2. Martin Luther King Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de
1929 — Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor
protestante e ativista político estadunidense.
Tornou-se um dos mais importantes líderes do
movimento dos direitos civis dos negros nos
Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha
de não a violência e de amor ao próximo
3. Um ministro Batista, King tornou-se um ativista
dos direitos civis no início de sua carreira.1 Ele
liderou em 1955 o boicote aos ônibus de
Montgomery e ajudou a fundar a Conferência da
Liderança Cristã do Sul (SCLC), em 1957, servindo
como seu primeiro presidente. Seus esforços
levaram à Marcha sobre Washington de 1963,
onde ele fez seu discurso
4. Em 1955 Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar
seu lugar num ônibus para uma mulher branca e foi presa.
Os líderes negros da cidade organizaram um boicote aos
ônibus de Montgomery para protestar contra a segregação
racial em vigor no transporte. Durante a campanha de um
ano e dezesseis dias, co-liderada por Martin Luther King,
muitas ameaças de morte foram feitas, foi preso e viu sua
casa ser atacada. O boicote foi encerrado com a decisão da
Suprema Corte Americana em tornar ilegal a discriminação
racial em transporte público.
Depois dessa batalha, Martin Luther King participou da
fundação da Conferência da Liderança Cristã do Sul (CLCS,
ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership
Conference), em 1957.
5. Ele organizou e liderou marchas a fim de
conseguir o direito ao voto, o fim da segregação,
o fim das discriminações no trabalho e outros
direitos civis básicos. A maior parte destes
direitos foi, mais tarde, agregada à lei estado-
unidense com a aprovação da Lei de Direitos Civis
(1964), e da Lei de Direitos Eleitorais (1965).
6. Em 14 de outubro de 1964, King se tornou a pessoa mais jovem a
receber o Nobel da Paz, que lhe foi outorgado em reconhecimento à
sua nação e à sua liderança na resistência não violenta e pelo fim do
preconceito racial nos Estados Unidos.
Com colaboração parcial do CNVCE, King e o CLCS tentaram
organizar uma marcha desde Selma até a capital do Alabama,
Montgomery, a ter início dia 25 de março de 1965. Já haviam ocorrido
duas tentativas de promover esta marcha, a primeira em 7 de março e
a segunda em 9 de março.
Na primeira, marcharam 525 pessoas por apenas seis blocos; a
intervenção violenta da polícia interrompeu a marcha. As imagens da
violência foram transmitidas para todo o país e o dia ganhou o apelido
de Domingo Sangrento. King não participou dessa marcha:
encontrava-se em negociações com o presidente estado-unidense e
não deu sua aprovação para a marcha tão precoce.
A segunda marcha foi interrompida por King nas proximidades da
ponte Pettus, nos arredores de Selma, uma ação que parece ter sido
negociada antecipadamente com líderes das cidades seguintes. Esse
ato causou surpresa e indignação em muitos ativistas locais.
A marcha, finalmente, se completou na terceira tentativa (25 de março
de 1965), com a permissão e apoio do presidente Lyndon Johnson. Foi
durante esta marcha que Stokely Carmichael (futuro líder dos Panteras
Negras) criou a expressão "Black Power".
7. INTIMIDAÇÃO DO
F.B.I
John Edgar Hoover considerou-o um radical e fez dele
objeto de investigação pelo Programa COINTELPRO do
FBI pelo resto de sua vida.9 Os agentes do FBI
investigaram-no por possíveis ligações comunistas,
gravaram seus telefonemas de alegadas relações
extraconjugais e em uma ocasião, enviaram a King uma
carta anônima ameaçando-o e sugerindo que ele
cometesse suicídio. A carta foi remetida junto com copias
de fitas gravadas de conversas telefônicas de King.
8. A MORTE DE KING
Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o
que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968,
momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis.
James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou sua
confissão. Encontra-se sepultado no Centro Martin Luther King Jr.,
Atlanta, Fulton County, Geórgia nos Estados Unidos.11 A viúva de
King, Coretta Scott King, junto com o restante da família do líder,
venceu um processo civil contra Loyd Jowers, um homem que armou
um escândalo ao dizer que lhe tinham oferecido 100.000 dólares pelo
assassinato de King.
Em 1986 foi estabelecido um feriado nacional nos Estados Unidos
para homenagear Martin Luther King, o chamado Dia de Martin Luther
King - sempre na terceira segunda-feira do mês de janeiro, data
próxima ao aniversário de King. Em 1993, pela primeira vez, o feriado
foi cumprido em todos os estados do país.