O documento discute os principais conceitos de racionalismo, empirismo e iluminismo. Apresenta as visões de filósofos como Descartes, Bacon, Galileu e Newton, destacando o método racionalista, o método indutivo, o método matemático-experimental e as contribuições de Newton à filosofia natural.
3. Características Gerais
O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como
uma operação mental, discursiva e lógica que usa uma ou mais proposições para extrair
conclusões, ou seja, se uma ou outra proposição é verdadeira, falsa ou provável. Essa era
a ideia central comum ao conjunto de doutrinas conhecidas tradicionalmente como
racionalismo. O racionalismo é em parte, a base da Filosofia, ao priorizar a razão como o
caminho para se alcançar a Verdade.
O racionalismo afirma que tudo o que existe tem uma causa inteligível, mesmo que essa
causa não possa ser demonstrada empiricamente, tal como a causa da origem do
Universo..
O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e
análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja o conhecimento
que não é inato nem decorre da experiência sensível mas é produzido somente pela razão.
4. FRANCIS BACON
Para combater os erros dos idolos, Francis
Bacon propôs o método indutivo
investigação, baseando no exame rigoroso
dos fenômenos naturais.Cumpria as
seguintes etapas:
Observação atenta e rigorosa da natureza
para a coleta de informações;
Organização racional dos dados
recolhidos empiricamente;
Formulação de explicações gerais
(hipóteses) que possam levar à
compreensão do fenômeno estudado;
Comprovação ou não da hipótese formulada
mediante experimentações repetidas, em
novas circunstâncias.
Bacon dizia que aquele que inicia uma
investigação com muitas certezas acaba cheio
de dúvidas, mas aquele que começa com
dúvidas pode terminar com algumas certezas.
MÉTODO INDUTIVO
5. Galileu pretendia investigar a natureza
diretamente, com base nos dados fornecidos
pelos sentidos, isto é, na observação e na
experiência empírica. Por outro lado,
considerava que para observar a natureza era
necessário conhecer a língua em que estava
escrito o “Grande Livro do Mundo”: a
Matemática. Galileu reduzia os problemas a
um simples conjunto de termos, baseados em
experiências diárias do senso lógico. Então,
analisava e resolvia-os de acordo com
descrições simples de matemática.
É a conjunção destes dois fatores, a
valorização da experiência e da matemática,
que faz de Galileu o fundador do método
experimental.
MÉTODO MATEMÁTICO-EXPERIMENTAL
GALILEU GALILEI
6. É um instrumento metodológico com que o filósofo
francês Descartes procurou chegar à prova da existência
de verdades absolutas, logicamente necessárias e de
reconhecimento universal, tal como exige a defesa do
Dogmatismo por ele preconizada e defendida, na questão
da possibilidade do conhecimento.
Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias,
eliminando aquelas que não se afigurassem como
verdadeiras e fossem dúbias, e apenas retendo as ideias
que não suscitavam qualquer tipo de dúvida.
Descartes para dar seguimento a este
processo isolou-se no seu quarto durante
vários dias em profunda reflexão. Réne
Descartes sendo dogmático ou seja,
acreditando na possibilidade de conhecer a
realidade e apreender mentalmente as suas
características, apenas usou o processo da
dúvida, enquanto método para atingir o fim
da descoberta de verdades absolutas, não se
podendo associar-lhe ou conceder-lhe o
estatuto de cético, ou seja da corrente oposta
que nega a possibilidade de conhecer
qualquer parte integrante da realidade.
Assim sendo, com a dúvida a ser utilizada
apenas temporariamente como método, a
máxima associação que podemos fazer a
Descartes com o ceticismo é considerando-
lhe um cético moderado durante esta fase
desencadeada pelo seu processo de reflexão.
DÚVIDA METÓDICA
RENÉ
DESCARTES
7. Descartes terá sido o primeiro filósofo a expor a
existências de duas diferentes espécies de
substâncias, espiritual (o espírito) e material (o
corpo), com o cérebro estabelecendo ligação
entre elas.
Dualismo é um conceito religioso e
filosófico que admite a coexistência de
dois princípios necessários, de duas
posições ou de duas realidades contrárias
entre si, como o espírito e matéria, o corpo
e a alma, o bem e o mal, e que estejam um
e outro em eterno conflito.
São por excelência doutrinas dualistas
aquelas que tentam explicar
metafisicamente o universo através de
dois princípios irredutíveis entre si.
O dualismo distinguiu-se do monismo,
particularmente no século XVIII porque
os filósofos monistas defendiam a
existência de apenas uma substância, uma
única realidade: matéria ou espírito. Os
filósofos materialistas não admitem a
existência do lado espiritual, da alma.
