SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 25
ELETROQUÍMICA


 PROFESSORA : ADRIANNE MENDONÇA
 A eletroquímica estuda o aproveitamento da
  transferência de elétrons entre diferentes
  substâncias para converter energia química em
  energia elétrica e vice-versa.

 Pilhas: conversão espontânea de energia química
  em elétrica.

 Eletrólise: conversão não espontânea de energia
  elétrica em química.
Nomenclatura Eletroquímica
A seguir está descrita a nomenclatura hoje utilizada no estudo
   da eletroquímica
a) ELETRODOS: São assim chamadas as partes metálicas que
   estão em contato com a solução dentro de uma célula
   eletroquímica.
b) ÂNODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica
   que circula numa célula ENTRA na solução.
c) CÁTODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica
   que circula numa célula DEIXA a solução.
d) ELETRÓLITOS: São assim chamadas todas as soluções que
            CONDUZEM a corrente elétrica.
e) ÍONS: São assim chamadas as partículas carregadas que se
    movimentam na solução.
OBS. Lembrando que o sentido convencionalmente adotado para
 a corrente elétrica é o sentido oposto ao da movimentação
 dos elétrons, ânodo e cátodo podem ser redefinidos como
 segue:
 ÂNODO: Eletrodo do qual saem os elétrons para o circuito
  externo da célula.
CÁTODO: Eletrodo no qual entram os elétrons através do
  circuito externo da célula.


f) CÉLULA ELETROQUÍMICA: Todo sistema formado por um
  circuito externo que conduza a corrente elétrica e interligue
  dois eletrodos que estejam separados e mergulhados num
  eletrólito.
 ”Resuminho”:

 Redução: ganho de elétrons ( diminuição de Nox)

  Oxidação: perda de elétrons ( aumento de Nox)

Redutor: fornece elétrons e se oxida (Nox aumenta)

Oxidante: recebe elétrons e se reduz (Nox diminui)

           O redutor reduz o oxidante

           O oxidante oxida o redutor
Pilhas são dispositivos eletroquímicos que
transformam reações químicas em energia
elétrica.

Cada substância possui uma maior ou menor
tendência de perder elétrons; tendência esta
chamada de "Potencial de Oxidação". Deste
modo, uma substância X que tenha um potencial
de oxidação maior que uma substância Y, irá
perder seus elétrons gradativamente para esta
substância se estiverem as duas juntas.
Alessandro Giuseppe Volta


           Este físico italiano, foi um
           dos    precursores        dos
           estudos     de     fenômenos
           elétricos e conseguiu gerar
           eletricidade por meio de
           reações químicas.
Volta construiu um estranho
aparelho com moedas de cobre,
discos de zinco e discos de feltro
banhados com uma solução ácida,
que servia para produzir com
continuidade um movimento de
cargas elétricas através de um
condutor. Esse aparelho era
chamado pilha porque as moedas
de cobre, os discos de feltro e os
discos de zinco eram empilhados
uns sobre os outros.
PILHA DE DANIELL

 O químico inglês John Frederic Daniell construiu
 uma pilha diferente, substituindo as soluções
 ácidas utilizadas por Volta - que produziam
 gases tóxicos – por soluções de sais tornando as
 experiências com pilhas menos arriscadas.
Observe as situações:


      (I)               (II)
Nesse processo ocorrem duas semi-reações:
PILHA DE DANIELL
PILHA DE DANIELL
Esquema :
PILHA DE DANIEL
Célula Eletr oquímica

    No eletrodo de Zn ocorre a seguinte reação:



 
 
    No eletrodo de Cu ocorre a seguinte reação:




    Reação Global:
 ”Resuminho”:
Atenção:

 Oficialmente, por convenção mundial, as pilhas
 são representadas da seguinte maneira:
Ponte salina

 A finalidade da ponte salina é manter os dois
  eletrodos eletricamente neutros através da
  migração de íons (corrente iônica).
PILHA DE LECLANCHÉ




O  MnO2  triturado  e  mesclado  com  o  carvão,  constitui  em   
conjunto com a barra de grafite o eletrodo positivo e a pasta de 
NH4Cl mais o eletrodo de Zn constituem o eletrodo negativo. 
PILHA DE LECLANCHÉ
PILHA DE LECLANCHÉ
PILHA SECA ALCALINA ou PILHA COMUM ALCALINA
                               São semelhantes à de Leclanché. As principais
                               diferenças são: 

                               A mistura eletrolítica contém KOH ou NaOH,
                               ao invés de NH4Cl

O ânodo é feito de zinco altamente poroso, que permite uma oxidação
mais rápida em relação ao zinco utilizado na pilha seca comum.
Comparando-as com as pilhas secas comuns, as alcalinas são mais
caras, mantêm a voltagem constante por mais tempo e duram cinco vezes
mais.
 Porqu ser qu aspil asal inasduammaisqu ascomu
      e á e h cal r                    e      ns???

