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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
       SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
              DIRETORIA GERAL DE SAÚDE
                3ª POLICLÍNICA - NITERÓI




  LESÕES TRAUMÁTICAS NO SPA




                   Maj BM José
EXAME PRIMÁRIO

A – Abertura de vias aéreas e imobilização da coluna cervical
B – Boa ventilação e oxigenação (prevenir hipóxia)
C – Circulação (controle de hemorragias e reposição volêmica)
D – Déficit neurológico
E – Exposição e exame de extremidades

Avaliação do nível de consciência
A - Alerta
V - Resposta a estímulo verbal
D - Resposta a dor
I - Inconsciente
EXAME PRIMÁRIO
A- Vias Aéreas
Objetivos:
1. Verificar a existência de obstrução das vias
aéreas
 Queda de língua
Corpo estranho
Secreções
Fratura de ossos da face


2. Prevenção da queda de língua
 com proteção da coluna cervical e
elevação da mandíbula modificada
EXAME PRIMÁRIO
B- Respiração
Ver
Ouvir
Sentir


C- Circulação
1. Presença de pulso
Pulso radial presente = PA > 80
Pulso Radial ausente = PA < 80
2. Perfusão tecidual
3. Hemorragia externa arterial
Compressão extrínseca feita
pelo auxiliar
EXAME SECUNDÁRIO
Exame da cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve,
extremidades e dorso, nesta seqüência.
1. Exame sumário da cabeça




Sangramento nasal e auditivo              pupilas


      2. Exame do pescoço
      Inspeção
      Palpação
      Lesões de traquéia, jugulares,
      enfisema SC, dor, deformidade
EXAME SECUNDÁRIO
3. Exame do tórax
Inspeção
Palpação
Ausculta
Percussão


4. Exame do abdome
Inspeção
Palpação
5. Exame da pelve
                           EXAME SECUNDÁRIO
Inspeção
Palpação: Crista ilíaca e púbis
6. Exame dos membros
Inspeção
- deformidade
- contusões
- escoriações
- perfurações
- queimaduras
- lacerações
- inchaço
Palpação
- dor
- crepitação
- PMS
EXAME SECUNDÁRIO

7. Exame do dorso
Rolamento de 90º
Exame do pescoço
Reg. Dorsal
Reg. glútea
EXAME PRIMÁRIO
Ao final do exame rápido
Situações críticas
TCE com nível de consciência diminuído;
Alteração respiratória
- Saturação < 92%
- Fr > 30 ipm ou < 10 ipm
-Ferimento torácico aberto
-Tórax instável
-Pneumotórax hipertensivo
 PCR
Sinais de choque
Perfuração de cabeça, pescoço, tórax, abdome (distensão e dor),
Instabilidade de pelve
Fratura bilateral de fêmur
Exame detalhado
Vítima grave – à caminho do hospital
Vítima não grave – na cena
Procedimentos durante o exame detalhado
Sinais vitais
Acesso venoso
Monitorização
História – AMPLAS
A- Alergia
M- Medicação
P- Patologia prévia/prenhez
L- Líquidos e Alimentos
A- Ambiente e eventos relacionados
S- Sintomas
TCE
  Hematoma Epidural: cefaléia intensa, inicialmente evolui com
   diminuição do nível de consciência após período de lucidez,
   hemiparesia no lado oposto ao da lesão e midríase paralítica do
   lado da lesão
 Hematomas subdurais; sangramento está entre a dura-máter e a
   aracnóide
- Agudo: apresentam-se nas primeiras 24 horas após a lesão;
- Subagudos: aparecem 48 horas a uma semana após o trauma
- Crônicos: ocorrem de uma a seis semana.

