SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 32
Calorimetria




     Professor:
     Adrianne
     Mendonça
Calorimetria:


 É a parte da física que estuda as trocas
 de energia entre corpos ou sistemas quando essas
 trocas se dão na forma de calor.
Energia Térmica:

    Quando é analisado microscopicamente um corpo nos
    estados sólido, líquido e gasoso, nota-se que:
        No estado sólido, as partículas que constituem o
    corpo possuem uma grande vibração em torno de sua
    posição;
        No estado líquido, as partículas, além de
    vibrarem, apresentam movimento de translação no
    interior do líquido;
        No estado gasoso, as partículas, além de vibrarem
    intensamente, também transladam com grande
    velocidade no interior da massa gasosa.
Energia Térmica:



  Conclui-se, assim, que: As partículas que constitui os corpos
 possuem energia de agitação. Esta energia de agitação das
 partículas do corpo é chamada de energia térmica.
Calor:
  Calor é uma forma de energia em trânsito que passa, de maneira
  espontânea, do corpo de maior temperatura para o de menor
  temperatura.

  Exemplo: Em um tanque com água a temperatura de 25ºC, foi
  introduzido uma bloco de aço a 130ºC. Minutos depois, notou-se
  que o bloco foi se esfriando e a água se aquecendo até ocorrer um
  equilíbrio térmico.

Obs.: O que aconteceu com a água para elevar sua
  temperatura? E quem forneceu energia?
Formas de Calor:
    Quando um corpo recebe energia, esta pode produzir
    variação de temperatura ou mudança de estado.

   Quando o efeito produzido é a variação de temperatura,
    dizemos que o corpo recebeu calor sensível.

   Se o efeito se traduz pela mudança de fase, o calor
    recebido pelo corpo é dito calor latente.
A caloria:

 Define-se Caloria como sendo a quantidade de calor necessária
 para que um grama de água pura, sob pressão normal, tenha sua
 temperatura elevada de 14,5ºC para 15,5ºC.


                              A unidade de calor, no SI, é o
                                       Joule (J);
                             Ainda se usa bastante a caloria
                                         (cal).
                                      1cal = 4,186 J
Capacidade térmica:

Define-se Capacidade térmica como sendo a razão entre a
quantidade de calor (Q), que um corpo recebe, e a variação de
temperatura ocorrida (Δθ ).


                                A unidade de capacidade
               Q
            C=               térmica, no SI, é o Joule/Kelvin
               ∆t                         (J/K);

                                 Também é encontrado
                                      cal /º C
Capacidade térmica:

Exercício:
  Sabendo que dois corpos, A e B, receberam uma quantidade de
  calor igual a 500 cal, e que as temperaturas se elevaram 50°C e
  100°C respectivamente, qual a capacidade térmica dos corpos em
  Joule/Kelvin e cal /º C?
C
                                                          c=
Calor específico:                                            m
 As quantidades de calor cedidas a massas iguais da mesma substância ou delas
 retiradas são diretamente proporcionais às variações de temperatura.

 As quantidades de calor cedidas a massas diferentes de uma mesma substância,
 ou delas retiradas, a fim de produzir variações de temperaturas iguais, são
 diretamente proporcionais às massas.

 O calor específico de uma substância representa a quantidade de calor necessária
 para que 1 grama da substância eleve a sua temperatura em 1ºC.
Equação fundamental da
         calorimetria

A capacidade térmica e o calor específico
foram definidos respectivamente como:

      Q              C
   C=             c=
      ∆t             m
Isolando c na segunda equação e substituindo
na primeira, obtemos:

    Q = m . c . ∆t
UNIDADES DE MEDIDAS


     Unidades usuais                   Unidades do SI
Q............cal...........................Joule (J)
m.......grama (g)................quilograma (kg)
t.......Celsius (oC)………..…..Kelvin (K)
c..........cal/g.oC………….…….J/kg.K
Trocas de calor

Quando dois ou mais corpos, que estão em temperaturas diferentes,
são colocados em contato, ocorrem espontaneamente trocas de calor
entre eles, que cessam ao ser atingido o equilíbrio térmico.

