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APOIO 
À PRÁTICA 
PEDAGÓGICA 
CANTIGAS DE RODA / MÚSICAS INFANTIS 
EDUC. INFANTIL/ CICLO DE APRENDIZAGEM I e II / EJA
2 
Prefeito da Cidade de Salvador 
JOÃO HENRIQUE DE BARRADAS CARNEIRO 
Secretário Municipal da Educação e Cultura 
NEY CAMPELLO 
Coordenadora de Ensino e Apoio Pedagógico 
ANA SUELI PINHO 
Equipe Técnica da Edição Original (1996) 
Coordenação da Elaboração dos Cadernos 
Kadja Cristina Grimaldi Guedes 
Consultoria 
Maria Esther Pacheco Soub 
Sistematização 
Antônia Maria de Souza Ribeiro 
Maria de Lourdes Nova Barboza 
Elizabete Regina da Silva Monteiro 
Edição Atualizada (2007) 
Taise Caroline Longuinho Souza 
Coordenação da reedição dos cadernos 
Maria de Lourdes Nova Barboza 
A reedição deste caderno atende aos objetivos da SMEC em dar 
suporte didático/pedagógico às atividades de sala de aula. 
Esta publicação destina-se exclusivamente para uso pedagógico nas escolas 
Municipais de Salvador, sendo vedada a sua comercialização. A reprodução total 
ou parcial deverá ser autorizada pela Secretaria Municipal da Educação e Cultura 
de Salvador.
3 
APRESENTAÇÃO 
É com muita satisfação que a Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico - CENAP – 
apresenta aos professores do Sistema Municipal de Ensino, a reedição dos Cadernos de 
Apoio à Prática Pedagógica. 
Nascidos em 1996, de um trabalho de vanguarda que conectava a teoria à prática da sala 
de aula das escolas municipais, tais cadernos procuravam ser – e certamente ainda são – 
um instrumento estratégico da nossa luta diária para aumentar os índices de desempenho 
acadêmico dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Salvador. 
Os Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica apresentam vários blocos de sugestões com 
diferentes gêneros textuais e algumas atividades voltadas para aquisição da base 
alfabética e ortográfica dos alunos, subsidiando os professores no seu saber-fazer 
pedagógico. 
Acreditamos que quanto mais investirmos na formação continuada, na prática reflexiva, 
na pesquisa de soluções originais, mais será possível uma progressiva redefinição do 
nosso ofício de professor, no sentido de uma maior profissionalização. 
Atualizamos e publicamos esses cadernos, apostando no potencial criativo dos 
professores, tendo em vista o bem comum de todas as crianças, jovens e adultos que 
freqüentam as escolas municipais de Salvador. 
Sucesso professor, é o que lhe desejamos! 
Ana Sueli Pinho 
Coordenadora da CENAP
4 
Cantigas de Roda e Músicas Infantis 
CANTIGAS DE RODA 
Introduzida no Brasil pelos portugueses, as Cantigas de Roda foram difundidas como 
uma atividade típica de meninas. Durante muito tempo, as cantigas de roda ou 
brincadeiras de roda foram as principais atividades lúdicas de crianças, sendo 
largamente usada em todo o território brasileiro. 
Ao longo dos anos, as cantigas de roda deixaram de fazer parte do repertório de 
brincadeiras das crianças, espaço esse ocupado pelos vídeo-games, jogos e brincadeiras 
que imitam os desenhos e programas assistidos pela televisão. 
Entretanto, as cantigas de roda retornam aos círculos de brincadeiras infantis, numa 
valorização histórica na qual a escola tem sido uma forte parceira. Nesse processo de 
revitalização, as crianças aprendem a valorizar as relações interpessoais, o respeito 
mútuo, através da música. 
A ludicidade é o ponto de partida no trabalho com as cantigas e músicas infantis, onde 
movimentos, tais como: dar as mãos em um círculo, ouvir, cantar, tocar, incentivam o 
desenvolvimento infantil, promovem a socialização, colaborando para a conscientização 
do espírito de grupo. 
Na Educação Infantil a música ao ser trabalhada, valida a proposta das áreas do 
conhecimento Música e Movimento, atendendo aos Referenciais Curriculares Nacionais 
para Educação Infantil. Além disso, por atender as preferências das crianças dessa faixa 
etária, possibilita um aprendizado formal de maneira informal e prazerosa. 
No Ensino Fundamental as cantigas de roda e músicas infantis, envolvem o aluno com 
os aspectos sociais e culturais pertinentes, favorecendo a ampliação do volume de 
escrita, dentre outras competências. 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma articulação do ensino com a 
cultura popular na conquista dos objetivos previstos para cada área do conhecimento, 
situação que torna a atividade com cantigas de roda ainda mais significativa. 
As crianças precisam ser estimuladas a expressar-se com liberdade, percebendo seu 
corpo, suas possibilidades e limitações, acompanhando com naturalidade seu timbre, a 
dinâmica, a duração e a altura dos sons emitidos na sua própria melodia. 
Encontramos ainda, um trabalho corporal de coordenação global, e até mesmo uma 
representação cênica, à medida em que, toda a música conta uma história que tanto 
pode ser real, como parte de tantos sonhos que se tornam essenciais, visto que sonhar, 
fantasiar, construir utopias, representa liberar emoções e anseios, estado de espírito e 
experiências que, desde muito cedo, estão no inconsciente graças as imposições e 
limitações a que somos submetidos no dia-a-dia.
5 
MÚSICAS INFANTIS 
A música consiste em rica atividade para o trabalho pedagógico, especialmente pelo 
fato de estar intimamente relacionada ao movimento, cuja ludicidade favorece a relação 
da criança com estes elementos de maneira natural e prazerosa. Dessa forma, aprender a 
língua materna, conhecer a cultura popular e a história de seu povo se inicia na 
aprendizagem informal, objetivando a aprendizagem formal. 
As músicas aqui expostas são sugestões dentre as inúmeras cantigas que fazem parte do 
repertório das cantigas de roda/músicas infantis. Consiste em área do conhecimento 
proposta pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI - cujos 
objetivos são: 
• Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os 
outros e ampliar seu conhecimento de mundo. 
• Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de 
improvisações, composições e interpretações musicais. 
Existe um conteúdo previsto para o trabalho com a música, organizados nos blocos: o 
fazer musical e a apreciação musical, evidenciando a importância desta modalidade 
textual para o desenvolvimento de competências e habilidades específicas que vão 
desde o conhecimento de outros gêneros musicais, diferentes dos escutados no dia-a-dia, 
até a sensibilidade na “ausculta” frente às competências/habilidades expressas no 
Diário de Classe. 
Quanto ao Ciclo de Aprendizagem I e II, estes objetivos devem ser ampliados, diante 
das necessidades dessa faixa etária, atendendo assim aos PCN´s e as habilidades 
elencadas no Diário de Classe. 
Importa ressaltar que a condição que caracteriza a música pela ludicidade não isenta o 
mediador do processo ensino e aprendizagem de planejar o que irá fazer a partir do que 
foi cantado, escutado e utilizado como brinquedo, evitando que as ações se percam no 
fazer pelo fazer. É preciso definir o que se quer alcançar, com vistas às habilidades a 
serem desenvolvidas a partir do trabalho proposto. 
A música pode e deve ser trabalhada do ponto de vista da interdisciplinaridade, 
aproveitando os aspectos históricos, sociais e científicos que nela são trazidos, 
especialmente no que concerne a leitura, interpretação e ampliação dos recursos 
lingüísticos da criança, numa dimensão multirreferencial com vistas ao seu 
entendimento e o respeito à diversidade. 
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS 
• Exposição, em cartaz, o texto na sala de aula. 
• Brincadeira com as crianças fazendo os gestos e movimentos que cada cantiga 
de roda permite. 
• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, acerca do texto. 
• Repetição, várias vezes, da música com os alunos, sinalizando no texto as 
palavras cantadas (leitura virtual).
• Utilização do domínio do texto, pelos alunos, como recurso na apropriação da 
6 
base alfabética. 
• Destaque de palavras do texto no trabalho da consciência fonológica. 
• Realização de atividades de escrita: lacunados, plaquinhas com palavras, caça-palavras, 
ordenação de tirinhas, técnica da preguicinha, auto-ditado, desenho da 
história da música. 
• Investigação de outras cantigas de roda. 
• Confecção do livro de cantigas de roda, expondo o material produzido. 
• Dramatização das cantigas e músicas 
AVALIAÇÃO 
A avaliação é um ato diagnóstico contínuo que serve de subsídio para uma tomada de 
decisão na perspectiva da construção da trajetória do desenvolvimento do educando e 
apoio ao educador na práxis pedagógica. Nessa perspectiva, a avaliação funciona como 
instrumento que possibilita ao professor ressignificar a prática docente a partir dos 
resultados alcançados com os alunos, ou seja, o resultado é sempre o início do 
planejamento de intervenções posteriores. 
Sugerimos a utilização do instrumento avaliativo apresentado a seguir, para 
acompanhamento do desempenho dos seus alunos e replanejamento de suas ações.
7 
Avaliação – Produção Textual 
Modalidades: Cantigas de Roda / Músicas Infantis 
TÓPICOS DE REVISÃO 
Sim 
Desenvolvimento 
e adequação ao 
tema 
• O texto produzido corresponde ao tema proposto? 
• Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias? 
• O texto apresenta clareza? 
• O texto apresenta coesão? 
Características 
do gênero 
• O texto caracteriza-se como um texto poético quanto a linguagem? 
• Apresenta estrutura de texto quanto a linguagem? 
• O texto apresenta estrutura de diagramação/ silhueta de texto 
poético e ou quadrinha, música e cantiga de roda? 
• Apresenta estrofes? 
• Apresenta Título? 
• O texto esta escrito em verso? 
• Tem rima? 
• Apresenta espaço em branco entre as estrofes? 
Estrutura 
Estética 
• O texto foi escrito respeitando as linhas? 
• A letra empregada é legível? 
• O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras? 
• O texto apresenta margem dos dois lados da página? 
Estrutura 
Lingüística 
De uma forma geral o aluno: 
• Escreve convencionalmente as palavras? 
• Acentua adequadamente as palavras? 
• Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto? 
• Usa letras maiúsculas e minúsculas adequadamente? 
• Emprega o vocabulário de maneira adequada? 
• Apresenta concordância nominal? 
• Apresenta concordância verbal?
8 
Cantigas de Roda 
A CANOA VIROU 
A canoa virou, 
Quem deixou ela virar, 
Foi por causa de fulano 
Que não soube remar. 
