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Paradiplomacia
um meio de promoção comercial e inserção
internacional: análise comparativa




                                              André Aprigio
                                            M.Sc. Candidate
                             Universidade do Minho, Portugal
perguntas de investigação
perguntas de investigação

É possível que o receio em regulamentar as
atividades paradiplomáticas em um Estado esteja
ligado ao receio de se fragmentar o poder?

De que forma é que a paradiplomacia influencia a
Diplomacia Econômica de um Estado?
aspectos metodológicos
aspectos metodológicos

observação documental (tipos primário e
secundário);
 constituições, relatórios e publicações oficiais.
 dissertações acadêmicas, livros e artigos
 científicos.
evolução
evolução

alterações nas Relações Internacionais - o “jogo
de soma zero” começa a ser questionado;

“apenas” o conceito de equilíbrio de poder
passa a se mostrar insuficiente em um mundo
mais complexo.
interdependência
resumindo
resumindo

“[...] interdependência, em política mundial,
refere-se a situações caracterizadas por efeitos
recíprocos entre os países ou entre atores em
diferentes países.”

                               Keohane; Nye, 1989
nova realidade
nova realidade
“A incapacidade do Estado de atender às
demandas de todas as suas unidades
subnacionais, gera uma segmentação [...] Com
isso, os municípios passam a exercer atividades
que, até então, eram tendencialmente exclusivas
do Estado-nação.”

        Yahn Filho, 2006 (apud Philip, Soldatos, 1996)
outros atores
diplomacia pós-moderna
diplomacia pós-moderna

“[Diplomacy] is defined as the mechanism of
representation, communication and negotiation,
through which states and other international
actors conduct their business.”

                               Jan Melissen, 1999
globalização
local [=] global
local [=] global

os governos locais procuram assumir um papel
estratégico nas RIs (Bilateralismo e
Multilateralismo;

de forma complementar ao papel do Estado;

i.e. a fim de garantir investimentos externos.
“nova geografia do poder”
“nova geografia do poder”
“O locus da atividade econômica global não se
restringe mais ao território e as transações
econômicas são feitas no espaço eletrônico.
Contudo, é no território que se encontram as
instituições e os atores que dão corpo à
globalização.”

                               Yahn Filho, 2006.
teoria centrada na sociedade
teoria centrada na sociedade

public choice e rational choice

“Os governos são agentes de todo o conjunto de
interesses existentes na sociedade. E tentará
definir um interesse que incorpore o interesse de
todos os atores no sistema interno.”

grupos de interesse e interesses políticos...
teoria centrada no Estado
teoria centrada no Estado

 o aparato do Estado pode moldar os ganhos, as
 identidades políticas, os interesses;

 o grau de permissão/apoio dado pelo Estado
 para a implementação da paradiplomacia;

 análise de casos.
causalidade cumulativa
causalidade cumulativa

Capacidade de atração de investimentos. Quem
já tem algum crescimento, consegue atrair ainda
mais.

a paradiplomacia busca fortalecer, ainda mais,
esse conceito, i.e.: busca/competição por FDI
pelas regiões e/ou governos locais.
paradiplomacia
definindo...
definindo...

 “[...] envolvimento de governos não centrais nas
 relações internacionais, mediante
 estabelecimento de contatos permamentes e ad
 hoc com entidades públicas ou privadas
 estrangeiras, com o objetivo de promoção
 socioeconômica e cultural, bem como de
 qualquer outra dimensão exterior nos limites de
 sua competência constitucional.”
                                    Conargo, 2001
...conceitos
...conceitos

“Paradiplomacy is not the same as conventional
state diplomacy, which is about pursuing a
defined state interest in the international arena. It
is more functionally specific and targeted, often
opportunistic and experimental. […]
Paradiplomacy is also characterized by a high
degree of involvement of civil society and the
private sector.”
                                        Keating, 1999
the three layers
camadas da paradiplomacia
camadas da paradiplomacia

assuntos econômicos (FDI, company luring,
atingir novos mercados para exportação);

cooperação (cultural, educacional, técnica, etc);

considerações políticas (i.e. identitade)

                                       Lecours, 2008
estudo
comparativo
América do Sul
América do Sul

após a déc. 80 alguns
países se tornam mais
descentralizados (BR e
AR);
Argentina é o único que
inaugurou a cláusula
constitucional da
paradiplomacia (treaty-
making power).
Brasil
Brasil
perfil do Estado
(Federação Trina)
sistema federativo
centralizador;
não há previsão
constitucional explícita;
a União detém
competência única p/
celebrar Intl Treaties;
Brasil
Brasil

RJ instituiu o primeiro
órgão de articulação intl
de um ente federal
brasileiro (83);
entes importantes no
contexto internacional:
RJ (Eco 92), RS (FSM),
SP, PR (Cidade Modelo
UNESCO), CE, BA;
Brasil
Brasil


existência de acordos
entre governos
subnacionais e outros
Estados;
Brasil
Brasil

projetos e emendas
“emperradas” no
Congresso;
embora a participação
dos entes nacionais
tenha crescido, não
houve acompanhamento
do respaldo jurídico.
o que está escrito
o que está escrito

 “Compete à União: I - manter relações com Estados
 estrangeiros e participar de organizações internacionais.”

 “Compete privativamente ao Presidente da República: VII -
 manter relações com Estados estrangeiros e acreditar
 seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados,
 convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
 Congresso Nacional.”

               Constituição Brasileira, Arts. 21; 84. 1995
o que está escrito
o que está escrito

 “Compete privativamente ao Senado Federal: V - autorizar
 operações externas de natureza financeira, de interesse
 da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios
 e dos Municípios.”




                     Constituição Brasileira, Art. 52. 1995
Brasil
Brasil
“PEC da Paradiplomacia” 475/2005
Brasil
Brasil
PL 98/2006 (Aplicação de Normas Internacionais)
Brasil - Inovações
Brasil - Inovações
criação da Sec. de Rel.
Institucionais da PR; da
Subchefia de Assuntos
Federativos; Comitê de
Articulação Federativa
(2005);
o MRE criou a ARF
transformada em Assoc.
Esp. de Assuntos
Federativos e
Parlamentares
Brasil - Inovações
Brasil - Inovações

e cria igualmente os
Escritórios Regionais do
MRE (BH, CWB, FLN,
MAO, POA, REC, RIO e
SP);
apoio in situ e auxiliam as
ações internacionais de
estados e municípios
Brasil
Brasil


sob a perspectiva do
Itamaraty e do Governo
Federal existe a
diplomacia federativa e
a cooperação
internacional
descentralizada.
Argentina
Argentina
perfil do Estado
(República - Autonomia)
processo iniciado nos
anos 90 com
transferência dos portos
nacionais (91) e da rede
ferroviária (92) para as
províncias;
Argentina
Argentina
há previsão
constitucional para
celebração de
Convênios e Tratados
internacionais;
inserida durante a
reforma constitucional
de 1994, por meio dos
artigos 124 e 125;
Argentina
Argentina

existência de atividades
paradiplomáticas
isoladas (levadas à
cabo pelas províncias),
como no caso de
Mendoza: viagem a
Xangai, Hong Kong e
Seul em 2004;
Argentina
Argentina

atividades conjuntas
com o Governo Federal:
intermediação na
obtenção de
empréstimos de
organismos financeiros
internacionais;
Argentina
Argentina

lobby para tentar
transformar low politics
em high politics.
Embora o foco seja
interno (GF), seu
objetivo final é alcançar
inserção externa das
províncias;
Argentina
Argentina
esse lobby é levado à
cabo em regime de
competição, geralmente
em setores de
infraestrutura;
e.g. rivalidade entre
Mendoza e Neuquén
para obter suporte do
GF - reativação da
ferrovia para o Chile.
Argentina
Argentina
inúmero acordos
assinados entre
províncias argentinas e
Rússia desde 1992;
província de Missiones,
no norte da Argentina
foi a primeira;
troca de 5k ton de chá
por máquinas
rodoviárias;
o que está escrito
o que está escrito

