SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 45
ÉDIPO, A GRANDE VÍTIMA DE UMA MALDIÇÃO
                   FAMILIAR...

O MITO: Seu pai, Laio, abandonara Tebas e refugiara-se na Élida,
junto ao rei Pélope. O filho deste, Crisipo, apaixona-se pelo
hóspede, sendo inteiramente correspondido. O idílio, porém, é
proibido. Num ato de desespero, Laio rapta o amado. Mas
Crisipo, temeroso da reação paterna, suicida-se. Ao tomar
conhecimento da notícia, Pélope amaldiçoa Laio e todos os seus
descendentes.

Laio volta para Tebas, casa-se com a bela Jocasta. Nasce Édipo,
que segundo o oráculo de Apolo, matará seu pai e desposará sua
mãe. Laio entrega o filho a um pastor e manda matá-lo. O pastor
não o mata, entrega-o Pólibo, rei de Corinto.

Édipo cresce e um dia fica sabendo que uma profecia dizia que
ele mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Para evitar isso,
foge para Tebas. No caminho se envolve numa briga e mata o
cocheiro e o seu senhor. Depois segue. Sem saber, tinha matado
seu verdadeiro pai.
Em Tebas reina o medo. Um monstro metade mulher,

metade leão, com patas de boi e asas de águia,

chamado Esfinge, sentado sobre uma rocha propõe

enigmas aos passantes. E, como ninguém sabe decifrá-

los, a todos ele devora. Muitos morreram. Creonte, o

governante de Tebas, oferece um duplo prêmio ao

homem que conseguisse livrar a cidade desse

monstro: o trono tebano e a mão da rainha viúva,

Jocasta.
O ENIGMA DA ESFINGE
:   RESPOSTA:
O MONSTRO, derrotado, se atira do alto da rocha,
despedaçando-se nas pedra. Tebas está livre de seu
mal. Édipo, o decifrador do enigma, recebe o duplo
prêmio: a coroa e a rainha.

Nascem 4 filhos.

A cidade prospera, até que uma peste misteriosa se
abate sobre Tebas, dizimando animais e gente...

Para saber a causa da ira divina, Édipo envia seu
cunhado, Creonte, ao oráculo de Apolo.

O oráculo diz: A peste é um castigo divino, porque a
cidade abriga em seu seio um criminoso – o
assassino de Laio.
Retrato
 
Eu não tinha este rosto de hoje,
Assim calmo, assim triste, assim 
magro,
Nem estes olhos tão vazios,
Nem o lábio amargo.
 
Eu não tinha estas mãos sem força,
Tão paradas e frias e mortas;
Eu não tinha este coração
Que nem se mostra.
 
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida
A minha face?
 
          (Cecília Meireles)
O LÁPIS

A  mãe da Daniela, depois de afiar muito 
bem o lápis, começou a fazer desenhos 
num bloco para entreter a menina, que 
estava sentada ao seu lado. A mãe da 
Daniela desenhou um leão, e depois 
desenhou uma borboleta, e depois 
desenhou um crocodilo, e depois 
desenhou um cavalo, e depois uma 
avestruz, e depois um cão, e depois 
desenhou um gato.
A pequena Daniela pensou: “Este lápis 
está cheio de animais por dentro!”.
E num momento em que a mãe se 
ausentou, decidiu abrir o lápis para ver 
os animais que estavam lá dentro. 
Conseguiu partir a madeira do lápis e 
deixou a descoberto a mina, cinzenta e 
comprida. A pequena Daniela disse:
- Ena. Dentro do lápis já só estava uma 
minhoca. 
PINTO & CHINTO. Contos para
meninos que adormecem logo a
seguir.  Trad. Elisabete Ramos. 
Matosinhos, Kalandraka Editora 
Portugal, 2010. 




  David  Pintor,  o  “Pinto”,  e  Carlos 
  López, o “Chinto”, são dois autores 
  galegos dedicados à escrita (Pinto) 
  e à ilustração humorística (Chinto), 
  e  a  escrever  desde  2001  para 
  crianças.  Hoje  em  dia,  Pinto  & 
  Chinto estão entre os autores mais 
  galardoados da Galiza. 
A HISTÓRIA DUMA MULHER
     QUE FAZIA UM PLANO PARA TUDO

