SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 53
TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO - TCE
AILLYN FERNANDA BIANCHI
INTERNATO – URGÊNCIA & EMERGÊNCIA
FACULDADE DE MEDICINA – UNIC
XXIII
INTRODUÇÃO
O QUE
CARACTERIZA UM
TCE?
Qualquer agressão física que acarrete
lesão anatômica ou comprometimento
funcional do couro cabeludo, crânio,
meninges, líquor ou encéfalo, em
qualquer combinação.
INTRODUÇÃO
 Primeira causa de óbito em < 40 anos
1/3 morre antes de chegar ao hospital
 90% das mortes pré-hospitalares
relacionadas ao trauma envolvem lesão
cerebral.
 TCE leve em 80%
QUAIS OS ASPECTOS ÍMPARES DA
ANATOMIA E FISIOLOGIA
CRANIENCEFÁLICA, E COMO
ELES INFLUENCIAM OS PADRÕES
DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
ANATOMIA
COURO
CABELUDO
MENINGES
ENCÉFALO
LCR
SIST.
VENTRICULAR
CRÂNIO
TENDA DO
CEREBELO
Irrigação abundante  laceração  Perda sanguínea significativa
ANATOMIA
COURO
CABELUDO
CRÂNIO
Cérebro + tronco cerebral + cerebelo.
Dura – máter  drenagem venosa cerebral  laceração 
HEMORRAGIA MACIÇA.
Fratura craniana  laceração de aa. Meníngeas  HEMATOMA
EPIDURAL  EMERGÊNCIA  avaliação neurocirúrgica!
   A a. meníngea média que se localiza sobre a fossa temporal é vaso
meníngeo lesado com maior frequência!
Calota + Base. A base é irregular, facilitando a ocorrência de lesões
quando o cérebro se desloca e desliza dentro do crânio.
MENINGES
ENCÉFALO
SIST.
VENTRICULAR
Edema + Lesão de massa  obliteração ou desvio ventricular  TC de
crânio.
ANATOMIA
TENDA DO
CEREBELO
Úncus  Região que mais hernia através da incisura tentorial.
Herniação de Úncus  Dilatação da pupila ipsilateral + hemiplegia
contralateral
O n. oculomotor passa ao longo da margem da tenda do cerebelo 
Lesão de massa ou edema supratentorial  herniação cerebral 
compressão do III par.
ANISOCORIA À DIREITA
HERNIAÇÃO DE ÚNCUS
ANATOMIA
HEMATOMA SUBGALEAL
ANATOMIA
HEMATOMA EPIDURAL
ANATOMIA
HEMATOMA SUBDURAL
ANATOMIA
HEMORRAGIA SUBARACNOIDE
ANATOMIA
HEMORRAGIA INTRACEREBRAL
PIC + DOUTRINA DE MONRO-KELLIE + FLUXO
SANGUÍNEO CEREBRAL
FISIOLOGIA
CURVA VOLUME-PRESSÃO
Estado normal – PIC normal
Volume
venoso
Volume
arterial Cérebro LCR
Estado compensado – PIC normal
Volume
venoso
Volume
arterial
Cérebro
LCRMassa
Estado descompensado – PIC elevada
Volume
venoso
Volume
arterial
Cérebro
LCRMassa
DOUTRINA MONRO-KELLIE
FISIOLOGIA
10 mm Hg = Normal
>20 mm Hg = Aumentada
>40 mm Hg = Grave
 A PIC persistentemente elevada leva a piora da função cerebral e do prognóstico.
 A hipotensão arterial e a baixa saturação de oxigênio também pioram o
prognóstico.
 O cérebro lesado é mais vulnerável a episódios de hipotensão, que causam lesão
cerebral secundária.
PIC
FISIOLOGIA
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (FSC)
Situações fisiológicas:
FSC = 40-60ml/100g/min
PAM = 60-150mmHg
 TCE:
 Diminuição ou perda da autorregulação.
 FSC dependente da PAM.
Autorregulação cerebral
FISIOLOGIA
 Por ser o FSC difícil de medir clinicamente, a
PPC é usada como um guia para acessar a
perfusão cerebral adequada.
 PPC normal = 40-140mmHg
 TCE: manter PPC > 60mmHg
PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL (PPC)
* PAM = PAS + 2 x PAD
3
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES
CRANIOENCEFÁLICAS
MECANISMO
GRAVIDADE
MORFOLOGIA
• Fechado: colisão de veiculos automotores,
quedas, agressão.
• Penetrante: Ferimento por arma de fogo.
MECANISMO
• Leve
• Moderado
• Grave
GRAVIDADE
Escala de coma de
Glasgow
• Fratura de crânio
• Lesões intracranianas
MORFOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
CLASIFICAÇÃO – GRAVIDADE
ESCALA DE COMA DE GLASGOW – GCS
GCS < 8  COMA ou TCE GRAVE