 “Las provincias podrán crear regiones para el
 desarrollo económico - social y establecer órganos
 con facultades para el cumplimiento de sus fines y
 podrán también celebrar convenios internacionales en
 tanto no sean incompatibles con la política exterior de
 la Nación y no afecten las facultades delegadas al
 Gobierno Federal o el crédito público de la Nación;
 con conocimiento del Congreso Nacional [...]”
                 Constituição Argentina, Art. 124. 1994
o que está escrito
o que está escrito
 “Las provincias pueden celebrar tratados parciales para
 fines de administración de justicia, de intereses
 económicos y trabajos de utilidad común, con
 conocimiento del Congreso Federal; y promover su
 industria, la inmigración, la construcción de ferrocarriles y
 canales navegables, la colonización de tierras de
 propiedad provincial, la introducción y establecimiento de
 nuevas industrias, la importación de capitales extranjeros y
 la exploración de sus ríos, por leyes protectoras de estos
 fines, y con recursos propios. [...]”
                   Constituição Argentina, Art. 125. 1994
alguns acordos
alguns acordos
Buenos Aires e Moskovskaya oblast [permuta de
bens baseada em compensação]. Desde 1994;

Córdoba e Vladimirskaya oblast [colaboração
comercial e econômica]. Desde 1997;

Misiones e Stavropol [ colaboração comercial e
econômica]. Desde 2000;

além de realizarem várias missões comerciais no
exterior (Mendoza/AR e Valparíso/CL).
analogia às
mandarinas
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        .2005. ação
     conjunta Mendoza
        e San Juan




                        min. economia de MDZ se
.2004. assinatura       reúne c/ associações de
   do acordo             produtores da AR/BR -
                         definição da estratégia
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                                 preparação keynote
        .2005. ação
                                autoridades argentinas
     conjunta Mendoza
                                 e chinesas: ComEx,
        e San Juan
                                 Agricultura, Sanitária




                        min. economia de MDZ se
.2004. assinatura       reúne c/ associações de
   do acordo             produtores da AR/BR -
                         definição da estratégia
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                                 preparação keynote
        .2005. ação
                                autoridades argentinas
     conjunta Mendoza
                                 e chinesas: ComEx,
        e San Juan
                                 Agricultura, Sanitária




                                                              exigência de
                        min. economia de MDZ se
.2004. assinatura       reúne c/ associações de           salvaguardas, preços
   do acordo                                                 de referência e
                         produtores da AR/BR -
                                                                medidas
                         definição da estratégia
                                                              paratarifárias
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                                                                     relevância: MDZ e SJN
                                 preparação keynote
        .2005. ação                                                produzem entre 80 e 120k
                                autoridades argentinas
     conjunta Mendoza                                              ton anuais de alho, do que
                                 e chinesas: ComEx,
        e San Juan                                                  se exporta entre 70-80%.
                                 Agricultura, Sanitária
                                                                        6k trabalhadores




                                                              exigência de
                        min. economia de MDZ se
.2004. assinatura       reúne c/ associações de           salvaguardas, preços
   do acordo                                                 de referência e
                         produtores da AR/BR -
                                                                medidas
                         definição da estratégia
                                                              paratarifárias
União Europeia
União Europeia
princípio da
subsidiaridade (o
regional ou local atua
em nome do nacional)
Comitê de Regiões,
Maastricht (92).
Institucionaliza a
participação dos gov.
subnacionais na política
comunitária européia.
Bélgica
Bélgica
perfil do Estado
(Federado)
a Constituição belga
consagra um sistema
federal que concede
amplas faculdades às
entidades federadas
para atuar no campo
das RIs;
Bélgica
Bélgica
há previsão
constitucional para
celebração de
Convênios e Tratados
internacionais;
inserida durante a
reforma constitucional
de 1993, por meio dos
artigos 167-169;
Bélgica
Bélgica
deve haver aprovação
parlamentar;
há que se ter coerência
com a política
internacional da
Bélgica;
são dez províncias e
589 municípios.
Flanders/Bélgica
Flanders/Bélgica


Flanders é o caso mais
notável em termos de
paradiplomacia, em
razão da sua
autonomia;
Flanders/Bélgica
Flanders/Bélgica

pode: concluir tratados;
disfrutar de
representação
diplomática no exterior;
participação direta em
delegações para
acordos multilaterias,
etc.
Flanders/Bélgica
Flanders/Bélgica

+ 20 tratados com
outros países e regiões,
desde 93;
maioria concluída
auntonomamente com
outro Estado (bilateral),
cinco deles foram
negociados de forma
multilateral;
Flanders/Bélgica
Flanders/Bélgica

possui mais de 100
representações
econômicas no exterior;
economia voltada para
exportação (81%);
trade missions
[intermediação/
promoção]
considerações
a DiploEco
a DiploEco

 “Diplomacia Econômica não é conduzida
 apenas por diplomatas e pelo MNE. Não
 respeita, apenas, as negociações informais e a
 cooperação voluntária, também diz respeito à
 sistemas de regras.”

                           Bayne & Woolcock, 2003.
a DiploEco
a DiploEco

“A Diplomacia Econômica não se pode definir,
apenas, pelo uso de meios econômicos nas
relações internacionais, pois seu fim é político.”
“Não são os meios (econômicos) que determinam
a Diplomacia Econômica, mas sim o seu
resultado final, que deve ser político.


                                    La Carrière, s/d.
pressupostos
pressupostos
estratégia para atuar na esfera internacional;

apoio do Governo central às tratativas*;

disposição dos organismos/instituições
internacionais em cooperarem com entes
subnacionais;

envolvimento da sociedade civil e empresários.
questionamento um
questionamento um


É possível que o receio em regulamentar as
atividades paradiplomáticas em um Estado esteja
ligado ao receio de se fragmentar o poder?
resposta um
resposta um


países com unidade nacional e integração
regional “avançadas” não vislumbram risco de
desintegração ao facultar atividades
paradiplomáticas (política externa federativa)
resposta um
resposta um
diferentemente, há países que enfrentam
dificuldades para se conseguir integração, i.e:
diversidade político-territorial (interesses [grupos]
políticos).
o grau de descentralização depende de fatores
históricos, culturais, etc.
ressalvas existem. [entendimento corrente, i.e.
Brasil]
questionamento dois
questionamento dois