DUALISMO
René Descartes, ardoroso defensor
desta idéia, não confia no conhecimento
revelado através dos sentidos. Assim,
para este filósofo há no mundo duas
substâncias - res cogitans ou res
extensa. Da primeira esfera se destaca o
universo do pensamento, da reflexão, da
atividade intelectual e da liberdade de
agir; da segunda partiria o plano da
extensão, de tudo que está determinado
de alguma forma, e da atitude passiva.
8. O idealismo é uma corente filosófica que
emergiu apenas com o advento da
modernidade, uma vez que a posição central
da subjetividade é fundamental. Seu oposto é
o materialismo.
Tendo suas origens a partir da revolução
filosófica iniciada por Descartes, é nos
pensadores alemães que o Idealismo está em
geral associado, desde Kant até Hegel, que
seria talvez o último grande idealista da
modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a
teoria das ideias de Platão é historicamente o
primeiro dos idealismos, em que a verdadeira
realidade está no mundo das ideias, das
formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.
Idealismo absoluto: Doutrina idealista
inerente ao hegelianismo, caracterizada pela
suposição de que a única realidade plena e
concreta é de natureza espiritual, sendo a
compreensão materialística ou sensível dos
objectos um estágio pouco evoluído e superável
no paulatino desenvolvimento cognitivo da
subjectividade humana.
Idealismo dogmático: Idealismo,
especialmente o berkelianismo, que se
caracteriza por negar a existência dos objetos
exteriores à subjetividade humana [Termo
cunhado pelo filósofo alemão Immanuel Kant
(1724-1804) para designar uma orientação
idealista com a qual não concorda.]. Seu oposto
seria o idealismo transcendental.
Idealismo imaterialista: Idealismo
defendido por George Berkeley.(1685-1753)
que, partindo de uma perspectiva empirista, na
qual a realidade se confunde com aquilo que
dela se percebe, conclui que os objetos
materiais reduzem-se a ideias na mente de
Deus e dos seres humanos; berkelianismo,
imaterialismo.
Idealismo transcendental (também
chamado formal ou crítico): Doutrina
kantiana, segundo a qual os fenômenos da
realidade objectiva, por serem incapazes de se
mostrar aos homens exactamente tais como
são, não aparecem como coisas-em-si, mas
como representações subjectivas construídas
pelas faculdades humanas de cognição. Seu
oposto seria o idealismo dogmático
IDEALISMO
9. Chama-se de monismo (do grego monos, "um") às teorias
filosóficas que defendem a unidade da realidade como um
todo (em metafísica) ou a identidade entre mente e corpo
(em filosofia da mente) por oposição ao dualismo ou ao
pluralismo, à diversidade da realidade em geral. No
monismo um oposto se reduz ao outro, em detrimento de
uma unidade maior e absoluta.
As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos
filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eléia, Parmênides
de Eléia. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois
defende que se deve considerar a existência de uma única
coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel
defende um monismo semelhante, dentro de um contexto
de absolutismo racionalista. O filósofo brasileiro Huberto
Rohden é um grande teórico e defensor do monismo.
Em filosofia da mente, monismo é, no mais das vezes,
materialismo sobre a natureza da mente.
Algumas religiões pagãs, como é o caso da Wicca, utilizam
o conceito de monismo para explicar a crença de que tudo
o que há foi criado por uma única divindade, neste caso, a
figura de uma Deusa-Mãe como entidade cósmica
primordial. Essa crença se baseia no fato de que, na
natureza, os únicos seres capazes de gerar vida, de criar,
são as fêmeas. Esta era a concepção dos povos antigos em
seus cultos, e só depois de muito tempo é que surgiu a
figura do Deus, que passou a dividir espaço com a Antiga
Deusa através do dualismo.
MONISMO
ZENÃO DE
ELÉIA
10. ISAAC NEWTON
Isaac Newton nasceu em Londres, 31 de março de 1727, foi um cientista inglês, mais reconhecido como físico e
matemático, embora tenha sido também astrônomo, filósofo e teólogo.
Newton é importante para a filosofia por fundamentar a ciência que influenciará os pensadores iluministas. Ele
acreditava que a natureza age de modo a simplificar as suas ações ao máximo, as consequências naturais tem o mínimo
de causas possíveis. A natureza não desperdiça nem tempo nem energia em seus movimentos, em uma atividade natural
é utilizado o mínimo possível de elementos. Além dessa simplificação das ações, na natureza as mesmas consequências
tendem a ter as mesmas causas ou causas parecidas. Causas semelhantes têm consequências semelhantes e isso torna a
natureza homogênea. Essa homogeneidade gera uma constância nas leis físicas e químicas e é essa constância que
possibilita a harmonia do nosso universo.
