Organização do PMO da CSN para controle da sua carteira plurianual de projetos
1462 critérios para a definição de especificações relativas aos kits de recursos apresentação
1. CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DE ESPECIFICAÇÕES
RELATIVAS AOS KITS DE RECURSOS PARA
EXECUÇÃO DE TAREFAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Fernanda Aranha Saffaro – saffaro@uel.br
Vinicius Zoneratto e Silva – zoneratto@uol.com.br
Alessandro Kremer – engkremer@gmail.com
Willian Ricardo da Silva – engcivilwill@gmail.com
4. ESTABILIDADE BÁSICA
Smalley (2007) – previsibilidade e disponibilidade constante dos 4M’s
• Mão de obra
• Materiais
• Máquinas
• Método
Na construção civil necessidade de mais discussões:
• Treville e Antonakis (2005): ► remover obstáculos ►provisão de recursos ► treinamento
• Machado (2003) e Santos (2004): antecipações ou atividades facilitadoras
• Ronen (1992): kit completo (documentos, informações e equipamentos)
• Sommer (2010): método de identificação de improvisações decorrentes da indisponibilidade de recursos
TAREFA
Materiais e Componentes
Mão de Obra
Máquinas, Equipamentos e Ferramentas*
Informações Gerais*
Tarefas Pré-requisitos
Espaço
Condições Externas
Instalações Provisórias*
5. ESTABILIDADE BÁSICA
Fazinga (2012) - Elementos do TP da estrutura de concreto
• Vários PT
• Grande número de operações
• Tempo de ciclo longo
►Dificuldade de estabelecimento da rotina de operações
► Necessidade de especificar a forma de disponibilização de recursos
Berger (1997)
•• TP de produto único
• Conteúdo de trabalho abrangente e uso intenso de MDO
► Não é adequado a especificação detalhada
► Redução de variabilidade através do padrão indireto (MAT,MDO,EQUIP) + INF
Santos, Formoso e Tookey (2002)
variabilidade
A disponibilidade constante de pré-requisitos para a execução da tarefa, abrangendo
materiais, mão de obra, máquinas/ARMADURA
equipamentos/ferramentas, informações, espaço e
instalações provisórias.
DE
PILAR
Processamento
FORMA
DE
PILAR
Processamento
Conceito Adotado:
Fluxo Fluxo
variabilidade
variabilidade variabilidade
6. MÉTODO DA PESQUISA
- Estudo de Caso
• Empresa em Londrina –PR
• ISO 9000:2000 – Nível A PBQP-H
• Estudos de padronização desde 2007
Coleta de Dados
1ª Etapa
Definição do
Pacote de
Trabalho
2ª Etapa
Levantamento do
Kit de Recursos
Reunião de
Discussão Lote de Transporte
Meios de Transporte
Observação
de um ciclo
completo
Avaliação das
práticas para o
transporte
Reunião de
Discussão
Identificação de critérios
para especificação dos
LT e MT
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
1ª Etapa – Definição do Kit de Recursos - KRs
Quadro 1 – Relação de KRs para cada PT (1º dia lado A / 6º dia lado B)
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
2ª Etapa – Definição dos Meios e Lotes de Transporte
Quadro 2 – Proposta dos KRs a partir dos critérios identificados
DIA TURNO PACOTE DE TRABALHO
KIT DE RECURSOS DO
PACOTE
LOTE ELEMENTO DESCRIÇÃO RECURSO
Lote 5 B Pilares Fôrmas P28; P21; P29
Lote 6 B Pilares Acessórios Agulha grande = 213
Agulha pequena = 77
Agulha p/ pré viga = 26
Borboleta = 312
Pino = 606
Lote 8 B Pilares Sapatas de escora Sapatas de escora = 99
Painéis: P21, P22, P23,
P28, P29 e P30 e
Montagem Formas
1o Dia Lado B
Lote 7 B Pilares Acessórios
Lote 9 B Pilares Escoras de prumo Escoras de prumo = 50
20cm = 28
25cm = 104
27cm = 9
35cm = 5
40cm = 10
44cm = 10
Lote 11 B Pilares Fôrmas P30; P23; P22
acessórios para forma
dos pilares
Pilares P21, P22, P23,
P28, P29 e P30
Tarde
Lote 10 B Pilares Tubos
PT 1
KR 1
LT 1 LT 2
PT 2
KR 2
LT 3
1 OU MAIS LOTE ATENDE O PT 1 LOTE ATENDE MAIS DE 1 PT
PT 1
KR 1
LT 1 LT n
PT 2
KR 2
LT 1 LT n
9. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Variedade de recursos demandou tempo considerável p/ levantamento dos KRs e
posterior análise dos LTs e MTs.
