SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 12
Descargar para leer sin conexión
Redução da Incerteza
    Charles Berger



   Prof. Doutor Fernando Ilharco



Universidade Católica Portuguesa
Faculdade de Ciências Humanas
     Ano Lectivo 2011/2012




                                   1
A Tradição Sócio-psicológica

A comunicação como influência interpessoal
A comunicação como expressão, interacção e influência

_Prever o êxito e o fracasso de comportamentos comunicacionais
_Quem diz o quê a quem com que efeito
_Predisposições individuais e influência mutua
_Credibilidade: especialismo e força do carácter
_Efeitos da comunicação
_Comunicação individual e em grupo (eficácia, influência, liderança)




                  A Tradição Sócio-psicológica




                                                                       2
Teoria da Redução da Incerteza (I)

                   _Lecciona nas universidades de Pensilvânia,
                   Michigan e Califórnia
                   _É/foi director das revistas científicas Human
                   Communication Research e Communication
                   Research
                   _Foi presidente da International Communication
Charles Berger     Association (ICA)


                   _Estuda a comunicação e a cognição, ou seja, a
                   compreensão e a interpretação das mensagens,
                   quer na comunicação interpessoal, quer mediada




            Teoria da Redução da Incerteza (II)
Primeiro, somos estranhos…

       _As relações humanas estão cheias de incerteza

       _A comunicação pode ser usada para gerar conhecimento e criar
       entendimento




  COMUNICAÇÃO = Redução da Incerteza; Aumento da Previsibilidade




                             _Inspiração no modelo de Shannon e Weaver




                                                                         3
Teoria da Redução da Incerteza (III)
Causas da NECESSIDADE de reduzir a incerteza:

       _Previsão de interacção futura
       _Incentivo de valor
       _Desvio




Dois TIPOS de incerteza:

       _COMPORTAMENTAL
            Ex: Como cumprimentar? Quem paga a conta?
            Solução: seguir protocolos e convenções sociais

       _COGNITIVA
             Ex: Quem é o outro? Quais as suas expectativas?
             Solução: procurar informação




            Teoria da Redução da Incerteza (IV)

Uma teoria axiomática: certezas sobre a incerteza

AXIOMA: verdade evidente que não necessita de ser comprovada

Berger propõe 8 axiomas que relacionam a incerteza com 8 variáveis:

               _1   Comunicação Verbal
               _2   Envolvimento Não Verbal
               _3   Procura de Informação
               _4   Abertura
               _5   Reciprocidade
               _6   Similaridade
               _7   Gostar / Afecto
               _8   Redes (Sociais e Profissionais)




                                                                      4
Axioma 1       Comunicação Verbal



“As the amount of verbal communication between strangers
increases, the level of uncertainty decreases, and, as a result,
verbal communication increases.”




       Comunicação Verbal                 INCERTEZA




            Axioma 2        Envolvimento Não Verbal



“As nonverbal affiliative expressiveness increases, uncertainty
levels will decrease. Decreases in uncertainty level will cause
increases in nonverbal affiliative expressiveness.”




    Envolvimento Não Verbal               INCERTEZA




                                                                   5
Axioma 3        Procura de Informação



“High levels of uncertainty cause increases in information-seeking
behavior. As uncertainty levels decline, information-seeking
behavior decreases.”




     Procura de Informação                INCERTEZA




                       Axioma 4     Abertura



“High levels of uncertainty in a relationship cause decreases in the
intimacy level of communication content. Low levels of uncertainty
produce high levels of intimacy.”




            Abertura                      INCERTEZA




                                                                       6
Axioma 5      Reciprocidade



“High levels of uncertainty produce high rates of reciprocity. Low
levels of uncertainty produce low levels of reciprocity.”




          Reciprocidade                   INCERTEZA




                    Axioma 6      Similaridade



      “Similarities between persons reduce uncertainty, while
          dissimilarities produce increases in uncertainty.”




          Similaridade                    INCERTEZA




                                                                     7
Axioma 7      Gostar/Afecto



    “Increases in uncertainty level produce decreases in liking;
       decreases in uncertainty produce increases in liking.”




        Gostar / Afecto                  INCERTEZA




        Axioma 8       Redes (Sociais e Profissionais)



“Shared communication networks reduce uncertainty, while a lack
of shared networks increases uncertainty.”