Newton via o mundo como uma grande máquina cujo funcionamento pode ser entendido se conhecermos o
funcionamento das pequenas peças que a compõe. Para ele essa máquina universal só pode ter sido criada por um Ser
com capacidade de entender todo o seu funcionamento nos mínimos detalhes e com poderes superiores a todo o
universo. A organização do universo demonstra o plano desse Ser inteligente e poderoso. Esse ser infinito perfeito e
eterno é Deus que governa tudo como um senhor. Esse Deus não pode ser conhecido da mesma forma que um cego não
pode ter noção das variadas cores e projeções de luzes.
No mundo científico de Newton busca-se a funcionalidade, busca-se saber o como a máquina universal funciona.
Para ele não é a busca da essência a principal função da ciência. A causa última, o porquê final da gravitação universal
não é objeto da pesquisa científica, ela já está contemplada no Ser supremo, não cabe ao cientista buscá-la porque ela
não é mecânica, e não pode ser conhecida pelas regras metodológicas da pesquisa .
Philosophiae naturalis principia mathematica (1687);
Opticks (1704);
Tractatus de Quadratura Curvarum (1704);
Arithmetica Universalis (1707);
Optical Lectures (1728);
The Chronology of Ancient Kingdoms Amended (1728).
11. RENÉ DESCARTES
Filósofo, matemático e fisiologista, o francês René
Descartes é considerado o pai da matemática e da
filosofia moderna. Nasceu em La Haye (em 1802, a
cidade passou a ser chamada de La Haye-Descartes),
província de Touraine, no dia 31 de março de 1596.
Seu pai era advogado, juiz, conselheiro do
parlamento da província de Rennes. Possuía título de
primeiro grau de nobreza(escudeiro). A mãe de
Descartes morreu quando ele tinha apenas 1 ano
(vítima de complicações pós-parto). René foi criado
por uma babá e por sua avó, embora sempre tenha
tido contato com o pai.
Aos 9 anos começou seus estudos no colégio jesuíta
La Flèche, no qual estudou gramática,
poética,retórica (Humanidades), Filosofia e
Matemática (escolástica), até 1614. Sua saúde, nessa
época era frágil, o que fez com que ele adquirisse um
hábito que manteve por quase toda a vida:
permanecia deitado em sua cama até tarde,
meditando.
Atendendo a vontade de seu pai, ainda em 1614
entrou para a Universidade de Pointier , onde cursos
direito (curso com duração de 2 anos). Formou-se em
1616, mas não exerceu a profissão.
Em 1618 Descartes viajou à Holanda, onde se alistou
para combater os espanhóis ao lado das tropas
holandesas de Maurício de Nassau. Nessa ocasião,
conheceu e ficou amigo do médico Isaac Beckman,
que o influenciou a estudar matemática e física. Em
1619, após assistir a coroação do Imperador
Maximiliano da Baviera, em Frankfurt (Alemanha),
alista-se no exército do novo Imperador. Retira-se
em seguida, assim que Maximiliano declara guerra ao
Rei Frederico da Boemia.
RENÉ DESCARTES
12. OBRAS:
Na noite entre os dias 10 e 11 de novembro de 1619, Descartes tem três sonhos que ele próprio interpreta como uma
premunição de seu destino: inventar uma "ciência admirável", na qual estariam unificados todos os conhecimentos
humanos.
Em 1621, Descartes renuncia à carreira militar de forma definitiva, com o objetivo de dedicar-se exclusivamente às
ciências e a filosofia. Para tanto, em 1623 retornou a sua cidade natal, onde vendeu as terras e a propriedade que
herdara. Com isso, pôde manter seu conforto, embora sem luxos. Após a venda, viajou para a Itália (estabeleceu-se em
Veneza), onde permaneceu até 1625.
Voltando da Itália, passa a viver em Paris, onde se ocupa da Óptica, Astronomia e Matemática.
A partir de então, passa a redigir vários esboços e mesmo obras que não chegou a publicar em vida. Algumas se
perderam. Em 1629, se instala na Holanda, onde permanece até 1649.
Entre 1629 e 1633, Descartes redige o Tratado do Mundo, mas não o publica por receio da Inquisição, que acabara de
condenar Galileu. A primeira obra de Descartes teve como título “Essays Philosophiques”. A introdução ficou mais
famosa que a própria obra: O discurso do método, onde, na quarta seção, encontra-se sua frase mais famosa - "Penso,
logo existo".
Em 1649 Descartes deixa a Holanda e passa a viver em Estocolmo, a convite da rainha Cristina da Suécia (para ser seu
preceptor e conselheiro).
No frio da Suécia, Descartes passou a sair da cama cedo (ao contrário do que fez a vida toda), pois ministrava aulas para
a Rainha às 5 horas da manhã. Fragilizado pela mudança de hábitos e pelo frio intenso, uma gripe acabou se
transformando em pneumonia, doença que causou sua morte em 11 de fevereiro de 1650.