GCS de 9 – 12  TCE MODERADO
GCS 13 – 15  TCE LEVE
LEVE
 80% dos casos
 ECG 13 – 15 pontos
 história de desorientação, amnésia, ou perda transitória da consciência
em um doente que está consciente e falando.
 Geralmente evoluem sem intercorrências e recuperados.
 Sempre avaliar risco de disfunção neurológica.
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
BAIXO RISCO
• Idade acima de 65 anos ;
• Intoxicação aguda por álcool ou drogas
ilícitas.
• Síndrome de abstinência alcóolica
• Uso de anticoagulantes;
• Criança espancada, gestante, discrasia
sanguínea (ex: pcte hemofílico);
• Fístula liquórica (rino ou otoliquorreia);
• TCE + trauma de outros sistemas
(Politraumatismo)
• Petéquias sugestivas de síndrome de
embolia gordurosa;
• Piora do nível de consciência para ECG <
15 ou surgimento de déficits neurológicos
focais;
• Meningismo;
• Déficit de acuidade visual;
• TCE por ferimento de arma branca;
• ECG < 15
• Crises sub-entrantes (estado epilético).
MODERADO RISCO
• Envolvimento em acidente grave,
com vítimas fatais.
• Queixas neurológicas.
• História não confiável (suspeita de
crianças/idosos espancados);
• Equimose palpebral, retroauricular
ou ferida em grande extensão no
couro cabeludo;
• Cefaléia progressiva, vômitos ou
convulsão.
• Perda momentânea da consciência;
• Desorientação temporo-
espacial,amnésiaretrógrada ou pós-
traumática(amnésialacunar);
• Síncope pós-traumatismo (síndrome
vaso-vagal);
• Idade < 2 anos (exceto se
traumatismo muito trivial);
• RX do crânio evidenciando fratura.
ALTO RISCO
• TCE por mecanismo de trauma de
pequena intensidade,
assintomático,
• Exame físico geral normal e sem
alterações neurológicas.
• RX de crânio, se realizado, normal;
• Sinais ou sintomas mínimos;
Cefaléia leve, não progressiva;
• Tontura, vertigem temporária;
• Hematoma subgaleal (HSG) ou
laceração do couro cabeludo (LCC)
pequena, com RX de crânio normal.
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
LEVE
 10% dos casos
 ECG 9 – 12 pontos
 Ao exame esses pacientes frequentemente apresentam-
se confusos ou sonolentos, com nível de consciência
rebaixado, podendo apresentar déficits neurológicos
focais.
 10 a 20% desses pacientes evoluem com piora e entram
em coma.
 Precisam de avaliação seriada, com TC após 12 e 24 hs.
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
MODERADO
 ECG 3- 8 pontos
 Apresenta maior risco de mortalidade e de morbidade após o
trauma.
 Nesses pacientes a abordagem terapêutica deve ser imediata,
dando ênfase aos cuidados hemodinâmicos e suporte ventilatório
adequados.
 Pacientes com TCE grave frequentemente apresentam quadro
associado de hipotensão em decorrência do mecanismo de
trauma, geralmente mais grave.
 Não retardar a realização de TC!!
GRAVE
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
IMPORTANTE: Tomografia
Computadorizada
 Recomendado pedir:
 Pacientes com ECG < 15
 Défcits neurológicos focais
 Sinais clínicos de fratura crâniana, basilar ou com
afundamento
 Qualquer deterioração neurológica
CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
FRATURAS
DE
CRÂNIO
FRATURAS DE CRÂNIO
Calota
Exposta ou fechada
Com ou sem afundamento
Base
Fístulas liquóricas
Equimoses retroauricular/periorbital
Paralisias de nervos cranianos
Lineares
Cominutivas
Diastásicas
FRATURAS DE CRÂNIO
Uma fratura linear na calota aumenta a possibilidade da
presença de hematoma intracraniano.
Fraturas basilares podem se manifestar como hemotímpano,
equimoses retroauriculares (sinal de Battle), equimoses
periorbitais (sinal do Guaxinim), e possíveis paralisias de
nervos cranianos.
FRATURAS DE CRÂNIO
ATLS, 8ªed. 2008.
HEMATOMA EPIDURAL
HEMATOMA SUBDURAL
