3. O racionalismo;
O amor pela beleza;
O interesse pelo homem, essa pequena criatura que é
“a medida de todas as coisas”;
A democracia.
O Antropocentrismo
4. A arte grega liga-se à inteligência.
A arte grega volta-se para o gozo da vida presente.
Contemplando a natureza,
Empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir
suas manifestações.
5. Cria uma arte de laboração intelectual
em que predominam:
•O ritmo,
•O equilíbrio,
•A harmonia ideal
•A perfeição
7. Os principais monumentos da arquitetura grega:
• Templos, dos quais o mais importante é o Partenon de Atenas. Na Acrópole,
também, se encontram as Cariátides que homenageavam as mulheres de Cária.;
• Teatros, que eram construídos em lugares abertos (encosta) e que compunham
de três partes: a skene ou cena, para os atores; a konistra ou orquestra, para o coro;
o koilon ou arquibancada, para os espectadores. Um exemplo típico é o Teatro de
Epidauro, construído, no séc. IV a.C., ao ar livre, composto por 55 degraus
divididos em duas ordens e calculados de acordo com uma inclinação perfeita.
Chegava a acomodar cerca de 14.000 espectadores e tornou-se famoso por sua
acústica perfeita.;
• Ginásios, edifícios destinados à cultura física.;
• Praça - Ágora onde os gregos se reuniam para discutir os mais variados assuntos,
entre eles; filosofia.
9. As edificações que despertaram maior interesse são os templos. A
característica mais evidente dos templos gregos é a simetria entre o pórtico
de entrada e o dos fundos. O templo era construído sobre uma base de três
degraus. O degrau mais elevado chamava-se estilóbata e sobre ele eram
erguidas as colunas. As colunas sustentavam um entablamento horizontal
formado por três partes: a arquitrave, o friso e a cornija. As colunas e
entablamento eram construídos segundo os modelos da ordem dórica,
jônica e coríntia.
FRONTÃO
COLUNAS
BASE
17. Coríntio, que é pouco utilizado pelos arquitetos gregos, reconhecido
pelo excesso de detalhes geralmente, decorados com folhas.
Ordem Coríntia - o capitel era
formado com folhas de acanto e
quatro espirais simétricas, muito
usado no lugar do capitel jônico, de
um modo a variar e enriquecer
aquela ordem. Sugere luxo e
ostentação.
18. Ordem Dórica - era simples
e maciça. O fuste da coluna
era monolítico e grosso. O
capitel era uma almofada de
pedra. Nascida do sentir do
povo grego, nela se expressa
o pensamento. Sendo a
mais antiga das ordens
arquitetônicas gregas, a
ordem dórica, por sua
simplicidade e severidade,
empresta uma idéia de
solidez e imponência
19. Ordem Jônica -
representava a graça e o
feminino. A coluna
apresentava fuste mais
delgado e não se firmava
diretamente sobre o
estilóbata, mas sobre uma
base decorada.
O capitel era formado por
duas espirais unidas por
duas curvas. A ordem
dórica traduz a forma do
homem e a ordem jônica
traduz a forma da mulher.
20. Escultura da Grécia
Antiga é uma expressão
que usualmente se
refere às obra
escultóricas criadas na
Grecia entre o
périodo 650-600 a.C.,
quando a arte grega
começou a formar um
estilo próprio original, e
a época do seu último
florescimento
importante, na chamada
era Helnistica, que durou
até cerca de 100 a.C.,
quando o país já estava
sob domínio romano.
Rei Menkauré,
de As tríades.
Kouros, final do séc. VII
a.C. altura: 184 cm
Egípcia
Convincente
mente
realista.
Grega
Mais
“genérica”,
incorporando
a simetria, e
uso das
formas em
diferentes
escalas
(tamanhos).
21. Formas rígidas frontalidade;
Modelo achatado do corpo;
Desenho simplificado da anatomia, que é antes uma
idealização do que uma observação da natureza;
Rosto é esquemático em forma triangular, com testa
baixa, olhos e nariz grandes, e boca inexpressiva;
Cabelo cai em grossas madeixas;
Pernas são usualmente longas e a cintura é alta e
estreita.6
22. Figura feminina ( koré)-
c.650 a.C – Calcário – alt.
