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Eixo Temático: Problemas Sobre os Professores Principiantes em Seus Processos
de Inserção Profissional
INFORMES DE INVESTIGAÇÃO
DIFICULDADE DO USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO PELO PROFESSOR INICIANTE NO ENSINO SUPERIOR
BENTO, Alexandre Rodizio
alexandrerbento@yahoo.com.br
Instituição: Faculdades Santa Cruz
PRUS, Élcio Miguel
elcio@santacruz.br
Instituição: Faculdades Santa Cruz
Resumo
A TIC está difundida no ensino superior, pode contribuir e promover para maior interação
entre aluno e professor nos conteúdos aplicados. Este professor passa por diversos
desafios e dificuldades nos anos iniciais em sala de aula, alguns destes problemas
podem ser facilitados com o uso da TIC no processo de aprendizagem dos alunos. Desta
forma, a TIC amplia os espaços e transpõem barreiras físicas da sala de aula permitindo
ao professor iniciante maior interação com o aluno. O objetivo deste trabalho é
demonstrar o uso da TIC pelo professor iniciante no ensino superior e suas principais
dificuldades. O método utilizado de pesquisa é descritiva com coleta de dados
padronizada, ou seja, questionário. O resultado final permite concluir que o professor
iniciante usa de forma tímida a TIC e se considera despreparado com dificuldade de
utilizar novas ferramentas tecnológicas, mesmo sabendo que estas podem agilizar e
motivar os alunos no ensino aprendizagem em sala de aula.
Palavras-chave: TIC - Professor iniciante - Ensino superior.
Introdução
A difusão e evolução rápida da tecnologia da informação e comunicação (TIC) no
segmento da educação, permite auxiliar e solucionar problemas de forma ágil. A TIC está
cada vez mais introduzida no processo ensino aprendizagem de alunos do ensino
superior, pois as ferramentas tecnológicas podem contribuir com o professor a lecionar e
motivar os alunos (VALENTE, 1999). Porém observa-se que alguns professores
iniciantes não utilizam a TIC em seu benefício por causa da dificuldade de interação com
as tecnologias disponíveis no mercado.
A TIC já está inserida no ensino nos diversos níveis da pré-escola a pós graduação e
pode ser um diferencial se bem aplicada e utilizada nestes níveis de ensino (COSTA,
2005). Para atender esta demanda no ensino aprendizagem, os professores devem estar
em constante atualização nas novas tecnologias, pois os alunos estão cada vez mais
conectados nas tecnologias e isto pode contribuir para o ensino e facilitar aprendizagem
de matérias consideradas difíceis, como cálculos, por exemplo.
O professor que inicia no ensino superior deve utilizar a TIC como facilitador para
promover maior interação entre a disciplina e os alunos. É importante que o professor
esteja atento as mudanças tecnológicas e usar as mesmas a seu favor (BEZERRA;
SOUZA, 2013). A maioria dos alunos declara que a interação das disciplinas com a TIC,
pode facilitar o entendimento da matéria. Esta união entre teoria e prática pode ser um
grande diferencial no ensino aprendizagem, ou seja, usar ferramentas tecnológicas que
muitos alunos conhecem, facilita aprendizagem de um novo conteúdo.
Alguns professores, mesmo iniciante no ensino superior, acreditam que a TIC não seja
um instrumento transformador na prática pedagógica. Esta rejeição muitas vezes pode
estar ligada a falta de conhecimento das ferramentas tecnológicas e como as mesmas
podem ajudar no processo de ensino aprendizagem dos alunos (SOUZA; SOUZA, 2010).
O ensino de disciplinas técnicas que necessitam da TIC, já pode ser considerada como
necessidade no ensino superior e ainda utilizada como diferencial pelas instituições.
Para atender esta necessidade a TIC surge como ferramenta que pode ser um nivelador
entre professores e alunos no ensino aprendizagem (KOBS; REIS; SCANDELARI, 2006),
pois, a TIC pode agregar valor na qualidade das disciplinas devido a possibilidade de
usar exemplos com métodos modernos e dinâmicos ao ensino (FARIA, 2009). Além
disso, propiciar novas competências e habilidades ao aluno em menor tempo de
aprendizado.
Assim, este trabalho visa contribuir e demonstrar que inserir a TIC no ensino superior
pode ser um quesito importante para aprendizagem dos alunos, por meio de uma
pesquisa realizada junto aos professores iniciantes de vários cursos nas áreas de exatas,
humanas e saúde.
Professor Iniciante no Ensino Superior
Com a expansão do ensino superior no Brasil, as instituições de ensino superior (IES)
públicas e particulares, fez-se necessário contratar novos professores para atender esta
demanda. Dentro desta necessidade a titulação do professor é de suma importância, pois
para iniciar no ensino superior é exigido titulação mínima de pós-graduação latu sensu.
Mas a stricto sensu, ou seja, mestrado e doutorado são as mais buscadas pelas IES de
todo Brasil.
A titulação do professor não está relacionada com a experiência do mesmo no ensino
superior. A lei de diretrizes e bases (LDB), número 9391/96, no artigo 66, descreve sobre
a formação e preparação que os professores devem ter para atuar no ensino superior
(BRASIL, 1996). Sendo a formação em nível de pós-graduação stricto sensu prioritária,
pois estes programas de pós buscam se aprofundar e especializar em uma determinada
área de conhecimento e não propõe formação didática e pedagógica no currículo dos
professores.
Ao finalizar e conseguir ingressar em uma IES o professor iniciante se depara com uma
transformação, o início da docência, ou seja, a transição de aluno a professor do ensino
superior. Esta transição é importante nos primeiros anos de carreira docente, pois
surgem dúvidas, tensões e algumas dificuldades em relação as atividades em sala de
aula (MARCELO, 1992). Segundo Tardif (2002) o período inicial da docência é o mais
importante e pode definir o futuro. Pois as experiências vivenciadas no início da carreira
estão ligadas diretamente com a decisão de continuar ou não na profissão docente.
Para Gonçalves (1992) os anos iniciais são os mais críticos na carreira do professor,
porém é marcada por inúmeras aprendizagens que possibilitam superar muitas vezes a
falta de experiência. Já para Cavaco (1995) os primeiros anos da prática docente podem
deixar marcas profundas e pode levar a desvalorização do profissional. Pois nos
primeiros anos que o professor iniciante adquire autoconfiança, experiência e desenvolve
o próprio estilo de trabalho.
Marcelo (1999) destaca em suas pesquisas que a fase inicial da docência é o momento
de descobertas, desafios e angústias da aprendizagem profissional. Pois é o ajuste da
nova profissão que depende das experiências anteriores e do meio que está inserido.
Observa-se que nesta fase inicial da atividade docente é primordial se relacionar com
professores experientes e buscar adquirir qualificações necessárias para evitar
frustações.
O desenvolvimento profissional do docente compõe a existência de fases que descrevem
os momentos melhores e piores da carreira. As fases são demonstradas no quadro 1.