CLASSIFICAÇÃO
LESÕES INTRACRANIANAS
FOCAIS
DIFUSAS
LESÕES INTRACRANIANAS
LESÕES DIFUSAS – Concussão cerebral;
Lesão axonal difusa (LAD).
LESÕES FOCAIS – Hematoma subdural
agudo; Hematoma extradural agudo ; Contusão
cerebral.
LESÕES DIFUSAS
1) CONCUSSÃO CEREBRAL
Atletas
Sintomas
Conduta
LESÕES DIFUSAS
2) Lesão Axonal Difusa (LAD)
Quadro Clínico
Leve/Mod/Grave
Conduta
LESÕES DIFUSAS
2) Lesão Axonal Difusa (LAD)
LESÕES FOCAIS
1) HEMATOMA SUBDURALAGUDO
- Mais comum!!!
- Quadro Clínico
- TC
- Conduta
LESÕES FOCAIS
2) HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO
- Características
- Quadro Clínico
- Tratamento
LESÕES FOCAIS
3) HEMATOMA EXTRADURALAGUDO
- Características
- Período Lúcido
- RX
- TC
- Tratamento
LESÕES FOCAIS
LESÕES FOCAIS
4) CONTUSÃO CEREBRAL
- Quadro Clínico
-TC
-Tratamento
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
TCE LEVE
TCE MODERADO
TCE GRAVE
TRATAMENTO
QUAL É O MELHOR
TRATAMENTO PARA OS
PACIENTES COM LESÕES
CEREBRAIS?
TRATAMENTO
PRIORIDADES
ABCDE
Prevenir lesão secundária
 Administrar oxigênio
 Manter ventilação adequada
 Manter a pressão arterial (sistólica > 90 mm Hg)
TRATAMENTO – TCE LEVE
História de desorientação, amnésia, ou perda transitória da
consciência em um doente que está consciente e falando.
ESCORE de 13 – 15 na GCS.
A maioria evolui com recuperação sem intercorrências.
3% evoluem com piora inesperada e disfunção neurológica
grave.
Outros Morbidade  cefaleia crônica, distúrbios da memória
e do sono.
TRATAMENTO – TCE LEVE
ATLS, 8ªed. 2008.
TRATAMENTO – TCE LEVE
QUANDO FAZER?
Em todos os doentes portadores de TCE que não conseguem atingir o escore de 15 na GCS no
período de duas horas após o trauma.
E SE TC NÃO DISPONÍVEL?
Fazer RX de crânio  avaliar  fraturas ou afundamentos; posicionamento da glândula
pineal; níveis hidroaéreos nos seios; pneumoencéfalo; fraturas da face; corpos estranhos.
ANORMALIDADES PRESENTES?
Avaliação do neurocirurgião.
TC
LEMBRAR!!  A realização da TC NÃO deve retardar a
transferência do paciente.
TRATAMENTO – TCE LEVE
TC
ATLS, 8ªed. 2008.
TRATAMENTO – TCE LEVE
Portadores de TCEL podem estar aparentemente normais
neurologicamente, porém, continuam sintomáticos por algum
tempo.
Realização de TC de crânio + solicitação de avaliação da
neurocirurgia.
Todos os TCEM devem ser hospitalizados e necessitam de
internação em uma UTI sob observação rigorosa.
Avaliação neurológica frequente nas primeiras 12 – 24h.
Seguimento com TC nas primeiras 12 – 24h se TC inicial
anormal ou se há piora das condições neurológicas do
doente.
TRATAMENTO – TCE MODERADO
TRATAMENTO – TCE MODERADO
ATLS, 8ªed. 2008.
TRATAMENTO – TCE GRAVE
ATLS, 8ªed. 2008.
TRATAMENTO – TCE GRAVE
ATLS, 8ªed. 2008.
CONCLUSÕES - RESUMO
 Garantir oxigenação adequada.
 Manter PaCO2 em torno de 35 mm Hg.
 Manter PAM > 90 mm Hg.
 Avaliação neurológica frequente.
 Uso liberal de tomografia.
 Consultar precocemente o neurocirurgião.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Martins, Herlon Saraiva; Neto, Rodrigo Antônio. Emergências Clínicas – Abordagem Prática. 10ª ed.
DISCIPLINA DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP. São Paulo.
 ANDRADE, ALMIR FERREIRA; et al. MECANISMOS DE LESÃO CEREBRAL NO TRAUMATISMO
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Trabalho realizado pela divisão de Neurocirurgia do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.
 ATLS – Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 8ª ed. Colégio Americano de cirurgiões –
Comitê de Trauma.
OBRIGADA!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Tce
TceTce
Tce
FMU
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
dapab
 