Se eu fosse um peixinho 
E soubesse nadar, 
Tirava (nome da criança) 
Do fundo do mar. 
CIRANDA, CIRANDINHA 
Ciranda, Cirandinha 
Vamos todos Cirandar 
Vamos dar a meia volta 
volta e meia vamos dar 
O anel que tu me destes 
era vidro e se quebrou 
O amor que tu me tinhas 
Era pouco e se acabou. 
CAI BALÃO 
Cai, cai, balão 
Cai, cai, balão 
Aqui na minha mão 
Não cai não, não cai não, 
não cai não, 
Cai na rua do sabão. 
A BARATA DIZ QUE 
TEM 
A barata diz que tem 
Sete saias de filó 
É mentira da barata 
Ela tem é uma só 
ah ah ah 
oh oh oh 
Ela tem é uma só ( bis) 
A barata diz que tem 
Um anel de formatura 
É mentira da barata 
Ela tem é casca dura 
A barata diz que tem 
Uma cama de marfim 
É mentira da barata 
Ela tem é de capim 
A MACHADINHA 
Rá, rá, rá 
Minha machadinha (bis) 
Quem te pôs as mãos 
Sabendo que és minha? (bis) 
Se tu és minha 
Eu também sou tua (bis) 
Pula machadinha 
Pro meio da rua (bis) 
No meio da rua 
Não hei de ficar (bis) 
Porque tenho fulana 
Para ser meu par (bis) 
SAIA PIABA 
Sai, sai, sai 
Ó piaba 
Saia da lagoa 
Bota a mão na cabeça 
Outra na cintura 
Dê um remelexo no corpo 
Dá uma umbigada 
Na outra 
Não hei de ficar (bis) 
Porque tenho fulana 
Para ser meu par (bis)
9 
SAMBALELÊ 
Samba Lelê está doente 
O CRAVO E A ROSA 
O cravo brigou com a rosa 
Debaixo de uma sacada 
O cravo saiu ferido 
E a rosa despedaçada. 
O cravo ficou doente 
A rosa foi visitar 
O cravo teve um desmaio 
E a rosa a chorar. 
A CANOA VIROU 
A canoa virou, 
Quem deixou ela virar, 
Foi por causa de fulano 
Que não soube remar. 
Se eu fosse um peixinho 
E soubesse nadar, 
Tirava (nome da criança) 
Do fundo do mar. 
CIRANDA, CIRANDINHA 
Ciranda, Cirandinha 
Vamos todos Cirandar 
Vamos dar a meia volta 
volta e meia vamos dar 
O anel que tu me destes 
era vidro e se quebrou 
O amor que tu me tinhas 
Era pouco e se acabou. 
SE ESSA RUA FOSSE MINHA 
Se essa rua, se essa rua fosse minha 
Eu mandava, eu mandava ladrilhar 
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes 
Só pra ver, só pra ver meu bem passar 
Nessa rua, nessa rua tem um bosque 
Que se chama, que se chama solidão 
Dentro dele, dentro dele mora um anjo 
GATINHA PARDA 
A minha gatinha parda 
Que em janeiro me fugiu 
Quem roubou a minha 
gatinha? 
Você sabe 
Você sabe 
Você viu! 
ALECRIM 
Alecrim, alecrim dourado 
Que nasceu do campo 
Sem ser semeado 
Foi meu amor 
Quem me disse assim 
Que a flor do campo 
É o alecrim 
Alecrim, alecrim cheiroso 
Por causa de ti 
Vivo eu saudoso. 
Foi meu amor... 
SEREIA 
Eu morava no mar, sereia 
Me mudei para o sertão, 
sereia 
Aprendi a namorar, sereia 
Com um aperto de mão 
Oh, sereia. 
CACHORRINHO 
Cachorrinho está latindo 
Lá no fundo do quintal 
Cala a boca cachorrinho 
Deixa o meu benzinho entrar 
Ó crioula lá! 
Ó crioula lá, lá, lá! 
Ó crioula lá! 
Não sou eu quem caio lá! 
Atirei um cravo n’água 
De pesado foi ao fundo 
Os peixinhos responderam 
Viva Dom Pedro II 
PEIXE VIVO 
Como pode o peixe vivo 
Viver fora da água fria? (bis) 
Como poderei viver 
Como poderei viver 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia 
Como poderei viver 
Como poderei viver 
Sem a tua, sem a tua 
Sem a tua companhia
10 
Está com a cabeça quebrada 
Samba Lelê precisava 
De umas boas lambadas 
Samba , samba, samba ô Lelê 
Pisa na barra da saia ô Lalá (bis) 
Ó Morena bonita, 
Onde é que você mora 
Moro na rua da praia 
Digo adeus e vou embora 
PIÃO 
Fulana não é capaz (bis) 
De jogar o pião no chão, oi 
Lá vai, lá vai, lá vai, oi 
Lá vai o pião no chão, oi 
RICA e POBRE 
Eu sou rica, rica, rica de marré, marré, marré 
Eu sou rica, rica, rica 
de marré, dé si. 
Quero uma de vossas filhas 
de marré, marré, marré 
de marre, dé si. 
Escolhei a qual quiser 
de marré, marré, marré 
de marré, dé si. 
Eu quero a fulana 
de marré, marré, marré 
de marré, dé si. 
Que ofício darás a ela 
de marré, marré, marré 
de marre, dé si. 
Dou ofício de " ... " 
de maré, maré, maré 
de marré, dé si. 
DOIS PASSARINHOS 
Por esta rua, dominé 
Passeou meu bem, dominé 
Não foi por mim, dominé 
Foi por alguém, dominé 
Dois passarinhos, dominé 
Caíram no laço, dominé 
Não foi por mim, dominé 
Foi por alguém, dominé 
Dá um beijinho, dominé 
dá um abraço, dominé 
dá outro beijo, dominé 
dá outro abraço, dominé 
Escolha um, dominé 
Para ser seu par, dominé 
MEU PINTINHO AMARELINHO 
Meu pintinho amarelinho 
Cabe aqui na minha mão 
Quando quer comer bichinho 
Com seus pezinhos ele cisca o chão 
Ele bate as asas 
Ele faz piu, piu 
Mas tem muito medo é de gavião. (bis) 
ROSA VERMELHA 
A rosa vermelha 
É do bem querer 
A rosa vermelha e branca 
Hei de amar até morrer. 
BAMBU 
Bambu tira bu 
Aroeira mantequeira 
Tirarás fulana 
Para ser bambu.
11 
Ela aceitou de marré, marré, marré 
SAPO CURURU 
Sapo cururu 
Na beira do Rio 
Quando o sapo grita 
ô maninha 
É que está com frio 
A mulher do sapo 
Também está lá dentro 
Fazendo rendinha 
ô maninha 
Pro seu casamento 
VOCÊ GOSTA DE MIM 
Você gosta de mim, ó fulana 
Eu também de você, ó fulana 
Vou pedir a teu pai, ó fulana 
Pra casar com você, ó fulana 
Se ele disser que sim, ó fulana 
Tratarei dos papéis, ó fulana 
Se ele disser que não, ó fulana 
Morrerei de paixão, ó fulana 
Palma, palma, palma, ó fulana 
Pé, pé, pé, ó fulana 
Roda, roda, roda, ó fulana 
Abraçarás quem quiser, ó fulana 
SENHORA D. SANCHA 
Senhora dona Sancha 
Coberta de ouro e prata 
Descubra o teu rosto 
Queremos ver tua prata. 
Que anjos são esses 
Que andam por aí 
É de noite, é de dia 
Pai Nosso, Ave-Maria 
Somos filhos de um Rei 
Netos da rainha 
Senhor rei mandou dizer 
Que escolhesse uma pedrinha 
BA-BE-BI-BO-BU 
O ba-be-bi-bo-bu 
Vamos todos aprender (bis) 
Soletrando o bê-a-bá, 
Na cartilha do a-b-c ( bis) 
A menina que está no centro da roda 
escolhe, mentalmente, a primeira 
letra do nome de uma das 
amiguinhas, como por exemplo o B, e 
canta: 
O b é uma letra 
Que se escreve no a-b-c ( bis) 
Fulana você não sabe 
Quanto eu gosto de você (bis) 
A menina do centro abraça a 
escolhida, que passa para o meio da
12 
MARCHA SOLDADO 
Marcha soldado 
Cabeça de papel 
Se não marchar direito 
Vai preso pro quartel 
O quartel pegou fogo 
Francisco deu sinal 
Acode, acode, acode 
A bandeira nacional 
A COBRA NÃO TEM PÉ 
A cobra não tem pé 
A cobra não tem mão 
Como é que a cobra sobe 
No pezinho de limão ? bis 
GUABIRABA 
Quebra-quebra guabiraba 
Quero ver quebrar 
Quebra lá que eu quebro cá 
Quero ver quebrar 
ATIREI O PAU NO GATO 
Atirei o pau no gato 
Mas o gato não morreu 
Dona Chica admirou-se 
Do berro, do berro 
Que o gato deu, miau ! 
FUI NA ESPANHA 
Fui a Espanha buscar o meu chapéu 
Azul e branco da cor daquele céu 
Olha palma, palma, palma 
Pé, pé, pé! 
Olha roda, roda, roda 
Caranguejo peixe é 
Caranguejo não é peixe 
Caranguejo peixe é 
A MODA DAS ANQUINHAS 
A moda das tais anquinhas 
É uma moda estrangeira 
Que põe o joelho em terra 
Faz a gente ficar pasmada 
fulana, sacode a saia 
fulana, levanta o braço, 
fulana tem dó de mim 
oh! fulana dá-me um abraço. 
MEU CHAPÉU 
O meu papel tem três pontas 
Tem três pontas o meu chapéu. 
Se não tivesse três pontas 
Não seria o meu chapéu. 
MARGARIDA 
Onde está a Margarida? 
Olê, olê, olá! 
Onde está a Margarida? 
Olê, seu cavaleiro. 
Margarida está no castelo 
Olê, olê, olá! 
Margarida está no castelo. 
Olê, seu cavaleiro! 
Eu queria ver a moça 
Olê, olê, olá! 
Eu queria ver a moça 
Olê, seu cavaleiro! 
Mas o muro é muito alto 
Olê, olê, olá! 
Mas o muro é muito alto 
Olê, seu cavaleiro! 
Vou tirando uma pedra 
Olê, olê, olá! 
Vou tirando uma pedra 
Olê, seu cavaleiro! 