Era uma vez uma mulher que fazia um 
plano para tudo. Apontava-o num pedaço 
de papel e tinha que fazer logo tudo 
segundo o plano.
Um domingo à tarde estavam para chegar 
uns convidados. A mulher apontou num 
papel: “1º por a mesa, 2º vestir o vestido 
dos domingos, 3º enfeitar o bolo, 4º dar o 
biberão ao pequeno, 5º fechar o cão na 
casa de banho, 6º ir buscar os convidados 
à paragem do elétrico”. Assim, pôs logo a 
mesa e depois foi vestir-se. Mal tinha 
começado a vestir-se, quando chegaram os 
convidados. A mulher ficou completamente 
baralhada pois o seu plano não tinha 
previsto aquilo. 
Então, vestiu o seu vestido dos domingos e 
por cima o sutiã. Deu ao pequeno a manga 
de pasteleiro e meteu o biberão na boca do 
cão. Depois fechou os convidados na casa 
de banho e foi à paragem do elétrico. 
Alejandro    Jodorowsky-   dramaturgo,    cineasta,       escritor,   poeta,
psicólogo (psicomago), chileno, vive na França. Criou um importante
movimento teatral chamado Movimento Pânico (1962, junto com
Fernando Arrabal e o pintor francês Roland Topor), que procurava uma
corrente    de   pensamento   e   expressão   artística    concebida     em
homenagem ao deus grego Pan.
A partir de três elementos básicos – terror, humor e simultaneidade-, o
movimento postulava transcender os limites impostos pela sociedade
e buscava rechaçar a seriedade artística com uma explosão criativa
sem regras. Nas palavras de Fernando Arrabal: “O pânico é a crítica da
razão pura, é o convívio sem leis e sem mando, é a ode ao talento
louco, é o antimovimento, é a arte de viver (que leva em conta a
confusão e o azar)”. Peças como “Cabaret Trágico” foram inspiradas
nos mandamentos preconizados pelo movimento.
 
 
Em sua revolução de maio de 1968, os franceses ordenaram:
“É proibido proibir!”.
Neste jogo imaginando que você tem o poder, proíbe...
 
1. É proibido não amar com intensidade por medo de
lastimar-se depois.
2. É proibido os grampeadores sem grampos.
3. É proibido não ver mais além do que não queremos ver.
4. É proibido arrepender-se de haver feito algo que sempre
se quis fazer.
5. É proibido render-se porque falhou-se na primeira vez.
6. É proibido não sonhar só porque um dia nos disseram que
tudo não passava de sonhos.
7. É proibido ocultar-se detrás de uma máscara para
aparentar o que não somos.
8. É proibido viver com uma pessoa a nosso lado só para não
estar só.
9. É proibido que nossa mão direita não saiba o que faz
nossa mão esquerda.
10. É proibido responsabilizar os outros por aquilo que nós
mesmos fazemos a nós.
A HISTÓRIA DA LEBRE ORELHUDA

Era  uma  vez  uma  lebre  que  tinha  umas  orelhas 
enormes.  As  outras  lebres  gozavam:  "Tens  orelhas 
de  elefante!  São  horríveis!",  e  a  lebre  ficava  triste. 
Dizia: "Mas eu vou crescer e pode ser que as minhas 
orelhas  não  cresçam.  Assim  não  vão  parecer  tão 
grandes". A lebre cresceu e as orelhas...também!
As outras lebres diziam-lhe: "Continuas a ser horrível 
lebre  orelhuda!".  A  lebre  continuava  triste  porque 
crescer  não  a  tinha  ajudado.  Contudo,  graças  às 
suas  orelhas,  conseguia  ouvir  muito  melhor  do  que 
as  outras  lebres.  Conseguia  sentir  as  pisadas  dos 
escaravelhos, os ruídos dos vermes debaixo da terra 
e até era capaz de ouvir cair a pena de um pássaro!
Um dia, estavam as lebres todas no campo de trevos 
e chegou o caçador com o cão. Ainda estavam longe 
mas  a lebre  orelhuda  sentiu-os.  Mexeu com  rapidez 
as  orelhas  e  fê-las  girar  como  uma  ventoinha.  Ao 
verem  isto,  as  outras  lebres  começaram  a  correr 
para o bosque e o caçador não as encontrou. Então 
as  outras  lebres  disseram-lhe:  "Ainda  bem  que  tens 
umas  orelhas  tão  grandes!  Não  são  assim  tão 
horríveis!". A lebre orelhuda ficou toda contente.
1. PERSONAGENS DA SUA HISTÓRIA
DE LEITOR
2. TEMAS/ENREDOS/ASSUNTO DA
SUA HISTÓRIA DE LEITOR
3. CONFLITOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
4. ESPAÇOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
5. TEMPOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
ORGANIZAR UM PEQUENO ROTEIRO

(INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO,
CLÍMAX, CONCLUSÃO)

ESCREVÊ-LO NA FORMA DE UM
PEQUENO CONTO.
Sempre quis ser a Emília do 
Lobato. Sem papas na 
língua, sem freios na 
imaginação, com suas 
perversõezinhas caseiras. 
Se era de dizer, era mais de 
fazer. E fez da vida um 
grande sítio amarelo, onde 
tudo e todos chegavam e 
partiam, atraídos pelo 
exercício do imaginário. E de 
tanto poder tudo, inclusive 
ser gente, entrou para 
sempre no livro da infância 
eterna. 
CAPÍTULO V
                    Os conselhos do Senhor Lagarta

A Lagarta e Alice olharam-se durante um bom momento, sem dizer nada.
Por fim, a Lagarta tirou o cachimbo da boca e se dirigiu a Alice, com voz
sonolenta:
-Quem é você?
Não era um começo muito encorajador para uma conversa. Alice
respondeu com certa hesitação:
-Eu... Eu no momento não sei bem, meu sonhor (Como a Lagarta estava
fumando cachimbo, Alice imaginou que era um senhor lagarta e não se
enganava: era mesmo), Eu sei quem eu era quando me levantei esta
manhã. Mas passei por uma porção de transformações, depois disso.
- O que é que você quer dizer com isso? Explique-se! – ordenou o Senhor
Lagarta, severamente.
- Não se explicar nem a mim mesma, senhor, porque eu não sou eu,
compreende?
- Não compreendo nada.
- Receio não poder me explicar mais claramente – disse Alice, com muita
delicadeza. – Primeiro que tudo porque eu mesma não compreendo. E
depois porque ter tantos tamanhos diferentes num só dia, é uma coisa
bem desconcertante.
- Não é nem um pouco – disse o Senhor Lagarta.
- Talvez, mas quando o senhor tiver que se transformar em crisálida e
depois em borboleta, estou convencida de que achará isso um pouco
estranho, não concorda?
- Não concordo, não.
- Certo, talvez os seus pontos de vista sejam diferentes dos meus. O que
posso dizer é que para mim isso pareceria muito estranho.
- Mim? Quem é mim? – perguntou o Senhor Lagarta, com desprezo.
-Isso fazia a conversa voltar ao princípio. Alice já estava irritada com as
respostas curtas do Senhor Lagarta, de modo que esticou-se em toda a
sua altura e disse num tom severo:
- Acho que o senhor deveria ser o primeiro a me dizer que é!
- Por quê? – perguntou o Senhor Lagarta.
-Essa pergunta era embaraçosa e Alice não conseguiu encontrar uma
razão. Como o Senhor Lagarta parecia estar de muito má disposição, deu
meia-volta e foi embora.
-Volte! – gritou ele. – Tenho um coisa da maior importância para lhe dizer.
Isso despertou a curiosidade de Alice e ela voltou.
-Mantenha sempre o seu bom humor – aconselhou o Senhor Lagarta.
- Isto é tudo o que o senhor tem para me dizer? – perguntou Alice,
engolindo a raiva.
- Não.
Celso Sisto
QUEM TEM TETO DE LIVROS
  NÃO JOGA PALAVRAS
        SOLTAS
  NA CARA DO VIZINHO!

                  celso sisto
UM SÓ
 LIVRO NÃO
 FAZ DE UM
   LEITOR
ANDORINHA!
       celso sisto
EM LIVRO
FECHADO
NÃO ENTRA   celso sisto
LEITOR!
DIGA­ME O QUE LÊS 
E EU TE DIREI QUEM 
        ÉS!    celso sisto
QUEM SEMEIA
    LIVROS
              celso sisto
COLHE GENTE-EM-
A CARAVANA PASSA
 MAS BONS LIVROS
     FICAM!    celso sisto
C
                        E
                        L
                        S
                        O

                        S
                        I
                        S
                        T
  EM TERRA DE SÁBIO     O

EM QUE TEM BIBLIOTECA
  TODO MUNDO É REI!
QUEM CONTA UM CONTO
  PROLONGA A VIDA!
                celso sisto
PARA UM BOM LEITOR,
  TODO BOM LIVRO
   É UMA FESTA!
              celso sisto
PARA UM BOM LEITOR,
   LER MEIO LIVRO
     NÃO BASTA!
              celso sisto
E-mail: csisto@hotmail.com ou
celsosisto@yahoo.com.br

