1. PREFEITURA DE CANAÃ DOS CARAJÁS
SECRETARIA DE SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
POR ALIMENTOS (VDTA)
FÁBIO ANDRÉ CAMPOS BAÍA
Médico Veterinário – CRMV-PA – 2426
Biomédico – CRBM – 570/PA
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Esp. Gestão em Saúde Pública e Hematologia - Fiscal Sanitário - VISA – Portaria 630/2012
Contato: fabiomedicvet@veterinaria.com.br / (94) 9128-2261
2. O QUE É DTA E VDTA ?
Doença Transmitida por Alimentos
A contaminação de um alimento pode ocorrer em qualquer
uma das várias etapas da cadeia de produção
Esta contaminação causa doença
Vigilância das Doenças Transmitidas por Alimentos
Todos os envolvidos na cadeia de produção de alimentos são
responsáveis pela segurança dos alimentos
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3. CAUSAS DAS DTA
Toxinas: produzidas pelas bactérias Staphylococcus aureus,
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Clostridium spp,Bacillus cereus, Escherichia coli, Vibrio spp, etc
Bactérias: Salmonella spp, Shigella spp, Escherichia coli, etc
Vírus: Rotavirus, Norwalk, etc
Parasitas: Entamoeba spp, Giardia lamblia, Cryptosporidium
parvum, etc.
Substâncias tóxicas: Metais pesados, agrotóxicos, etc.
7. VDTA
O PAPEL DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA
A vigilância sanitária promove o controle sanitário dos
alimentos
Estabelece as regras a serem cumpridas
Avalia as condições higiênicas e tecnológicas da cadeia de
produção
Monitora a qualidade dos alimentos disponíveis no mercado,
por meio de análises laboratoriais.
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8. VDTA
Num caso de surto de DTA o papel da Vigilância Sanitária
Notificar o surto de DTA à área de vigilância epidemiológica,
quando do conhecimento e/ou acesso à informação
Participar das ações de planejamento com a equipe de
investigação epidemiológica, para o estabelecimento de
estratégias e definição das medidas de controle frente ao surto
de DTA
Participar da atividade de campo, realizando a inspeção sanitária
do(s) local(is) envolvido(s) com o surto de DTA para a
identificação de pontos críticos na cadeia alimentar do alimento
suspeito e adoção de medidas de intervenção e controle
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9. VDTA
Num caso de surto de DTA o papel da Vigilância Sanitária
Acionar as áreas de vigilância ambiental, saneamento e
vigilâncias zoo e fitossanitária (defesa e inspeção), quando
necessário, de acordo com a natureza do surto, respeitando as
áreas de competências
Coletar, acondicionar e transportar, em conformidade com as
normas técnicas, as amostras do ambiente e dos alimentos
suspeitos envolvidos no surto e encaminhar ao laboratório de
saúde pública
Aplicar, no âmbito de sua competência, as sanções legais
cabíveis aos responsáveis pela ocorrência do surto
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10. VDTA
Num caso de surto de DTA o papel da Vigilância Sanitária
Informar às áreas integrantes da investigação epidemiológica, as
ações desenvolvidas e as medidas sanitárias adotadas
Participar das discussões e conclusões da investigação
epidemiológica para elaboração do relatório final
Sensibilizar os setores envolvidos com a produção, distribuição
e prestação de serviços de alimentos para a adoção de medidas
preventivas e de controle das DTA
Capacitar recursos humanos no âmbito de sua competência
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11. VDTA
Num caso de surto de DTA o papel da Vigilância Sanitária
Capacitar recursos humanos no âmbito de sua competência
Realizar trabalho educativo continuado e sistemático junto aos
manipuladores de alimentos para a adoção de boas práticas
Realizar ou apoiar o desenvolvimento de pesquisas técnicocientíficas específicas
Criar mecanismos de disponibilização de documentação técnica
atualizada
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12. INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE DTA
Atividade do órgão municipal de saúde
Exercida pelas vigilâncias do município e laboratório
Objetivos da investigação
coletar informações básicas necessárias ao controle do surto de DTA;
diagnosticar a doença e identificar os agentes etiológicos relacionados
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ao surto;
identificar a população de risco;
identificar os fatores de risco associados ao surto;
identificar a provável fonte de contaminação;
propor medidas de prevenção e controle pertinentes;
divulgar os resultados da investigação epidemiológica às áreas
envolvidas e à comunidade;
evitar que novos surtos ocorram.
13. INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE DTA
10 passos da investigação de um surto
1. Determinar a existência de um surto
2. Confirmar diagnóstico
3. Compor uma equipe
4. Implementar medidas de controle imediatas
5. Desenvolver definição, identificar e contar os casos
6. Gerar hipótese
7. Testar hipótese
8. Analisar dados de tempo, lugar e pessoa
9. Implementar medidas de prevenção e controle
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10. Comunicar resultados e avaliar impactos
14. INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE DTA
Para a realização da atividade de campo é importante que a equipe disponha dos
seguintes materiais de apoio:
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termômetros de uso geral e para carnes;
etiquetas para identificação da amostra e marcador de etiquetas;
fita adesiva;
lanterna;
medidor de pH, medidor de umidade, medidor de vácuo;
abridor de latas;
utensílio para coleta de amostras;
meio transportador compatível à amostra;
ficha de coleta de amostra;
álcool etílico a 70% ou hipoclorito de sódio a 2% para desinfecção de superfície;
gelo embalado em sacos plásticos fechados ou gelo reciclável;
gelo seco;
avental (bata ou jaleco), gorro, luvas descartáveis, botas de plástico;
caixas térmicas.
16. INVESTIGAÇÃO DE SURTO DE DTA
Investigação Epidemiológica: é de responsabilidade das
secretarias municipais de saúde -> secretarias estaduais ->
sistema nacional
Notificação de DTA é compulsória
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25. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E
CONTROLE IMEDIATAS
Tem como finalidade interromper a propagação do surto e
devem ser tomadas as seguintes medidas:
evitar que os alimentos suspeitos continuem a ser consumidos,
distribuídos e comercializados;
orientar quanto a mudança no processo de manipulação,
produção, acondicionamento, armazenamento e /ou
conservação do alimento;
realizar busca ativa de outros casos;
manter informada a(s) unidade(s) de saúde ou demais serviços
sobre o andamento da investigação;
repassar informações ao público
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