Quadro 1. Fases da Carreira Docente
Fase Nome Anos Característica
1 Exploração 2 a 3 Entrada na carreira e busca competência
2 Estabilização 4 a 6 Assume profissão escolhida e identidade
3 Dinamismo 7 a 25 Destaca suas qualidades e contribui com o grupo
4 Conservadorismo 25 a 35 Distância afetiva e lamentações profissionais
5 Desinvestimento 35 a 40 Balanço da carreira pessoal e profissional
Fonte: adaptado de Huberman (1989)
O quadro 1 apresenta as cinco fases da carreira do docente, que inicia-se na exploração
ou entrada do docente no ensino que envolve o contato com sala de aula e pode dividir
em: sobrevivência (devido estar exercendo a profissão) e descoberta (novas
possibilidades). Na fase de estabilização o docente sente-se como parte do grupo e se
preocupa com os objetivos pedagógicos, e desenvolve o seu próprio estilo confiante. Este
estilo contribui para o dinamismo e motivação do docente que busca contribuir nos
quesitos acadêmicos e científicos para obter ascensão pessoal e profissional na IES. Já a
fase de conservadorismo o profissional aumenta a resistência a inovação que gera
dificuldade de aceitar mudanças, seja com colegas, alunos ou mesmo com a IES. A
última fase é do desinvestimento onde o docente recua nos trabalhos pedagógicos e
prepara-se para encerrar a carreira profissional.
Além de descrição das fases da carreira docente, vale ressaltar a importância para
primeira fase, ou seja, o docente principiante que traz consigo diversos desafios que
pode gerar dificuldades no início de suas atividades profissionais no ensino superior,
conforme demonstra a figura 1.
Figura 1. Desafios do Professor Iniciante
Fonte: adaptado de Castro (1995)
A figura 1 apresenta alguns dos desafios que podem gerar dificuldades enfrentadas pelo
professor iniciante no ensino superior. A primeira selecionar as atividades teóricas e
práticas pedagógicas com base na ementa do curso e priorizar os conteúdos de maior
relevância. Para transmitir o conteúdo em sala de aula o professor deve ter conhecimento
do mesmo. O domínio da TIC, bem como de ferramentas tecnológicas podem facilitar o
ensino aprendizagem das aulas. Nestas aulas o professor iniciante deve se preocupar
com a organização do material a ser transmitido ao aluno, como também resolver
possíveis conflitos entre os mesmos em sala de aula. Todos os problemas ocorridos em
sala de aula devem ser compartilhados com o coordenador do curso para auxiliar na
melhor solução. Pois quaisquer assuntos não resolvidos podem acarretar em falta de
controle e domínio da turma no futuro ou mesmo na avaliação dos alunos. Estas
avaliações devem ser desenvolvidas de forma clara com base no conteúdo ministrado em
sala de aula com debates e exemplos aplicados. Não se pode esquecer dos serviços
administrativos do docente, pois diversos relatórios devem ser preenchidos de forma
eletrônica ou mesmo em papel, pois todos tem prazos de entrega a serem respeitados.
Assim, os professores iniciantes devem desenvolver inúmeras atividades em sala ou fora
dela, conforme já descrito. Apesar das dificuldades, o importante é se preparar com
entusiasmo antes de ministrar a aula, com materiais organizados e atualizados, datas e
regras claras para o desenvolvimento dos trabalhos e das futuras avaliações. Todos
estes aspectos são importantes não apenas para o professor iniciante, mas também aos
experientes que desejam transmitir novos conhecimentos aos alunos e crescer na
profissão e fazer dela um modelo eficaz (CASTRO, 1995).
O Professor Iniciante e o Uso da TIC
O professor iniciante trabalha com muitas variáveis ao iniciar o exercício da docência.
Controle do tempo e da turma, planejamento da aula, domínio do conteúdo e segurança
como transmite os conhecimentos são exemplos de algumas das variáveis que o
professor iniciante enfrenta e que devem ser administradas. Não há como estabelecer
prioridade ou importância a uma ou outra, todas atividades dentro do conjunto no início
da docência são fundamentais.
Associada a estas variáveis a prática pedagógica ganha outra dimensão com o uso da
TIC, permitindo ao professor iniciante potencializar suas aulas e minimizar o tempo de
maturação até atingir um nível satisfatório em suas aulas. Esta antecipação de
maturidade está associada ao nível de envolvimento do professor com a TIC bem como
sua utilização durante as aulas (NEVADO, 2001).
A inserção da TIC nas práticas pedagógicas de um professor iniciante desenvolve novas
relações de ensino e aprendizagem (SILVA; LIMA, 2007). Estas relações atuam como
facilitadores na absorção do conteúdo, criando um ambiente mais adequado que
minimiza as dificuldades iniciais na docência do professor principiante. As TIC ampliam
os espaços dentro da sala de aula, transpondo as barreiras físicas e permitindo que o
professor iniciante tenha mais espaço para sua prática docente e consequente
desenvolvimento, pois desta forma, a interação professor e aluno vai muito além do
tempo destinado efetivamente à aula.
A TIC deve ser encarada como agente facilitador, para tanto pressupõe que o domínio de
seu uso anteceda as ações pedagógicas. A TIC por si só, sem que haja a interação do
professor iniciante, não resulta em melhoria do processo ensino aprendizagem, pelo
contrário funcionará como fator complicador. A utilização da TIC em sala de aula exige
uma compreensão maior do processo de aprendizagem, para que não ocorra confusão
em “informar-se sobre o mundo com o formar-se no mundo” (GIANOLLA, 2006).
Neste cenário é necessário conhecer não somente a TIC, mas sim como aplicá-la nos
processos pedagógicos (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012). É uma
construção permanente que tem início juntamente com a carreira docente e se aprimora
a cada aula, envolvendo a TIC com mais profundidade, além de incorporar novas
tecnologias já em uso e as que serão futuramente lançadas. Este processo de
crescimento é contínuo na docência e pode levar, por conseguinte, maturação no uso da
TIC em sala de aula.
O professor iniciante que não possui o domínio básico do uso da TIC em sala de aula,
além das dificuldades inerentes ao exercício da função, terá fatores complicadores para
colocar em prática ações pedagógicas inovadoras, incorrendo em uma falta grave. A aula
pode sofrer sérias desestruturações afastando o aluno, seja do conteúdo, do professor e
até mesmo do ensino superior (RAMOS; FARIA, 2011).
O domínio antecipado, seja básico da TIC, pode permitir ao professor iniciante melhores
condições de aplicar as mesmas em sala de aula, além de tornar as práticas pedagógicas
mais aprimoradas e conduzir melhor o processo ensino aprendizagem. Além disso,
possibilitar maior entusiasmo e conhecimento ao aluno com suporte de ferramentas
tecnológicas aplicadas no processo de ensino.
TIC no Ensino Superior
O uso da TIC está cada vez mais difundido no ensino superior devido a necessidade de
aprimorar os processos de ensino aprendizagem, ou seja, contribuir como facilitador no
desenvolvimento do aluno e aprimorador da docência. Além disso, promover a inclusão
de ferramentas tecnológicas e contribuir com recursos de software e hardware ao
professor para melhorar a interação das aulas com os alunos.
Segundo Cardoso (1999) as ferramentas tecnológicas da TIC promovem o processo de
transformação amplo na sociedade e ensino. Esta mudança também pode ser chamada
de revolução tecnológica e aplicada em várias áreas do conhecimento, inclusive no
ensino superior. Pode-se notar que as IES estão adquirindo e incorporando a TIC para
atender todas áreas, seja administrativa ou pedagógica.
A TIC surge como uma necessidade na IES e ainda permite que os professores possam
explorá-las em diversas aplicações no ensino aprendizagem e desenvolvimento
intelectual dos alunos. Entretanto é importante ressaltar que a TIC não é a única
responsável pela metodologia empregada, mas sim faz parte do processo de
aprendizagem que pode enriquecer a construção do conhecimento (FERNANDES;
FERNANDES, 2012).
