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Língua Portuguesa 
Prof. André Luiz 
Contatos: andrezinhofigundio@gmail.com 
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Aula 11: 
Artigo
Objetivos: 
- Apresentar artigos e determinar suas principais características e 
suas funções. 
- Desenvolver a leitura e a interpretação desses textos. 
- Apresentar dicas de como elaborar e redigir artigos.
Artigo 
O artigo é um texto escrito em linguagem formal padrão em que o autor 
apresenta sobre... 
• um tema 
• uma reflexão profunda 
• informações 
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Neste gênero textual, pode haver também tabelas, imagens, diagramas.
Artigos podem ser de opinião e científicos. 
Artigo científico “é parte de uma publicação com autoria declarada, que 
apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados 
nas diversas áreas do conhecimento.” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)8. 
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gênero textual pertence o texto analisado, quem é o 
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É comum encontrarmos circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos 
jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos 
ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente 
apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do 
artigo de opinião. É importante estar preparado para produzir esse 
tipo de texto, pois em algum momento poderá surgir oportunidades ou 
necessidades de expor ideias pessoais através da escrita. 
Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de 
convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons 
argumentos, que consistem em verdades e opiniões. O artigo de 
opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, 
por isso, são fáceis de contestar. 
(CABRAL, Marina. Artigo de opinião. Disponível em http://www.brasilescola.com/redacao/artigoopiniao. 
htm. Acesso em janeiro de 2010.)
https://www.youtube.com/watch?v=-ga8qIj5zfM
Além disso, vale lembrar: 
1. Tenha sempre em mente para quem escreve, uma vez que ao escrever, não pode pensar em 
todos os tipos de leitores, há apenas um público-alvo ou alguém que deve ser convencido a; 
2. Foque seus objetivos: o que defende, o que contesta, por que; 
3. Cultive uma linguagem clara, concisa e coerente e fique longe de uma linguagem rebuscada; 
4. Fuja do senso comum; 
5. Faça apenas citações pertinentes e coerentes, não tente impressionar o leitor, uma vez que o 
objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova ideia, não convencer alguém da sua 
inteligência; 
6. Faça rascunho; 
7. Reescreva seu artigo várias vezes; 
8. Distancie-se dele (leia-o, no mínimo, no dia seguinte) para que possa se tornar um leitor mais 
crítico e corrigi-lo: frases longas, incoerentes, vírgulas, concordância; palavras repetidas, estilo 
etc. 
9. Para convencer o leitor, uma técnica é ter bons argumentos, dados e deixá-lo chegar à 
conclusão sozinho, ao invés de impor a sua.
Agora, leia o texto abaixo e responda às questões que seguem: 
Cuidado com o que ouvem 
Vigilância epistêmica" é a preocupação que todos nós devíamos ter com relação a tudo o que 
lemos, ouvimos e aprendemos de outros seres humanos, para não sermos enganados. Significa 
não acreditar em tudo o que é escrito e é dito por aí, inclusive em salas de aula. Achar que tudo o 
que ouvimos é verdadeiro, que nunca há uma segunda intenção do interlocutor, é viver 
ingenuamente, com sérias conseqüências para nossa vida profissional. Existe um livro famoso de 
Darrell Huff chamado Como Mentir com Estatísticas, que infelizmente é vendido todo dia, só 
que as editoras não divulgam para quem. Cabe a cada leitor tentar descobrir. 
INTRODUÇÃO
Vigilância epistêmica é uma expressão mais elegante do que aquela palavra que todos 
nós já conhecíamos por "desconfiômetro", que nossos pais nos ensinaram e infelizmente a maioria 
de nós esqueceu. Estudos mostram que crianças de até 3 anos são de fato ingênuas, acreditam em 
tudo o que vêem, mas a partir dos 4 anos percebem que não devem crer. Por isso, crianças nessa 
idade adoram mágicas, ilusões óticas, truques. Assim, elas aprenderão a ter vigilância epistêmica 
no futuro. 
Lamentavelmente, muitos acabam se esquecendo disso na fase adulta e vivem 
confusos eenganados, porque não sabem mais o que é verdade ou mentira. Nossa imprensa 
infelizmente não ajuda nesse sentido; ela também não sabe mais separar o joio do trigo. Hoje, o 
Google indexa tudo o que encontra pela frente na internet, mesmo que se trate de uma grande 
bobagem ou de uma grande mentira. Qualquer "opinião" é divulgada aos quatro cantos do mundo. 
