O documento descreve o mito de Édipo, que matou seu pai Laio e se casou com sua mãe Jocasta sem saber, cumprindo assim a profecia de Apolo. Édipo resolveu o enigma da Esfinge e se tornou rei de Tebas, recebendo Jocasta como esposa. Quando uma praga atinge a cidade, Édipo descobre a verdade sobre sua origem, tornando-se a grande vítima de uma maldição familiar.
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Tessituras 3ª edição: Se eu me decifro, ninguém me devora... palestra com Celso Sisto
1.
2.
3. ÉDIPO, A GRANDE VÍTIMA DE UMA MALDIÇÃO
FAMILIAR...
O MITO: Seu pai, Laio, abandonara Tebas e refugiara-se na Élida,
junto ao rei Pélope. O filho deste, Crisipo, apaixona-se pelo
hóspede, sendo inteiramente correspondido. O idílio, porém, é
proibido. Num ato de desespero, Laio rapta o amado. Mas
Crisipo, temeroso da reação paterna, suicida-se. Ao tomar
conhecimento da notícia, Pélope amaldiçoa Laio e todos os seus
descendentes.
Laio volta para Tebas, casa-se com a bela Jocasta. Nasce Édipo,
que segundo o oráculo de Apolo, matará seu pai e desposará sua
mãe. Laio entrega o filho a um pastor e manda matá-lo. O pastor
não o mata, entrega-o Pólibo, rei de Corinto.
Édipo cresce e um dia fica sabendo que uma profecia dizia que
ele mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Para evitar isso,
foge para Tebas. No caminho se envolve numa briga e mata o
cocheiro e o seu senhor. Depois segue. Sem saber, tinha matado
seu verdadeiro pai.
4.
5. Em Tebas reina o medo. Um monstro metade mulher,
metade leão, com patas de boi e asas de águia,
chamado Esfinge, sentado sobre uma rocha propõe
enigmas aos passantes. E, como ninguém sabe decifrá-
los, a todos ele devora. Muitos morreram. Creonte, o
governante de Tebas, oferece um duplo prêmio ao
homem que conseguisse livrar a cidade desse
monstro: o trono tebano e a mão da rainha viúva,
Jocasta.
9. O MONSTRO, derrotado, se atira do alto da rocha,
despedaçando-se nas pedra. Tebas está livre de seu
mal. Édipo, o decifrador do enigma, recebe o duplo
prêmio: a coroa e a rainha.
Nascem 4 filhos.
A cidade prospera, até que uma peste misteriosa se
abate sobre Tebas, dizimando animais e gente...
Para saber a causa da ira divina, Édipo envia seu
cunhado, Creonte, ao oráculo de Apolo.
O oráculo diz: A peste é um castigo divino, porque a
cidade abriga em seu seio um criminoso – o
assassino de Laio.
14. PINTO & CHINTO. Contos para
meninos que adormecem logo a
seguir. Trad. Elisabete Ramos.
Matosinhos, Kalandraka Editora
Portugal, 2010.
David Pintor, o “Pinto”, e Carlos
López, o “Chinto”, são dois autores
galegos dedicados à escrita (Pinto)
e à ilustração humorística (Chinto),
e a escrever desde 2001 para
crianças. Hoje em dia, Pinto &
Chinto estão entre os autores mais
galardoados da Galiza.
15.
16.
17. A HISTÓRIA DUMA MULHER
QUE FAZIA UM PLANO PARA TUDO
Era uma vez uma mulher que fazia um
plano para tudo. Apontava-o num pedaço
de papel e tinha que fazer logo tudo
segundo o plano.
Um domingo à tarde estavam para chegar
uns convidados. A mulher apontou num
papel: “1º por a mesa, 2º vestir o vestido
dos domingos, 3º enfeitar o bolo, 4º dar o
biberão ao pequeno, 5º fechar o cão na
casa de banho, 6º ir buscar os convidados
à paragem do elétrico”. Assim, pôs logo a
mesa e depois foi vestir-se. Mal tinha
começado a vestir-se, quando chegaram os
convidados. A mulher ficou completamente
baralhada pois o seu plano não tinha
previsto aquilo.
Então, vestiu o seu vestido dos domingos e
por cima o sutiã. Deu ao pequeno a manga
de pasteleiro e meteu o biberão na boca do
cão. Depois fechou os convidados na casa
de banho e foi à paragem do elétrico.
18.
19. Alejandro Jodorowsky- dramaturgo, cineasta, escritor, poeta,
psicólogo (psicomago), chileno, vive na França. Criou um importante
movimento teatral chamado Movimento Pânico (1962, junto com
Fernando Arrabal e o pintor francês Roland Topor), que procurava uma
corrente de pensamento e expressão artística concebida em
homenagem ao deus grego Pan.
A partir de três elementos básicos – terror, humor e simultaneidade-, o
movimento postulava transcender os limites impostos pela sociedade
e buscava rechaçar a seriedade artística com uma explosão criativa
sem regras. Nas palavras de Fernando Arrabal: “O pânico é a crítica da
razão pura, é o convívio sem leis e sem mando, é a ode ao talento
louco, é o antimovimento, é a arte de viver (que leva em conta a
confusão e o azar)”. Peças como “Cabaret Trágico” foram inspiradas
nos mandamentos preconizados pelo movimento.
