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RELIGIÕES AFRO - MACUMBA, UMBANDA E CANDOMBLÉ
Adilson Motta, 2014
As religiões afro ou oriundas da África foram introduzidas no Brasil na época da
colonização brasileira. Com a trazida de escravos para o Brasil, vindo também sua
cultura, hábitos e costumes religiosos.
É impossível termos uma visão detalhada sobre a Macumba, Umbanda e o
Candomblé, a não ser que partamos no sentido da origem destes rituais, que se
fundamentam na religião Yorubá.
A Religião Yorubá
Esta tem sido a religião de povos que vivem no oeste africano, mais precisamente
na Nigéria e em Benim. Tem-se caracterizado, há séculos, como um conjunto de práticas
e de rituais que visam adorar a natureza e reverenciar os ancestrais. A religião Yorubá é
essencialmente politeísta, pois adoram e servem a falsos deuses a quem chamam de
Orixás.
Na concepção nigeriana de adoração, prestam cultos a entidades as quais, segundo
acreditam, manifestam-se em uma relação com a natureza. Tais entidades (espíritos)
possuem personalidade, e dentre os mais conhecidos estão: Ogun, Oxossi, Obatalá,
Iemanjá, Xangô, Oxum, Oiá, Orulá e Babalú Aiê. Muitos religiosos acreditam que os
orixás são demônios.
Os orixás são arquétipos de uma atividade ou função e representam as forças que
controlam a natureza e seus fenômenos, tais como as águas, o vento, as florestas, os
rios, etc. Cada Orixá tem um dia da semana a ele consagrado.
O panteão africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos
Orixás Menores. Os primeiros são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os
últimos, são mais ligados à própria natureza humana.
Os “orixás’, ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si
características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da
espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo,
vai colocá-lo sob a influência de determinado “orixá”. Diz-se,então, que ele é oriundo
daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é “filho de Santo”.
A origem dos orixás, segundo as lendas do povo africano, é a fragmentação do
pensamento criativo, quando este, por sua vontade, vai presidir a criação de determinado
orbe. Os orixás não estariam sujeitos à evolução, embora fossem ligados aos Espíritos
que o estão, pela afinidade vibratória que os caracterizam.
Religiões Afro Brasileira
Na última década, o candomblé cresceu e a umbanda encolheu. Principais
religiões africanas trazidas pelos escravos ao Brasil (como citado anteriormente), de
acordo como Censo de 2000, elas têm 571,3 mil praticantes no total, o que corresponde
a 0,3% da população.
Um dos principais motivos para a diminuição do número de umbandistas, segundo
estudiosos, seria o avanço pentecostal na mesma área em que a umbanda atua.
Valendo-se do rádio, os pentecostais ganham simpatizantes em faixas da população
que antes freqüentavam terreiros, além das pregações “picantes” sobre o assunto. A
maior concentração de devotos declarados das religiões afro-brasileiras está no estado
do Rio Grande do Sul, seguido de Rio de Janeiro e Bahia.
Durante décadas, as religiões afro-brasileiras foram um mundo à parte, fechado,
dentro da cultura brasileira. A partir do século XX, elas ganharam relevância nos livros de
escritores de grande popularidade, como Jorge Amado, e nas canções da bossa nova,
cultuadas pela classe média.
Candomblé – Os escravos vindos da África Ocidental entre os séculos 16 e 19 trouxeram
o candomblé para o Brasil. A religião sofreu grande repressão dos colonizadores
portugueses, que a consideravam feitiçaria. Para sobreviver às perseguições, os adeptos
passaram a associar os orixás aos santos católicos. Esse fenômeno é conhecido como
sincretismo religioso, ou seja, uma mistura de elementos de diferentes crenças.
As cerimônias de candomblé ocorrem em locais de culto chamados terreiros; sua
preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. As
entidades dessas religiões africanas são dotadas de sentimentos humanos, como ciúme,
raiva e vaidade. A consulta aos orixás é realizada por meio de jogos de adivinhação, como
o de búzios. No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos mais de 200 orixás existentes na
África Ocidental e o deus supremo criador dos orixás, Olodumaré.