Sinais e sintomas que sugerem hipertensão craniana
- Cefaléia, diminuição do nível de consciência, vômitos, hipertensão
   arterial, bradicardia, diâmetro pupilar e fotorreação
TCE
Normoventile: Fr de 10 -12 IR
Normoventile: PaCO2: 35 – 38 mmHg
Vent Mecânica: modos controlados, Pressões de pico < 35 cmH20,
Peep. Fisiológico:8 cmH20, bem adaptado
Mantenha a PaO2 > 60 mmHg e Sp02 > 92%
Oxigenoterapia suplementar: 15 l/min
Intube em caso de coma
Manejo Farmacológico
Fluidos intravenosos: cristalóides ou colóides.
Não utilizar soluções hipotônicas e glicose
Manitol: 0,25 a 1,0 g/Kg EV
Furosemida: 0,5 mg/Kg EV
Anticonvulsivantes
sedativos
Trauma medular
Metilprednisolona:
Lesão medular comprovada
Iniciar nas primeiras 8 horas
30 mg/kg em 15 min
5,4 mg/kg/h nas 23 horas restantes
Trauma de tórax
Identificar e iniciar tratamento imediato:
 Obstrução de vias aérea
 Pneumotórax hipertensivo
 Pneumotórax aberto
 Hemotórax maciço
 Tórax instável
   Tamponamento cardíaco
   Contusão miocárdica
   Rotura traqueo-brônquica
   Contusão pulmonar
   Rotura traumática de aorta
   Rotura diafragmática
   Lesões transfixantes do mediastino
Pneumotórax aberto     Trauma de tórax

Ferida torácica comunicando
cavidade pleural ao meio
externo, dor e dispnéia




                 Manejo do Pneumotórax
                 aberto:
                 - Assegurar via aérea
                 adequada
                 - Oxigênio a 100%
                 - Selar feridas abertas
                 - Drenar o tórax
                 - Operação definitiva
Pneumotórax hipertensivo   Trauma de tórax
Ansiedade
Cianose
Taquipnéia
Hipertimpanismo
Turgência jugular
Hipotensão arterial
Desvio de traquéia para o lado oposto
              Manejo de Pneumotórax Hipertensivo
              Assegurar via aérea adequada
              Oxigênio a 100%
              Descompressão por agulha, se indicado
              Diagnóstico clínico, não radiológico
Trauma de tórax



 Tórax instável




Manejo do Tórax Instável:
Assegurar via aérea adequada – IOT, se indicado
Sempre há contusão pulmonar associada
Oxigênio a 100%
Estabilizar o segmento instável
Cuidado com hiperhidratação
Analgesia
Monitorizar o ECG
Hemotórax maciço
                       Trauma de tórax
Perda > 1500 ml de sangue para o espaço pleural
Principalmente por lesão penetrante que rompe vaso sistêmico
ou pulmonar
Jugulares podem estar túrgidas ou colabadas
Choque com MV diminuído e macicez à percussão


Manejo do hemotórax maciço
Assegurar via aérea adequada
Oxigênio a 100%
Reposição volêmica
Trauma de tórax
Tamponamento cardíaco
Hipotensão arterial
Turgência jugular
Abafamento de bulhas cardíacas
Atividade elétrica sem pulso

         Manejo do Tamponamento cardíaco:
         Assegurar via aérea adequada
         Oxigênio a 100%
         Reposição volêmica
         Pericardiocentese
         Monitorizar o ECG
Trauma abdominal
 Trauma fechado ou contuso
 (mecanismo da lesão é indireto)
 -Ac automobilístico
 -Agressão
 -Quedas
 -Soterramento

Trauma aberto ou penetrante
(mecanismo da lesão é direto)
-PAF
-Arma branca
-Objetos vulnerantes: vidro,
vergallhão, etc
TIPOS DE LESÕES MÚSCULO-
                 ESQUELÉTICAS

    Fraturas – perda da solução de continuidade óssea;
    Luxação – perda permanente da congruência
    articular entre as superfícies ósseas de uma
    articulação;
    Entorse – perda temporária da congruência articular
    entre superfícies ósseas de uma articulação;
    Lesões musculares – estiramentos, contraturas.
   Esmagamentos -
   Amputações – perda definitiva da extremidade.
TIPOS DE LESÕES MÚSCULO-
            ESQUELÉTICAS
Lesões com risco de vida imediato:
   Hemorragia externa grave
   Hemorragia interna
     1. Fratura de pelve;
     2. Fraturas de fêmur bilateral;
     3. Fraturas fechadas múltiplas

Lesões com risco de vida tardio:
   Esmagamento
   Fratura exposta contaminada

Lesões com risco de perda de membro:
   Lesão vascular com isquemia
   Fraturas expostas
   Esmagamentos
   Luxações de grandes articulações.
PROPÓSITO DA IMOBILIZAÇÃO
               TEMPORÁRIA