►Buscar a sistematização da quantificação dos recursos
Grua é usada para transporte e para execução dos PTs
► Elaboração de rotina da grua (TCTP)
Para que a rotina seja seguida deve haver estabilidade no tempo de processamento dos
PTs, mas esta falta de estabilidade pode ocorrer por espera por inputs, podendo repercutir
na ocorrência de making-do
No transporte de pequenos elementos de forma conjunta num mesmo LT leva a
necessidade dor recurso ficar mais tempo ocupando espaço na laje.
► Necessidade de elaboração de lay out
Critérios para especificação dos KRs:
● Quantidade de Recursos
● Lotes de Transporte
● Meio de Transporte
● Espaço para Armazenagem
10. CONCLUSÕES
Relações recíprocas de dependência na disponibilidade dos inputs
Necessidade de informações de projeto para a quantificação
Em decorrência das características da produção e da dificuldade de previsão dos inputs
leva ao making do
O estabelecimento de critérios na especificação dos KRs deve facilitar o processo de
disponibilização dos inputs, podendo conduzir à estabilidade básica
15. REFERÊNCIAS
BERGER, A. Continuous improvement and kaizen: standardization and organizational designs.
Integrated Manufacturing Systems, vol.8, n. 2, 1997, pp. 110-117.
COELHO, H.O. Diretrizes e requisitos para o planejamento e controle da produção em nível de
médio prazo na construção civil. 2003, 133p. Dissertação de Mestrado - Núcleo Orientado para
a Inovação da Edificação Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
FAZINGA, W.R. . Particularidades da construção civil para implantação do trabalho padronizado.
2012, 157p. Dissertação de Mestrado. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e
Saneamento. Universidade Estadual de Londrina. Londrina. 2012.
KOSKELA, L. An exploration towards a production theory and its application to construction.
2000. 298 p. Tese (Doctor of Philosophy) – VTT Technical Research Centre of Finland. Helsinki
University of Technology, Espoo, 2000.
KOSKELA, L. Making-do: the eighth category of waste. In: CONFERENCE OF THE INTERNATIONAL
GROUP FOR LEAN CONSTRUCTION, 12., 2004, Elsinore, Denmark. Proceedings... Elsinore, 2004.
10 p. Disponível em <http://www.iglc.net/>. Acesso em: 04/08/06
MACHADO, R. L. A sistematização de antecipações gerenciais no planejamento da produção de
sistemas da construção civil. 2003. 264 p. Tese de Doutorado - Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2003.
RONEN, B. The complete kit concept. International Journal of Production Research, London, v. 30,
n.10, p. 2457-2466, Oct. 1992.
16. REFERÊNCIAS
SANTOS, A.; FORMOSO, C. T.; TOOKEY, J. E. Expanding the meaning of standardization within
construction process. The TQM Magazine, York, Engl., v. 14, n. 1, p. 25-33, 2002.
SANTOS, D. G. Modelo de gestão de processos na construção civil para identificação de
atividades facilitadoras. 2004. 219 p. Tese de Doutorado - Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 2004.
SMALLEY, A. Estabilidade é a base para o sucesso da produção lean. Disponível em:
http://www.lean.org.br/bases.php?interno=comunidade_artigos. Acesso em: 8 jan. 2007.
SOMMER, L. Contribuições para um modelo de identificação de perdas por improvisação em
canteiro de obras. 2010, 150p. Dissertação de Mestrado - Núcleo Orientado para a Inovação da
Edificação Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2010.
TREVILLE, S; ANTONAKIS, J. Could lean production job design be intrinsically motivating? Contextual,
configurational, and levels-of-analysis issues. Journal of Operations Management, v. 24, n. 2, p. 99-
123, 2005.
17. LADO B
1 2
3
LADO B
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3
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