SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 36
Triagem Clínica
Triagem Clínica
• Consiste:
  –   na medição da pressão arterial;
  –   freq. Cardíaca;
  –   níveis de hemoglobina e hematócrito;
  –   questionário.
• Visa:
  – Excluir doadores com fatores que ponham em risco
    sua própria saúde (diabetes/hipertensão não-
    controladas, arritmias cardíacas...) ou a saúde de
    quem recebe o sangue (HBV, HCV, HIV...)
Profissional e Ambiente
• Triagem deve ser feita por profissional de      .
  saúde de NS, sob supervisão de médico;

• Avaliar antecedentes e estado atual do doador
  – Quanto a saúde;
  – Quanto ao comportamento.


• Ambiente privativo em que o doador se sinta
  seguro;
  – Sigilo das informações prestadas
Profissional e Ambiente
• A fidelização é um dos maiores objetivos da
  triagem clínica – importante manter a
  confidencialidade e credibilidade;

• Utilizar linguagem adequada                      .
  ao perfil do doador;

• Deve seguir a legislação vigente e ter POP’s
  discriminando os procedimentos
  – Entregar material informativo sobre condições de
    doação e doenças transmissíveis
  – Ter mecanismo de auto-exclusão em sigilo
Efetuando a triagem
• Confirmar identidade do doador;

• TCLE

• Idade:
  – mínima 18 anos (evitar espoliação do
    indivíduo em crescimento – depósito de ferro)

  – Máxima 65 anos (risco de comprometimento
    vascular isquêmico ↑ com idade)
Efetuando a triagem
• Intervalo e Frequência:
  – Possibilidade de espoliação nas reservas – anemia.

• Doenças pré-existentes que possam ser
  agravadas pela doação;
• Uso de medicações
  – Podem indicar doenças transmissíveis não detectadas;
  – Substancias que casem alergia ou comprometam a
    qualidade do componente (ex. aspirina).
Doador Saudável
• Observar aspecto saudável e
ausência de sinais e sintomas
de doenças

         • Observar temperatura axilar que
         . deve ser ≤ 37˚C


• Pele íntegra no local de venopunção
  – Evitar contaminação por microorganismos.
Rejeição do Doador

• Qualquer situação que configure risco para o
  doador ou receptor leva a rejeição.
• A comunicação do motivo deve ser feita de
  maneira clara e objetiva
• Deve ficar registrada na ficha de triagem
• Deve ter a assinatura do profissional na ficha ou
  outra maneira de identificá-lo.

*OBS. Médico pode emitir parecer diverso a uma inaptidão
*OBS2. A comunicação é obrigatória
Doenças que Inabilitam
         Definitivamente o Doador
•    patias graves                pulmonar
• D. Chagas                   •   D. renal crônica
• Hanseníase                  •   D. Hemorrágica
• D. Pulmonar                 •   Elefantíase
• Insuficiência Renal         •   Hepatite Viral (após 10
• Malária (febre quartã)          anos)
• Alcoolismo crônico          •   CA
• Diabetes tipoI              •   AVC
• Diabetes Tipo II c/ lesão   •   Infecção por HIV, HBV,
  vascular                        HCV e HTLV I/II
• Tuberculose extra-
Triagem Laboratorial
Triagem Laboratorial
• Depois da triagem clínica constatar o doador
  aparentemente saudável, a triagem clínica irá
  avaliar a qualidade do sangue circulante.
• Neste momento serão avaliados parâmetros
  como hematócrito e hemoglobina, PAI e
  também os aspectos sorológicos.
Hematócrito e Hemoglobina
• A deficiência de ferro é um efeito esperado das
  doações quando não é respeitado o intervalo de
  tempo e a frequência de doações anuais.
                   Deficiência de ferro mais
• Estes intervalos variam de população para
                     prevalente no sexo
                           feminino
  população devido as diferenças nutricionais e
  hábitos alimentares entre os povos.
• O gênero também é um fator determinante
  destes critérios.
   OBS. A partir dos 60 anos intervalo de
   doação ↑ para 6 meses.
Hematócrito e Hemoglobina
• Hematócrito
  – Mulheres: mín. 38%
  – Homens: mín. 39%