Para que não haja influência do meio externo nas trocas de calor, é
necessário colocá-los em um recipiente isolante térmico chamado
calorímetro.
Trocas de calor

Através do balanço energético, conclui se que, em módulo, a
somatória dos calores cedidos é igual à somatória dos calores
recebidos. Se os sinais são levados em conta, tem-se:

Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn = 0
Calor latente

O calor latente, de uma mudança de estado, é a quantidade de calor
que a substância recebe ou cede, por unidade de massa, durante a
transformação, mantendo-se constante a temperatura, desde que a
pressão não se altere. Matematicamente, podemos
expressá-lo por:
                                         Q
                                    L=     → Q = mL
                                         m
Sendo:
 –   Q = quantidade total de calor latente trocada no processo
 –   m = massa do corpo
 –   L = calor latente de mudança.
Mudança de fase

Quando alteramos as condições físicas de pressão e temperatura,
podemos alterar o estado de agregação da matéria. Por ora,
trataremos da mudança de fase sob pressão constante, variando
somente a temperatura. Processos de mudança:
–   Fusão: passagem de sólido para líquido;
–   Solidificação: passagem de líquido para sólido;
–   Vaporização: passagem de líquido para vapor;
–   Condensação: passagem de vapor para líquido;
–   Sublimação: passagem de sólido para vapor ou vapor para
    sólido, processo também conhecido como cristalização.
Curvas de aquecimento ou
resfriamento

Este gráfico será chamado de curva de aquecimento, se o corpo
estiver recebendo energia térmica, ou curva de resfriamento, se o
corpo estiver cedendo energia térmica.
Leis gerais de mudança

–   Se a pressão for mantida constante, durante a mudança de fase, a
    temperatura se mantém constante.


–   Para uma dada pressão, cada substância tem a sua temperatura de mudança
    de fase perfeitamente definida.


–   Variando a pressão, as temperaturas de mudança de fase também variam.
Influência da pressão na mudança
de fase
Curva de fusão
Curva de fusão

-qualquer ponto situado à esquerda da
 curva de fusão representa as condições de
 pressão e temperatura para as quais a
 substância se apresenta na fase sólida.
Curva de Vaporização
Vaporização


   Num líquido, as moléculas com maior energia cinética à
    superfície escapam-se da superfície do líquido formando a
    fase gasosa. Algumas moléculas mais lentas da fase gasosa e
    nas proximidades da fase líquida, têm um trajecto oposto,
    passam à fase líquida.
   Num vaso fechado onde se tenha efectuado o vazio, a
    vaporização do líquido vai tendo lugar até que a certa altura,
    quando a pressão no interior do vaso atinge um valor máximo,
    as moléculas regressam à fase líquida de tal modo que a 
    velocidade de retorno das moléculas ao líquido é igual à
    velocidade da sua vaporização. Quer dizer é estabelecido um
    equilíbrio dinâmico entre o líquido e o seu vapor em que a
    vaporização e a condensação ocorrem à mesma velocidade. 
Temperatura Crítica
Temperatura crítica

   É a temperatura acima da qual a substância pode existir somente na forma de gás.
   Um gás, acima dessa temperatura, não pode ser liquefeito, por mais que a pressão do
    sistema seja elevada.
   Temperatura crítica pode ser definida como aquela tempetatura em que acima dela a
    substância pode existir somente na forma de gás. Acima desta temperatura a substância
    gasosa não pode ser condensada por compressão isotérmica (mantendo a temperatura
    igual e aumentando a pressão). A temperatura crítica da água é 374,15°C , do álcool
    etílico é 243,1°C, do ácido carbônico 31,1°C e do hélio é -267,9°C. Isso quer dizer que
    essas substâncias, em sua respectiva temperatura crítica, será somente gás, mesmo que
    a injeção de pressão (ou devida redução, em outras substâncias) não irá condensar ou
    liquefazer o gás.
    Tomemos como exemplo a própria água: ao nível do mar, com 1 atm de pressão (pressão
    atmosférica), à 90 ºC, será líquida. A partir de 100 ºC ela passa para o estado de vapor.
    Se a temperatura for mantida em 100 ºC mas a pressão se elevar, a água irá se
    liquefazer. Se nessa nova pressão (maior que 1 atm), a água for aquecida até seu "novo"
    ponto de ebulição, irá ebulir. Novamente, se devida pressão for adicionada a água irá se
    liquefazer. No entanto, quando a temperatura da água chegar em 374,15 ºC, não poder-
    se-á liquefazê-la, não importa que pressão for aplicada.
Curva de sublimação