A interação entre aluno e professor pode ser mediada com uso da TIC na prática
pedagógica (PRADO; VALENTE, 2003). Esta interação se torna mais ágil e permite
muitas vezes desenvolver o autoconhecimento dos alunos sobre vários temas. Além, de
possibilitar a comunicação com outros alunos e fortalecer aprendizagem em grupos de
pesquisas virtuais, proporcionando encontrar outros caminhos para o ensino e práticas
profissionais (VAZQUEZ; TONUS, 2009).
O acesso e transmissão da informação por diversos meios tais como: livros, TV, rádio
entre outras pode ser possível a partir da TIC (GARCEZ, 2007). Devido a este acesso
rápido o ensino aprendizagem pode se destacar nas IES, pois a facilidade de obter
informações sobre novas tecnologias que foram lançadas no mercado mundial ou mesmo
uma pesquisa sobre determinado assunto, não tem mais fronteira e dota o aluno e
professor do saber acumulado (KENSKI, 2003).
Mesmo com a facilidade que a TIC promove no ensino aprendizagem é importante
preparar o aluno para saber buscar a informação correta. Pois analisar, interpretar e
conhecer a informação é um processo moroso, mesmo com auxílio da TIC. Para instruir o
aluno na atividade de busca da informação surge o papel do professor que deixa de atuar
como conhecedor e transmissor do conhecimento para contribuir como orientador e
facilitador da aquisição do conhecimento (HONÓRIO, 2007).
O professor necessita conhecer de TIC e pedagogia para permitir um melhor
desenvolvimento no ensino aprendizagem do aluno, pois estas características podem
garantir e facilitar o aprendizado, além disso, reduzir os riscos da falta de interesse do
aluno pela matéria lecionada. A combinação TIC e pedagogia potencializa a aula, além
de motivar o aluno adquirir cada vez mais conhecimento com ajuda das tecnologias
(MEIRELLES; MAIA, 2009).
Portanto para inserir a TIC de maneira produtiva no ensino aprendizagem dos alunos
demanda esforço do professor que deve-se capacitar técnica e pedagogicamente para
utilizar as ferramentas tecnológicas no ensino. Porém é notório que a inclusão da TIC no
ensino aprendizagem é um processo lento e deve ser inserida de forma gradual e ainda
atender todos os quesitos pedagógicos (BENTO; PRUS; ROCHA, 2011).
A figura 2 apresenta algumas vantagens para IES em utilizar a TIC no ensino
aprendizagem dos alunos.
Figura 2. Vantagens da TIC no Ensino
Fonte: Elaborado pelo autor
A figura 2 demonstra as características positivas do uso da TIC no ensino, onde se tem
agilidade no acesso rápido e on line aos materiais de apoio como manuais de
ferramentas tecnológicas para uso no ensino. Estas ferramentas podem promover
inovação e integração de diversas tecnologias, além de proporcionar interatividade e
facilitar a comunicação entre alunos e professores. Todos os benefícios citados podem
auxiliar no desenvolvimento do ensino aprendizagem do aluno.
Método e Materiais
Com objetivo de conhecer sobre a dificuldade e o uso da TIC pelos professores iniciantes
no ensino superior, a presente pesquisa pode ser considerada como exploratória,
descritiva com abordagem quantitativa. De acordo com Mattar (1997) a pesquisa
exploratória pode ser utilizada quando o autor tem grande conhecimento sobre o
problema e tema pesquisado, além disso, aplica-se em métodos como: estudos de caso,
experiências, questionários e observação informal.
A base da pesquisa não é probabilística, pois o processo de amostragem é um universo
restrito, sendo que participaram da pesquisa apenas os professores que estavam dentro
do requisito desejado, ou seja, no máximo três anos atuando no ensino superior. A IES
privada onde os professores lecionam oferece 12 cursos superiores nas áreas exatas,
humanas e biológicas, na cidade de Curitiba no estado do Paraná. E tem em seu quadro
de funcionários 179 professores sendo que 63 com até três anos de experiência no
ensino superior, destes 58 participaram da pesquisa. Os professores que responderam à
pesquisa atuam somente no ensino superior, independente da formação ou carga horaria
exercida. Segundo Huberman (1995) os docentes com até três anos de experiência ainda
estão da fase de exploração das atividades desenvolvidas e executadas.
Para coleta dos dados, utilizou-se um questionário autoaplicável, disponível no formato
eletrônico enviado por e-mail com perguntas fechadas de múltipla escolha. Para garantir
o preenchimento correto das questões foram feitas validações de erro com mensagem de
alerta, no caso de alguma pergunta não fosse respondida. Desta forma, foi possível
validar e garantir que todos os questionários recebidos fossem aceitos. Lakatos e
Marconi (2003) destacam que o questionário contém perguntas ordenadas e podem ser
respondidas sem a presença do entrevistador. O questionário final aplicado é composto
de dez perguntas elaboradas com base na fundamentação teórica do trabalho, literatura
pesquisada e experiência dos autores no uso da TIC no ensino superior.
As questões sobre a dificuldade e o uso da TIC pelo professor iniciante no ensino
superior foram apresentadas nos seguintes aspectos:
 Você utiliza os recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) em
suas aulas?
 Os alunos estão exigindo cada vez mais o uso da TIC pelo professor em sala de
aula?
 Na sua opinião, a TIC pode acelerar o ensino aprendizagem dos alunos no ensino
superior?
 A TIC pode facilitar a preparar e transmitir o conteúdo das aulas aos alunos?
 Você acha que os professores estão preparados para usar a TIC em suas aulas?
 A aula com suporte da TIC pode ter mais fixação do conteúdo pelo aluno,
comparada com uma aula tradicional na lousa?
 Você acha que no futuro as aulas serão virtuais e transmitidas com recursos da
TIC?
 Você acredita que a figura do professor fisicamente na sala de aula pode reduzir
no futuro?
 Com evolução da TIC a nível mundial, você acha que as IES e professores estão
acompanhando estas mudanças?
 Os professores que não se atualizarem na TIC podem ter dificuldade de lecionar
no futuro?
Resultados e Discussões
A análise dos resultados obtidos na pesquisa feita junto ao professores iniciantes do
ensino superior sobre o uso da TIC associado ao ensino aprendizagem dos alunos e as
dificuldades enfrentadas nas aulas, estão demonstradas com índices para cada resposta
sim na cor azul e não na cor vermelha de forma agrupada em cada pergunta, conforme a
figura 3.
Figura 3. Pesquisa Sobre uso da TIC
Fonte: Elaborado pelo autor
A primeira pergunta obteve índice de 91% de sim, ou seja, 53 professores iniciantes
utilizam os recursos da TIC em suas aulas, mesmo de forma simples como TV e
datashow. Já para 9% ou 5 professores deram respostas contrárias aos demais. Assim,
observa-se uma grande maioria de professores iniciantes usam a TIC em sala de aula.
Na segunda pergunta obteve-se o índice de 78% de sim ou 45 professores responderam
que os alunos estão pedindo o uso da TIC em sala de aula. Em 22%, ou seja, 13
professores responderam não, isto pode estar relacionado as aulas que já são práticas. O
resultado geral desta pergunta demonstra que os alunos do ensino superior querem cada
vez mais que o professor utilize a TIC como aliada em sala de aula.