• Hemoglobina
  – Mulheres: 12,5g/dL
  – Homens: 13g/dL
Testes Utilizados
• Hemogravimetria
  – Utiliza solução de sulfato de cobre com densidade
    conhecida, uma gota de sangue cai de altura
    definida:
     • Se flutuar – sangue anêmico
     • Se afundar – sangue não-anêmico
• Hemoglobinometria
  – Utiliza leitura espectrofotométrica e hematócrito
    por centrifugação
     • Exibem resultados quantitativos
Efetuando a triagem
                 60bpm<PULSO<100bpm



• Pulso e pressão arterial (alterações
  compensatórias da doação pode causar
  danos em pessoas com alterações prévias);
                             100mmHg<Psistólica<190mmHg
                             60mmHg<Pdiastólica<100mmHg



• Gestantes –contra-indicado pela necessidade de
  preservar as reservas e equilíbrio hemodinâmico;

• Durante puerpério e lactação qualquer
  espoliação deve ser evitada
Coleta de Sangue
Coleta
• Local
  – Agradável, confortável, espaçoso, climatizado,
    iluminando e limpo;

  – Evitar aspecto hospitalar

  – Vários doadores em 1 mesmo ambiente,
    atendimento coletivo evita mal estar da solidão;
Coleta
• Doador deve ser convidado a lavar os
  braços
  – fossas antecubitais
• Poltronas
  – devem permitir adequado posicionamento,
    mantendo confortavelmente reclinado.
  – seja possível alterar a sua posição para elevar
    os MI em caso de reação vasovagal.
• Identificação
  – comparar informações do doador com os
    registros da bolsa e tubos para exames
    laboratoriais.
Coleta
• Peso mínimo para doação 50kg


    • Hidratação ( reposição da volemia se dá pela passagem
    de líquido do compartimento extra para o intravascular);
                                         O volume retirado não
• Alimentação (jejum e hipoglicemia      pode exceder 13% da
                                               volemia
  potencializam as manifestações adversas).

• Volume Máximo de coleta:
   – 8ml/kg de peso – mulheres;
   – 9ml/kg de peso – homens;
Coleta
• Identificação do Doador:
  – Conferir bolsa e tubos de amostra
  – Não deve constar nome e sim código de barra

• Escolha da Veia
  – Preferencialmente veia cubital mediana

• Limpeza da Pele
  – Degermação
  – Assepsia
Coleta

• Torniquete
  – deve ser mantido durante a retirada do sangue.
• Punção
  – coleta deve ser feita através de punção única.
• Agitação
  – agitação da bolsa permite a mistura do sangue
    com a solução preservante
Coleta
• Sangue Venoso
  – a saída do sangue é facilitada pela movimentação
    dos músculos do antebraço.
  – objetos macios que os doadores possam
    manipular durante a doação


• Doador nunca deve ser deixado sem
  companhia
Final da Coleta
• Manter o indivíduo recostado na poltrona alguns
minutos ocupado em pressionar o ponto da
flebotomia.
• Esse tempo de espera permite uma melhor
adequação do sistema vascular à nova
volemia.
• Reduzindo a ocorrência de sintomas
de hipotensão (desequilíbrio,lipotímia)
Final da Coleta
• Tempo de Coleta
  – Máx. 15min
• Bolsa
  – enviar para setor de processamento.
• Tubo de Amostras
  – Deve ser coletado direto da veia após doação;
  – Se a bolsa tiver mecanismo próprio pode ser feita
    coleta durante ou início da doação
              *OBS. Extrações terapêuticas só devem ser realizadas com
              requisição médica e mediante a responsabilização do
              hemoterapeuta sobre o ato.
Sala de Recuperação