0,62 m, Louvre, Paris
No caso das estátuas femininas (koré)
plural korai), elas aparecem com longas
túnicas, mas nas masculinas (kouros),
plural kouroi) a nudez é a regra.
23. Principais características do estilo
arcaico:
Detalhamento progressivo da
musculatura, volume maciço.
Sugestão de movimento. Pé
esquerdo para frente. Lembrando
as esculturas egípcias.
Sorriso no rosto.
Olhos grandes e rosto frontal.
Também é perceptível uma túnica,
que mais parece outra pele.
(panejamento)
Barba sinal de idade avançada.
Esculturas ornamentais para
edifícios e frontões dos tempos.
Moscóforo. 570 a.C. (O homem com o vitelo).
Mármore. Museu daAcrópole, Atena
24. Os gregos dos
períodos arcaico e
clássico preferiam
esculpir as mulheres
vestidas.
O vestuário
efetivamente usado
pelas mulheres
gregas era bem solto
e livre, podendo ser
artisticamente
disposto de várias
maneiras, de acordo
com a predileção de
quem o usava.
25. Uso do bronze e a revolução do estilo.
Principais características:
Os braços ganham liberdade, o torso
se flexibiliza em formato de S
invertido, maior detalhe da
anatomia. A cabeça se harmoniza
com o corpo. O peso do corpo
repousa sob a perna esquerda e a
direita mantém o equilíbrio.
Substituição do sorriso por
expressão séria , distante e pensativa,
com lábios entreabertos e olhos
incrustados.
Representação da velhice. Nariz
grego – a linha retilínea do nariz com
a testa.
.
Kritios: Efebo (adolescente de 18-20 anos ou
macho). 480 a. C. Museu da Acrópole.Atenas,
Grécia
27. Substituição do sorriso por
expressão séria , distante e
pensativo, com lábios entreabertos
e olhos incrustados.
Representação da velhice.
Nariz grego – a linha retilínea do
nariz com a testa.
Kritios: Efebo (adolescente de 18-20 anos
ou macho). 480 a. C. Museu da Acrópole.
Atenas, Grécia. (detalhe)
28. Panejamento em pregas suaves e
flexíveis que o estilo arcaico.
Auriga, do Santuário deApolo, em Delfos. 470. (bronze) a.C.
Museu de Delfos, Grécia.
30. O Bronze de Artemísion, possivelmente Poseidon Ou Zeus. 460 a.C.
(bronze – alt. 2,09). MuseuArqueológico Nacional deAtenas. Grécia.
O movimento foi uma suprema
realização do estilo severo.
O arremesso da arma é um
atributo divino e não uma
ameaça ao adversário.
31. Afrodite Braschi, uma das várias
cópias conhecidas Afrodite de
Cnido, de Praxiteles, c. 345 a.C.,
que criou um cânone de beleza.
Gliptoteca de Munique
O Dórif oro de Policleto, um paradigma do
cânone clássico masculino. Cópia
no Museu Arqueológico Nacional
de Nápoles
Uma rápida evolução na técnica e no estilo leva ao classicismo grego (c. 450-323 a.C.), período
em que se realizam as mais importantes e seminais conquistas no terreno do naturalismo, ao
mesmo tempo em que perduram uma série de convenções estritas a respeito de proporções e
ordem, dando origem a uma síntese sem paralelos no mundo antigo e que até hoje permanece
uma referência vital para a arte e cultura de grande parte do mundo.
32. O deus é retratado
em plena e vigorosa ação.
Pose livre e aberta.
Caracterização dos homens
e deuses –
diferenciação de
idade e personalidade
ESCULTURA EM BRONZE: Para que o artista pudesse ter
mais facilidade na construção de novas poses o bronze era
uma técnica que facilitaria esse trabalho.
33. Características do estilo clássico:
Representação anatômica verossimilhança.