      Redes (Soc. e Prof.)               INCERTEZA




                                                                   8
Teoria da Redução da Incerteza (V)
TEOREMAS:
      _o desenvolvimento lógico dos axiomas
               Se A = B
               eB=C
               então, A = C
       _a partir de pares de axiomas, Berger cria 28 teoremas
       _os teoremas relacionam duas variáveis com a incerteza

Com os teoremas, Berger propõe uma explicação para o desenvolvimento
das relações interpessoais, que acredita basear-se na comunicação como
forma de redução da incerteza.
Exemplo:
       A similaridade reduz a incerteza (axioma 6)
       A redução da incerteza aumenta o gostar/afecto (axioma 7)
       Então, há uma correlação positiva entre a similaridade e o afecto
(teorema 21)




            Teoria da Redução da Incerteza (VI)




                                                                           9
Aplicações Práticas:
         Estratégias para Lidar com a Incerteza (I)
_A interacção social é orientada por objectivos
_Construímos planos cognitivos que visam atingir esses objectivos, e que
orientam o comportamento na interacção


Planos Estratégicos de Comunicação:
Representações mentais de sequências de acções que podem ser usadas
para atingir os objectivos pretendidos na comunicação


_ Berger identifica uma hierarquia nos planos cognitivos: começam com
ideias abstractas que se concretizam em comportamentos concretos
_ Mudanças no topo da hierarquia (nível abstracto) afectam a base (nível
concreto)




                    Aplicações Práticas:
        Estratégias para Lidar com a Incerteza (II)
Exemplo de um Plano Estratégico de Comunicação:




_Ter um bom plano não é garantia de atingir os objectivos: pode ser mal
executado; a comunicação pode ser mal interpretada…


                 “The probability of perfect communication is zero.” Berger




                                                                              10
Aplicações Práticas:
       Estratégias para Lidar com a Incerteza (III)
Estratégias: como se reduz a incerteza? Como se minimizam os riscos de
não atingir os objectivos pretendidos na comunicação?


_Busca de Informação
       Estratégias Passiva, Activa e Interactiva


_Escolha da Complexidade do Plano Estratégico
       Grau de detalhe e número de alternativas e planos de contingência
       previstos
       Mais incerteza exige planos mais complexos
       Planos demasiado complexos dificultam a sua execução




                    Aplicações Práticas:
        Estratégias para Lidar com a Incerteza (IV)
Estratégias: como se reduz a incerteza? Como se minimizam os riscos de
não atingir os objectivos pretendidos na comunicação?


_Hedging (desvio)
       Planos de contingência face a embaraços e mal entendidos
       Estratégias: ambiguidade e humor


_A Hipótese da Hierarquia
       Perante falhas nos seus planos estratégicos, os indivíduos
       começam por alterar a base da hierarquia (comportamentos
       concretos)
       Principal estratégia: repetição
       É mais eficaz alterar rapidamente o topo da hierarquia (conceitos
       abstractos, redefinindo a estratégia)




                                                                           11
Críticas: Incertezas sobre a Incerteza

_Alguns teoremas causam dúvidas
_Devido à estrutura positivista da teoria, questionar os teoremas implica
questionar os axiomas nos quais estes se baseiam


_Os comportamentos também podem ser explicados a partir da previsão
dos resultados da interacção
_Berger argumenta que não é possível prever resultados sem reduzir a
incerteza




                                                                            12

Más contenido relacionado

La actualidad más candente (20)

O+conto+brasileiro
O+conto+brasileiroO+conto+brasileiro
O+conto+brasileiro
 
Cognição Social
Cognição SocialCognição Social
Cognição Social
 
Vanguardas
VanguardasVanguardas
Vanguardas
 
Dadaísmo .pdf
Dadaísmo .pdfDadaísmo .pdf
Dadaísmo .pdf
 
Resumo Relações Interpessoais
Resumo Relações InterpessoaisResumo Relações Interpessoais
Resumo Relações Interpessoais
 
Literatura Infantil - Mitologia Grega
Literatura Infantil - Mitologia GregaLiteratura Infantil - Mitologia Grega
Literatura Infantil - Mitologia Grega
 
Freud - O Método Psicanalítico
Freud - O Método PsicanalíticoFreud - O Método Psicanalítico
Freud - O Método Psicanalítico
 
Manuel Bandeira
Manuel BandeiraManuel Bandeira
Manuel Bandeira
 
DADAÍSMO
DADAÍSMODADAÍSMO
DADAÍSMO
 
Distopía
DistopíaDistopía
Distopía
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Trabalho das expectativas psicologia
Trabalho das expectativas   psicologiaTrabalho das expectativas   psicologia
Trabalho das expectativas psicologia
 