Já na terceira pergunta, 54 professores responderam que a TIC pode acelerar o ensino
aprendizagem dos alunos no ensino superior com 93%. Estas respostas podem estar
relacionada a utilização da TIC pelos professores iniciantes associada aos bons
resultados. Para 4 professores, discordam da opinião dos demais que obteve 7%.
Utilizar a TIC para facilitar a preparar e transmitir o conteúdo das aulas aos alunos, foi a
quarta pergunta e obteve índice de 91% dos professores ou 53 que concordam que a TIC
pode contribuir como facilitadora para ministrar as aulas. Somente 9% dos professores
são contrários aos demais, ou seja, apenas 5. Com isso, pode-se observar que a TIC já
surge como uma necessidade entre os professores iniciantes no ensino superior.
Se os professores estão preparados para usar a TIC em sala, está no contexto da quinta
pergunta e obteve índice de 17% ou 10 professores responderam que estão preparados
para utilizar a TIC. Mas para 83%, ou seja, 48 professores responderam que ainda
sentem-se despreparados e com dificuldades para usar a TIC e demais recursos
tecnológicos em suas aulas.
A sexta pergunta descreve sobre aula com suporte da TIC pode ter mais fixação do
conteúdo pelo aluno, quando comparada à aula tradicional na lousa, obteve índice de
76% de sim ou 44 respostas. A TIC pode auxiliar no repasse do conteúdo ministrado com
exemplos práticos e deixar as aulas mais dinâmicas mesmo as teóricas. Já para 24% ou
14 professores a aula tradicional ainda é mais eficiente no ensino superior. Este índice
pode estar relacionado a falta de preparo do professor iniciante com o uso da TIC.
O futuro das aulas, está relacionado a sétima pergunta e obteve índice igual de 50% de
sim e não, ou seja, 29 professores responderam que as aulas serão mais virtuais no
futuro com recursos da TIC e o mesmo número discorda desta afirmação.
A figura do professor em sala pode reduzir no futuro está no contexto da oitava pergunta
e obteve índice de 38% ou 22 respostas sim. Já a maioria acredita que a presença do
professor em sala é fundamental para orientar e contribuir no ensino aprendizagem com
índice de 62% ou 36 respostas.
A evolução da TIC no cenário mundial é acompanhada pelas IES e professores, faz parte
da nona pergunta e obteve índice de 22%, ou seja, apenas 13 acham que este
acompanhamento está na mesma frequência de evolução da TIC. Para 78% dos
professores iniciantes ou 45 deles, acham que este acompanhamento não é possível na
mesma velocidade, que as novas TIC são lançadas no cenário mundial.
Já a décima pergunta descreve sobre a importância do professor em se manter
atualizado nas TIC como fator de dificuldade para lecionar no futuro, obteve índice de
93% ou 54 professores responderam que é extremamente necessário se manter
atualizado nas ferramentas tecnológicas. Em 7%, apenas 4 respostas discordam nesta
pergunta.
Todas as perguntas foram realizadas aos professores iniciantes do ensino superior sobre
diversos aspectos relacionados a utilização da TIC no ensino e como esta pode contribuir
para melhorar aprendizagem do conteúdo nas aulas. A grande maioria dos professores
citados já está utilizando a TIC em suas aulas e demonstram preocupação em aprender
mais sobre esta poderosa ferramenta tecnológica no ensino superior.
Considerações Finais
As IES precisam proporcionar atenção especial aos professores iniciantes, pois existem
desafios e dificuldades na fase de início da docência. Como esta fase é a mais
importante, pois não basta saber fazer, mas sim conhecer o processo de ensino
aprendizagem e a metodologia pedagógica a ser aplicada. Para poder aprimorar o
desenvolvimento das atividades no início, surge a TIC que pode contribuir como
facilitadora na aprendizagem do conteúdo transmitido pelo professor.
Apesar de muitos professores iniciantes se reconhecerem como despreparados na
utilização da TIC no ensino superior, pode-se notar que algumas ferramentas
tecnológicas já fazem parte das aulas. Isso pode alavancar aprendizagem e permitir
maior absorção do conteúdo pelo aluno nas aulas teóricas e práticas. A TIC está bem
difundida no ensino superior e é inevitável que venha impulsionar aquisição de
conhecimentos de forma ágil e agradável durante as aulas.
Entretanto vale ressaltar que a TIC não substitui quaisquer prática docente, elas
aprimoram e podem facilitar o modo que as atividades são feitas entre todos os
envolvidos no processo de educação. Desta forma, o professor iniciante deve se adaptar
as novas tendências tecnológicas e usar a seu favor no desenvolvido das atividades
dentro da sala de aula.
Finalmente, é possível traçar o perfil básico do professor iniciante no ensino superior que
utiliza a TIC, mesmo que de forma simples. Pois a TIC, pode ajudar na aprendizagem do
aluno e facilitar repassar o conteúdo, com isso, o professor procura se atualizar e
conhecer as novas tecnologias, sabendo que estas podem ser um diferencial no ensino e
aprendizagem do aluno no futuro.
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Dificuldades de professores iniciantes com TIC no ensino superior

  • 1. Eixo Temático: Problemas Sobre os Professores Principiantes em Seus Processos de Inserção Profissional INFORMES DE INVESTIGAÇÃO DIFICULDADE DO USO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PELO PROFESSOR INICIANTE NO ENSINO SUPERIOR BENTO, Alexandre Rodizio alexandrerbento@yahoo.com.br Instituição: Faculdades Santa Cruz PRUS, Élcio Miguel elcio@santacruz.br Instituição: Faculdades Santa Cruz Resumo A TIC está difundida no ensino superior, pode contribuir e promover para maior interação entre aluno e professor nos conteúdos aplicados. Este professor passa por diversos desafios e dificuldades nos anos iniciais em sala de aula, alguns destes problemas podem ser facilitados com o uso da TIC no processo de aprendizagem dos alunos. Desta forma, a TIC amplia os espaços e transpõem barreiras físicas da sala de aula permitindo ao professor iniciante maior interação com o aluno. O objetivo deste trabalho é demonstrar o uso da TIC pelo professor iniciante no ensino superior e suas principais dificuldades. O método utilizado de pesquisa é descritiva com coleta de dados padronizada, ou seja, questionário. O resultado final permite concluir que o professor iniciante usa de forma tímida a TIC e se considera despreparado com dificuldade de utilizar novas ferramentas tecnológicas, mesmo sabendo que estas podem agilizar e motivar os alunos no ensino aprendizagem em sala de aula. Palavras-chave: TIC - Professor iniciante - Ensino superior.