1641 – Meditações sobre a filosofia Primeira;
Objeções e Respostas;
1644 - Princípios da Filosofia;
1647/48 - Descrição do Corpo Humano;
1649 - As Paixões da Alma;
13. FRANCIS BACON
Francis Bacon nasceu em 22 de janeiro de 1561, em Londres, Inglaterra. Filho de uma família de posses (sua
mãe foi Lady Anne Cooke, linguista e teóloga versada em grego e mais quatro línguas considerada uma das
mulheres mais cultas de sua época e que ainda era cunhada do tesoureiro-mor da rainha Elizabeth e filha do
foi tutor-chefe do rei Eduardo VI, e seu pai foi sir Nicholas Bacon, que havia sido o Guardião do Sinete no
reinado de Elizabeth), Francis Bacon teve uma educação rara para a época. Sua mãe foi quem primeiro se
ocupou de sua educação e, mais tarde, Bacon cursaria o Trinity College e, logo depois a Universidade de
Cambridge indo depois para Paris.
Em 1577, em Paris, Bacon iniciou sua vida política incitado pelo pai que o mandara trabalhar com um amigo, o
embaixador inglês na França. Sem os recursos de sua família (o pai morreu pouco depois quando ele fez
dezoito anos), Bacon procura formas de se suster e ingressa de vez na carreira política coroada de grandes
êxitos: em 1584 foi eleito para a Casa dos Comuns como procurador-geral, em seguida foi fiscal-geral, guarda
do selo e, depois, grande chanceler ou Chanceler do Reino em 1618. Jaime I lhe concedeu os títulos de Barão
de Verulamo e Visconde de St. Albans em 1621.
Em 1595 ele havia recebido de presente de seu amigo, conde D’Essex, uma casa à beira do rio Tâmisa na qual
escreveu “Os Ensaios” (1597-1623). Entretanto, sua amizade com o conde acaba quando este invade a
Inglaterra e tenta incitar o povo contra a rainha, tomando Bacon o lado de vossa majestade e tendo papel
importante na prisão de seu ex-amigo. Episódio este que lhe rendeu alguns inimigos.
Bacon entretanto, nunca abadonara a filosofia. Dizia ele que “sem filosofia, não quero viver”.
Na mesma época, foi acusado de concussão (extorsão ou peculato cometido por empregado público no
exercício de suas funções) pelo Parlamento e obrigado a pagar uma multa altíssima e a se afastar da vida
política. Porém, Bacon foi perdoado pelo rei e apenas se recolheu às suas terras passando a dedicar-se
inteiramente aos estudos.
A obra mais importante de Bacon, no entanto, permaneceu inacabada. Sua “Instauratio Magna Scientiarum”
que deveria ter sido composta de seis capítulos teve apenas dois terminados: I – De dignitate et argumentis
scientiarum e II – Novum organum scientiarum; tendo Bacon deixado apenas rascunhos e manuscritos
inacabados de todos os outros. Porém, mesmo inacabada, a obra de Bacon é considerada o primeiro esboço
racional da metodologia científica na qual Bacon pretendia classificar as ciências, fazer uma crítica ao método
de Aristóteles e descrever o seu novo método de interpretação e desmistificação da natureza.
Bacon morreu em 9 de abril de 1626, em Londres.
14. GALILEU GALILEI
Galileu Galilei, físico e astrônomo, nasceu na cidade de Pisa, Itália, no dia 15 de fevereiro de 1.564.
Em 1.574, é enviado ao Monastério de Santa Maria de Vallombrosa, até que, em 1.581, seu pai o
matriculou como estudante de medicina na Universidade de Pisa, mas, depois de ter-se iniciado em
matemática, astronomia e física por conta própria, abandona o curso de medicina.
Galilei é considerado um dos fundadores do método experimental e da ciência moderna. Suas
principais contribuições à física dizem respeito ao movimento dos corpos e à teoria da cinemática.
Passou a ser um dos pais da mecânica, parte da física que estuda os movimentos e suas causas. Em
1.589, escreveu um texto sobre movimento, no qual criticava os pontos de vista de Aristóteles a
respeito da queda livre e do movimento dos projéteis. Em 1.592, passou a ocupar uma cátedra de
matemáticas em Pádua, onde iniciou um período magnífico de sua vida científica. Ocupou-se de
topografia, de diversas invenções mecânicas e arquitetura militar.
Em julho de 1.609, visitou Veneza e teve notícias da invenção da luneta, construiu sua própria luneta e
a aperfeiçoou. Assim, fez as primeiras observações da lua, também observou as fases de Vênus,
fenômeno que seria impossível de acontecer se a teoria do geocentrismo fosse correta. Assim, Galileu
publicou suas descobertas num pequeno texto chamado “O Mensageiro Sideral”. Estes escritos ficaram
famosos e lhe valeram uma cátedra honorária em Pisa.