A figura abandona a frontalidade e pode ser
admirada por todos os ângulos.
Movimento congelado no tempo. Impressão
sedosa do corpo.
Panejamentos e mantos complementos
formais da composição.
Balanceamento e simetria das proporções
corporais.
Período Clássico: 450 a 323 a.C.
Policleto. Dorífero. Cópia de um original grego 450-
440 a.C. Mármore, alt. 1,98. Museu Nacional de
Nápoles. Itália.
34. Corporificação do ideal da beleza masculina.
Tem a cabeça como medida modelar para altura
do corpo.
Busca na arte a perfeição da alma e do bom
caráter, valor ético.
A estátua não era valor de um indivíduo, mas
um símbolo de valores coletivos, o papel
pedagógico.
Inovações dramáticas e naturais. Evocação
sensual da carne.
Sorriso imperceptível. Atitude descontraída.
Policleto. Dorífero. Cópia de um original grego 450-
440 a.C. Mármore, alt. 1,98. Museu Nacional de
Nápoles. Itália.
35. Policleto. Dorífero. Cópia de um original grego 450-
440 a.C. Mármore, alt. 1,98. Museu Nacional de
Nápoles. Itália.
Michelangelo. Davi. 1501-4, Mármore, alt.
4,089 . Museu da Academia, Florença.
36. Michelangelo. Davi. 1501-4, Mármore,
alt. 4,089 . Museu da Academia,
Florença.
O Davi de Michelangelo tem tudo a ver
com a escultura grega do Período Clássico.
O Renascimento tem como princípio o
ideal da arte grega. Resgatando um
conceito de 1900 anos.
37. Leocarés. Apolo, 450-323 a. c.
Apartamento Belvedere do Papa,
Vaticano.
Proporção áurea. Simetria matemática
da beleza.
Seção áurea, secção áurea, razão áurea, razão de
ouro, divina proporção, proporção em extrema
razão, divisão de extrema razão ou áurea
excelência.
38.
39. Policleto: “O pai da teoria da Arte” – seu
tratado “cânone” exerceu profunda
influencia as futuras gerações de
escultores.
Míron. Discóbolo. (o lançador de disco) Mármore.
Cópia romana de um original em bronze. 450 a. C.
Museu delle Terme, Roma.
40. Assimetria na forma.
movimento curvilíneo – fechado.
ziguezague irregular – aberto.
Torso de frente, pernas de lado – traços
característicos são apresentados
simultaneamente
41. Período helenístico: 323 a 27 a.C.
Helenístico (do grego, hellenizein – "falar grego", "viver como os gregos").
compreendido entre a morte de Alexandre III , (O Grande) Macedonia em 323
Ca.C. e a anexação da península grega e ilhas por Roma em 147 a.C.
Caracterizou-se pela difusão da civilização grega numa vasta área que se
estendia do mar Mediterrâneo oriental à Ásia Central.
O helenismo foi a concretização de um ideal de Alexandre: levar e difundir a
cultura grega aos territórios que conquistava.
42. Multiplicidade de influências em virtude dos
intercâmbios internacionais.
Obras modeladas por todos os ângulos.
Transparência no vestuário, aspecto de molhado.
Aproveitamento do jogo de luz e movimento
dramático.
Valorização de posturas e expressões de sentimentos
como: sofrimento, sono, morte e velhice.
Introdução de animais, crianças e pessoas comuns.
Produção de bustos.
43. Gaulês Moribundo. Cópia romana de um original de bronze de 230-220 a.C. do
escultor Pérgamo. Mármore, Museu Capitólio. Roma. Itália.
44. Apolo com cítara e serpente. Século II a.
C. Museu Britânico, Londres.
Busto-retrato de Alexandre, O Grande.
45. Busto-retrato de Alexandre, O Grande.
A confecção de Bustos era uma
prática da arte egípcia.Acima busto
da faraó Nefertiti.
46. Escopas.O Ares Ludovisi. Cópia
Romana II a I a.C. Museu Nacional
de Roma.
Introdução de animais, crianças e
pessoas comuns.