De que forma é que a paradiplomacia influencia a
Diplomacia Econômica de um Estado?
... de
diferentes
formas...
resposta dois
resposta dois


proporciona um processo de racionalização do
policymaking ao levar em conta os interesses dos
entes subnacionais;
resposta dois
resposta dois


acordos comerciais que se firmam entre os
governos locais e que resultam numa rede de
empresários interessados em viabilizar negócios
entre cidades e/ou regiões de diferentes países;
resposta dois
resposta dois



produz efeito de spillover [via dupla].
resposta dois
resposta dois


desenvolvimento de políticas “locais” voltadas
para o setor do trade turístico possuem impacto
direto na economia;
resposta dois
resposta dois


oferta de vantagens fiscais e tributárias “lucrative
incentives” para atrair ou reter negócios no
âmbito das competências dos governos locais;
resposta dois
resposta dois


ser locus de instituições/organizações com
reputação e/ou impacto internacional (incluíndo a
mídia - i.e. Globo Rio);
resposta dois
resposta dois

surgimento de redes de cidades, i.e:
Mercocidades (7Mar2005) - rede de cidades,
por meio da qual prefeitos de cidades do
Mercosul pudessem participar das decisões para
a integração regional em temas específicos de
suas competências e Comitê de Regiões (UE);
resposta dois
resposta dois


implementação de programas internacionais,
como o UNDP, ajuda a fortalecer a atividade
paradiplomática dos entes subnacionais e traz
igual e consequente vantagem para o Governo
central.
resposta dois
resposta dois

o valor total das operações de crédito contraídas
pelo setor público brasileiro junto a fontes
multilaterais e bilaterais, ao longo do período
1989-2006, alcançou a marca de US$ 36,8
bilhões, sendo que 37,89%, ou US$ 13,96
bilhões foram contraídos diretamente pelos
entes subnacionais.
resposta dois
resposta dois


“[...] embora a presença de FDI possa diminuir a
autonomia de uma economia nacional, é sempre
uma importante resposta para as necessidades
de economias locais (e.g. investimento japonês
em diversos estados e cidades dos E.U.A.)”

                                Brown & Fry, 1993.
referências
referências
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Argetina, 1994.
BÉLGICA. La Constituition Belge, 1993.
BRASIL. Constituição da República
Federativa do Brasil, 1988.
BROWN, Douglas M., FRY, Earl H., States
and Provinces in the International Economy.
UC Berkley/Queen’s University. 1993. p. 61.
EURACTIV NETWORK. Paradiplomacy? A
heady Cocktail. Diponível em: <http://
www.euractiv.com/en/france/
paradiplomacy-heady-cocktail/
article-109912>. Acesso em 09 Abr. 2010.
EUROPA. Tratado da União Europeia. 92/C
191/01.
referências
referências

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international affairs: motives, opportunities
and strategies", in Francisco Aldecoa e
Michael Keating, Paradiplomacy in action:
the foreign relations of subnational
governments. Londres, Frank Cass.
LECOURS, André. Political Issues of
Paradiplomacy: Lessons from the Developed
World. Netherlands Institute of International
Relations “Clingendael”, 2008.
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The Structure of Opportunities of Global
Governance and Regional Actors, 2006.
referências
referências
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Inserção Internacional de Barcelona.
Disponível em: <http://
subnacionais.incubadora.fapesp.br/portal/
documentos/seminario-internacional-
gestao-publica-e-relacoes-internacionais-
das-cidades-sao-paulo-buenos-aires-e-
barcelona/PAPER_VanessaMarx.pdf>.
Acesso em: 13 abr. 2010.
NUNES, Carmen. A Paradiplomacia no
Brasil: O Caso do Rio Grande do Sul. 2005.
163 f. Dissertação de Mestrado - Instituto
de Filosofia e Ciências Humanas,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
Rio Grande do Sul, 2005.
referências
referências
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Alternativa para o Desenvolvimento
Regional. Cenário Internacional, 2007.
Disponível em: <http://
www.cenariointernacional.com.br/
artigos2.asp?id=33>. Acesso em 14 abr.
2010.
YAHN FILHO, Armando Gallo. A Inserção
Internacional de Campinas: Aspectos
Conceituais. In Perspectivas. São Paulo,
2006. p. 81-98.
ZUBELZÚ, Graciela. Los Gobiernos
Subnacionales en el Escenario
Internacional: Conceptos, Variantes y
Alcance. Un Marco de Análisis para las
Provincias Argentinas. 1a. ed., Buenos
Aires: PNUD, 2008.
obrigado!

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Paradiplomacia: um instrumento de promoção comercial e inserção internacional - análise comparativa