Em 1.611, viajou para Roma, no ano seguinte teve seus estudos referentes às manchas solares
publicados. Ali defendeu o heliocentrismo de Copérnico, e lutou, sem êxito, contra o dogmatismo e a
superstição que travavam o progresso da ciência há séculos. Isto gerou a Galileu problemas com a
igreja, que, no ano de 1.616, decretou que as idéias de Copérnico eram falsas. O Papa obrigou Galileu a
renegar suas afirmações. Galileu o fez e retirou-se e foi viver durante anos em Florença.
Em 1.632, publicou um livro chamado “Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo – o
ptolomaico e o copernicano”. Este livro foi incluído no Index (lista de livros proibidos pela igreja).
Apesar de ser católico fiel, Galileu é obrigado a novamente negar suas idéias. Galileu morre no dia 8 de
janeiro de 1.642, em Arcetri, perto de Florença.
15. BARUCH ESPINOSA
Baruch ou Benedictus de Spinoza nasceu no dia 24 de novembro de 1632, na cidade de Amsterdã, na Holanda. Ele
foi gerado no âmbito de uma família de judeus, de origem portuguesa. Seus familiares vinham há algum tempo fugindo
das garras da Inquisição. Ele era filho de um rico comerciante. Posteriormente viria a se tornar um dos maiores
pensadores racionalistas do século XVII, no interior da Filosofia Moderna.
Baruch Spinoza, 1665. Pintura de autor desconhecido.
Pesquisador atento dos textos bíblicos, do Talmude – texto fundamental dos rabinos – e de obras essenciais da cultura
hebraica, Spinoza investigava igualmente os escritos de grandes filósofos ocidentais, como Sócrates, Platão, Aristóteles,
entre outros. Ele lançou, em 1663, o livro Princípios da Filosofia de Descartes, endereçado particularmente a um jovem
adepto de seu pensamento.
No contexto da sociedade holandesa imperava a intolerância, ameaçando as relações com a alteridade. Assim sendo, o
filósofo protelou a publicação de seu clássico “Ética”, lançando o Tratado Teológico-Político sem assumir publicamente
sua autoria, em 1670. Durante algum tempo, de 1654 a 1656, ele trabalhou à frente dos negócios familiares. Neste ano,
porém, ele foi excomungado na Sinagoga Portuguesa de Amsterdã, sob a alegação de ter cometido heresia.
Spinoza acreditava que Deus era a engrenagem que movia o Universo, e que os textos bíblicos nada mais eram que
símbolos, os quais dispensam qualquer abordagem racional. De acordo com sua visão, os textos aí contidos não
traduzem a realidade que envolve o Criador e sua criação. Na esfera da sociedade protestante que dominava esta região
não havia espaço para um pensamento considerado herético, portanto os líderes judeus, recebidos com clemência por
estes religiosos, não podiam tolerar uma atitude que investia contra os próprios alicerces do Cristianismo.
Depois da excomunhão, Spinoza parte para Leyden e depois se fixa em Haia, trabalhando aí como polidor de lentes. Ele
se torna conhecido pelas concepções que defende sobre a Divindade, principalmente pelos conceitos de Deus, natureza
naturante, e de monismo neutro. Sua obra-prima, Ética, também ganha notoriedade por sua construção formal, similar
a um tratado de geometria. Este clássico foi publicado postumamente, pois o filósofo procurava evitar novas
perseguições.
Em 1673 o monarca francês, Luís 2º, o convidou para residir permanentemente na França, ganhando inclusive uma
pensão que lhe permitia sobreviver e a oportunidade de ensinar na Universidade de Heidelberg, mas ele optou por
cultivar uma maior autonomia, para que ninguém interferisse em sua produção filosófica.
Spinoza vivia moderadamente, ameaçado constantemente por uma saúde delicada. Em Ética ele expôs genialmente a
inteligência divina, procurando demonstrar que o espírito e a matéria seriam apenas algumas qualidades de Deus, entre
tantas outras. Atualmente seus postulados ainda inspiram diversos filósofos.
Baruch Spinoza partiu aos quarenta e quatro anos, no dia 21 de fevereiro de 1677, em consequência de uma tuberculose
na cidade de Haia, onde ele vivia junto à família Van den Spyck.
16. BLAISE PASCAL
Blaise Pascal foi um Filósofo e Matemático francês, nasceu em Clermont em 1623 e morreu em 1662
na cidade de Paris. Era filho de Etienne Pascal, também Matemático. Em 1632, toda a família foi viver
em Paris.