La actualidad más candente (20)

Tce
TceTce
Tce
 
3ª aula atendimento inicial no trauma
3ª aula   atendimento inicial no trauma3ª aula   atendimento inicial no trauma
3ª aula atendimento inicial no trauma
 
Tce
TceTce
Tce
 
Acidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular EncefálicoAcidente Vascular Encefálico
Acidente Vascular Encefálico
 
Palestra tce 2
Palestra tce 2Palestra tce 2
Palestra tce 2
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Traumatismo craniano
Traumatismo cranianoTraumatismo craniano
Traumatismo craniano
 
cinematica do truma
cinematica do trumacinematica do truma
cinematica do truma
 
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Acidente Vascular Encefálico (AVE)
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
T C E - Anatomia
T C E - AnatomiaT C E - Anatomia
T C E - Anatomia
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Atendimento aph
Atendimento aphAtendimento aph
Atendimento aph
 
Crise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedasCrise convulsiva e quedas
Crise convulsiva e quedas
 
Apresentacao delirium
Apresentacao deliriumApresentacao delirium
Apresentacao delirium
 
Epilepsia - MS
Epilepsia - MSEpilepsia - MS
Epilepsia - MS
 
Neurointensivismo
NeurointensivismoNeurointensivismo
Neurointensivismo
 
AVC- Acidente Vascular Cerebral
AVC- Acidente Vascular CerebralAVC- Acidente Vascular Cerebral
AVC- Acidente Vascular Cerebral
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 

Similar a Trauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência

Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
Paulo Matias
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
ctisaolucascopacabana
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
jaquerpereira
 
Doenças cerebrovasculares
Doenças cerebrovascularesDoenças cerebrovasculares
Doenças cerebrovasculares
Thiago Cancio
 
1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint
Pelo Siro
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Vlc_val
 
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdfaularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
MarcelAzevedo5
 

Similar a Trauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência (20)

avc.ppt
avc.pptavc.ppt
avc.ppt
 
Caso clínico
Caso clínicoCaso clínico
Caso clínico
 
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptxAssistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
Assistência ao Paciente Clínico Cirúrgico - revisão do conteúdo 1.pptx
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptxAGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
AGRAVOS NEUROLÓGICOS1 (1).pptx
 
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptxcepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
cepeti-trauma-uti-cepeti-2169d9e6 (3).pptx
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergênciaAbordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
Abordagem traumatismo cranioencefálico na emergência
 
Aula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdfAula 2 AVC TCE.pdf
Aula 2 AVC TCE.pdf
 
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançadaIv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
Iv curso teórico prático - monitorização neurológica avançada
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Doenças cerebrovasculares
Doenças cerebrovascularesDoenças cerebrovasculares
Doenças cerebrovasculares
 
1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint1189261808 445.avc ppoint
1189261808 445.avc ppoint
 