Prevenir movimentação do sítio da fratura;
Diminuir a dor;
Evitar dano posterior a músculos, vasos e nervos;
Reduzir a hemorragia
Cobrir lesões abertas
Acolchoar o splint
Imobilizar articulações acima e abaixo da fratura
Verificar PMS antes e depois do procedimento
Lesões músculo-esqueléticas
Complicações precoces das lesões de extremidades
Lesões vasculares
Podem resultar em sangramento ou isquemia


Em pacientes estável
Discrepância de pulso
Palidez
Anormalidade de movimentação
Parestesias

Diagnóstico de lesões vasculares
Sangramento externo abundante
Hematoma em expansão
Pulsos anormais que persistem após alinhamento
Amputação traumática
         Representa risco de vida por
         hemorragia;
         Perda definitiva do membro
         A hemostasia é uma das
         prioridades;
         Avaliar a possibilidade de
         reimplante do membro;

         Colocar em saco plástico
         Colocar o saco em container
         com gelo
         Não deixe o segmento em
         contato com o gelo
FRATURAS


   Fratura da coluna
FRATURAS

   Rx de fratura do 1/3 distal da clavícula




   Osteossíntese da fratura do 1/3 distal da clavícula
FRATURAS

   Fratura supracondileana do úmero
FRATURAS


   Fratura do colo do fêmur
FRATURAS


   Fratura transtrocanteriana
FRATURAS

   Fratura da pelve
FRATURAS


   Fratura do fêmur
FRATURAS

   Fratura do tornozelo
FRATURAS EXPOSTAS

Fratura exposta:
  Presença de lesão cutânea sobre a fratura ou
  exposição óssea. Neste tipo de fratura ocorre
  simultaneamente um quadro de hemorragia
  externa, existindo ainda o risco iminente de
  infecção.

Conduta na fratura exposta:
 Remover a contaminação grosseira
 Curativo
 Imobilização
Classificação das fraturas quanto a
   exposição de acordo com GUSTILO-
 Tipo I:       ANDERSON
Fratura:
  Exposta;
  Limpa;
  Exposição < 1 cm.
 Tipo II:
Fratura:
Exposta > 1 cm de extensão;
Sem dano excessivo de partes moles;
Sem retalhos ou avulsões.
 Tipo III:
Fratura segmentar:
      Com dano excessivo de partes moles;
      Com amputação traumática.
         – Tipo III-A  Dano extenso das partes moles, lacerações, fraturas segmentares,
           ferimentos por armas de fogo, com boa cobertura óssea de partes moles
         – Tipo III-B  Cobertura inadequada de partes moles ao osso.
         – Tipo III-C  Lesão arterial importante, requerendo reparo.
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
EXPOSTAS (GUSTILO)
FRATURAS
   Fratura exposta grau II de fêmur




   Fixação externa
LUXAÇÕES
   Luxação de Ombro




   Luxação de joelho
LUXAÇÕES
   Luxação de cotovelo




   Luxação interfalângiana proximal do dedo
ENTORSE DO TORNOZELO
 As entorses podem ser classificados: graus I, II ou III,
dependendo de sua gravidade:

Entorse grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento.

 Entorse grau II: Porção maior do ligamento é
danificada, que gera uma leve frouxidão da
articulação.

 Entorse grau III: Ruptura completa do ligamento e a
articulação fica bastante instável.
ENTORSE DE TORNOZELO


Entorse do Tornozelo
LESÕES MUSCULARES


   Dia a dia do profissional médico;
   Alta incidência e prevalência;
   Lesão mais comum em atletas;
   90% em membros inferiores;
   Junção miotendinosa;
   Tratamento visa diminuir o tempo de retorno
    ao esporte
TIPOS DE LESÕES MUSCULARES


TRAUMÁTICAS
 Estiramentos;
 Contusão;
 Laceração.


