O documento discute a linguagem humana ao longo da história, desde a Grécia Antiga até teorias modernas. Aborda visões de Aristóteles, Platão, Rousseau e Chomsky, além de conceitos como LAD, período crítico e funções da linguagem de acordo com Jakobson. Também apresenta a abordagem CLT para ensino de línguas.
3. “A linguagem é, assim, a forma propriamente
humana da comunicação, da relação com o
mundo e com os outros, da vida social e
política, do pensamento e das artes.”
(Chauí, 2006, p. 148)
O poder da linguagem.
4. Chauí (2003) aponta a filosofia
como a gênese dos estudos sobre
a linguagem.
Na Grécia: A linguagem é natural
aos homens ou é uma convenção
social?
5.
Aristóteles: Apenas o
homem é um animal
político, isto é, social e
cívico, porque somente
ele é dotado da
capacidade de
comunicação através da
linguagem. (Chauí, 2003,
p. 147).
6. Rousseau
“A palavra distingue os homens dos
animais. A linguagem distingue as nações
entre si. Não se sabe de onde é um
homem até que ele tenha falado”.
8. Pharmakon = Poção.
Poção = remédio, veneno e
cosmético.
(Chauí, 2003, p. 147)
9. Hjelmslev
“O instrumento graças ao qual o homem
modela seu pensamento, seus sentimentos, suas
emoções, seus esforços, sua vontade e seus atos,
com o qual influencia e é influenciado, a base
mais profunda da sociedade humana”.
(Chauí, 2003, p. 147)
10. Séculos mais tarde
Novas concepções emergem. A
linguagem passa a ser entendida
como capacidade de expressão
inata aos seres humanos.
11. Noam Chomsky
Linguagem: capacidade de
expressão inata aos seres
humanos
13. Critical Period
The hypothesis claims that there is an ideal
"window" of time to acquire language in a
linguistically rich environment, after which
further language acquisition becomes much
more difficult and effortful.
14. Caixa negra localizada no
cérebro humano responsável por
conter os princípios universais a
todas as línguas.
Posteriormente:
Universal Grammar (UG)
17. A linguagem humana serve
para a comunicação. Mas o
que é comunicação?
Funções da linguagem
18. De acordo com
Roman O. Jakobson:
(1) referential, (2) emotive (3) conative
("Come here"), (4) phatic ("Hello?"), (5)
metalingual ("What do you mean by
'krill'?"), and (6) poetic ("Smurf")
19. Função Informativa ou
Referencial
“Water boils at 100 degrees.”
"The Earth is round.”
24. Função Poética
He took my soul and bound it
With cords of iron wire
Seven times round He wound it
With the cords of my desire.
"Rejected" by Lord Alfred Douglas, Lyrics, 1935.
25. CLT – Communicative Language
Teaching – Richards e Rodgers
(2001)
Vê a comunicação como
função primordial para o uso
da língua.
26. Commuicative
Language
A habilidade de interpretar e enunciar
comportamentos sociais de maneira
apropriada, mediante o desenvolvimento ativo
do aprendiz na produção da língua alvo, é
entendido como competência comunicativa.
(Canale e Swain, 1980).
27. Habilidades necessárias
Vocabulário e gramática (competência linguística);
Adaptação de determinadas expressões a contextos sociais
específicos (competência sociolinguística);
Iniciar a manter o curso de uma conversação (competência
discursiva);
Corrigir falhas durante diálogos (competência estratégica).
28. CLT
Doughty e Long (2003): princípios
metodológicos como uma lista de
características da língua alvo
elaboradas para facilitar a aquisição
da língua.
29. Atitudes e concepções
do professor
Kato (1995) diz que o professor e suas atitudes e
concepções são decisivos, no processo de
aprendizagem, para se configurar o tipo de
intervenção nesse processo.
30. Os benefícios de se
conhecer as concepções
de linguagem.
Travaglia (1997) destaca que a concepção de
linguagem e a de língua altera em muito o
modo de estruturar o trabalho com a língua em
termos de ensino e considera essa questão tão
importante quanto a postura que se tem em
relação à educação.
31. A opção política no ato
de ensinar línguas
Geraldi (1997a) afirma que toda e qualquer metodologia de
ensino articula uma opção política com os mecanismos
utilizados em sala de aula. Por sua vez, a opção política
envolve uma teoria de compreensão da realidade, aí incluída
uma concepção de linguagem que dá resposta ao para que
ensinamos o que ensinamos.