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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA

 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS

    DEPARTAMENTO DE BIOMORFOLOGIA

          DISCIPLINA: ANATOMIA I

           CURSO: ODONTOLOGIA




            MONOGRAFIA




      CHIRLEY MOREIRA AGUIAR




              Salvador - BA

             Setembro/2009
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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA

 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS

    DEPARTAMENTO DE BIOMORFOLOGIA

          DISCIPLINA: ANATOMIA I

           CURSO: ODONTOLOGIA




            MONOGRAFIA




      CHIRLEY MOREIRA AGUIAR




                             Monografia       apresentada  ao
                             professor Dr. José Carlos Nunes
                             Mota, junto com a disciplina
                             Anatomia I para obtenção de nota
                             parcial referente ao primeiro
                             semestre letivo de 2009.




              Salvador- BA

             Setembro/2009
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                                                               SUMÁRIO



1. Introdução ao estudo da anatomia ............................................................................................. 5
2. Osteologia ............................................................................................................................... 10
   2.1 Esqueleto axial: ................................................................................................................. 10
   2.2 Esqueleto apendicular: ...................................................................................................... 12
3. Junturas ................................................................................................................................... 19
   3.1 Classificações das Junturas:............................................................................................... 19
4. Miologia................................................................................................................................... 23
   4.1 O que são músculos?......................................................................................................... 23
   4.2 Tipos de músculos: ............................................................................................................ 23
   4.3 Número de músculos: ....................................................................................................... 25
   4.4 Peso dos Músculos: ........................................................................................................... 25
   4.5 Nomenclatura:................................................................................................................... 25
   4.6 Grupos Musculares: .......................................................................................................... 26
   4.7 Anexos dos Músculos: ....................................................................................................... 26
   4.8 Local de Inserção dos Músculos: ....................................................................................... 26
   4.9 Tipos de Movimentos: ....................................................................................................... 27
   4.10 Classificação Funcional dos Músculos: ............................................................................ 27
   4.11 Músculos da cabeça ........................................................................................................ 27
   4.12 Músculos do Pescoço: ..................................................................................................... 37
       4.12.2 Região Lateral do pescoço: ...................................................................................... 40
       4.12.3 Região Pré-Vertebral do pescoço: ............................................................................ 42
       4.12.4 Região Posterior do pescoço: ................................................................................... 43
   4.13 Músculos do Tórax: ......................................................................................................... 45
       4.13.1 Região Ântero-Lateral .............................................................................................. 45
       4.13.2 Região Costal ............................................................................................................ 47
   4.14 Músculos do Dorso: ......................................................................................................... 49
       4.14.1 - Trapézio:................................................................................................................. 49
       4.14.2 - Grande Dorsal: ....................................................................................................... 50
       4.14.5 - Serrátil Postero-Superior: ...................................................................................... 50
       4.14.6 - Serrátil Postero-Inferior: ........................................................................................ 50
   4.15 Músculos do Abdômen: .................................................................................................. 51
   4.16 Músculos Inferiores: ........................................................................................................ 52
4


       4.16.1. Quadril: .................................................................................................................... 52
       4.16.2. Região da Coxa: ....................................................................................................... 54
       4.16.3 Região da Perna: ...................................................................................................... 58
       4.16.4 Região do pé: ............................................................................................................ 61
   4.17 Músculos Superiores: ...................................................................................................... 65
       4.17.1 Região do Ombro: .................................................................................................... 65
       4.17.2 Região do Braço; ...................................................................................................... 67
       4.17.3 Região do Antebraço: ............................................................................................... 69
       4.17.4 Região da Mao:......................................................................................................... 73
5 Referencias Bibliográficas: ....................................................................................................... 77
5


1. Introdução ao estudo da anatomia


Conceito:

       No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda macro e
microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.



Normal e Variação Anatômica:

       Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é
encontrado na maioria dos casos.

       Variação anatômica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Assim, a
artéria braquial mais comumente divide-se na fossa cubital. Este é o padrão. Entretanto,
em alguns indivíduos esta divisão ocorre ao nível da axila. Como não existe perda
funcional esta é uma variação.

       Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma anomalia e não de uma
variação. Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a construção do
corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma monstruosidade.




                    Posição Anatômica:




                           Deve-se considerar a posição anatômica como a de um atleta
                    em posição ereta, em pé, com o olhar para o horizonte e a linha do
                    queixo em paralelo à linha do solo. Os braços pendentes, mãos
                    espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas para frente. Os pés
                    também unidos e pendentes.

                    – de pé na posição ortostática.
                    – olhos mirando o horizonte.
6


– membros inferiores unidos.
– calcanhares unidos.
– membros superiores junto ao tronco.
– palma das mãos voltadas para frente




Planos Anatômicos:

       Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as
estruturas anatômicas com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos
podemos dividir o corpo humano em 3(três) dimensões e assim podemos localizar e
posicionar todas as estruturas. São eles:




Plano Transversal:




                                            É o plano que corta o corpo transversalmente,
                                  também é chamado de plano axial. Através desse plano
                                  podemos dizer se uma estrutura é superior ou inferior.
7


Plano Sagital:




                                                                   É o plano que corta o
                                                          corpo no sentido ântero-
                                                          posterior, possui esse nome
                                                          porque passa exatamente na
                                                          sutura    sagital   do   crânio;
                                                          quando passa bem no meio
                                                          do corpo, sobre a linha
                                                          sagital mediana, é chamado
de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos
paramediano. Determina uma porção direita e outra esquerda. Também nos permite
dizer se uma estrutura é lateral ou medial. Dizemos que é lateral quando a estrutura se
afasta da linha mediana e dizemos que é medial quando ela se aproxima da linha
mediana. Por exemplo: observe nas figuras abaixo, podemos dizer que o mamilo é
medial e que o ombro é lateral.




Plano Coronal:




                            É o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a
                    outra. Possui esse nome porque passa exatamente na sutura coronal
                    do crânio. Também pode ser chamado de plano frontal. Ele
                    determina se uma estrutura é anterior ou posterior.
8




Planos de Secção:


Conceito:
      São planos que dividem o corpo em duas metades.


Descrição:
      Sagital mediano ou mediano (direita e esquerda).
      Sagital ou parassagital.
      Frontal ou coronal (ventral ou anterior e dorsal ou posterior).
      Transverso (superior ou cranial e inferior ou pó dálico).




Termos de posição e direção:


      Mediana: situada no plano mediano.
      Lateral: situada mais próxima ao plano lateral.
      Medial: situada mais próxima ao plano mediano.
      Intermédia: situada entre uma lateral e outra medial.
      Dorsal ou posterior: situada mais próxima ao plano dorsal.
      Ventral ou anterior: situada mais próxima ao plano ventral.
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Superior: situada mais próxima ao plano superior.
Inferior: situada mais próxima ao plano inferior.
Média: situada entre uma dorsal e outra ventral ou superior e inferior.
Proximal e distal: membros.
Externa e interna: cavidades.
Superficial e profundo: camadas ou estratos.
10


2. Osteologia


2.1 Esqueleto axial:


Formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica.




Caixa craniana:

       Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital,
esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior
e mandíbula (maxilar inferior).




Coluna vertebral:

       É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se
sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em
regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna
lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (cóccix).
11




Caixa torácica:

       É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que
são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem
diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes
(com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno).




Osso Esterno:

       É um osso chato, localizado na parte anterior do tórax, composto de três partes:
o manúbrio, o corpo e a apófise xifóide, ou o processo xifóide.

       O esterno serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa
torácica onde ficam protegidos os pulmões, coração e os grandes vasos (aorta, veia,
12


artérias e veias pulmonares). As sete primeiras costelas, também chamadas de costelas
verdadeiras, se unem ao esterno, as três seguintes, conhecidas como costelas falsas, se
juntam para depois se unirem ao esterno, e as duas últimas costelas, chamadas de
flutuantes, não se unem ao esterno. As costelas na parte posterior do tórax se prendem
as vértebras torácicas. O esterno, bem como toda a caixa torácica e a musculatura, tem
papel fundamental no processo respiratório, através dos movimentos de inspiração e
expiração.

