1. CEIC – Angelo –15/11/11 disponível em www.slideshare.net/angelojmb
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Notas del editor
Domínio que alguns Espíritos logram obter sobre certas pessoas ( LM, 237 ) Ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo ( GEN, XIV, 45 ) Imposição de vontade de modo contínuo. Vingança, ódio, desejo de fazer o mal, inveja do bem ( LM 245 ) Tipos conforme o grau de constrangimento e da natureza de efeitos que produz: obsessão simples, fascinação e subjugação ( física ou moral ). ( LM 238-240 ). Esclarecimentos sobre a possessão ( LE 473 e LM 240 x GEN, XIV, 47-48 ).
Desobsessão é o tratamento das obsessões. Antes de Jesus os obsessos eram marginalizados e objeto de curiosidade e temor. Isolados pelos próprios familiares, padeciam as constrições impostas pela presença do perseguidor invisível que, em muitos casos, os submetiam à sua vontade. Ele, porém, trouxe a lição do amor como remédio e como alimento para os doentes. O trabalho de desobsessão se iniciou, pois, com Jesus, indicando o Excelso Amigo todo o processo terapêutico a ser empregado dali por diante. Autodesobsessão: Ato de promover a própria pessoa a sua desobsessão, através da reforma íntima, tal como esclarece a Doutrina Espírita. É o ser humano lutando para dominar as suas más tendências e inclinações. ( Obsessão / Desobsessão, parte 2, caps. 1 e 2 ) A cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento. Exige também tato e habilidade, a fim de encaminhar para o bem Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e astuciosos, porquanto há-os rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de nos guiar pelas circunstâncias. Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém, é isto um fato incontestável pelo constrangimento ou pela ameaça. Toda influência reside no ascendente moral. ( ESE, XXVIII, 84 observação )
Cumpre também dizer que amiúde se atribuem aos Espíritos maldades de que eles são inocentes. Alguns estados doentios e certas aberrações que se lançam à conta de uma causa oculta, derivam do Espírito do próprio indivíduo. Por que os Espíritos protetores não lhes ordenam que se retirem? Sem dúvida, podem fazê-lo e algumas vezes o fazem. Mas, permitindo a luta, deixam ao atacado o mérito da vitória. Se consentem que se debatam criaturas que, sob certos aspectos, têm seus merecimentos, é para lhes experimentar a perseverança e para levá-las a adquirir mais força no campo do bem. A luta é uma espécie de ginástica moral. A cólera e a impaciência os excitam. Precisa o perseguido cansá-los, demonstrando-se mais paciente do que eles. Muitas pessoas prefeririam certamente uma receita mais fácil para repelirem os maus Espíritos (o que seria mais simples do que corrigir-se alguém de seus defeitos ): por exemplo,... De tudo isso riem-se os maus Espíritos e não raro se comprazem em indicar alguns, tendo sempre o cuidado de afirmá-los infalíveis, para melhormente captarem a confiança daqueles a quem querem iludir, porque, então, estes, confiantes nas virtudes do processo aconselhado, se entregam sem receio. A experiência comprova a ineficácia do exorcismo, nos casos de possessão, e provado está que quase sempre aumenta o mal, em vez de atenuá-lo. O exorcismo consiste em cerimônias e fórmulas de que zombam os maus Espíritos que, entretanto, cedem à autoridade moral que se lhes impõe. Eles vêem que os querem dominar por meios impotentes, que pensam intimidá-los por um vão aparato e, então, se empenham em mostrar-se os mais fortes.
Assim como as enfermidades resultam das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às perniciosas influências exteriores, a obsessão decorre sempre de uma imperfeição moral, que dá ascendência a um Espírito mau. A uma causa física, opõe-se uma força física; a uma causa moral preciso é se contraponha uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. O trabalho se torna mais fácil quando o obsidiado, compreendendo a sua situação ( obsessão simples ), para ele concorre com a vontade e a prece [prece do coração, não a de palavras]. Outro tanto não sucede quando, seduzido pelo Espírito que o domina, se ilude com relação às qualidades deste último e se compraz no erro a que é conduzido, porque, então, longe de a secundar, o obsidiado repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde sempre, do que a mais violenta subjugação. Necessário se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio. Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluído mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau. Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor. Nem sempre, porém, basta esta ação mecânica... ( GEN, cap. XIV, item 46 )
Cumpre, sobretudo, atuar sobre o ser inteligente, ao qual é preciso se possua o direito de falar com autoridade, que, entretanto, falece a quem não tenha superioridade moral. Quanto maior esta for, tanto maior também será aquela. Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor. ( GEN, cap. XIV, item 46 ) Deve o médium dirigir um apelo fervoroso ao seu anjo bom, assim como aos bons Espíritos que lhe são simpáticos, pedindo-lhes que o assistam. ( LM 249 ) Quanto ao Espírito obsessor, por mau que seja, deve tratá-lo com severidade, mas com benevolência e vencê-lo pelos bons processos, orando por ele. Se for realmente perverso, a princípio zombará desses meios; porém, moralizado com perseverança, acabará por emendar-se .( LM 249 ) Mas, ainda não é tudo: para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios; que se faça que o arrependimento desponte nele, assim como o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particularmente feitas com o objetivo de dar-lhe educação moral. Pode-se então ter a grata satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito. ( GEN, cap. XIV, item 46 )
Estudo da DE Conversação e leitura edificantes, pensamento elevado, estado de oração e prece Esforços para a transformação moral, compreendidas as leis que regem o mundo espiritual e as leis divinas Fazer o bem e ser bom, praticando a moral evangélica e buscando sintonia com os bons Espíritos Água fluidificada e passes Proteção da Espiritualidade e sintonia com o Evangelho Explicar como ocorrem as reuniões Amorterapia, libertação do mundo e do passado
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