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Avaliação
                                               de Artigos
                                              Científicos
UNIVERSIDADE DE AVEIRO - 20 de Maio de 2011
Seminários de Investigação em Didáctica
Programa Doutoral em Didáctica e Formação
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO

Esta é a terminologia para revistas (journals).
 No caso das conferências, o papel do editor                                     editor
     é exercido pelo presidente da comissão
       de programa (ou comissão científica).
      Os restantes membros da comissão de
 programa actuam como editores associados                      revisor       revisor           revisor

                   revisor = avaliador = árbitro
                           (reviewer = referee)
                                                      editor



                        ed. assoc.                                                ed. assoc.



         revisor       revisor              revisor                revisor       revisor           revisor
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO

                                          NÍVEIS DE ANONIMATO:

Revisão duplamente anónima        Revisão aberta. Vários níveis de
        (double-blind review) –   anonimato:
   Revisores não sabem quem
                                  •  As identidades das duas partes
  são os autores e autores não
                                     são conhecidas.
 sabem quem são os revisores.
                                  •  As avaliações, assinadas, são
    Revisão anónima (single-         enviadas aos autores.
     blind review) – Revisores    •  São colocadas on-line versões
  sabem quem são os autores,         preliminares dos artigos e
 mas autores não sabem quem          pedem-se revisões e
              são os revisores.      comentários.
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO

                                                      COMPENSAÇÕES:

       •  Tipicamente, o esforço de     •  Nas revistas, pode oferecer-se uma
         revisão não é remunerado.         assinatura ou uma autorização de
                                           acesso gratuito por tempo limitado.
   •  A principal “remuneração” é o
prestígio, quer seja reconhecido em     •  Nas conferências, oferece-se às
  privado, quer seja tornado público       vezes a participação na
              em listas de revisores.      conferência ou no programa social.

    •  Nas conferências, por vezes      •  Apesar de não haver pagamentos,
  convidam-se os revisores para as         o custo estimado da revisão de
comissões de programa, para que o          artigos de revista é da ordem de
 destaque possa ser mais evidente.         25% dos custos totais de
                                           publicação e disseminação.
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO

                 •  A avaliação de artigos científicos deve ser encarada como
                    uma actividade cívica do cientista na sua contribuição para
                                melhorar o eco-sistema de produção científica
       •  O revisor deve auxiliar o editor a defender os interesses do leitor na
       obtenção de trabalhos de melhor qualidade e utilidade, mas respeitar o
         autor, ajudando-o a melhorar o seu trabalho e a progredir como autor
                     •  Nesse sentido, um avaliador que se limite a preencher
                    grelhas, sem comentar nem justificar os seus julgamentos,
                                 deve ser excluído e remetido para lista negra
•  A decisão de aceitar ou rejeitar um artigo cabe ao editor. O papel do revisor
      é fornecer ao editor elementos que sustentem a sua decisão, bem como
         propor recomendações que ajudem o autor a melhorar o seu trabalho
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO

•  As avaliações devem ser sempre justificadas, eventualmente
    com referências que as apoiem (o revisor deve abster-se de
        sugerir referências da sua própria autoria, que poderão
             denunciar arrogância ou parcialidade da sua parte)

       •  Na maior parte dos casos, a contribuição do revisor é
         importante, por representar experiência e competência
          no domínio, mas por vezes é útil que, como advogado
                do diabo, assuma um papel exterior ao domínio

        •  O papel do revisor não é dar largas à sua vaidade e
               mostrar como é competente e superior, mas sim
         oferecer, discretamente, uma avaliação útil e objectiva
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO

•  Um revisor que não seja suficientemente crítico está a prestar um mau
        serviço à comunidade, encorajando investigação de má qualidade,
     iludindo autores inexperientes, incentivando a progressão de autores
        incompetentes, degradando a qualidade do conhecimento tornado
           público, incentivando a proliferação de trabalhos que tornam os
    processos de revisão insustentáveis. Poderá estar, assim, a contribuir
           para um mundo mais ignorante do que aquele em que vivemos

