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PROCESSOS
MOTIVACIONAIS
Psicologia – Ensino Profissional
Professor: António Moreira
Motivação
Em psicologia, motivação é a força
propulsora (desejo) por trás de todas as
ações de um organismo.
Conjunto de impulsos que
orientam o comportamento
de uma pessoa em direção a
um fim ou objetivo.
Comportamento Motivado
 Comportamento orientado
para um objetivo;
 Ativado e controlado por
forças internas (biológicas)
ou externas (sociais).
 A fome e o sono são
desencadeadas por uma
força interna;
 O desejo de sucesso é
orientado por uma força
externa
Se o objetivo é alcançado, a
motivação desaparece.
O CICLO
MOTIVACIONAL
O ciclo motivacional é o processo desencadeado por uma necessidade
que gera um impulso que orienta e organiza a ação em direção ao
objetivo que faz desaparecer a necessidade inicial. O ciclo
motivacional é constituído pelas seguintes etapas:
1. A necessidade que resulta de um
desequilíbrio provocado por uma
carência, uma privação. A
necessidade dá origem a um
impulso; “exemplo: a SEDE”
2. O impulso ou pulsão é o estado
energético que ativa e orienta o
comportamento para uma meta, um
objetivo e organiza a ação, a
resposta. No caso da SEDE o
indivíduo é impelido a procurar uma
bebida.Os impulsos podem ser
conscientes ou inconscientes e
variam de pessoa para pessoa. Além
disso, na mesma pessoa variam
segundo a situação e o momento
em que ocorrem.
3.A resposta é constituída pelas
atividades desenvolvidas e
desencadeadas pelo impulso
para se obter o que se
necessita; “A pessoa procurará
a água.”
4.A saciedade ocorre se o
objetivo é atingido. O impulso
desaparece ou é reduzido. O
equilíbrio é restabelecido.
“Depois de beber o equilíbrio é
restabelecido.”
Saciedade
1 Necessidade
2 Impulso
3 Comportamento
Tipos de
motivação
Motivações inatas biológicas/ primárias
 As motivações inatas,
biológicas, fisiológicas ou
primárias são inerentes à
estrutura do organismo,
sendo, por isso, comuns a
todos os seres humanos.
 Visam a manutenção do
estado de equilíbrio interno -
homeostasia -, assegurando a
sobrevivência do organismo.
 Manifestam-se desde o nascimento,
independentemente de qualquer
aprendizagem – -não se aprende a
ter fome, sede ou sono.
 Contudo, a sua expressão e
satisfação são determinadas por
normas e regras sociais, por
padrões de cultura. Assim, as horas
a que comemos e dormimos são
reguladas socialmente. Por outro
lado, muitas vezes comemos e
bebemos sem ter fome ou sede só
para manter um convívio
Motivações aprendidas/sociais/secundárias
 As motivações aprendidas, sociais ou secundárias são adquiridas
no processo de socialização em diferentes contextos sociais e
culturais.
 Variam de pessoa para pessoa, porque são aprendidas no
contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos
sociais a que a pessoa pertence.
 De entre os vários tipos de motivações sociais, podemos destacar
as necessidades de afiliação, de prestígio e de sucesso.
Motivações combinadas
 Apesar de dependerem de
mecanismos fisiológicos, as
motivações combinadas não são
homeostáticas, isto é, não visam a
manutenção do equilíbrio interno.
Apresentam características das
motivações biológicas e das
motivações sociais. Tal como as
motivações inatas têm uma base
fisiológica, mas a sua satisfação
não é decisiva para a sobrevivência
do organismo.
Assim como as motivações
sociais, a sua manifestação
depende da aprendizagem,
dos padrões de cultura
vigentes numa determinada
sociedade. Depende do
processo de socialização, do
modo como o indivíduo
integra, interioriza os
padrões culturais da
sociedade em que vive.
 As motivações combinadas dependem de
fatores biológicos e da aprendizagem.
 Combinam, portanto, características das
motivações fisiológicas e sociais.
 O comportamento sexual e o comportamento
maternal são dois exemplos de motivações
combinadas
Maslow:
a teoria da pirâmide das
necessidades
A teoria proposta por Maslow defende:
 Hierarquização de necessidades;
 Grau de importância
 Nível mais baixo: necessidades fisiológicas;
 Nível mais elevado: necessidades de auto-
realização
Pirâmide de Maslow
 Segundo Maslow, as necessidades humanas
estariam organizadas numa hierarquia.
 Representou esta concepção através de
uma pirâmide em que, na base, estariam as
necessidade fisiológicas e, no cume, as
necessidades mais elevadas: as da auto-
realização
As necessidades
fundamentais seriam as
básicas:
as fisiológicas e as de
segurança.
Só depois de estas
necessidades estarem
satisfeitas se ascende na
hierarquia para a
satisfação de outras mais
complexas e mais
elevadas. No decurso da
sua existência, se não
houvesse obstáculos o ser
humano progrediria na
hierarquia até ao topo.
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades Fisiológicas (fome, sede, sono, o evitamento da dor e o desejo sexual);
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
2- Necessidades de segurança (abrigo, vestuário);
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
3- Necessidades de afecto e de pertença
(desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros)
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
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Necessidades Afecto e de Pertença
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( o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento)
MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades.
Nec.
de auto-
realização
Necessidades de Estima
Necessidades de Afecto e de Pertença
Necessidades fisiológicas
Necessidades de Segurança
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Amotivao

  • 1. PROCESSOS MOTIVACIONAIS Psicologia – Ensino Profissional Professor: António Moreira
  • 2. Motivação Em psicologia, motivação é a força propulsora (desejo) por trás de todas as ações de um organismo. Conjunto de impulsos que orientam o comportamento de uma pessoa em direção a um fim ou objetivo.