  • 2. Introdução A difusão e evolução rápida da tecnologia da informação e comunicação (TIC) no segmento da educação, permite auxiliar e solucionar problemas de forma ágil. A TIC está cada vez mais introduzida no processo ensino aprendizagem de alunos do ensino superior, pois as ferramentas tecnológicas podem contribuir com o professor a lecionar e motivar os alunos (VALENTE, 1999). Porém observa-se que alguns professores iniciantes não utilizam a TIC em seu benefício por causa da dificuldade de interação com as tecnologias disponíveis no mercado. A TIC já está inserida no ensino nos diversos níveis da pré-escola a pós graduação e pode ser um diferencial se bem aplicada e utilizada nestes níveis de ensino (COSTA, 2005). Para atender esta demanda no ensino aprendizagem, os professores devem estar em constante atualização nas novas tecnologias, pois os alunos estão cada vez mais conectados nas tecnologias e isto pode contribuir para o ensino e facilitar aprendizagem de matérias consideradas difíceis, como cálculos, por exemplo. O professor que inicia no ensino superior deve utilizar a TIC como facilitador para promover maior interação entre a disciplina e os alunos. É importante que o professor esteja atento as mudanças tecnológicas e usar as mesmas a seu favor (BEZERRA; SOUZA, 2013). A maioria dos alunos declara que a interação das disciplinas com a TIC, pode facilitar o entendimento da matéria. Esta união entre teoria e prática pode ser um grande diferencial no ensino aprendizagem, ou seja, usar ferramentas tecnológicas que muitos alunos conhecem, facilita aprendizagem de um novo conteúdo. Alguns professores, mesmo iniciante no ensino superior, acreditam que a TIC não seja um instrumento transformador na prática pedagógica. Esta rejeição muitas vezes pode estar ligada a falta de conhecimento das ferramentas tecnológicas e como as mesmas podem ajudar no processo de ensino aprendizagem dos alunos (SOUZA; SOUZA, 2010). O ensino de disciplinas técnicas que necessitam da TIC, já pode ser considerada como necessidade no ensino superior e ainda utilizada como diferencial pelas instituições. Para atender esta necessidade a TIC surge como ferramenta que pode ser um nivelador entre professores e alunos no ensino aprendizagem (KOBS; REIS; SCANDELARI, 2006), pois, a TIC pode agregar valor na qualidade das disciplinas devido a possibilidade de usar exemplos com métodos modernos e dinâmicos ao ensino (FARIA, 2009). Além disso, propiciar novas competências e habilidades ao aluno em menor tempo de aprendizado. Assim, este trabalho visa contribuir e demonstrar que inserir a TIC no ensino superior pode ser um quesito importante para aprendizagem dos alunos, por meio de uma pesquisa realizada junto aos professores iniciantes de vários cursos nas áreas de exatas, humanas e saúde. Professor Iniciante no Ensino Superior Com a expansão do ensino superior no Brasil, as instituições de ensino superior (IES) públicas e particulares, fez-se necessário contratar novos professores para atender esta demanda. Dentro desta necessidade a titulação do professor é de suma importância, pois para iniciar no ensino superior é exigido titulação mínima de pós-graduação latu sensu. Mas a stricto sensu, ou seja, mestrado e doutorado são as mais buscadas pelas IES de todo Brasil.
  • 3. A titulação do professor não está relacionada com a experiência do mesmo no ensino superior. A lei de diretrizes e bases (LDB), número 9391/96, no artigo 66, descreve sobre a formação e preparação que os professores devem ter para atuar no ensino superior (BRASIL, 1996). Sendo a formação em nível de pós-graduação stricto sensu prioritária, pois estes programas de pós buscam se aprofundar e especializar em uma determinada área de conhecimento e não propõe formação didática e pedagógica no currículo dos professores. Ao finalizar e conseguir ingressar em uma IES o professor iniciante se depara com uma transformação, o início da docência, ou seja, a transição de aluno a professor do ensino superior. Esta transição é importante nos primeiros anos de carreira docente, pois surgem dúvidas, tensões e algumas dificuldades em relação as atividades em sala de aula (MARCELO, 1992). Segundo Tardif (2002) o período inicial da docência é o mais importante e pode definir o futuro. Pois as experiências vivenciadas no início da carreira estão ligadas diretamente com a decisão de continuar ou não na profissão docente. Para Gonçalves (1992) os anos iniciais são os mais críticos na carreira do professor, porém é marcada por inúmeras aprendizagens que possibilitam superar muitas vezes a falta de experiência. Já para Cavaco (1995) os primeiros anos da prática docente podem deixar marcas profundas e pode levar a desvalorização do profissional. Pois nos primeiros anos que o professor iniciante adquire autoconfiança, experiência e desenvolve o próprio estilo de trabalho. Marcelo (1999) destaca em suas pesquisas que a fase inicial da docência é o momento de descobertas, desafios e angústias da aprendizagem profissional. Pois é o ajuste da nova profissão que depende das experiências anteriores e do meio que está inserido. Observa-se que nesta fase inicial da atividade docente é primordial se relacionar com professores experientes e buscar adquirir qualificações necessárias para evitar frustações. O desenvolvimento profissional do docente compõe a existência de fases que descrevem os momentos melhores e piores da carreira. As fases são demonstradas no quadro 1. Quadro 1. Fases da Carreira Docente Fase Nome Anos Característica 1 Exploração 2 a 3 Entrada na carreira e busca competência 2 Estabilização 4 a 6 Assume profissão escolhida e identidade 3 Dinamismo 7 a 25 Destaca suas qualidades e contribui com o grupo 4 Conservadorismo 25 a 35 Distância afetiva e lamentações profissionais 5 Desinvestimento 35 a 40 Balanço da carreira pessoal e profissional Fonte: adaptado de Huberman (1989) O quadro 1 apresenta as cinco fases da carreira do docente, que inicia-se na exploração ou entrada do docente no ensino que envolve o contato com sala de aula e pode dividir em: sobrevivência (devido estar exercendo a profissão) e descoberta (novas possibilidades). Na fase de estabilização o docente sente-se como parte do grupo e se preocupa com os objetivos pedagógicos, e desenvolve o seu próprio estilo confiante. Este estilo contribui para o dinamismo e motivação do docente que busca contribuir nos quesitos acadêmicos e científicos para obter ascensão pessoal e profissional na IES. Já a fase de conservadorismo o profissional aumenta a resistência a inovação que gera
  • 4. dificuldade de aceitar mudanças, seja com colegas, alunos ou mesmo com a IES. A última fase é do desinvestimento onde o docente recua nos trabalhos pedagógicos e prepara-se para encerrar a carreira profissional. Além de descrição das fases da carreira docente, vale ressaltar a importância para primeira fase, ou seja, o docente principiante que traz consigo diversos desafios que pode gerar dificuldades no início de suas atividades profissionais no ensino superior, conforme demonstra a figura 1. Figura 1. Desafios do Professor Iniciante Fonte: adaptado de Castro (1995) A figura 1 apresenta alguns dos desafios que podem gerar dificuldades enfrentadas pelo professor iniciante no ensino superior. A primeira selecionar as atividades teóricas e práticas pedagógicas com base na ementa do curso e priorizar os conteúdos de maior relevância. Para transmitir o conteúdo em sala de aula o professor deve ter conhecimento do mesmo. O domínio da TIC, bem como de ferramentas tecnológicas podem facilitar o ensino aprendizagem das aulas. Nestas aulas o professor iniciante deve se preocupar com a organização do material a ser transmitido ao aluno, como também resolver possíveis conflitos entre os mesmos em sala de aula. Todos os problemas ocorridos em sala de aula devem ser compartilhados com o coordenador do curso para auxiliar na