    •  Um revisor que seja demasiado crítico pode bloquear o progresso
        da investigação, matar à nascença ideias promissoras, prejudicar
      carreiras, deixar as revistas e conferências sem nada que publicar.
       Em particular, não deverá rejeitar, sem boas razões, trabalhos que
        se oponham às ideias correntes e que, por esse motivo, poderão
                 vir a ser embriões de novos e valiosos desenvolvimentos
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO

  •  Deve-se usar um tom civilizado e não insultuoso nas avaliações.
             As críticas devem ser dirigidas ao artigo e não ao autor
        •  Um revisor deverá evitar, em absoluto, actuar em situação
               de conflito de interesses, nomeadamente se for parte
                 interessada na aprovação ou rejeição de um artigo
•  Um artigo submetido a avaliação é confidencial, pelo que, uma vez
         avaliado, deverá ser esquecido. Não poderá ser copiado nem
       divulgado. A apropriação, mesmo que subconsciente, de ideias
   alheias é uma falta grave, e, neste caso, um abuso de um privilégio

    •  Se um revisor não estiver à vontade num tópico em avaliação,
           não tiver tempo para avaliar um artigo, ou tiver conflito de
               interesses, deverá comunicá-lo de imediato ao editor
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO

     •  É frequente os autores de artigos para conferências
                  serem convidados a actuar também como
           revisores. Deverão aceitar, a bem do sucesso da
             conferência, entendida como evento de partilha

•  Quando um artigo é definitivamente mau e irrecuperável,
    não se deve perder tempo a dar sugestões que tentem
   melhorá-lo. O papel do revisor é auxiliar o autor, mas não
escrever o artigo por ele. Nesses casos, deve apontar duas
        ou três falhas graves e passar ao trabalho seguinte
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO

                   Classificar artigo numa escala de 1 (fraco)
                    a 5 (excelente), para os sucessivos itens:

             Relevância. É relevante para a conferência ou revista?
             Resolve problemas efectivos? De quem? Permite que o
              leitor passe a utilizar as propostas? Ou, pelo contrário,
                          é uma acrobacia intelectual, sem utilidade?
      Significado. Altera de forma significativa a visão que temos da
          realidade estudada? Ou, pelo contrário, limita-se a retomar
         formulações cujo significado está mais do que esclarecido?

Originalidade. Representa um avanço sensível relativamente ao que
   já existe? Abre novas perspectivas para a compreensão do tema?
3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO

                        Classificar artigo numa escala de 1 (fraco)
                         a 5 (excelente), para os sucessivos itens:

      Adequação dos métodos de investigação. Em que medida é que
        os métodos de investigação adoptados se adequam ao trabalho
             realizado? Há inovações na exploração desses métodos?
   Adequação dos processos de investigação. O processo usado para
chegar às propostas é cientificamente sólido? Fundamentou-se em teorias
       e dados experimentais credíveis? Justificou essa fundamentação?
            Análise e interpretação dos dados. Em que medida é que a
           análise e interpretação dos dados são adequadas e rigorosas?
3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO

                            Classificar artigo numa escala de 1 (fraco)
                             a 5 (excelente), para os sucessivos itens:
                Lógica da argumentação. Em que medida é que a lógica da
                  argumentação é rigorosa, fluente e acessível aos leitores?
         Adequação do título, resumo, introdução e conclusões. O título é
esclarecedor? O resumo satisfaz os requisitos de um resumo? A introdução dá
o enquadramento adequado? As conclusões são objectivas e esclarecedoras?
                    Profundidade. Explora a temática em profundidades, ou
                    fica-se por generalidades? Deixa em aberto aspectos de
                             aplicação ou operacionalização das propostas?
     Completude e coerência. Há aspectos importantes que deviam ter sido
       incluídos? Há aspectos desnecessários que deviam ter sido omitidos?
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
4. O RELATÓRIO DO REVISOR

                    1.  Sumário do artigo. Uma a cinco frases. Útil para
                           o editor, mas também para o próprio revisor.
                           2.  Relevância, significado e originalidade.
     3.  Qualidade do trabalho. Adequação dos métodos, processos e e
           análise, lógica da argumentação, adequação do título, resumo,
          introdução e conclusão, profundidade, completude e coerência

