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TUDO O QUE VOCÊ
                                             SEMPRE QUIS SABER
                                             SOBRE O FUTURO DA
                                                   ENGENHARIA
                                                  INFORMÁTICA
                                               MAS TINHA MEDO
7 de SETEMBRO de 2009
Encontro Nacional do Colégio de Engenharia
                                                 DE PERGUNTAR
Informática da Ordem dos Engenheiros
TAGUSPARK- OEIRAS
Introdução, para os leitores que não assis3ram à apresentação: 
O  final  dos  anos  sessenta  foi  um  período  de  espantosa  revolução  
cultural  na  generalidade  dos  países  do  Ocidente  —  uma  revolução  
que  se  propagou  ao  longo  das  décadas  seguintes,  até  ao  presente.
                                                                          
Um  dos  marcos  dessa  revolução,  para  além  da  música  pop,  da      
emergência dos movimentos pela paz, ou das revoltas de estudantes         
contra sistemas de ensino anquilosados, foi a publicação do livro de      
David  Reuben,  Everything  You  Always  Wanted  to  Know  About  Sex     
(But  Were  Afraid  to  Ask).  Num  mundo  de  tradicionalismo  e  ideias 
feitas quanto ao sexo, este livro, que foi lido por mais de 150 milhões   
de  leitores,  rompeu  com  o  marasmo  reinante  e  abriu  os  olhos  de 
muita  gente  para  uma  realidade  harmoniosa  e  fascinante,  que  o    
preconceito manLnha escondida. Nos limites de tempo que lhe são           
reservados,  e  em  escala  naturalmente  muito  modesta,  esta           
apresentação procura fazer, para o futuro da Engenharia InformáLca,       
aquilo  que  o  livro  de  Reuben  fez  para  o  sexo:  afastar‐se  dos   
percursos  habituais  na  abordagem  destas  questões  e  levantar        
questões  que  tendem  a  ser  ignoradas,  procurando  superar  ideias    
feitas  e  desconstruir  algumas  das  visões  paroquiais  sobre  a       
Engenharia InformáLca que ainda povoam o imaginário colecLvo.  
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO


O futuro da Engenharia Informática joga-se
    num mundo em permanente mudança:
                 •  competências exigidas
                         aos profissionais,
                  •  saberes considerados
                            fundamentais.
É também um mundo global, sem fronteiras
       na movimentação dos profissionais.
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO




Os engenheiros informáticos do futuro
       têm de estar preparados para:

          •  actuar no mercado global
        •  concorrer no mercado global
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO




      Que papéis cabem:
         •  às escolas de
  Engenharia Informática?
    •  aos profissionais da
  Engenharia Informática?
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
2. O PAPEL DAS ESCOLAS



    Às escolas, cabe construír os saberes e
competências dos seus graduados para que:

   •  dominem os saberes fundamentais mais
         estruturantes (actuais e, se possível,
           futuros) da Engenharia Informática
•  adquiram as competências essenciais para
    actuarem profissionalmente nesse mundo.
2. O PAPEL DAS ESCOLAS


 A EUR-ACE define, para as Engenharias,
os desejáveis resultados da aprendizagem
                      (learning outcomes):
          •  Conhecimento e Compreensão
                   (saberes disciplinares e
              apetências multidisciplinares)
                  •  Análise em Engenharia
                (capacidade para analisar
          requisitos e formular problemas)
2. O PAPEL DAS ESCOLAS



    •  Projecto em Engenharia
  (capacidade para conceber
              e gerir soluções)
•  Investigação em Engenharia
     (capacidade para conduzir
    pesquisas autónomas sobre
             temas complexos)
2. O PAPEL DAS ESCOLAS


      •  Prática da Engenharia
    (capacidade para levar as
soluções à prática, resolvendo
     os problemas do terreno)
 •  Competências Transferíveis
   (capacidade para actuar em
equipa, comunicar das formas
     mais variadas, liderar e ser
     liderado, respeitar valores)
2. O PAPEL DAS ESCOLAS



  O rótulo EUR-ACE ainda não existe
       para a Engenharia Informática.

       A Ordem dos Engenheiros e as
   Universidades Portuguesas estarão
      a actuar nesse aspecto? Estão a
fazer-se representar nessas decisões?
2. O PAPEL DAS ESCOLAS


Escolha dos saberes fundamentais e estruturantes
  pode ser controversa, mas é natural que inclua:
                                                  •  Algoritmia
                                             •  Programação
                      •  Estruturas e Bases de Dados
                              •  Engenharia de Software
                         •  Interacção com o Utilizador
                                    •  Inteligência Artificial
                              •  Sistemas de Informação
                      •  Gestão (processos, pessoas)
2. O PAPEL DAS ESCOLAS



 O que é incontroverso, quando se fala
  do futuro da Engenharia Informática,
    é a importância das competências
             transferíveis, ou soft skills.