Uma pedra não faz falta 
Olê, olê, olá! 
Uma pedra não faz falta 
Olê, seus cavaleiros! 
Vou tirando duas pedras... 
Duas pedras não fazem falta... 
Apareceu a margarida 
Olé, olé, olá 
Apareceu a margarida 
Olé, seu cavaleiro.
13 
Caranguejo só é peixe 
na vazante da maré 
Samba crioula que veio da Bahia, 
Pega a criança joga na bacia. 
Bacia que é de ouro areada com sabão 
Depois de tudo pronto enxuga 
no roupão 
A roupa é de seda, camisinha de filó 
quem não pegar seu par 
ficará para a vovó! 
CARROCINHA 
A carrocinha pegou 
Três cachorros de uma vez (bis) 
Trá-lá-lá-lá 
Que gente é essa 
Trá-lá-lá-lá 
Que gente má ! 
BALAIO 
Eu queria ser balaio 
Balaio eu queria ser 
Pra andar dependurado 
Na cintura de você. 
Balaio, meu bem, balaio sinhá 
Balaio do coração 
Moça que não tem balaio sinhá 
Bota costura no chão. 
Eu queria ser balaio 
Na colheita da cebola 
Pra andar dependurado 
Na cintura da crioula 
Balaio, meu bem... 
Eu queria ser balaio 
Na colheita do café 
Pra andar dependurado 
Na cintura da mulher. 
Balaio, meu bem... 
VAPOR DE CACHOEIRA 
POMBINHA 
Pombinha, quando tu fores 
Me escrevas pelo caminho 
Se não achares papel 
Nas asas de um passarinho. 
Do bico faz um tinteiro 
Da língua pena dourada 
Dos dentes letra miúda 
Dos olhos carta fechada 
A pombinha voou, voou 
Foi-se embora e me deixou 
O SAPO NÃO LAVA O PÉ 
O sapo não lava o pé 
Não lava o pé porque não quer 
Mora na beira da lagoa 
Não lava o pé 
Não lava o pé porque não quer. 
Mas, que chulé!!! 
CAMINHO DA ROÇA 
No caminho da roça 
Tem maracujá, 
Mas não tem maduro 
Pra meu bem chupar. 
Dona Mariquinha, olé 
Dona Mariquinha, olá 
TRÊS, TRÊS PASSARÁ 
Três, três, passará 
derradeiro ficará 
Bom vaqueiro, bom vaqueiro 
dá licença pr´eu passar 
Com meus filhos pequeninos 
para acabar de criar
14 
O vapor de cachoeira 
Não navega mais no mar 
Arriba o pano, toca o búzio 
Nós queremos vadiar 
Ai, ai, ai 
Nós queremos vadiar 
ESTOU PRESA 
Estou presa, meu bem 
Estou presa 
Estou presa por um cordão 
Me solta, meu bem 
Me solta. 
Me prenda no coração 
No laço do teu olhar 
Você me prendeu um dia 
Fiz tudo pra me livrar 
(ai meu bem) 
Mas vi que não conseguia. 
PERIQUITO MARACANÃ 
Periquito maracanã 
cadê a sua Iaiá 
Faz um ano, faz dois anos. 
que eu não vejo ela passar. 
Ora vai fechando, 
Ora vai fechando, 
Ora vai fechando até fechar. 
Ora vai afastando, 
Ora vai afastando, 
Ora vai afastando até afastar. 
Ora vai pulando, 
Ora vai pulando, 
Ora vai pulando até parar. 
Ora vai correndo... 
A MARIA CADEIRA 
FUI NO MAR 
Fui no mar buscar laranja 
coisa que o mar não tem 
voltei toda molhadinha 
das ondas que vão e vem. 
Fui no mar da vida um dia 
fui buscar amor também 
o amor que eu queria 
ai meu Deus, no mar não tem. 
Nas ondas fui embalada 
até que à praia voltei 
Sozinha, triste e molhada 
das lágrimas que chorei 
ROSA JUVENIL 
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil 
A linda rosa juvenil, juvenil 
Vivia alegre no solar, no solar, no solar 
Vivia alegre no solar, no solar 
Um dia uma feiticeira má, muito má, muito má 
Um dia uma feiticeira má, muito má 
Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem 
assim 
Que adormeceu a rosa assim, bem assim 
O tempo correu a passar, a passar, a passar 
O tempo correu a passar, a passar, a passar 
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor 
E o mato cresceu ao redor, ao redor 
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei 
Um dia veio um belo rei, belo rei 
E despertou a rosa assim, bem assim, bem 
assim 
E despertou a rosa assim, bem assim 
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá.
15 
Onde vai Maria cadeira 
Vai a casa do capitão 
Capitão não está ali 
Joga Maria a cadeira no chão 
Joga Maria a cadeira no chão 
PIRULITO QUE BATE-BATE 
Pirulito que bate-bate 
Pirulito que já bateu 
Quem gosta de mim é ela 
Quem gosta dela sou eu. 
A CANOA VIROU 
A canoa virou 
Deixaram virar 
Foi por causa de fulana 
Que não soube remar 
Se eu fosse um peixinho 
e soubesse nadar 
eu tirava fulana 
do fundo do mar 
Airi pra cá 
airi pra lá 
fulana é bela 
e quer casar 
MESTRE ANDRÉ 
Foi na loja do Mestre André 
Que comprei um pianinho 
Plim, plim, plim, um pianinho (bis) 
Um pianinho 
Foi na loja do Mestre André 
Que comprei um violão 
Dão, dão, dão, um violão 
Plim, plim, plim, um pianinho 
Ai olé, ai olé 
Foi na loja do Mestre André
16 
Foi na loja do Mestre André 
Que comprei uma flautinha 
Fá, flá, flá, uma flautinha 
Dão, dão, dão, um violão 
Plim, plim, plim, um pianinho 
Ai olé, ai olé 
Foi na loja do Mestre André 
Foi na loja do Mestre André 
Que comprei uma corneta 
Tá, tá, tá, uma corneta 
Flá, flá, flá, uma flautinha 
Dão, dão, dão, um violão 
Plim, plim, plim, um pianinho 
Ai olé, ai olé 
Foi na loja do Mestre André 
Fui na loja do Mestre André 
Que comprei uma sanfoninha 
Fom, fom fom, uma sanfoninha 
Flá, flá, flá, uma flautinha 
Dão, dão, dão, um violão 
Plim, plim, plim, um pianinho 
Ai olé, ai olé 
Foi na loja do Mestre André
17 
Músicas Infantis 
É Bom Ser Criança 
Composição: Toquinho 
É bom ser criança, 
Ter de todos atenção. 
Da mamãe carinho, 
Do papai a proteção. 
É tão bom se divertir 
E não ter que trabalhar. 
Só comer, crescer, dormir, brincar. 
É bom ser criança, 
Isso às vezes nos convém. 
Nós temos direitos 
Que gente grande não tem. 
Só brincar, brincar, brincar, 
Sem pensar no boletim. 
Bem que isso podia nunca mais ter fim. 
É bom ser criança 
E não ter que se preocupar 
Com a conta no banco 
Nem com filhos pra criar. 
É tão bom não ter que ter 
Prestações pra se pagar. 
Só comer, crescer, dormir, brincar. 
É bom ser criança, 
Ter amigos de montão. 
Fazer cross saltando, 
Tirando as rodas do chão. 
Soltar pipas lá no céu, 
Deslizar sobre patins. 
Bem que isso podia nunca mais ter fim. 
Errar é Humano 
Composição: Touquinho 
Não, não é vergonha, não, 
Você não ser o melhor da escola, 
O bom de skate, o bom de bola ou de natação. 
Não, não é vergonha, não, 
Aprender a andar de bicicleta 
Se escorando em outra mão. 
Não, não é vergonha, não, 
Você não saber a tabuada, 
Pegar uma onda, contar piada, rodar pião. 
Não, não é vergonha, não, 
Precisar de alguém que ajude 
A fazer sua lição. 
A vida irá, você vai ver, 
Aos poucos te ensinando 
Que o certo é você aprender 
Errando, errando, errando. 
Não, não é vergonha, não, 
Ser da rua o mais gordinho, 
Ter pernas tortas, ser baixinho ou grandalhão. 
Não, não é vergonha, não. 
Todos sempre têm algum defeito, 
Não existe a perfeição.
18 
Gente Tem Sobrenome 
Toquinho 
Todas as coisas têm nome, 
Casa, janela e jardim. 
Coisas não têm sobrenome, 
Mas a gente sim. 
Todas as flores têm nome: 
Rosa, camélia e jasmim. 
Flores não têm sobrenome, 
Mas a gente sim. 
O Jô é Soares, Caetano é Veloso, 
O Ary foi Barroso também. 
Entre os que são Jorge 
Tem um Jorge Amado 
E um outro que é o Jorge Ben. 
Quem tem apelido, 
Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém. 
Tem sempre um nome e depois do nome 
Tem sobrenome também. 
Todo brinquedo tem nome: 
Bola, boneca e patins. 
Brinquedos não têm sobrenome, 
Mas a gente sim. 
Coisas gostosas têm nome: 
Bolo, mingau e pudim. 
Doces não têm sobrenome, 
Mas a gente sim. 
Renato é Aragão, o que faz confusão, 
Carlitos é o Charles Chaplin. 
E tem o Vinícius, que era de Moraes, 
E o Tom Brasileiro é Jobim. 
Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa, 
Pelé e He-man. 
Tem sempre um nome e depois do nome 
Tem sobrenome também. 
Herdeiros do Futuro 
Composição: Toquinho 
A vida é uma grande amiga da gente, 
Nos dá tudo de graça pra viver: 
Sol e céu, luz e ar, rios e fontes, terra e 
mar. 
Somos os herdeiros do futuro 
E pra esse futuro ser feliz 
Vamos ter que cuidar 
Bem desse país. 
Será que no futuro haverá flores? 
Será que os peixes vão estar no mar? 
Será que os arco-íris terão cores, 
E os passarinhos vão poder voar? 
Será que a terra vai seguir nos dando 
O fruto, a folha, o caule e a raiz? 
Será que a vida acaba encontrando 
Um jeito bom da gente ser feliz? 
Vamos ter que cuidar 
Bem desse país.
19 
Imaginem 
Composição: Toquinho 
Imaginem todos vocês 
Se o mundo inteiro vivesse em paz. 
A natureza talvez 
Não fosse destruída jamais. 
Russo, cowboy e chinês 
Num só país sem fronteiras. 