Blogs:
http://celsosisto.blogspot.com e
http://ceudebelerofonte.blogspot.com


Site: www.celsosisto.com

Twitter: @celsosisto

Facebook:
https://www.facebook.com/celsosisto

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
Toni Gomes
 
Carlos drummond de andrade história de dois amores
Carlos drummond de andrade   história de dois amoresCarlos drummond de andrade   história de dois amores
Carlos drummond de andrade história de dois amores
Ariovaldo Cunha
 
Trabalho final escola + humana 2012
Trabalho final escola + humana 2012Trabalho final escola + humana 2012
Trabalho final escola + humana 2012
anabelaalmeida
 
O pequeno príncipe antoine de saint
O pequeno príncipe   antoine de saintO pequeno príncipe   antoine de saint
O pequeno príncipe antoine de saint
Jonprof
 

La actualidad más candente (15)

Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
Gato malhado e_a_andorinha_sinha_sp(1)
 
Feijoada Verbal - Pequenas historias V1
Feijoada Verbal - Pequenas historias V1Feijoada Verbal - Pequenas historias V1
Feijoada Verbal - Pequenas historias V1
 
Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos
Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitosContos tradicionais, fábulas, lendas e mitos
Contos tradicionais, fábulas, lendas e mitos
 
Carlos drummond de andrade história de dois amores
Carlos drummond de andrade   história de dois amoresCarlos drummond de andrade   história de dois amores
Carlos drummond de andrade história de dois amores
 
História de dois amores
História de dois amoresHistória de dois amores
História de dois amores
 
As aventuras de joão sem medo imagens
As aventuras de joão sem medo imagensAs aventuras de joão sem medo imagens
As aventuras de joão sem medo imagens
 
Ana Margarida
Ana MargaridaAna Margarida
Ana Margarida
 
Trabalho final escola + humana 2012
Trabalho final escola + humana 2012Trabalho final escola + humana 2012
Trabalho final escola + humana 2012
 
Proj letura
Proj leturaProj letura
Proj letura
 
Last PP - Magy
Last PP - MagyLast PP - Magy
Last PP - Magy
 
A bela e a Fera
A bela e a FeraA bela e a Fera
A bela e a Fera
 
Memórias de um lobo mau
Memórias de um lobo mauMemórias de um lobo mau
Memórias de um lobo mau
 
O pequeno príncipe antoine de saint
O pequeno príncipe   antoine de saintO pequeno príncipe   antoine de saint
O pequeno príncipe antoine de saint
 
Mia Couto 1
Mia Couto 1Mia Couto 1
Mia Couto 1
 
Resumo de 5 contos
Resumo de  5 contosResumo de  5 contos
Resumo de 5 contos
 

Similar a Tessituras 3ª edição: Se eu me decifro, ninguém me devora... palestra com Celso Sisto

Branca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbisBranca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbis
Juliana Duarte
 
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
MLURBANO
 
Branca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbisBranca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbis
Juliana Duarte
 
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
blackink55
 
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
Tatiane Pechiori
 
Doc 11 resumo do principezinho
Doc 11  resumo do principezinhoDoc 11  resumo do principezinho
Doc 11 resumo do principezinho
helena frança
 

Similar a Tessituras 3ª edição: Se eu me decifro, ninguém me devora... palestra com Celso Sisto (20)

O orfanato da srta peregrine pa ransom riggs
O orfanato da srta peregrine pa   ransom riggsO orfanato da srta peregrine pa   ransom riggs
O orfanato da srta peregrine pa ransom riggs
 
O Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças Peculiares
O Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças PeculiaresO Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças Peculiares
O Orfanato da senhorita Peregrine para Crianças Peculiares
 
Filho prodigo
Filho prodigoFilho prodigo
Filho prodigo
 
Sol da minha vida
Sol da minha vidaSol da minha vida
Sol da minha vida
 
Generros literarios-2
Generros literarios-2Generros literarios-2
Generros literarios-2
 
Gêneros literários
Gêneros literáriosGêneros literários
Gêneros literários
 
Parábolas conteúdo-motivacional
Parábolas conteúdo-motivacionalParábolas conteúdo-motivacional
Parábolas conteúdo-motivacional
 
Ocinap
OcinapOcinap
Ocinap
 
Crônicas para jovens, Clarice Lispector.pptx
Crônicas para jovens,  Clarice Lispector.pptxCrônicas para jovens,  Clarice Lispector.pptx
Crônicas para jovens, Clarice Lispector.pptx
 