       Incontroverso, também, é que a
Engenharia Informática é, cada vez, um
   espaço de mediação interdisciplinar.
2. O PAPEL DAS ESCOLAS

    Os saberes de Informática só fazem sentido,
     para um engenheiro informático, se souber
         interligá-los com os saberes da Gestão,
     Negócio, Marketing, Comunicação, Design,
    Multimédia, Economia, Finanças, Jornalismo.

         Um engenheiro informático que só saiba
           Informática já é, no presente, e será,
                cada vez mais, uma aberração.
… e o seu salário terá um valor em conformidade.
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS

      Num mundo global, de mudança,
centrado no conhecimento, onde todos
 competem com todos, sem fronteiras,

  o principal factor de sobrevivência é
                     produzir valor, com
           criatividade e competência.

          Os menos competentes são
           substituídos pelos que em
              outras partes do mundo
           oferecem melhor resposta.
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS


 Globalização, intelectualização do
  trabalho, economias de serviços,
hegemonia do capital internacional


 Desemprego e emprego precário,
     periferias sociais, precariado


                 Só os muito bons
            têm emprego garantido
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS

      Recomendações ao jovens profissionais:
                                             I
 1.  Construam o vosso nicho de competência
        2.  Tornem-se muito bons nesse nicho
               3.  Preparem-se para voltar a 1.

                                          II
    Construam e mantenham criteriosamente a
vossa imagem de marca no mundo on-line: é aí
        que vão ser procurados e encontrados.
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS


                                   III
 Preparem-se para viajar (nem todas as
famílias jovens aguentam esse regime).
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS


  Desde as associações de artífices da
Idade Média, os profissionais juntam-se
   para criarem redes de relações que:
                   •  facilitam o acesso a
                    mercados e saberes
            •  reforçam a importância e
                   estabilidade do ofício
       Hoje, como há seiscentos anos,
    o objectivo é o mesmo: networking.
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS


          Mas hoje as redes sociais oferecem
oportunidades de networking muito mais ricas.

            Saberá a Ordem dos Engenheiros
                    encontrar o seu espaço?
          A Ordem dos Engenheiros terá de se
   transformar, rapidamente, numa plataforma
     social que ligue os seus membros entre si
       e os ligue ao mundo profissional global.
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS




 Claro que a Ordem dos Engenheiros será
aquilo que dela fizerem os seus membros.

      Serão os engenheiros informáticos,
    actuais e futuros, capazes de cumprir
     o papel histórico de colocar a Ordem
        dos Engenheiros nesse percurso?
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS


        Qual a minha opinião sobre a
 existência de “actos de engenharia”?

      RESPOSTA: Para a Engenharia
Informática, não têm pés nem cabeça!
  O mundo da Engenharia Informática
    não é o mundo da Medicina, onde
a realidade sobre a qual se intervém é
 clara e circunscrita: o corpo humano.
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS


O mundo da Engenharia Informática não é o mundo
 do Direito, onde a intervenção se restringe ao que
              está delimitado e classificado pela Lei.
  O mundo da Engenharia Informática é um mundo
   aberto, onde a única certeza que temos é que a
        realidade de hoje estará obsoleta amanhã.

                Faz parte da missão da Engenharia
        Informática criar essa realidade de amanhã,
           que tornará obsoleta a realidade de hoje.
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS


   Num mundo global, aberto, como aquele em que
vivemos, que sentido haverá em persistir em erguer
       paliçadas a proteger interesses instalados?
           As paliçadas, as protecções de pequenos
  territórios, correspondem a modelos do passado.
          No mundo que vivemos o que conta é a
competência e a qualidade. Os melhores ganham.
Os maus, os medíocres e os sofríveis, e, às vezes,
  mesmo os que são apenas bons, são rejeitados.
                                                 .
4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS

                  Qual é a minha opinião sobre a
       existência de “certificações profissionais”?
                RESPOSTA: Têm todo o sentido,
               desde que inseridas em iniciativas
         internacionais de comprovado prestígio.
          Ilusões de certificação local não fazem
             qualquer sentido num mundo global.
Terá o CEI a dinâmica e cobertura indispensáveis
         à inserção nesse circuito internacional?
1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO
      2. O PAPEL DAS ESCOLAS
3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS
        4. O PAPEL DA ORDEM
             5. CONCLUSÕES
5. CONCLUSÕES