4.  Recomendação. Aprovação, rejeição, aprovação com reservas. Incluir
         justificação da recomendação, para que o editor possa decidir.
      5.  Sugestões de melhoramentos. Apenas em caso de aprovação
            ou se a decisão de rejeição for acompanhada da sugestão de
                    posterior re-submissão ou de submissão noutro local.
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
5. TIPOS DE ARTIGOS


        •  Criação de teoria (empírica)
     •  Verificação de teoria (empírica)
        •  Estudo conceptual-analítico
   •  Proposta de criação de inovação
•  Proposta de avaliação de inovação
                   •  Artigo de opinião
   •  Levantamento do estado da arte
                             •  Tutorial
                        (Jarvinen, 2004; Smith, 1990; Wiering, 2006)
1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO
2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO
      3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO
    4. O RELATÓRIO DO REVISOR
          5. TIPOS DE ARTIGOS
         6. NOVAS TENDÊNCIAS
6. NOVAS TENDÊNCIAS

                  CRÍTICAS À AVALIAÇÃO PELOS PARES:
                               •  Introduz atrasos excessivos
          •  Nem sempre detecta negligência e más condutas
(falsificação, plágio, encobrimento de conflitos de interesses)
            •  É prejudicada pela parcialidade dos revisores
                         •  Pode ser subjectiva e incoerente
           •  Incentiva conservadorismo e reprime inovação
                    •  Prejudica investigação interdisciplinar
                     •  Sobrecarrega os avaliadores (muitas
                              submissões de má qualidade)
6. NOVAS TENDÊNCIAS

                              EMERGÊNCIA DA “SCHOLARSHIP 2.0”:
            •  Circulação dos artigos on-line, em pré-versões, antes da
        publicação formal, para recolha aberta dos comentários de uma
                população alargada de investigadores (Exemplo: arXiv)
    •  Avaliações pós-publicação, eventualmente complementadas com
        comentários informais em blogs, redes sociais e plataformas de
recomendação (recommender systems), quer sociais, quer algorítmicas.
              •  Avaliação mista: formal, expedita mas rigorosa na pré-
        publicação, seguida, na pós-publicação, por avaliações formais
            ou informais com base em comentários e/ou classificações
              •  Recurso a variantes de crowdsourcing e contagens de
                 downloads em vez de avaliações formais pelos pares.
FIM
                                               Avaliação
                                               de Artigos
                                              Científicos
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Avaliação de Artigos Científicos