Dadaismo
DadaismoDadaismo
Dadaismo
 
Surrealismo
SurrealismoSurrealismo
Surrealismo
 
Anna Muylaert
Anna MuylaertAnna Muylaert
Anna Muylaert
 
A cartomante
A cartomanteA cartomante
A cartomante
 
Mass communication research e funcionalismo
Mass communication research e funcionalismoMass communication research e funcionalismo
Mass communication research e funcionalismo
 
Historia da Animação Digital
Historia da Animação DigitalHistoria da Animação Digital
Historia da Animação Digital
 
A influência social
A influência socialA influência social
A influência social
 
António Damásio
António Damásio  António Damásio
António Damásio
 

Similar a Reducao incerteza fernando_ilharco_1

37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...
37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...
37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...cpsilva1
 
Palestra PNL 2009 4h
Palestra PNL 2009 4hPalestra PNL 2009 4h
Palestra PNL 2009 4hJorge Elarrat
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaRobson S
 
Teorias da Motivação - Administração de Empresas
Teorias da Motivação - Administração de EmpresasTeorias da Motivação - Administração de Empresas
Teorias da Motivação - Administração de EmpresasRomário Souto
 
3 pags impressão com
3 pags impressão com3 pags impressão com
3 pags impressão comcarolnoldin
 
gestão de comunicação
gestão de comunicaçãogestão de comunicação
gestão de comunicaçãoSergio Padua
 
Webinar como se tornar um comunicador eficiente
Webinar como se tornar um comunicador eficienteWebinar como se tornar um comunicador eficiente
Webinar como se tornar um comunicador eficienteMaria Angelica Castellani
 
Comunicação - série ferramentas gerenciais
Comunicação -  série ferramentas gerenciaisComunicação -  série ferramentas gerenciais
Comunicação - série ferramentas gerenciaisAbel Sidney Souza
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1019
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1016
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1014
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1018
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs10181
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1017
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...trabs1015
 
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...trabs1015
 
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...trabs1015
 

Similar a Reducao incerteza fernando_ilharco_1 (20)

37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...
37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...
37453166 os-processos-de-comunicacao-em-grupo-a-assertividade-texto-de-apoio-...
 
Leadership Effectiveness
 Leadership Effectiveness Leadership Effectiveness
Leadership Effectiveness
 
Palestra PNL 2009 4h
Palestra PNL 2009 4hPalestra PNL 2009 4h
Palestra PNL 2009 4h
 
Argumentação
ArgumentaçãoArgumentação
Argumentação
 
Neuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicadaNeuro linguistica aplicada
Neuro linguistica aplicada
 
A Teoria do Alcance dos Objetivos
A Teoria do Alcance dos ObjetivosA Teoria do Alcance dos Objetivos
A Teoria do Alcance dos Objetivos
 
Teorias da Motivação - Administração de Empresas
Teorias da Motivação - Administração de EmpresasTeorias da Motivação - Administração de Empresas
Teorias da Motivação - Administração de Empresas
 
3 pags impressão com
3 pags impressão com3 pags impressão com
3 pags impressão com
 
gestão de comunicação
gestão de comunicaçãogestão de comunicação
gestão de comunicação
 
Webinar como se tornar um comunicador eficiente
Webinar como se tornar um comunicador eficienteWebinar como se tornar um comunicador eficiente
Webinar como se tornar um comunicador eficiente
 
Comunicação - série ferramentas gerenciais
Comunicação -  série ferramentas gerenciaisComunicação -  série ferramentas gerenciais
Comunicação - série ferramentas gerenciais
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
43984869985 “Todas as emoções são, em essência, impulsos, legados pela evoluç...
 
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...
43984869985 A compreensão e análise de emoções (conhecimento emocional) inclu...
 
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...
Reconhecer um sentimento quando ele ocorre é a pedra de toque da inteligência...
 

Más de afonso rosario ason

Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8afonso rosario ason
 
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)afonso rosario ason
 
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6afonso rosario ason
 
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4afonso rosario ason
 
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9afonso rosario ason
 
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1afonso rosario ason
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)afonso rosario ason
 
Interaccionismo simbolico fernando_ilharco
Interaccionismo simbolico fernando_ilharcoInteraccionismo simbolico fernando_ilharco
Interaccionismo simbolico fernando_ilharcoafonso rosario ason
 
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoGriffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoafonso rosario ason
 
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoGriffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoafonso rosario ason
 
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...afonso rosario ason
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...afonso rosario ason
 
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)afonso rosario ason
 

Más de afonso rosario ason (20)

Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
Evolucao historica fragmentacao_televisao_jose_araujo_8
 