Branca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbisBranca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbis
 
Branca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbisBranca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbis
 
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
Trabalho do Gestar II de Língua Portuguesa
 
Machado de assis idéias do canário
Machado de assis   idéias do canárioMachado de assis   idéias do canário
Machado de assis idéias do canário
 
CAFÉ FILO 8° E 9° ANO.pptx
CAFÉ FILO 8° E 9° ANO.pptxCAFÉ FILO 8° E 9° ANO.pptx
CAFÉ FILO 8° E 9° ANO.pptx
 
Branca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbisBranca dos mortos e os sete zumbis
Branca dos mortos e os sete zumbis
 
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...Um rouxinol cantou... (a nightingale sang)   barbara cartland-www.livros grat...
Um rouxinol cantou... (a nightingale sang) barbara cartland-www.livros grat...
 
A paz
A pazA paz
A paz
 
Aula 2 pdf.pdf
Aula 2 pdf.pdfAula 2 pdf.pdf
Aula 2 pdf.pdf
 
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
18012180 negrinha-resumo-dos-contos[1]
 
Doc 11 resumo do principezinho
Doc 11  resumo do principezinhoDoc 11  resumo do principezinho
Doc 11 resumo do principezinho
 

Más de Ana Paula Cecato

Retratos da Leitura em Esteio
Retratos da Leitura em EsteioRetratos da Leitura em Esteio
Retratos da Leitura em Esteio
Ana Paula Cecato
 
Lista de escolas Lendo pra Valer
Lista de escolas Lendo pra ValerLista de escolas Lendo pra Valer
Lista de escolas Lendo pra Valer
Ana Paula Cecato
 
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
Ana Paula Cecato
 
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
Ana Paula Cecato
 
LEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
LEndo pra Valer na EEEF Porto AlegreLEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
LEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
Ana Paula Cecato
 
Maribel Soares: é hora da história
Maribel Soares: é hora da históriaMaribel Soares: é hora da história
Maribel Soares: é hora da história
Ana Paula Cecato
 
Tessituras: apresentação de Rosane Castro
Tessituras: apresentação de Rosane CastroTessituras: apresentação de Rosane Castro
Tessituras: apresentação de Rosane Castro
Ana Paula Cecato
 

Más de Ana Paula Cecato (20)

Somos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a biblioteca
Somos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a bibliotecaSomos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a biblioteca
Somos feitos de histórias: reflexões sobre a literatura e a biblioteca
 
Retratos da Leitura em Esteio
Retratos da Leitura em EsteioRetratos da Leitura em Esteio
Retratos da Leitura em Esteio
 
A loira do banheiro
A loira do banheiroA loira do banheiro
A loira do banheiro
 
Lista de escolas Lendo pra Valer
Lista de escolas Lendo pra ValerLista de escolas Lendo pra Valer
Lista de escolas Lendo pra Valer
 
Coração de bigodes
Coração de bigodesCoração de bigodes
Coração de bigodes
 
Constituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecasConstituição de acervo para bibliotecas
Constituição de acervo para bibliotecas
 
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
Estratégias digitais na educação - Escritora e especialista em Informática na...
 
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
Projeto de leitura na EMEF Maria Gusmão Britto (São Leopoldo) - Profª Neusa P...
 
Dedilhando Sonhos
Dedilhando SonhosDedilhando Sonhos
Dedilhando Sonhos
 
LEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
LEndo pra Valer na EEEF Porto AlegreLEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
LEndo pra Valer na EEEF Porto Alegre
 
Maribel Soares: é hora da história
Maribel Soares: é hora da históriaMaribel Soares: é hora da história
Maribel Soares: é hora da história
 
Tessituras: apresentação de Rosane Castro
Tessituras: apresentação de Rosane CastroTessituras: apresentação de Rosane Castro
Tessituras: apresentação de Rosane Castro
 
Relato de experiência - EEEF Ezequiel Nunes Filho (Esteio)
Relato de experiência - EEEF Ezequiel Nunes Filho (Esteio)Relato de experiência - EEEF Ezequiel Nunes Filho (Esteio)
Relato de experiência - EEEF Ezequiel Nunes Filho (Esteio)
 
Livro ilustrado
Livro ilustrado Livro ilustrado
Livro ilustrado
 
Literatura Juvenil
Literatura JuvenilLiteratura Juvenil
Literatura Juvenil
 
Tessituras: Poesia oral e autoral
Tessituras: Poesia oral e autoralTessituras: Poesia oral e autoral
Tessituras: Poesia oral e autoral
 