         O futuro da Engenharia Informática é:
                                       •  global
                                    •  exigente
                                 •  desafiante
                                 •  fascinante
                                       •  aberto
Saberão as escolas, os profissionais e a Ordem
 dos Engenheiros responder a esses desafios?
FIM
                                                O QUE VOCÊ SEMPRE
                                               QUIS SABER SOBRE O
                                             FUTURO DA ENGENHARIA
                                                     INFORMÁRICA
 As transparências serão colocadas em:
                                MAS TINHA MEDO
 http://www.slideshare.net/adfigueiredoPT
                                                    DE PERGUNTAR
7 de SETEMBRO de 2009
Encontro Nacional do Colégio de Engenharia
Informática da Ordem dos Engenheiros
TAGUSPARK - OEIRAS

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O futuro da Engenharia Informática: desafios e oportunidades

  • 1. TUDO O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE O FUTURO DA ENGENHARIA INFORMÁTICA MAS TINHA MEDO 7 de SETEMBRO de 2009 Encontro Nacional do Colégio de Engenharia DE PERGUNTAR Informática da Ordem dos Engenheiros TAGUSPARK- OEIRAS
  • 2. Introdução, para os leitores que não assis3ram à apresentação:  O  final  dos  anos  sessenta  foi  um  período  de  espantosa  revolução   cultural  na  generalidade  dos  países  do  Ocidente  —  uma  revolução   que  se  propagou  ao  longo  das  décadas  seguintes,  até  ao  presente.   Um  dos  marcos  dessa  revolução,  para  além  da  música  pop,  da   emergência dos movimentos pela paz, ou das revoltas de estudantes   contra sistemas de ensino anquilosados, foi a publicação do livro de   David  Reuben,  Everything  You  Always  Wanted  to  Know  About  Sex   (But  Were  Afraid  to  Ask).  Num  mundo  de  tradicionalismo  e  ideias  feitas quanto ao sexo, este livro, que foi lido por mais de 150 milhões   de  leitores,  rompeu  com  o  marasmo  reinante  e  abriu  os  olhos  de  muita  gente  para  uma  realidade  harmoniosa  e  fascinante,  que  o   preconceito manLnha escondida. Nos limites de tempo que lhe são   reservados,  e  em  escala  naturalmente  muito  modesta,  esta   apresentação procura fazer, para o futuro da Engenharia InformáLca,   aquilo  que  o  livro  de  Reuben  fez  para  o  sexo:  afastar‐se  dos   percursos  habituais  na  abordagem  destas  questões  e  levantar   questões  que  tendem  a  ser  ignoradas,  procurando  superar  ideias   feitas  e  desconstruir  algumas  das  visões  paroquiais  sobre  a   Engenharia InformáLca que ainda povoam o imaginário colecLvo.  
  • 3. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 4. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 5. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO O futuro da Engenharia Informática joga-se num mundo em permanente mudança: •  competências exigidas aos profissionais, •  saberes considerados fundamentais. É também um mundo global, sem fronteiras na movimentação dos profissionais.
  • 6. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO Os engenheiros informáticos do futuro têm de estar preparados para: •  actuar no mercado global •  concorrer no mercado global
  • 7. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO Que papéis cabem: •  às escolas de Engenharia Informática? •  aos profissionais da Engenharia Informática?
  • 8. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 9. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS Às escolas, cabe construír os saberes e competências dos seus graduados para que: •  dominem os saberes fundamentais mais estruturantes (actuais e, se possível, futuros) da Engenharia Informática •  adquiram as competências essenciais para actuarem profissionalmente nesse mundo.
  • 10. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS A EUR-ACE define, para as Engenharias, os desejáveis resultados da aprendizagem (learning outcomes): •  Conhecimento e Compreensão (saberes disciplinares e apetências multidisciplinares) •  Análise em Engenharia (capacidade para analisar requisitos e formular problemas)
  • 11. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS •  Projecto em Engenharia (capacidade para conceber e gerir soluções) •  Investigação em Engenharia (capacidade para conduzir pesquisas autónomas sobre temas complexos)
  • 12. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS •  Prática da Engenharia (capacidade para levar as soluções à prática, resolvendo os problemas do terreno) •  Competências Transferíveis (capacidade para actuar em equipa, comunicar das formas mais variadas, liderar e ser liderado, respeitar valores)
  • 13. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS O rótulo EUR-ACE ainda não existe para a Engenharia Informática. A Ordem dos Engenheiros e as Universidades Portuguesas estarão a actuar nesse aspecto? Estão a fazer-se representar nessas decisões?
  • 14. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS Escolha dos saberes fundamentais e estruturantes pode ser controversa, mas é natural que inclua: •  Algoritmia •  Programação •  Estruturas e Bases de Dados •  Engenharia de Software •  Interacção com o Utilizador •  Inteligência Artificial •  Sistemas de Informação •  Gestão (processos, pessoas)
