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Cidade grega

Devido ao relevo acidentado da região, composto por vales
fragmentados, não se formou um Estado unificado, mas
pequenas CIDADES-ESTADO independentes que
prosperaram graças ao comércio marítimo. Tira partido de
progressos recentes: invenção do ferro, alfabeto e etc.
Composta por 3 zonas:

Áreas privadas (moradias)




Áreas sagradas (templos)




Áreas públicas (Ágora,
Teatro, destinadas aos
esportes e ao comércio)
Nas cidades, as casas podiam ser de dois tipos: Priene e Delos.

A casa de Priene era composta por três partes: um pátio, ao fundo deste um
vestíbulo amplo e um ou dois quartos que davam para o vestíbulo.




                                         Modelo da casa da Cidade Priene
A casa de Delos tinha na parte
central um pátio, que podia estar
embelezado com um altar. Neste,
por vezes, existia um lago que,
para além de decorar, servia para
captar as águas da chuva. A
habitação possuía várias divisões
que podiam servir de salas de
refeições, cozinha e quartos de
criados e ainda pequenas divisões
isoladas do resto da casa que
funcionavam como lojas.
Contudo, seu núcleo urbano consistia na AKROPOLE, um morro
   defensável, sem ser muito alto, que era uma praça forte que mantinha a
   vigilância sobre a cidade e seus campos cultivados, além de se constituir
   em refúgio e domicílio do rei nos tempos primitivos; e, depois,
   concentrar os templos simbólicos.
                                      Akropole




                                       Akropole de Atenas (Reconstituição: 400 aC)

Vista atual de Atenas
Akropole de Atenas (Desenho esquemático)
O Parthenon, o qual representa a excelência da arquitetura grega na época antiga.
 A Arquitetura, bem como a engenharia estavam entre os muitos conhecimentos
 gregos.




Impressionante construção em estilo dórico, edificada entre 447 e 433 a.C., com
69,5 X 30,85 metros, os espaços entre o telhado e as colunas — métopas, frisos,
frontão — eram originalmente recobertos de relevos esculpidos, alguns dos quais
podem ainda ser vistos no local.
De modo geral, as cidades gregas tinham traçado irregular e eram
cercadas por altas e majestosas muralhas, de cujo portão principal
partia o caminho para a ÁGORA, que era a praça do mercado, ou
seja, o local de assembleia e encontro comunal, onde toda a
população urbana se juntava e opinava.




                          Ágora




                                                              Ágora de Atenas
o Anfiteatro de Epidauro, dos maiores de seu tipo e de seu tempo, possuía uma acústica
considerada perfeita para a época, reproduzindo com precisão e, principalmente, de
forma audível, mesmo o som de um alfinete jogado ao chão, que podia ser ouvido
mesmo nas últimas bancadas.
Estádio de Delfos - Podia acolher até 6.500 espectadores, com uma pista de corrida de
177 m de comprimento e 25,5 m de largura.
Antes mesmo do período clássico, os gregos
já tinham começado a dispor algumas
CIDADES COLÔNIA – como capitais para
nações-estado ou substituição de cidades
destruídas pelos persas e outros – em um
plano organizado, com ruas que se cruzavam
regularmente a ângulos retos.




Ágora da cidade-colônia de Miletus (c. 490
aC, Grécia)
HIPODÁMO DE MILETO
IMPÉRIO GREGO
Cidade romana
As bases da civilização romana encontravam-se no POVO
ETRUSCO, surgido no século IX a.C., na costa tirrênica, e depois
expandido para o interior entre os séculos VII e VI a.C. através de
cidades de traçado irregular e cercadas de muralhas, depois
modificadas pelos romanos.

  Na Etrúria, existiam muitas cidades-estado (Volterra, Arezzo,
Cordona, Chiusi, Perugia, etc.), governadas de modo aristocrático e
unidas por uma liga religiosa. Porém, a partir do século V a.C. a
influência grega foi decisiva.
IMPÉRIO ROMANO
Mapa de Roma durante o Império
Roma nasceu
                              estrategicamente à margem
                              direita do rio Tibre (Tevere)
                               em uma região com várias
                               colinas – destacando-se os
                                  setes montes: Caelius,
                              Cispius, Oppius, Aventinus,
                                  Palatinus, Quirinalis e
                              Viminalis –, que garantiram
                                   seu desenvolvimento
                               progressivo e seguro, além
                                de um sistema eficaz de
                                    muros, aquedutos e
                                 grandes obras públicas.
Roma republicana
Rio Tibre e as Sete Colinas
Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)

A cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos,
porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais
decorativos e esculturas com influências gregas.