  • 1.
  • 2. Paradiplomacia um meio de promoção comercial e inserção internacional: análise comparativa André Aprigio M.Sc. Candidate Universidade do Minho, Portugal
  • 3.
  • 5. perguntas de investigação É possível que o receio em regulamentar as atividades paradiplomáticas em um Estado esteja ligado ao receio de se fragmentar o poder? De que forma é que a paradiplomacia influencia a Diplomacia Econômica de um Estado?
  • 7. aspectos metodológicos observação documental (tipos primário e secundário); constituições, relatórios e publicações oficiais. dissertações acadêmicas, livros e artigos científicos.
  • 9. evolução alterações nas Relações Internacionais - o “jogo de soma zero” começa a ser questionado; “apenas” o conceito de equilíbrio de poder passa a se mostrar insuficiente em um mundo mais complexo.
  • 10.
  • 13. resumindo “[...] interdependência, em política mundial, refere-se a situações caracterizadas por efeitos recíprocos entre os países ou entre atores em diferentes países.” Keohane; Nye, 1989
  • 15. nova realidade “A incapacidade do Estado de atender às demandas de todas as suas unidades subnacionais, gera uma segmentação [...] Com isso, os municípios passam a exercer atividades que, até então, eram tendencialmente exclusivas do Estado-nação.” Yahn Filho, 2006 (apud Philip, Soldatos, 1996)
  • 16.
  • 19. diplomacia pós-moderna “[Diplomacy] is defined as the mechanism of representation, communication and negotiation, through which states and other international actors conduct their business.” Jan Melissen, 1999
  • 20.
  • 23. local [=] global os governos locais procuram assumir um papel estratégico nas RIs (Bilateralismo e Multilateralismo; de forma complementar ao papel do Estado; i.e. a fim de garantir investimentos externos.
  • 25. “nova geografia do poder” “O locus da atividade econômica global não se restringe mais ao território e as transações econômicas são feitas no espaço eletrônico. Contudo, é no território que se encontram as instituições e os atores que dão corpo à globalização.” Yahn Filho, 2006.
  • 26. teoria centrada na sociedade
  • 27. teoria centrada na sociedade public choice e rational choice “Os governos são agentes de todo o conjunto de interesses existentes na sociedade. E tentará definir um interesse que incorpore o interesse de todos os atores no sistema interno.” grupos de interesse e interesses políticos...
  • 29. teoria centrada no Estado o aparato do Estado pode moldar os ganhos, as identidades políticas, os interesses; o grau de permissão/apoio dado pelo Estado para a implementação da paradiplomacia; análise de casos.
  • 31. causalidade cumulativa Capacidade de atração de investimentos. Quem já tem algum crescimento, consegue atrair ainda mais. a paradiplomacia busca fortalecer, ainda mais, esse conceito, i.e.: busca/competição por FDI pelas regiões e/ou governos locais.
  • 32.
  • 35. definindo... “[...] envolvimento de governos não centrais nas relações internacionais, mediante estabelecimento de contatos permamentes e ad hoc com entidades públicas ou privadas estrangeiras, com o objetivo de promoção socioeconômica e cultural, bem como de qualquer outra dimensão exterior nos limites de sua competência constitucional.” Conargo, 2001
  • 37. ...conceitos “Paradiplomacy is not the same as conventional state diplomacy, which is about pursuing a defined state interest in the international arena. It is more functionally specific and targeted, often opportunistic and experimental. […] Paradiplomacy is also characterized by a high degree of involvement of civil society and the private sector.” Keating, 1999
  • 38.
  • 41. camadas da paradiplomacia assuntos econômicos (FDI, company luring, atingir novos mercados para exportação); cooperação (cultural, educacional, técnica, etc); considerações políticas (i.e. identitade) Lecours, 2008
  • 42.
  • 44.
  • 46. América do Sul após a déc. 80 alguns países se tornam mais descentralizados (BR e AR); Argentina é o único que inaugurou a cláusula constitucional da paradiplomacia (treaty- making power).
  • 48. Brasil perfil do Estado (Federação Trina) sistema federativo centralizador; não há previsão constitucional explícita; a União detém competência única p/ celebrar Intl Treaties;
  • 50. Brasil RJ instituiu o primeiro órgão de articulação intl de um ente federal brasileiro (83); entes importantes no contexto internacional: RJ (Eco 92), RS (FSM), SP, PR (Cidade Modelo UNESCO), CE, BA;
  • 52. Brasil existência de acordos entre governos subnacionais e outros Estados;
  • 54. Brasil projetos e emendas “emperradas” no Congresso; embora a participação dos entes nacionais tenha crescido, não houve acompanhamento do respaldo jurídico.
  • 55. o que está escrito
  • 56. o que está escrito “Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais.” “Compete privativamente ao Presidente da República: VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional.” Constituição Brasileira, Arts. 21; 84. 1995
  • 57. o que está escrito
  • 58. o que está escrito “Compete privativamente ao Senado Federal: V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.” Constituição Brasileira, Art. 52. 1995
  • 62. Brasil PL 98/2006 (Aplicação de Normas Internacionais)
  • 64. Brasil - Inovações criação da Sec. de Rel. Institucionais da PR; da Subchefia de Assuntos Federativos; Comitê de Articulação Federativa (2005); o MRE criou a ARF transformada em Assoc. Esp. de Assuntos Federativos e Parlamentares
  • 66. Brasil - Inovações e cria igualmente os Escritórios Regionais do MRE (BH, CWB, FLN, MAO, POA, REC, RIO e SP); apoio in situ e auxiliam as ações internacionais de estados e municípios
  • 68. Brasil sob a perspectiva do Itamaraty e do Governo Federal existe a diplomacia federativa e a cooperação internacional descentralizada.
  • 69.
  • 71. Argentina perfil do Estado (República - Autonomia) processo iniciado nos anos 90 com transferência dos portos nacionais (91) e da rede ferroviária (92) para as províncias;
  • 73. Argentina há previsão constitucional para celebração de Convênios e Tratados internacionais; inserida durante a reforma constitucional de 1994, por meio dos artigos 124 e 125;
  • 75. Argentina existência de atividades paradiplomáticas isoladas (levadas à cabo pelas províncias), como no caso de Mendoza: viagem a Xangai, Hong Kong e Seul em 2004;
  • 77. Argentina atividades conjuntas com o Governo Federal: intermediação na obtenção de empréstimos de organismos financeiros internacionais;
  • 79. Argentina lobby para tentar transformar low politics em high politics. Embora o foco seja interno (GF), seu objetivo final é alcançar inserção externa das províncias;
  • 81. Argentina esse lobby é levado à cabo em regime de competição, geralmente em setores de infraestrutura; e.g. rivalidade entre Mendoza e Neuquén para obter suporte do GF - reativação da ferrovia para o Chile.
  • 83. Argentina inúmero acordos assinados entre províncias argentinas e Rússia desde 1992; província de Missiones, no norte da Argentina foi a primeira; troca de 5k ton de chá por máquinas rodoviárias;
  • 84. o que está escrito
  • 85. o que está escrito “Las provincias podrán crear regiones para el desarrollo económico - social y establecer órganos con facultades para el cumplimiento de sus fines y podrán también celebrar convenios internacionales en tanto no sean incompatibles con la política exterior de la Nación y no afecten las facultades delegadas al Gobierno Federal o el crédito público de la Nación; con conocimiento del Congreso Nacional [...]” Constituição Argentina, Art. 124. 1994
  • 86. o que está escrito
  • 87. o que está escrito “Las provincias pueden celebrar tratados parciales para fines de administración de justicia, de intereses económicos y trabajos de utilidad común, con conocimiento del Congreso Federal; y promover su industria, la inmigración, la construcción de ferrocarriles y canales navegables, la colonización de tierras de propiedad provincial, la introducción y establecimiento de nuevas industrias, la importación de capitales extranjeros y la exploración de sus ríos, por leyes protectoras de estos fines, y con recursos propios. [...]” Constituição Argentina, Art. 125. 1994
  • 89. alguns acordos Buenos Aires e Moskovskaya oblast [permuta de bens baseada em compensação]. Desde 1994; Córdoba e Vladimirskaya oblast [colaboração comercial e econômica]. Desde 1997; Misiones e Stavropol [ colaboração comercial e econômica]. Desde 2000; além de realizarem várias missões comerciais no exterior (Mendoza/AR e Valparíso/CL).
