SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 39
Função Renal




ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
Funções do Rim
•   Balanço hídrico e salino
•   Excreção de compostos nitrogenados
•   Regulação ácido-base
•   Metabolismo ósseo
•   Atividade eritropoiética
•   Controle da pressão arterial

     Taxa de Filtração Glomerular
SISTEMA EXCRETOR




               1 a 1,5 milhões
               de néfrons
FORMAÇÃO DA URINA
fluxo sanguíneo 1,73m - ±1,2 l/minuto
120 ml água /minuto

pH sg – 7,4


              80% REABSORÇÃO
SISTEMA EXCRETOR
   O Rim filtra o sangue, excretando
    toxinas e substâncias do metabolismo
    para manter o equilíbrio de
    substâncias e água no corpo.
Rim
Glomérulo e Túbulo Renal




Albumina




           Túbulos: Proteínas   peso molecular
Taxa de Filtração Glomerular

• Volume plasmático de uma substância
  filtrada em uma fração de tempo
• TxFG < 15 mL/min = sintomas de uremia
• TxFG ou depuração creatinina
    • Depuraçãocr (mL/min) =
    creat.(mg/dL)urina * Vol. urina (mL/min)
            creatinina (mg/dL) plasma
Função Renal Normal
•   Marcador ideal para TxFG:
    produção endógena e disposição na corrente
     sangüínea constante, ser livremente filtrado
     pelo glomérulo, não ser reabsorvido ou
     excretado pelo túbulo, e não ser eliminado por
     via extra-renal
Uréia Sangüínea

•   Uréia é livremente filtrada
    pelos glomérulos renais, 40
    a 50% são reabsorvidos no     Amônia   Uréia
    túbulo contornado proximal
Uréia Sangüínea
•    Substrato nitrogenado = produção
    de uréia (fígado a partir de amônia)

     Excreção dependente da dieta
     Catabolismo tecidual, corticosteróide,
     sangramento GI ou hiperalimentação ( )
     Cirrose e desnutrição protéica ( )


    Concentração normal: 10 a 45 mg/dL
Creatinina


Creatina                        Creatinina




•   Creatina é um conjunto de aa dos músculos,
    esperma e cérebro. 50% - alimentação
•   É quebrada em creatinina após exercício dos
    músculos. 5 a 15% ganho muscular.
Creatinina


Creatina                            Creatinina




• Creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo,
  apresenta secreção tubular.
• Apresenta variação intra e inter individual, e com o
  nível de função renal
• Tomada em excesso  sobrecarrega o rim
• Diminuir capacidade de absorção de creatinina
Creatinina e Massa Muscular
Insuficiência Renal Aguda
   Azotemia

    ◦    Nível anormalmente elevado de dejetos do tipo-nitrogenados na corrente
        sangüínea, causado por condições que reduzem o fluxo sangüíneo ao rim. Ex:
        IRA



   A IRA é a supressão abrupta da função renal em conseqüência de
    alterações renais agudas, caracterizada pela oligúria (volume urinário
    menor que 20ml/h) ou anúria (ausência de urina). Pode ser por horas
    ou dias. A supressão da causa pode impedir a falência renal
   Já a IRC é a destruição progressiva e irreversível do tecido renal.
Fatores Extra Renais e Uréia
       Aumentada                     Diminuída
Pré renal                  Cirrose
  Falência cardíaca        Desnutrição protéica
                           Hiper hidratação
Catabolismo
Hemorragia GI
Hiper alimentação
Corticóide, tetraciclina
Fatores Extra Renais e Creatinina

      Aumentada                     Diminuída
Aumento de produção       Cirrose
  Rabdomiólise            Massa muscular
  Exercício rigoroso
  Esteróides anabólico
  Creatina – dieta
Bloqueio da sec tubular
  Aspirina, cimetidina
  Trimetropim
Tx Filtração Glomerular
      Diferentes Substratos
Creatinina:
• Creatina do músculo esquelético é convertida a
  partir do fígado em creatinina
• É livremente filtrada, não sofre reabsorção
• 15 a 25% secretada pelos túbulos proximais
Tx Filtração Glomerular
    Diferentes Substratos