• Caso doador sinta algum incômodo deve ser
  colocado em área de recuperação
• Permanecer acompanhado pelo técnico
• Sala deve ser dotada
  –   material p/ primeiros socorros;
  –   medicamentos;
  –   oxigênio;
  –   equipamentos para entubação orotraqueal;
  –   equip. p/ monitoração cardíaca
  –   equip. de cardioversão
Reações Vagais
• É a mais prevalente das reações adversas
• Ocorre em 1% dos doadores (↑freq. 1ª doação)
• Surge geralmente durante a coleta ou pouco após seu
  término
• Curta duração entre 5-10 minutos
• Caracteriza-se
   –   sudorese
   –   palidez
   –   perda da consciência (↓frequente)
   –   pulso lento
   –   frequência cardíaca ↓
   –   turvação da visão
   –   náuseas (raro)
   –   descontrole dos esfíncteres (raro)
   –   convulções (raro)
Reações Vagais
• Fatores que contribuem para desencadear
     –   ansiedade
     –   temperatura↑
     –   histórico de desmaios
     –   pessoas mais jovens
     –   ↑ c/ a qtde de sangue coletado
     –   demora p/ finalizar a coleta

• Tratamento
     – inversão da posição (elevando os pés)
     – oferecer bebida açucarada

OBS. atenuação da ocorrência de sintomas qdo doador recebe aporte prévio de glicose
Convulsões

• Origem epilética são raras
  – rejeição de candidatos que a manifestam
  – rejeição de candidatos que usam anticonvulsivantes
• Evitar que outras pessoas vejam
  – efeito psicológico
  – associar a doação
• Cuidado para evitar obstrução das vias aéreas
• Pode estar associada a outras reações (vasovagal
  por ex.)
Hematomas

• É bastante frequente.
• Não costuma ser motivo de complicações.
• Restringe-se quase sempre a fossa antecubital.
• Grandes hematoma são raros, mas podem
  ocorrer inclusive com síndrome compartimental.
• Geralmente associado a flexão do braço
  – reabre o local de tamponamento quando o membro é
    estendido.
Lesões de Nervos

• É bastante raro.
• Muito incômoda para os doadores.
• Geralmente    só   causa   incômodo
  sensorial.
• Eventualmente carece       de   maior
  atenção médica.
Tetania

• Causado por hiperventilação

• Tratamento
  – inalação de ar rico em CO2
  – Usar sacola plástica ou de papel para inspiração e
    expiração durante alguns momentos.
Punção Arterial
• Causa rápida saída de sangue
  – coloração típica de sangue arterial

• Coleta deve ser interrompida pressionando
  local de punção

• Suspeita de lesão vascular com repercussão
  no membro
  – necessário avaliação de angiologista
Fatalidades
• Raríssimas situações em que a doação
  precedeu a morte
  – alterações pressóricas por feocromocitoma;
  – queda com lesão craniana;
  – infarto do miocardio.
Complicações Tardias
• Pseudo-aneurismas podem se desenvolver em
  decorrência de punção arterial;
• Fístulas arteriovenosas podem se formar após
  acidente de punção;
• Alergia a bandana ou à solução
  anti-séptica;
• Infecção associada ao ponto de
  penetração da agulha.
Alimentação Pós-doação

• Hidratação oral em volume
  equivalente ao sangue retirado é
  o suficiente para repor a
  volemia;

• Passagem     na    área    de
  alimentação tem como objetivo
  manter os doadores por algum
  tempo em observação
Liberação
• Doadores devem ser liberados com informação
  de que reações tardias podem ocorrer
  – comunicar o serviço onde foram atendidos

• Orientar
  – não façam movimentos bruscos
  – não se exponham a situações que necessitem:
     • atenção
     • destreza
     • firmeza


     OBS. RDC fala sobre pilotos, pular de asa delta, motoristas...