  • 5. melhor solução. Pois quaisquer assuntos não resolvidos podem acarretar em falta de controle e domínio da turma no futuro ou mesmo na avaliação dos alunos. Estas avaliações devem ser desenvolvidas de forma clara com base no conteúdo ministrado em sala de aula com debates e exemplos aplicados. Não se pode esquecer dos serviços administrativos do docente, pois diversos relatórios devem ser preenchidos de forma eletrônica ou mesmo em papel, pois todos tem prazos de entrega a serem respeitados. Assim, os professores iniciantes devem desenvolver inúmeras atividades em sala ou fora dela, conforme já descrito. Apesar das dificuldades, o importante é se preparar com entusiasmo antes de ministrar a aula, com materiais organizados e atualizados, datas e regras claras para o desenvolvimento dos trabalhos e das futuras avaliações. Todos estes aspectos são importantes não apenas para o professor iniciante, mas também aos experientes que desejam transmitir novos conhecimentos aos alunos e crescer na profissão e fazer dela um modelo eficaz (CASTRO, 1995). O Professor Iniciante e o Uso da TIC O professor iniciante trabalha com muitas variáveis ao iniciar o exercício da docência. Controle do tempo e da turma, planejamento da aula, domínio do conteúdo e segurança como transmite os conhecimentos são exemplos de algumas das variáveis que o professor iniciante enfrenta e que devem ser administradas. Não há como estabelecer prioridade ou importância a uma ou outra, todas atividades dentro do conjunto no início da docência são fundamentais. Associada a estas variáveis a prática pedagógica ganha outra dimensão com o uso da TIC, permitindo ao professor iniciante potencializar suas aulas e minimizar o tempo de maturação até atingir um nível satisfatório em suas aulas. Esta antecipação de maturidade está associada ao nível de envolvimento do professor com a TIC bem como sua utilização durante as aulas (NEVADO, 2001). A inserção da TIC nas práticas pedagógicas de um professor iniciante desenvolve novas relações de ensino e aprendizagem (SILVA; LIMA, 2007). Estas relações atuam como facilitadores na absorção do conteúdo, criando um ambiente mais adequado que minimiza as dificuldades iniciais na docência do professor principiante. As TIC ampliam os espaços dentro da sala de aula, transpondo as barreiras físicas e permitindo que o professor iniciante tenha mais espaço para sua prática docente e consequente desenvolvimento, pois desta forma, a interação professor e aluno vai muito além do tempo destinado efetivamente à aula. A TIC deve ser encarada como agente facilitador, para tanto pressupõe que o domínio de seu uso anteceda as ações pedagógicas. A TIC por si só, sem que haja a interação do professor iniciante, não resulta em melhoria do processo ensino aprendizagem, pelo contrário funcionará como fator complicador. A utilização da TIC em sala de aula exige uma compreensão maior do processo de aprendizagem, para que não ocorra confusão em “informar-se sobre o mundo com o formar-se no mundo” (GIANOLLA, 2006). Neste cenário é necessário conhecer não somente a TIC, mas sim como aplicá-la nos processos pedagógicos (SOARES-LEITE; NASCIMENTO-RIBEIRO, 2012). É uma construção permanente que tem início juntamente com a carreira docente e se aprimora a cada aula, envolvendo a TIC com mais profundidade, além de incorporar novas tecnologias já em uso e as que serão futuramente lançadas. Este processo de
  • 6. crescimento é contínuo na docência e pode levar, por conseguinte, maturação no uso da TIC em sala de aula. O professor iniciante que não possui o domínio básico do uso da TIC em sala de aula, além das dificuldades inerentes ao exercício da função, terá fatores complicadores para colocar em prática ações pedagógicas inovadoras, incorrendo em uma falta grave. A aula pode sofrer sérias desestruturações afastando o aluno, seja do conteúdo, do professor e até mesmo do ensino superior (RAMOS; FARIA, 2011). O domínio antecipado, seja básico da TIC, pode permitir ao professor iniciante melhores condições de aplicar as mesmas em sala de aula, além de tornar as práticas pedagógicas mais aprimoradas e conduzir melhor o processo ensino aprendizagem. Além disso, possibilitar maior entusiasmo e conhecimento ao aluno com suporte de ferramentas tecnológicas aplicadas no processo de ensino. TIC no Ensino Superior O uso da TIC está cada vez mais difundido no ensino superior devido a necessidade de aprimorar os processos de ensino aprendizagem, ou seja, contribuir como facilitador no desenvolvimento do aluno e aprimorador da docência. Além disso, promover a inclusão de ferramentas tecnológicas e contribuir com recursos de software e hardware ao professor para melhorar a interação das aulas com os alunos. Segundo Cardoso (1999) as ferramentas tecnológicas da TIC promovem o processo de transformação amplo na sociedade e ensino. Esta mudança também pode ser chamada de revolução tecnológica e aplicada em várias áreas do conhecimento, inclusive no ensino superior. Pode-se notar que as IES estão adquirindo e incorporando a TIC para atender todas áreas, seja administrativa ou pedagógica. A TIC surge como uma necessidade na IES e ainda permite que os professores possam explorá-las em diversas aplicações no ensino aprendizagem e desenvolvimento intelectual dos alunos. Entretanto é importante ressaltar que a TIC não é a única responsável pela metodologia empregada, mas sim faz parte do processo de aprendizagem que pode enriquecer a construção do conhecimento (FERNANDES; FERNANDES, 2012). A interação entre aluno e professor pode ser mediada com uso da TIC na prática pedagógica (PRADO; VALENTE, 2003). Esta interação se torna mais ágil e permite muitas vezes desenvolver o autoconhecimento dos alunos sobre vários temas. Além, de possibilitar a comunicação com outros alunos e fortalecer aprendizagem em grupos de pesquisas virtuais, proporcionando encontrar outros caminhos para o ensino e práticas profissionais (VAZQUEZ; TONUS, 2009). O acesso e transmissão da informação por diversos meios tais como: livros, TV, rádio entre outras pode ser possível a partir da TIC (GARCEZ, 2007). Devido a este acesso rápido o ensino aprendizagem pode se destacar nas IES, pois a facilidade de obter informações sobre novas tecnologias que foram lançadas no mercado mundial ou mesmo uma pesquisa sobre determinado assunto, não tem mais fronteira e dota o aluno e professor do saber acumulado (KENSKI, 2003). Mesmo com a facilidade que a TIC promove no ensino aprendizagem é importante preparar o aluno para saber buscar a informação correta. Pois analisar, interpretar e conhecer a informação é um processo moroso, mesmo com auxílio da TIC. Para instruir o aluno na atividade de busca da informação surge o papel do professor que deixa de atuar
  • 7. como conhecedor e transmissor do conhecimento para contribuir como orientador e facilitador da aquisição do conhecimento (HONÓRIO, 2007). O professor necessita conhecer de TIC e pedagogia para permitir um melhor desenvolvimento no ensino aprendizagem do aluno, pois estas características podem garantir e facilitar o aprendizado, além disso, reduzir os riscos da falta de interesse do aluno pela matéria lecionada. A combinação TIC e pedagogia potencializa a aula, além de motivar o aluno adquirir cada vez mais conhecimento com ajuda das tecnologias (MEIRELLES; MAIA, 2009). Portanto para inserir a TIC de maneira produtiva no ensino aprendizagem dos alunos demanda esforço do professor que deve-se capacitar técnica e pedagogicamente para utilizar as ferramentas tecnológicas no ensino. Porém é notório que a inclusão da TIC no ensino aprendizagem é um processo lento e deve ser inserida de forma gradual e ainda atender todos os quesitos pedagógicos (BENTO; PRUS; ROCHA, 2011). A figura 2 apresenta algumas vantagens para IES em utilizar a TIC no ensino aprendizagem dos alunos. Figura 2. Vantagens da TIC no Ensino Fonte: Elaborado pelo autor A figura 2 demonstra as características positivas do uso da TIC no ensino, onde se tem agilidade no acesso rápido e on line aos materiais de apoio como manuais de ferramentas tecnológicas para uso no ensino. Estas ferramentas podem promover inovação e integração de diversas tecnologias, além de proporcionar interatividade e facilitar a comunicação entre alunos e professores. Todos os benefícios citados podem auxiliar no desenvolvimento do ensino aprendizagem do aluno.