  • 1. Avaliação de Artigos Científicos UNIVERSIDADE DE AVEIRO - 20 de Maio de 2011 Seminários de Investigação em Didáctica Programa Doutoral em Didáctica e Formação
  • 2. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 3. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 4. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO Esta é a terminologia para revistas (journals). No caso das conferências, o papel do editor editor é exercido pelo presidente da comissão de programa (ou comissão científica). Os restantes membros da comissão de programa actuam como editores associados revisor revisor revisor revisor = avaliador = árbitro (reviewer = referee) editor ed. assoc. ed. assoc. revisor revisor revisor revisor revisor revisor
  • 5. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO NÍVEIS DE ANONIMATO: Revisão duplamente anónima Revisão aberta. Vários níveis de (double-blind review) – anonimato: Revisores não sabem quem •  As identidades das duas partes são os autores e autores não são conhecidas. sabem quem são os revisores. •  As avaliações, assinadas, são Revisão anónima (single- enviadas aos autores. blind review) – Revisores •  São colocadas on-line versões sabem quem são os autores, preliminares dos artigos e mas autores não sabem quem pedem-se revisões e são os revisores. comentários.
  • 6. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO COMPENSAÇÕES: •  Tipicamente, o esforço de •  Nas revistas, pode oferecer-se uma revisão não é remunerado. assinatura ou uma autorização de acesso gratuito por tempo limitado. •  A principal “remuneração” é o prestígio, quer seja reconhecido em •  Nas conferências, oferece-se às privado, quer seja tornado público vezes a participação na em listas de revisores. conferência ou no programa social. •  Nas conferências, por vezes •  Apesar de não haver pagamentos, convidam-se os revisores para as o custo estimado da revisão de comissões de programa, para que o artigos de revista é da ordem de destaque possa ser mais evidente. 25% dos custos totais de publicação e disseminação.
  • 7. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 8. 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO •  A avaliação de artigos científicos deve ser encarada como uma actividade cívica do cientista na sua contribuição para melhorar o eco-sistema de produção científica •  O revisor deve auxiliar o editor a defender os interesses do leitor na obtenção de trabalhos de melhor qualidade e utilidade, mas respeitar o autor, ajudando-o a melhorar o seu trabalho e a progredir como autor •  Nesse sentido, um avaliador que se limite a preencher grelhas, sem comentar nem justificar os seus julgamentos, deve ser excluído e remetido para lista negra •  A decisão de aceitar ou rejeitar um artigo cabe ao editor. O papel do revisor é fornecer ao editor elementos que sustentem a sua decisão, bem como propor recomendações que ajudem o autor a melhorar o seu trabalho
  • 9. 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO •  As avaliações devem ser sempre justificadas, eventualmente com referências que as apoiem (o revisor deve abster-se de sugerir referências da sua própria autoria, que poderão denunciar arrogância ou parcialidade da sua parte) •  Na maior parte dos casos, a contribuição do revisor é importante, por representar experiência e competência no domínio, mas por vezes é útil que, como advogado do diabo, assuma um papel exterior ao domínio •  O papel do revisor não é dar largas à sua vaidade e mostrar como é competente e superior, mas sim oferecer, discretamente, uma avaliação útil e objectiva
  • 10. 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO •  Um revisor que não seja suficientemente crítico está a prestar um mau serviço à comunidade, encorajando investigação de má qualidade, iludindo autores inexperientes, incentivando a progressão de autores incompetentes, degradando a qualidade do conhecimento tornado público, incentivando a proliferação de trabalhos que tornam os processos de revisão insustentáveis. Poderá estar, assim, a contribuir para um mundo mais ignorante do que aquele em que vivemos •  Um revisor que seja demasiado crítico pode bloquear o progresso da investigação, matar à nascença ideias promissoras, prejudicar carreiras, deixar as revistas e conferências sem nada que publicar. Em particular, não deverá rejeitar, sem boas razões, trabalhos que se oponham às ideias correntes e que, por esse motivo, poderão vir a ser embriões de novos e valiosos desenvolvimentos
  • 11. 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO •  Deve-se usar um tom civilizado e não insultuoso nas avaliações. As críticas devem ser dirigidas ao artigo e não ao autor •  Um revisor deverá evitar, em absoluto, actuar em situação de conflito de interesses, nomeadamente se for parte interessada na aprovação ou rejeição de um artigo •  Um artigo submetido a avaliação é confidencial, pelo que, uma vez avaliado, deverá ser esquecido. Não poderá ser copiado nem divulgado. A apropriação, mesmo que subconsciente, de ideias alheias é uma falta grave, e, neste caso, um abuso de um privilégio •  Se um revisor não estiver à vontade num tópico em avaliação, não tiver tempo para avaliar um artigo, ou tiver conflito de interesses, deverá comunicá-lo de imediato ao editor