Mecredi intensif pa_nce_hsa[1]
Mecredi intensif pa_nce_hsa[1]Mecredi intensif pa_nce_hsa[1]
Mecredi intensif pa_nce_hsa[1]
 
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
 
AULA-4 TRAUMA CRÂNEOENCEFÁLIPARA ECO.ppt
AULA-4 TRAUMA CRÂNEOENCEFÁLIPARA ECO.pptAULA-4 TRAUMA CRÂNEOENCEFÁLIPARA ECO.ppt
AULA-4 TRAUMA CRÂNEOENCEFÁLIPARA ECO.ppt
 
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdfaularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
aularesidnciaave-avc-140916144947-phpapp01.pdf
 
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptxDEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
DEZ QUESTÕES SOBRE O HEMATOMA EPIDURAL INTRACRANIANO. LIÇÕES APRENDIDAS.pptx
 
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevençãoPaulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
Paulo Roberto Benchimol Barbosa: Morte Súbita. Do diagnóstico à prevenção
 

Más de Aillyn F. Bianchi, Faculdade de Medicina - UNIC

Más de Aillyn F. Bianchi, Faculdade de Medicina - UNIC (19)

Aneurisma de Aorta
Aneurisma de AortaAneurisma de Aorta
Aneurisma de Aorta
 
Prevalência de pacientes tabagistas em uso de psicotrópicos
Prevalência de pacientes tabagistas em uso de psicotrópicosPrevalência de pacientes tabagistas em uso de psicotrópicos
Prevalência de pacientes tabagistas em uso de psicotrópicos
 
Cirurgia Neonatal - Onfalocele e Gastrosquise
Cirurgia Neonatal - Onfalocele e GastrosquiseCirurgia Neonatal - Onfalocele e Gastrosquise
Cirurgia Neonatal - Onfalocele e Gastrosquise
 
Pé Diabético
Pé DiabéticoPé Diabético
Pé Diabético
 
Pré e Pós Operatório em Cirurgia
Pré e Pós Operatório em CirurgiaPré e Pós Operatório em Cirurgia
Pré e Pós Operatório em Cirurgia
 
Resposta Orgânica ao Trauma
Resposta Orgânica ao TraumaResposta Orgânica ao Trauma
Resposta Orgânica ao Trauma
 
Nutrição em Cirurgia
Nutrição em CirurgiaNutrição em Cirurgia
Nutrição em Cirurgia
 
Meningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCRMeningite e Interpretação do LCR
Meningite e Interpretação do LCR
 
Hipertensão Portal
Hipertensão PortalHipertensão Portal
Hipertensão Portal
 
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo CompulsivoTOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
 
Obstrução Arterial Aguda
Obstrução Arterial AgudaObstrução Arterial Aguda
Obstrução Arterial Aguda
 
Síndrome de Down
Síndrome de Down   Síndrome de Down
Síndrome de Down
 
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da SaúdeVigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
Vigilância sanitária: Proteção e Defesa da Saúde
 
Osteoartrose Na Terceira Idade
Osteoartrose Na Terceira IdadeOsteoartrose Na Terceira Idade
Osteoartrose Na Terceira Idade
 
Antiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
Antiparkinsonianos e Anestésicos GeraisAntiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
Antiparkinsonianos e Anestésicos Gerais
 
Esclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica MédicaEsclerodermia - Clínica Médica
Esclerodermia - Clínica Médica
 
A oferta de serviços
A oferta de serviços    A oferta de serviços
A oferta de serviços
 
Doença Ulcerosa Péptica
Doença Ulcerosa PépticaDoença Ulcerosa Péptica
Doença Ulcerosa Péptica
 
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica CirúrgicaPancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
Pancreatite Aguda - Clínica Cirúrgica
 