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urinaMaria Jaqueline Mesquita
 
Sistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaSistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaMarília Gomes
 
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Ana Carolina
 
Aula 11 sistema respiratório - anatomia e fisiologia
Aula 11   sistema respiratório - anatomia e fisiologiaAula 11   sistema respiratório - anatomia e fisiologia
Aula 11 sistema respiratório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão resenfe2013
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterialresenfe2013
 
Sistema urinario anato
Sistema urinario anatoSistema urinario anato
Sistema urinario anatocesarromero13
 
Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalRodrigo Abreu
 
Apresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosApresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosClodomir Araújo
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalresenfe2013
 
Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aulaFabio Sampaio
 
AULA 14 - Sistema Urinário.pptx
AULA 14 - Sistema Urinário.pptxAULA 14 - Sistema Urinário.pptx
AULA 14 - Sistema Urinário.pptxAlefySantos2
 

La actualidad más candente (20)

Hemoterapia 1
Hemoterapia 1Hemoterapia 1
Hemoterapia 1
 
Doação de Órgãos
Doação de ÓrgãosDoação de Órgãos
Doação de Órgãos
 
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
29483020 coleta-de-amostras-biologicas-sangue-e-urina
 
Sistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humanaSistema urinário - Anatomia humana
Sistema urinário - Anatomia humana
 
Diálise peritoneal
Diálise peritonealDiálise peritoneal
Diálise peritoneal
 
Sistema Respiratório
Sistema Respiratório Sistema Respiratório
Sistema Respiratório
 
Aula 11 sistema respiratório - anatomia e fisiologia
Aula 11   sistema respiratório - anatomia e fisiologiaAula 11   sistema respiratório - anatomia e fisiologia
Aula 11 sistema respiratório - anatomia e fisiologia
 
Sistema respiratório
Sistema respiratórioSistema respiratório
Sistema respiratório
 
Hemotransfusão
Hemotransfusão Hemotransfusão
Hemotransfusão
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRioA Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
A Fisiologia Do Sistema RespiratóRio
 
Monitorização UTI
Monitorização UTIMonitorização UTI
Monitorização UTI
 
Manual coleta de sangue
Manual coleta de sangueManual coleta de sangue
Manual coleta de sangue
 
Sistema urinario anato
Sistema urinario anatoSistema urinario anato
Sistema urinario anato
 
Sondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinalSondagem gastrointestinal
Sondagem gastrointestinal
 
Apresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãosApresentação doação de órgãos
Apresentação doação de órgãos
 
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetalAnatomia e fisiologia embrionária e fetal
Anatomia e fisiologia embrionária e fetal
 
1. coleta de sangue
1. coleta de sangue1. coleta de sangue
1. coleta de sangue
 
Eletrocardiograma aula
Eletrocardiograma   aulaEletrocardiograma   aula
Eletrocardiograma aula
 
AULA 14 - Sistema Urinário.pptx
AULA 14 - Sistema Urinário.pptxAULA 14 - Sistema Urinário.pptx
AULA 14 - Sistema Urinário.pptx
 

Destacado

Administração segura do sangue
Administração segura do sangueAdministração segura do sangue
Administração segura do sangueProqualis
 
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material Biológico
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material BiológicoTestes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material Biológico
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material BiológicoFernanda Clara
 
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasDeise
 
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORAMEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORANilton Campos
 
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicas
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicasAula t02 colheita e manipulação de amostras biológicas
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicasHugo Sousa
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gabMarcia Rodrigues
 
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)MonkeyBusiness
 
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecção
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecçãoManual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecção
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecçãoPaulo Vaz
 
3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicasmonica_lima
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEndriely Teodoro
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterialBrendel Luis
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emClaysson Xavier
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaCatir
 
Instruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisInstruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisclinicansl
 

Destacado (20)

Aula esterilizacao
Aula esterilizacaoAula esterilizacao
Aula esterilizacao
 
Administração segura do sangue
Administração segura do sangueAdministração segura do sangue
Administração segura do sangue
 
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material Biológico
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material BiológicoTestes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material Biológico
Testes Funcionais - Coleta, Triagem e Conservação de Material Biológico
 