Creatinina:
• Período de 24h, excreção urinária de 15
  a 20 mg/kg para as mulheres e 20 a 25
  mg/kg para os homens
 Excreção significativamente menor que a
  taxa normal, usualmente significa coleta
  urinária incompleta
Distúrbio Ácido-Base
    Controle da Função Renal

• Distúrbio ácido-base pode ocorrer em
  pacientes hospitalizados gravemente
  enfermos
• Pode ocorrer como distúrbio simples ou
  em combinação ou misto
• O reconhecimento da origem do distúrbio
  ácido-base é importante por indicar o
  prognóstico, bem como a natureza da
  doença primária
Acidose e Alcalose
• São alterações do processo fisiológico
  que se não corrigidos endogenamente
  ou por terapia causam alterações da
  [H+] no espaço extra celular
• São definidos independentemente da
  [H+] ou pH, pois dois ou mais
  distúrbios podem estar presentes
  concomitantemente
Acidose e Alcalose

•   METABÓLICA –
    • Acidose: diminuição pH – ex.: retenção de
      [H+] por insuf. renal
    • Alcalose: aumento de pH – ex.: perda de H+
      através do vomito
ACIDOSE RESPIRATÓRIA
 Causada por hipoventilação,
 caracterizada por pH baixo e aumento da
 concentração de H+ e de PCO2
Acidemia e Alcalemia

• Acidemia: concentração alta de H+
• Alcalemia: concentração baixa de H+
• Intervalo normal: pH = 7,35 a 7,45
Distúrbio Respiratório
• Eliminação pulmonar anormal de CO2
• Produção em excesso (acidose) ou
  deficiência (alcalose)
• HCO3- + CO2        H2CO3
• 4 tipos de distúrbios respiratórios:
    Acidose aguda ou crônica
    Alcalose aguda ou crônica
Patologias Associadas com
       Distúrbio Ácido-Base

Condição        ác met   alc met   ác resp alc resp
Edema pulm.                                +
DM              +a
Diuréticos                +
Intoxicações    +a                 +       +
Diarréia        +
Vomito                   +
            +a
Ins. Hepática                                         +
Ins. Renal  +a
a Anion gap aumentado, acidose metabólica
Padrões de Distúrbios Simples
       Sangue Arterial
             padrão ác/base
Distúrbio pH H+ HCO3- pCO2               lim. adaptação
acid met                  *         **    pCO2 não<10mmHg
alc met              *     **             pCO2 não>55mmHg
ac resp ag                **    *        [Bic] não>30mEq/L
ac resp cr           **    *             [Bic] não>45mEq/L
alc resp ag               **    *        [Bic] não<17mEq/L
alc resp cr          **    *              [Bic] não<12mEq/L


* Processo Inicial        ** Resposta adaptativa tardia
Dupla seta indica resposta adaptativa tardia mais intensa
na doença crônica
Anion Gap

•   Avalia a concentração de ânions não
    mensuráveis (proteinato, fosfatos,
    sulfatos, anions de ácido orgânico)

• Intervalos normais= 6 a 13 mEq/L
• Resultados > 15 mEq/L, acidose
  metabólica
    • Acidose láctica, cetoacidose diabética
Regulação do K+ em Líquido
    Corpóreo e Acidificação

•   Concentrações: Potássio: 4 a 5 mEq/L
•   A constância de K+ e H+ depende da
    excreção controlada destes íons na urina
•   A excreção ocorre no ducto coletor
Regulação do K+ Corpóreo
Distribuição



Plasma             Célula

    acidose                      alcalose
              K+                   K+
         H+                 H+
Regulação do K+ Corpóreo
Excreção

 •   ↑ Conc. de K+ plasmático, maior o fluxo
     tubular de K+, maior a excreção
Absorção e Secreção de Bicarbonato


• 4300 mEq/dia HCO3- filtrado, quase todo é
  absorvido nos túbulos proximais
• A secreção de HCO3- é exercida na porção
  cortical do ducto coletor
• A secreção de HCO3- é importante durante na
  correção da alcalose metabólica
Excreção de H+

• A excreção de H+ só ocorre quando
  combinado a tampão não bicarbonato e
  por excreção de íons amônio
• Excreção de 40 a 80 mEq por dia
• Excreção de H+ via NH4+ é da ordem de
  40 a 50 mEq por dia
• Principal tampão renal é o fosfato (HPO4-
  2)
Excreção de H+