  • 12. 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO •  É frequente os autores de artigos para conferências serem convidados a actuar também como revisores. Deverão aceitar, a bem do sucesso da conferência, entendida como evento de partilha •  Quando um artigo é definitivamente mau e irrecuperável, não se deve perder tempo a dar sugestões que tentem melhorá-lo. O papel do revisor é auxiliar o autor, mas não escrever o artigo por ele. Nesses casos, deve apontar duas ou três falhas graves e passar ao trabalho seguinte
  • 13. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 14. 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO Classificar artigo numa escala de 1 (fraco) a 5 (excelente), para os sucessivos itens: Relevância. É relevante para a conferência ou revista? Resolve problemas efectivos? De quem? Permite que o leitor passe a utilizar as propostas? Ou, pelo contrário, é uma acrobacia intelectual, sem utilidade? Significado. Altera de forma significativa a visão que temos da realidade estudada? Ou, pelo contrário, limita-se a retomar formulações cujo significado está mais do que esclarecido? Originalidade. Representa um avanço sensível relativamente ao que já existe? Abre novas perspectivas para a compreensão do tema?
  • 15. 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO Classificar artigo numa escala de 1 (fraco) a 5 (excelente), para os sucessivos itens: Adequação dos métodos de investigação. Em que medida é que os métodos de investigação adoptados se adequam ao trabalho realizado? Há inovações na exploração desses métodos? Adequação dos processos de investigação. O processo usado para chegar às propostas é cientificamente sólido? Fundamentou-se em teorias e dados experimentais credíveis? Justificou essa fundamentação? Análise e interpretação dos dados. Em que medida é que a análise e interpretação dos dados são adequadas e rigorosas?
  • 16. 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO Classificar artigo numa escala de 1 (fraco) a 5 (excelente), para os sucessivos itens: Lógica da argumentação. Em que medida é que a lógica da argumentação é rigorosa, fluente e acessível aos leitores? Adequação do título, resumo, introdução e conclusões. O título é esclarecedor? O resumo satisfaz os requisitos de um resumo? A introdução dá o enquadramento adequado? As conclusões são objectivas e esclarecedoras? Profundidade. Explora a temática em profundidades, ou fica-se por generalidades? Deixa em aberto aspectos de aplicação ou operacionalização das propostas? Completude e coerência. Há aspectos importantes que deviam ter sido incluídos? Há aspectos desnecessários que deviam ter sido omitidos?
  • 17. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 18. 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 1.  Sumário do artigo. Uma a cinco frases. Útil para o editor, mas também para o próprio revisor. 2.  Relevância, significado e originalidade. 3.  Qualidade do trabalho. Adequação dos métodos, processos e e análise, lógica da argumentação, adequação do título, resumo, introdução e conclusão, profundidade, completude e coerência 4.  Recomendação. Aprovação, rejeição, aprovação com reservas. Incluir justificação da recomendação, para que o editor possa decidir. 5.  Sugestões de melhoramentos. Apenas em caso de aprovação ou se a decisão de rejeição for acompanhada da sugestão de posterior re-submissão ou de submissão noutro local.
  • 19. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 20. 5. TIPOS DE ARTIGOS •  Criação de teoria (empírica) •  Verificação de teoria (empírica) •  Estudo conceptual-analítico •  Proposta de criação de inovação •  Proposta de avaliação de inovação •  Artigo de opinião •  Levantamento do estado da arte •  Tutorial (Jarvinen, 2004; Smith, 1990; Wiering, 2006)
  • 21. 1. O PROCESSO DA AVALIAÇÃO 2. BOAS PRÁTICAS DA AVALIAÇÃO 3. GRELHAS DE AVALIAÇÃO 4. O RELATÓRIO DO REVISOR 5. TIPOS DE ARTIGOS 6. NOVAS TENDÊNCIAS
  • 22. 6. NOVAS TENDÊNCIAS CRÍTICAS À AVALIAÇÃO PELOS PARES: •  Introduz atrasos excessivos •  Nem sempre detecta negligência e más condutas (falsificação, plágio, encobrimento de conflitos de interesses) •  É prejudicada pela parcialidade dos revisores •  Pode ser subjectiva e incoerente •  Incentiva conservadorismo e reprime inovação •  Prejudica investigação interdisciplinar •  Sobrecarrega os avaliadores (muitas submissões de má qualidade)
  • 23. 6. NOVAS TENDÊNCIAS EMERGÊNCIA DA “SCHOLARSHIP 2.0”: •  Circulação dos artigos on-line, em pré-versões, antes da publicação formal, para recolha aberta dos comentários de uma população alargada de investigadores (Exemplo: arXiv) •  Avaliações pós-publicação, eventualmente complementadas com comentários informais em blogs, redes sociais e plataformas de recomendação (recommender systems), quer sociais, quer algorítmicas. •  Avaliação mista: formal, expedita mas rigorosa na pré- publicação, seguida, na pós-publicação, por avaliações formais ou informais com base em comentários e/ou classificações •  Recurso a variantes de crowdsourcing e contagens de downloads em vez de avaliações formais pelos pares.
  • 24. FIM Avaliação de Artigos Científicos UNIVERSIDADE DE AVEIRO - 20 de Maio de 2011 Seminários de Investigação em Didáctica Programa Doutoral em Didáctica e Formação