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IGREJA BATISTA DO BACACHERI – ESCOLA BÍBLICA DINÂMICA
CURSO CONHECIMENTO DE DEUS — I
Prof. Eliseu Pereira
LIÇÃO 6 — DEUS CRUCIFICADO
[1] INTRODUÇÃO
a. Calvário: o significado de Belém reside na seqüência de passos que levaram
o Filho de Deus à cruz do Calvário.
b. Encarnação:
i. Fato: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14).
ii. Significado: "Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus
Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio
de sua pobreza vocês se tornassem ricos" (2Co 8.9).
[2] DIVINDADE DE CRISTO
a. Divindade: “subsistindo em forma de Deus” — “sendo em a forma de Deus”.
i. subsistindo: (gr. uparxwn) existência eterna, prévia, não criada.
ii. forma (gr. morphe): não é formato independente da essência, mas
aparência externa indicativa de uma realidade interior; atributos essenciais
que se demonstram na forma; p. ex.: metamorfose – mudança de forma.
iii. Deus: forma de Deus significa que ele tem conteúdo e essência de
Deus; “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9);
“Ele é a expressão exata de seu Ser” (Hb 1.3).
b. Igualdade: “não julgou como usurpação o ser igual a Deus” — “não
considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar”.
i. usurpação: 2 aspectos – 1º) Jesus tinha pleno direito a existir como
Deus, porque esta é a sua natureza; ele não abriu mão de sua glória
porque estivesse no lugar errado; sua condição de Deus não havia sido
usurpada ou “tomada a força”. 2º) mesmo sendo Deus, ele não considerou
que devesse se aferrar a isto.
ii. ser igual a Deus: Jesus é Deus com Deus; plena identificação com o
Pai.
[3] ESVAZIAMENTO DE CRISTO
a. Menor que Deus: Jesus era completamente Deus e completamente homem;
i.se estivesse privado de atributos divinos, como ele poderia ser Deus?
ii.como ele poderia manifestar completamente o Pai?
iii.se ele não pode encarnar e ser Deus, como ele está hoje?
iv.ficou reduzido em sua divindade?
v."[As naturezas] divina e humana se reuniram em uma Pessoa, para nunca
mais se separarem" (Trinta e nove artigos de religião, §2º).
b. Ekenosen: “antes a si mesmo se esvaziou” — “fez-se de nenhuma
reputação”; “Jesus... sendo rico se fez pobre por amor de vós” (2Co 8.9).
i. voluntário: Jesus não foi tirado de sua posição; o Pai não empurrou o
Filho para fora, como se ele não tivesse o direito de estar ali; antes, o Filho
se determinou à obra da redenção; “ninguém a tira [a vida] de mim, pelo
contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10.18).
ii. reputação: Cristo não considerou a manifestação da sua divindade no
céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo; na sua
encarnação ele não se preocupou em reter nada dessa manifestação.
c. Esvaziar-se: de que? de sua glória e dignidade e não de seus poderes e
atributos divinos, porque isto seria impossível; se ele se esvaziasse de ser
Deus, ele deixaria de existir; se você deixar de ser você, deixará de existir;
i. Jesus é a glória de Deus (1 Co 2.8; Tg 2.1); Rei da Glória (Sl 24);
“Isaías viu a glória de Cristo” (Jo 12.41); “a glória do Senhor se
manifestará, e toda a carne a verá” (Is 40.6; Hc 2.14); “encherei de glória
esta casa” (Ag 2.9);
ii. transfiguração: “uma nuvem luminosa os envolveu” (Mt 17.5); “ele
recebeu da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa
lhe foi enviada a seguinte voz... ” (2 Pe 1.17; c/c Lc 9.31).
iii. Jesus: “glorifica-me com a glória que eu tive junto de ti antes que
houvesse mundo” (Jo 17.5,22,24;1Tm 3.16); ver também Jo 8.54.
