e pós consumo, por
meio dos canais logísticos, é o que se chama de
logística reversa.
A sociedade e o governo têm estado atentos ao
problema ambiental.
A Logística e o
Meio Ambiente
A responsabilidade ambiental tem se fortalecido
como um crédito competitivo nas decisões de
mercado.
A logística reversa, por ser contemporânea, talvez
ainda não esteja em sua plenitude e não seja a
última solução para a sustentabilidade. Mas, é uma
das técnicas mais inovadoras em gestão de fluxos
de materiais e seu reuso.
A Logística e o
Meio Ambiente
Evolução Histórica do
Conceito de Sustentabilidade
A literatura sobre o tema relata o início dos seus
estudos nos anos de 1970, especificamente em 1972,
na Conferencia das Nações Unidas sobre Meio
Ambiente, em Estocolmo, onde foi definida a
conceituação de desenvolvimento sustentável.
1980 (graves desastres ambientais, acidente
nuclear da usina Chernobyl, em 1986);
1988 (primeira reunião entre governantes e
cientistas sobre as mudanças climáticas);
1990 (Painel intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas, estabilização das emissões de dióxido de
carbono).
Evolução Histórica do
Conceito de Sustentabilidade
Eco 92 (impulsionou a preocupação geral com o
desenvolvimento sustentável);
1997 (Protocolo de Kyoto – reduzir em 5,2% a
emissão de gás em relação ao índice de 1990);
1999 (Índice Dow Jones de Sustentabilidade).
Evolução Histórica do
Conceito de Sustentabilidade
Eco 2002 ou Rio + 10
(discutir e avaliar acertos e falhas das ações relativas ao
meio ambiente mundial. Concluiu-se que os avanços e
melhoras foram pouco significativos nestes 10 anos);
Mesmo com essa situação, e até em decorrência dela, o
conceito de sustentabilidade tem evoluído e muitas práticas
de controle ambiental têm sido implementadas.
Eco 2012.
Evolução Histórica do
Conceito de Sustentabilidade
 Triple Bottom Line
A Logística e o Mercado
O tripé da
sustentabilidade
Vantagem Competitiva
e Sustentabilidade
A sustentabilidade inicialmente era pensada somente
em seus aspectos financeiros, atrelados às ações de
marketing, para incentivo do consumo e para a
criação de fatores competitivos superiores à
concorrência em custos.
As Dimensões da
Cadeia de Suprimentos
Proliferação
industrial
Prevenção
ambiental
Era da
qualidade
Gestão ambiental e
sustentabilidade
Anos 1970 1980 1990 2000
Figura 1 – A Evolução da Gestão Ambiental
A logística reversa é a área da logística empresarial
que encerra o ciclo logístico de materiais e
informações, envolvidos nas atividades da Cadeia de
Suprimentos, desde sua fonte de produção até o
consumidor final e também no fluxo reverso da
cadeia.
A Logística Reversa
Quando suas atividades estão integradas à estratégia
de marketing e de logística de uma organização, são
capazes de gerar importantes contribuições para a
competitividade em diversos elos da Cadeia de
Suprimentos.
A Logística Reversa
A destruição ambiental não se resume, apenas à
emissão de poluentes industriais na natureza.
Há que se pensar sobre reciclagem de materiais.
A redução do ciclos de vida do produto exige da
logística um aumento na velocidade dos fluxos de
abastecimento e distribuição.
A Logística Reversa
O fluxo de retorno de produtos e seus resíduos aos
seus fabricantes precisa ser estabelecido como uma
solução para o grande passivo ambiental que o
desenvolvimento industrial já ocasionou ao planeta.
Investir em sistema de recuperação de materiais
descartados.
A Logística Reversa
No retorno de produtos ou materiais pós-venda
existem várias situações possíveis nas relações
empresariais que geram esse fluxo reverso de
materiais.
 Erros de expedição;
 Produtos consignados;
 Excesso de estoque;
 Giro de estoque baixo;
A Logística Reversa
 Giro de estoque baixo;
 Produtos sazonais;
 Produtos defeituosos;
 Recall (reparo) de produtos;
 Validades expiradas;
 Produtos danificados no transporte.
A Logística Reversa
A destinação desses ítens pode ser o retorno ao
mercado primário, que, por sua vez reprocessa e
reinsere o material no ciclo produtivo, que é a opção
mais interessante em custos.
A Logística Reversa
Outros possíveis destinos são:
 Conserto do ítem danificado;
 Remanufatura no elo produtor;
 Mercado secundário;
 Doação para o terceiro setor;
 Desmanche ou desmontagem;
 Disposição final quando o material não pode mais voltar ao
ciclo produtivo.
A Logística Reversa
A Logística Reversa
Figura 2 – Fluxo da Logística Reversa
No pós consumo, o fluxo reverso ocorre por outros
motivos como, o fim da vida útil do produto no
primeiro utilizador.
Além de questões ambientais, a reinserção de
materiais no ciclo dos produtivos gera economias
com a remanufatura, reduzindo compras, por
exemplo.