20. Em sua revolução de maio de 1968, os franceses ordenaram:
“É proibido proibir!”.
Neste jogo imaginando que você tem o poder, proíbe...
1. É proibido não amar com intensidade por medo de
lastimar-se depois.
2. É proibido os grampeadores sem grampos.
3. É proibido não ver mais além do que não queremos ver.
4. É proibido arrepender-se de haver feito algo que sempre
se quis fazer.
5. É proibido render-se porque falhou-se na primeira vez.
6. É proibido não sonhar só porque um dia nos disseram que
tudo não passava de sonhos.
7. É proibido ocultar-se detrás de uma máscara para
aparentar o que não somos.
8. É proibido viver com uma pessoa a nosso lado só para não
estar só.
9. É proibido que nossa mão direita não saiba o que faz
nossa mão esquerda.
10. É proibido responsabilizar os outros por aquilo que nós
mesmos fazemos a nós.
21.
22. A HISTÓRIA DA LEBRE ORELHUDA
Era uma vez uma lebre que tinha umas orelhas
enormes. As outras lebres gozavam: "Tens orelhas
de elefante! São horríveis!", e a lebre ficava triste.
Dizia: "Mas eu vou crescer e pode ser que as minhas
orelhas não cresçam. Assim não vão parecer tão
grandes". A lebre cresceu e as orelhas...também!
As outras lebres diziam-lhe: "Continuas a ser horrível
lebre orelhuda!". A lebre continuava triste porque
crescer não a tinha ajudado. Contudo, graças às
suas orelhas, conseguia ouvir muito melhor do que
as outras lebres. Conseguia sentir as pisadas dos
escaravelhos, os ruídos dos vermes debaixo da terra
e até era capaz de ouvir cair a pena de um pássaro!
Um dia, estavam as lebres todas no campo de trevos
e chegou o caçador com o cão. Ainda estavam longe
mas a lebre orelhuda sentiu-os. Mexeu com rapidez
as orelhas e fê-las girar como uma ventoinha. Ao
verem isto, as outras lebres começaram a correr
para o bosque e o caçador não as encontrou. Então
as outras lebres disseram-lhe: "Ainda bem que tens
umas orelhas tão grandes! Não são assim tão
horríveis!". A lebre orelhuda ficou toda contente.
23.
24. 1. PERSONAGENS DA SUA HISTÓRIA
DE LEITOR
2. TEMAS/ENREDOS/ASSUNTO DA
SUA HISTÓRIA DE LEITOR
3. CONFLITOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
4. ESPAÇOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
5. TEMPOS DA SUA HISTÓRIA DE
LEITOR
25. ORGANIZAR UM PEQUENO ROTEIRO
(INTRODUÇÃO, DESENVOLVIMENTO,
CLÍMAX, CONCLUSÃO)
ESCREVÊ-LO NA FORMA DE UM
PEQUENO CONTO.
30. CAPÍTULO V
Os conselhos do Senhor Lagarta
A Lagarta e Alice olharam-se durante um bom momento, sem dizer nada.
Por fim, a Lagarta tirou o cachimbo da boca e se dirigiu a Alice, com voz
sonolenta:
-Quem é você?
Não era um começo muito encorajador para uma conversa. Alice
respondeu com certa hesitação:
-Eu... Eu no momento não sei bem, meu sonhor (Como a Lagarta estava
fumando cachimbo, Alice imaginou que era um senhor lagarta e não se
enganava: era mesmo), Eu sei quem eu era quando me levantei esta
manhã. Mas passei por uma porção de transformações, depois disso.
- O que é que você quer dizer com isso? Explique-se! – ordenou o Senhor
Lagarta, severamente.
- Não se explicar nem a mim mesma, senhor, porque eu não sou eu,
compreende?
- Não compreendo nada.
- Receio não poder me explicar mais claramente – disse Alice, com muita
delicadeza. – Primeiro que tudo porque eu mesma não compreendo. E
depois porque ter tantos tamanhos diferentes num só dia, é uma coisa
bem desconcertante.
31. - Não é nem um pouco – disse o Senhor Lagarta.
- Talvez, mas quando o senhor tiver que se transformar em crisálida e
depois em borboleta, estou convencida de que achará isso um pouco
estranho, não concorda?
- Não concordo, não.
- Certo, talvez os seus pontos de vista sejam diferentes dos meus. O que
posso dizer é que para mim isso pareceria muito estranho.
- Mim? Quem é mim? – perguntou o Senhor Lagarta, com desprezo.
-Isso fazia a conversa voltar ao princípio. Alice já estava irritada com as
respostas curtas do Senhor Lagarta, de modo que esticou-se em toda a
sua altura e disse num tom severo:
- Acho que o senhor deveria ser o primeiro a me dizer que é!
- Por quê? – perguntou o Senhor Lagarta.
-Essa pergunta era embaraçosa e Alice não conseguiu encontrar uma
razão. Como o Senhor Lagarta parecia estar de muito má disposição, deu
meia-volta e foi embora.
-Volte! – gritou ele. – Tenho um coisa da maior importância para lhe dizer.
Isso despertou a curiosidade de Alice e ela voltou.
-Mantenha sempre o seu bom humor – aconselhou o Senhor Lagarta.
- Isto é tudo o que o senhor tem para me dizer? – perguntou Alice,
engolindo a raiva.
- Não.