[4] HUMILHAÇÃO DE CRISTO
a. Encarnação: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de
homens” — “a forma de servo havendo tomado, havendo sido feito na
semelhança de homens.”
i. assumiu: (gr. genomenov) compare “subsistindo” e “assumiu”; tornar-
se, em certo momento, homem; não assumiu forma de Deus, mas de
homem.
ii. forma de servo e semelhança de homens: Cristo, sendo Deus, assumiu
forma humana, uma semelhança real, física; não fantasmagórica.
iii. carne: sua humanidade era tão real quanto a sua divindade. “E o Verbo
se fez carne" (Jo 1.1); "[Jesus] nasceu da descendência de Davi segundo a
carne" (Rm 1:3); "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4:4).
iv. encarnação: Jesus aceitou assumir a semelhança de homem durante a
encarnação; ele aceitou a limitação de espaço, conhecimento e poder.
v. natureza humana: Jesus assumiu uma natureza humana, não uma
pessoa humana; a pessoa de Cristo é o Filho de Deus; ter natureza
humana significa que Jesus tinha alma, espírito e corpo humano.
b. Humilhação: “e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou” —
i. ato voluntário: humilhou-se a si mesmo; repete ênfase do v. 6.
ii. limitação: posição de Filho, de Servo, submeteu-se à autoridade; "...
aprendeu a obediência..." (Hb 5:8); "... todavia, não seja como eu quero,
mas como tu queres..." (Mt 26:39,42).
[5] EXPIAÇÃO DE CRISTO
a. Submissão: “tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” — “e, na
figura havendo sido achado como um homem, humilhou-se a si mesmo
havendo se tornado obediente até a morte, morte mesmo de uma cruz.”
b. Obediente até à morte: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice”
(Mt 26:39); “Jesus... pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz,
desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12:2).
c. Morte de cruz: Cristo sofreu a execução mais degradante em todos os
sentidos (Sl 22:1,6-8,11-18; Is 53:2-12; Gl 3:13).
i. Ele percorreu a descida do trono de Deus até o nível mais baixo para
atender a lei de Deus e resgatar o homem.
ii. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós;
porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado...” (Gl 3:13).
[6] PARA REFLETIR
a. Por que é necessário que o redentor fosse Deus: somente Deus poderia
satisfazer a justiça de Deus.
b. Por que é necessário que o redentor fosse homem: somente um homem real
poderia substituir o homem e pagar a culpa da humanidade.
c. “Seja a atitude vocês a mesma que houve em Cristo Jesus” (Fp 2.5).

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006 conhecimento de deus - j.i.packer - jesus - 2

  • 1. IGREJA BATISTA DO BACACHERI – ESCOLA BÍBLICA DINÂMICA CURSO CONHECIMENTO DE DEUS — I Prof. Eliseu Pereira LIÇÃO 6 — DEUS CRUCIFICADO [1] INTRODUÇÃO a. Calvário: o significado de Belém reside na seqüência de passos que levaram o Filho de Deus à cruz do Calvário. b. Encarnação: i. Fato: "E o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1.14). ii. Significado: "Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vocês, para que por meio de sua pobreza vocês se tornassem ricos" (2Co 8.9). [2] DIVINDADE DE CRISTO a. Divindade: “subsistindo em forma de Deus” — “sendo em a forma de Deus”. i. subsistindo: (gr. uparxwn) existência eterna, prévia, não criada. ii. forma (gr. morphe): não é formato independente da essência, mas aparência externa indicativa de uma realidade interior; atributos essenciais que se demonstram na forma; p. ex.: metamorfose – mudança de forma. iii. Deus: forma de Deus significa que ele tem conteúdo e essência de Deus; “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9); “Ele é a expressão exata de seu Ser” (Hb 1.3). b. Igualdade: “não julgou como usurpação o ser igual a Deus” — “não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar”. i. usurpação: 2 aspectos – 1º) Jesus tinha pleno direito a existir como Deus, porque esta é a sua natureza; ele não abriu mão de sua glória porque estivesse no lugar errado; sua condição de Deus não havia sido usurpada ou “tomada a força”. 2º) mesmo sendo Deus, ele não considerou que devesse se aferrar a isto. ii. ser igual a Deus: Jesus é Deus com Deus; plena identificação com o Pai. [3] ESVAZIAMENTO DE CRISTO a. Menor que Deus: Jesus era completamente Deus e completamente homem; i.se estivesse privado de atributos divinos, como ele poderia ser Deus? ii.como ele poderia manifestar completamente o Pai? iii.se ele não pode encarnar e ser Deus, como ele está hoje? iv.ficou reduzido em sua divindade? v."[As naturezas] divina e humana se reuniram em uma Pessoa, para nunca mais se separarem" (Trinta e nove artigos de religião, §2º). b. Ekenosen: “antes a si mesmo se esvaziou” — “fez-se de nenhuma reputação”; “Jesus... sendo rico se fez pobre por amor de vós” (2Co 8.9). i. voluntário: Jesus não foi tirado de sua posição; o Pai não empurrou o Filho para fora, como se ele não tivesse o direito de estar ali; antes, o Filho se determinou à obra da redenção; “ninguém a tira [a vida] de mim, pelo contrário, eu espontaneamente a dou” (Jo 10.18). ii. reputação: Cristo não considerou a manifestação da sua divindade no céu como um tesouro a que devia se agarrar e reter a todo custo; na sua encarnação ele não se preocupou em reter nada dessa manifestação.