- qualquer ponto situado abaixo da curva de
 ebulição e à direita da curva de sublimação
 representa as condições de pressãoe
 temperatura para as quais a substância se
 apresenta na fase gasosa.
 Pelo exposto, podemos notar que as curvas
 indicam a fase em que uma determinada
 substância se encontra.
Curva de sublimação
EXERCÍCIOS

   . Ao receber 3000 cal, um corpo de 150 g
    aumenta sua temperatura em 20 °C, sem
    mudar de fase. Qual o calor específico do
    material desse corpo?
   Resolução:
   Q = m . c . variação da temperatura
    3000 = 150 . c . 20
    c = 1 cal/g . °C
   Obs: Pelo fato de o calor específico ter dado 1cal/g .
    °C, podemos concluir q essa substância é a água.
EXERCÍCIOS

 2. Quantas calorias são necessárias
  para se aquecer 200 l de água, de 15 °C
  a 70 °C?
 Resolução:
 Q = m . c . variação da temperatura
  Q = 200000 . 1 . (70 – 15)
  Q = 11000000 cal
EXERCÍCIOS

 3.  Determine:
  a) o calor específico do material
  b) a capacidade térmica da substância
 Resolução/ São dados do exercício:
  m = 1kg = 1000 g
  Q = + 400 cal
  t0 = 10 0C
  tf = 60 0C.
   a) – A variação de temperatura da substância é dada por:
    ∆t = tf – t0
    ∆t = 60 – 10
    ∆t = 50 0C
   - Pela equação da quantidade de calor obtemos o calor
    específico da substância:
    Q = m.c.∆t
    400 = 1000 . c . 50
    400 = 50 000 . c
    400 / 50 000 = c
    c = 0,008 (cal / g . 0C )
 b) – A capacidade térmica é obtida pela
  equação C = m.c, logo:
  C = m.c
  C = 1000 . 0,008
  C = 8 cal/0C
 Respostas :
  a) c = 0,008 (cal / g . 0C )
  b) C = 8 cal/0C

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Resumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosasResumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosas
Daniela F Almenara
 

La actualidad más candente (20)

Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Temperatura e Calor
Temperatura e Calor Temperatura e Calor
Temperatura e Calor
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
Conservação de energia
Conservação de energiaConservação de energia
Conservação de energia
 
Termologia
TermologiaTermologia
Termologia
 
TERMOLOGIA
TERMOLOGIATERMOLOGIA
TERMOLOGIA
 
Calor sensível, capacidade térmica e calor específico
Calor sensível, capacidade térmica e calor específicoCalor sensível, capacidade térmica e calor específico
Calor sensível, capacidade térmica e calor específico
 
Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
Slide sobre termometria
Slide sobre termometriaSlide sobre termometria
Slide sobre termometria
 
Propagação de Calor
Propagação de CalorPropagação de Calor
Propagação de Calor
 
Resumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosasResumão transformações gasosas
Resumão transformações gasosas
 
Eletrodinâmica
EletrodinâmicaEletrodinâmica
Eletrodinâmica
 
Potencial elétrico
Potencial elétricoPotencial elétrico
Potencial elétrico
 
Termodinamica
TermodinamicaTermodinamica
Termodinamica
 
Leis de ohm
Leis de ohmLeis de ohm
Leis de ohm
 
Introdução à física
Introdução à físicaIntrodução à física
Introdução à física
 
Termologia - I-Termometria
Termologia - I-TermometriaTermologia - I-Termometria
Termologia - I-Termometria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Corrente elétrica
Corrente elétricaCorrente elétrica
Corrente elétrica
 

Similar a Física (calorimetria)

13 Calorimetria
13 Calorimetria13 Calorimetria
13 Calorimetria
Eletrons
 
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
Paulo Cezar Rangel de Lima
 
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
Paulo Cezar Rangel de Lima
 

Similar a Física (calorimetria) (20)

Calorimetria Trabalho
Calorimetria TrabalhoCalorimetria Trabalho
Calorimetria Trabalho
 
Quantidade de calor
Quantidade de calorQuantidade de calor
Quantidade de calor
 
Termometria apostila
Termometria apostilaTermometria apostila
Termometria apostila
 
13 Calorimetria
13 Calorimetria13 Calorimetria
13 Calorimetria
 
Aula 13 calorimetria
Aula 13   calorimetriaAula 13   calorimetria
Aula 13 calorimetria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
FQE1_EXP1_Termoquimica.pdf
FQE1_EXP1_Termoquimica.pdfFQE1_EXP1_Termoquimica.pdf
FQE1_EXP1_Termoquimica.pdf
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria.pptx
Calorimetria.pptxCalorimetria.pptx
Calorimetria.pptx
 