• Formação e excreção renal de NH4+ está
  aumentada na acidose metabólica
• A falência do túbulo proximal na formação
  de amônio é a principal causa de acidose
  metabólica devido à insuficiência renal
  crônica
Medotologias Laboratoriais


•   Albumina - Colorimétrico
•   Creatinina – Cinético colorimétrico
•   Uréia – Cinético UV (colorimétrico)
•   pH, pCO2, bicarbonato – eletrodo
    seletivos
•   Cl-, Na+, K+ – eletrodo íon seletivo
•   Lactato – enzimático/colorimétrico
Princípio Metodológico
• Albumina + Bromocresol = Alb-BC
• Creatinina + Picrato (método de Jaffé) =
  complexo creatinina-picrato
    Ensaios colorimétricos são mensurados através de
     espectrofotometria
•   Eletrodo analítico comparado com eletrodo
    referência
    Eletrodos são de vidro, sendo este específico para o
     analíto que se deseja mensurar

 Quantidade      elevadas de proteínas podem
    significar lesão renal.
Princípio Metodológico
Eletrodo Seletivo
PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DA
FUNÇÃO RENAL
 GLOMERULONEFRITE
 NEFRITE (inflamação dos néfrons)
 SÍNDROME NEFRÓTICA (dano nas
  células e tecido)
 GLOMERULOSCLEROSE
 PIELONEFRITE (pelve)
 CISTITE (Bexiga)
 LITÍASE (cálculo)
 OUTRA OBSTRUÇÃO
GLOMERULONEFRITE
 Inflamação nos glomérulos (Strepto
  ou auto-imune)
 Diagnóstico laboratorial:
    ◦ Aumento de Uréia
    ◦ Hematúria
    ◦ Cilindros
FIM

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioMarília Gomes
 
Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 pauloalambert
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
 
Antibióticos Beta-lactâmicos; Penicilinas
Antibióticos Beta-lactâmicos; PenicilinasAntibióticos Beta-lactâmicos; Penicilinas
Antibióticos Beta-lactâmicos; PenicilinasThaline Eveli Martins
 
Fisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalFisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalDanielle Bandeira
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivosRenato Santos
 
Fisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioFisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioLIVROS PSI
 
Semiologia 11 urologia - semiologia urológica pdf
Semiologia 11   urologia - semiologia urológica pdfSemiologia 11   urologia - semiologia urológica pdf
Semiologia 11 urologia - semiologia urológica pdfJucie Vasconcelos
 
Sistema Geniturinário
Sistema GeniturinárioSistema Geniturinário
Sistema GeniturinárioWill Nunes
 
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosAula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosMauro Cunha Xavier Pinto
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem Cleiton Ribeiro Alves
 
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaAula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e Metabolismo
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e MetabolismoAula - Farmacologia básica - Distribuição e Metabolismo
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e MetabolismoMauro Cunha Xavier Pinto
 
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.VirgílioInsuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgíliopauloalambert
 
Sangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramaSangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramadapab
 

La actualidad más candente (20)

Patologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinárioPatologias do sistema urinário
Patologias do sistema urinário
 
Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019 Sindromes diarreicas 2019
Sindromes diarreicas 2019
 
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosAula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivos
 
Avaliação Hepática
Avaliação HepáticaAvaliação Hepática
Avaliação Hepática
 
Aula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido baseAula equilíbrio ácido base
Aula equilíbrio ácido base
 
Antibióticos Beta-lactâmicos; Penicilinas
Antibióticos Beta-lactâmicos; PenicilinasAntibióticos Beta-lactâmicos; Penicilinas
Antibióticos Beta-lactâmicos; Penicilinas
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 
Fisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renalFisiologia questões de fisiologia renal
Fisiologia questões de fisiologia renal
 
Aula antihipertensivos
Aula  antihipertensivosAula  antihipertensivos
Aula antihipertensivos
 
Fisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestórioFisiologia do sistema digestório
Fisiologia do sistema digestório
 
Semiologia 11 urologia - semiologia urológica pdf
Semiologia 11   urologia - semiologia urológica pdfSemiologia 11   urologia - semiologia urológica pdf
Semiologia 11 urologia - semiologia urológica pdf
 