  • 90.
  • 92.
  • 94. timeline .2005. ação conjunta Mendoza e San Juan min. economia de MDZ se .2004. assinatura reúne c/ associações de do acordo produtores da AR/BR - definição da estratégia
  • 95. timeline preparação keynote .2005. ação autoridades argentinas conjunta Mendoza e chinesas: ComEx, e San Juan Agricultura, Sanitária min. economia de MDZ se .2004. assinatura reúne c/ associações de do acordo produtores da AR/BR - definição da estratégia
  • 96. timeline preparação keynote .2005. ação autoridades argentinas conjunta Mendoza e chinesas: ComEx, e San Juan Agricultura, Sanitária exigência de min. economia de MDZ se .2004. assinatura reúne c/ associações de salvaguardas, preços do acordo de referência e produtores da AR/BR - medidas definição da estratégia paratarifárias
  • 97. timeline relevância: MDZ e SJN preparação keynote .2005. ação produzem entre 80 e 120k autoridades argentinas conjunta Mendoza ton anuais de alho, do que e chinesas: ComEx, e San Juan se exporta entre 70-80%. Agricultura, Sanitária 6k trabalhadores exigência de min. economia de MDZ se .2004. assinatura reúne c/ associações de salvaguardas, preços do acordo de referência e produtores da AR/BR - medidas definição da estratégia paratarifárias
  • 98.
  • 100. União Europeia princípio da subsidiaridade (o regional ou local atua em nome do nacional) Comitê de Regiões, Maastricht (92). Institucionaliza a participação dos gov. subnacionais na política comunitária européia.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 105. Bélgica perfil do Estado (Federado) a Constituição belga consagra um sistema federal que concede amplas faculdades às entidades federadas para atuar no campo das RIs;
  • 107. Bélgica há previsão constitucional para celebração de Convênios e Tratados internacionais; inserida durante a reforma constitucional de 1993, por meio dos artigos 167-169;
  • 109. Bélgica deve haver aprovação parlamentar; há que se ter coerência com a política internacional da Bélgica; são dez províncias e 589 municípios.
  • 111. Flanders/Bélgica Flanders é o caso mais notável em termos de paradiplomacia, em razão da sua autonomia;
  • 113. Flanders/Bélgica pode: concluir tratados; disfrutar de representação diplomática no exterior; participação direta em delegações para acordos multilaterias, etc.
  • 115. Flanders/Bélgica + 20 tratados com outros países e regiões, desde 93; maioria concluída auntonomamente com outro Estado (bilateral), cinco deles foram negociados de forma multilateral;
  • 117. Flanders/Bélgica possui mais de 100 representações econômicas no exterior; economia voltada para exportação (81%); trade missions [intermediação/ promoção]
  • 118.
  • 121. a DiploEco “Diplomacia Econômica não é conduzida apenas por diplomatas e pelo MNE. Não respeita, apenas, as negociações informais e a cooperação voluntária, também diz respeito à sistemas de regras.” Bayne & Woolcock, 2003.
  • 123. a DiploEco “A Diplomacia Econômica não se pode definir, apenas, pelo uso de meios econômicos nas relações internacionais, pois seu fim é político.” “Não são os meios (econômicos) que determinam a Diplomacia Econômica, mas sim o seu resultado final, que deve ser político. La Carrière, s/d.
  • 125. pressupostos estratégia para atuar na esfera internacional; apoio do Governo central às tratativas*; disposição dos organismos/instituições internacionais em cooperarem com entes subnacionais; envolvimento da sociedade civil e empresários.
  • 127. questionamento um É possível que o receio em regulamentar as atividades paradiplomáticas em um Estado esteja ligado ao receio de se fragmentar o poder?
  • 128.
  • 130. resposta um países com unidade nacional e integração regional “avançadas” não vislumbram risco de desintegração ao facultar atividades paradiplomáticas (política externa federativa)
  • 132. resposta um diferentemente, há países que enfrentam dificuldades para se conseguir integração, i.e: diversidade político-territorial (interesses [grupos] políticos). o grau de descentralização depende de fatores históricos, culturais, etc. ressalvas existem. [entendimento corrente, i.e. Brasil]
  • 134. questionamento dois De que forma é que a paradiplomacia influencia a Diplomacia Econômica de um Estado?
  • 137. resposta dois proporciona um processo de racionalização do policymaking ao levar em conta os interesses dos entes subnacionais;
  • 139. resposta dois acordos comerciais que se firmam entre os governos locais e que resultam numa rede de empresários interessados em viabilizar negócios entre cidades e/ou regiões de diferentes países;
  • 141. resposta dois produz efeito de spillover [via dupla].
  • 143. resposta dois desenvolvimento de políticas “locais” voltadas para o setor do trade turístico possuem impacto direto na economia;
  • 145. resposta dois oferta de vantagens fiscais e tributárias “lucrative incentives” para atrair ou reter negócios no âmbito das competências dos governos locais;
  • 147. resposta dois ser locus de instituições/organizações com reputação e/ou impacto internacional (incluíndo a mídia - i.e. Globo Rio);
  • 149. resposta dois surgimento de redes de cidades, i.e: Mercocidades (7Mar2005) - rede de cidades, por meio da qual prefeitos de cidades do Mercosul pudessem participar das decisões para a integração regional em temas específicos de suas competências e Comitê de Regiões (UE);
  • 151. resposta dois implementação de programas internacionais, como o UNDP, ajuda a fortalecer a atividade paradiplomática dos entes subnacionais e traz igual e consequente vantagem para o Governo central.
  • 153. resposta dois o valor total das operações de crédito contraídas pelo setor público brasileiro junto a fontes multilaterais e bilaterais, ao longo do período 1989-2006, alcançou a marca de US$ 36,8 bilhões, sendo que 37,89%, ou US$ 13,96 bilhões foram contraídos diretamente pelos entes subnacionais.
  • 155. resposta dois “[...] embora a presença de FDI possa diminuir a autonomia de uma economia nacional, é sempre uma importante resposta para as necessidades de economias locais (e.g. investimento japonês em diversos estados e cidades dos E.U.A.)” Brown & Fry, 1993.
  • 157. referências ARGENTINA. Constituición de la Nación Argetina, 1994. BÉLGICA. La Constituition Belge, 1993. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. BROWN, Douglas M., FRY, Earl H., States and Provinces in the International Economy. UC Berkley/Queen’s University. 1993. p. 61. EURACTIV NETWORK. Paradiplomacy? A heady Cocktail. Diponível em: <http:// www.euractiv.com/en/france/ paradiplomacy-heady-cocktail/ article-109912>. Acesso em 09 Abr. 2010. EUROPA. Tratado da União Europeia. 92/C 191/01.
  • 159. referências KEATING, Michael. (1999), "Regions and international affairs: motives, opportunities and strategies", in Francisco Aldecoa e Michael Keating, Paradiplomacy in action: the foreign relations of subnational governments. Londres, Frank Cass. LECOURS, André. Political Issues of Paradiplomacy: Lessons from the Developed World. Netherlands Institute of International Relations “Clingendael”, 2008. MAGONE, José M. Paradiplomacy Revisited: The Structure of Opportunities of Global Governance and Regional Actors, 2006.
  • 161. referências MARX, Vanessa. Paradiplomacia e a Inserção Internacional de Barcelona. Disponível em: <http:// subnacionais.incubadora.fapesp.br/portal/ documentos/seminario-internacional- gestao-publica-e-relacoes-internacionais- das-cidades-sao-paulo-buenos-aires-e- barcelona/PAPER_VanessaMarx.pdf>. Acesso em: 13 abr. 2010. NUNES, Carmen. A Paradiplomacia no Brasil: O Caso do Rio Grande do Sul. 2005. 163 f. Dissertação de Mestrado - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, 2005.
  • 163. referências SIQUEIRA, Marcos. A Paradiplomacia como Alternativa para o Desenvolvimento Regional. Cenário Internacional, 2007. Disponível em: <http:// www.cenariointernacional.com.br/ artigos2.asp?id=33>. Acesso em 14 abr. 2010. YAHN FILHO, Armando Gallo. A Inserção Internacional de Campinas: Aspectos Conceituais. In Perspectivas. São Paulo, 2006. p. 81-98. ZUBELZÚ, Graciela. Los Gobiernos Subnacionales en el Escenario Internacional: Conceptos, Variantes y Alcance. Un Marco de Análisis para las Provincias Argentinas. 1a. ed., Buenos Aires: PNUD, 2008.
  • 164.

