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Bullying, substantivo nascido do adjetivo,
bully, que significa valentão. Em seu pior
sentido da palavra. Esta palavra de
origem inglesa denomina um dos grandes
problemas enfrentados pelas escolas nos
dias de hoje, a perseguição contra os
diferentes, sejam fisicamente, racialmente
ou intelectualmente.
Esta perseguição pode envolver
violência física ou psicológica e
geralmente é exercida por pequenos
grupos que elegem um aluno para ser
vitima de suas covardias.
Mas o que leva uma criança ou
adolescente a sentir prazer em maltratar
um ser humano?
Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa
Silva, estas crianças podem ser divididas
em quatro grupos:
• Primeiro grupo - Crianças sem limites em
casa, geralmente causada pela ausência
dos pais, que procuram compensar esta
falta não dando limites aos filhos.
• Segundo grupo - Crianças que não
possuem um exemplo de tolerância vindo
da família, sendo comum pais violentos e
que externam seus preconceitos.
• Terceiro grupo - Crianças que
mudam repentinamente de
personalidade e que podem
estar sendo influenciadas pelo
grupo
Nestes três tipos de crianças, cabe aos
pais observar e conversar com os filhos e
se necessário procurar ajuda profissional,
que pode ser um orientador, um psicólogo
ou um terapeuta.
No quarto grupo se encontram aquelas
crianças com natureza perversa que apesar
de serem poucos entre os bullies, estas
crianças geralmente desde cedo não
demonstram comoção ao ver um sofrimento
de um animal, não sendo raro torturar os
mesmos por um prazer sádico.
Este grupo de crianças são os casos de
maior dificuldades e que necessitam de
acompanhamento terapêutico por longo
tempo.
Qual o papel da escola na prevenção ao
bullying?
Estudos indicam que as escolas devem
agir antes do bullying , isto pode ser feito
adotando algumas práticas, tais como:
Desenvolver tanto nos professores quanto
nos demais profissionais um olhar mais
observador, capaz de perceber os sinais
de violência.
Adotar uma maior supervisão nos pátios e
em sala de aula, principalmente nos
intervalos.
Punir os agressores.
 Assessorar as vitimas .
transformar os espectadores da violência
em aliados.
Na sala de aula, não deixar o tratamento
por apelidos.
 Evitar a formação de “panelinhas” entre
os alunos.
incentivar a relação entre as pessoas.
Na escola e em sala de aula deve-se
promover debates, envolvendo os temas:
Violência,
Multiculturalismo.
Respeito mútuo.
Relações humanas.
Outra postura importante é evitar que os
profissionais da escola usem atos
agressivos, verbais ou não, entre si ou
para com os alunos. Dando assim
exemplo aos jovens.
O psicólogo e professor Dan Olweus,
pioneiro no estudo do bullying nos ensina
que os bullies (praticantes de bullying)
possuem determinados comportamento,
que nos permite identificar potenciais
agressores.
Em casa
Volta da escola com as roupas
amarrotadas e exibe um certo ar de
superioridade.
Apresenta atitude desafiante e hostil com
pais e irmãos.
É habilidoso para sair-se bem
em situações complicadas.
Tenta exteriorizar sua autoridade sobre
alguém frágil.
Porta objetos ou dinheiro sem justificar a
origem.
Na escola
Faz brincadeiras ou gozações com os colegas
diariamente.
Coloca apelidos pejorativos ou prefere chamar
os colegas pelo nome e sobrenome.
Insulta, menospreza, ridiculariza e difama sem
culpa.
Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga os
tímidos.
Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá
socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos,
envolve-se em discussões e desentendimentos.
Pega materiais, dinheiro, lanche e outros
pertences dos colegas sem consentimento.
As conseqüências para as vítimas do bullying
são graves e abrangentes, promovendo no
âmbito escolar o desinteresse pela escola, o
déficit de concentração e aprendizagem, a
queda do rendimento, o absentismo e a
evasão escolar.
No âmbito da saúde física e emocional, a
baixa na resistência imunológica e na auto-
estima, o stress, os sintomas psicossomáticos,
transtornos psicológicos, não raramente
causando depressão e levando ao suicídio.
Fontes:
Bullying: mentes perigosas na escola. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2010.
Revista Claudia – Janeiro 2011 – Editora Abril - Pp93 a 95.
FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas
escolas e educar para a paz. Campinas, SP: Verus, 2005.
"Nenhuma criança ou adolescente será objeto de
qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido
na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
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Artigo 5º do estatuto da Criança e do Adolescente

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Bullying não tem graça

  • 1.
  • 2. Bullying, substantivo nascido do adjetivo, bully, que significa valentão. Em seu pior sentido da palavra. Esta palavra de origem inglesa denomina um dos grandes problemas enfrentados pelas escolas nos dias de hoje, a perseguição contra os diferentes, sejam fisicamente, racialmente ou intelectualmente.
  • 3. Esta perseguição pode envolver violência física ou psicológica e geralmente é exercida por pequenos grupos que elegem um aluno para ser vitima de suas covardias.
  • 4. Mas o que leva uma criança ou adolescente a sentir prazer em maltratar um ser humano? Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, estas crianças podem ser divididas em quatro grupos:
  • 5. • Primeiro grupo - Crianças sem limites em casa, geralmente causada pela ausência dos pais, que procuram compensar esta falta não dando limites aos filhos.
  • 6. • Segundo grupo - Crianças que não possuem um exemplo de tolerância vindo da família, sendo comum pais violentos e que externam seus preconceitos.
  • 7. • Terceiro grupo - Crianças que mudam repentinamente de personalidade e que podem estar sendo influenciadas pelo grupo
  • 8. Nestes três tipos de crianças, cabe aos pais observar e conversar com os filhos e se necessário procurar ajuda profissional, que pode ser um orientador, um psicólogo ou um terapeuta.
  • 9. No quarto grupo se encontram aquelas crianças com natureza perversa que apesar de serem poucos entre os bullies, estas crianças geralmente desde cedo não demonstram comoção ao ver um sofrimento de um animal, não sendo raro torturar os mesmos por um prazer sádico. Este grupo de crianças são os casos de maior dificuldades e que necessitam de acompanhamento terapêutico por longo tempo.
  • 10. Qual o papel da escola na prevenção ao bullying? Estudos indicam que as escolas devem agir antes do bullying , isto pode ser feito adotando algumas práticas, tais como:
  • 11. Desenvolver tanto nos professores quanto nos demais profissionais um olhar mais observador, capaz de perceber os sinais de violência. Adotar uma maior supervisão nos pátios e em sala de aula, principalmente nos intervalos. Punir os agressores.  Assessorar as vitimas .
  • 12. transformar os espectadores da violência em aliados. Na sala de aula, não deixar o tratamento por apelidos.  Evitar a formação de “panelinhas” entre os alunos. incentivar a relação entre as pessoas.
  • 13. Na escola e em sala de aula deve-se promover debates, envolvendo os temas: Violência, Multiculturalismo. Respeito mútuo. Relações humanas.
  • 14. Outra postura importante é evitar que os profissionais da escola usem atos agressivos, verbais ou não, entre si ou para com os alunos. Dando assim exemplo aos jovens.
  • 15. O psicólogo e professor Dan Olweus, pioneiro no estudo do bullying nos ensina que os bullies (praticantes de bullying) possuem determinados comportamento, que nos permite identificar potenciais agressores.
  • 16. Em casa Volta da escola com as roupas amarrotadas e exibe um certo ar de superioridade. Apresenta atitude desafiante e hostil com pais e irmãos. É habilidoso para sair-se bem em situações complicadas.
  • 17. Tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém frágil. Porta objetos ou dinheiro sem justificar a origem.
  • 18. Na escola Faz brincadeiras ou gozações com os colegas diariamente. Coloca apelidos pejorativos ou prefere chamar os colegas pelo nome e sobrenome. Insulta, menospreza, ridiculariza e difama sem culpa.
  • 19. Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga os tímidos. Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos. Pega materiais, dinheiro, lanche e outros pertences dos colegas sem consentimento.
  • 20. As conseqüências para as vítimas do bullying são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar.
  • 21. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto- estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, não raramente causando depressão e levando ao suicídio.
  • 22. Fontes: Bullying: mentes perigosas na escola. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. Revista Claudia – Janeiro 2011 – Editora Abril - Pp93 a 95. FANTE, Cléo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas, SP: Verus, 2005. "Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais“. Artigo 5º do estatuto da Criança e do Adolescente