Trauma Cranioencefálico - Urgência & Emergência

  • 1. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO - TCE AILLYN FERNANDA BIANCHI INTERNATO – URGÊNCIA & EMERGÊNCIA FACULDADE DE MEDICINA – UNIC XXIII
  • 2. INTRODUÇÃO O QUE CARACTERIZA UM TCE? Qualquer agressão física que acarrete lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges, líquor ou encéfalo, em qualquer combinação.
  • 3. INTRODUÇÃO  Primeira causa de óbito em < 40 anos 1/3 morre antes de chegar ao hospital  90% das mortes pré-hospitalares relacionadas ao trauma envolvem lesão cerebral.  TCE leve em 80%
  • 4. QUAIS OS ASPECTOS ÍMPARES DA ANATOMIA E FISIOLOGIA CRANIENCEFÁLICA, E COMO ELES INFLUENCIAM OS PADRÕES DO TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO ANATOMIA COURO CABELUDO MENINGES ENCÉFALO LCR SIST. VENTRICULAR CRÂNIO TENDA DO CEREBELO
  • 5. Irrigação abundante  laceração  Perda sanguínea significativa ANATOMIA COURO CABELUDO CRÂNIO Cérebro + tronco cerebral + cerebelo. Dura – máter  drenagem venosa cerebral  laceração  HEMORRAGIA MACIÇA. Fratura craniana  laceração de aa. Meníngeas  HEMATOMA EPIDURAL  EMERGÊNCIA  avaliação neurocirúrgica!    A a. meníngea média que se localiza sobre a fossa temporal é vaso meníngeo lesado com maior frequência! Calota + Base. A base é irregular, facilitando a ocorrência de lesões quando o cérebro se desloca e desliza dentro do crânio. MENINGES ENCÉFALO SIST. VENTRICULAR Edema + Lesão de massa  obliteração ou desvio ventricular  TC de crânio.
  • 6. ANATOMIA TENDA DO CEREBELO Úncus  Região que mais hernia através da incisura tentorial. Herniação de Úncus  Dilatação da pupila ipsilateral + hemiplegia contralateral O n. oculomotor passa ao longo da margem da tenda do cerebelo  Lesão de massa ou edema supratentorial  herniação cerebral  compressão do III par. ANISOCORIA À DIREITA HERNIAÇÃO DE ÚNCUS
  • 12. PIC + DOUTRINA DE MONRO-KELLIE + FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL FISIOLOGIA CURVA VOLUME-PRESSÃO Estado normal – PIC normal Volume venoso Volume arterial Cérebro LCR Estado compensado – PIC normal Volume venoso Volume arterial Cérebro LCRMassa Estado descompensado – PIC elevada Volume venoso Volume arterial Cérebro LCRMassa DOUTRINA MONRO-KELLIE
  • 13. FISIOLOGIA 10 mm Hg = Normal >20 mm Hg = Aumentada >40 mm Hg = Grave  A PIC persistentemente elevada leva a piora da função cerebral e do prognóstico.  A hipotensão arterial e a baixa saturação de oxigênio também pioram o prognóstico.  O cérebro lesado é mais vulnerável a episódios de hipotensão, que causam lesão cerebral secundária. PIC
  • 14. FISIOLOGIA FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL (FSC) Situações fisiológicas: FSC = 40-60ml/100g/min PAM = 60-150mmHg  TCE:  Diminuição ou perda da autorregulação.  FSC dependente da PAM. Autorregulação cerebral
  • 15. FISIOLOGIA  Por ser o FSC difícil de medir clinicamente, a PPC é usada como um guia para acessar a perfusão cerebral adequada.  PPC normal = 40-140mmHg  TCE: manter PPC > 60mmHg PRESSÃO DE PERFUSÃO CEREBRAL (PPC) * PAM = PAS + 2 x PAD 3
  • 17. • Fechado: colisão de veiculos automotores, quedas, agressão. • Penetrante: Ferimento por arma de fogo. MECANISMO • Leve • Moderado • Grave GRAVIDADE Escala de coma de Glasgow • Fratura de crânio • Lesões intracranianas MORFOLOGIA CLASSIFICAÇÃO
  • 19. CLASIFICAÇÃO – GRAVIDADE ESCALA DE COMA DE GLASGOW – GCS GCS < 8  COMA ou TCE GRAVE GCS de 9 – 12  TCE MODERADO GCS 13 – 15  TCE LEVE