Os seguidores declarados do candomblé eram cerca de 107 mil em 1991 e quase
140 mil em 2000, o que representa um crescimento de 30,8%.
Umbanda – Religião brasileira nascida no Rio de Janeiro, na década de 1920, a partir da
mistura de crenças e rituais africanos e europeus. Suas raízes se encontram em duas
religiões trazidas da África pelos escravos: a cabula, dos bantos, e o candomblé, da nação
nagô. A umbanda considera o Universo povoado por entidades espirituais, os guias, que
entram em contato com os homens por intermédio de um (médium), que os incorpora. Tais
guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira.
Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com
pai de santos. Outras influências são o espiritismo kardecista, os ritos indígenas e práticas
mágicas européias. A umbanda contava com cerca de 542 mil devotos declarados em
1991, mas teve queda em 2000, o que equivale a uma perda de 20,2% de seus praticantes.
O SINCRETISMO DOS ORIXÁS E OS SANTOS CATÓLICOS NO BRASIL
Orixás Relação com os santos católicos
Oxalá O mais elevado dos deuses
Iorubás.
Nosso Senhor do Bonfim
Ogum Deus dos guerreiros Santo Antonio, na Bahia
São Jorge, no Rio de Janeiro
Xangô Deus do trovão São Jerônimo
Oxum Deusa das águas doces, da
fecundidade e do amor
Nossa senhora das candeias, na Bahia
Nossa senhora dos prazeres, Recife
Oiá-Iansã Deusa das tempestades, dos
ventos e dos relâmpagos
Santa Bárbara
Oxóssi Deus dos caçadores São Jorge, na Bahia
São Sebastião, no Rio de Janeiro
Iemanjá Deusa dos mares e oceanosNossa senhora da Imaculada Conceição
Obaluaê/Omolu Deus da varíola e das doençasSão Lázaro e São Roque, na Bahia
São Sebastião
Oxumaré Deus da chuva e do arco-íresSão Bartolomeu
Exu Mensageiro e guardião dos
Templos, das casas e das
pessoas
Diabo
Ossain Divindade das plantas
medicinais e litúrgicas
São Benedito
Obá Deusa dos rios Santa Catarina
Nana Deusa da lama Sant´Ána (Nossa Senhora Santana)
Logun Edé Deus andrógino considerado -
o príncipe das matas
Santo Expedito
Ibejis Deuses da alegria, das
brincadeiras e da infância
São Cosme e Damião
Olodumaré Deus supremo. Criador dos
Orixás
Nenhum culto nem santo católicolhe é
destinado.
Fonte: Orixás, Deuses Iorubas na África e no Novo Mundo, de Pierre Verger – Editora Corrupio in
Coleção Almanaque Abril/2005.
Existe na zona urbana de Bom Jardim cerca de 9 terreiros (ou tendas) entre umbandas e
candomblé. No entanto, a pesquisa foi realizada apenas com as duas tendas abaixo:
TENDA SANTO ANTONIO (em Bom Jardim)
Maria Marques Nascimento, Presidente da União Espírita de Bom Jardim
forneceu dados curiosos a respeito da Umbanda, juntamente com a irmã Maria dos Reis
Nascimento Gomes, que apesar de não serem gêmeas sentem as mesmas enfermidade, as
mesmas dores nos mesmos lugares. São proprietárias sócias da tenda Santo Antonio, em
homenagem ao pai de ambas. A tenda foi fundada em 29 de setembro de 1971 com um
alvará de funcionamento expedido pelo Juiz Raimundo Trindade; foi o primeiro salão de
Umbanda a funcionar em Bom Jardim.