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
Televisao perspectiva social_tecnica2_jose_araujo_1 (2)
 
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6Planos movimentos camara_jose_araujo_6
Planos movimentos camara_jose_araujo_6
 
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
Conceitos audimetria programacao_jose_araujo_4
 
Caixa negra jose_araujo_6
Caixa negra jose_araujo_6Caixa negra jose_araujo_6
Caixa negra jose_araujo_6
 
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
Aula fases processo_realizacao_televisiva_jose_araujo_9
 
Shannon weaver fernando_ilharco
Shannon weaver fernando_ilharcoShannon weaver fernando_ilharco
Shannon weaver fernando_ilharco
 
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)
Nell aula pratica_fernando_ilharco (1)
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1Mass comm resear_fernando_ilharco_1
Mass comm resear_fernando_ilharco_1
 
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
Mass comm resear_fernando_ilharco_1 (2)
 
Interaccionismo simbolico fernando_ilharco
Interaccionismo simbolico fernando_ilharcoInteraccionismo simbolico fernando_ilharco
Interaccionismo simbolico fernando_ilharco
 
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharcoGriffin shannon weaver_fernando_ilharco
Griffin shannon weaver_fernando_ilharco
 
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
Griffin paradigma narrativo_fernando_ilharco (1)
 
Griffin films fernando_ilharco
Griffin films fernando_ilharcoGriffin films fernando_ilharco
Griffin films fernando_ilharco
 
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharcoGriffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
Griffin convergencia simbolica_fernando_ilharco
 
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
Griffin adaptive structuration_theory_fernando_ilharco (1)
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (2)
 
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
First look at_communication_theory_symbolic_interaccionism_fernando_ilharco (...
 
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
First look at_communication_theory_cultivation_theory_fernando_ilharco (1) - ...
 
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
Dialectica relacional fernando_ilharco (1)
 

Último

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxFlviaGomes64
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxJustinoTeixeira1
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxMARIADEFATIMASILVADE
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxAntonioVieira539017
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 

Último (20)

Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptxGÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
GÊNERO CARTAZ - o que é, para que serve.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 