  • 20. LEVE  80% dos casos  ECG 13 – 15 pontos  história de desorientação, amnésia, ou perda transitória da consciência em um doente que está consciente e falando.  Geralmente evoluem sem intercorrências e recuperados.  Sempre avaliar risco de disfunção neurológica. CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
  • 21. BAIXO RISCO • Idade acima de 65 anos ; • Intoxicação aguda por álcool ou drogas ilícitas. • Síndrome de abstinência alcóolica • Uso de anticoagulantes; • Criança espancada, gestante, discrasia sanguínea (ex: pcte hemofílico); • Fístula liquórica (rino ou otoliquorreia); • TCE + trauma de outros sistemas (Politraumatismo) • Petéquias sugestivas de síndrome de embolia gordurosa; • Piora do nível de consciência para ECG < 15 ou surgimento de déficits neurológicos focais; • Meningismo; • Déficit de acuidade visual; • TCE por ferimento de arma branca; • ECG < 15 • Crises sub-entrantes (estado epilético). MODERADO RISCO • Envolvimento em acidente grave, com vítimas fatais. • Queixas neurológicas. • História não confiável (suspeita de crianças/idosos espancados); • Equimose palpebral, retroauricular ou ferida em grande extensão no couro cabeludo; • Cefaléia progressiva, vômitos ou convulsão. • Perda momentânea da consciência; • Desorientação temporo- espacial,amnésiaretrógrada ou pós- traumática(amnésialacunar); • Síncope pós-traumatismo (síndrome vaso-vagal); • Idade < 2 anos (exceto se traumatismo muito trivial); • RX do crânio evidenciando fratura. ALTO RISCO • TCE por mecanismo de trauma de pequena intensidade, assintomático, • Exame físico geral normal e sem alterações neurológicas. • RX de crânio, se realizado, normal; • Sinais ou sintomas mínimos; Cefaléia leve, não progressiva; • Tontura, vertigem temporária; • Hematoma subgaleal (HSG) ou laceração do couro cabeludo (LCC) pequena, com RX de crânio normal. CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE LEVE
  • 22.  10% dos casos  ECG 9 – 12 pontos  Ao exame esses pacientes frequentemente apresentam- se confusos ou sonolentos, com nível de consciência rebaixado, podendo apresentar déficits neurológicos focais.  10 a 20% desses pacientes evoluem com piora e entram em coma.  Precisam de avaliação seriada, com TC após 12 e 24 hs. CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE MODERADO
  • 23.  ECG 3- 8 pontos  Apresenta maior risco de mortalidade e de morbidade após o trauma.  Nesses pacientes a abordagem terapêutica deve ser imediata, dando ênfase aos cuidados hemodinâmicos e suporte ventilatório adequados.  Pacientes com TCE grave frequentemente apresentam quadro associado de hipotensão em decorrência do mecanismo de trauma, geralmente mais grave.  Não retardar a realização de TC!! GRAVE CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
  • 24. IMPORTANTE: Tomografia Computadorizada  Recomendado pedir:  Pacientes com ECG < 15  Défcits neurológicos focais  Sinais clínicos de fratura crâniana, basilar ou com afundamento  Qualquer deterioração neurológica CLASSIFICAÇÃO - GRAVIDADE
  • 26. FRATURAS DE CRÂNIO Calota Exposta ou fechada Com ou sem afundamento Base Fístulas liquóricas Equimoses retroauricular/periorbital Paralisias de nervos cranianos Lineares Cominutivas Diastásicas
  • 27. FRATURAS DE CRÂNIO Uma fratura linear na calota aumenta a possibilidade da presença de hematoma intracraniano. Fraturas basilares podem se manifestar como hemotímpano, equimoses retroauriculares (sinal de Battle), equimoses periorbitais (sinal do Guaxinim), e possíveis paralisias de nervos cranianos.