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimasS.T.A.R.T Triagem de vítimas
S.T.A.R.T Triagem de vítimas
 
Latino
LatinoLatino
Latino
 
Hemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de CiênciasHemoterapia no Ensino de Ciências
Hemoterapia no Ensino de Ciências
 
Aula 7 alunos
Aula 7 alunosAula 7 alunos
Aula 7 alunos
 
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORAMEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
MEIOS DE CONTRASTE E BOMBA INJETORA
 
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicas
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicasAula t02 colheita e manipulação de amostras biológicas
Aula t02 colheita e manipulação de amostras biológicas
 
64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab64012393 urinalise-questoes-gab
64012393 urinalise-questoes-gab
 
1ª aula amostras biológicas
1ª aula   amostras biológicas1ª aula   amostras biológicas
1ª aula amostras biológicas
 
Aula 1 - B
Aula 1 - BAula 1 - B
Aula 1 - B
 
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)
MonkeyBusiness – O Slide Perfeito (Revista Super Interessante)
 
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecção
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecçãoManual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecção
Manual de procedimentos de higienização e limpeza em controlo da infecção
 
3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas3 acondicionamento de amostras biológicas
3 acondicionamento de amostras biológicas
 
Estudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínicaEstudo de caso psicologia clínica
Estudo de caso psicologia clínica
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 
Coleta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras emColeta, transporte e conservação de amostras em
Coleta, transporte e conservação de amostras em
 
Reprodução Assexuada
Reprodução AssexuadaReprodução Assexuada
Reprodução Assexuada
 
Instruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriaisInstruções de coleta para exames laboratoriais
Instruções de coleta para exames laboratoriais
 

Similar a Triagem clínica

Coleta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxColeta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxPinheiroNeto2
 
Transplante Cardíaco
Transplante CardíacoTransplante Cardíaco
Transplante Cardíacoresenfe2013
 
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptx
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptxAula 11 - Edema agudo de pulmão.pptx
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptxbianca375788
 
Fluxo de doação de sangue.pptx
Fluxo de doação de sangue.pptxFluxo de doação de sangue.pptx
Fluxo de doação de sangue.pptxMarcela60838
 
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --Elaine
 
2o ano.bioquimica.seminario de pratica coleta
2o ano.bioquimica.seminario de pratica   coleta2o ano.bioquimica.seminario de pratica   coleta
2o ano.bioquimica.seminario de pratica coletarasg75
 
Métodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesMétodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesAroldo Gavioli
 
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdf
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdfhemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdf
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdfRAFAELVALENZUELA44
 
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensiva
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensivaENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensiva
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensivaAdmilsonSoares3
 
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosTransfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosEliane Kopchinski
 
Medicina transfusional
Medicina transfusionalMedicina transfusional
Medicina transfusionalGeydson Cruz
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Will Nunes
 
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdfclnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdfMarcelAzevedo5
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralRenan Miranda Cavalcante
 
DVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCDVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCZeca Ribeiro
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aortaresenfe2013
 
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularPreveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularneenahshare
 

Similar a Triagem clínica (20)

Coleta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptxColeta de sangue para exames.pptx
Coleta de sangue para exames.pptx
 
Transplante Cardíaco
Transplante CardíacoTransplante Cardíaco
Transplante Cardíaco
 
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptx
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptxAula 11 - Edema agudo de pulmão.pptx
Aula 11 - Edema agudo de pulmão.pptx
 
Fluxo de doação de sangue.pptx
Fluxo de doação de sangue.pptxFluxo de doação de sangue.pptx
Fluxo de doação de sangue.pptx
 
Sistema abo --
Sistema abo --Sistema abo --
Sistema abo --
 
2o ano.bioquimica.seminario de pratica coleta
2o ano.bioquimica.seminario de pratica   coleta2o ano.bioquimica.seminario de pratica   coleta
2o ano.bioquimica.seminario de pratica coleta
 
Métodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentesMétodos dialíticos intermitentes
Métodos dialíticos intermitentes
 
Hemotransfusao
HemotransfusaoHemotransfusao
Hemotransfusao
 
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdf
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdfhemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdf
hemotransfusao-150320105043-conversion-gate01.pdf
 
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensiva
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensivaENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensiva
ENFERMAGEM EM Unidade de terapia intensiva
 
Aula Sangue
Aula SangueAula Sangue
Aula Sangue
 
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivadosTransfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
Transfusao de hemocomponentes_e_hemoderivados
 
Medicina transfusional
Medicina transfusionalMedicina transfusional
Medicina transfusional
 
Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)Clínica Médica II (parte 1)
Clínica Médica II (parte 1)
 
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdfclnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
clnicamdicaiiparte1-161122162100 (1).pdf
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
 
DVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVCDVE, DVP, DLE E PVC
DVE, DVP, DLE E PVC
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Doenças da Aorta
Doenças da AortaDoenças da Aorta
Doenças da Aorta
 
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularPreveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
 

Triagem clínica

  • 2. Triagem Clínica • Consiste: – na medição da pressão arterial; – freq. Cardíaca; – níveis de hemoglobina e hematócrito; – questionário. • Visa: – Excluir doadores com fatores que ponham em risco sua própria saúde (diabetes/hipertensão não- controladas, arritmias cardíacas...) ou a saúde de quem recebe o sangue (HBV, HCV, HIV...)
  • 3. Profissional e Ambiente • Triagem deve ser feita por profissional de . saúde de NS, sob supervisão de médico; • Avaliar antecedentes e estado atual do doador – Quanto a saúde; – Quanto ao comportamento. • Ambiente privativo em que o doador se sinta seguro; – Sigilo das informações prestadas
  • 4. Profissional e Ambiente • A fidelização é um dos maiores objetivos da triagem clínica – importante manter a confidencialidade e credibilidade; • Utilizar linguagem adequada . ao perfil do doador; • Deve seguir a legislação vigente e ter POP’s discriminando os procedimentos – Entregar material informativo sobre condições de doação e doenças transmissíveis – Ter mecanismo de auto-exclusão em sigilo
  • 5. Efetuando a triagem • Confirmar identidade do doador; • TCLE • Idade: – mínima 18 anos (evitar espoliação do indivíduo em crescimento – depósito de ferro) – Máxima 65 anos (risco de comprometimento vascular isquêmico ↑ com idade)
  • 6. Efetuando a triagem • Intervalo e Frequência: – Possibilidade de espoliação nas reservas – anemia. • Doenças pré-existentes que possam ser agravadas pela doação; • Uso de medicações – Podem indicar doenças transmissíveis não detectadas; – Substancias que casem alergia ou comprometam a qualidade do componente (ex. aspirina).
  • 7. Doador Saudável • Observar aspecto saudável e ausência de sinais e sintomas de doenças • Observar temperatura axilar que . deve ser ≤ 37˚C • Pele íntegra no local de venopunção – Evitar contaminação por microorganismos.
  • 8. Rejeição do Doador • Qualquer situação que configure risco para o doador ou receptor leva a rejeição. • A comunicação do motivo deve ser feita de maneira clara e objetiva • Deve ficar registrada na ficha de triagem • Deve ter a assinatura do profissional na ficha ou outra maneira de identificá-lo. *OBS. Médico pode emitir parecer diverso a uma inaptidão *OBS2. A comunicação é obrigatória