A Logística Reversa
A gestão de materiais pós-consumo tem por
objetivo a implantação de programas de produção
e de consumo sustentáveis visando a eliminação
dos poluentes, de desperdícios de produção e de
ítens associados ao produto que apenas agregam
volume, e de materiais de descarte, como por
exemplo, materiais de sistema de embalagem.
A Logística Reversa
A logística reversa visa reduzir os resíduos desde
sua origem até seu consumo e reutilizar todos os
materiais possíveis, aumentando seu ciclo de
reutilização na produção.
A Logística Reversa
A Logística Reversa
Quadro 1 – Gerenciamento de
Resíduos da RGE – Rio Grande
Energia.
A Logística Reversa possui caráter estratégico e
competitivo, requerendo, para sua implementação,
comprometimento das organizações, desde a
formulação e planejamento de suas estratégias, até
a adequação de produtos que devem ser
concebidos e projetados pensando a logística
reversa, na busca de maximizar o ciclo de vida de
cada produto desde sua concepção.
Conclusão
139
140
diretoria@flapbusiness.com.
Obrigado!
Diretor Executivo – (19) 7823 6285
Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA
FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento
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Logística Empresarial

  • 1. Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento diretoria@flapbusiness.com.br LOGÍSTICA EMPRESARIAL
  • 2. 2 Apresentação Unidade I Entendendo a Logística Nesta unidade conheceremos sobre a história da logística. Embora sua utilização remonte às mais antigas épocas, a logística teve sua origem no meio militar.
  • 3. 3 1. A herança militar; 2. A logística e o mercado; 3. A evolução do conceito de logística; 4. Aspectos estratégicos da logística empresarial e competitividade. Entendendo a Logística
  • 4. A Herança Militar  Planejamento antecipado das operações:  Tarefa de generais;  Alojamento e deslocamento de tropas com seus devidos suprimentos; Rotas de acesso para abastecimento; Sistemas de transporte de suprimentos.
  • 5. A Herança Militar  Napoleão  Quais seriam os aspectos logísticos não considerados pelo general que levaram à derrota na Prússia? Segunda Guerra Mundial. A guerra da concorrência no mercado não difere muito do campo de batalha em sua essência.
  • 6.  Conhecer e mapear o mercado de atuação:  Pontos fortes e fracos; Grau de concorrência;  Tomada de decisões. Rentabilidade Planejada. A Logística e o Mercado
  • 7. Entrantes potenciais Concorrentes na Industria Rivalidade entre as empresas existentes CompradoresFornecedores Substitutos Poder de negociação dos fornecedores Ameaça de novos entrantes Poder de negociação dos Compradores Ameaça de produtos ou serviços substituídos A Logística e o Mercado Figura 1 – Forças que dirigem a Concorrencia na Indústria.
  • 8.  As decisões operacionais internas e externas devem dar suporte à estratégia;  Formulação de estratégia competitiva;  Guerra da concorrência;  Tomada de decisões. A Logística e o mercado
  • 10. Evolução do Conceito de Logística Originalmente entendida como atividade voltada À coordenação da movimentação e armazenagem de produtos finais, o conceito de logística evoluiu com as exigências do mercado. Passou a englobar os processos de obtenção de matéria prima, transformação e distribuição.
  • 11.  Economia Agrária; Enquanto em 1950, no meio militar o conceito se expandia, no meio empresarial, o pensamento organizacional evoluía;  1960 – 1970 Marketing;  Japão se apresenta como concorrente. ( Alta Demanda por Commodities) Evolução do Conceito de Logística
  • 12.  Japão Sistema Toyota de Produção Evolução do Conceito de Logística
  • 13.  Visão de Marketing X Vantagem Competitiva  Cliente Benefícios advindos  Engloba qualidade  dos bens e serviços  Nomeava-se Logística Integrada até o final de 1990. Evolução do Conceito de Logística
  • 14. Do Campo e do meio Militar para o Mercado Especialização Integração Interna Foco no Cliente Supply Chain (Cadeia de Suprimentos) Evolução do Conceito de Logística Figura 2 – Evolução do Conceito de Logística.
  • 15.  A simples logística passa a ser intitulada de Logística Empresarial ou Gestão da Cadeia de Suprimentos.  Segundo Ballou (2006, p.26): “ A Logística Empresarial é um campo relativamente novo do estudo da gestão integrada, das áreas tradicionais das finanças, Marketing e produção”. Evolução do Conceito de Logística
  • 16. A Logística tem sido palco para várias oportunidades de otimização de custos e melhorias no serviço e no atendimento aos clientes. Ela influencia o ambiente de Negócios entre organizações e também o serviço associado ao produto antes, durante e depois do ato de comprar e vender. Evolução do Conceito de Logística
  • 17. Evolução do Conceito de Logística Figura 3 – A Configuração da Cadeia de Suprimentos.