Nas pilhas alcalinas, o meio básico faz com que o eletrodo de zinco sofra
um desgaste mais lento, comparado com as pilhas comuns que possuem
um caráter ácido.
SABENDO MAIS...
   Porque uma bateria de automóvel (chumbo) dura tanto tempo?

Em uso contínuo, a bateria de chumbo duraria poucas horas, mas no automóvel, ela
é recarregada pelo gerador, através da aplicação de uma diferença de potencial
superior a da bateria em sentido contrário (eletrólise).


 É correto colocar água na bateria de
 chumbo?
As constantes recargas efetuadas pelo gerador na bateria de chumbo, causa
também a decomposição da água da solução da bateria, por isso, periodicamente
coloca-se água destilada


  Quando a bateria de chumbo fica totalmente descarregada?
  Durante a descarga da bateria o ácido sulfúrico é consumido, com isso a
  concentração e a densidade da diminuem gradativamente. Quando a densidade
  atinge valores inferiores a 1,20g/mL, a bateria está praticamente descarregada.
SABENDO MAIS...

Depois que a pilha comum para de funcionar (descarrega) ela pode ser
recarregada e voltar a funcionar novamente?

Não. Porque a pilha de Leclanché não é recarregável (semi-reação de redução
irreversível). A pilha cessa seu funcionamento quando todo o dióxido de manganês é
consumido.



Se colocarmos uma pilha gasta na geladeira ela é recarregada?

Não, ela volta a funcionar durante algum tempo, porque a baixa temperatura faz
com que o gás amônia seja removido, o que não significa que ela foi recarregada.
SABENDO MAIS...
 Será que a pilha comum dura mais se intercalar períodos de uso e de
 repouso?

Sim. Pois ao utilizar continuamente a pilha, os gases formados: hidrogênio e gás
amônia impedem o fluxo de cargas elétricas fazendo com que a corrente caia.
Retirando a pilha do aparelho, após um certo tempo ela irá funcionar, pois as
bolhas gasosas formadas serão desfeitas.



E na água quente a pilha é recarregada?

Recarregada não, mas o aumento de temperatura irá favorecer a perda de elétrons,
fazendo com que ela funcione por mais algum tempo.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

Química distribuição eletronica
Química   distribuição eletronicaQuímica   distribuição eletronica
Química distribuição eletronica
 
Reações Químicas
Reações QuímicasReações Químicas
Reações Químicas
 
Radioatividade
RadioatividadeRadioatividade
Radioatividade
 
Cinetica quimica
Cinetica quimicaCinetica quimica
Cinetica quimica
 
Aula radioatividade
Aula radioatividadeAula radioatividade
Aula radioatividade
 
Aula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicasAula sobre ligações químicas
Aula sobre ligações químicas
 
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2Aula 9   Mol   Quantidade De Materia2
Aula 9 Mol Quantidade De Materia2
 
Quimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEsQuimica SoluçõEs
Quimica SoluçõEs
 
Funções Inorgânicas
Funções InorgânicasFunções Inorgânicas
Funções Inorgânicas
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Transformações químicas
Transformações químicasTransformações químicas
Transformações químicas
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Estequiometria
EstequiometriaEstequiometria
Estequiometria
 
Eletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletroliseEletroquimica e eletrolise
Eletroquimica e eletrolise
 
Aula estrutura atomica
Aula estrutura atomicaAula estrutura atomica
Aula estrutura atomica
 
Aula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódicaAula sobre tabela periódica
Aula sobre tabela periódica
 
Termoquímica
TermoquímicaTermoquímica
Termoquímica
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Modelos atômicos
Modelos atômicosModelos atômicos
Modelos atômicos
 

Destacado

Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigido
antoniopedropinheiro
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
Kaires Braga
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
renataiatsunik
 

Destacado (17)

Análise literária de "Diva" - José de Alencar
Análise literária de "Diva" -  José de AlencarAnálise literária de "Diva" -  José de Alencar
Análise literária de "Diva" - José de Alencar
 
Energia Eólica
Energia EólicaEnergia Eólica
Energia Eólica
 
Los comparativos
Los comparativosLos comparativos
Los comparativos
 
Vitral
VitralVitral
Vitral
 
Itália
ItáliaItália
Itália
 
Análise literária de Lolita
Análise literária de LolitaAnálise literária de Lolita
Análise literária de Lolita
 
Wind Energy
Wind EnergyWind Energy
Wind Energy
 
Filtração por sucção
Filtração por sucçãoFiltração por sucção
Filtração por sucção
 