Calorimetria aula 1
Calorimetria   aula 1Calorimetria   aula 1
Calorimetria aula 1
 
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
7- Calorimet,nbkjhbkhj,jmnb.kjkjbria.pptx
 
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
"Explorando a Termologia: Calor e Temperatura".pptx
 
Exercícios de Termometria
Exercícios de TermometriaExercícios de Termometria
Exercícios de Termometria
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Calorimetria I
Calorimetria ICalorimetria I
Calorimetria I
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
O calor
O calorO calor
O calor
 
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
Exercícios de Recuperação de Física Térmica - 2ª Série turma 2004
 
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
Exercícios de Recuperação em Física Térmica - 2ªSérie Turma 2004
 
Pedro Fisica 1
Pedro Fisica 1Pedro Fisica 1
Pedro Fisica 1
 

Más de Adrianne Mendonça

Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
Adrianne Mendonça
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Adrianne Mendonça
 

Más de Adrianne Mendonça (20)

Lei de hess
Lei de hessLei de hess
Lei de hess
 
Fissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclearFissão e fusão nuclear
Fissão e fusão nuclear
 
Ponto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivávelPonto crítico de uma função derivável
Ponto crítico de uma função derivável
 
Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)Cálculo (DERIVADAS)
Cálculo (DERIVADAS)
 
Alzheimer ppt
Alzheimer pptAlzheimer ppt
Alzheimer ppt
 
Determinação de calcio no leite
Determinação de  calcio no leiteDeterminação de  calcio no leite
Determinação de calcio no leite
 
Determinação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTADeterminação da dureza total de água com EDTA
Determinação da dureza total de água com EDTA
 
Cnidários ou celenterados
Cnidários  ou  celenteradosCnidários  ou  celenterados
Cnidários ou celenterados
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Anagramas
AnagramasAnagramas
Anagramas
 
Produto de solubilidade
Produto de solubilidadeProduto de solubilidade
Produto de solubilidade
 
Reaçoes quimicas
Reaçoes quimicasReaçoes quimicas
Reaçoes quimicas
 
Matemática financeira
Matemática financeiraMatemática financeira
Matemática financeira
 
Tecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdfTecido ósseo pdf
Tecido ósseo pdf
 
Ciclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdfCiclos biogeoquímicos pdf
Ciclos biogeoquímicos pdf
 
Relações ecológicas
Relações ecológicasRelações ecológicas
Relações ecológicas
 
Equilíbrio químico
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico
Equilíbrio químico
 
Mruv – exercícios
Mruv – exercíciosMruv – exercícios
Mruv – exercícios
 
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS Nomenclatura dos COMPOSTOS  ORGÂNICOS
Nomenclatura dos COMPOSTOS ORGÂNICOS
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 

Último

Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Último (20)

PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.pptAula de jornada de trabalho - reforma.ppt
Aula de jornada de trabalho - reforma.ppt
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Física (calorimetria)