  • 18. Evolução do Conceito de Logística Figura 4 – A “Logística” unindo a cadeia cliente-fornecedor.
  • 19.  Logística  Custo – Qualidade – Velocidade – Flexibilidade - Confiabilidade  Gestão de desempenhos Lead -times  Gestão de Desempenho Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade Atividade integradora e estratégica que abrange toda a cadeia de suprimentos
  • 20. 20 Previsão de demanda Gestão de compras Planejamento de necessidades Planejamento da produção Estoques em processos Armazenagem de Produtos Movimentação Interna de Materiais Acondicionamento Estoque de Produtos Acabados Processamentos de pedidos Transportes e distribuição Suporte ao cliente TI Marketing e vendas Planejamento estratégico Finanças Compras e Gestão de Materiais Logística, Armazenagem e Movimentação Processos Administrativos Gestão da Cadeia de Suprimentos Figura 5 – Integração da Cadeia de Suprimentos
  • 21.  Conceito de Integração entre Fornecedores e clientes da Logística Empresarial: Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade Logística Empresarial Fornecedores Empresas Clientes Figura 6 – Abrangência da Logística Empresarial.
  • 22.  A conformação das cadeias de suprimentos pode ser entendida como uma única unidade virtual de Negócios.  As cadeias enxutas se voltam à filosofia Lean Manufacturing, cuja lógica é “fazer mais com menos”  As cadeias ágeis são mais contemporâneas e se voltam ao sistema de produção que se adapta rapidamente às mudanças de mercado. Aspectos Estratégicos da Logística Empresarial e Competitividade
  • 23. Entre os principais ganhos que as organizações podem obter na atuação em cadeias temos:  Agilidade nas entregas de acordo com a demanda;  Redução de custos operacionais;  Elevação da produtividade em seus processos;  Giro de materiais e de estoques otimizados;  Redução de estoques;  Identificação de oportunidades de melhorias e otimização de custos. Conclusão
  • 24. 24
  • 25. 25
  • 26. 26 Apresentação Unidade II O Sistema Logístico Nesta unidade conheceremos sobre o sistema logístico dentro das organizações, onde incluirá os processos e subprocessos que compõem a logística empresarial
  • 27. Módulo Específico 27 1. Componentes do Sistema Logístico; 2. Gestão de materiais; 3. Distribuição física; 4. Planejamento do Sistema Logístico. O Sistema Logístico
  • 28. Componentes do Sistema Logístico  Componentes Típicos de um Sistema Logístico Logística Empresarial Previsão de demanda Serviço ao cliente Fontes de suprimentos Operações Distribuição
  • 29. Componentes do Sistema Logístico Abastecimento físico (Gestão de Materiais) Distribuição física Transporte Estoques Processamento de pedidos Compras Armazenamento Controle de materiais Manutenção de Informações Programação de suprimentos Transporte Estoques Processamento de pedidos Programação de produtos Controle de materiais Manutenção de Informações Figura 1 – Processo e Subprocesso Logísticos.
  • 30. O planejamento logístico envolve decisões em várias áreas e se desenvolve em três níveis: Componentes do Sistema Logístico Figura 2 – Níveis Estratégicos.
  • 31. Planejamento Estratégico: Decisões a longo prazo; Missão e valores organizacionais; Níveis de investimento; Projetos e metas de rentabilidade; Localização das instalações; Localização dos centros de distribuições; Projeto do sistema de informações; Layout ou Arranjo físico das instalações. Componentes do Sistema Logístico
  • 32. Planejamento Tático: Metas fixadas em médio prazo; Planejamento dos fluxos internos de movimentação de materiais; Níveis de estoques de segurança; Nível de ocupação da capacidade instalada. Componentes do Sistema Logístico
  • 33. Planejamento operacional: Decisões imediatistas; Recebimento de rotulagem de materiais para estocagem; Alimentação das linhas de produção; Determinação de rotas de distribuição; Separação de carga de acordo com pedidos e rotas; Carregamento; Controle de inventário. Componentes do Sistema Logístico
  • 34. É a entrega de valores ao cliente que assegurem a fidelidade: Desempenho do fornecedor em custo; Qualidade; Velocidade; Flexibilidade; Confiabilidade. Nível de Serviço
  • 35. É a quantidade que seus clientes necessitam;  Influenciado fortemente pelo cliente; Planejamento e controle; Fluxo das informações; Flexibilidade, eficiência e agilidade; Equipes e tecnologias eficazes; Efeito Forrester ou Efeito Chicote. Planejamento da Demanda
  • 36. Efeito Forrester ou Efeito Chicote: Planejamento da Demanda Estoque Rentabilidade Propagação de erro ou incerteza Fornecedor primário Fornecedor 2Fornecedor 1 Produtor Distribuidor Cliente Final Figura 3 – Propagação do Erro ou Incerteza no Planejamento da Demanda.