Relatório experimental 2 corrigido
Relatório experimental 2   corrigidoRelatório experimental 2   corrigido
Relatório experimental 2 corrigido
 
Eletroquímica - células eletrolíticas
Eletroquímica  -  células eletrolíticasEletroquímica  -  células eletrolíticas
Eletroquímica - células eletrolíticas
 
Células galvânicas (pilhas)
Células galvânicas (pilhas)Células galvânicas (pilhas)
Células galvânicas (pilhas)
 
Eletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhasEletroquimica e pilhas
Eletroquimica e pilhas
 
Pilhas (básico)
Pilhas (básico)Pilhas (básico)
Pilhas (básico)
 
Modelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fimModelo de relatório experimental.pdf fim
Modelo de relatório experimental.pdf fim
 
Modelo de relatório experimental em química
Modelo de relatório experimental em químicaModelo de relatório experimental em química
Modelo de relatório experimental em química
 
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIORELATÓRIO DO LABORATÓRIO
RELATÓRIO DO LABORATÓRIO
 
Relatório de química
Relatório de químicaRelatório de química
Relatório de química
 

Similar a Eletroquimica

Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
Railane Freitas
 
Como funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e bateriasComo funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e baterias
Everton Moura
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
Renato Reis
 

Similar a Eletroquimica (20)

eletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdfeletroquimica - filipe martins (1).pdf
eletroquimica - filipe martins (1).pdf
 
Eletroquímica2
Eletroquímica2Eletroquímica2
Eletroquímica2
 
Pilhas
PilhasPilhas
Pilhas
 
Eletroquímica pilhas
Eletroquímica   pilhasEletroquímica   pilhas
Eletroquímica pilhas
 
Campo eletrico-Pilhas
Campo eletrico-PilhasCampo eletrico-Pilhas
Campo eletrico-Pilhas
 
Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise Relatório pilhas e eletrólise
Relatório pilhas e eletrólise
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Como funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e bateriasComo funcionam as pilhas e baterias
Como funcionam as pilhas e baterias
 
Eletroquimica
EletroquimicaEletroquimica
Eletroquimica
 
Aula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletróliseAula+escrita+eletrólise
Aula+escrita+eletrólise
 
Pr tica 9
Pr tica 9Pr tica 9
Pr tica 9
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Baterias geral
Baterias geralBaterias geral
Baterias geral
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino MédioEletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
Eletroquímica Para Jovens do Ensino Médio
 
Eletroquímica
EletroquímicaEletroquímica
Eletroquímica
 
Pilhas e baterias
Pilhas e bateriasPilhas e baterias
Pilhas e baterias
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 
Leveson
LevesonLeveson
Leveson
 
Trabalho de quimica
Trabalho de quimicaTrabalho de quimica
Trabalho de quimica
 

Más de Adrianne Mendonça

Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
Adrianne Mendonça
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Adrianne Mendonça
 