O Google não coloca nos primeiros lugares os sites da Universidade de Oxford, Cambridge, 
Harvard ou da USP, supostamente instituições preocupadas com a verdade. In veritas é o lema de 
Harvard. O Google não usa sequer como critério de seleção a "qualificação" de quem escreve o 
texto no seu algoritmo de classificação. Ph.Ds., especialistas, o Prêmio Nobel que estudou a fundo 
o verbete pesquisado aparecem muitas vezes somente na oitava página classificada pelo Google. 
Avaliem o efeito disso sobre a nossa cultura e a nossa sociedade a longo prazo.
Todos nós precisamos estar atentos a dois aspectos com relação a tudo o 
que ouvimos e lemos: 
• Se quem nos fala ou escreve conhece a fundo o assunto, é um especialista 
comprovado, pesquisou ele próprio o tema, sabe do que está falando ou é no fundo um 
idiota que ouviu falar e simplesmente está repassando o que leu e ouviu, sem 
acrescentar absolutamente nada. 
• Se o autor está deliberadamente mentindo. 
Aumentar a nossa vigilância epistêmica é uma necessidade cada vez mais premente 
num tempo que todos os gurus chamam de "Era da Informação". Discordo 
profundamente desses gurus, estamos na realidade na "Era da Desinformação", de 
tanto lixo e "ruído" sem significado científico que nos são transmitidos diariamente por 
blogs, chats, podcasts e internet, sem a menor vigilância epistêmica de quem os coloca 
no ar. É mais uma conseqüência dessa visão neoliberal de que todos têm liberdade de 
expressar uma opinião, como se opiniões não precisassem de rigor científico e 
epistemológico antes de ser emitidas. 
Infelizmente, nossas universidades não ensinam epistemologia, aquela 
parte da filosofia que nos propõe indagar o que é real, o que dá para ser mensurado ou 
não, e assim por diante. Embora o ser humano nunca tenha tido tanto conhecimento 
como agora, estamos na "Era da Desinformação" porque perdemos nossa vigilância 
epistêmica. Ninguém nos ensina nem nos ajuda a separar o joio do trigo. 
Foi por isso que as "elites" intelectuais da França, Itália e Inglaterra no 
século XIV criaram as várias universidades com catedráticos escolhidos 
criteriosamente, justamente para servir de filtros e proteger suas culturas de crendices, 
religiões oportunistas e espertos pregando mentiras. 
DESENVOLVIMENTO
Há 500 anos nós, professores titulares, livres-docentes e doutores, nos 
preocupamos com o método científico, a análise dos fatos usando critérios científicos, 
lógica, estatísticas de todos os tipos, antes de sair proclamando "verdades" ao grande 
público. Hoje, essa elite não é mais lida, prestigiada, escolhida, entrevistada nem ouvida 
em primeiro lugar. Pelo contrário, está lentamente desaparecendo, com sérias 
conseqüências. 
CONCLUSÃO
Exercícios 
1. O texto Cuidado com o que ouvem de Kanitz atende às principais 
características de um artigo de opinião? Justifique sua resposta. 
Considerando as pistas encontradas no texto, é possível afirmar que ele 
atende às principais características de um artigo de opinião, pois é um 
texto argumentativo que difunde a opinião do autor sobre um tema 
polêmico em debate na sociedade. Circula nos meios de comunicação em 
geral: revista (Revista Veja) e meio eletrônico (www.kanitz.com.br). Tem 
como ideia central (que resume o ponto de vista do autor) e sua 
fundamentação com base em argumentos, construídos a partir de 
verdades ou opiniões. O autor usa a linguagem formal padrão.
2. Com base nas informações sobre o autor, é possível afirmar que ele 
apresenta condições de opinar com propriedade sobre o tema? 
Espera-se que o aluno perceba que sendo o autor um escritor de 
renome, um leitor crítico e professor, além, é claro, de seu currículo 
ser muito significativo, ele possui condições e repertório intelectual, 
cultural e político para abordar o tema com profundidade e 
propriedade.
3. Com base na temática lida e discutida em sala e em suas próprias ideias sobre o 
tema e acontecimentos atuais tome uma posição: você concorda ou não com o autor? 
Por quê? 
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Aula11: Artigo (Língua Portuguesa)

  • 1. Língua Portuguesa Prof. André Luiz Contatos: andrezinhofigundio@gmail.com Facebook: andre figundio
  • 3. Objetivos: - Apresentar artigos e determinar suas principais características e suas funções. - Desenvolver a leitura e a interpretação desses textos. - Apresentar dicas de como elaborar e redigir artigos.