  • 8. Método e Materiais Com objetivo de conhecer sobre a dificuldade e o uso da TIC pelos professores iniciantes no ensino superior, a presente pesquisa pode ser considerada como exploratória, descritiva com abordagem quantitativa. De acordo com Mattar (1997) a pesquisa exploratória pode ser utilizada quando o autor tem grande conhecimento sobre o problema e tema pesquisado, além disso, aplica-se em métodos como: estudos de caso, experiências, questionários e observação informal. A base da pesquisa não é probabilística, pois o processo de amostragem é um universo restrito, sendo que participaram da pesquisa apenas os professores que estavam dentro do requisito desejado, ou seja, no máximo três anos atuando no ensino superior. A IES privada onde os professores lecionam oferece 12 cursos superiores nas áreas exatas, humanas e biológicas, na cidade de Curitiba no estado do Paraná. E tem em seu quadro de funcionários 179 professores sendo que 63 com até três anos de experiência no ensino superior, destes 58 participaram da pesquisa. Os professores que responderam à pesquisa atuam somente no ensino superior, independente da formação ou carga horaria exercida. Segundo Huberman (1995) os docentes com até três anos de experiência ainda estão da fase de exploração das atividades desenvolvidas e executadas. Para coleta dos dados, utilizou-se um questionário autoaplicável, disponível no formato eletrônico enviado por e-mail com perguntas fechadas de múltipla escolha. Para garantir o preenchimento correto das questões foram feitas validações de erro com mensagem de alerta, no caso de alguma pergunta não fosse respondida. Desta forma, foi possível validar e garantir que todos os questionários recebidos fossem aceitos. Lakatos e Marconi (2003) destacam que o questionário contém perguntas ordenadas e podem ser respondidas sem a presença do entrevistador. O questionário final aplicado é composto de dez perguntas elaboradas com base na fundamentação teórica do trabalho, literatura pesquisada e experiência dos autores no uso da TIC no ensino superior. As questões sobre a dificuldade e o uso da TIC pelo professor iniciante no ensino superior foram apresentadas nos seguintes aspectos:  Você utiliza os recursos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) em suas aulas?  Os alunos estão exigindo cada vez mais o uso da TIC pelo professor em sala de aula?  Na sua opinião, a TIC pode acelerar o ensino aprendizagem dos alunos no ensino superior?  A TIC pode facilitar a preparar e transmitir o conteúdo das aulas aos alunos?  Você acha que os professores estão preparados para usar a TIC em suas aulas?  A aula com suporte da TIC pode ter mais fixação do conteúdo pelo aluno, comparada com uma aula tradicional na lousa?  Você acha que no futuro as aulas serão virtuais e transmitidas com recursos da TIC?  Você acredita que a figura do professor fisicamente na sala de aula pode reduzir no futuro?  Com evolução da TIC a nível mundial, você acha que as IES e professores estão acompanhando estas mudanças?
  • 9.  Os professores que não se atualizarem na TIC podem ter dificuldade de lecionar no futuro? Resultados e Discussões A análise dos resultados obtidos na pesquisa feita junto ao professores iniciantes do ensino superior sobre o uso da TIC associado ao ensino aprendizagem dos alunos e as dificuldades enfrentadas nas aulas, estão demonstradas com índices para cada resposta sim na cor azul e não na cor vermelha de forma agrupada em cada pergunta, conforme a figura 3. Figura 3. Pesquisa Sobre uso da TIC Fonte: Elaborado pelo autor A primeira pergunta obteve índice de 91% de sim, ou seja, 53 professores iniciantes utilizam os recursos da TIC em suas aulas, mesmo de forma simples como TV e datashow. Já para 9% ou 5 professores deram respostas contrárias aos demais. Assim, observa-se uma grande maioria de professores iniciantes usam a TIC em sala de aula. Na segunda pergunta obteve-se o índice de 78% de sim ou 45 professores responderam que os alunos estão pedindo o uso da TIC em sala de aula. Em 22%, ou seja, 13 professores responderam não, isto pode estar relacionado as aulas que já são práticas. O
  • 10. resultado geral desta pergunta demonstra que os alunos do ensino superior querem cada vez mais que o professor utilize a TIC como aliada em sala de aula. Já na terceira pergunta, 54 professores responderam que a TIC pode acelerar o ensino aprendizagem dos alunos no ensino superior com 93%. Estas respostas podem estar relacionada a utilização da TIC pelos professores iniciantes associada aos bons resultados. Para 4 professores, discordam da opinião dos demais que obteve 7%. Utilizar a TIC para facilitar a preparar e transmitir o conteúdo das aulas aos alunos, foi a quarta pergunta e obteve índice de 91% dos professores ou 53 que concordam que a TIC pode contribuir como facilitadora para ministrar as aulas. Somente 9% dos professores são contrários aos demais, ou seja, apenas 5. Com isso, pode-se observar que a TIC já surge como uma necessidade entre os professores iniciantes no ensino superior. Se os professores estão preparados para usar a TIC em sala, está no contexto da quinta pergunta e obteve índice de 17% ou 10 professores responderam que estão preparados para utilizar a TIC. Mas para 83%, ou seja, 48 professores responderam que ainda sentem-se despreparados e com dificuldades para usar a TIC e demais recursos tecnológicos em suas aulas. A sexta pergunta descreve sobre aula com suporte da TIC pode ter mais fixação do conteúdo pelo aluno, quando comparada à aula tradicional na lousa, obteve índice de 76% de sim ou 44 respostas. A TIC pode auxiliar no repasse do conteúdo ministrado com exemplos práticos e deixar as aulas mais dinâmicas mesmo as teóricas. Já para 24% ou 14 professores a aula tradicional ainda é mais eficiente no ensino superior. Este índice pode estar relacionado a falta de preparo do professor iniciante com o uso da TIC. O futuro das aulas, está relacionado a sétima pergunta e obteve índice igual de 50% de sim e não, ou seja, 29 professores responderam que as aulas serão mais virtuais no futuro com recursos da TIC e o mesmo número discorda desta afirmação. A figura do professor em sala pode reduzir no futuro está no contexto da oitava pergunta e obteve índice de 38% ou 22 respostas sim. Já a maioria acredita que a presença do professor em sala é fundamental para orientar e contribuir no ensino aprendizagem com índice de 62% ou 36 respostas. A evolução da TIC no cenário mundial é acompanhada pelas IES e professores, faz parte da nona pergunta e obteve índice de 22%, ou seja, apenas 13 acham que este acompanhamento está na mesma frequência de evolução da TIC. Para 78% dos professores iniciantes ou 45 deles, acham que este acompanhamento não é possível na mesma velocidade, que as novas TIC são lançadas no cenário mundial. Já a décima pergunta descreve sobre a importância do professor em se manter atualizado nas TIC como fator de dificuldade para lecionar no futuro, obteve índice de 93% ou 54 professores responderam que é extremamente necessário se manter atualizado nas ferramentas tecnológicas. Em 7%, apenas 4 respostas discordam nesta pergunta. Todas as perguntas foram realizadas aos professores iniciantes do ensino superior sobre diversos aspectos relacionados a utilização da TIC no ensino e como esta pode contribuir para melhorar aprendizagem do conteúdo nas aulas. A grande maioria dos professores citados já está utilizando a TIC em suas aulas e demonstram preocupação em aprender mais sobre esta poderosa ferramenta tecnológica no ensino superior.