O pai de Pascal, que tinha uma concepção educacional pouco ortodoxa, decidiu que seria ele próprio a
ensinar os filhos e que Pascal não estudaria Matemática antes dos 15 anos, pelo que mandou remover
de casa todos os livros e textos matemáticos. Contudo, movido pela curiosidade, Pascal começou a
trabalhar em Geometria a partir dos 12 anos, chegando mesmo a descobrir, por si, que a soma dos
ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos retos. Então o seu pai resignou-se e ofereceu a Pascal
uma cópia do livro de Euclides.
Aos 14 anos, Pascal começou a acompanhar o seu pai nas reuniões de Mersenne, onde se encontravam
muitas personalidades importantes. Aos 16 anos, numa das reuniões, Pascal apresentou uma única
folha de papel que continha vários teoremas de Geometria Projetiva, incluindo o hoje conhecido como
"Hexagrama místico" em que demonstra que "se um hexágono estiver inscrito numa cônica, então as
intersecções de cada um dos 3 pares de lados opostos são colineares". Em Fevereiro de 1640 foi
publicado este seu trabalho – "Ensaio sobre secções cônicas", no qual trabalhou durante 3 anos
Aos dezoito anos e com o objetivo de ajudar o pai na tarefa de cobrar impostos, Pascal inventou a
primeira máquina digital, chamada Pascalinne para levar a cabo o processo de adição e subtração, e
posteriormente organizou a produção e comercialização destas máquinas de calcular (que se
assemelhava a uma calculadora mecânica dos anos 40). Pelo menos sete destes «computadores» ainda
existem; uma foi apresentada à rainha Cristina da Suécia em 1652.
Quando o seu pai morreu em 1651, Pascal escreveu a uma das suas irmãs uma carta sobre a morte com
um profundo significado cristão em geral e em particular sobre a morte do pai. Estas suas ideias
religiosas foram a base para a sua grande obra filosófica "Pensées" que constitui um conjunto de
reflexões pessoais acerca do sofrimento humano e da fé em Deus.
18. Características Gerais
Empirismo: Que considerava um erro desqualificar
totalmente a experiência, com base na tese de que qualquer
conhecimento se origina,em última análise, da experiência .
O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e
como Ilustração foi um movimento cultural da elite
intelectual europeia do século XVIII que procurou
mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e
o conhecimento herdado da tradição medieval. Abarcou
inúmeras tendências e, entre elas, buscava-se um
conhecimento apurado da natureza, com o objetivo de
torná-la útil ao homem moderno e progressista . Promoveu
o intercâmbio intelectual e foi contra a intolerância
da Igreja e do Estado.
19. Para o filósofo, toda a realidade
poderia ser explicada a partir
de dois elementos: o corpo,
entendido como o elemento
material que existe
independentemente do nosso
pensamento, e o movimento,
que pode ser determinado
matemática e
geometricamente.Trata-se
portanto, de uma concepção
materialista.
MATERIALISMO E EMPIRISMO
Para Hobbes, a
mente humana é
desprovida de
qualquer sistema de
representação
anterior à
experiência.
20. Hobbes defende que o que
chamamos de bem é tão
somente o que desejamos
alcançar, enquanto o mal é
apenas aquilo que fugimos. O
valor fundamental para cada
indivíduo é a conservação da
vida (a afirmação e o
crescimento de si mesmo).
Portanto, na filosofia
Hobbesiana não há espaço para
o bem e o mal como valores
universais a serem introjetados
nas pessoas.
ÉTICA E POLÍTICA
21. Quem foi John Locke ?
John Locke foi um importante
filósofo, ideólogo do
liberalismo e principal teórico
do contrato social. Nasceu na
cidade de Wringtown, dia 29 de
agosto de 1632 e faleceu no dia
28 de outubro de 1704.
Conhecido por ser criador de
bases filosóficas para o
liberalismo econômico, Locke
também teve um forte
influência na Revolução
Gloriosa e Revolução Francesa.
O Estado de Natureza
Para Locke, o estado de
natureza significa um tipo de
situação que o indivíduo vivia,
anterior a uma criação de
''Estado Organizado''.No
mesmo, os homens já
eram racionais e livres e eram
capazes de tomar suas próprias
decisões, onde os limites eram
estabelecidos pela ''razão'', ou
seja, cada indivíduo cuidava de
sua própria liberdade e não
ultrapassavam os diretos do
próximo.
CRÍTICA AO ABSOLUTISMO
22. O Empirismo de Locke
Para locke, a nossa mente é
uma ''Tábula Rasa'' , ou seja
tudo o que aprendemos e temos
conhecimento é fruto de
experiências e pesquisas
próprias. Quando nos referimos
a mente como ''tábula rasa'',
isso demonstra que os homens
adquirem diversos tipos de
conhecimento ao longo da vida,
mas a mente está sempre apta a
aprender mais.