  • 37. Considerada atividade-chave ou central da logística: Planejamento da produção; Planejamento de compras e processamentos de pedidos de compras; Transportes dos carregamentos do fornecedor para a unidade produtiva; Recebimento físico e fiscal dos bens, eventuais devoluções, armazenamento; Movimentação interna para a alimentação da produção; Movimentação de estoques em processo e de produtos acabados. Gestão de Materiais
  • 38. Evolução do Conceito de Logística Recursos transformáveis Materiais Informações Consumidores Instalações Pessoal Recursos de transformação Entrada Processo de transformação Saída Bens e/ou Serviços (Produtos) Objetivos e Estratégias Ambiente Figura 4 – Modelo de Transformação.
  • 39. A Logística tem sido palco para várias oportunidades de otimização de custos e melhorias no serviço e no atendimento aos clientes. Ela influencia o ambiente de negócios entre organizações e, também, o serviço associado ao produto antes, durante e depois do ato de comprar e vender. Conclusão
  • 40. 40
  • 41. 41
  • 42. 42 Apresentação Unidade III Gestão da Cadeia de Suprimentos Nesta unidade conheceremos sobre a Gestão da Cadeia de Suprimentos. A gestão em diferentes áreas dentro da cadeia de suprimentos suas dimensões e práticas
  • 43. Módulo Específico 43 1. As dimensões da cadeia de suprimentos; 2. Configuração da cadeia de suprimentos; 3. Gestão de fornecedores; 4. Gestão de clientes; 5. Gestão da informação; 6. Avaliação do desempenho; 7. Práticas usuais na cadeia de suprimentos. Gestão da Cadeia de Suprimentos
  • 44. É a integração dos processos de negócios, desde o consumidor final até o fornecedor primário, sendo a logística parte dos processos da cadeia que liga clientes e fornecedores. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
  • 45. A cadeia de suprimentos abrange três grandes conjuntos de atividades empresariais: Processos de negócios Organização e pessoas Tecnologia, iniciativas, práticas e sistemas As Dimensões da Cadeia de Suprimentos Figura 1 – Conjunto Integrado de Ações Empresariais.
  • 46. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos Figura 2 – Integração e Alinhamento dos Membros na Cadeia de Suprimentos.
  • 47. Representa transformações radicais nos modelos de relacionamento com fornecedores e clientes, exigindo quebra de paradigmas e utilização intensa de tecnologias inovadoras. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
  • 48. A cadeia de suprimentos, pressupõe um conjunto de processos de negócios com componentes gerenciais integrados e compartilhamento de informações, divisão de riscos e ganhos, cooperação, alinhamento de objetivos e integração horizontal dos processos de cada membro da cadeia. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos
  • 49. A cadeia de suprimentos consiste de organizações com processos de negócios interligados, projetos de negócios- chave relevantes para a gestão: Gestão do relacionamentos com clientes; Gestão do serviço ao cliente; Gestão da demanda; Gestão do processamento de pedidos; Gestão do fluxo de produção e de operações; Gestão dos fornecedores; Projeto e desenvolvimento de produtos e processos. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 50. Toda organização participa de uma cadeia de suprimentos. Gestão de cadeias depende de vários fatores, como segmento de mercado, disponibilidade de fornecedores e de materiais, tamanho do mercado e número potencial de clientes. Integrar e gerenciar todos os processos de negócios de todos os fornecedores e clientes pode ser até mesmo impossível. Nível de Serviço
  • 51. A avaliação de desempenho da cadeia fornece meios de identificação da eficácia das estratégias adotadas e a identificação das oportunidades de melhorias. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 52. Identificação de membros-chave críticos para o sucesso da cadeia: Valor adicionado aos processos de negócios; Impactos do produto na composição de custos da cadeia; Impacto do produto nos custos do cliente final; Porte, posicionamento no mercado e poder de barganha; Impactos ambientais ou subprodutos que possam ocasionar custos adicionais para o processamento. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 53. Cadeia interna Fornecedores 2ª camada Fornecedores 1ª camada Clientes 2ª camada Clientes 2ª camada Cadeia imediata Cadeia Total Configuração da Cadeia de Suprimentos Figura 3 – Cadeias Internas, Imediata e Total.
  • 54. Referente ao esquema anterior, muitos preferem utilizar a expressão “rede de suprimentos”, por não se verificar uma horizontalidade na composição. As ramificações das relações. As práticas e o relacionamento entre os membros criam diferentes valores nas cadeias. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 55. Valores que diferenciam o valor criado entre as diferentes cadeias: Gestão do relacionamento com fornecedores e clientes; Iniciativas e práticas logísticas; Tecnologia e sistemas de informação; Sistemas de gestão; Avaliação do desempenho. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 56. A tendência atual das cadeias de suprimentos consiste na reestruturação e consolidação da base de fornecedores, definindo o conjunto daqueles com os quais se deseja construir uma parceria. Gestão de Fornecedores
  • 57. Identificação das competências que tragam diferenciação perante a concorrência e os clientes; Seleção de fornecedores; Decisão deve ser estratégica e não apenas baseada em custos; O tipo de relacionamento a ser estabelecido com fornecedores requer a observação da centralidade da atividade e do custo de troca. Gestão de Fornecedores
  • 58. Gestão de Fornecedores Risco Contrato médio prazo Parceria p/ desenvolvimento Q1 Q2 Q3 Q4 Estratégico Integração vertical Parceria estratégica Joint Venture Mercado Contrato médio prazo Mercado puro Dependência Contrato longo prazo Alta centralidade Baixa centralidade Baixo custo de troca Alto custo de troca Figura: 4 Tipos de Relacionamento com Fornecedores a Partir da Centralidade da Atividade e Custos de Troca.