  • 9. Doenças que Inabilitam Definitivamente o Doador • patias graves pulmonar • D. Chagas • D. renal crônica • Hanseníase • D. Hemorrágica • D. Pulmonar • Elefantíase • Insuficiência Renal • Hepatite Viral (após 10 • Malária (febre quartã) anos) • Alcoolismo crônico • CA • Diabetes tipoI • AVC • Diabetes Tipo II c/ lesão • Infecção por HIV, HBV, vascular HCV e HTLV I/II • Tuberculose extra-
  • 11. Triagem Laboratorial • Depois da triagem clínica constatar o doador aparentemente saudável, a triagem clínica irá avaliar a qualidade do sangue circulante. • Neste momento serão avaliados parâmetros como hematócrito e hemoglobina, PAI e também os aspectos sorológicos.
  • 12. Hematócrito e Hemoglobina • A deficiência de ferro é um efeito esperado das doações quando não é respeitado o intervalo de tempo e a frequência de doações anuais. Deficiência de ferro mais • Estes intervalos variam de população para prevalente no sexo feminino população devido as diferenças nutricionais e hábitos alimentares entre os povos. • O gênero também é um fator determinante destes critérios. OBS. A partir dos 60 anos intervalo de doação ↑ para 6 meses.
  • 13. Hematócrito e Hemoglobina • Hematócrito – Mulheres: mín. 38% – Homens: mín. 39% • Hemoglobina – Mulheres: 12,5g/dL – Homens: 13g/dL
  • 14. Testes Utilizados • Hemogravimetria – Utiliza solução de sulfato de cobre com densidade conhecida, uma gota de sangue cai de altura definida: • Se flutuar – sangue anêmico • Se afundar – sangue não-anêmico • Hemoglobinometria – Utiliza leitura espectrofotométrica e hematócrito por centrifugação • Exibem resultados quantitativos
  • 15. Efetuando a triagem 60bpm<PULSO<100bpm • Pulso e pressão arterial (alterações compensatórias da doação pode causar danos em pessoas com alterações prévias); 100mmHg<Psistólica<190mmHg 60mmHg<Pdiastólica<100mmHg • Gestantes –contra-indicado pela necessidade de preservar as reservas e equilíbrio hemodinâmico; • Durante puerpério e lactação qualquer espoliação deve ser evitada
  • 17. Coleta • Local – Agradável, confortável, espaçoso, climatizado, iluminando e limpo; – Evitar aspecto hospitalar – Vários doadores em 1 mesmo ambiente, atendimento coletivo evita mal estar da solidão;
  • 18. Coleta • Doador deve ser convidado a lavar os braços – fossas antecubitais • Poltronas – devem permitir adequado posicionamento, mantendo confortavelmente reclinado. – seja possível alterar a sua posição para elevar os MI em caso de reação vasovagal. • Identificação – comparar informações do doador com os registros da bolsa e tubos para exames laboratoriais.
  • 19. Coleta • Peso mínimo para doação 50kg • Hidratação ( reposição da volemia se dá pela passagem de líquido do compartimento extra para o intravascular); O volume retirado não • Alimentação (jejum e hipoglicemia pode exceder 13% da volemia potencializam as manifestações adversas). • Volume Máximo de coleta: – 8ml/kg de peso – mulheres; – 9ml/kg de peso – homens;
  • 20. Coleta • Identificação do Doador: – Conferir bolsa e tubos de amostra – Não deve constar nome e sim código de barra • Escolha da Veia – Preferencialmente veia cubital mediana • Limpeza da Pele – Degermação – Assepsia
  • 21. Coleta • Torniquete – deve ser mantido durante a retirada do sangue. • Punção – coleta deve ser feita através de punção única. • Agitação – agitação da bolsa permite a mistura do sangue com a solução preservante
  • 22. Coleta • Sangue Venoso – a saída do sangue é facilitada pela movimentação dos músculos do antebraço. – objetos macios que os doadores possam manipular durante a doação • Doador nunca deve ser deixado sem companhia
  • 23. Final da Coleta • Manter o indivíduo recostado na poltrona alguns minutos ocupado em pressionar o ponto da flebotomia. • Esse tempo de espera permite uma melhor adequação do sistema vascular à nova volemia. • Reduzindo a ocorrência de sintomas de hipotensão (desequilíbrio,lipotímia)