  • 4. Artigo O artigo é um texto escrito em linguagem formal padrão em que o autor apresenta sobre... • um tema • uma reflexão profunda • informações • explicações • exemplificações Neste gênero textual, pode haver também tabelas, imagens, diagramas.
  • 5. Artigos podem ser de opinião e científicos. Artigo científico “é parte de uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento.” (ABNT. NBR 6022, 2003, p. 2)8. Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos têm as seguintes características: a) não se constituem em matéria de um livro; b) são publicados em revistas ou periódicos especializados; c) permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência.9 Há muitos estilos de artigos científicos: breves cartas, comentários obstinados e pesadas revisões de tópicos mais amplos a monografias de dezenas de páginas10. Andrew Sugden ainda destaca que segundo a prática convencional, artigos científicos requerem diferentes estilos de edição, que reflitam seus diferentes objetivos e público.
  • 6.
  • 7. Artigo de opinião são textos publicados em jornais e revistas, nos quais o autor expressa seu ponto de vista sobre tema em discussão. Nos textos, sempre há pistas que nos permitem classificar a qual gênero textual pertence o texto analisado, quem é o intelocutor/leitor, qual sua finalidade etc. Dessa forma, vale seguir um caminho interpretativo para se certificar deste gênero textual: artigo de opinião - Em qual seção do jornal ou da revista foi publicado (Tendências/Debates/Opinião etc) - Analise a ilustração - Analise o título - Analise a nota ao final do artgo que identifca o autor
  • 8. É comum encontrarmos circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questão através do artigo de opinião. É importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento poderá surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais através da escrita. Nos gêneros argumentativos, o autor geralmente tem a intenção de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opiniões. O artigo de opinião é fundamentado em impressões pessoais do autor do texto e, por isso, são fáceis de contestar. (CABRAL, Marina. Artigo de opinião. Disponível em http://www.brasilescola.com/redacao/artigoopiniao. htm. Acesso em janeiro de 2010.)
  • 10. Além disso, vale lembrar: 1. Tenha sempre em mente para quem escreve, uma vez que ao escrever, não pode pensar em todos os tipos de leitores, há apenas um público-alvo ou alguém que deve ser convencido a; 2. Foque seus objetivos: o que defende, o que contesta, por que; 3. Cultive uma linguagem clara, concisa e coerente e fique longe de uma linguagem rebuscada; 4. Fuja do senso comum; 5. Faça apenas citações pertinentes e coerentes, não tente impressionar o leitor, uma vez que o objetivo de um artigo é convencer alguém de uma nova ideia, não convencer alguém da sua inteligência; 6. Faça rascunho; 7. Reescreva seu artigo várias vezes; 8. Distancie-se dele (leia-o, no mínimo, no dia seguinte) para que possa se tornar um leitor mais crítico e corrigi-lo: frases longas, incoerentes, vírgulas, concordância; palavras repetidas, estilo etc. 9. Para convencer o leitor, uma técnica é ter bons argumentos, dados e deixá-lo chegar à conclusão sozinho, ao invés de impor a sua.
  • 11. Agora, leia o texto abaixo e responda às questões que seguem: Cuidado com o que ouvem Vigilância epistêmica" é a preocupação que todos nós devíamos ter com relação a tudo o que lemos, ouvimos e aprendemos de outros seres humanos, para não sermos enganados. Significa não acreditar em tudo o que é escrito e é dito por aí, inclusive em salas de aula. Achar que tudo o que ouvimos é verdadeiro, que nunca há uma segunda intenção do interlocutor, é viver ingenuamente, com sérias conseqüências para nossa vida profissional. Existe um livro famoso de Darrell Huff chamado Como Mentir com Estatísticas, que infelizmente é vendido todo dia, só que as editoras não divulgam para quem. Cabe a cada leitor tentar descobrir. INTRODUÇÃO
  • 12. Vigilância epistêmica é uma expressão mais elegante do que aquela palavra que todos nós já conhecíamos por "desconfiômetro", que nossos pais nos ensinaram e infelizmente a maioria de nós esqueceu. Estudos mostram que crianças de até 3 anos são de fato ingênuas, acreditam em tudo o que vêem, mas a partir dos 4 anos percebem que não devem crer. Por isso, crianças nessa idade adoram mágicas, ilusões óticas, truques. Assim, elas aprenderão a ter vigilância epistêmica no futuro. Lamentavelmente, muitos acabam se esquecendo disso na fase adulta e vivem confusos eenganados, porque não sabem mais o que é verdade ou mentira. Nossa imprensa infelizmente não ajuda nesse sentido; ela também não sabe mais separar o joio do trigo. Hoje, o Google indexa tudo o que encontra pela frente na internet, mesmo que se trate de uma grande bobagem ou de uma grande mentira. Qualquer "opinião" é divulgada aos quatro cantos do mundo. O Google não coloca nos primeiros lugares os sites da Universidade de Oxford, Cambridge, Harvard ou da USP, supostamente instituições preocupadas com a verdade. In veritas é o lema de Harvard. O Google não usa sequer como critério de seleção a "qualificação" de quem escreve o texto no seu algoritmo de classificação. Ph.Ds., especialistas, o Prêmio Nobel que estudou a fundo o verbete pesquisado aparecem muitas vezes somente na oitava página classificada pelo Google. Avaliem o efeito disso sobre a nossa cultura e a nossa sociedade a longo prazo.