  • 59. Gestão de Fornecedores Single-sourcing Multi-sourcing Qualidade potencialmente melhor a maiores possibilidades de sistemas garantia de qualidade. Relações mais fortes e mais duráveis. Maior dependência favorece maior comprometimento e esforço. Melhor comunicação. Cooperação mais fácil no de novos produtos e serviços. Mais economias de escala. Maior confidencialidade. Comprador pode forçar preço para por meio da competição dos Possibilidade de mudar de fornecedor, caso ocorram falhas no fornecimento. Várias fontes de conhecimento e especialização disponíveis. Vantagens Quadro: 1 Vantagens e desvantagens do single-soucing e multi-sourcing.
  • 60. Gestão de Fornecedores Single-sourcing Multi-sourcing Maior vulnerabilidade a problemas, ocorram falhas do fornecimento. Fornecedor individual mais afetado flutuações no volume de demanda. Fornecedor pode forçar preços para caso não haja alternativas de fornecimento. Dificuldade de encorajar o comprometimento do fornecedor Mais difícil desenvolver sistemas de garantia da qualidade eficazes. Maior esforço requerido para comunicação. Fornecedores tendem a investir menos novos processos. Maior dificuldade de obter economias escala Desvantagens
  • 61. Gestão de Clientes A estratégia de gestão de negócios por meio do relacionamento com o cliente permite maior lucratividade e ganhos em vantagens competitivas, com destaque para a utilização da tecnologia de informação e para a integração de pessoas e processos.
  • 62. Ainda se faz necessária, a criação de sistemas de avaliação de desempenho nos quais os clientes sejam avaliados com a mesma intensidade que os fornecedores. Gestão de Clientes
  • 63. A tecnologia da informação está presente em toda a extensão da cadeia de suprimentos, desde o planejamento da administração da cadeia interna, até a gestão dos membros distantes da cadeia total. Gestão da Informação
  • 64. Sistema de informações logísticas Coletar, Manter e Processar informações Gestão da Informação
  • 65. Internet E-business e e-comerce Fluxos internos e externos de informações. Gestão da Informação Sistema de informação logística Interna Gestão de pedidos Gestão do Armazém Gestão de Transportes Externa Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
  • 66. Gestão da Informação Interna Figura: 5 - Visão Geral do Sistema de Informações Logísticas.
  • 67. Visa obter informações sobre atividades que não estão adequadas às metas estabelecidas objetivando redirecionar seu curso e também identificar oportunidades de melhorias. Avaliação do Desempenho
  • 68. Indicadores de desempenho usuais na avaliação entre clientes e fornecedores são: Índices de devoluções; Assertividade da previsão de vendas; Cumprimento de programas e prazos de entregas; Custo unitário de produção; Custo unitário de distribuição; Número de reclamações; Lead-time do pedido; Pontualidade nas entregas, etc. Avaliação do Desempenho
  • 69. Avaliação do Desempenho Perspectiva financeira Perspectivas dos clientes Perspectivas dos processos de negócios Perspectiva da aprendizagem e crescimento Desdobramento dos objetivos estratégicos Sentido de sustentação de resultados Figura 6 – As Visões do BSC.
  • 70. Práticas Usuais na Cadeia de Suprimentos Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
  • 71. Práticas Usuais na Cadeia de Suprimentos Quadro 2 - Vínculos do BSC à Gestão da Cadeia de Suprimentos.
  • 73. Conclusão As empresas que detém uma cadeia de suprimentos, organizada e fortalecida, terão grande vantagem competitiva no mercado, pois atuarão de forma concisa e exata, diminuindo custos e aumentando a satisfação do cliente.
  • 74. 74
  • 75. 75
  • 76. 76 Apresentação Unidade IV Logística Interna e Externa Nesta unidade conheceremos sobre todos os campos da logística, nos ambientes internos e externos das organizações, isto é, nos estoques, nas movimentações, nos transportes e nas práticas logísticas.