Sistema Geniturinário
Sistema GeniturinárioSistema Geniturinário
Sistema Geniturinário
 
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacosAula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
Aula - Farmacologia básica - Eliminação de fármacos
 
A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem A insuficência renal e assistência de enfermagem
A insuficência renal e assistência de enfermagem
 
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíacaAula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
Aula - Cardiovascular - Farmacologia da contratibilidade cardíaca
 
Coagulograma
CoagulogramaCoagulograma
Coagulograma
 
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e Metabolismo
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e MetabolismoAula - Farmacologia básica - Distribuição e Metabolismo
Aula - Farmacologia básica - Distribuição e Metabolismo
 
Sistema urinário
Sistema urinárioSistema urinário
Sistema urinário
 
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.VirgílioInsuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
Insuficiencia hepática e hip porta -Prof.Virgílio
 
Sangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemogramaSangue, hematopoese, hemograma
Sangue, hematopoese, hemograma
 

Destacado

Podcast 31 - Myth of the Theory of Six Degrees
Podcast 31 - Myth of the Theory of Six DegreesPodcast 31 - Myth of the Theory of Six Degrees
Podcast 31 - Myth of the Theory of Six DegreesBlog NewsGames
 
Cloud computing plataforma e desenvolvimentocom aws
Cloud computing   plataforma e desenvolvimentocom awsCloud computing   plataforma e desenvolvimentocom aws
Cloud computing plataforma e desenvolvimentocom awsDextra
 
Internet na Política (PPS-PE)
Internet na Política (PPS-PE)Internet na Política (PPS-PE)
Internet na Política (PPS-PE)Lairson Giesel
 
Revista Imprensa Pag 1
Revista Imprensa   Pag 1Revista Imprensa   Pag 1
Revista Imprensa Pag 1Blog NewsGames
 
Pesquisa Eleitoral rec julho
Pesquisa Eleitoral rec julhoPesquisa Eleitoral rec julho
Pesquisa Eleitoral rec julhoLeiaJaOnline
 
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013Holasová Alena
 

Destacado (8)

Capa trabalho
Capa trabalhoCapa trabalho
Capa trabalho
 
Podcast 31 - Myth of the Theory of Six Degrees
Podcast 31 - Myth of the Theory of Six DegreesPodcast 31 - Myth of the Theory of Six Degrees
Podcast 31 - Myth of the Theory of Six Degrees
 
Cloud computing plataforma e desenvolvimentocom aws
Cloud computing   plataforma e desenvolvimentocom awsCloud computing   plataforma e desenvolvimentocom aws
Cloud computing plataforma e desenvolvimentocom aws
 
Internet na Política (PPS-PE)
Internet na Política (PPS-PE)Internet na Política (PPS-PE)
Internet na Política (PPS-PE)
 
Revista Imprensa Pag 1
Revista Imprensa   Pag 1Revista Imprensa   Pag 1
Revista Imprensa Pag 1
 
Cultura Chibcha en_ubaque
Cultura Chibcha en_ubaqueCultura Chibcha en_ubaque
Cultura Chibcha en_ubaque
 
Pesquisa Eleitoral rec julho
Pesquisa Eleitoral rec julhoPesquisa Eleitoral rec julho
Pesquisa Eleitoral rec julho
 
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013
Lisabon etwinning annual conference Lisbon 2013
 

Similar a Aula 5 - B

Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basctisaolucascopacabana
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayanogalegoo
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolctisaolucascopacabana
 
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxcepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxLucasBorges826495
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaAna Nataly
 
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoDistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoRodrigo Biondi
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoPaulo Sérgio
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseHugo Fialho
 
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Roberta Giovanini
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoDanimilene
 
Formação da urina pelos rins cap. 27 .1
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
Formação da urina pelos rins cap. 27 .1Laf Unirg
 

Similar a Aula 5 - B (20)

Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 5 - B
Aula 5 - BAula 5 - B
Aula 5 - B
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 
Iv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac basIv curso teórico prático - aula ac bas
Iv curso teórico prático - aula ac bas
 
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre KayanoDisturbio Acido Basico Andre Kayano
Disturbio Acido Basico Andre Kayano
 