Segundo Nezinha, a umbanda é uma religião da fé, esperança e caridade onde
seus seguidores têm que seguir na íntegra os dez mandamentos da lei de Deus, cumprir a
missão que cada um trás e obedecer para poder diminuir os sofrimentos da matéria, pois
através da obediência é que a graça é alcançada; as referidas se caracterizam como um
aparelho para receber mensagens dos orixás e é uma situação congênita que não pode ser
negada, tem que ser vivida para chamar os guias. Há um ritual com base na oração e muita
concentração positiva que não há tempo determinado. O santo que rege a umbanda é
Jeová Deus e Santo Antonio (CIC). Ao nos referirmos ao tambor, Nezinha relatou que é
um símbolo de manifestações de alegria, mas, que pode atrair espíritos bons e maus. Os
adeptos da umbanda ao desobedecerem os preceito e religiosos recebem castigos que
podem vir de várias formas, tanto pode ser através de enfermidades, um negócio com
prejuízo até bater as mãos numa pedra que se encontra na Tenda, este castigo é
manifestado nas reuniões quando os orixás se apossam da pessoa.
A responsabilidade da mãe de santo é cuidar das pessoas com problemas
espirituais para que ela possa se desenvolver (fazer a cabeça) para receber os orixás ou
mesmo ficar apenas como guia.
No meio do salão existe uma haste com um círculo de cimento ao redor chamado
GUNA, que representa as forças da água e do fogo – as quais representam o equilíbrio. Na
umbanda existem certas proibições como: não usar short, e as chamadas roupas devassas,
as restrições se estendem ao cigarro, bebidas alcoólicas e certas comidas como surubim,
jabuti, veado sutinga e etc.; segundo ela, são proibições feitas pelos orixás. Em Bom Jardim
existem aproximadamente 950 membros da umbanda.
TENDA SÃO RAIMUNDO (em Bom Jardim)
Sendo proprietário o senhor Raimundo Nonato Pereira, nascido no dia 18 de
janeiro de 1955, segue o candomblé, e é filho de Iancã e Ogum.
A vida espiritual do pai de santo iniciou-se aos sete anos de idade e o primeiro
encontro foi Oxossi Maitá. Pelo fato de não aceitar-se como aparelho, passou nove anos
doente, então foi levado a Tenda Santo Antonio a procura de tratamento, onde a mãe de
Santo Nezinha lhe fez entender que a única saída era trabalhar, ao contrário seria fatal para
ele. A partir de então, Raimundo da Xandoca, como é conhecido, passou a exercer a
função de aparelho, sem local determinado até conseguir uma Tenda com licença judicial
para trabalhar, isto aconteceu no Povoado Igarapé do Jardim, neste município, onde
trabalhou durante onze anos, depois se mudou para Bom Jardim em 1991, sendo fundador
do candomblé nesta cidade. Segundo Raimundo, o candomblé é uma festa fetichista afro
brasileira, também chamada macumba, tendo como ponto de origem a Bahia (que a
importou da África na bagagem dos negros no período da escravidão – grifo meu), e foi
fundado por mãe Menininha do Cantuá. A doutrina do candomblé é ditada por vários guias
que são eles: João de Arubatão, que é contramestre, ou seja não é o mestre desta Tenda,
Maria Légua Bugi Trindade, que é filha de Légua Bugi, a Pomba Gira e o Tranca Rua. De
todos esses guias, a Maria Légua é a única da linha branca e os outros fazem parte da linha
negra. O santo que rege o candomblé (segundo ele - CIC) é o rei soberano e Jesus Cristo
que no Candomblé é Oxalá. Os festejos nesta Tenda são: Santa Bárbara, São Raimundo,
O Sagrado Coração de Maria. Essas festas são indispensáveis na Tenda São Raimundo.
O ritual usado para chamar os guias é Oração e concentração com o pensamento
voltado para aquele guia que o aparelho quer receber.
Existem imposições feitas pelos guias que, segundo Raimundo, tem que ser
cumprida, uma delas é não comer pimenta e a outra é que 30 dias antes de receber o guia
não pode manter relações sexuais para que estejam com o corpo limpo.
A sigla CIC – quando usada designa que o autor não é responsável pela afirmação feita. Exime-o do que foi
dito e responsabiliza o que afirmou.