  • 1. Calorimetria Professor: Adrianne Mendonça
  • 2. Calorimetria: É a parte da física que estuda as trocas de energia entre corpos ou sistemas quando essas trocas se dão na forma de calor.
  • 3. Energia Térmica: Quando é analisado microscopicamente um corpo nos estados sólido, líquido e gasoso, nota-se que:  No estado sólido, as partículas que constituem o corpo possuem uma grande vibração em torno de sua posição;  No estado líquido, as partículas, além de vibrarem, apresentam movimento de translação no interior do líquido;  No estado gasoso, as partículas, além de vibrarem intensamente, também transladam com grande velocidade no interior da massa gasosa.
  • 4. Energia Térmica: Conclui-se, assim, que: As partículas que constitui os corpos possuem energia de agitação. Esta energia de agitação das partículas do corpo é chamada de energia térmica.
  • 5. Calor: Calor é uma forma de energia em trânsito que passa, de maneira espontânea, do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura. Exemplo: Em um tanque com água a temperatura de 25ºC, foi introduzido uma bloco de aço a 130ºC. Minutos depois, notou-se que o bloco foi se esfriando e a água se aquecendo até ocorrer um equilíbrio térmico. Obs.: O que aconteceu com a água para elevar sua temperatura? E quem forneceu energia?
  • 6. Formas de Calor: Quando um corpo recebe energia, esta pode produzir variação de temperatura ou mudança de estado.  Quando o efeito produzido é a variação de temperatura, dizemos que o corpo recebeu calor sensível.  Se o efeito se traduz pela mudança de fase, o calor recebido pelo corpo é dito calor latente.
  • 7. A caloria: Define-se Caloria como sendo a quantidade de calor necessária para que um grama de água pura, sob pressão normal, tenha sua temperatura elevada de 14,5ºC para 15,5ºC. A unidade de calor, no SI, é o Joule (J); Ainda se usa bastante a caloria (cal). 1cal = 4,186 J
  • 8. Capacidade térmica: Define-se Capacidade térmica como sendo a razão entre a quantidade de calor (Q), que um corpo recebe, e a variação de temperatura ocorrida (Δθ ). A unidade de capacidade Q C= térmica, no SI, é o Joule/Kelvin ∆t (J/K); Também é encontrado cal /º C
  • 9. Capacidade térmica: Exercício: Sabendo que dois corpos, A e B, receberam uma quantidade de calor igual a 500 cal, e que as temperaturas se elevaram 50°C e 100°C respectivamente, qual a capacidade térmica dos corpos em Joule/Kelvin e cal /º C?
  • 10. C c= Calor específico: m As quantidades de calor cedidas a massas iguais da mesma substância ou delas retiradas são diretamente proporcionais às variações de temperatura. As quantidades de calor cedidas a massas diferentes de uma mesma substância, ou delas retiradas, a fim de produzir variações de temperaturas iguais, são diretamente proporcionais às massas. O calor específico de uma substância representa a quantidade de calor necessária para que 1 grama da substância eleve a sua temperatura em 1ºC.
  • 11. Equação fundamental da calorimetria A capacidade térmica e o calor específico foram definidos respectivamente como: Q C C= c= ∆t m Isolando c na segunda equação e substituindo na primeira, obtemos: Q = m . c . ∆t
  • 12. UNIDADES DE MEDIDAS Unidades usuais Unidades do SI Q............cal...........................Joule (J) m.......grama (g)................quilograma (kg) t.......Celsius (oC)………..…..Kelvin (K) c..........cal/g.oC………….…….J/kg.K
  • 13. Trocas de calor Quando dois ou mais corpos, que estão em temperaturas diferentes, são colocados em contato, ocorrem espontaneamente trocas de calor entre eles, que cessam ao ser atingido o equilíbrio térmico. Para que não haja influência do meio externo nas trocas de calor, é necessário colocá-los em um recipiente isolante térmico chamado calorímetro.
  • 14. Trocas de calor Através do balanço energético, conclui se que, em módulo, a somatória dos calores cedidos é igual à somatória dos calores recebidos. Se os sinais são levados em conta, tem-se: Q1 + Q2 + Q3 + ... + Qn = 0
  • 15. Calor latente O calor latente, de uma mudança de estado, é a quantidade de calor que a substância recebe ou cede, por unidade de massa, durante a transformação, mantendo-se constante a temperatura, desde que a pressão não se altere. Matematicamente, podemos expressá-lo por: Q L= → Q = mL m Sendo: – Q = quantidade total de calor latente trocada no processo – m = massa do corpo – L = calor latente de mudança.
  • 16. Mudança de fase Quando alteramos as condições físicas de pressão e temperatura, podemos alterar o estado de agregação da matéria. Por ora, trataremos da mudança de fase sob pressão constante, variando somente a temperatura. Processos de mudança: – Fusão: passagem de sólido para líquido; – Solidificação: passagem de líquido para sólido; – Vaporização: passagem de líquido para vapor; – Condensação: passagem de vapor para líquido; – Sublimação: passagem de sólido para vapor ou vapor para sólido, processo também conhecido como cristalização.