  • 77. Módulo Específico 77 1. A estrutura logística; 2. Gestão de estoques; 3. Movimentação interna de materiais; 4. Gestão de transportes; 5. Operadores logísticos; 6. Práticas logística na cadeia de suprimentos. Logística Interna e Externa
  • 78. A estrutura logística relaciona-se à áreas de decisão interligadas: Gestão de estoques; Movimentação e armazenagem de materiais; Gestão de transportes. A Estrutura Logística
  • 79. É uma visão errônea afirmar que logística se resume a transporte, surgindo, em decorrência, conflitos na priorização de atividades. Trade-off A Estrutura Logística
  • 80. É comum que a área de marketing pretenda a entrega mais rápida ao cliente para garantir maiores volumes de vendas; a área de operações busca o menor custo unitário, com eficiência de utilização de seus recursos, e a área financeira o máximo retorno sobre os investimentos. A Estrutura Logística
  • 81. Falta de planejamento de vendas; Ora pode sobrar estoque, ora pode faltar; A urgência é decorrente da ineficiência do planejamento. A Estrutura Logística
  • 82. A importância e a especialização da função logística em uma organização dependem, também, do seguimento de mercado e do produto. Ex: Bens de consumo perecíveis. A Estrutura Logística
  • 83. Uma das questões estruturais da logística é relacionada com a infraestrutura e os meios de transporte. Planejamento Estratégico Localização das Instalações Seleção de Modais A Estrutura Logística
  • 84. Rodoviário: custos fixos baixos e custos variáveis médios Ferroviário: altos custos fixos e baixos custos variáveis Aeroviário: custo fixo alto e custo variável alto Aquaviário: custo fixo médio e baixo custo variável Dutoviário: custo fixo mais elevado e custo variável mais baixo Há de se estudar a composição dos custos logísticos desde o suprimento até a distribuição: Custos de estoques; Movimentação de estoques; Movimentação interna e externa; Processamento de pedidos; Transporte. A Estrutura Logística Quadro 1 – Estrutura Comparativa de Custos Fixos e Variáveis para cada Modal.
  • 85. Configuração da Cadeia de Suprimentos Gráfico 1 – Relação entre Custo de Estoque , de Transporte e Custo Total.
  • 86. A melhor maneira de otimizar os custos de estoque é mediante apurado o trabalho de planejamento colaborativo entre membros da cadeia de suprimentos. Configuração da Cadeia de Suprimentos
  • 87. Os estoques são acúmulos de matéria-prima, componentes, produtos em processo, produtos acabados em pontos distintos do canal logístico. Eles requerem espaço físico para a sua alocação. Muito criticados pelos custos mas, justificados no atendimento ao cliente, nas quantidades certas, no momento necessário e nos locais designados. Gestão de Estoques
  • 88. Uma das finalidades da manutenção de estoques é a possibilidade de reagir imediatamente às solicitações dos clientes. Gestão de Estoques
  • 89. Estoques reguladores ou de segurança podem auxiliar na redução de custos operacionais: Planejamento da produção; Redução de set-ups; Viabilização de lotes econômicos de compras. Gestão de Estoques
  • 90. É a proteção contra aumentos de preços nas fontes de suprimentos e/ou inflação no mercado. A gestão de estoques deve equilibrar a disponibilidade de produtos ao nível de serviços e aos custos. Gestão de Estoques
  • 91. Os princípios básicos para operacionalizar o controle de estoques envolvem: •Determinação de permanência dos itens de estoques; •Periodicidade de reposição; •Recebimento e identificação de materiais; •Disponibilidade das áreas de armazenagem; •Movimentações internas; •Controles periódicos de inventários. Gestão de estoques
  • 92. A movimentação interna de materiais é orientada para o transporte rápido de pequenas quantidades, por distâncias curtas no ambiente interno da instalação. Movimentação Interna de Materiais
  • 93. Movimentação mais eficiente quando o projeto/espaço físico das áreas de recebimento e dos depósitos apresentarem configurações que facilitem o fluxo. Identificação de itens em estoque; Uso de identificação por leitura de códigos em barra. Movimentação Interna de Materiais
  • 94. Equipamentos de estocagem e movimentação: Manuais; Automáticos; Mistos. Movimentação Interna de Materiais
  • 95. Movimentação Interna de Materiais Pallets de madeira Empilhadeira Caixas reutilizáveis Esteira de transporte Prateleiras de estocagem Ponte rolante Figura – 01 Exemplos de Equipamentos de Estocagem e Movimentação de Materiais.