República Romana (509 a.C. a 27 a.C)


Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os
senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da
política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos
da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior
participação política e melhores condições de vida.
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no
Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou
com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do Império Romano


Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as
conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos
recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas
Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois
garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos
passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a
Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a
Palestina.

Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por
significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais
comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou
passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões
controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital
do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Decadência


No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino),
com capital em Constantinopla.




Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos
bárbaros, era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
                                             DO IMPÉRIO


 Unifica o mundo mediterrâneo,                Concentração do poder
colonização e construção de império.
                                               Poderio Militar
 Pioneiros no planejamento urbano;
                                               Política do pão e circo
 Estradas;
                                               Agricultura
 Portos;
                                               Prioridade era a Terra
 Aquedutos;
                                               Patrícios e clientes –
 Linhas fortificadas;                         Plebeus e escravos
 Formação de cidade estrategicamente
localizadas;

 Descentralização das funções políticas;
Urbe e Orbe




 Cidade e mundo

Império Interligado
Pantheon
                             (118-125 dC, Roma)
                                                           No primeiro século do
                                                        Império, ROMA cresceu de
                                                          400.000 para 1.200.000
                                                         habitantes (Séc. II d.C.). O
                                                            reinado de Augusto,
                                                            fundador do sistema
                                                                  imperial,
                                                         estabeleceu um padrão de
                                                         embelezamento da capital
                                                         que acabou sendo seguido
                                                             pelos imperadores
                                                         subseqüentes, que fizeram
                                                           uma série de reformas
                                                            voltadas ao luxo e à
                                                         grandiloqüência da cidade.



Interior                                 Coliseum
(Altura e diâmetro do domo = 43,3 m)     (78-80 dC, Roma)
Arco de Tito
(81 dC, Roma)    O desenvolvimento histórico de Roma foi
                    marcado pela construção de grandes
                 estruturas urbanas, como diversos fóruns,
                   templos, teatros, anfiteatros e termas.
                Durante toda a era republicana, de 508 a 44
                  a.C., Roma foi embelezada com novos
                edifícios e estruturas majestosas, voltadas a
                      cortejos triunfais e festividades.

Ruínas das
Termas de Caracala                   Termas de Diocleciano
(216 dC, Roma)                       (Reconstituição:
                                     298-306 dC, Roma)
Mercado de Trajano
           (Roma)

                     Nesse período, Roma atinge seu
                     máximo poderio, o que acaba se
                             refletindo em seu
                        aspecto físico e territorial.
                       Paralelamente às construções
                         públicas, desenvolve-se a
                       construção de moradias: As
                    DOMUS (casas individuais térreas
                             ou assobradadas,
                    agrupadas em torno do atrium e do
                                 peristilum)
Tabernae
                     As INSULAE (casas coletivasde
                        vários andares, surgidas no
                       século IV a.C., formadas por
                      um térreo comercial, tabernae,
                      com apartamentos superiores,
                                 cenacula).

      Insulae
muralha romana de Lugo rodeia a zona histórica da cidade
de Lugo na província homónima,




Pont du Gard, na França, é um aqueduto romano construído
em c. 19 a.C. É um Patrimônio Mundial.
Basílica São João de Latrão
Teatro romano em Amã, Jordânia   Teatro romano de Óstia.




Teatro romano de Pompeia.        Restos do Teatro de Marcelo.
Colunas Decorativas

                                       Exemplo de Cúpula Romana – Panteão




                      Colunas – Monumentos Comemorativos
Templo Maison Carrée.




                        Templo greco-romano.
Conclusão
 O desenho em retícula regular de vias paralelas, com
porções delimitadoras iguais ou semelhantes de solo para a
distribuição de moradias, consistiu no sistema-base de
colonização dos antigos gregos e romanos.


   Além dessa divisão racional do espaço, o
ZONEAMENTO FUNCIONAL foi outra característica
que marcou a organização das cidades-colônia clássicas,
destacando-se o local de concentração das atividades
urbanas públicas (ágora grega, depois forum romano).
Bibliografia
BENÉVOLO, L. Diseño de la ciudad. 3a. ed. Barcelona: Gustavo
Gilli, v. I, 1982.