ATRAUMÁTICAS
   Cãimbras;
   Dolorimento muscular tardio.
ESTIRAMENTO MUSCULAR

   As lesões incompletas são muito mais freqüentes;

   Lesão indireta;

   Junção miotendínea;

   Os músculos mais acometidos são os biarticulares
    (isquiotibiais e reto da coxa );

   Apresentam maior porcentagem de fibra muscular tipo
    II (contração rápida, com maior força)
ESTIRAMENTO MUSCULAR



Grau I (Leve)
   Lesão ≤ 5% da musculatura;
   Dor localizada;
   Força, contração e mobilidade do músculo
    envolvido são normais;
    Não há hematoma;
   Bom prognóstico
ESTIRAMENTO MUSCULAR


Grau II – Moderado
   Ruptura Parcial da unidade músculo-tendínea
   Lesão ≤ 50 % da musculatura;
   Maior intensidade da dor;
   ↓ Capacidade funcional;
   Prognóstico bom (médio prazo);
   Formação de hematoma.
ESTIRAMENTO MUSCULAR


Grau III– Grave
   Lesão ≥ 50%;
   A contração muscular é extremamente fraca ou
    inexistente;
   Pode-se palpar facilmente o defeito muscular no
    local da lesão;
   Incapacidade funcional;
   Retração muscular;
   Prognóstico indeterminado;
   Recuperação lenta
CONTUSÃO MUSCULAR


   Trauma direto;
   Local mais comum: quadriceps e gastrocnêmio
   Ocorre dor, edema, hematoma e limitação
    funcional


Classificação:
   Leve: diminuição < 1/3 mobilidade articular;
   Grave: diminuição > 1/3 mobilidade articular.
LACERAÇÃO MUSCULAR


   Traumas graves;
   Maioria trauma penetrantes;
   Formação de cicatriz fibrosa
   Segmento distal sofre degeneração (perda da
    função contrátil)
LESÕES ATRAUMÁTICAS
CÃIMBRAS
   Contração muscular intensa;
   Distúrbio eletrolítico;
   Fadiga muscular;
   Desidratação

DOLORIMENTO MUSCULAR TARDIO
   Não praticante de atividade física;
   Dor após a prática de esportes;
   Aumento de intensidade em 24-48 horas;
   Microlesões devido a degradação do colágeno
TRATAMENTO DE LESÕES
                  MUSCULARES
Fase I ( 1º semana)
 P – Proteção
 R – Repouso
 I - ¨Ice¨ (gelo)
 C – Compressão
 E – Exercício isométricos
A imobilização deve ser evitada
Fase II (2ª-3ª semana)
Restaurar a flexibilidade;
Ganhar força muscular.
Fase III ( 4º semana)
 Evolução do alongamento
 Evolução da força muscular;
 Início do treino da prática esportiva
Fase IV (5º semana)
 Retorno ao esporte
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
       SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
              DIRETORIA GERAL DE SAÚDE
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Lesões traumáticas no SPA