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrolIv curso teórico prático - aula hidroeletrol
Iv curso teórico prático - aula hidroeletrol
 
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptxcepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
cepeti-equilibrio-acido-base-e-seus-disturbios-770b0368.pptx
 
Insuficiência renal aguda
Insuficiência renal agudaInsuficiência renal aguda
Insuficiência renal aguda
 
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoDistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
 
Eletrólitos Urinários
Eletrólitos UrináriosEletrólitos Urinários
Eletrólitos Urinários
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio Hidroeletrolítico
 
Fisiologia renal modificado
Fisiologia renal modificadoFisiologia renal modificado
Fisiologia renal modificado
 
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-BaseDistúrbios do Equílibrio Ácido-Base
Distúrbios do Equílibrio Ácido-Base
 
Diuréticos
DiuréticosDiuréticos
Diuréticos
 
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
Equilíbrio ácido-básico. Profa. Carolina Coimbra Marinho Escola de Medicina _...
 
Apresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de casoApresentação de estudo de caso
Apresentação de estudo de caso
 
Formação da urina pelos rins cap. 27 .1
Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1Formação da urina pelos rins   cap. 27 .1
Formação da urina pelos rins cap. 27 .1
 
Aula sistema renal
Aula sistema renalAula sistema renal
Aula sistema renal
 
Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015Aula urinalise 2015
Aula urinalise 2015
 

Más de Ana Claudia Rodrigues (20)

Questões para estudar
Questões para estudarQuestões para estudar
Questões para estudar
 
Atb mecanismos de ação 2
Atb mecanismos de ação   2Atb mecanismos de ação   2
Atb mecanismos de ação 2
 
Aula introdução aos atb 1
Aula introdução aos atb   1Aula introdução aos atb   1
Aula introdução aos atb 1
 
INTERAÇ
INTERAÇINTERAÇ
INTERAÇ
 
Aula 2 prm
Aula 2   prmAula 2   prm
Aula 2 prm
 
Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2Prova microbiologia b2
Prova microbiologia b2
 
Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1
 
CQ
CQCQ
CQ
 
fung
fungfung
fung
 
Manual do antibiograma
Manual do antibiograma Manual do antibiograma
Manual do antibiograma
 
Espiroq
EspiroqEspiroq
Espiroq
 
TSA
TSATSA
TSA
 
TSA
TSATSA
TSA
 
Aula 6 - B
Aula 6 - BAula 6 - B
Aula 6 - B
 
Antibiograma aula
Antibiograma aulaAntibiograma aula
Antibiograma aula
 
Aula 8
Aula 8 Aula 8
Aula 8
 
tsa
tsatsa
tsa
 
Função panc e hepat alunos
Função panc e hepat   alunosFunção panc e hepat   alunos
Função panc e hepat alunos
 
íOns alunos
íOns   alunosíOns   alunos
íOns alunos
 
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
Prova bioquímica a3 2011   gabaritoProva bioquímica a3 2011   gabarito
Prova bioquímica a3 2011 gabarito
 