_____. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. 730p.
GOITIA, F. C. Breve história do urbanismo. 5a. ed. Lisboa:
Presença, 2003.

MUMFORD, L. A cidade na história: suas origens, transformações
e perspectivas. 5a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

NORBERG-SCHULZ, C. Arquitectura occidental. Barcelona:
Gustavo Gilli, 1983.

PEVSNER, N. Panorama da arquitetura ocidental. São Paulo:
Martins Fontes, 1988.

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Final Trabalho Grécia e Roma ariana, caio, ana claúdia e eduardo

  • 1. Cidade grega Devido ao relevo acidentado da região, composto por vales fragmentados, não se formou um Estado unificado, mas pequenas CIDADES-ESTADO independentes que prosperaram graças ao comércio marítimo. Tira partido de progressos recentes: invenção do ferro, alfabeto e etc.
  • 2. Composta por 3 zonas: Áreas privadas (moradias) Áreas sagradas (templos) Áreas públicas (Ágora, Teatro, destinadas aos esportes e ao comércio)
  • 3. Nas cidades, as casas podiam ser de dois tipos: Priene e Delos. A casa de Priene era composta por três partes: um pátio, ao fundo deste um vestíbulo amplo e um ou dois quartos que davam para o vestíbulo. Modelo da casa da Cidade Priene
  • 4. A casa de Delos tinha na parte central um pátio, que podia estar embelezado com um altar. Neste, por vezes, existia um lago que, para além de decorar, servia para captar as águas da chuva. A habitação possuía várias divisões que podiam servir de salas de refeições, cozinha e quartos de criados e ainda pequenas divisões isoladas do resto da casa que funcionavam como lojas.
  • 5. Contudo, seu núcleo urbano consistia na AKROPOLE, um morro defensável, sem ser muito alto, que era uma praça forte que mantinha a vigilância sobre a cidade e seus campos cultivados, além de se constituir em refúgio e domicílio do rei nos tempos primitivos; e, depois, concentrar os templos simbólicos. Akropole Akropole de Atenas (Reconstituição: 400 aC) Vista atual de Atenas
  • 6. Akropole de Atenas (Desenho esquemático)
  • 7. O Parthenon, o qual representa a excelência da arquitetura grega na época antiga. A Arquitetura, bem como a engenharia estavam entre os muitos conhecimentos gregos. Impressionante construção em estilo dórico, edificada entre 447 e 433 a.C., com 69,5 X 30,85 metros, os espaços entre o telhado e as colunas — métopas, frisos, frontão — eram originalmente recobertos de relevos esculpidos, alguns dos quais podem ainda ser vistos no local.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13. De modo geral, as cidades gregas tinham traçado irregular e eram cercadas por altas e majestosas muralhas, de cujo portão principal partia o caminho para a ÁGORA, que era a praça do mercado, ou seja, o local de assembleia e encontro comunal, onde toda a população urbana se juntava e opinava. Ágora Ágora de Atenas
  • 14. o Anfiteatro de Epidauro, dos maiores de seu tipo e de seu tempo, possuía uma acústica considerada perfeita para a época, reproduzindo com precisão e, principalmente, de forma audível, mesmo o som de um alfinete jogado ao chão, que podia ser ouvido mesmo nas últimas bancadas.
  • 15. Estádio de Delfos - Podia acolher até 6.500 espectadores, com uma pista de corrida de 177 m de comprimento e 25,5 m de largura.
  • 16.
  • 17. Antes mesmo do período clássico, os gregos já tinham começado a dispor algumas CIDADES COLÔNIA – como capitais para nações-estado ou substituição de cidades destruídas pelos persas e outros – em um plano organizado, com ruas que se cruzavam regularmente a ângulos retos. Ágora da cidade-colônia de Miletus (c. 490 aC, Grécia)
  • 20. Cidade romana As bases da civilização romana encontravam-se no POVO ETRUSCO, surgido no século IX a.C., na costa tirrênica, e depois expandido para o interior entre os séculos VII e VI a.C. através de cidades de traçado irregular e cercadas de muralhas, depois modificadas pelos romanos. Na Etrúria, existiam muitas cidades-estado (Volterra, Arezzo, Cordona, Chiusi, Perugia, etc.), governadas de modo aristocrático e unidas por uma liga religiosa. Porém, a partir do século V a.C. a influência grega foi decisiva.
  • 22. Mapa de Roma durante o Império