Tenda São José em Bom Jardim

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  • 1. RELIGIÕES AFRO - MACUMBA, UMBANDA E CANDOMBLÉ Adilson Motta, 2014 As religiões afro ou oriundas da África foram introduzidas no Brasil na época da colonização brasileira. Com a trazida de escravos para o Brasil, vindo também sua cultura, hábitos e costumes religiosos. É impossível termos uma visão detalhada sobre a Macumba, Umbanda e o Candomblé, a não ser que partamos no sentido da origem destes rituais, que se fundamentam na religião Yorubá. A Religião Yorubá Esta tem sido a religião de povos que vivem no oeste africano, mais precisamente na Nigéria e em Benim. Tem-se caracterizado, há séculos, como um conjunto de práticas e de rituais que visam adorar a natureza e reverenciar os ancestrais. A religião Yorubá é essencialmente politeísta, pois adoram e servem a falsos deuses a quem chamam de Orixás. Na concepção nigeriana de adoração, prestam cultos a entidades as quais, segundo acreditam, manifestam-se em uma relação com a natureza. Tais entidades (espíritos) possuem personalidade, e dentre os mais conhecidos estão: Ogun, Oxossi, Obatalá, Iemanjá, Xangô, Oxum, Oiá, Orulá e Babalú Aiê. Muitos religiosos acreditam que os orixás são demônios. Os orixás são arquétipos de uma atividade ou função e representam as forças que controlam a natureza e seus fenômenos, tais como as águas, o vento, as florestas, os rios, etc. Cada Orixá tem um dia da semana a ele consagrado. O panteão africano constitui-se basicamente por sete Orixás Maiores e ainda por muitos Orixás Menores. Os primeiros são voltados para o lado mais divino da obra de Deus. Os últimos, são mais ligados à própria natureza humana. Os “orixás’, ao presidirem a própria natureza através de seus agentes, trariam em si características de personalidade que os ligariam a determinados estados evolutivos da espécie humana. A vibração provocada pelo tipo de personalidade de um certo indivíduo, vai colocá-lo sob a influência de determinado “orixá”. Diz-se,então, que ele é oriundo daquela faixa psíquica, ou como fazem no Candomblé, que ele é “filho de Santo”. A origem dos orixás, segundo as lendas do povo africano, é a fragmentação do pensamento criativo, quando este, por sua vontade, vai presidir a criação de determinado orbe. Os orixás não estariam sujeitos à evolução, embora fossem ligados aos Espíritos que o estão, pela afinidade vibratória que os caracterizam. Religiões Afro Brasileira Na última década, o candomblé cresceu e a umbanda encolheu. Principais religiões africanas trazidas pelos escravos ao Brasil (como citado anteriormente), de acordo como Censo de 2000, elas têm 571,3 mil praticantes no total, o que corresponde a 0,3% da população. Um dos principais motivos para a diminuição do número de umbandistas, segundo estudiosos, seria o avanço pentecostal na mesma área em que a umbanda atua. Valendo-se do rádio, os pentecostais ganham simpatizantes em faixas da população que antes freqüentavam terreiros, além das pregações “picantes” sobre o assunto. A
  • 2. maior concentração de devotos declarados das religiões afro-brasileiras está no estado do Rio Grande do Sul, seguido de Rio de Janeiro e Bahia. Durante décadas, as religiões afro-brasileiras foram um mundo à parte, fechado, dentro da cultura brasileira. A partir do século XX, elas ganharam relevância nos livros de escritores de grande popularidade, como Jorge Amado, e nas canções da bossa nova, cultuadas pela classe média. Candomblé – Os escravos vindos da África Ocidental entre os séculos 16 e 19 trouxeram o candomblé para o Brasil. A religião sofreu grande repressão dos colonizadores portugueses, que a consideravam feitiçaria. Para sobreviver às perseguições, os adeptos passaram a associar os orixás aos santos católicos. Esse fenômeno é conhecido como sincretismo