Reducao incerteza fernando_ilharco_1

  • 1. Redução da Incerteza Charles Berger Prof. Doutor Fernando Ilharco Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Humanas Ano Lectivo 2011/2012 1
  • 2. A Tradição Sócio-psicológica A comunicação como influência interpessoal A comunicação como expressão, interacção e influência _Prever o êxito e o fracasso de comportamentos comunicacionais _Quem diz o quê a quem com que efeito _Predisposições individuais e influência mutua _Credibilidade: especialismo e força do carácter _Efeitos da comunicação _Comunicação individual e em grupo (eficácia, influência, liderança) A Tradição Sócio-psicológica 2
  • 3. Teoria da Redução da Incerteza (I) _Lecciona nas universidades de Pensilvânia, Michigan e Califórnia _É/foi director das revistas científicas Human Communication Research e Communication Research _Foi presidente da International Communication Charles Berger Association (ICA) _Estuda a comunicação e a cognição, ou seja, a compreensão e a interpretação das mensagens, quer na comunicação interpessoal, quer mediada Teoria da Redução da Incerteza (II) Primeiro, somos estranhos… _As relações humanas estão cheias de incerteza _A comunicação pode ser usada para gerar conhecimento e criar entendimento COMUNICAÇÃO = Redução da Incerteza; Aumento da Previsibilidade _Inspiração no modelo de Shannon e Weaver 3
  • 4. Teoria da Redução da Incerteza (III) Causas da NECESSIDADE de reduzir a incerteza: _Previsão de interacção futura _Incentivo de valor _Desvio Dois TIPOS de incerteza: _COMPORTAMENTAL Ex: Como cumprimentar? Quem paga a conta? Solução: seguir protocolos e convenções sociais _COGNITIVA Ex: Quem é o outro? Quais as suas expectativas? Solução: procurar informação Teoria da Redução da Incerteza (IV) Uma teoria axiomática: certezas sobre a incerteza AXIOMA: verdade evidente que não necessita de ser comprovada Berger propõe 8 axiomas que relacionam a incerteza com 8 variáveis: _1 Comunicação Verbal _2 Envolvimento Não Verbal _3 Procura de Informação _4 Abertura _5 Reciprocidade _6 Similaridade _7 Gostar / Afecto _8 Redes (Sociais e Profissionais) 4
  • 5. Axioma 1 Comunicação Verbal “As the amount of verbal communication between strangers increases, the level of uncertainty decreases, and, as a result, verbal communication increases.” Comunicação Verbal INCERTEZA Axioma 2 Envolvimento Não Verbal “As nonverbal affiliative expressiveness increases, uncertainty levels will decrease. Decreases in uncertainty level will cause increases in nonverbal affiliative expressiveness.” Envolvimento Não Verbal INCERTEZA 5
  • 6. Axioma 3 Procura de Informação “High levels of uncertainty cause increases in information-seeking behavior. As uncertainty levels decline, information-seeking behavior decreases.” Procura de Informação INCERTEZA Axioma 4 Abertura “High levels of uncertainty in a relationship cause decreases in the intimacy level of communication content. Low levels of uncertainty produce high levels of intimacy.” Abertura INCERTEZA 6
  • 7. Axioma 5 Reciprocidade “High levels of uncertainty produce high rates of reciprocity. Low levels of uncertainty produce low levels of reciprocity.” Reciprocidade INCERTEZA Axioma 6 Similaridade “Similarities between persons reduce uncertainty, while dissimilarities produce increases in uncertainty.” Similaridade INCERTEZA 7
  • 8. Axioma 7 Gostar/Afecto “Increases in uncertainty level produce decreases in liking; decreases in uncertainty produce increases in liking.” Gostar / Afecto INCERTEZA Axioma 8 Redes (Sociais e Profissionais) “Shared communication networks reduce uncertainty, while a lack of shared networks increases uncertainty.” Redes (Soc. e Prof.) INCERTEZA 8
  • 9. Teoria da Redução da Incerteza (V) TEOREMAS: _o desenvolvimento lógico dos axiomas Se A = B eB=C então, A = C _a partir de pares de axiomas, Berger cria 28 teoremas _os teoremas relacionam duas variáveis com a incerteza Com os teoremas, Berger propõe uma explicação para o desenvolvimento das relações interpessoais, que acredita basear-se na comunicação como forma de redução da incerteza. Exemplo: A similaridade reduz a incerteza (axioma 6) A redução da incerteza aumenta o gostar/afecto (axioma 7) Então, há uma correlação positiva entre a similaridade e o afecto (teorema 21) Teoria da Redução da Incerteza (VI) 9
  • 10. Aplicações Práticas: Estratégias para Lidar com a Incerteza (I) _A interacção social é orientada por objectivos _Construímos planos cognitivos que visam atingir esses objectivos, e que orientam o comportamento na interacção Planos Estratégicos de Comunicação: Representações mentais de sequências de acções que podem ser usadas para atingir os objectivos pretendidos na comunicação _ Berger identifica uma hierarquia nos planos cognitivos: começam com ideias abstractas que se concretizam em comportamentos concretos _ Mudanças no topo da hierarquia (nível abstracto) afectam a base (nível concreto) Aplicações Práticas: Estratégias para Lidar com a Incerteza (II) Exemplo de um Plano Estratégico de Comunicação: _Ter um bom plano não é garantia de atingir os objectivos: pode ser mal executado; a comunicação pode ser mal interpretada… “The probability of perfect communication is zero.” Berger 10
  • 11. Aplicações Práticas: Estratégias para Lidar com a Incerteza (III) Estratégias: como se reduz a incerteza? Como se minimizam os riscos de não atingir os objectivos pretendidos na comunicação? _Busca de Informação Estratégias Passiva, Activa e Interactiva _Escolha da Complexidade do Plano Estratégico Grau de detalhe e número de alternativas e planos de contingência previstos Mais incerteza exige planos mais complexos Planos demasiado complexos dificultam a sua execução Aplicações Práticas: Estratégias para Lidar com a Incerteza (IV) Estratégias: como se reduz a incerteza? Como se minimizam os riscos de não atingir os objectivos pretendidos na comunicação? _Hedging (desvio) Planos de contingência face a embaraços e mal entendidos Estratégias: ambiguidade e humor _A Hipótese da Hierarquia Perante falhas nos seus planos estratégicos, os indivíduos começam por alterar a base da hierarquia (comportamentos concretos) Principal estratégia: repetição É mais eficaz alterar rapidamente o topo da hierarquia (conceitos abstractos, redefinindo a estratégia) 11
  • 12. Críticas: Incertezas sobre a Incerteza _Alguns teoremas causam dúvidas _Devido à estrutura positivista da teoria, questionar os teoremas implica questionar os axiomas nos quais estes se baseiam _Os comportamentos também podem ser explicados a partir da previsão dos resultados da interacção _Berger argumenta que não é possível prever resultados sem reduzir a incerteza 12