  • 23. Roma nasceu estrategicamente à margem direita do rio Tibre (Tevere) em uma região com várias colinas – destacando-se os setes montes: Caelius, Cispius, Oppius, Aventinus, Palatinus, Quirinalis e Viminalis –, que garantiram seu desenvolvimento progressivo e seguro, além de um sistema eficaz de muros, aquedutos e grandes obras públicas. Roma republicana Rio Tibre e as Sete Colinas
  • 24. Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C) A cidade era governada por um rei de origem patrícia. A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. República Romana (509 a.C. a 27 a.C) Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe. A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
  • 25. Formação e Expansão do Império Romano Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses, liderados pelo general Aníbal, nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
  • 26. Decadência No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla. Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média
  • 27. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DO IMPÉRIO  Unifica o mundo mediterrâneo, Concentração do poder colonização e construção de império. Poderio Militar  Pioneiros no planejamento urbano; Política do pão e circo  Estradas; Agricultura  Portos; Prioridade era a Terra  Aquedutos; Patrícios e clientes –  Linhas fortificadas; Plebeus e escravos  Formação de cidade estrategicamente localizadas;  Descentralização das funções políticas;
  • 28. Urbe e Orbe Cidade e mundo Império Interligado
  • 29. Pantheon (118-125 dC, Roma) No primeiro século do Império, ROMA cresceu de 400.000 para 1.200.000 habitantes (Séc. II d.C.). O reinado de Augusto, fundador do sistema imperial, estabeleceu um padrão de embelezamento da capital que acabou sendo seguido pelos imperadores subseqüentes, que fizeram uma série de reformas voltadas ao luxo e à grandiloqüência da cidade. Interior Coliseum (Altura e diâmetro do domo = 43,3 m) (78-80 dC, Roma)
  • 30. Arco de Tito (81 dC, Roma) O desenvolvimento histórico de Roma foi marcado pela construção de grandes estruturas urbanas, como diversos fóruns, templos, teatros, anfiteatros e termas. Durante toda a era republicana, de 508 a 44 a.C., Roma foi embelezada com novos edifícios e estruturas majestosas, voltadas a cortejos triunfais e festividades. Ruínas das Termas de Caracala Termas de Diocleciano (216 dC, Roma) (Reconstituição: 298-306 dC, Roma)
  • 31. Mercado de Trajano (Roma) Nesse período, Roma atinge seu máximo poderio, o que acaba se refletindo em seu aspecto físico e territorial. Paralelamente às construções públicas, desenvolve-se a construção de moradias: As DOMUS (casas individuais térreas ou assobradadas, agrupadas em torno do atrium e do peristilum) Tabernae As INSULAE (casas coletivasde vários andares, surgidas no século IV a.C., formadas por um térreo comercial, tabernae, com apartamentos superiores, cenacula). Insulae
  • 32.
  • 33. muralha romana de Lugo rodeia a zona histórica da cidade de Lugo na província homónima, Pont du Gard, na França, é um aqueduto romano construído em c. 19 a.C. É um Patrimônio Mundial.
  • 34. Basílica São João de Latrão
  • 35. Teatro romano em Amã, Jordânia Teatro romano de Óstia. Teatro romano de Pompeia. Restos do Teatro de Marcelo.
  • 36. Colunas Decorativas Exemplo de Cúpula Romana – Panteão Colunas – Monumentos Comemorativos
  • 37. Templo Maison Carrée. Templo greco-romano.
  • 38. Conclusão O desenho em retícula regular de vias paralelas, com porções delimitadoras iguais ou semelhantes de solo para a distribuição de moradias, consistiu no sistema-base de colonização dos antigos gregos e romanos. Além dessa divisão racional do espaço, o ZONEAMENTO FUNCIONAL foi outra característica que marcou a organização das cidades-colônia clássicas, destacando-se o local de concentração das atividades urbanas públicas (ágora grega, depois forum romano).
  • 39. Bibliografia BENÉVOLO, L. Diseño de la ciudad. 3a. ed. Barcelona: Gustavo Gilli, v. I, 1982. _____. História da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. 730p. GOITIA, F. C. Breve história do urbanismo. 5a. ed. Lisboa: Presença, 2003. MUMFORD, L. A cidade na história: suas origens, transformações e perspectivas. 5a. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001. NORBERG-SCHULZ, C. Arquitectura occidental. Barcelona: Gustavo Gilli, 1983. PEVSNER, N. Panorama da arquitetura ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 1988.