  • 11. Considerações Finais As IES precisam proporcionar atenção especial aos professores iniciantes, pois existem desafios e dificuldades na fase de início da docência. Como esta fase é a mais importante, pois não basta saber fazer, mas sim conhecer o processo de ensino aprendizagem e a metodologia pedagógica a ser aplicada. Para poder aprimorar o desenvolvimento das atividades no início, surge a TIC que pode contribuir como facilitadora na aprendizagem do conteúdo transmitido pelo professor. Apesar de muitos professores iniciantes se reconhecerem como despreparados na utilização da TIC no ensino superior, pode-se notar que algumas ferramentas tecnológicas já fazem parte das aulas. Isso pode alavancar aprendizagem e permitir maior absorção do conteúdo pelo aluno nas aulas teóricas e práticas. A TIC está bem difundida no ensino superior e é inevitável que venha impulsionar aquisição de conhecimentos de forma ágil e agradável durante as aulas. Entretanto vale ressaltar que a TIC não substitui quaisquer prática docente, elas aprimoram e podem facilitar o modo que as atividades são feitas entre todos os envolvidos no processo de educação. Desta forma, o professor iniciante deve se adaptar as novas tendências tecnológicas e usar a seu favor no desenvolvido das atividades dentro da sala de aula. Finalmente, é possível traçar o perfil básico do professor iniciante no ensino superior que utiliza a TIC, mesmo que de forma simples. Pois a TIC, pode ajudar na aprendizagem do aluno e facilitar repassar o conteúdo, com isso, o professor procura se atualizar e conhecer as novas tecnologias, sabendo que estas podem ser um diferencial no ensino e aprendizagem do aluno no futuro. Referências BENTO, A. R.; PRUS, E. M.; ROCHA, L. (2011). A Tecnologia da Informação e Comunicação como Suporte no Ensino Aprendizagem de Alunos na Faculdade Privada. In: IV Simpósio Nacional de Tecnologia e Sociedade. Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR, Curitiba. BEZERRA, A. C. S.; SOUZA, F. N. (2013). Construção Curricular Partilhada da Disciplina TIC e Educação no Ensino Superior. Revista Currículo sem Fronteiras, v.13, n.1, p.143-166. BRASIL. Ministério da Educação. (1996). Lei 9.394 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, Imprensa Nacional. CARDOSO, T. F. L. (1999). Sociedade e Desenvolvimento Tecnológico: uma abordagem histórica. IN: GRINSPUN, M. P. S. Z. (Org.). Educação Tecnológica – Desafios e Perspectivas. São Paulo: Cortez. CASTRO, M. A. C. D. (1995). O Professor Iniciante: acertos e desacertos. 120p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
  • 12. CAVACO, M. H. (1995). Ofício de Professor: o tempo e as mudanças. In: NÓVOA, A. (org.). Profissão Professor. Portugal: Porto, p.84-107. COSTA, C. (2005). Educação, Imagem e Mídias. 1.ed. São Paulo: Cortez. FARIA, E. V. (2009). A Tecnologia da Informação e da Comunicação como Ferramenta para a Construção e Democratização do Conhecimento. Revista Eletrônica Scientia FAER. São Paulo. FERNANDES, A. P. L. M.; FERNANDES, R. R. (2012). Uso das TICs no Ensino Superior como Processos de Aprendizagem. In: 4 Congresso Internacional de Educação, Pesquisa e Gestão (CIEPG), Ponta Grossa, Paraná. GARCEZ, R. O. (2007). O Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação, no Ensino, por Professores Universitários. Rio Grande do Sul. 175p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Pelotas. GIANOLLA, R. M. (2006). Informática na Educação: representações sociais do cotidiano. São Paulo: Cortez. GONÇALVES, J. A. (1992). A Carreira das Professoras do Ensino Primário. In: NÓVOA, A. (ed.). Vidas de Professores. Portugal: Porto Editora. p.141-169. HONÓRIO, X. M. (2007). O Software Microsoft PowerPoint na Educação Superior: percepções de professores e alunos. Brasília. 140p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Católica de Brasília. HUBERMAN, M. (1989). La Vie des Enseignants: évolution et bilan d'une profession. Paris, Neuchâtel (Swizerland): Delachaux et Niestlé. HUBERMAN, M. (1995). O Ciclo de Vida Profissional dos Professores. In: NÓVOA, A. (org.). Vidas de professores. 2 ed. Portugal: Porto Editora. cap. II. p.31-61. KENSKI, V. M. (2003). Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. São Paulo: Papirus. KOBS, F. F.; REIS, D. R.; SCANDELARI, L. (2006). Sistemas e Tecnologias da Informação Utilizada por Instituições de Ensino Superior Privadas. Anais do XIII Simpósio de Engenharia de Produção (SIMPEP), São Paulo. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. (2003). Fundamentos da Metodologia Científica. 5 ed. São Paulo: Atlas. MARCELO, C. (1992). A Formação de Professores: centro de atenção e pedra-de-toque. In: NÓVOA, A. (Coord.). Os professores e sua Formação. Lisboa: Dom Quixote. p.53- 76. MARCELO, C. (1999). Formação de Professores – para uma mudança educativa. Coleção Ciências da Educação. Porto, Portugal: Porto Editora. MATTAR, F. N. (1997) Pesquisa de Marketing: metodologia, planejamento, execução, análise. São Paulo: Atlas.
  • 13. MEIRELLES, F. S.; MAIA, M. C. (2009). TIC Aplicada à Educação. In: ACORN- Redecom (Américas Communication Research Network - Red Americana de Investigación e Información y Comunicación, Cidade do México, México. NEVADO, R. A. (2001). Espaços Interativos de Construção de Possíveis: uma nova modalidade de formação de professores. 232p. Tese (Doutorado em Informática na Educação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. PRADO, M. E. B. B.; VALENTE, J. A. (2003). A Formação na Ação do Professor: uma abordagem na e para uma nova prática pedagógica. IN: VALENTE, J. A. (org.). Formação de Educadores para o Uso da informática na Escola. Campinas: UNICAMP/NIED. RAMOS, M. B. J.; FARIA, E. T. (2011). Aprender e Ensinar Diferentes Olhares e Práticas. Porto Alegre: EdiPUCRS. SILVA, A. R.; LIMA, C. M. (2007). Formação Docente Para o Uso do Computador nas Relações de Ensino e de Aprendizagem: inovações tecnológicas, novos saberes. In: IX Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores. Águas de Lindóia. p.2-11. SOARES-LEITE, W. S.; NASCIMENTO-RIBEIRO, C. A. do (2012). A Inclusão das TICs na Educação Brasileira: problemas e desafios. Magis, Revista Internacional de Investigación en Educación, 5 (10), p.173-187. Colômbia. SOUZA, I. M. A.; SOUZA, L. V. A. (2010). O Uso da Tecnologia Como Facilitadora da Aprendizagem do Aluno na Escola. Revista Fórum Identidades, v. 8, p.1, Sergipe. TARDIF, M. (2002). Saberes Docentes e Formação Profissional. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes. VALENTE, J. A. (1999). O Computador na Sociedade do Conhecimento. Campinas: UNICAMP/NIED. VAZQUEZ, B. S.; TONUS, M. (2009). Educação Plurimodal: TIC na formação de alunos do ensino superior. In: IX Congresso Nacional de Educação (Educere) e III Encontro Sul- Brasileiro de Psicopedagogia. p.6689-6704, Curitiba.