Aula 5 - B

  • 1. Função Renal ANA CLAUDIA SOUZA RODRIGUES
  • 2. Funções do Rim • Balanço hídrico e salino • Excreção de compostos nitrogenados • Regulação ácido-base • Metabolismo ósseo • Atividade eritropoiética • Controle da pressão arterial Taxa de Filtração Glomerular
  • 3. SISTEMA EXCRETOR 1 a 1,5 milhões de néfrons
  • 4. FORMAÇÃO DA URINA fluxo sanguíneo 1,73m - ±1,2 l/minuto 120 ml água /minuto pH sg – 7,4 80% REABSORÇÃO
  • 5. SISTEMA EXCRETOR  O Rim filtra o sangue, excretando toxinas e substâncias do metabolismo para manter o equilíbrio de substâncias e água no corpo.
  • 6. Rim
  • 7. Glomérulo e Túbulo Renal Albumina Túbulos: Proteínas peso molecular
  • 8. Taxa de Filtração Glomerular • Volume plasmático de uma substância filtrada em uma fração de tempo • TxFG < 15 mL/min = sintomas de uremia • TxFG ou depuração creatinina • Depuraçãocr (mL/min) = creat.(mg/dL)urina * Vol. urina (mL/min) creatinina (mg/dL) plasma
  • 9. Função Renal Normal • Marcador ideal para TxFG: produção endógena e disposição na corrente sangüínea constante, ser livremente filtrado pelo glomérulo, não ser reabsorvido ou excretado pelo túbulo, e não ser eliminado por via extra-renal
  • 10. Uréia Sangüínea • Uréia é livremente filtrada pelos glomérulos renais, 40 a 50% são reabsorvidos no Amônia Uréia túbulo contornado proximal
  • 11. Uréia Sangüínea • Substrato nitrogenado = produção de uréia (fígado a partir de amônia)  Excreção dependente da dieta  Catabolismo tecidual, corticosteróide, sangramento GI ou hiperalimentação ( )  Cirrose e desnutrição protéica ( ) Concentração normal: 10 a 45 mg/dL
  • 12. Creatinina Creatina Creatinina • Creatina é um conjunto de aa dos músculos, esperma e cérebro. 50% - alimentação • É quebrada em creatinina após exercício dos músculos. 5 a 15% ganho muscular.
  • 13. Creatinina Creatina Creatinina • Creatinina é livremente filtrada pelo glomérulo, apresenta secreção tubular. • Apresenta variação intra e inter individual, e com o nível de função renal • Tomada em excesso  sobrecarrega o rim • Diminuir capacidade de absorção de creatinina
  • 14. Creatinina e Massa Muscular
  • 15. Insuficiência Renal Aguda  Azotemia ◦ Nível anormalmente elevado de dejetos do tipo-nitrogenados na corrente sangüínea, causado por condições que reduzem o fluxo sangüíneo ao rim. Ex: IRA  A IRA é a supressão abrupta da função renal em conseqüência de alterações renais agudas, caracterizada pela oligúria (volume urinário menor que 20ml/h) ou anúria (ausência de urina). Pode ser por horas ou dias. A supressão da causa pode impedir a falência renal  Já a IRC é a destruição progressiva e irreversível do tecido renal.
  • 16. Fatores Extra Renais e Uréia Aumentada Diminuída Pré renal Cirrose Falência cardíaca Desnutrição protéica Hiper hidratação Catabolismo Hemorragia GI Hiper alimentação Corticóide, tetraciclina
  • 17. Fatores Extra Renais e Creatinina Aumentada Diminuída Aumento de produção Cirrose Rabdomiólise Massa muscular Exercício rigoroso Esteróides anabólico Creatina – dieta Bloqueio da sec tubular Aspirina, cimetidina Trimetropim
  • 18. Tx Filtração Glomerular Diferentes Substratos Creatinina: • Creatina do músculo esquelético é convertida a partir do fígado em creatinina • É livremente filtrada, não sofre reabsorção • 15 a 25% secretada pelos túbulos proximais
  • 19. Tx Filtração Glomerular Diferentes Substratos Creatinina: • Período de 24h, excreção urinária de 15 a 20 mg/kg para as mulheres e 20 a 25 mg/kg para os homens Excreção significativamente menor que a taxa normal, usualmente significa coleta urinária incompleta
  • 20. Distúrbio Ácido-Base Controle da Função Renal • Distúrbio ácido-base pode ocorrer em pacientes hospitalizados gravemente enfermos • Pode ocorrer como distúrbio simples ou em combinação ou misto • O reconhecimento da origem do distúrbio ácido-base é importante por indicar o prognóstico, bem como a natureza da doença primária