  • 1. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE 3ª POLICLÍNICA - NITERÓI LESÕES TRAUMÁTICAS NO SPA Maj BM José
  • 2. EXAME PRIMÁRIO A – Abertura de vias aéreas e imobilização da coluna cervical B – Boa ventilação e oxigenação (prevenir hipóxia) C – Circulação (controle de hemorragias e reposição volêmica) D – Déficit neurológico E – Exposição e exame de extremidades Avaliação do nível de consciência A - Alerta V - Resposta a estímulo verbal D - Resposta a dor I - Inconsciente
  • 3. EXAME PRIMÁRIO A- Vias Aéreas Objetivos: 1. Verificar a existência de obstrução das vias aéreas  Queda de língua Corpo estranho Secreções Fratura de ossos da face 2. Prevenção da queda de língua com proteção da coluna cervical e elevação da mandíbula modificada
  • 4. EXAME PRIMÁRIO B- Respiração Ver Ouvir Sentir C- Circulação 1. Presença de pulso Pulso radial presente = PA > 80 Pulso Radial ausente = PA < 80 2. Perfusão tecidual 3. Hemorragia externa arterial Compressão extrínseca feita pelo auxiliar
  • 5. EXAME SECUNDÁRIO Exame da cabeça, pescoço, tórax, abdome, pelve, extremidades e dorso, nesta seqüência. 1. Exame sumário da cabeça Sangramento nasal e auditivo pupilas 2. Exame do pescoço Inspeção Palpação Lesões de traquéia, jugulares, enfisema SC, dor, deformidade
  • 6. EXAME SECUNDÁRIO 3. Exame do tórax Inspeção Palpação Ausculta Percussão 4. Exame do abdome Inspeção Palpação
  • 7. 5. Exame da pelve EXAME SECUNDÁRIO Inspeção Palpação: Crista ilíaca e púbis 6. Exame dos membros Inspeção - deformidade - contusões - escoriações - perfurações - queimaduras - lacerações - inchaço Palpação - dor - crepitação - PMS
  • 8. EXAME SECUNDÁRIO 7. Exame do dorso Rolamento de 90º Exame do pescoço Reg. Dorsal Reg. glútea
  • 9. EXAME PRIMÁRIO Ao final do exame rápido Situações críticas TCE com nível de consciência diminuído; Alteração respiratória - Saturação < 92% - Fr > 30 ipm ou < 10 ipm -Ferimento torácico aberto -Tórax instável -Pneumotórax hipertensivo  PCR Sinais de choque Perfuração de cabeça, pescoço, tórax, abdome (distensão e dor), Instabilidade de pelve Fratura bilateral de fêmur Exame detalhado Vítima grave – à caminho do hospital Vítima não grave – na cena
  • 10. Procedimentos durante o exame detalhado Sinais vitais Acesso venoso Monitorização História – AMPLAS A- Alergia M- Medicação P- Patologia prévia/prenhez L- Líquidos e Alimentos A- Ambiente e eventos relacionados S- Sintomas
  • 11. TCE  Hematoma Epidural: cefaléia intensa, inicialmente evolui com diminuição do nível de consciência após período de lucidez, hemiparesia no lado oposto ao da lesão e midríase paralítica do lado da lesão  Hematomas subdurais; sangramento está entre a dura-máter e a aracnóide - Agudo: apresentam-se nas primeiras 24 horas após a lesão; - Subagudos: aparecem 48 horas a uma semana após o trauma - Crônicos: ocorrem de uma a seis semana. Sinais e sintomas que sugerem hipertensão craniana - Cefaléia, diminuição do nível de consciência, vômitos, hipertensão arterial, bradicardia, diâmetro pupilar e fotorreação
  • 12. TCE Normoventile: Fr de 10 -12 IR Normoventile: PaCO2: 35 – 38 mmHg Vent Mecânica: modos controlados, Pressões de pico < 35 cmH20, Peep. Fisiológico:8 cmH20, bem adaptado Mantenha a PaO2 > 60 mmHg e Sp02 > 92% Oxigenoterapia suplementar: 15 l/min Intube em caso de coma Manejo Farmacológico Fluidos intravenosos: cristalóides ou colóides. Não utilizar soluções hipotônicas e glicose Manitol: 0,25 a 1,0 g/Kg EV Furosemida: 0,5 mg/Kg EV Anticonvulsivantes sedativos
  • 13. Trauma medular Metilprednisolona: Lesão medular comprovada Iniciar nas primeiras 8 horas 30 mg/kg em 15 min 5,4 mg/kg/h nas 23 horas restantes
  • 14. Trauma de tórax Identificar e iniciar tratamento imediato:  Obstrução de vias aérea  Pneumotórax hipertensivo  Pneumotórax aberto  Hemotórax maciço  Tórax instável  Tamponamento cardíaco  Contusão miocárdica  Rotura traqueo-brônquica  Contusão pulmonar  Rotura traumática de aorta  Rotura diafragmática  Lesões transfixantes do mediastino