Notas del editor

  1. Novo conceito!
  2. Nova geografia do poder. Express&amp;#xE3;o cunhad apor Saskia Sassen (2004) Segundo a autora, &amp;#x201C;a economia global se materializa, em grande parte, nos territ&amp;#xF3;rios nacionais&amp;#x201D;, de modo que &amp;#x201C; os Estados nacionais tiveram que se envolver profundamente na implementa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o do sistema econ&amp;#xF4;mico global&amp;#x201D;, sofrendo &amp;#x201C;transforma&amp;#xE7;&amp;#xF5;es em sua estrutura institucional&amp;#x201D;. O que ocorre &amp;#xE9; que a &amp;#x201C;[...] principal din&amp;#xE2;mica que opera na economia global tem a capacidade de desligar o Estado moderno da intersec&amp;#xE7;&amp;#xE3;o entre soberania e o territ&amp;#xF3;rio que caracterizam o Estado e o sistema estatal modernos&amp;#x201D; (SASSEN, 2004, p.375-376).
  3. Nova geografia do poder. Express&amp;#xE3;o cunhad apor Saskia Sassen (2004) Segundo a autora, &amp;#x201C;a economia global se materializa, em grande parte, nos territ&amp;#xF3;rios nacionais&amp;#x201D;, de modo que &amp;#x201C; os Estados nacionais tiveram que se envolver profundamente na implementa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o do sistema econ&amp;#xF4;mico global&amp;#x201D;, sofrendo &amp;#x201C;transforma&amp;#xE7;&amp;#xF5;es em sua estrutura institucional&amp;#x201D;. O que ocorre &amp;#xE9; que a &amp;#x201C;[...] principal din&amp;#xE2;mica que opera na economia global tem a capacidade de desligar o Estado moderno da intersec&amp;#xE7;&amp;#xE3;o entre soberania e o territ&amp;#xF3;rio que caracterizam o Estado e o sistema estatal modernos&amp;#x201D; (SASSEN, 2004, p.375-376).
  4. policymaking racional
  5. policymaking racional
  6. policymaking racional
  7. No&amp;#xE9; Conargo Pietro.
  8. No&amp;#xE9; Conargo Pietro.
  9. O fato de ser uma Federa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o trina - formada por tr&amp;#xEA;s entes federados, a Uni&amp;#xE3;o, os Estados e os munic&amp;#xED;pios - &amp;#xE9; um diferencial do caso brasileiro. A partir da CF de 1988, os munic&amp;#xED;pios tornaram-se entes federados, equiparados &amp;#xE0; Uni&amp;#xE3;o e aos Estados, com compet&amp;#xEA;ncias pr&amp;#xF3;prias e comuns aos demais entes. Pouqu&amp;#xED;ssimos pa&amp;#xED;ses federais s&amp;#xE3;o trinos; na Am&amp;#xE9;rica Latina, apenas o Brasil.
  10. O fato de ser uma Federa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o trina - formada por tr&amp;#xEA;s entes federados, a Uni&amp;#xE3;o, os Estados e os munic&amp;#xED;pios - &amp;#xE9; um diferencial do caso brasileiro. A partir da CF de 1988, os munic&amp;#xED;pios tornaram-se entes federados, equiparados &amp;#xE0; Uni&amp;#xE3;o e aos Estados, com compet&amp;#xEA;ncias pr&amp;#xF3;prias e comuns aos demais entes. Pouqu&amp;#xED;ssimos pa&amp;#xED;ses federais s&amp;#xE3;o trinos; na Am&amp;#xE9;rica Latina, apenas o Brasil.
  11. O fato de ser uma Federa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o trina - formada por tr&amp;#xEA;s entes federados, a Uni&amp;#xE3;o, os Estados e os munic&amp;#xED;pios - &amp;#xE9; um diferencial do caso brasileiro. A partir da CF de 1988, os munic&amp;#xED;pios tornaram-se entes federados, equiparados &amp;#xE0; Uni&amp;#xE3;o e aos Estados, com compet&amp;#xEA;ncias pr&amp;#xF3;prias e comuns aos demais entes. Pouqu&amp;#xED;ssimos pa&amp;#xED;ses federais s&amp;#xE3;o trinos; na Am&amp;#xE9;rica Latina, apenas o Brasil.
  12. O fato de ser uma Federa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o trina - formada por tr&amp;#xEA;s entes federados, a Uni&amp;#xE3;o, os Estados e os munic&amp;#xED;pios - &amp;#xE9; um diferencial do caso brasileiro. A partir da CF de 1988, os munic&amp;#xED;pios tornaram-se entes federados, equiparados &amp;#xE0; Uni&amp;#xE3;o e aos Estados, com compet&amp;#xEA;ncias pr&amp;#xF3;prias e comuns aos demais entes. Pouqu&amp;#xED;ssimos pa&amp;#xED;ses federais s&amp;#xE3;o trinos; na Am&amp;#xE9;rica Latina, apenas o Brasil.
  13. O fato de ser uma Federa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o trina - formada por tr&amp;#xEA;s entes federados, a Uni&amp;#xE3;o, os Estados e os munic&amp;#xED;pios - &amp;#xE9; um diferencial do caso brasileiro. A partir da CF de 1988, os munic&amp;#xED;pios tornaram-se entes federados, equiparados &amp;#xE0; Uni&amp;#xE3;o e aos Estados, com compet&amp;#xEA;ncias pr&amp;#xF3;prias e comuns aos demais entes. Pouqu&amp;#xED;ssimos pa&amp;#xED;ses federais s&amp;#xE3;o trinos; na Am&amp;#xE9;rica Latina, apenas o Brasil.
  14. inseguran&amp;#xE7;a jur&amp;#xED;dica expl&amp;#xED;cita
  15. inseguran&amp;#xE7;a jur&amp;#xED;dica expl&amp;#xED;cita
  16. Ced&amp;#xEA;ncia mitigada. Portugal.
  17. Ced&amp;#xEA;ncia mitigada. Portugal.
  18. C&amp;#xE2;mara dos Deputados Tentativa de dar base institucional, potencializar e dar maior capilaridade &amp;#xE0;s a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais no Brasil. O texto da PEC &amp;#xE9; claramente inspirado nas constitui&amp;#xE7;&amp;#xF5;es alem&amp;#xE3; e argentina. Por&amp;#xE9;m, adota severas restri&amp;#xE7;&amp;#xF5;es inexistentes nestas: 1) as contrapartes somente poderiam ser entes subnacionais estrangeiros (descartados os Estados nacionais estrangeiros); 2) necessidade de autoriza&amp;#xE7;&amp;#xE3;o pr&amp;#xE9;via da Uni&amp;#xE3;o (limita&amp;#xE7;&amp;#xE3;o &amp;#xE0; autonomia federativa); 3) exig&amp;#xEA;ncia de aprova&amp;#xE7;&amp;#xE3;o congressual (controle legislativo federal). Comparada com seus modelos inspiradores, a proposta brasileira &amp;#xE9; fortemente restritiva &amp;#xE0; paradiplomacia. O maior problema do texto da PEC foi a exig&amp;#xEA;ncia de autoriza&amp;#xE7;&amp;#xE3;o pr&amp;#xE9;via da Uni&amp;#xE3;o. Tratava-se de um limitador que feria o princ&amp;#xED;pio da autonomia federativa - considerando que o texto se insere nas compet&amp;#xEA;ncias comuns -, com s&amp;#xE9;rio risco de se inviabilizar o exerc&amp;#xED;cio das a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais de Estados e munic&amp;#xED;pios brasileiros. A PEC recebeu parecer contr&amp;#xE1;rio do relator da Comiss&amp;#xE3;o de Constitui&amp;#xE7;&amp;#xE3;o e Justi&amp;#xE7;a e de Cidadania, que a considerou inconstitucional e foi arquivada no in&amp;#xED;cio da legislatura seguinte do Congresso, em janeiro de 2007. Embora n&amp;#xE3;o tenha prosperado, a PEC da Paradiplomacia demonstrou n&amp;#xE3;o ser f&amp;#xE1;cil constitucionalizar as rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais federativas no Brasil, assim como manter o equil&amp;#xED;brio do princ&amp;#xED;pio federativo. Entretanto, lan&amp;#xE7;ou-se - oficialmente - uma reflex&amp;#xE3;o sobre o tema.