religioso, ou seja, uma mistura de elementos de diferentes crenças. As cerimônias de candomblé ocorrem em locais de culto chamados terreiros; sua preparação é fechada e envolve muitas vezes o sacrifício de pequenos animais. As entidades dessas religiões africanas são dotadas de sentimentos humanos, como ciúme, raiva e vaidade. A consulta aos orixás é realizada por meio de jogos de adivinhação, como o de búzios. No Brasil, a religião cultua apenas 16 dos mais de 200 orixás existentes na África Ocidental e o deus supremo criador dos orixás, Olodumaré. Os seguidores declarados do candomblé eram cerca de 107 mil em 1991 e quase 140 mil em 2000, o que representa um crescimento de 30,8%. Umbanda – Religião brasileira nascida no Rio de Janeiro, na década de 1920, a partir da mistura de crenças e rituais africanos e europeus. Suas raízes se encontram em duas religiões trazidas da África pelos escravos: a cabula, dos bantos, e o candomblé, da nação nagô. A umbanda considera o Universo povoado por entidades espirituais, os guias, que entram em contato com os homens por intermédio de um (médium), que os incorpora. Tais guias se apresentam por meio de figuras como o caboclo, o preto-velho e a pomba-gira. Os elementos africanos misturam-se ao catolicismo, criando a identificação de orixás com pai de santos. Outras influências são o espiritismo kardecista, os ritos indígenas e práticas mágicas européias. A umbanda contava com cerca de 542 mil devotos declarados em 1991, mas teve queda em 2000, o que equivale a uma perda de 20,2% de seus praticantes. O SINCRETISMO DOS ORIXÁS E OS SANTOS CATÓLICOS NO BRASIL Orixás Relação com os santos católicos Oxalá O mais elevado dos deuses Iorubás. Nosso Senhor do Bonfim Ogum Deus dos guerreiros Santo Antonio, na Bahia São Jorge, no Rio de Janeiro Xangô Deus do trovão São Jerônimo Oxum Deusa das águas doces, da fecundidade e do amor Nossa senhora das candeias, na Bahia Nossa senhora dos prazeres, Recife Oiá-Iansã Deusa das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos Santa Bárbara Oxóssi Deus dos caçadores São Jorge, na Bahia São Sebastião, no Rio de Janeiro Iemanjá Deusa dos mares e oceanosNossa senhora da Imaculada Conceição Obaluaê/Omolu Deus da varíola e das doençasSão Lázaro e São Roque, na Bahia São Sebastião Oxumaré Deus da chuva e do arco-íresSão Bartolomeu
  • 3. Exu Mensageiro e guardião dos Templos, das casas e das pessoas Diabo Ossain Divindade das plantas medicinais e litúrgicas São Benedito Obá Deusa dos rios Santa Catarina Nana Deusa da lama Sant´Ána (Nossa Senhora Santana) Logun Edé Deus andrógino considerado - o príncipe das matas Santo Expedito Ibejis Deuses da alegria, das brincadeiras e da infância São Cosme e Damião Olodumaré Deus supremo. Criador dos Orixás Nenhum culto nem santo católicolhe é destinado. Fonte: Orixás, Deuses Iorubas na África e no Novo Mundo, de Pierre Verger – Editora Corrupio in Coleção Almanaque Abril/2005. Existe na zona urbana de Bom Jardim cerca de 9 terreiros (ou tendas) entre umbandas e candomblé. No entanto, a pesquisa foi realizada apenas com as duas tendas abaixo: TENDA SANTO ANTONIO (em Bom Jardim) Maria Marques Nascimento, Presidente da União Espírita de Bom Jardim forneceu dados curiosos a respeito da Umbanda, juntamente com a irmã Maria dos Reis Nascimento Gomes, que apesar de não serem gêmeas sentem as mesmas enfermidade, as mesmas dores nos mesmos lugares. São proprietárias sócias da tenda Santo Antonio, em homenagem ao pai de ambas. A tenda foi fundada em 29 de setembro de 1971 com um alvará de funcionamento expedido pelo Juiz Raimundo Trindade; foi o primeiro salão de Umbanda a funcionar em Bom Jardim. Segundo Nezinha, a umbanda é uma religião da fé, esperança e caridade onde seus seguidores têm que seguir na íntegra os dez mandamentos da lei de Deus, cumprir a missão