Relato de experiência
Relato de experiênciaRelato de experiência
Relato de experiência
 
Literatura infantil.narrativa
Literatura infantil.narrativaLiteratura infantil.narrativa
Literatura infantil.narrativa
 
Projeto de leitura literária
Projeto de leitura literáriaProjeto de leitura literária
Projeto de leitura literária
 
Literatura e primeira infância
Literatura e primeira infânciaLiteratura e primeira infância
Literatura e primeira infância
 

Último

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
WagnerCamposCEA
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Último (20)

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 

Tessituras 3ª edição: Se eu me decifro, ninguém me devora... palestra com Celso Sisto

  • 1.
  • 2.
  • 3. ÉDIPO, A GRANDE VÍTIMA DE UMA MALDIÇÃO FAMILIAR... O MITO: Seu pai, Laio, abandonara Tebas e refugiara-se na Élida, junto ao rei Pélope. O filho deste, Crisipo, apaixona-se pelo hóspede, sendo inteiramente correspondido. O idílio, porém, é proibido. Num ato de desespero, Laio rapta o amado. Mas Crisipo, temeroso da reação paterna, suicida-se. Ao tomar conhecimento da notícia, Pélope amaldiçoa Laio e todos os seus descendentes. Laio volta para Tebas, casa-se com a bela Jocasta. Nasce Édipo, que segundo o oráculo de Apolo, matará seu pai e desposará sua mãe. Laio entrega o filho a um pastor e manda matá-lo. O pastor não o mata, entrega-o Pólibo, rei de Corinto. Édipo cresce e um dia fica sabendo que uma profecia dizia que ele mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Para evitar isso, foge para Tebas. No caminho se envolve numa briga e mata o cocheiro e o seu senhor. Depois segue. Sem saber, tinha matado seu verdadeiro pai.
  • 4.
  • 5. Em Tebas reina o medo. Um monstro metade mulher, metade leão, com patas de boi e asas de águia, chamado Esfinge, sentado sobre uma rocha propõe enigmas aos passantes. E, como ninguém sabe decifrá- los, a todos ele devora. Muitos morreram. Creonte, o governante de Tebas, oferece um duplo prêmio ao homem que conseguisse livrar a cidade desse monstro: o trono tebano e a mão da rainha viúva, Jocasta.
  • 6. O ENIGMA DA ESFINGE
  • 7.
  • 8. : RESPOSTA:
  • 9. O MONSTRO, derrotado, se atira do alto da rocha, despedaçando-se nas pedra. Tebas está livre de seu mal. Édipo, o decifrador do enigma, recebe o duplo prêmio: a coroa e a rainha. Nascem 4 filhos. A cidade prospera, até que uma peste misteriosa se abate sobre Tebas, dizimando animais e gente... Para saber a causa da ira divina, Édipo envia seu cunhado, Creonte, ao oráculo de Apolo. O oráculo diz: A peste é um castigo divino, porque a cidade abriga em seu seio um criminoso – o assassino de Laio.
  • 10.
  • 12.
  • 13. O LÁPIS A  mãe da Daniela, depois de afiar muito  bem o lápis, começou a fazer desenhos  num bloco para entreter a menina, que  estava sentada ao seu lado. A mãe da  Daniela desenhou um leão, e depois  desenhou uma borboleta, e depois  desenhou um crocodilo, e depois  desenhou um cavalo, e depois uma  avestruz, e depois um cão, e depois  desenhou um gato. A pequena Daniela pensou: “Este lápis  está cheio de animais por dentro!”. E num momento em que a mãe se  ausentou, decidiu abrir o lápis para ver  os animais que estavam lá dentro.  Conseguiu partir a madeira do lápis e  deixou a descoberto a mina, cinzenta e  comprida. A pequena Daniela disse: - Ena. Dentro do lápis já só estava uma  minhoca. 
  • 14. PINTO & CHINTO. Contos para meninos que adormecem logo a seguir.  Trad. Elisabete Ramos.  Matosinhos, Kalandraka Editora  Portugal, 2010.  David  Pintor,  o  “Pinto”,  e  Carlos  López, o “Chinto”, são dois autores  galegos dedicados à escrita (Pinto)  e à ilustração humorística (Chinto),  e  a  escrever  desde  2001  para  crianças.  Hoje  em  dia,  Pinto  &  Chinto estão entre os autores mais  galardoados da Galiza. 