  19. C&amp;#xE2;mara dos Deputados Tentativa de dar base institucional, potencializar e dar maior capilaridade &amp;#xE0;s a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais no Brasil. O texto da PEC &amp;#xE9; claramente inspirado nas constitui&amp;#xE7;&amp;#xF5;es alem&amp;#xE3; e argentina. Por&amp;#xE9;m, adota severas restri&amp;#xE7;&amp;#xF5;es inexistentes nestas: 1) as contrapartes somente poderiam ser entes subnacionais estrangeiros (descartados os Estados nacionais estrangeiros); 2) necessidade de autoriza&amp;#xE7;&amp;#xE3;o pr&amp;#xE9;via da Uni&amp;#xE3;o (limita&amp;#xE7;&amp;#xE3;o &amp;#xE0; autonomia federativa); 3) exig&amp;#xEA;ncia de aprova&amp;#xE7;&amp;#xE3;o congressual (controle legislativo federal). Comparada com seus modelos inspiradores, a proposta brasileira &amp;#xE9; fortemente restritiva &amp;#xE0; paradiplomacia. O maior problema do texto da PEC foi a exig&amp;#xEA;ncia de autoriza&amp;#xE7;&amp;#xE3;o pr&amp;#xE9;via da Uni&amp;#xE3;o. Tratava-se de um limitador que feria o princ&amp;#xED;pio da autonomia federativa - considerando que o texto se insere nas compet&amp;#xEA;ncias comuns -, com s&amp;#xE9;rio risco de se inviabilizar o exerc&amp;#xED;cio das a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais de Estados e munic&amp;#xED;pios brasileiros. A PEC recebeu parecer contr&amp;#xE1;rio do relator da Comiss&amp;#xE3;o de Constitui&amp;#xE7;&amp;#xE3;o e Justi&amp;#xE7;a e de Cidadania, que a considerou inconstitucional e foi arquivada no in&amp;#xED;cio da legislatura seguinte do Congresso, em janeiro de 2007. Embora n&amp;#xE3;o tenha prosperado, a PEC da Paradiplomacia demonstrou n&amp;#xE3;o ser f&amp;#xE1;cil constitucionalizar as rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais federativas no Brasil, assim como manter o equil&amp;#xED;brio do princ&amp;#xED;pio federativo. Entretanto, lan&amp;#xE7;ou-se - oficialmente - uma reflex&amp;#xE3;o sobre o tema.
  20. Senado Federal
  21. Senado Federal
  22. PR = Presid&amp;#xEA;ncia da Rep&amp;#xFA;blica ARF = Assessoria de Rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es Federativas
  23. PR = Presid&amp;#xEA;ncia da Rep&amp;#xFA;blica ARF = Assessoria de Rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es Federativas
  24. Vale mencionar que o Itamaraty criou a express&amp;#xE3;o diplomacia federativa para denominar as a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais de Estados e munic&amp;#xED;pios brasileiros. Esse termo foi utilizado pela primeira vez (e oficialmente) em um discurso do ent&amp;#xE3;o chanceler Luiz Felipe Lampreia, realizado no Congresso Nacional, em abril de 1995. No Brasil, portanto, a paradiplomacia pode ser denominada segundo a perspectiva federal do Itamaraty e da presid&amp;#xEA;ncia da Rep&amp;#xFA;blica (diplomacia federativa e coopera&amp;#xE7;&amp;#xE3;o internacional descentralizada) e subnacional (rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais federativas, pol&amp;#xED;tica externa federativa). A terminologia variada indica uma vis&amp;#xE3;o pr&amp;#xF3;pria do fen&amp;#xF4;meno, de acordo com a compreens&amp;#xE3;o que cada ator reserva para ele.
  25. Art&amp;#xED;culo 129.- La ciudad de Buenos Aires tendr&amp;#xE1; un r&amp;#xE9;gimen de gobierno aut&amp;#xF3;nomo, con facultades propias de legislaci&amp;#xF3;n y jurisdicci&amp;#xF3;n, y su jefe de gobierno ser&amp;#xE1; elegido directamente por el pueblo de la ciudad. Una ley garantizar&amp;#xE1; los intereses del Estado nacional, mientras la ciudad de Buenos Aires sea capital de la Naci&amp;#xF3;n.
  26. Art&amp;#xED;culo 129.- La ciudad de Buenos Aires tendr&amp;#xE1; un r&amp;#xE9;gimen de gobierno aut&amp;#xF3;nomo, con facultades propias de legislaci&amp;#xF3;n y jurisdicci&amp;#xF3;n, y su jefe de gobierno ser&amp;#xE1; elegido directamente por el pueblo de la ciudad. Una ley garantizar&amp;#xE1; los intereses del Estado nacional, mientras la ciudad de Buenos Aires sea capital de la Naci&amp;#xF3;n.
  27. Art&amp;#xED;culo 129.- La ciudad de Buenos Aires tendr&amp;#xE1; un r&amp;#xE9;gimen de gobierno aut&amp;#xF3;nomo, con facultades propias de legislaci&amp;#xF3;n y jurisdicci&amp;#xF3;n, y su jefe de gobierno ser&amp;#xE1; elegido directamente por el pueblo de la ciudad. Una ley garantizar&amp;#xE1; los intereses del Estado nacional, mientras la ciudad de Buenos Aires sea capital de la Naci&amp;#xF3;n.
  28. Possui escrit&amp;#xF3;rio comercial pr&amp;#xF3;prio em Bruxelas!
  29. Art&amp;#xED;culo 126.- Las provincias no ejercen el poder delegado a la Naci&amp;#xF3;n. No pueden celebrar tratados parciales de car&amp;#xE1;cter pol&amp;#xED;tico;
  30. Art&amp;#xED;culo 126.- Las provincias no ejercen el poder delegado a la Naci&amp;#xF3;n. No pueden celebrar tratados parciales de car&amp;#xE1;cter pol&amp;#xED;tico;
  31. Em 2005, Mendoza e San Juan levaram &amp;#xE0; cabo a&amp;#xE7;&amp;#xF5;es conjuntas ante o Governo nacional em raz&amp;#xE3;o dos potenciais danos sanit&amp;#xE1;rios e de compet&amp;#xEA;ncia desleal que poderiam cuasar a importa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o de alho da China, em decorr&amp;#xEA;ncia do acordo firmado em 2004 pelos presidentes, mediante o qual se comprometia a reconhecer o status de economia de mercado &amp;#xE0; China.
  32. Latu sensu, significa que as decis&amp;#xF5;es devem ser tomadas de forma mais pr&amp;#xF3;xima poss&amp;#xED;vel dos cidad&amp;#xE3;os. Isso explica o fato de muitos governos subnacionais europeus manterem escrit&amp;#xF3;rio de representa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o em Bruxelas.
  33. Latu sensu, significa que as decis&amp;#xF5;es devem ser tomadas de forma mais pr&amp;#xF3;xima poss&amp;#xED;vel dos cidad&amp;#xE3;os. Isso explica o fato de muitos governos subnacionais europeus manterem escrit&amp;#xF3;rio de representa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o em Bruxelas.