23. O QUE FOI O CONTRATO SOCIAL
O contrato social era um ''pacto'', onde os homens concordavam em
unir-se há uma sociedade(estado) para preservarem os seus bens e
fixarem os seus direitos que possuíam em seu estado de natureza. Com
esse contrato, esse indivíduos ''abandonavam suas liberdades'', em
troca da preservação de sua propriedade.Onde se despontaram todos os
tipos de desigualdade social.
24. CONCEITOS:
LIBERDADE:Direito de agir
segundo o seu livre arbítrio,
de acordo com a própria
vontade.
IGUALDADE:É a falta de
diferenças entre duas coisas,
que possuem o mesmo valor
ou são interpretadas a partir
do mesmo ponto de vista, em
comparação a outra coisa ou
pessoa.
CONTITUIÇÃO:É o processo
pelo qual se constitui ou se
forma alguma coisa.É o ato de
constituir, d compor ou de
estabelecer.
DIREITOS:Pode se referir a ciê-
ncia do direito ou ao conjunto
de normas jurídicas vigentes
em um país.
DEMOCRACIA:É a forma de
governo em que a soberania é
exercida pelo povo.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS
UNIVERSAIS DO HOMEM E
DO CIDADÃO:Que define os
direitos individuais e coletivos
dos homens (tomada palavra
na acepção de “seres
humanos”) como universais.
25. Thomas Hobbes foi um filósofo
que nasceu (em Wesport
5/4/1588) e faleceu na Inglaterra
(em Hardwick Hall, 4/12/1679).
Hobbes ficou sob os cuidados do
seu tio, visto que seu pai, um
vigário, teve de ir embora depois
de participar de uma briga na porta
da igreja onde trabalhava. Estudou
em Magdalen Hall de Oxford e, em
1608, foi trabalhar com a família
Cavendish como mentor de um de
seus filhos, a quem acompanhou
pelas suas viagens pela França e
Itália entre 1608 e 1610. Quando
seu aluno morreu, em 1628, voltou
à França, desta vez para se tutor do
filho de Gervase Clifton.
Em 1655, publicou a primeira parte dos
Elementos de filosofia e, em 1658, a
segunda parte. Durante os últimos anos
de sua vida, fez uma tradução em verso
da Ilíada e da Odisséia e escreveu uma
autobiografia em versos latinos.
THOMAS HOBBES
26. Os contatos que Hobbes teve com cientistas de sua época, que
foram decisivos para a formação de suas ideias filosóficas, o
levaram a fundir sua preocupação com problemas sociais e
políticos com seu interesse pela geometria e o pensamento dos
filósofos mecanicistas. Seu pensamento político pretende ser
uma aplicação das leis da mecânica aos campos da moral e da
política. As leis que regem o comportamento humano,
segundo Hobbes, são as mesmas que regem o universo e são
de origem divina. De acordo com elas, o homem em estado
natural é antissocial por natureza e só se move por desejo ou
medo. Sua primeira lei natural, que é a autoconservação, o
induz a impor-se sobre os demais, de onde vem uma situação
de constante conflito: a guerra de todos contra todos, na qual
o homem é um lobo para o homem.
27. David Hume (Edimburgo,
Escócia, 7 de maio de 1711 -
Edimburgo, Escócia, 25 de
agosto de 1776) foi um filósofo,
historiador, economista e
ensaísta escocês, conhecido
principalmente por seu
empirismo filosófico
e ceticismo. É o principal
filósofo da corrente de
pensamento empirista moderna
e um dos autores mais
importantes da história da
filosofia ocidental e
do Iluminismo escocês.
A obra de Hume está concentrada no
objetivo de implantar nas ciências morais
a posição metodológica defendida
por Isaac Newton no domínio da
astronomia e da física. Suas ideias
encontram raízes no empirismo
de Locke bem como no idealismo de
Berkeley. Hume propõe que todo
conhecimento parte e deriva dos sentidos,
opondo-se ao racionalismo cartesiano,
que entende que o conhecimento está
diretamente ligado à razão. As ideias de
Hume passam a ser conhecidas pelo nome
de empirismo psicológico, cuja
consequência é o empirismo lógico. Uma
palavra só é significativa se tem um
correspondente no mundo. No uso
nominal, precisamos da base empírica.
Através das impressões criamos imagens
(vale dizer quimeras) que não existem no
mundo material, como por exemplo, a
imagem de um anjo, que necessariamente
deve ser composta para que tenhamos
acesso à ideia em si.
DAVID HUME
28. Jean-Jacques Rousseau (também
conhecido como J.J. Rousseau ou
simplesmente Rousseau) (nascido
emGenebra, 28 de Junho de 1712 —
Ermenonville, 2 de Julho de 1778)
foi um importante filósofo, teórico
político, escritor e compositor
autodidata suíço. É considerado um
dos principais filósofos
do iluminismo e um precursor
do romantismo.