  • 28. FRATURAS DE CRÂNIO ATLS, 8ªed. 2008. HEMATOMA EPIDURAL HEMATOMA SUBDURAL
  • 30. LESÕES INTRACRANIANAS LESÕES DIFUSAS – Concussão cerebral; Lesão axonal difusa (LAD). LESÕES FOCAIS – Hematoma subdural agudo; Hematoma extradural agudo ; Contusão cerebral.
  • 31. LESÕES DIFUSAS 1) CONCUSSÃO CEREBRAL Atletas Sintomas Conduta
  • 32. LESÕES DIFUSAS 2) Lesão Axonal Difusa (LAD) Quadro Clínico Leve/Mod/Grave Conduta
  • 33. LESÕES DIFUSAS 2) Lesão Axonal Difusa (LAD)
  • 34. LESÕES FOCAIS 1) HEMATOMA SUBDURALAGUDO - Mais comum!!! - Quadro Clínico - TC - Conduta
  • 35. LESÕES FOCAIS 2) HEMATOMA SUBDURAL CRÔNICO - Características - Quadro Clínico - Tratamento
  • 36. LESÕES FOCAIS 3) HEMATOMA EXTRADURALAGUDO - Características - Período Lúcido - RX - TC - Tratamento
  • 38. LESÕES FOCAIS 4) CONTUSÃO CEREBRAL - Quadro Clínico -TC -Tratamento
  • 40. TRATAMENTO QUAL É O MELHOR TRATAMENTO PARA OS PACIENTES COM LESÕES CEREBRAIS?
  • 41. TRATAMENTO PRIORIDADES ABCDE Prevenir lesão secundária  Administrar oxigênio  Manter ventilação adequada  Manter a pressão arterial (sistólica > 90 mm Hg)
  • 42. TRATAMENTO – TCE LEVE História de desorientação, amnésia, ou perda transitória da consciência em um doente que está consciente e falando. ESCORE de 13 – 15 na GCS. A maioria evolui com recuperação sem intercorrências. 3% evoluem com piora inesperada e disfunção neurológica grave. Outros Morbidade  cefaleia crônica, distúrbios da memória e do sono.
  • 43. TRATAMENTO – TCE LEVE ATLS, 8ªed. 2008.
  • 44. TRATAMENTO – TCE LEVE QUANDO FAZER? Em todos os doentes portadores de TCE que não conseguem atingir o escore de 15 na GCS no período de duas horas após o trauma. E SE TC NÃO DISPONÍVEL? Fazer RX de crânio  avaliar  fraturas ou afundamentos; posicionamento da glândula pineal; níveis hidroaéreos nos seios; pneumoencéfalo; fraturas da face; corpos estranhos. ANORMALIDADES PRESENTES? Avaliação do neurocirurgião. TC LEMBRAR!!  A realização da TC NÃO deve retardar a transferência do paciente.
  • 45. TRATAMENTO – TCE LEVE TC ATLS, 8ªed. 2008.
  • 46. TRATAMENTO – TCE LEVE Portadores de TCEL podem estar aparentemente normais neurologicamente, porém, continuam sintomáticos por algum tempo.
  • 47. Realização de TC de crânio + solicitação de avaliação da neurocirurgia. Todos os TCEM devem ser hospitalizados e necessitam de internação em uma UTI sob observação rigorosa. Avaliação neurológica frequente nas primeiras 12 – 24h. Seguimento com TC nas primeiras 12 – 24h se TC inicial anormal ou se há piora das condições neurológicas do doente. TRATAMENTO – TCE MODERADO
  • 48. TRATAMENTO – TCE MODERADO ATLS, 8ªed. 2008.
  • 49. TRATAMENTO – TCE GRAVE ATLS, 8ªed. 2008.
  • 50. TRATAMENTO – TCE GRAVE ATLS, 8ªed. 2008.
  • 51. CONCLUSÕES - RESUMO  Garantir oxigenação adequada.  Manter PaCO2 em torno de 35 mm Hg.  Manter PAM > 90 mm Hg.  Avaliação neurológica frequente.  Uso liberal de tomografia.  Consultar precocemente o neurocirurgião.
  • 52. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Martins, Herlon Saraiva; Neto, Rodrigo Antônio. Emergências Clínicas – Abordagem Prática. 10ª ed. DISCIPLINA DE EMERGÊNCIAS CLÍNICAS - HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP. São Paulo.  ANDRADE, ALMIR FERREIRA; et al. MECANISMOS DE LESÃO CEREBRAL NO TRAUMATISMO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO. Trabalho realizado pela divisão de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.  ATLS – Suporte Avançado de Vida no Trauma para Médicos. 8ª ed. Colégio Americano de cirurgiões – Comitê de Trauma.