Más de Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 

Último

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Eletroquimica

  • 1. ELETROQUÍMICA PROFESSORA : ADRIANNE MENDONÇA
  • 2.  A eletroquímica estuda o aproveitamento da transferência de elétrons entre diferentes substâncias para converter energia química em energia elétrica e vice-versa.  Pilhas: conversão espontânea de energia química em elétrica.  Eletrólise: conversão não espontânea de energia elétrica em química.
  • 3. Nomenclatura Eletroquímica A seguir está descrita a nomenclatura hoje utilizada no estudo da eletroquímica a) ELETRODOS: São assim chamadas as partes metálicas que estão em contato com a solução dentro de uma célula eletroquímica. b) ÂNODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa célula ENTRA na solução. c) CÁTODOS: São os eletrodos pelo qual a corrente elétrica que circula numa célula DEIXA a solução. d) ELETRÓLITOS: São assim chamadas todas as soluções que CONDUZEM a corrente elétrica. e) ÍONS: São assim chamadas as partículas carregadas que se movimentam na solução.
  • 4. OBS. Lembrando que o sentido convencionalmente adotado para a corrente elétrica é o sentido oposto ao da movimentação dos elétrons, ânodo e cátodo podem ser redefinidos como segue: ÂNODO: Eletrodo do qual saem os elétrons para o circuito externo da célula. CÁTODO: Eletrodo no qual entram os elétrons através do circuito externo da célula. f) CÉLULA ELETROQUÍMICA: Todo sistema formado por um circuito externo que conduza a corrente elétrica e interligue dois eletrodos que estejam separados e mergulhados num eletrólito.
  • 5.  ”Resuminho”: Redução: ganho de elétrons ( diminuição de Nox) Oxidação: perda de elétrons ( aumento de Nox) Redutor: fornece elétrons e se oxida (Nox aumenta) Oxidante: recebe elétrons e se reduz (Nox diminui) O redutor reduz o oxidante O oxidante oxida o redutor
  • 6. Pilhas são dispositivos eletroquímicos que transformam reações químicas em energia elétrica. Cada substância possui uma maior ou menor tendência de perder elétrons; tendência esta chamada de "Potencial de Oxidação". Deste modo, uma substância X que tenha um potencial de oxidação maior que uma substância Y, irá perder seus elétrons gradativamente para esta substância se estiverem as duas juntas.
  • 7. Alessandro Giuseppe Volta Este físico italiano, foi um dos precursores dos estudos de fenômenos elétricos e conseguiu gerar eletricidade por meio de reações químicas.
  • 8. Volta construiu um estranho aparelho com moedas de cobre, discos de zinco e discos de feltro banhados com uma solução ácida, que servia para produzir com continuidade um movimento de cargas elétricas através de um condutor. Esse aparelho era chamado pilha porque as moedas de cobre, os discos de feltro e os discos de zinco eram empilhados uns sobre os outros.
  • 9. PILHA DE DANIELL  O químico inglês John Frederic Daniell construiu uma pilha diferente, substituindo as soluções ácidas utilizadas por Volta - que produziam gases tóxicos – por soluções de sais tornando as experiências com pilhas menos arriscadas.
  • 11. Nesse processo ocorrem duas semi-reações:
  • 15. Célula Eletr oquímica No eletrodo de Zn ocorre a seguinte reação:     No eletrodo de Cu ocorre a seguinte reação: Reação Global:
  • 17. Atenção:  Oficialmente, por convenção mundial, as pilhas são representadas da seguinte maneira:
  • 18. Ponte salina  A finalidade da ponte salina é manter os dois eletrodos eletricamente neutros através da migração de íons (corrente iônica).
  • 19. PILHA DE LECLANCHÉ O  MnO2  triturado  e  mesclado  com  o  carvão,  constitui  em    conjunto com a barra de grafite o eletrodo positivo e a pasta de  NH4Cl mais o eletrodo de Zn constituem o eletrodo negativo. 
  • 22. PILHA SECA ALCALINA ou PILHA COMUM ALCALINA São semelhantes à de Leclanché. As principais diferenças são:  A mistura eletrolítica contém KOH ou NaOH, ao invés de NH4Cl O ânodo é feito de zinco altamente poroso, que permite uma oxidação mais rápida em relação ao zinco utilizado na pilha seca comum. Comparando-as com as pilhas secas comuns, as alcalinas são mais caras, mantêm a voltagem constante por mais tempo e duram cinco vezes mais. Porqu ser qu aspil asal inasduammaisqu ascomu e á e h cal r e ns??? Nas pilhas alcalinas, o meio básico faz com que o eletrodo de zinco sofra um desgaste mais lento, comparado com as pilhas comuns que possuem um caráter ácido.
  • 23. SABENDO MAIS... Porque uma bateria de automóvel (chumbo) dura tanto tempo? Em uso contínuo, a bateria de chumbo duraria poucas horas, mas no automóvel, ela é recarregada pelo gerador, através da aplicação de uma diferença de potencial superior a da bateria em sentido contrário (eletrólise). É correto colocar água na bateria de chumbo? As constantes recargas efetuadas pelo gerador na bateria de chumbo, causa também a decomposição da água da solução da bateria, por isso, periodicamente coloca-se água destilada Quando a bateria de chumbo fica totalmente descarregada? Durante a descarga da bateria o ácido sulfúrico é consumido, com isso a concentração e a densidade da diminuem gradativamente. Quando a densidade atinge valores inferiores a 1,20g/mL, a bateria está praticamente descarregada.
  • 24. SABENDO MAIS... Depois que a pilha comum para de funcionar (descarrega) ela pode ser recarregada e voltar a funcionar novamente? Não. Porque a pilha de Leclanché não é recarregável (semi-reação de redução irreversível). A pilha cessa seu funcionamento quando todo o dióxido de manganês é consumido. Se colocarmos uma pilha gasta na geladeira ela é recarregada? Não, ela volta a funcionar durante algum tempo, porque a baixa temperatura faz com que o gás amônia seja removido, o que não significa que ela foi recarregada.
  • 25. SABENDO MAIS... Será que a pilha comum dura mais se intercalar períodos de uso e de repouso? Sim. Pois ao utilizar continuamente a pilha, os gases formados: hidrogênio e gás amônia impedem o fluxo de cargas elétricas fazendo com que a corrente caia. Retirando a pilha do aparelho, após um certo tempo ela irá funcionar, pois as bolhas gasosas formadas serão desfeitas. E na água quente a pilha é recarregada? Recarregada não, mas o aumento de temperatura irá favorecer a perda de elétrons, fazendo com que ela funcione por mais algum tempo.