O documento descreve a vida e obra do escritor brasileiro Oswald de Andrade. Ele nasceu em 1890 em São Paulo e foi uma figura importante do Modernismo brasileiro, organizando a Semana de Arte Moderna de 1922. Oswald publicou diversos livros, poemas, romances, peças de teatro e manifestos ao longo de sua carreira. Sua obra teve grande influência na literatura e cultura brasileira.
2. Introdução
• José Oswald de Sousa Andrade
• São Paulo - SP
• Nascimento 11/01/1890
3. Trajetória
1900 - Inicia seus estudos na Escola Modelo Caetano de
Campos, e mais tarde transferiu-se para o Colégio São Bento;
1908 - Formou em Bacharel de Humanidades;
1909 – Começa trabalhando como jornalista e também como
crítico teatral para o Diário Popular;
1910 – Lança “O Pirralho”;
1912 - Partiu para a Europa, retornar ao Brasil volta
acompanhada da estudante francesa Kamiá;
1914 – Nasce seu filho José Oswald Antônio Andrade (Nonê) e
se tornou Bacharel em Ciências e Letras;
1917 - Conhece o escritor Mário de Andrade, defende Anita
Malfatti das criticas de Monteiro Lobato;
4. Semana de 1922
• Em fevereiro de 1922,
juntamente com outros nomes
como Mário de Andrade,
Menotti del Picchia, Luis
Aranha, Tarsila do Amaral, Anita
Malfatti, Di Cavalcanti e Victor
Brecheret, entre outros,
promovem a Semana da Arte
Moderna, com o objetivo de
discutir a identidade nacional e
implementar novos rumos das
artes na cultura brasileira.
5. Tarsila do Amaral
None
Ruda
filhos
• 1923 – Viajamos para a
Europa;
• 1926 - Oficializamos o nosso
casamento ;
• 1929 – Se separar.
7. Trajetória
1936 – Casa- se com a poetisa Julieta
Bárbara;
1939 – Viaja para a Europa, para
participar do Congresso do Pen Club,
em Estocolmo;
1940 - Começou a escrever no Jornal
da Manhã, sobre a vida econômica,
política e social de São Paulo;
1942 - Passou a publicar diversas
obras;
1943 – Casa- se com Maria Antonia
d´Alkmin;
1956 – Morre em São Paulo.
9. Principais Obras
Humor:
Revista “O Pirralho” — crônicas em português macarrônico sob
o pseudônimo de Annibale Scipione (1912 — 1917)
Poesia:
Pau-Brasil (1925)
Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade (1927)
Cântico dos cânticos para flauta e violão (1945)
O escaravelho de ouro (1946)
10. Principais Obras
Romance:
A trilogia do exílio: I — Os condenados, II —A estrela de absinto,
III — A escada vermelha (1922-1934)
Memórias sentimentais de João Miramar (1924)
Serafim Ponte Grande (1933)
Marco Zero: I - A revolução melancólica, II — Chão (1943).
Memórias: Um homem sem profissão (1954)
11. Principais Obras
Teatro:
A recusa (1913)
Théâtre Brésilien — Mon coeur balance e Leur Âme (1916) (com
Guilherme de Almeida)
O homem e o cavalo (1934)
A morta (1937);
O rei da vela (1937).
O rei floquinhos (1953)
12. Principais Obras
Manifestos:
Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924)
Manifesto Antropófago (1928)
Manifesto Ordem e Progresso (1931)
Teses, artigos e conferências publicadas:
O meu poeta futurista (1921)
A Arcádia e a Inconfidência (1945)
A sátira na poesia brasileira (1945)
13. Publicações Póstumas
A utopia antropofágica – Globo
Ponta de lança – Globo
O rei da vela – Globo
Pau Brasil – Obras completas – Globo
O santeiro do mangue e outros poemas – Globo
Obras completas – Um homem sem profissão – Memórias e confissões sob as ordens de mamãe –
Globo
Telefonema – Globo
Dicionário de bolso – Globo
O perfeito cozinheiro das almas desse mundo – Globo
Os condenados – A trilogia do exílio – Globo
Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de Andrade – Globo
Os dentes do dragão – Globo
Mon coeur balance – Le Âme - Globo
Tarsila encantou Oswaldo de Andrade com quem foi casada quatro anos. Essa parceria contribuiu para que ambos alavancassem suas produções; ela na pintura e ele na literatura. A paixão dos dois resultou em frutos eternos: a “musa do modernismo” inventou o conceito de brasilidade e o idealizador do Manifesto de mesmo nome abriu as portas para o que hoje conhecemos de antropofagia.
Oswald de Andrade e Pagu
O escritor era casado com a pintora Tarsila do Amaral: os dois eram o casal símbolo do modernismo, tanto que ficaram conhecidos como Tarsiwald, como se fossem uma pessoa só. Oswald, porém, acabou se apaixonando por uma jovem escritora, chamada Patrícia Galvão (a Pagu). No início, parece que Tarsila até aceitou o triângulo amoroso (e intelectual), mas não demorou muito para o casal se separar. Tarsila se sentia traída por Oswald, mas principalmente por Pagu, a quem chamou pejorativamente de “a normalista”.
Fonte: livro Amores proibidos na história do Brasil.