Armas de fogo, seria tão bom, 
Se fossem feitas de isopor. 
E aqueles mísseis de mil megatons 
Fossem bombons de licor. 
Flores colorindo a terra 
Toda verdejante, sem guerra. 
Nem um seria tão rico, 
Nem outro tão pobrinho: 
Todos num caminho só. 
Rios e mares limpinhos, 
Com peixes, baleias, golfinhos. 
Faríamos as usinas nucleares 
Virarem pão-de-ló. 
Imaginem todos vocês 
Um mundo bom que um beatle sonhou. 
Peçam a quem fala Inglês 
Versão da canção que John Lenon cantou. 
Made i n Coração 
Toquinho 
Um amigo meu vindo 
Da terra do sol nascente. 
Cruzou o Pacífico e 
Chegou pacificamente. 
Seu sax coração, 
Juntou-se ao meu violão 
E fomos tocando, improvisando, 
Lindo e Triste Brasil 
Composição: Toquinho 
Sou nascido aqui nesse país. 
Tão gigante, tão franzino, 
Seu destino ao deus-dará. 
Rios e fontes aos montes 
E dunas de areia em beiras de mar. 
Tudo aqui é mesmo tão lindo, morena, 
Pena que o homem não pensa em cuidar. 
A solidão é viver sem ninguém 
Em quem poder confiar. 
Minha gente é gente desse país. 
Povo lindo, chora rindo, canta na 
Sapucaí. 
Entre enredo e passista 
Misturam-se médico, artista e gari. 
Com muito pouco que temos 
Ainda sabemos, sofrendo, cantar e sorrir. 
Sou do país do futuro, 
Futuro que insiste em não vir por aqui. 
Somos muitos e muito podemos fazer. 
Vai rolinha, pintassilgo, 
Vai andorinha e tiziu. 
Nadem golfinhos e peixes 
Nas águas dos mares, dos lagos, dos rios. 
Quem sabe ainda veremos 
O que o Poetinha um dia sonhou mas não 
viu: 
Pátria, minha patriazinha, tadinha, 
Lindo e triste Brasil. 
Natureza Distraída 
Toquinho 
Como as plantas somos seres 
vivos, 
Como as plantas temos que 
crescer. 
Como elas, precisamos de muito 
carinho, 
De sol, de amor, de ar pra 
sobreviver. 
Quando a natureza distraída 
Fere a flor ou um embrião, 
O ser humano, mais que as flores, 
Precisa na vida 
De muito afeto e toda
20 
Harmonizando emoções. 
Artistas do mundo no fundo 
São sempre aprendizes. 
Do amor somos embaixadores 
Dos nossos países. 
Homens poderosos dessa terra, 
Esqueçam-se da guerra, 
Reparem no poder de uma canção. 
Música é a mistura das bandeiras, 
O som não tem fronteiras: 
É MADE IN CORAÇÃO. 
Oito anos 
Adriana Partimpim 
Por que você é Flamengo 
E meu pai Botafogo 
O que significa 
"Impávido colosso"? 
Por que os ossos doem 
enquanto a gente dorme 
Por que os dentes caem 
Por onde os filhos saem 
Por que os dedos murcham 
quando estou no banho 
Por que as ruas enchem 
quando está chovendo 
Quanto é mil trilhões 
vezes infinito 
Quem é Jesus Cristo 
Onde estão meus primos 
Well, well, well Gabriel... 
iel... 
Ser Criança é ser feliz 
Composição: Marli Pereira 
Ser criança é ser feliz 
É repartir esperança 
É espalhar alegria 
È amar, é ser criança 
Não importa a raça ou a cor 
Pois o amor a tudo encanta 
Quando está depositado 
Num sorriso de criança 
Por que o fogo queima 
Por que a lua é branca 
Por que a terra roda 
Por que deitar agora 
Por que as cobras matam 
Por que o vidro embaça 
Por que você se pinta 
Por que o tempo passa 
Por que que a gente espirra 
Por que as unhas crescem 
Por que o sangue corre 
Por que que a gente morre 
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Do que é feita a neve 
Como é que se escreve 
Réveillon 
Well, well, well Gabriel... 
Lua De Cristal 
Composição: Michael Sullivan 
Tudo pode ser... 
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Pra quem sonhar... 
Tudo pode ser... 
Só basta acreditar... 
Tudo que tiver que ser, será... 
Tudo que eu fizer... 
Eu vou tentar melhor do que eu já fiz 
Esteja o meu destino, onde estiver... 
Eu vou testar a sorte e ser feliz 
Tudo que eu quiser, o cara lá de cima vai me 
dar... 
Me dar toda coragem que puder... 
Que não me falte forçar pra lutar... 
Vamos com você, nós somos invencíveis... 
Pode crer... 
Todos somos um e juntos não existe mal 
nenhum... 
Vamos com você, nós somos invencíveis... 
Pode crer... 
O sonho esta no ar... O amor me faz cantar... 
Lua de cristal, que me faz sonhar... 
Faz de mim estrela que eu já sei brilhar... 
Lua de cristal, nova de paixão... 
Faz da minha vida, cheia de emoção... ( 2 x )
21 
Mover o mundo, essa missão 
é nossa 
Letra: Daniela Correia 
Música: Adalto Benedito 
Tanta fome e guerra 
Não há lugar de paz 
Por que tanta injustiça 
Nas coisas que o homem faz 
Crianças pobres nas ruas 
Velhinhos pedem pão 
Por que tanta diferença 
Se somos todos irmãos 
Vamos juntos na canção 
Vida, amor e paz plantar 
Essa é nossa missão 
Fazer o mundo girar 
Nós unidos somos fortes 
Como elos da corrente 
Podemos mudar o mundo 
Se acreditarmos sempre 
Vamos dar as mãos 
E unidos cantar 
De todas as partes da Terra 
Fazer o mundo girar 
(Refrão) 
A foca 
Vinicius de Moraes / Toquinho 
Quer ver a foca 
Ficar feliz? 
É pôr uma bola 
No seu nariz 
Quer ver a foca 
Bater palminha? 
É dar a ela 
Uma sardinha 
Quer ver a foca 
Comprar uma briga? 
É espetar ela 
Bem na barriga 
Cada um é como é 
Toquinho 
Papai é como é, entendo ele até, 
Sua vida não é mole, não. 
Sai pra trabalhar, só volta pro jantar, 
Cochila em frente da televisão. 
Mamãe foi sempre assim, cuidou sempre de 
mim, 
Uma adorável chateação: 
É um tal de toma banho, escova os dentes, 
Troca de roupa e vai fazer sua lição. 
Homem e mulher, que confusão, 
Cada um é como é. 
Por fora, tudo bem, por dentro não. 
Ninguém parece com ninguém. 
Vovó é genial, da casa é a mais normal, 
Com suas manobras radicais. 
Escondido ela me dá dinheiro pra gastar, 
Nunca conta nada pros meus pais. 
Vovô é o que há, tem sempre pra falar 
Uma novidade genial. 
Se esquece e conta sempre a mesma história 
E adormece entre as notícias do jornal. 
Abecedário da Xuxa 
A de amor, B de baixinho, C de 
coração 
D de docinho, E de escola, F de feijão 
G de gente, H de humano, I de 
igualdade 
J juventude, L liberdade, M molecagem 
N natureza, O obrigado, P proteçã 
Q de quero-quero, R de riacho, S 
saudade... 
T de Terra, U de universo, V de vitória! 
X o quê que é? É Xuxa! E Z é zum, 
zum-zum-zum-zum... 
Vamos cantar! Vamos brincar! 
Alegria pra valer! 
O abecedário da Xuxa vamos aprender!
22 
Lá vai a foca 
Toda arrumada 
Dançar no circo 
Pra garotada 
Lá vai a foca 
Subindo a escada 
Depois descendo 
Desengonçada 
Quanto trabalha 
A coitadinha 
Pra garantir 
Sua sardinha 
A Sombra de um Jatobá 
Toquinho 
Raios de sol na varanda 
verde cobrindo o jardim 
poder sentir a vida espreguiçar 
com o cheiro da madrugada 
dama da noite, jasmim 
olhar no céu estrelas pra contar 
Ter meus amigos comigo 
quem amo me amando, sim 
longe do amor de quem nos finge amar 
Ver na manhã de um domingo, 
meu filho sorrir pra mim 
depois dormir à sombra de um jatobá 
Poucas coisas valem a pena 
o importante é ter prazer 
Longe de mim a inveja e a maldade 
escondidas na vida 
Hoje estamos nós em cena 
e não há tempo a perder 
pois tudo acaba mesmo sempre 
em despedida 
Ter meus amigos comigo 
quem amo me amando, sim 
longe do amor de quem não sabe amar 
ver na manhã de um domingo 
meu filho sorrir pra mim 
depois dormir à sombra de um jatobá 
poucas coisas valem a pe - na 
o importante é ter prazer 
longe de mim a in - veja e a maldade 
A Elefanta Bila Bilú 
Bila Bilú 
Bila Bilú 
Imitando a Bila Bilú 
Bila Bilú 
Bila Bilú 
A elefanta Bila Bilú 
Ela pula pra dançar 
Ela pula pra rodar 
Ela bate forte os pés 
Vamos dançar com Bila Bilú 
Bila Bilú ... 
Ela estica as mãos assim 
Ela adora rebolar 
Quando pula treme o chão 
Vamos dançar com a Bila Bilú 
Bila Bilú...
23 
escondidas na vida 
hoje estamos nós em ce - na e não há tempo a perder 
pois tudo acaba mesmo sem - pre em despedida 
É de Chocolate 
Por detrás do arco íris, além do horizonte 
Há um mundo encantado feito pra você 
Onde um sonho colorido mora atrás do monte 
Quero te levar comigo quando amanhecer 
Vou te mostrar que é de chocolate 
De chocolate que o amor é feito, de chocolate 
Choc, choc, chocolate bate o meu coração 
Choc, choc, choc, choc, choc, choc, chocolate 
Choc, choc, choc, choc, choc, é de chocolate 
E numa casinha de biscoito e de sorvete 
Você vai me esperar a cada anoitecer 
Brigadeiro, rocambole e doce de deite 
É só você tomar cuidado pra não derreter 
A Pulga 
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho 
Um, dois, três 
Quatro, cinco, seis 
Com mais um pulinho 
Estou na perna do freguês 
Um, dois, três 
Quatro, cinco, seis 
Com mais uma mordidinha 
Coitadinho do freguês 
Um, dois, três 
Quatro, cinco, seis 
Tô de barriguinha cheia 
Tchau 
Good bye 
Auf Wiedersehen 
Leitura 
Composição: Mazinho Turle, 
Dilson Gunane e Barney 
De repente naveguei 
Como o pirata da perna de pau 
Pindorama Brasil 
Composição: Toquinho 
No início era Pindorama 
Craô, Mauê, Carajá. 