  • 15.
  • 16.
  • 17. A HISTÓRIA DUMA MULHER QUE FAZIA UM PLANO PARA TUDO Era uma vez uma mulher que fazia um  plano para tudo. Apontava-o num pedaço  de papel e tinha que fazer logo tudo  segundo o plano. Um domingo à tarde estavam para chegar  uns convidados. A mulher apontou num  papel: “1º por a mesa, 2º vestir o vestido  dos domingos, 3º enfeitar o bolo, 4º dar o  biberão ao pequeno, 5º fechar o cão na  casa de banho, 6º ir buscar os convidados  à paragem do elétrico”. Assim, pôs logo a  mesa e depois foi vestir-se. Mal tinha  começado a vestir-se, quando chegaram os  convidados. A mulher ficou completamente  baralhada pois o seu plano não tinha  previsto aquilo.  Então, vestiu o seu vestido dos domingos e  por cima o sutiã. Deu ao pequeno a manga  de pasteleiro e meteu o biberão na boca do  cão. Depois fechou os convidados na casa  de banho e foi à paragem do elétrico. 
  • 18.
  • 19. Alejandro Jodorowsky- dramaturgo, cineasta, escritor, poeta, psicólogo (psicomago), chileno, vive na França. Criou um importante movimento teatral chamado Movimento Pânico (1962, junto com Fernando Arrabal e o pintor francês Roland Topor), que procurava uma corrente de pensamento e expressão artística concebida em homenagem ao deus grego Pan. A partir de três elementos básicos – terror, humor e simultaneidade-, o movimento postulava transcender os limites impostos pela sociedade e buscava rechaçar a seriedade artística com uma explosão criativa sem regras. Nas palavras de Fernando Arrabal: “O pânico é a crítica da razão pura, é o convívio sem leis e sem mando, é a ode ao talento louco, é o antimovimento, é a arte de viver (que leva em conta a confusão e o azar)”. Peças como “Cabaret Trágico” foram inspiradas nos mandamentos preconizados pelo movimento.    
  • 20. Em sua revolução de maio de 1968, os franceses ordenaram: “É proibido proibir!”. Neste jogo imaginando que você tem o poder, proíbe...   1. É proibido não amar com intensidade por medo de lastimar-se depois. 2. É proibido os grampeadores sem grampos. 3. É proibido não ver mais além do que não queremos ver. 4. É proibido arrepender-se de haver feito algo que sempre se quis fazer. 5. É proibido render-se porque falhou-se na primeira vez. 6. É proibido não sonhar só porque um dia nos disseram que tudo não passava de sonhos. 7. É proibido ocultar-se detrás de uma máscara para aparentar o que não somos. 8. É proibido viver com uma pessoa a nosso lado só para não estar só. 9. É proibido que nossa mão direita não saiba o que faz nossa mão esquerda. 10. É proibido responsabilizar os outros por aquilo que nós mesmos fazemos a nós.
  • 21.
  • 22. A HISTÓRIA DA LEBRE ORELHUDA Era  uma  vez  uma  lebre  que  tinha  umas  orelhas  enormes.  As  outras  lebres  gozavam:  "Tens  orelhas  de  elefante!  São  horríveis!",  e  a  lebre  ficava  triste.  Dizia: "Mas eu vou crescer e pode ser que as minhas  orelhas  não  cresçam.  Assim  não  vão  parecer  tão  grandes". A lebre cresceu e as orelhas...também! As outras lebres diziam-lhe: "Continuas a ser horrível  lebre  orelhuda!".  A  lebre  continuava  triste  porque  crescer  não  a  tinha  ajudado.  Contudo,  graças  às  suas  orelhas,  conseguia  ouvir  muito  melhor  do  que  as  outras  lebres.  Conseguia  sentir  as  pisadas  dos  escaravelhos, os ruídos dos vermes debaixo da terra  e até era capaz de ouvir cair a pena de um pássaro! Um dia, estavam as lebres todas no campo de trevos  e chegou o caçador com o cão. Ainda estavam longe  mas  a lebre  orelhuda  sentiu-os.  Mexeu com  rapidez  as  orelhas  e  fê-las  girar  como  uma  ventoinha.  Ao  verem  isto,  as  outras  lebres  começaram  a  correr  para o bosque e o caçador não as encontrou. Então  as  outras  lebres  disseram-lhe:  "Ainda  bem  que  tens  umas  orelhas  tão  grandes!  Não  são  assim  tão  horríveis!". A lebre orelhuda ficou toda contente.