  • 21. Acidose e Alcalose • São alterações do processo fisiológico que se não corrigidos endogenamente ou por terapia causam alterações da [H+] no espaço extra celular • São definidos independentemente da [H+] ou pH, pois dois ou mais distúrbios podem estar presentes concomitantemente
  • 22. Acidose e Alcalose • METABÓLICA – • Acidose: diminuição pH – ex.: retenção de [H+] por insuf. renal • Alcalose: aumento de pH – ex.: perda de H+ através do vomito ACIDOSE RESPIRATÓRIA Causada por hipoventilação, caracterizada por pH baixo e aumento da concentração de H+ e de PCO2
  • 23. Acidemia e Alcalemia • Acidemia: concentração alta de H+ • Alcalemia: concentração baixa de H+ • Intervalo normal: pH = 7,35 a 7,45
  • 24. Distúrbio Respiratório • Eliminação pulmonar anormal de CO2 • Produção em excesso (acidose) ou deficiência (alcalose) • HCO3- + CO2 H2CO3 • 4 tipos de distúrbios respiratórios: Acidose aguda ou crônica Alcalose aguda ou crônica
  • 25. Patologias Associadas com Distúrbio Ácido-Base Condição ác met alc met ác resp alc resp Edema pulm. + DM +a Diuréticos + Intoxicações +a + + Diarréia + Vomito + +a Ins. Hepática + Ins. Renal +a a Anion gap aumentado, acidose metabólica
  • 26. Padrões de Distúrbios Simples Sangue Arterial padrão ác/base Distúrbio pH H+ HCO3- pCO2 lim. adaptação acid met * ** pCO2 não<10mmHg alc met * ** pCO2 não>55mmHg ac resp ag ** * [Bic] não>30mEq/L ac resp cr ** * [Bic] não>45mEq/L alc resp ag ** * [Bic] não<17mEq/L alc resp cr ** * [Bic] não<12mEq/L * Processo Inicial ** Resposta adaptativa tardia Dupla seta indica resposta adaptativa tardia mais intensa na doença crônica
  • 27. Anion Gap • Avalia a concentração de ânions não mensuráveis (proteinato, fosfatos, sulfatos, anions de ácido orgânico) • Intervalos normais= 6 a 13 mEq/L • Resultados > 15 mEq/L, acidose metabólica • Acidose láctica, cetoacidose diabética
  • 28. Regulação do K+ em Líquido Corpóreo e Acidificação • Concentrações: Potássio: 4 a 5 mEq/L • A constância de K+ e H+ depende da excreção controlada destes íons na urina • A excreção ocorre no ducto coletor
  • 29. Regulação do K+ Corpóreo Distribuição Plasma Célula acidose alcalose K+ K+ H+ H+
  • 30. Regulação do K+ Corpóreo Excreção • ↑ Conc. de K+ plasmático, maior o fluxo tubular de K+, maior a excreção
  • 31. Absorção e Secreção de Bicarbonato • 4300 mEq/dia HCO3- filtrado, quase todo é absorvido nos túbulos proximais • A secreção de HCO3- é exercida na porção cortical do ducto coletor • A secreção de HCO3- é importante durante na correção da alcalose metabólica
  • 32. Excreção de H+ • A excreção de H+ só ocorre quando combinado a tampão não bicarbonato e por excreção de íons amônio • Excreção de 40 a 80 mEq por dia • Excreção de H+ via NH4+ é da ordem de 40 a 50 mEq por dia • Principal tampão renal é o fosfato (HPO4- 2)
  • 33. Excreção de H+ • Formação e excreção renal de NH4+ está aumentada na acidose metabólica • A falência do túbulo proximal na formação de amônio é a principal causa de acidose metabólica devido à insuficiência renal crônica
  • 34. Medotologias Laboratoriais • Albumina - Colorimétrico • Creatinina – Cinético colorimétrico • Uréia – Cinético UV (colorimétrico) • pH, pCO2, bicarbonato – eletrodo seletivos • Cl-, Na+, K+ – eletrodo íon seletivo • Lactato – enzimático/colorimétrico
  • 35. Princípio Metodológico • Albumina + Bromocresol = Alb-BC • Creatinina + Picrato (método de Jaffé) = complexo creatinina-picrato Ensaios colorimétricos são mensurados através de espectrofotometria • Eletrodo analítico comparado com eletrodo referência Eletrodos são de vidro, sendo este específico para o analíto que se deseja mensurar  Quantidade elevadas de proteínas podem significar lesão renal.
  • 37. PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO RENAL  GLOMERULONEFRITE  NEFRITE (inflamação dos néfrons)  SÍNDROME NEFRÓTICA (dano nas células e tecido)  GLOMERULOSCLEROSE  PIELONEFRITE (pelve)  CISTITE (Bexiga)  LITÍASE (cálculo)  OUTRA OBSTRUÇÃO
  • 38. GLOMERULONEFRITE  Inflamação nos glomérulos (Strepto ou auto-imune)  Diagnóstico laboratorial: ◦ Aumento de Uréia ◦ Hematúria ◦ Cilindros
  • 39. FIM