que cada um trás e obedecer para poder diminuir os sofrimentos da matéria, pois através da obediência é que a graça é alcançada; as referidas se caracterizam como um aparelho para receber mensagens dos orixás e é uma situação congênita que não pode ser negada, tem que ser vivida para chamar os guias. Há um ritual com base na oração e muita concentração positiva que não há tempo determinado. O santo que rege a umbanda é Jeová Deus e Santo Antonio (CIC). Ao nos referirmos ao tambor, Nezinha relatou que é um símbolo de manifestações de alegria, mas, que pode atrair espíritos bons e maus. Os adeptos da umbanda ao desobedecerem os preceito e religiosos recebem castigos que podem vir de várias formas, tanto pode ser através de enfermidades, um negócio com prejuízo até bater as mãos numa pedra que se encontra na Tenda, este castigo é manifestado nas reuniões quando os orixás se apossam da pessoa. A responsabilidade da mãe de santo é cuidar das pessoas com problemas espirituais para que ela possa se desenvolver (fazer a cabeça) para receber os orixás ou mesmo ficar apenas como guia. No meio do salão existe uma haste com um círculo de cimento ao redor chamado GUNA, que representa as forças da água e do fogo – as quais representam o equilíbrio. Na umbanda existem certas proibições como: não usar short, e as chamadas roupas devassas, as restrições se estendem ao cigarro, bebidas alcoólicas e certas comidas como surubim,
  • 4. jabuti, veado sutinga e etc.; segundo ela, são proibições feitas pelos orixás. Em Bom Jardim existem aproximadamente 950 membros da umbanda. TENDA SÃO RAIMUNDO (em Bom Jardim) Sendo proprietário o senhor Raimundo Nonato Pereira, nascido no dia 18 de janeiro de 1955, segue o candomblé, e é filho de Iancã e Ogum. A vida espiritual do pai de santo iniciou-se aos sete anos de idade e o primeiro encontro foi Oxossi Maitá. Pelo fato de não aceitar-se como aparelho, passou nove anos doente, então foi levado a Tenda Santo Antonio a procura de tratamento, onde a mãe de Santo Nezinha lhe fez entender que a única saída era trabalhar, ao contrário seria fatal para ele. A partir de então, Raimundo da Xandoca, como é conhecido, passou a exercer a função de aparelho, sem local determinado até conseguir uma Tenda com licença judicial para trabalhar, isto aconteceu no Povoado Igarapé do Jardim, neste município, onde trabalhou durante onze anos, depois se mudou para Bom Jardim em 1991, sendo fundador do candomblé nesta cidade. Segundo Raimundo, o candomblé é uma festa fetichista afro brasileira, também chamada macumba, tendo como ponto de origem a Bahia (que a importou da África na bagagem dos negros no período da escravidão – grifo meu), e foi fundado por mãe Menininha do Cantuá. A doutrina do candomblé é ditada por vários guias que são eles: João de Arubatão, que é contramestre, ou seja não é o mestre desta Tenda, Maria Légua Bugi Trindade, que é filha de Légua Bugi, a Pomba Gira e o Tranca Rua. De todos esses guias, a Maria Légua é a única da linha branca e os outros fazem parte da linha negra. O santo que rege o candomblé (segundo ele - CIC) é o rei soberano e Jesus Cristo que no Candomblé é Oxalá. Os festejos nesta Tenda são: Santa Bárbara, São Raimundo, O Sagrado Coração de Maria. Essas festas são indispensáveis na Tenda São Raimundo. O ritual usado para chamar os guias é Oração e concentração com o pensamento voltado para aquele guia que o aparelho quer receber. Existem imposições feitas pelos guias que, segundo Raimundo, tem que ser cumprida, uma delas é não comer pimenta e a outra é que 30 dias antes de receber o guia não pode manter relações sexuais para que estejam com o corpo limpo. A sigla CIC – quando usada designa que o autor não é responsável pela afirmação feita. Exime-o do que foi dito e responsabiliza o que afirmou. Tenda São José em Bom Jardim