  • 24. Final da Coleta • Tempo de Coleta – Máx. 15min • Bolsa – enviar para setor de processamento. • Tubo de Amostras – Deve ser coletado direto da veia após doação; – Se a bolsa tiver mecanismo próprio pode ser feita coleta durante ou início da doação *OBS. Extrações terapêuticas só devem ser realizadas com requisição médica e mediante a responsabilização do hemoterapeuta sobre o ato.
  • 25. Sala de Recuperação • Caso doador sinta algum incômodo deve ser colocado em área de recuperação • Permanecer acompanhado pelo técnico • Sala deve ser dotada – material p/ primeiros socorros; – medicamentos; – oxigênio; – equipamentos para entubação orotraqueal; – equip. p/ monitoração cardíaca – equip. de cardioversão
  • 26. Reações Vagais • É a mais prevalente das reações adversas • Ocorre em 1% dos doadores (↑freq. 1ª doação) • Surge geralmente durante a coleta ou pouco após seu término • Curta duração entre 5-10 minutos • Caracteriza-se – sudorese – palidez – perda da consciência (↓frequente) – pulso lento – frequência cardíaca ↓ – turvação da visão – náuseas (raro) – descontrole dos esfíncteres (raro) – convulções (raro)
  • 27. Reações Vagais • Fatores que contribuem para desencadear – ansiedade – temperatura↑ – histórico de desmaios – pessoas mais jovens – ↑ c/ a qtde de sangue coletado – demora p/ finalizar a coleta • Tratamento – inversão da posição (elevando os pés) – oferecer bebida açucarada OBS. atenuação da ocorrência de sintomas qdo doador recebe aporte prévio de glicose
  • 28. Convulsões • Origem epilética são raras – rejeição de candidatos que a manifestam – rejeição de candidatos que usam anticonvulsivantes • Evitar que outras pessoas vejam – efeito psicológico – associar a doação • Cuidado para evitar obstrução das vias aéreas • Pode estar associada a outras reações (vasovagal por ex.)
  • 29. Hematomas • É bastante frequente. • Não costuma ser motivo de complicações. • Restringe-se quase sempre a fossa antecubital. • Grandes hematoma são raros, mas podem ocorrer inclusive com síndrome compartimental. • Geralmente associado a flexão do braço – reabre o local de tamponamento quando o membro é estendido.
  • 30. Lesões de Nervos • É bastante raro. • Muito incômoda para os doadores. • Geralmente só causa incômodo sensorial. • Eventualmente carece de maior atenção médica.
  • 31. Tetania • Causado por hiperventilação • Tratamento – inalação de ar rico em CO2 – Usar sacola plástica ou de papel para inspiração e expiração durante alguns momentos.
  • 32. Punção Arterial • Causa rápida saída de sangue – coloração típica de sangue arterial • Coleta deve ser interrompida pressionando local de punção • Suspeita de lesão vascular com repercussão no membro – necessário avaliação de angiologista
  • 33. Fatalidades • Raríssimas situações em que a doação precedeu a morte – alterações pressóricas por feocromocitoma; – queda com lesão craniana; – infarto do miocardio.
  • 34. Complicações Tardias • Pseudo-aneurismas podem se desenvolver em decorrência de punção arterial; • Fístulas arteriovenosas podem se formar após acidente de punção; • Alergia a bandana ou à solução anti-séptica; • Infecção associada ao ponto de penetração da agulha.
  • 35. Alimentação Pós-doação • Hidratação oral em volume equivalente ao sangue retirado é o suficiente para repor a volemia; • Passagem na área de alimentação tem como objetivo manter os doadores por algum tempo em observação
  • 36. Liberação • Doadores devem ser liberados com informação de que reações tardias podem ocorrer – comunicar o serviço onde foram atendidos • Orientar – não façam movimentos bruscos – não se exponham a situações que necessitem: • atenção • destreza • firmeza OBS. RDC fala sobre pilotos, pular de asa delta, motoristas...