Lisboa, Porto e Alfama 
Chegaram então de Além-mar. 
Primeiro foi luta armada, 
Soldado e índio em coluna: 
Facão, fuzil e espingarda 
Contra arco, flexa e borduna. 
Depois foi ouro trocado 
Por pente, lâmina e espelho, 
E o aguardente foi dado 
Por pau de tinta vermelho. 
Depois foi tudo uma festa, 
Com as cunhantãs, curuminhas 
Deitando pela floresta 
Com Pedros, Diogos, Caminhas. 
Numa argamata no brejo, 
Bambus, maracas, sanfonas 
E a boca do rio Tejo 
Beijou o rio Amazonas. 
Caraíba fez fama 
Dizendo que descobriu 
A terra de Pindorama 
Que agora se chama Brasil.
24 
Num instante me encontrei 
Defendendo jacaré no pantanal 
Em seguida eu vivi 
Uma história de amor ao luar 
Cada dia uma aventura 
A leitura faz a gente viajar 
É bom voar nas asas da imaginação 
É alimentar o corpo, a mente e o coração 
Lendo a gente pode ser 
Tudo aquilo que a gente sonhar 
Se conhece o mundo inteiro 
Sem ao menos sair do lugar 
Conhecemos as pessoas 
E o que existe entre o céu e o mar 
E numa lição de vida 
Aprender pra depois ensinar 
Ver de te quero ver 
Ver de te quero ver 
Quero te ver nos campos 
Quero te ver sorrindo 
De mãos dadas com você (bis) 
Verde que te quero 
Que te quero ver 
Coisas lindas com você (bis)
25 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 
MEC- SEF, 1998. 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, MEC- SEF, 1997. 
BRASIL.JORNAL DA ALFABETIZADORA .Ano V, nº 29, Porto Alegre: Kuarup, 
1998. 
ESTEVES, Acúrsio e LEITE, Disalda . Pedagogia do Brincar. Bahia : Kelly Graf, 
1993. 
JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre : Artes Médicas, 
1996. 
JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes 
Médicas,1996. 
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena.Escola, Leitura e Produção de 
Textos, Porto Alegre : Artes Médicas, 1995. 
SALVADOR. SMEC – CENAP. Projeto TECA, MÓDULO I, II e III , 1996 
TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Língua Escrita. São Paulo: Editora 
Universidade de Campinas, 1990. 
SITES CONSULTADOS: 
www.cifras.art.br 
www.jangadabrasil.com.br 
www.carnaxe.com.br 
www.letras.terra.com.br

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Caderno de apoio a pratica pedagogica cantigas de roda e musicas infantis

  • 1. APOIO À PRÁTICA PEDAGÓGICA CANTIGAS DE RODA / MÚSICAS INFANTIS EDUC. INFANTIL/ CICLO DE APRENDIZAGEM I e II / EJA
  • 2. 2 Prefeito da Cidade de Salvador JOÃO HENRIQUE DE BARRADAS CARNEIRO Secretário Municipal da Educação e Cultura NEY CAMPELLO Coordenadora de Ensino e Apoio Pedagógico ANA SUELI PINHO Equipe Técnica da Edição Original (1996) Coordenação da Elaboração dos Cadernos Kadja Cristina Grimaldi Guedes Consultoria Maria Esther Pacheco Soub Sistematização Antônia Maria de Souza Ribeiro Maria de Lourdes Nova Barboza Elizabete Regina da Silva Monteiro Edição Atualizada (2007) Taise Caroline Longuinho Souza Coordenação da reedição dos cadernos Maria de Lourdes Nova Barboza A reedição deste caderno atende aos objetivos da SMEC em dar suporte didático/pedagógico às atividades de sala de aula. Esta publicação destina-se exclusivamente para uso pedagógico nas escolas Municipais de Salvador, sendo vedada a sua comercialização. A reprodução total ou parcial deverá ser autorizada pela Secretaria Municipal da Educação e Cultura de Salvador.
  • 3. 3 APRESENTAÇÃO É com muita satisfação que a Coordenadoria de Ensino e Apoio Pedagógico - CENAP – apresenta aos professores do Sistema Municipal de Ensino, a reedição dos Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica. Nascidos em 1996, de um trabalho de vanguarda que conectava a teoria à prática da sala de aula das escolas municipais, tais cadernos procuravam ser – e certamente ainda são – um instrumento estratégico da nossa luta diária para aumentar os índices de desempenho acadêmico dos alunos da Rede Municipal de Ensino de Salvador. Os Cadernos de Apoio à Prática Pedagógica apresentam vários blocos de sugestões com diferentes gêneros textuais e algumas atividades voltadas para aquisição da base alfabética e ortográfica dos alunos, subsidiando os professores no seu saber-fazer pedagógico. Acreditamos que quanto mais investirmos na formação continuada, na prática reflexiva, na pesquisa de soluções originais, mais será possível uma progressiva redefinição do nosso ofício de professor, no sentido de uma maior profissionalização. Atualizamos e publicamos esses cadernos, apostando no potencial criativo dos professores, tendo em vista o bem comum de todas as crianças, jovens e adultos que freqüentam as escolas municipais de Salvador. Sucesso professor, é o que lhe desejamos! Ana Sueli Pinho Coordenadora da CENAP
  • 4. 4 Cantigas de Roda e Músicas Infantis CANTIGAS DE RODA Introduzida no Brasil pelos portugueses, as Cantigas de Roda foram difundidas como uma atividade típica de meninas. Durante muito tempo, as cantigas de roda ou brincadeiras de roda foram as principais atividades lúdicas de crianças, sendo largamente usada em todo o território brasileiro. Ao longo dos anos, as cantigas de roda deixaram de fazer parte do repertório de brincadeiras das crianças, espaço esse ocupado pelos vídeo-games, jogos e brincadeiras que imitam os desenhos e programas assistidos pela televisão. Entretanto, as cantigas de roda retornam aos círculos de brincadeiras infantis, numa valorização histórica na qual a escola tem sido uma forte parceira. Nesse processo de revitalização, as crianças aprendem a valorizar as relações interpessoais, o respeito mútuo, através da música. A ludicidade é o ponto de partida no trabalho com as cantigas e músicas infantis, onde movimentos, tais como: dar as mãos em um círculo, ouvir, cantar, tocar, incentivam o desenvolvimento infantil, promovem a socialização, colaborando para a conscientização do espírito de grupo. Na Educação Infantil a música ao ser trabalhada, valida a proposta das áreas do conhecimento Música e Movimento, atendendo aos Referenciais Curriculares Nacionais para Educação Infantil. Além disso, por atender as preferências das crianças dessa faixa etária, possibilita um aprendizado formal de maneira informal e prazerosa. No Ensino Fundamental as cantigas de roda e músicas infantis, envolvem o aluno com os aspectos sociais e culturais pertinentes, favorecendo a ampliação do volume de escrita, dentre outras competências. Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma articulação do ensino com a cultura popular na conquista dos objetivos previstos para cada área do conhecimento, situação que torna a atividade com cantigas de roda ainda mais significativa. As crianças precisam ser estimuladas a expressar-se com liberdade, percebendo seu corpo, suas possibilidades e limitações, acompanhando com naturalidade seu timbre, a dinâmica, a duração e a altura dos sons emitidos na sua própria melodia. Encontramos ainda, um trabalho corporal de coordenação global, e até mesmo uma representação cênica, à medida em que, toda a música conta uma história que tanto pode ser real, como parte de tantos sonhos que se tornam essenciais, visto que sonhar, fantasiar, construir utopias, representa liberar emoções e anseios, estado de espírito e experiências que, desde muito cedo, estão no inconsciente graças as imposições e limitações a que somos submetidos no dia-a-dia.
  • 5. 5 MÚSICAS INFANTIS A música consiste em rica atividade para o trabalho pedagógico, especialmente pelo fato de estar intimamente relacionada ao movimento, cuja ludicidade favorece a relação da criança com estes elementos de maneira natural e prazerosa. Dessa forma, aprender a língua materna, conhecer a cultura popular e a história de seu povo se inicia na aprendizagem informal, objetivando a aprendizagem formal. As músicas aqui expostas são sugestões dentre as inúmeras cantigas que fazem parte do repertório das cantigas de roda/músicas infantis. Consiste em área do conhecimento proposta pelo Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI - cujos objetivos são: • Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo. • Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de improvisações, composições e interpretações musicais. Existe um conteúdo previsto para o trabalho com a música, organizados nos blocos: o fazer musical e a apreciação musical, evidenciando a importância desta modalidade textual para o desenvolvimento de competências e habilidades específicas que vão desde o conhecimento de outros gêneros musicais, diferentes dos escutados no dia-a-dia, até a sensibilidade na “ausculta” frente às competências/habilidades expressas no Diário de Classe. Quanto ao Ciclo de Aprendizagem I e II, estes objetivos devem ser ampliados, diante das necessidades dessa faixa etária, atendendo assim aos PCN´s e as habilidades elencadas no Diário de Classe. Importa ressaltar que a condição que caracteriza a música pela ludicidade não isenta o mediador do processo ensino e aprendizagem de planejar o que irá fazer a partir do que foi cantado, escutado e utilizado como brinquedo, evitando que as ações se percam no fazer pelo fazer. É preciso definir o que se quer alcançar, com vistas às habilidades a serem desenvolvidas a partir do trabalho proposto. A música pode e deve ser trabalhada do ponto de vista da interdisciplinaridade, aproveitando os aspectos históricos, sociais e científicos que nela são trazidos, especialmente no que concerne a leitura, interpretação e ampliação dos recursos lingüísticos da criança, numa dimensão multirreferencial com vistas ao seu entendimento e o respeito à diversidade. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS • Exposição, em cartaz, o texto na sala de aula. • Brincadeira com as crianças fazendo os gestos e movimentos que cada cantiga de roda permite. • Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, acerca do texto. • Repetição, várias vezes, da música com os alunos, sinalizando no texto as palavras cantadas (leitura virtual).