  • 13. Todos nós precisamos estar atentos a dois aspectos com relação a tudo o que ouvimos e lemos: • Se quem nos fala ou escreve conhece a fundo o assunto, é um especialista comprovado, pesquisou ele próprio o tema, sabe do que está falando ou é no fundo um idiota que ouviu falar e simplesmente está repassando o que leu e ouviu, sem acrescentar absolutamente nada. • Se o autor está deliberadamente mentindo. Aumentar a nossa vigilância epistêmica é uma necessidade cada vez mais premente num tempo que todos os gurus chamam de "Era da Informação". Discordo profundamente desses gurus, estamos na realidade na "Era da Desinformação", de tanto lixo e "ruído" sem significado científico que nos são transmitidos diariamente por blogs, chats, podcasts e internet, sem a menor vigilância epistêmica de quem os coloca no ar. É mais uma conseqüência dessa visão neoliberal de que todos têm liberdade de expressar uma opinião, como se opiniões não precisassem de rigor científico e epistemológico antes de ser emitidas. Infelizmente, nossas universidades não ensinam epistemologia, aquela parte da filosofia que nos propõe indagar o que é real, o que dá para ser mensurado ou não, e assim por diante. Embora o ser humano nunca tenha tido tanto conhecimento como agora, estamos na "Era da Desinformação" porque perdemos nossa vigilância epistêmica. Ninguém nos ensina nem nos ajuda a separar o joio do trigo. Foi por isso que as "elites" intelectuais da França, Itália e Inglaterra no século XIV criaram as várias universidades com catedráticos escolhidos criteriosamente, justamente para servir de filtros e proteger suas culturas de crendices, religiões oportunistas e espertos pregando mentiras. DESENVOLVIMENTO
  • 14. Há 500 anos nós, professores titulares, livres-docentes e doutores, nos preocupamos com o método científico, a análise dos fatos usando critérios científicos, lógica, estatísticas de todos os tipos, antes de sair proclamando "verdades" ao grande público. Hoje, essa elite não é mais lida, prestigiada, escolhida, entrevistada nem ouvida em primeiro lugar. Pelo contrário, está lentamente desaparecendo, com sérias conseqüências. CONCLUSÃO
  • 15. Exercícios 1. O texto Cuidado com o que ouvem de Kanitz atende às principais características de um artigo de opinião? Justifique sua resposta. Considerando as pistas encontradas no texto, é possível afirmar que ele atende às principais características de um artigo de opinião, pois é um texto argumentativo que difunde a opinião do autor sobre um tema polêmico em debate na sociedade. Circula nos meios de comunicação em geral: revista (Revista Veja) e meio eletrônico (www.kanitz.com.br). Tem como ideia central (que resume o ponto de vista do autor) e sua fundamentação com base em argumentos, construídos a partir de verdades ou opiniões. O autor usa a linguagem formal padrão.
  • 16. 2. Com base nas informações sobre o autor, é possível afirmar que ele apresenta condições de opinar com propriedade sobre o tema? Espera-se que o aluno perceba que sendo o autor um escritor de renome, um leitor crítico e professor, além, é claro, de seu currículo ser muito significativo, ele possui condições e repertório intelectual, cultural e político para abordar o tema com profundidade e propriedade.
  • 17. 3. Com base na temática lida e discutida em sala e em suas próprias ideias sobre o tema e acontecimentos atuais tome uma posição: você concorda ou não com o autor? Por quê? Quais são seus argumentos, justificativas, dados? Escreva um texto de opinião de, no máximo 25 linhas e de no mínimo 15 linhas. Faça rascunho.