  34. Latu sensu, significa que as decis&amp;#xF5;es devem ser tomadas de forma mais pr&amp;#xF3;xima poss&amp;#xED;vel dos cidad&amp;#xE3;os. Isso explica o fato de muitos governos subnacionais europeus manterem escrit&amp;#xF3;rio de representa&amp;#xE7;&amp;#xE3;o em Bruxelas.
  35. a Alemanha &amp;#xE9; formada por l&amp;#xE4;nder; a Su&amp;#xED;&amp;#xE7;a possui Cantons; a B&amp;#xE9;lgica tamb&amp;#xE9;m possui componentes constitucionais: Comunidades e Regi&amp;#xF5;es
  36. a Alemanha &amp;#xE9; formada por l&amp;#xE4;nder; a Su&amp;#xED;&amp;#xE7;a possui Cantons; a B&amp;#xE9;lgica tamb&amp;#xE9;m possui componentes constitucionais: Comunidades e Regi&amp;#xF5;es
  37. Federal parliamentary democracy under a constitutional monarchy
  38. Federal parliamentary democracy under a constitutional monarchy
  39. Federal parliamentary democracy under a constitutional monarchy
  40. The majority of these agreements was concluded with partners in Central and Eastern Europe. Nonetheless, Flanders has also entered into important treaties and agreements with South Africa and Chile, for example.
  41. The majority of these agreements was concluded with partners in Central and Eastern Europe. Nonetheless, Flanders has also entered into important treaties and agreements with South Africa and Chile, for example.
  42. Via trade missions and workshops the representatives promote Flemish export products and services. At the same time, they act as neutral intermediaries for foreign companies seeking a base of economic co-operation.
  43. Via trade missions and workshops the representatives promote Flemish export products and services. At the same time, they act as neutral intermediaries for foreign companies seeking a base of economic co-operation.
  44. Via trade missions and workshops the representatives promote Flemish export products and services. At the same time, they act as neutral intermediaries for foreign companies seeking a base of economic co-operation.
  45. &amp;#x201C;O que n&amp;#xE3;o &amp;#xE9; hoje Diplomacia Econ&amp;#xF4;mica?&amp;#x201D; Profa. MHG
  46. &amp;#x201C;O que n&amp;#xE3;o &amp;#xE9; hoje Diplomacia Econ&amp;#xF4;mica?&amp;#x201D; Profa. MHG
  47. &amp;#x201C;O que n&amp;#xE3;o &amp;#xE9; hoje Diplomacia Econ&amp;#xF4;mica?&amp;#x201D; Profa. MHG
  48. * &amp;#xC9; o tema mais controverso, pois significa abdicar, de certa forma, do monop&amp;#xF3;lio constitucional exclusivo do Estado-na&amp;#xE7;&amp;#xE3;o nas rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es externas, uma das prerrogativas cl&amp;#xE1;ssicas do Estado soberano na tradi&amp;#xE7;&amp;#xE3;o Vestfaliana.
  49. * &amp;#xC9; o tema mais controverso, pois significa abdicar, de certa forma, do monop&amp;#xF3;lio constitucional exclusivo do Estado-na&amp;#xE7;&amp;#xE3;o nas rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es externas, uma das prerrogativas cl&amp;#xE1;ssicas do Estado soberano na tradi&amp;#xE7;&amp;#xE3;o Vestfaliana.
  50. * &amp;#xC9; o tema mais controverso, pois significa abdicar, de certa forma, do monop&amp;#xF3;lio constitucional exclusivo do Estado-na&amp;#xE7;&amp;#xE3;o nas rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es externas, uma das prerrogativas cl&amp;#xE1;ssicas do Estado soberano na tradi&amp;#xE7;&amp;#xE3;o Vestfaliana.
  51. * &amp;#xC9; o tema mais controverso, pois significa abdicar, de certa forma, do monop&amp;#xF3;lio constitucional exclusivo do Estado-na&amp;#xE7;&amp;#xE3;o nas rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es externas, uma das prerrogativas cl&amp;#xE1;ssicas do Estado soberano na tradi&amp;#xE7;&amp;#xE3;o Vestfaliana.
  52. H&amp;#xE1; um entendimento - e uma pr&amp;#xE1;tica pol&amp;#xED;tica - de que os governos subnacionais podem atuar internacionalmente no &amp;#xE2;mbito de sua autonomia federativa (compet&amp;#xEA;ncias constitucionais expressas), desde que n&amp;#xE3;o contrariem o interesse nacional ou invadam a seara da high politics. i.e. Um governo subnacional n&amp;#xE3;o poderia manter rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais com as autoridades de um territ&amp;#xF3;rio estrangeiro n&amp;#xE3;o reconhecido como Estado (por exemplo, Taiwan) ou cujo governo&amp;#xA0;n&amp;#xE3;o tenha sido reconhecido como leg&amp;#xED;timo ou legal (por exemplo, um governo golpista)
  53. H&amp;#xE1; um entendimento - e uma pr&amp;#xE1;tica pol&amp;#xED;tica - de que os governos subnacionais podem atuar internacionalmente no &amp;#xE2;mbito de sua autonomia federativa (compet&amp;#xEA;ncias constitucionais expressas), desde que n&amp;#xE3;o contrariem o interesse nacional ou invadam a seara da high politics. i.e. Um governo subnacional n&amp;#xE3;o poderia manter rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais com as autoridades de um territ&amp;#xF3;rio estrangeiro n&amp;#xE3;o reconhecido como Estado (por exemplo, Taiwan) ou cujo governo&amp;#xA0;n&amp;#xE3;o tenha sido reconhecido como leg&amp;#xED;timo ou legal (por exemplo, um governo golpista)
  54. H&amp;#xE1; um entendimento - e uma pr&amp;#xE1;tica pol&amp;#xED;tica - de que os governos subnacionais podem atuar internacionalmente no &amp;#xE2;mbito de sua autonomia federativa (compet&amp;#xEA;ncias constitucionais expressas), desde que n&amp;#xE3;o contrariem o interesse nacional ou invadam a seara da high politics. i.e. Um governo subnacional n&amp;#xE3;o poderia manter rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais com as autoridades de um territ&amp;#xF3;rio estrangeiro n&amp;#xE3;o reconhecido como Estado (por exemplo, Taiwan) ou cujo governo&amp;#xA0;n&amp;#xE3;o tenha sido reconhecido como leg&amp;#xED;timo ou legal (por exemplo, um governo golpista)
  55. Por um lado, os tratados entre o governo central e de outros pa&amp;#xED;ses muitas vezes incluem disciplinas que fazem parte da compet&amp;#xEA;ncia dos governos subnacionais, como a protec&amp;#xE7;&amp;#xE3;o dos direitos humanos e do trabalho (em especial os trabalhadores migrantes), a criminalidade transfronteiri&amp;#xE7;a, a prote&amp;#xE7;&amp;#xE3;o ambiental, direitos de pesca, o interc&amp;#xE2;mbio cultural e turismo. J&amp;#xE1; as iniciativas dos atores subnacionais no cen&amp;#xE1;rio internacional, por sua vez, podem afetar a gest&amp;#xE3;o nacional das rela&amp;#xE7;&amp;#xF5;es internacionais.
  56. A depender da press&amp;#xE3;o e interesse, as Low Politics de um ente subnacional podem se tornar High Politics do governo central.