  • 6. • Utilização do domínio do texto, pelos alunos, como recurso na apropriação da 6 base alfabética. • Destaque de palavras do texto no trabalho da consciência fonológica. • Realização de atividades de escrita: lacunados, plaquinhas com palavras, caça-palavras, ordenação de tirinhas, técnica da preguicinha, auto-ditado, desenho da história da música. • Investigação de outras cantigas de roda. • Confecção do livro de cantigas de roda, expondo o material produzido. • Dramatização das cantigas e músicas AVALIAÇÃO A avaliação é um ato diagnóstico contínuo que serve de subsídio para uma tomada de decisão na perspectiva da construção da trajetória do desenvolvimento do educando e apoio ao educador na práxis pedagógica. Nessa perspectiva, a avaliação funciona como instrumento que possibilita ao professor ressignificar a prática docente a partir dos resultados alcançados com os alunos, ou seja, o resultado é sempre o início do planejamento de intervenções posteriores. Sugerimos a utilização do instrumento avaliativo apresentado a seguir, para acompanhamento do desempenho dos seus alunos e replanejamento de suas ações.
  • 7. 7 Avaliação – Produção Textual Modalidades: Cantigas de Roda / Músicas Infantis TÓPICOS DE REVISÃO Sim Desenvolvimento e adequação ao tema • O texto produzido corresponde ao tema proposto? • Foi produzido o suficiente para o desenvolvimento das idéias? • O texto apresenta clareza? • O texto apresenta coesão? Características do gênero • O texto caracteriza-se como um texto poético quanto a linguagem? • Apresenta estrutura de texto quanto a linguagem? • O texto apresenta estrutura de diagramação/ silhueta de texto poético e ou quadrinha, música e cantiga de roda? • Apresenta estrofes? • Apresenta Título? • O texto esta escrito em verso? • Tem rima? • Apresenta espaço em branco entre as estrofes? Estrutura Estética • O texto foi escrito respeitando as linhas? • A letra empregada é legível? • O texto é legível, ainda que com borrões e rasuras? • O texto apresenta margem dos dois lados da página? Estrutura Lingüística De uma forma geral o aluno: • Escreve convencionalmente as palavras? • Acentua adequadamente as palavras? • Emprega a pontuação que facilita a leitura e compreensão do texto? • Usa letras maiúsculas e minúsculas adequadamente? • Emprega o vocabulário de maneira adequada? • Apresenta concordância nominal? • Apresenta concordância verbal?
  • 8. 8 Cantigas de Roda A CANOA VIROU A canoa virou, Quem deixou ela virar, Foi por causa de fulano Que não soube remar. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar, Tirava (nome da criança) Do fundo do mar. CIRANDA, CIRANDINHA Ciranda, Cirandinha Vamos todos Cirandar Vamos dar a meia volta volta e meia vamos dar O anel que tu me destes era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou. CAI BALÃO Cai, cai, balão Cai, cai, balão Aqui na minha mão Não cai não, não cai não, não cai não, Cai na rua do sabão. A BARATA DIZ QUE TEM A barata diz que tem Sete saias de filó É mentira da barata Ela tem é uma só ah ah ah oh oh oh Ela tem é uma só ( bis) A barata diz que tem Um anel de formatura É mentira da barata Ela tem é casca dura A barata diz que tem Uma cama de marfim É mentira da barata Ela tem é de capim A MACHADINHA Rá, rá, rá Minha machadinha (bis) Quem te pôs as mãos Sabendo que és minha? (bis) Se tu és minha Eu também sou tua (bis) Pula machadinha Pro meio da rua (bis) No meio da rua Não hei de ficar (bis) Porque tenho fulana Para ser meu par (bis) SAIA PIABA Sai, sai, sai Ó piaba Saia da lagoa Bota a mão na cabeça Outra na cintura Dê um remelexo no corpo Dá uma umbigada Na outra Não hei de ficar (bis) Porque tenho fulana Para ser meu par (bis)
  • 9. 9 SAMBALELÊ Samba Lelê está doente O CRAVO E A ROSA O cravo brigou com a rosa Debaixo de uma sacada O cravo saiu ferido E a rosa despedaçada. O cravo ficou doente A rosa foi visitar O cravo teve um desmaio E a rosa a chorar. A CANOA VIROU A canoa virou, Quem deixou ela virar, Foi por causa de fulano Que não soube remar. Se eu fosse um peixinho E soubesse nadar, Tirava (nome da criança) Do fundo do mar. CIRANDA, CIRANDINHA Ciranda, Cirandinha Vamos todos Cirandar Vamos dar a meia volta volta e meia vamos dar O anel que tu me destes era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou. SE ESSA RUA FOSSE MINHA Se essa rua, se essa rua fosse minha Eu mandava, eu mandava ladrilhar Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes Só pra ver, só pra ver meu bem passar Nessa rua, nessa rua tem um bosque Que se chama, que se chama solidão Dentro dele, dentro dele mora um anjo GATINHA PARDA A minha gatinha parda Que em janeiro me fugiu Quem roubou a minha gatinha? Você sabe Você sabe Você viu! ALECRIM Alecrim, alecrim dourado Que nasceu do campo Sem ser semeado Foi meu amor Quem me disse assim Que a flor do campo É o alecrim Alecrim, alecrim cheiroso Por causa de ti Vivo eu saudoso. Foi meu amor... SEREIA Eu morava no mar, sereia Me mudei para o sertão, sereia Aprendi a namorar, sereia Com um aperto de mão Oh, sereia. CACHORRINHO Cachorrinho está latindo Lá no fundo do quintal Cala a boca cachorrinho Deixa o meu benzinho entrar Ó crioula lá! Ó crioula lá, lá, lá! Ó crioula lá! Não sou eu quem caio lá! Atirei um cravo n’água De pesado foi ao fundo Os peixinhos responderam Viva Dom Pedro II PEIXE VIVO Como pode o peixe vivo Viver fora da água fria? (bis) Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia Como poderei viver Como poderei viver Sem a tua, sem a tua Sem a tua companhia
  • 10. 10 Está com a cabeça quebrada Samba Lelê precisava De umas boas lambadas Samba , samba, samba ô Lelê Pisa na barra da saia ô Lalá (bis) Ó Morena bonita, Onde é que você mora Moro na rua da praia Digo adeus e vou embora PIÃO Fulana não é capaz (bis) De jogar o pião no chão, oi Lá vai, lá vai, lá vai, oi Lá vai o pião no chão, oi RICA e POBRE Eu sou rica, rica, rica de marré, marré, marré Eu sou rica, rica, rica de marré, dé si. Quero uma de vossas filhas de marré, marré, marré de marre, dé si. Escolhei a qual quiser de marré, marré, marré de marré, dé si. Eu quero a fulana de marré, marré, marré de marré, dé si. Que ofício darás a ela de marré, marré, marré de marre, dé si. Dou ofício de " ... " de maré, maré, maré de marré, dé si. DOIS PASSARINHOS Por esta rua, dominé Passeou meu bem, dominé Não foi por mim, dominé Foi por alguém, dominé Dois passarinhos, dominé Caíram no laço, dominé Não foi por mim, dominé Foi por alguém, dominé Dá um beijinho, dominé dá um abraço, dominé dá outro beijo, dominé dá outro abraço, dominé Escolha um, dominé Para ser seu par, dominé MEU PINTINHO AMARELINHO Meu pintinho amarelinho Cabe aqui na minha mão Quando quer comer bichinho Com seus pezinhos ele cisca o chão Ele bate as asas Ele faz piu, piu Mas tem muito medo é de gavião. (bis) ROSA VERMELHA A rosa vermelha É do bem querer A rosa vermelha e branca Hei de amar até morrer. BAMBU Bambu tira bu Aroeira mantequeira Tirarás fulana Para ser bambu.
  • 11. 11 Ela aceitou de marré, marré, marré SAPO CURURU Sapo cururu Na beira do Rio Quando o sapo grita ô maninha É que está com frio A mulher do sapo Também está lá dentro Fazendo rendinha ô maninha Pro seu casamento VOCÊ GOSTA DE MIM Você gosta de mim, ó fulana Eu também de você, ó fulana Vou pedir a teu pai, ó fulana Pra casar com você, ó fulana Se ele disser que sim, ó fulana Tratarei dos papéis, ó fulana Se ele disser que não, ó fulana Morrerei de paixão, ó fulana Palma, palma, palma, ó fulana Pé, pé, pé, ó fulana Roda, roda, roda, ó fulana Abraçarás quem quiser, ó fulana SENHORA D. SANCHA Senhora dona Sancha Coberta de ouro e prata Descubra o teu rosto Queremos ver tua prata. Que anjos são esses Que andam por aí É de noite, é de dia Pai Nosso, Ave-Maria Somos filhos de um Rei Netos da rainha Senhor rei mandou dizer Que escolhesse uma pedrinha BA-BE-BI-BO-BU O ba-be-bi-bo-bu Vamos todos aprender (bis) Soletrando o bê-a-bá, Na cartilha do a-b-c ( bis) A menina que está no centro da roda escolhe, mentalmente, a primeira letra do nome de uma das amiguinhas, como por exemplo o B, e canta: O b é uma letra Que se escreve no a-b-c ( bis) Fulana você não sabe Quanto eu gosto de você (bis) A menina do centro abraça a escolhida, que passa para o meio da
  • 12. 12 MARCHA SOLDADO Marcha soldado Cabeça de papel Se não marchar direito Vai preso pro quartel O quartel pegou fogo Francisco deu sinal Acode, acode, acode A bandeira nacional A COBRA NÃO TEM PÉ A cobra não tem pé A cobra não tem mão Como é que a cobra sobe No pezinho de limão ? bis GUABIRABA Quebra-quebra guabiraba Quero ver quebrar Quebra lá que eu quebro cá Quero ver quebrar ATIREI O PAU NO GATO Atirei o pau no gato Mas o gato não morreu Dona Chica admirou-se Do berro, do berro Que o gato deu, miau ! FUI NA ESPANHA Fui a Espanha buscar o meu chapéu Azul e branco da cor daquele céu Olha palma, palma, palma Pé, pé, pé! Olha roda, roda, roda Caranguejo peixe é Caranguejo não é peixe Caranguejo peixe é A MODA DAS ANQUINHAS A moda das tais anquinhas É uma moda estrangeira Que põe o joelho em terra Faz a gente ficar pasmada fulana, sacode a saia fulana, levanta o braço, fulana tem dó de mim oh! fulana dá-me um abraço. MEU CHAPÉU O meu papel tem três pontas Tem três pontas o meu chapéu. Se não tivesse três pontas Não seria o meu chapéu. MARGARIDA Onde está a Margarida? Olê, olê, olá! Onde está a Margarida? Olê, seu cavaleiro. Margarida está no castelo Olê, olê, olá! Margarida está no castelo. Olê, seu cavaleiro! Eu queria ver a moça Olê, olê, olá! Eu queria ver a moça Olê, seu cavaleiro! Mas o muro é muito alto Olê, olê, olá! Mas o muro é muito alto Olê, seu cavaleiro! Vou tirando uma pedra Olê, olê, olá! Vou tirando uma pedra Olê, seu cavaleiro! Uma pedra não faz falta Olê, olê, olá! Uma pedra não faz falta Olê, seus cavaleiros! Vou tirando duas pedras... Duas pedras não fazem falta... Apareceu a margarida Olé, olé, olá Apareceu a margarida Olé, seu cavaleiro.