  • 17. Curvas de aquecimento ou resfriamento Este gráfico será chamado de curva de aquecimento, se o corpo estiver recebendo energia térmica, ou curva de resfriamento, se o corpo estiver cedendo energia térmica.
  • 18. Leis gerais de mudança – Se a pressão for mantida constante, durante a mudança de fase, a temperatura se mantém constante. – Para uma dada pressão, cada substância tem a sua temperatura de mudança de fase perfeitamente definida. – Variando a pressão, as temperaturas de mudança de fase também variam.
  • 19. Influência da pressão na mudança de fase
  • 21. Curva de fusão -qualquer ponto situado à esquerda da curva de fusão representa as condições de pressão e temperatura para as quais a substância se apresenta na fase sólida.
  • 23. Vaporização  Num líquido, as moléculas com maior energia cinética à superfície escapam-se da superfície do líquido formando a fase gasosa. Algumas moléculas mais lentas da fase gasosa e nas proximidades da fase líquida, têm um trajecto oposto, passam à fase líquida.  Num vaso fechado onde se tenha efectuado o vazio, a vaporização do líquido vai tendo lugar até que a certa altura, quando a pressão no interior do vaso atinge um valor máximo, as moléculas regressam à fase líquida de tal modo que a  velocidade de retorno das moléculas ao líquido é igual à velocidade da sua vaporização. Quer dizer é estabelecido um equilíbrio dinâmico entre o líquido e o seu vapor em que a vaporização e a condensação ocorrem à mesma velocidade. 
  • 25. Temperatura crítica  É a temperatura acima da qual a substância pode existir somente na forma de gás.  Um gás, acima dessa temperatura, não pode ser liquefeito, por mais que a pressão do sistema seja elevada.  Temperatura crítica pode ser definida como aquela tempetatura em que acima dela a substância pode existir somente na forma de gás. Acima desta temperatura a substância gasosa não pode ser condensada por compressão isotérmica (mantendo a temperatura igual e aumentando a pressão). A temperatura crítica da água é 374,15°C , do álcool etílico é 243,1°C, do ácido carbônico 31,1°C e do hélio é -267,9°C. Isso quer dizer que essas substâncias, em sua respectiva temperatura crítica, será somente gás, mesmo que a injeção de pressão (ou devida redução, em outras substâncias) não irá condensar ou liquefazer o gás. Tomemos como exemplo a própria água: ao nível do mar, com 1 atm de pressão (pressão atmosférica), à 90 ºC, será líquida. A partir de 100 ºC ela passa para o estado de vapor. Se a temperatura for mantida em 100 ºC mas a pressão se elevar, a água irá se liquefazer. Se nessa nova pressão (maior que 1 atm), a água for aquecida até seu "novo" ponto de ebulição, irá ebulir. Novamente, se devida pressão for adicionada a água irá se liquefazer. No entanto, quando a temperatura da água chegar em 374,15 ºC, não poder- se-á liquefazê-la, não importa que pressão for aplicada.
  • 26. Curva de sublimação - qualquer ponto situado abaixo da curva de ebulição e à direita da curva de sublimação representa as condições de pressãoe temperatura para as quais a substância se apresenta na fase gasosa. Pelo exposto, podemos notar que as curvas indicam a fase em que uma determinada substância se encontra.
  • 28. EXERCÍCIOS  . Ao receber 3000 cal, um corpo de 150 g aumenta sua temperatura em 20 °C, sem mudar de fase. Qual o calor específico do material desse corpo?  Resolução:  Q = m . c . variação da temperatura 3000 = 150 . c . 20 c = 1 cal/g . °C  Obs: Pelo fato de o calor específico ter dado 1cal/g . °C, podemos concluir q essa substância é a água.
  • 29. EXERCÍCIOS  2. Quantas calorias são necessárias para se aquecer 200 l de água, de 15 °C a 70 °C?  Resolução:  Q = m . c . variação da temperatura Q = 200000 . 1 . (70 – 15) Q = 11000000 cal
  • 30. EXERCÍCIOS  3. Determine: a) o calor específico do material b) a capacidade térmica da substância  Resolução/ São dados do exercício: m = 1kg = 1000 g Q = + 400 cal t0 = 10 0C tf = 60 0C.
  • 31. a) – A variação de temperatura da substância é dada por: ∆t = tf – t0 ∆t = 60 – 10 ∆t = 50 0C  - Pela equação da quantidade de calor obtemos o calor específico da substância: Q = m.c.∆t 400 = 1000 . c . 50 400 = 50 000 . c 400 / 50 000 = c c = 0,008 (cal / g . 0C )
  • 32.  b) – A capacidade térmica é obtida pela equação C = m.c, logo: C = m.c C = 1000 . 0,008 C = 8 cal/0C  Respostas : a) c = 0,008 (cal / g . 0C ) b) C = 8 cal/0C