Para ele, as instituições educativas
corrompem o homem e tiram-lhe a
liberdade. Para a criação de um novo
homem e de uma nova sociedade,
seria preciso educar a criança de
acordo com a Natureza,
desenvolvendo progressivamente
seus sentidos e a razão com vistas à
liberdade e à capacidade de julgar .
Discurso Sobre as Ciências e as
Artes
Discurso Sobre a Origem e os
Fundamentos da Desigualdade
Entre os Homens
Do Contrato Social
Emílio, ou da Educação
Os Devaneios de um
Caminhante Solitário
JEAN-JACQUES ROUSSEAU
29. MONTESQUIEU
Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu conhecido
como Montesquieu (castelo de La Brède, próximo a Bordéus, 18 de Janeiro
de 1689 — Paris, 10 de Fevereiro de 1755), foi um político, filósofo e
escritor francês. Ficou famoso pela sua teoria da separação dos
poderes, atualmente consagrada em muitas das
modernas constituições internacionais.
Aristocrata, filho de família nobre, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1689 e
cedo teve formação iluminista com padres oratorianos. Revelou-se um
crítico severo e irônico da monarquia absolutista decadente, bem como do
clero católico. Adquiriu sólidos conhecimentos humanísticos e jurídicos,
mas também frequentou em Paris os círculos da boêmia literária. Em 1714,
entrou para o tribunal provincial de Bordéus, que presidiu de 1716 a 1726.
Fez longas viagens pela Europa e, de 1729 a 1731, esteve na Inglaterra.
Proficiente escritor, concebeu livros importantes e influentes, como Cartas
persas (1721), Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de
sua decadência (1734) e O Espírito das leis (1748), a sua mais famosa obra.
Contribuiu também para a célebre Enciclopédia, juntamente
com Diderot e D'Alembert.
30. VOLTAIRE
François Marie Arouet, mais conhecido como Voltaire (Paris, 21 de
novembro de 1694 — Paris, 30 de maio de 1778), foi
um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês.
Conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis,
inclusive liberdade religiosa e livre comércio. É uma dentre muitas figuras
do Iluminismo cujas obras e ideias influenciaram pensadores importantes tanto
da Revolução Francesa quanto da Americana. Escritor prolífico, Voltaire produziu
cerca de 70 obras. em quase todas as formas literárias, assinando peças de
teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20
mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.
Foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e
severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele
frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições
francesas do seu tempo. Voltaire é o patriarca de Ferney. Ficou conhecido por dirigir
duras críticas aos reis absolutistas e aos privilégios do clero e da nobreza. Por dizer o
que pensava, foi preso duas vezes e, para escapar a uma nova prisão, refugiou-se
na Inglaterra. Durante os três anos em que permaneceu naquele país, conheceu e
passou a admirar as ideias políticas de John Locke.
31. Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças
vivas (1747);
Monodologia Física (1756);
Meditações sobre o Optimismo (1759);
A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogisticas
(1762);
Dissertação sobre a forma e os princípios do mundo
sensível e inteligível (1770);
Crítica da Razão Pura (1781);
Prolegômenos para toda metafísica futura que se
apresente como ciência (1783);
Ideia de uma História Universal de um Ponto de
Vista Cosmopolita (1784);
Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785);
Fundamentos da metafísica da moral (1785);
Primeiros princípios metafísicos da ciência natural
(1786);
Crítica da Razão Prática (1788);
Crítica do Julgamento (1790);
A Religião dentro dos limites da mera razão (1793);
A Paz Perpétua (1795);
Doutrina do Direito (1796);
A Metafísica da Moral (1797);
Antropologia do ponto de vista pragmático (1798).
Referências
IMMANUEL KANT
Immanuel Kant (Königsberg, 22 de
abril de 1724 — Königsberg, 12 dE
fevereiro de 1804) foi um filósofo
prussiao, geralmente considerado como o
último grande filósofo da era moderna.
Kant é famoso sobretudo pela elaboração
do denominado idealismo transcendental:
todos nós trazemos formas e conceitos a
priori (aqueles que não vêm da
experiência) para a experiência concreta
do mundo, os quais seriam de outra forma
impossíveis de determinar. A filosofia da
natureza e da natureza humana de Kant é
historicamente uma das mais
determinantes fontes
do relativismo conceptual que dominou a
vida intelectual do século XX. No entanto,
é muito provável que Kant rejeitasse o
relativismo nas formas contemporâneas,
como por exemplo o Pós-modernismo.
Kant é também conhecido pela
filosofia moral e pela proposta, a primeira
moderna, de uma teoria da formação do
sistema solar