  • 13. 13 Caranguejo só é peixe na vazante da maré Samba crioula que veio da Bahia, Pega a criança joga na bacia. Bacia que é de ouro areada com sabão Depois de tudo pronto enxuga no roupão A roupa é de seda, camisinha de filó quem não pegar seu par ficará para a vovó! CARROCINHA A carrocinha pegou Três cachorros de uma vez (bis) Trá-lá-lá-lá Que gente é essa Trá-lá-lá-lá Que gente má ! BALAIO Eu queria ser balaio Balaio eu queria ser Pra andar dependurado Na cintura de você. Balaio, meu bem, balaio sinhá Balaio do coração Moça que não tem balaio sinhá Bota costura no chão. Eu queria ser balaio Na colheita da cebola Pra andar dependurado Na cintura da crioula Balaio, meu bem... Eu queria ser balaio Na colheita do café Pra andar dependurado Na cintura da mulher. Balaio, meu bem... VAPOR DE CACHOEIRA POMBINHA Pombinha, quando tu fores Me escrevas pelo caminho Se não achares papel Nas asas de um passarinho. Do bico faz um tinteiro Da língua pena dourada Dos dentes letra miúda Dos olhos carta fechada A pombinha voou, voou Foi-se embora e me deixou O SAPO NÃO LAVA O PÉ O sapo não lava o pé Não lava o pé porque não quer Mora na beira da lagoa Não lava o pé Não lava o pé porque não quer. Mas, que chulé!!! CAMINHO DA ROÇA No caminho da roça Tem maracujá, Mas não tem maduro Pra meu bem chupar. Dona Mariquinha, olé Dona Mariquinha, olá TRÊS, TRÊS PASSARÁ Três, três, passará derradeiro ficará Bom vaqueiro, bom vaqueiro dá licença pr´eu passar Com meus filhos pequeninos para acabar de criar
  • 14. 14 O vapor de cachoeira Não navega mais no mar Arriba o pano, toca o búzio Nós queremos vadiar Ai, ai, ai Nós queremos vadiar ESTOU PRESA Estou presa, meu bem Estou presa Estou presa por um cordão Me solta, meu bem Me solta. Me prenda no coração No laço do teu olhar Você me prendeu um dia Fiz tudo pra me livrar (ai meu bem) Mas vi que não conseguia. PERIQUITO MARACANÃ Periquito maracanã cadê a sua Iaiá Faz um ano, faz dois anos. que eu não vejo ela passar. Ora vai fechando, Ora vai fechando, Ora vai fechando até fechar. Ora vai afastando, Ora vai afastando, Ora vai afastando até afastar. Ora vai pulando, Ora vai pulando, Ora vai pulando até parar. Ora vai correndo... A MARIA CADEIRA FUI NO MAR Fui no mar buscar laranja coisa que o mar não tem voltei toda molhadinha das ondas que vão e vem. Fui no mar da vida um dia fui buscar amor também o amor que eu queria ai meu Deus, no mar não tem. Nas ondas fui embalada até que à praia voltei Sozinha, triste e molhada das lágrimas que chorei ROSA JUVENIL A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil A linda rosa juvenil, juvenil Vivia alegre no solar, no solar, no solar Vivia alegre no solar, no solar Um dia uma feiticeira má, muito má, muito má Um dia uma feiticeira má, muito má Que adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim Que adormeceu a rosa assim, bem assim O tempo correu a passar, a passar, a passar O tempo correu a passar, a passar, a passar E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor E o mato cresceu ao redor, ao redor Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei Um dia veio um belo rei, belo rei E despertou a rosa assim, bem assim, bem assim E despertou a rosa assim, bem assim Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá.
  • 15. 15 Onde vai Maria cadeira Vai a casa do capitão Capitão não está ali Joga Maria a cadeira no chão Joga Maria a cadeira no chão PIRULITO QUE BATE-BATE Pirulito que bate-bate Pirulito que já bateu Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu. A CANOA VIROU A canoa virou Deixaram virar Foi por causa de fulana Que não soube remar Se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava fulana do fundo do mar Airi pra cá airi pra lá fulana é bela e quer casar MESTRE ANDRÉ Foi na loja do Mestre André Que comprei um pianinho Plim, plim, plim, um pianinho (bis) Um pianinho Foi na loja do Mestre André Que comprei um violão Dão, dão, dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé Foi na loja do Mestre André
  • 16. 16 Foi na loja do Mestre André Que comprei uma flautinha Fá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé Foi na loja do Mestre André Foi na loja do Mestre André Que comprei uma corneta Tá, tá, tá, uma corneta Flá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé Foi na loja do Mestre André Fui na loja do Mestre André Que comprei uma sanfoninha Fom, fom fom, uma sanfoninha Flá, flá, flá, uma flautinha Dão, dão, dão, um violão Plim, plim, plim, um pianinho Ai olé, ai olé Foi na loja do Mestre André
  • 17. 17 Músicas Infantis É Bom Ser Criança Composição: Toquinho É bom ser criança, Ter de todos atenção. Da mamãe carinho, Do papai a proteção. É tão bom se divertir E não ter que trabalhar. Só comer, crescer, dormir, brincar. É bom ser criança, Isso às vezes nos convém. Nós temos direitos Que gente grande não tem. Só brincar, brincar, brincar, Sem pensar no boletim. Bem que isso podia nunca mais ter fim. É bom ser criança E não ter que se preocupar Com a conta no banco Nem com filhos pra criar. É tão bom não ter que ter Prestações pra se pagar. Só comer, crescer, dormir, brincar. É bom ser criança, Ter amigos de montão. Fazer cross saltando, Tirando as rodas do chão. Soltar pipas lá no céu, Deslizar sobre patins. Bem que isso podia nunca mais ter fim. Errar é Humano Composição: Touquinho Não, não é vergonha, não, Você não ser o melhor da escola, O bom de skate, o bom de bola ou de natação. Não, não é vergonha, não, Aprender a andar de bicicleta Se escorando em outra mão. Não, não é vergonha, não, Você não saber a tabuada, Pegar uma onda, contar piada, rodar pião. Não, não é vergonha, não, Precisar de alguém que ajude A fazer sua lição. A vida irá, você vai ver, Aos poucos te ensinando Que o certo é você aprender Errando, errando, errando. Não, não é vergonha, não, Ser da rua o mais gordinho, Ter pernas tortas, ser baixinho ou grandalhão. Não, não é vergonha, não. Todos sempre têm algum defeito, Não existe a perfeição.
  • 18. 18 Gente Tem Sobrenome Toquinho Todas as coisas têm nome, Casa, janela e jardim. Coisas não têm sobrenome, Mas a gente sim. Todas as flores têm nome: Rosa, camélia e jasmim. Flores não têm sobrenome, Mas a gente sim. O Jô é Soares, Caetano é Veloso, O Ary foi Barroso também. Entre os que são Jorge Tem um Jorge Amado E um outro que é o Jorge Ben. Quem tem apelido, Dedé, Zacharias, Mussum e a Fafá de Belém. Tem sempre um nome e depois do nome Tem sobrenome também. Todo brinquedo tem nome: Bola, boneca e patins. Brinquedos não têm sobrenome, Mas a gente sim. Coisas gostosas têm nome: Bolo, mingau e pudim. Doces não têm sobrenome, Mas a gente sim. Renato é Aragão, o que faz confusão, Carlitos é o Charles Chaplin. E tem o Vinícius, que era de Moraes, E o Tom Brasileiro é Jobim. Quem tem apelido, Zico, Maguila, Xuxa, Pelé e He-man. Tem sempre um nome e depois do nome Tem sobrenome também. Herdeiros do Futuro Composição: Toquinho A vida é uma grande amiga da gente, Nos dá tudo de graça pra viver: Sol e céu, luz e ar, rios e fontes, terra e mar. Somos os herdeiros do futuro E pra esse futuro ser feliz Vamos ter que cuidar Bem desse país. Será que no futuro haverá flores? Será que os peixes vão estar no mar? Será que os arco-íris terão cores, E os passarinhos vão poder voar? Será que a terra vai seguir nos dando O fruto, a folha, o caule e a raiz? Será que a vida acaba encontrando Um jeito bom da gente ser feliz? Vamos ter que cuidar Bem desse país.