  • 15. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS O que é incontroverso, quando se fala do futuro da Engenharia Informática, é a importância das competências transferíveis, ou soft skills. Incontroverso, também, é que a Engenharia Informática é, cada vez, um espaço de mediação interdisciplinar.
  • 16. 2. O PAPEL DAS ESCOLAS Os saberes de Informática só fazem sentido, para um engenheiro informático, se souber interligá-los com os saberes da Gestão, Negócio, Marketing, Comunicação, Design, Multimédia, Economia, Finanças, Jornalismo. Um engenheiro informático que só saiba Informática já é, no presente, e será, cada vez mais, uma aberração. … e o seu salário terá um valor em conformidade.
  • 17. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 18. 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS Num mundo global, de mudança, centrado no conhecimento, onde todos competem com todos, sem fronteiras, o principal factor de sobrevivência é produzir valor, com criatividade e competência. Os menos competentes são substituídos pelos que em outras partes do mundo oferecem melhor resposta.
  • 19. 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS Globalização, intelectualização do trabalho, economias de serviços, hegemonia do capital internacional Desemprego e emprego precário, periferias sociais, precariado Só os muito bons têm emprego garantido
  • 20. 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS Recomendações ao jovens profissionais: I 1.  Construam o vosso nicho de competência 2.  Tornem-se muito bons nesse nicho 3.  Preparem-se para voltar a 1. II Construam e mantenham criteriosamente a vossa imagem de marca no mundo on-line: é aí que vão ser procurados e encontrados.
  • 21. 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS III Preparem-se para viajar (nem todas as famílias jovens aguentam esse regime).
  • 22. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 23. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Desde as associações de artífices da Idade Média, os profissionais juntam-se para criarem redes de relações que: •  facilitam o acesso a mercados e saberes •  reforçam a importância e estabilidade do ofício Hoje, como há seiscentos anos, o objectivo é o mesmo: networking.
  • 24. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Mas hoje as redes sociais oferecem oportunidades de networking muito mais ricas. Saberá a Ordem dos Engenheiros encontrar o seu espaço? A Ordem dos Engenheiros terá de se transformar, rapidamente, numa plataforma social que ligue os seus membros entre si e os ligue ao mundo profissional global.
  • 25. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Claro que a Ordem dos Engenheiros será aquilo que dela fizerem os seus membros. Serão os engenheiros informáticos, actuais e futuros, capazes de cumprir o papel histórico de colocar a Ordem dos Engenheiros nesse percurso?
  • 26. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Qual a minha opinião sobre a existência de “actos de engenharia”? RESPOSTA: Para a Engenharia Informática, não têm pés nem cabeça! O mundo da Engenharia Informática não é o mundo da Medicina, onde a realidade sobre a qual se intervém é clara e circunscrita: o corpo humano.
  • 27. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS O mundo da Engenharia Informática não é o mundo do Direito, onde a intervenção se restringe ao que está delimitado e classificado pela Lei. O mundo da Engenharia Informática é um mundo aberto, onde a única certeza que temos é que a realidade de hoje estará obsoleta amanhã. Faz parte da missão da Engenharia Informática criar essa realidade de amanhã, que tornará obsoleta a realidade de hoje.
  • 28. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Num mundo global, aberto, como aquele em que vivemos, que sentido haverá em persistir em erguer paliçadas a proteger interesses instalados? As paliçadas, as protecções de pequenos territórios, correspondem a modelos do passado. No mundo que vivemos o que conta é a competência e a qualidade. Os melhores ganham. Os maus, os medíocres e os sofríveis, e, às vezes, mesmo os que são apenas bons, são rejeitados. .
  • 29. 4. O PAPEL DA ORDEM DOS ENGENHEIROS Qual é a minha opinião sobre a existência de “certificações profissionais”? RESPOSTA: Têm todo o sentido, desde que inseridas em iniciativas internacionais de comprovado prestígio. Ilusões de certificação local não fazem qualquer sentido num mundo global. Terá o CEI a dinâmica e cobertura indispensáveis à inserção nesse circuito internacional?
  • 30. 1. UM INSTÁVEL MUNDO PLANO 2. O PAPEL DAS ESCOLAS 3. O PAPEL DOS PROFISSIONAIS 4. O PAPEL DA ORDEM 5. CONCLUSÕES
  • 31. 5. CONCLUSÕES O futuro da Engenharia Informática é: •  global •  exigente •  desafiante •  fascinante •  aberto Saberão as escolas, os profissionais e a Ordem dos Engenheiros responder a esses desafios?
  • 32. FIM O QUE VOCÊ SEMPRE QUIS SABER SOBRE O FUTURO DA ENGENHARIA INFORMÁRICA As transparências serão colocadas em: MAS TINHA MEDO http://www.slideshare.net/adfigueiredoPT DE PERGUNTAR 7 de SETEMBRO de 2009 Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Informática da Ordem dos Engenheiros TAGUSPARK - OEIRAS