  • 96. O transporte é responsável pela maior parcela dos custos logísticos, tanto para uma organização, quanto na participação dos gastos logísticos em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de uma nação, e ainda depende do estágio de desenvolvimento econômico da nação. Gestão de Transportes
  • 98. O Brasil sofre com a falta de infraestrutura desde a época da colonização. Uma infraestrutura competitiva requer investimentos em ações de manutenção, ampliação e interligação dos modais de transportes. Gestão de Transportes
  • 99. Fatores a considerar para a seleção de modais: Disponibilidade; Freqüência de oferta do serviço; Preço; Tempo de viagem e as variações do transit time; Nível de danos e perdas no transporte; Custos e taxas de seguro de carga. Gestão de Transportes
  • 100. As atividades centrais da gestão de transportes são: A designação do modal ou dos modais apropriados; A roteirização de embarque; Programação de veículos; Consolidação de fretes. Gestão de Transportes
  • 101. Todas as atividades de transporte influenciam o custo e o nível de serviço. Assim, a seleção do prestador de serviços requer especial atenção. Nos últimos anos, os prestadores de serviços logísticos têm se especializado muito e surgiram os chamados operadores logísticos. Gestão de Transportes
  • 102. Um operador logístico seria um fornecedor de serviços logísticos integrados, capaz de atender a todas ou quase todas as necessidades logísticas de seus clientes, de forma personalizada. A utilização de operadores logísticos tem se apresentado como uma tendência na moderna logística empresarial. Gestão de Transportes
  • 103. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos Prestador de serviços tradicionais Operador logístico Oferece serviços genéricos. Oferece serviços sob personalizados medida. Tende a se encontrar em uma única atividade logística: transporte, estoque armazenagem. Oferece múltiplas atividades de forma integrada: transporte, estoque, armazenagem. O objetivo da empresa contratante do serviço é a minimização do custo da atividade contratada. Objetivo da contratante é reduzir os totais da logística, melhorar os serviços aumentar a flexibilidade.
  • 104. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos Prestador de serviços tradicionais Operador logístico Contratos de serviços tendem a ser de a médio prazo (6 meses a 1 ano). Contratos de serviço tendem a ser de prazo (5 a 10 anos). Know-how tende a ser limitado e especializado em áreas específicas (transporte, armazenagem, etc.). Possui ampla capacidade de análise e planejamento logístico, assim como de operação. Negociações de contratos tendem a ser rápidas (semanas) e tratadas em nível operacional. Negociações de contratos tendem a ser longas (meses) e se dão em nível Quadro 2 – Comparação das Características dos Operadores Logísticos com Prestadores de Serviços Logísticos Tradicionais.
  • 105. Algumas empresas que desenvolveram operações logísticas transformaram-se em reconhecidos operadores logísticos: No Brasil Em outros países A Estrutura Logística
  • 106. As operações logísticas podem assumir muitas combinações entre seus elementos de gestão, entretanto, na gestão da Cadeia de Suprimentos, existem algumas práticas logísticas disseminadas e interessantes. Práticas Logísticas na Cadeia de Suprimentos
  • 107. •Milk run; •Transit point; •Merge in transit; •Just-in-time e justin-in-sequence; •Cross-docking. Práticas Logísticas na Cadeia de Suprimentos
  • 108. A Logística Interna e externa da organização, uma vez bem estruturada, pode ser uma grande fonte de redução de custos e otimização de toda a Cadeia de Suprimento. Conclusão
  • 109. 109
  • 110. 110
  • 111. 111 Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA. Curso Logística Empresarial
  • 112. 112 Apresentação Unidade V A Logística do Futuro Nesta unidade trataremos o futuro das organizações e a sua relação com a logística, citando pontos estratégicos e a visão de sustentabilidade nos dias atuais.
  • 113. Módulo Específico 113 1. A logística e o meio ambiente; 2. Evolução histórica do conceito de sustentabilidade; 3. Vantagem competitiva e sustentabilidade; 4. A logística reversa; 5. O futuro da logística. A Logística do Futuro
  • 114. A Logística e o Meio Ambiente A logística empresarial tem evoluído nos últimos anos em virtude de seu potencial estratégico para a criação de vantagens competitivas e sustentáveis. Mas a sustentabilidade tem apresentado outra face no mercado.
  • 115. O problema relacionado à utilização de recursos naturais e ao seu ciclo de renovação, associado ao crescente acúmulo de subprodutos e materiais recicláveis e não recicláveis no meio ambiente, tem sido uma preocupação constante das organizações. Elas estão em busca de soluções para seu próprio passivo ambiental e o de seus clientes, com custos e despesas visíveis. A Logística e o Meio Ambiente
  • 116. Surge a logística reversa , como uma promissora solução. O planejamento, controle e operação dos fluxos reversos de bens de pós venda e pós consumo, por meio dos canais logísticos, é o que se chama de logística reversa. A sociedade e o governo têm estado atentos ao problema ambiental. A Logística e o Meio Ambiente
  • 117. A responsabilidade ambiental tem se fortalecido como um crédito competitivo nas decisões de mercado. A logística reversa, por ser contemporânea, talvez ainda não esteja em sua plenitude e não seja a última solução para a sustentabilidade. Mas, é uma das técnicas mais inovadoras em gestão de fluxos de materiais e seu reuso. A Logística e o Meio Ambiente
  • 118. Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade A literatura sobre o tema relata o início dos seus estudos nos anos de 1970, especificamente em 1972, na Conferencia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, em Estocolmo, onde foi definida a conceituação de desenvolvimento sustentável.