51. Afresco O Rapto de Pérsefone,
de autor anônimo, na Pequena
Tumba Real em Vergina, século
IV a.C.
A pintura da Grécia Antiga, embora no
seu tempo uma das mais populares e
prestigiadas formas de arte da Grécia
antiga, é menos conhecidas nos dias de
hoje, graças à inexistência quase total de
exemplos sobreviventes em mural ou
painel portátil, e a maior parte do que se
sabe deriva de fontes literárias e de cópias
romanas.
52. Placa de madeira pintada, encontrada em Corinto. século VI a.C. Museu
Arqueológico Nacional de Atenas.
53. A maior parte das reliquias pictóricas que sobrevivem da Grécia Antiga se encontra na
vasta produção de vasos para uso decorativo ou utilitário.
Mas é importante lembrar que a partir do período clássico a pintura sobre cerâmica
passou a constituir uma esfera especial, com técnicas e estética diferenciadas,
basicamente de caráter gráfico e não propriamente pictórico, muito diversa da pintura
mural ou de painéis cênicos.
Mesmo assim é uma arte que merece atenção pela riqueza de soluções plásticas,
pela sua beleza e grande efeito decorativo, e pela enorme quantidade de peças que
sobreviveram até os dias de hoje, possibilitando pelo menos sobre esta modalidade
de pintura formarmos um panorama bastante detalhado sobre suas origens, evolução
e influência sobre outras culturas.
CERÂMICA
54. A história da pintura dos vasos
gregos pode ser dividida por seus
estilos em:
Estilo Protogeométrico – de
aproximadamente 1 050 a.C.;
Estilo Geométrico – de
aproximadamente 900 a.C.;
Estilo Arcaico – de
aproximadamente 750 a.C.;
Pinturas negras – do
aproximadamente entre (700–600
a.C.);
Pinturas vermelhas – de
aproximadamente 530 a.C..
55. Anfora de Dipylon. 760-750. A. c. Alt. 1,55m. Museu
Arqueológico de Atenas. Grécia.
As ânforas (vasos) com boca larga,
simbolizavam as mulheres que
pegavam água.
As ânforas (Jarros) com gargalo
alongado, simbolizavam os homens
que derramam vinhos.
Por volta de 800 a. C. os
ceramistas gregos começaram a
decorar a cerâmica com figuras
humanas e animais, inseridas
entre o esquema geométrico da
parte periférica do vaso.
57. Em períodos posteriores, com a
mudança estética os temas mudaram,
passando a ser figuras humanas.
A batalha e cenas de caçada também
eram populares. Em períodos posteriores,
temas eróticos, tanto homossexual quanto
heterossexual, tornaram-se comum.
As pinturas representavam o cotidiano
das pessoas e cenas mitológicas,
como deuses e semideuses. A pintura
grega de vasos basicamente conta
histórias. Muitos vasos trazem episódios
das aventuras contadas
por Homero na Ilíada e na Odisseia.
58. Exéquias: Dionísio em seu barco, c. 530 a.C., figura negra, Coleções
Estatais de Antiguidades, Munique
Exéquias foi considerado o maior
pintor de pinturas negras.
Neste tipo de cerâmica, os
personagens da ânfora são pintados
de preto, permanecendo o fundo
com a cor natural da argila.
Essas são as chamadas figuras
negras. Após a pintura o contorno e
o interior do desenho eram riscados
com uma ferramenta pontiaguda, de
forma que a tinta preta fosse
retirada.
59. Observe a riqueza de
detalhes e de
acabamento.
Pintor Leagros Group. Aquiles
arrastando o corpo de Heitor
Round das muralhas de Tróia.
Hydria ática com figuras negras.
510 a. C. Hermitagemuseum.
60. Ele foi capaz de inverter o esquema de cores,
deixando as figuras na cor natural do barro
cozido, além de pintar o fundo de negro
também – isso fez com que desse início a
uma série de figuras vermelhas. A inversão
cromática foi o efeito conseguido com essa
inversão, sobretudo por dar maior
vivacidade às figuras.