  • 3. Comportamento Motivado  Comportamento orientado para um objetivo;  Ativado e controlado por forças internas (biológicas) ou externas (sociais).  A fome e o sono são desencadeadas por uma força interna;  O desejo de sucesso é orientado por uma força externa Se o objetivo é alcançado, a motivação desaparece.
  • 5. O ciclo motivacional é o processo desencadeado por uma necessidade que gera um impulso que orienta e organiza a ação em direção ao objetivo que faz desaparecer a necessidade inicial. O ciclo motivacional é constituído pelas seguintes etapas: 1. A necessidade que resulta de um desequilíbrio provocado por uma carência, uma privação. A necessidade dá origem a um impulso; “exemplo: a SEDE” 2. O impulso ou pulsão é o estado energético que ativa e orienta o comportamento para uma meta, um objetivo e organiza a ação, a resposta. No caso da SEDE o indivíduo é impelido a procurar uma bebida.Os impulsos podem ser conscientes ou inconscientes e variam de pessoa para pessoa. Além disso, na mesma pessoa variam segundo a situação e o momento em que ocorrem. 3.A resposta é constituída pelas atividades desenvolvidas e desencadeadas pelo impulso para se obter o que se necessita; “A pessoa procurará a água.” 4.A saciedade ocorre se o objetivo é atingido. O impulso desaparece ou é reduzido. O equilíbrio é restabelecido. “Depois de beber o equilíbrio é restabelecido.”
  • 8. Motivações inatas biológicas/ primárias  As motivações inatas, biológicas, fisiológicas ou primárias são inerentes à estrutura do organismo, sendo, por isso, comuns a todos os seres humanos.  Visam a manutenção do estado de equilíbrio interno - homeostasia -, assegurando a sobrevivência do organismo.  Manifestam-se desde o nascimento, independentemente de qualquer aprendizagem – -não se aprende a ter fome, sede ou sono.  Contudo, a sua expressão e satisfação são determinadas por normas e regras sociais, por padrões de cultura. Assim, as horas a que comemos e dormimos são reguladas socialmente. Por outro lado, muitas vezes comemos e bebemos sem ter fome ou sede só para manter um convívio
  • 9. Motivações aprendidas/sociais/secundárias  As motivações aprendidas, sociais ou secundárias são adquiridas no processo de socialização em diferentes contextos sociais e culturais.  Variam de pessoa para pessoa, porque são aprendidas no contexto social, no contacto com os outros membros dos grupos sociais a que a pessoa pertence.  De entre os vários tipos de motivações sociais, podemos destacar as necessidades de afiliação, de prestígio e de sucesso.
  • 10. Motivações combinadas  Apesar de dependerem de mecanismos fisiológicos, as motivações combinadas não são homeostáticas, isto é, não visam a manutenção do equilíbrio interno. Apresentam características das motivações biológicas e das motivações sociais. Tal como as motivações inatas têm uma base fisiológica, mas a sua satisfação não é decisiva para a sobrevivência do organismo. Assim como as motivações sociais, a sua manifestação depende da aprendizagem, dos padrões de cultura vigentes numa determinada sociedade. Depende do processo de socialização, do modo como o indivíduo integra, interioriza os padrões culturais da sociedade em que vive.
  • 11.  As motivações combinadas dependem de fatores biológicos e da aprendizagem.  Combinam, portanto, características das motivações fisiológicas e sociais.  O comportamento sexual e o comportamento maternal são dois exemplos de motivações combinadas
  • 12.
  • 13. Maslow: a teoria da pirâmide das necessidades
  • 14. A teoria proposta por Maslow defende:  Hierarquização de necessidades;  Grau de importância  Nível mais baixo: necessidades fisiológicas;  Nível mais elevado: necessidades de auto- realização
  • 15. Pirâmide de Maslow  Segundo Maslow, as necessidades humanas estariam organizadas numa hierarquia.  Representou esta concepção através de uma pirâmide em que, na base, estariam as necessidade fisiológicas e, no cume, as necessidades mais elevadas: as da auto- realização
  • 16. As necessidades fundamentais seriam as básicas: as fisiológicas e as de segurança. Só depois de estas necessidades estarem satisfeitas se ascende na hierarquia para a satisfação de outras mais complexas e mais elevadas. No decurso da sua existência, se não houvesse obstáculos o ser humano progrediria na hierarquia até ao topo.
  • 17. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades. Necessidades fisiológicas Necessidades Fisiológicas (fome, sede, sono, o evitamento da dor e o desejo sexual);
  • 18. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades. Necessidades fisiológicas Necessidades de Segurança 2- Necessidades de segurança (abrigo, vestuário);
  • 19. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades. Necessidades de Afecto e de Pertença Necessidades fisiológicas Necessidades de Segurança 3- Necessidades de afecto e de pertença (desejo de associação, participação e aceitação por parte dos outros)
  • 20. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades. Necessidades de Estima Necessidades Afecto e de Pertença Necessidades fisiológicas Necessidades de Segurança Necessidades de Estima ( o desejo de realização e de competência e o estatuto e desejo de reconhecimento)
  • 21. MaslowMaslow: a teoria da pirâmide das necessidades.: a teoria da pirâmide das necessidades. Nec. de auto- realização Necessidades de Estima Necessidades de Afecto e de Pertença Necessidades fisiológicas Necessidades de Segurança 5- Necessidades de auto-realização (concretização das capacidades pessoais)