  • 15. Pneumotórax aberto Trauma de tórax Ferida torácica comunicando cavidade pleural ao meio externo, dor e dispnéia Manejo do Pneumotórax aberto: - Assegurar via aérea adequada - Oxigênio a 100% - Selar feridas abertas - Drenar o tórax - Operação definitiva
  • 16. Pneumotórax hipertensivo Trauma de tórax Ansiedade Cianose Taquipnéia Hipertimpanismo Turgência jugular Hipotensão arterial Desvio de traquéia para o lado oposto Manejo de Pneumotórax Hipertensivo Assegurar via aérea adequada Oxigênio a 100% Descompressão por agulha, se indicado Diagnóstico clínico, não radiológico
  • 17. Trauma de tórax Tórax instável Manejo do Tórax Instável: Assegurar via aérea adequada – IOT, se indicado Sempre há contusão pulmonar associada Oxigênio a 100% Estabilizar o segmento instável Cuidado com hiperhidratação Analgesia Monitorizar o ECG
  • 18. Hemotórax maciço Trauma de tórax Perda > 1500 ml de sangue para o espaço pleural Principalmente por lesão penetrante que rompe vaso sistêmico ou pulmonar Jugulares podem estar túrgidas ou colabadas Choque com MV diminuído e macicez à percussão Manejo do hemotórax maciço Assegurar via aérea adequada Oxigênio a 100% Reposição volêmica
  • 19. Trauma de tórax Tamponamento cardíaco Hipotensão arterial Turgência jugular Abafamento de bulhas cardíacas Atividade elétrica sem pulso Manejo do Tamponamento cardíaco: Assegurar via aérea adequada Oxigênio a 100% Reposição volêmica Pericardiocentese Monitorizar o ECG
  • 20. Trauma abdominal Trauma fechado ou contuso (mecanismo da lesão é indireto) -Ac automobilístico -Agressão -Quedas -Soterramento Trauma aberto ou penetrante (mecanismo da lesão é direto) -PAF -Arma branca -Objetos vulnerantes: vidro, vergallhão, etc
  • 21. TIPOS DE LESÕES MÚSCULO- ESQUELÉTICAS  Fraturas – perda da solução de continuidade óssea;  Luxação – perda permanente da congruência articular entre as superfícies ósseas de uma articulação;  Entorse – perda temporária da congruência articular entre superfícies ósseas de uma articulação;  Lesões musculares – estiramentos, contraturas.  Esmagamentos -  Amputações – perda definitiva da extremidade.
  • 22. TIPOS DE LESÕES MÚSCULO- ESQUELÉTICAS Lesões com risco de vida imediato:  Hemorragia externa grave  Hemorragia interna 1. Fratura de pelve; 2. Fraturas de fêmur bilateral; 3. Fraturas fechadas múltiplas Lesões com risco de vida tardio:  Esmagamento  Fratura exposta contaminada Lesões com risco de perda de membro:  Lesão vascular com isquemia  Fraturas expostas  Esmagamentos  Luxações de grandes articulações.
  • 23. PROPÓSITO DA IMOBILIZAÇÃO TEMPORÁRIA Prevenir movimentação do sítio da fratura; Diminuir a dor; Evitar dano posterior a músculos, vasos e nervos; Reduzir a hemorragia Cobrir lesões abertas Acolchoar o splint Imobilizar articulações acima e abaixo da fratura Verificar PMS antes e depois do procedimento
  • 24. Lesões músculo-esqueléticas Complicações precoces das lesões de extremidades Lesões vasculares Podem resultar em sangramento ou isquemia Em pacientes estável Discrepância de pulso Palidez Anormalidade de movimentação Parestesias Diagnóstico de lesões vasculares Sangramento externo abundante Hematoma em expansão Pulsos anormais que persistem após alinhamento
  • 25. Amputação traumática Representa risco de vida por hemorragia; Perda definitiva do membro A hemostasia é uma das prioridades; Avaliar a possibilidade de reimplante do membro; Colocar em saco plástico Colocar o saco em container com gelo Não deixe o segmento em contato com o gelo
  • 26. FRATURAS  Fratura da coluna
  • 27. FRATURAS  Rx de fratura do 1/3 distal da clavícula  Osteossíntese da fratura do 1/3 distal da clavícula
  • 28. FRATURAS  Fratura supracondileana do úmero
  • 29. FRATURAS  Fratura do colo do fêmur
  • 30. FRATURAS  Fratura transtrocanteriana
  • 31. FRATURAS  Fratura da pelve
  • 32. FRATURAS  Fratura do fêmur
  • 33. FRATURAS  Fratura do tornozelo