  • 23.
  • 24. 1. PERSONAGENS DA SUA HISTÓRIA DE LEITOR 2. TEMAS/ENREDOS/ASSUNTO DA SUA HISTÓRIA DE LEITOR 3. CONFLITOS DA SUA HISTÓRIA DE LEITOR 4. ESPAÇOS DA SUA HISTÓRIA DE LEITOR 5. TEMPOS DA SUA HISTÓRIA DE LEITOR
  • 25. ORGANIZAR UM PEQUENO ROTEIRO (INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO, CLÍMAX, CONCLUSÃO) ESCREVÊ-LO NA FORMA DE UM PEQUENO CONTO.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30. CAPÍTULO V Os conselhos do Senhor Lagarta A Lagarta e Alice olharam-se durante um bom momento, sem dizer nada. Por fim, a Lagarta tirou o cachimbo da boca e se dirigiu a Alice, com voz sonolenta: -Quem é você? Não era um começo muito encorajador para uma conversa. Alice respondeu com certa hesitação: -Eu... Eu no momento não sei bem, meu sonhor (Como a Lagarta estava fumando cachimbo, Alice imaginou que era um senhor lagarta e não se enganava: era mesmo), Eu sei quem eu era quando me levantei esta manhã. Mas passei por uma porção de transformações, depois disso. - O que é que você quer dizer com isso? Explique-se! – ordenou o Senhor Lagarta, severamente. - Não se explicar nem a mim mesma, senhor, porque eu não sou eu, compreende? - Não compreendo nada. - Receio não poder me explicar mais claramente – disse Alice, com muita delicadeza. – Primeiro que tudo porque eu mesma não compreendo. E depois porque ter tantos tamanhos diferentes num só dia, é uma coisa bem desconcertante.
  • 31. - Não é nem um pouco – disse o Senhor Lagarta. - Talvez, mas quando o senhor tiver que se transformar em crisálida e depois em borboleta, estou convencida de que achará isso um pouco estranho, não concorda? - Não concordo, não. - Certo, talvez os seus pontos de vista sejam diferentes dos meus. O que posso dizer é que para mim isso pareceria muito estranho. - Mim? Quem é mim? – perguntou o Senhor Lagarta, com desprezo. -Isso fazia a conversa voltar ao princípio. Alice já estava irritada com as respostas curtas do Senhor Lagarta, de modo que esticou-se em toda a sua altura e disse num tom severo: - Acho que o senhor deveria ser o primeiro a me dizer que é! - Por quê? – perguntou o Senhor Lagarta. -Essa pergunta era embaraçosa e Alice não conseguiu encontrar uma razão. Como o Senhor Lagarta parecia estar de muito má disposição, deu meia-volta e foi embora. -Volte! – gritou ele. – Tenho um coisa da maior importância para lhe dizer. Isso despertou a curiosidade de Alice e ela voltou. -Mantenha sempre o seu bom humor – aconselhou o Senhor Lagarta. - Isto é tudo o que o senhor tem para me dizer? – perguntou Alice, engolindo a raiva. - Não.
  • 32.
  • 34.
  • 35. QUEM TEM TETO DE LIVROS NÃO JOGA PALAVRAS SOLTAS NA CARA DO VIZINHO! celso sisto
  • 36. UM SÓ LIVRO NÃO FAZ DE UM LEITOR ANDORINHA! celso sisto
  • 37. EM LIVRO FECHADO NÃO ENTRA celso sisto LEITOR!
  • 39. QUEM SEMEIA LIVROS celso sisto COLHE GENTE-EM-
  • 40. A CARAVANA PASSA MAS BONS LIVROS FICAM! celso sisto
  • 41. C E L S O S I S T EM TERRA DE SÁBIO O EM QUE TEM BIBLIOTECA TODO MUNDO É REI!
  • 42. QUEM CONTA UM CONTO PROLONGA A VIDA! celso sisto
  • 43. PARA UM BOM LEITOR, TODO BOM LIVRO É UMA FESTA! celso sisto
  • 44. PARA UM BOM LEITOR, LER MEIO LIVRO NÃO BASTA! celso sisto
  • 45. E-mail: csisto@hotmail.com ou celsosisto@yahoo.com.br Blogs: http://celsosisto.blogspot.com e http://ceudebelerofonte.blogspot.com Site: www.celsosisto.com Twitter: @celsosisto Facebook: https://www.facebook.com/celsosisto