  • 119. 1980 (graves desastres ambientais, acidente nuclear da usina Chernobyl, em 1986); 1988 (primeira reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas); 1990 (Painel intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, estabilização das emissões de dióxido de carbono). Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
  • 120. Eco 92 (impulsionou a preocupação geral com o desenvolvimento sustentável); 1997 (Protocolo de Kyoto – reduzir em 5,2% a emissão de gás em relação ao índice de 1990); 1999 (Índice Dow Jones de Sustentabilidade). Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
  • 121. Eco 2002 ou Rio + 10 (discutir e avaliar acertos e falhas das ações relativas ao meio ambiente mundial. Concluiu-se que os avanços e melhoras foram pouco significativos nestes 10 anos); Mesmo com essa situação, e até em decorrência dela, o conceito de sustentabilidade tem evoluído e muitas práticas de controle ambiental têm sido implementadas. Eco 2012. Evolução Histórica do Conceito de Sustentabilidade
  • 122.  Triple Bottom Line A Logística e o Mercado O tripé da sustentabilidade
  • 123. Vantagem Competitiva e Sustentabilidade A sustentabilidade inicialmente era pensada somente em seus aspectos financeiros, atrelados às ações de marketing, para incentivo do consumo e para a criação de fatores competitivos superiores à concorrência em custos.
  • 124. As Dimensões da Cadeia de Suprimentos Proliferação industrial Prevenção ambiental Era da qualidade Gestão ambiental e sustentabilidade Anos 1970 1980 1990 2000 Figura 1 – A Evolução da Gestão Ambiental
  • 125. A logística reversa é a área da logística empresarial que encerra o ciclo logístico de materiais e informações, envolvidos nas atividades da Cadeia de Suprimentos, desde sua fonte de produção até o consumidor final e também no fluxo reverso da cadeia. A Logística Reversa
  • 126. Quando suas atividades estão integradas à estratégia de marketing e de logística de uma organização, são capazes de gerar importantes contribuições para a competitividade em diversos elos da Cadeia de Suprimentos. A Logística Reversa
  • 127. A destruição ambiental não se resume, apenas à emissão de poluentes industriais na natureza. Há que se pensar sobre reciclagem de materiais. A redução do ciclos de vida do produto exige da logística um aumento na velocidade dos fluxos de abastecimento e distribuição. A Logística Reversa
  • 128. O fluxo de retorno de produtos e seus resíduos aos seus fabricantes precisa ser estabelecido como uma solução para o grande passivo ambiental que o desenvolvimento industrial já ocasionou ao planeta. Investir em sistema de recuperação de materiais descartados. A Logística Reversa
  • 129. No retorno de produtos ou materiais pós-venda existem várias situações possíveis nas relações empresariais que geram esse fluxo reverso de materiais.  Erros de expedição;  Produtos consignados;  Excesso de estoque;  Giro de estoque baixo; A Logística Reversa
  • 130.  Giro de estoque baixo;  Produtos sazonais;  Produtos defeituosos;  Recall (reparo) de produtos;  Validades expiradas;  Produtos danificados no transporte. A Logística Reversa
  • 131. A destinação desses ítens pode ser o retorno ao mercado primário, que, por sua vez reprocessa e reinsere o material no ciclo produtivo, que é a opção mais interessante em custos. A Logística Reversa
  • 132. Outros possíveis destinos são:  Conserto do ítem danificado;  Remanufatura no elo produtor;  Mercado secundário;  Doação para o terceiro setor;  Desmanche ou desmontagem;  Disposição final quando o material não pode mais voltar ao ciclo produtivo. A Logística Reversa
  • 133. A Logística Reversa Figura 2 – Fluxo da Logística Reversa
  • 134. No pós consumo, o fluxo reverso ocorre por outros motivos como, o fim da vida útil do produto no primeiro utilizador. Além de questões ambientais, a reinserção de materiais no ciclo dos produtivos gera economias com a remanufatura, reduzindo compras, por exemplo. A Logística Reversa
  • 135. A gestão de materiais pós-consumo tem por objetivo a implantação de programas de produção e de consumo sustentáveis visando a eliminação dos poluentes, de desperdícios de produção e de ítens associados ao produto que apenas agregam volume, e de materiais de descarte, como por exemplo, materiais de sistema de embalagem. A Logística Reversa
  • 136. A logística reversa visa reduzir os resíduos desde sua origem até seu consumo e reutilizar todos os materiais possíveis, aumentando seu ciclo de reutilização na produção. A Logística Reversa
  • 137. A Logística Reversa Quadro 1 – Gerenciamento de Resíduos da RGE – Rio Grande Energia.
  • 138. A Logística Reversa possui caráter estratégico e competitivo, requerendo, para sua implementação, comprometimento das organizações, desde a formulação e planejamento de suas estratégias, até a adequação de produtos que devem ser concebidos e projetados pensando a logística reversa, na busca de maximizar o ciclo de vida de cada produto desde sua concepção. Conclusão
  • 139. 139
  • 140. 140
  • 141. diretoria@flapbusiness.com. Obrigado! Diretor Executivo – (19) 7823 6285 Prof. MSc. Adeildo Caboclo, MBA FLAP Novos Negócios, Consultoria e Treinamento diretoria@flapbusiness.com.br