  • 19. 19 Imaginem Composição: Toquinho Imaginem todos vocês Se o mundo inteiro vivesse em paz. A natureza talvez Não fosse destruída jamais. Russo, cowboy e chinês Num só país sem fronteiras. Armas de fogo, seria tão bom, Se fossem feitas de isopor. E aqueles mísseis de mil megatons Fossem bombons de licor. Flores colorindo a terra Toda verdejante, sem guerra. Nem um seria tão rico, Nem outro tão pobrinho: Todos num caminho só. Rios e mares limpinhos, Com peixes, baleias, golfinhos. Faríamos as usinas nucleares Virarem pão-de-ló. Imaginem todos vocês Um mundo bom que um beatle sonhou. Peçam a quem fala Inglês Versão da canção que John Lenon cantou. Made i n Coração Toquinho Um amigo meu vindo Da terra do sol nascente. Cruzou o Pacífico e Chegou pacificamente. Seu sax coração, Juntou-se ao meu violão E fomos tocando, improvisando, Lindo e Triste Brasil Composição: Toquinho Sou nascido aqui nesse país. Tão gigante, tão franzino, Seu destino ao deus-dará. Rios e fontes aos montes E dunas de areia em beiras de mar. Tudo aqui é mesmo tão lindo, morena, Pena que o homem não pensa em cuidar. A solidão é viver sem ninguém Em quem poder confiar. Minha gente é gente desse país. Povo lindo, chora rindo, canta na Sapucaí. Entre enredo e passista Misturam-se médico, artista e gari. Com muito pouco que temos Ainda sabemos, sofrendo, cantar e sorrir. Sou do país do futuro, Futuro que insiste em não vir por aqui. Somos muitos e muito podemos fazer. Vai rolinha, pintassilgo, Vai andorinha e tiziu. Nadem golfinhos e peixes Nas águas dos mares, dos lagos, dos rios. Quem sabe ainda veremos O que o Poetinha um dia sonhou mas não viu: Pátria, minha patriazinha, tadinha, Lindo e triste Brasil. Natureza Distraída Toquinho Como as plantas somos seres vivos, Como as plantas temos que crescer. Como elas, precisamos de muito carinho, De sol, de amor, de ar pra sobreviver. Quando a natureza distraída Fere a flor ou um embrião, O ser humano, mais que as flores, Precisa na vida De muito afeto e toda
  • 20. 20 Harmonizando emoções. Artistas do mundo no fundo São sempre aprendizes. Do amor somos embaixadores Dos nossos países. Homens poderosos dessa terra, Esqueçam-se da guerra, Reparem no poder de uma canção. Música é a mistura das bandeiras, O som não tem fronteiras: É MADE IN CORAÇÃO. Oito anos Adriana Partimpim Por que você é Flamengo E meu pai Botafogo O que significa "Impávido colosso"? Por que os ossos doem enquanto a gente dorme Por que os dentes caem Por onde os filhos saem Por que os dedos murcham quando estou no banho Por que as ruas enchem quando está chovendo Quanto é mil trilhões vezes infinito Quem é Jesus Cristo Onde estão meus primos Well, well, well Gabriel... iel... Ser Criança é ser feliz Composição: Marli Pereira Ser criança é ser feliz É repartir esperança É espalhar alegria È amar, é ser criança Não importa a raça ou a cor Pois o amor a tudo encanta Quando está depositado Num sorriso de criança Por que o fogo queima Por que a lua é branca Por que a terra roda Por que deitar agora Por que as cobras matam Por que o vidro embaça Por que você se pinta Por que o tempo passa Por que que a gente espirra Por que as unhas crescem Por que o sangue corre Por que que a gente morre Do que é feita a nuvem Do que é feita a neve Como é que se escreve Réveillon Well, well, well Gabriel... Lua De Cristal Composição: Michael Sullivan Tudo pode ser... Se quiser será... O sonho sempre vem, Pra quem sonhar... Tudo pode ser... Só basta acreditar... Tudo que tiver que ser, será... Tudo que eu fizer... Eu vou tentar melhor do que eu já fiz Esteja o meu destino, onde estiver... Eu vou testar a sorte e ser feliz Tudo que eu quiser, o cara lá de cima vai me dar... Me dar toda coragem que puder... Que não me falte forçar pra lutar... Vamos com você, nós somos invencíveis... Pode crer... Todos somos um e juntos não existe mal nenhum... Vamos com você, nós somos invencíveis... Pode crer... O sonho esta no ar... O amor me faz cantar... Lua de cristal, que me faz sonhar... Faz de mim estrela que eu já sei brilhar... Lua de cristal, nova de paixão... Faz da minha vida, cheia de emoção... ( 2 x )
  • 21. 21 Mover o mundo, essa missão é nossa Letra: Daniela Correia Música: Adalto Benedito Tanta fome e guerra Não há lugar de paz Por que tanta injustiça Nas coisas que o homem faz Crianças pobres nas ruas Velhinhos pedem pão Por que tanta diferença Se somos todos irmãos Vamos juntos na canção Vida, amor e paz plantar Essa é nossa missão Fazer o mundo girar Nós unidos somos fortes Como elos da corrente Podemos mudar o mundo Se acreditarmos sempre Vamos dar as mãos E unidos cantar De todas as partes da Terra Fazer o mundo girar (Refrão) A foca Vinicius de Moraes / Toquinho Quer ver a foca Ficar feliz? É pôr uma bola No seu nariz Quer ver a foca Bater palminha? É dar a ela Uma sardinha Quer ver a foca Comprar uma briga? É espetar ela Bem na barriga Cada um é como é Toquinho Papai é como é, entendo ele até, Sua vida não é mole, não. Sai pra trabalhar, só volta pro jantar, Cochila em frente da televisão. Mamãe foi sempre assim, cuidou sempre de mim, Uma adorável chateação: É um tal de toma banho, escova os dentes, Troca de roupa e vai fazer sua lição. Homem e mulher, que confusão, Cada um é como é. Por fora, tudo bem, por dentro não. Ninguém parece com ninguém. Vovó é genial, da casa é a mais normal, Com suas manobras radicais. Escondido ela me dá dinheiro pra gastar, Nunca conta nada pros meus pais. Vovô é o que há, tem sempre pra falar Uma novidade genial. Se esquece e conta sempre a mesma história E adormece entre as notícias do jornal. Abecedário da Xuxa A de amor, B de baixinho, C de coração D de docinho, E de escola, F de feijão G de gente, H de humano, I de igualdade J juventude, L liberdade, M molecagem N natureza, O obrigado, P proteçã Q de quero-quero, R de riacho, S saudade... T de Terra, U de universo, V de vitória! X o quê que é? É Xuxa! E Z é zum, zum-zum-zum-zum... Vamos cantar! Vamos brincar! Alegria pra valer! O abecedário da Xuxa vamos aprender!
  • 22. 22 Lá vai a foca Toda arrumada Dançar no circo Pra garotada Lá vai a foca Subindo a escada Depois descendo Desengonçada Quanto trabalha A coitadinha Pra garantir Sua sardinha A Sombra de um Jatobá Toquinho Raios de sol na varanda verde cobrindo o jardim poder sentir a vida espreguiçar com o cheiro da madrugada dama da noite, jasmim olhar no céu estrelas pra contar Ter meus amigos comigo quem amo me amando, sim longe do amor de quem nos finge amar Ver na manhã de um domingo, meu filho sorrir pra mim depois dormir à sombra de um jatobá Poucas coisas valem a pena o importante é ter prazer Longe de mim a inveja e a maldade escondidas na vida Hoje estamos nós em cena e não há tempo a perder pois tudo acaba mesmo sempre em despedida Ter meus amigos comigo quem amo me amando, sim longe do amor de quem não sabe amar ver na manhã de um domingo meu filho sorrir pra mim depois dormir à sombra de um jatobá poucas coisas valem a pe - na o importante é ter prazer longe de mim a in - veja e a maldade A Elefanta Bila Bilú Bila Bilú Bila Bilú Imitando a Bila Bilú Bila Bilú Bila Bilú A elefanta Bila Bilú Ela pula pra dançar Ela pula pra rodar Ela bate forte os pés Vamos dançar com Bila Bilú Bila Bilú ... Ela estica as mãos assim Ela adora rebolar Quando pula treme o chão Vamos dançar com a Bila Bilú Bila Bilú...
  • 23. 23 escondidas na vida hoje estamos nós em ce - na e não há tempo a perder pois tudo acaba mesmo sem - pre em despedida É de Chocolate Por detrás do arco íris, além do horizonte Há um mundo encantado feito pra você Onde um sonho colorido mora atrás do monte Quero te levar comigo quando amanhecer Vou te mostrar que é de chocolate De chocolate que o amor é feito, de chocolate Choc, choc, chocolate bate o meu coração Choc, choc, choc, choc, choc, choc, chocolate Choc, choc, choc, choc, choc, é de chocolate E numa casinha de biscoito e de sorvete Você vai me esperar a cada anoitecer Brigadeiro, rocambole e doce de deite É só você tomar cuidado pra não derreter A Pulga Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho Um, dois, três Quatro, cinco, seis Com mais um pulinho Estou na perna do freguês Um, dois, três Quatro, cinco, seis Com mais uma mordidinha Coitadinho do freguês Um, dois, três Quatro, cinco, seis Tô de barriguinha cheia Tchau Good bye Auf Wiedersehen Leitura Composição: Mazinho Turle, Dilson Gunane e Barney De repente naveguei Como o pirata da perna de pau Pindorama Brasil Composição: Toquinho No início era Pindorama Craô, Mauê, Carajá. Lisboa, Porto e Alfama Chegaram então de Além-mar. Primeiro foi luta armada, Soldado e índio em coluna: Facão, fuzil e espingarda Contra arco, flexa e borduna. Depois foi ouro trocado Por pente, lâmina e espelho, E o aguardente foi dado Por pau de tinta vermelho. Depois foi tudo uma festa, Com as cunhantãs, curuminhas Deitando pela floresta Com Pedros, Diogos, Caminhas. Numa argamata no brejo, Bambus, maracas, sanfonas E a boca do rio Tejo Beijou o rio Amazonas. Caraíba fez fama Dizendo que descobriu A terra de Pindorama Que agora se chama Brasil.
  • 24. 24 Num instante me encontrei Defendendo jacaré no pantanal Em seguida eu vivi Uma história de amor ao luar Cada dia uma aventura A leitura faz a gente viajar É bom voar nas asas da imaginação É alimentar o corpo, a mente e o coração Lendo a gente pode ser Tudo aquilo que a gente sonhar Se conhece o mundo inteiro Sem ao menos sair do lugar Conhecemos as pessoas E o que existe entre o céu e o mar E numa lição de vida Aprender pra depois ensinar Ver de te quero ver Ver de te quero ver Quero te ver nos campos Quero te ver sorrindo De mãos dadas com você (bis) Verde que te quero Que te quero ver Coisas lindas com você (bis)
  • 25. 25 REFERÊNCIAS BRASIL. Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, MEC- SEF, 1998. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília, MEC- SEF, 1997. BRASIL.JORNAL DA ALFABETIZADORA .Ano V, nº 29, Porto Alegre: Kuarup, 1998. ESTEVES, Acúrsio e LEITE, Disalda . Pedagogia do Brincar. Bahia : Kelly Graf, 1993. JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Leitoras. Porto Alegre : Artes Médicas, 1996. JOLIBERT, Josette. Formando Crianças Produtoras de Textos. Porto Alegre: Artes Médicas,1996. KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena.Escola, Leitura e Produção de Textos, Porto Alegre : Artes Médicas, 1995. SALVADOR. SMEC – CENAP. Projeto TECA, MÓDULO I, II e III , 1996 TEBEROSKY, Ana. Psicopedagogia da Língua Escrita. São Paulo: Editora Universidade de Campinas, 1990. SITES CONSULTADOS: www.cifras.art.br www.jangadabrasil.com.br www.carnaxe.com.br www.letras.terra.com.br