  • 34. FRATURAS EXPOSTAS Fratura exposta: Presença de lesão cutânea sobre a fratura ou exposição óssea. Neste tipo de fratura ocorre simultaneamente um quadro de hemorragia externa, existindo ainda o risco iminente de infecção. Conduta na fratura exposta: Remover a contaminação grosseira Curativo Imobilização
  • 35. Classificação das fraturas quanto a exposição de acordo com GUSTILO-  Tipo I: ANDERSON Fratura: Exposta; Limpa; Exposição < 1 cm.  Tipo II: Fratura: Exposta > 1 cm de extensão; Sem dano excessivo de partes moles; Sem retalhos ou avulsões.  Tipo III: Fratura segmentar:  Com dano excessivo de partes moles;  Com amputação traumática. – Tipo III-A  Dano extenso das partes moles, lacerações, fraturas segmentares, ferimentos por armas de fogo, com boa cobertura óssea de partes moles – Tipo III-B  Cobertura inadequada de partes moles ao osso. – Tipo III-C  Lesão arterial importante, requerendo reparo.
  • 37. FRATURAS  Fratura exposta grau II de fêmur  Fixação externa
  • 38. LUXAÇÕES  Luxação de Ombro  Luxação de joelho
  • 39. LUXAÇÕES  Luxação de cotovelo  Luxação interfalângiana proximal do dedo
  • 40. ENTORSE DO TORNOZELO As entorses podem ser classificados: graus I, II ou III, dependendo de sua gravidade: Entorse grau I: Dor, com dano mínimo ao ligamento. Entorse grau II: Porção maior do ligamento é danificada, que gera uma leve frouxidão da articulação. Entorse grau III: Ruptura completa do ligamento e a articulação fica bastante instável.
  • 42. LESÕES MUSCULARES  Dia a dia do profissional médico;  Alta incidência e prevalência;  Lesão mais comum em atletas;  90% em membros inferiores;  Junção miotendinosa;  Tratamento visa diminuir o tempo de retorno ao esporte
  • 43. TIPOS DE LESÕES MUSCULARES TRAUMÁTICAS  Estiramentos;  Contusão;  Laceração. ATRAUMÁTICAS  Cãimbras;  Dolorimento muscular tardio.
  • 44. ESTIRAMENTO MUSCULAR  As lesões incompletas são muito mais freqüentes;  Lesão indireta;  Junção miotendínea;  Os músculos mais acometidos são os biarticulares (isquiotibiais e reto da coxa );  Apresentam maior porcentagem de fibra muscular tipo II (contração rápida, com maior força)
  • 45. ESTIRAMENTO MUSCULAR Grau I (Leve)  Lesão ≤ 5% da musculatura;  Dor localizada;  Força, contração e mobilidade do músculo envolvido são normais;  Não há hematoma;  Bom prognóstico
  • 46. ESTIRAMENTO MUSCULAR Grau II – Moderado  Ruptura Parcial da unidade músculo-tendínea  Lesão ≤ 50 % da musculatura;  Maior intensidade da dor;  ↓ Capacidade funcional;  Prognóstico bom (médio prazo);  Formação de hematoma.
  • 47. ESTIRAMENTO MUSCULAR Grau III– Grave  Lesão ≥ 50%;  A contração muscular é extremamente fraca ou inexistente;  Pode-se palpar facilmente o defeito muscular no local da lesão;  Incapacidade funcional;  Retração muscular;  Prognóstico indeterminado;  Recuperação lenta
  • 48. CONTUSÃO MUSCULAR  Trauma direto;  Local mais comum: quadriceps e gastrocnêmio  Ocorre dor, edema, hematoma e limitação funcional Classificação:  Leve: diminuição < 1/3 mobilidade articular;  Grave: diminuição > 1/3 mobilidade articular.
  • 49. LACERAÇÃO MUSCULAR  Traumas graves;  Maioria trauma penetrantes;  Formação de cicatriz fibrosa  Segmento distal sofre degeneração (perda da função contrátil)
  • 50. LESÕES ATRAUMÁTICAS CÃIMBRAS  Contração muscular intensa;  Distúrbio eletrolítico;  Fadiga muscular;  Desidratação DOLORIMENTO MUSCULAR TARDIO  Não praticante de atividade física;  Dor após a prática de esportes;  Aumento de intensidade em 24-48 horas;  Microlesões devido a degradação do colágeno
  • 51. TRATAMENTO DE LESÕES MUSCULARES Fase I ( 1º semana)  P – Proteção  R – Repouso  I - ¨Ice¨ (gelo)  C – Compressão  E – Exercício isométricos A imobilização deve ser evitada Fase II (2ª-3ª semana) Restaurar a flexibilidade; Ganhar força muscular. Fase III ( 4º semana)  Evolução do alongamento  Evolução da força muscular;  Início do treino da prática esportiva Fase IV (5º semana)  Retorno ao esporte
  • 52. GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE 3ª POLICLÍNICA - NITERÓI www.3apoliclinica.cbmerj.rj.gov.br polniteroi@cbmerj.rj.gov.br ouvidoria_3pol@cbmerj.rj.gov.br Tel: 2715-7317 2715-7367