  • 2. c. Esvaziar-se: de que? de sua glória e dignidade e não de seus poderes e atributos divinos, porque isto seria impossível; se ele se esvaziasse de ser Deus, ele deixaria de existir; se você deixar de ser você, deixará de existir; i. Jesus é a glória de Deus (1 Co 2.8; Tg 2.1); Rei da Glória (Sl 24); “Isaías viu a glória de Cristo” (Jo 12.41); “a glória do Senhor se manifestará, e toda a carne a verá” (Is 40.6; Hc 2.14); “encherei de glória esta casa” (Ag 2.9); ii. transfiguração: “uma nuvem luminosa os envolveu” (Mt 17.5); “ele recebeu da parte de Deus Pai, honra e glória, quando pela Glória Excelsa lhe foi enviada a seguinte voz... ” (2 Pe 1.17; c/c Lc 9.31). iii. Jesus: “glorifica-me com a glória que eu tive junto de ti antes que houvesse mundo” (Jo 17.5,22,24;1Tm 3.16); ver também Jo 8.54. [4] HUMILHAÇÃO DE CRISTO a. Encarnação: “assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens” — “a forma de servo havendo tomado, havendo sido feito na semelhança de homens.” i. assumiu: (gr. genomenov) compare “subsistindo” e “assumiu”; tornar- se, em certo momento, homem; não assumiu forma de Deus, mas de homem. ii. forma de servo e semelhança de homens: Cristo, sendo Deus, assumiu forma humana, uma semelhança real, física; não fantasmagórica. iii. carne: sua humanidade era tão real quanto a sua divindade. “E o Verbo se fez carne" (Jo 1.1); "[Jesus] nasceu da descendência de Davi segundo a carne" (Rm 1:3); "Deus enviou seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4:4). iv. encarnação: Jesus aceitou assumir a semelhança de homem durante a encarnação; ele aceitou a limitação de espaço, conhecimento e poder. v. natureza humana: Jesus assumiu uma natureza humana, não uma pessoa humana; a pessoa de Cristo é o Filho de Deus; ter natureza humana significa que Jesus tinha alma, espírito e corpo humano. b. Humilhação: “e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou” — i. ato voluntário: humilhou-se a si mesmo; repete ênfase do v. 6. ii. limitação: posição de Filho, de Servo, submeteu-se à autoridade; "... aprendeu a obediência..." (Hb 5:8); "... todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres..." (Mt 26:39,42). [5] EXPIAÇÃO DE CRISTO a. Submissão: “tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” — “e, na figura havendo sido achado como um homem, humilhou-se a si mesmo havendo se tornado obediente até a morte, morte mesmo de uma cruz.” b. Obediente até à morte: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice” (Mt 26:39); “Jesus... pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb 12:2). c. Morte de cruz: Cristo sofreu a execução mais degradante em todos os sentidos (Sl 22:1,6-8,11-18; Is 53:2-12; Gl 3:13). i. Ele percorreu a descida do trono de Deus até o nível mais baixo para atender a lei de Deus e resgatar o homem. ii. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado...” (Gl 3:13). [6] PARA REFLETIR a. Por que é necessário que o redentor fosse Deus: somente Deus poderia satisfazer a justiça de Deus.
  • 3. b. Por que é necessário que o redentor fosse homem: somente um homem real poderia substituir o homem e pagar a culpa da humanidade. c. “Seja a atitude vocês a mesma que houve em Cristo Jesus” (Fp 2.5).