       O esterno tem superiormente as incisuras claviculares; onde articula com as
clavículas; e a incisura jugular, e nas bordas laterais incisuras costais, onde estão
fixados as cartilagens costais. É formado superiormente pelo manúbrio, ao centro tem se
o corpo do esterno e inferiormente o processo xifóide, onde se liga o diafragma dentre
outros músculos importantes.




                                                      Osso Esterno
                    Clavícula




2.2 Esqueleto apendicular:




Membros e cinturas articulares:
13


       Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do
braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O
pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada
pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges.

       Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa
é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna:
a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso
circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A
planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas
falanges.

       Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome
de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular
(formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura
pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso
resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix,
formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o
úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
14




Classificação dos ossos: os ossos são classificados de acordo com a sua forma em:

       Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a
diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto,
enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.
15




       Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados
nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso.




        Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
16




       Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto,
tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea. Exemplos:
esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula.




Periósteo:

       Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o
periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela
consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são
revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de
cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou
epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é
preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de
lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das
células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente
conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoiético estão nos
ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada
principalmente nas epífises.
17
18




Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino.
19




3. Junturas



       Articulação nada mais é do que a união de duas ou mais peças ósseas ou
cartilaginosas, por meio de feixes fibrosos ou fibrocartilaginosos, apresentando ou não
movimentos, esses movimentos podem ser amplos ou limitados e podem ainda se
combinar para formar outros tipos de movimento.




3.1 Classificações das Junturas:
       Junturas Fibrosas (sinartroses): são as junturas por continuidade onde os ossos se
unem por um tecido conjuntivo fibroso. As articulações fibrosas são divididas em
suturas, sindesmoses e gonfoses.

              . sindesmose (presença de membrana interóssea): são junturas fibrosas que
       unem ossos à distância. Ex: entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula; entre
       os arcos e entre os processos das vértebras.




              · sutura: as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os
       mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão
20


       são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. (maioria dos
       ossos do crânio).
                       a) Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais).
                       b) Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de
               dente de serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça).
                       c) Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso
               parietal e osso temporal).




               · gonfose (entre os alvéolos e os dentes): é uma articulação fibrosa
       especializada restrita à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula
       e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso
       alveolar.




       Junturas Cartilagíneas (anfiartroses): são as junturas por continuidade onde os
ossos se unem por um tecido cartilagíneo. Possuem movimentos limitados e podem ser
divididas em Sincondroses e Sínfises.

       · sincondrose (entre as epífises e diáfises ósseas): Os ossos de uma articulação
do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são
articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do
tempo ( isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio nas crianças). Esse
tipo de articulação são achadas entre a epífise e a diáfise dos ossos longos, entre o
21


occipital e o esfenóide. As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens
costais também são sincondroses, porem permanentes.




       · sínfise (presença de discos fibrocartilagíneos): As superfícies articulares dos
ossos unidos por sínfises estão cobertos por uma camada de cartilagem hialina. Entre os
ossos da articulação há um disco fibrocartilaginoso é característica distintiva da sínfise.
Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A
articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são
exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão
unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada
na idade adulta.

       As sínfises do corpo humano: manúbrio-esternal; intervertebrais (aquelas entre
os corpos vertebrais onde encontramos os discos intervertebrais); sacrais; púbica (talvez
a mais conhecida e comentada); do mento (união das duas mandíbulas).




Junturas Sinoviais (diartroses): as superfícies ósseas são recobertas por cartilagem
articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. Permitem amplo
movimento e, as suas células interiores (situadas dentro da articulação) produzem o
líquido sinovial, responsável pela lubrificação e absorção do impacto.

       O movimento das articulações depende essencialmente da forma das superfícies
que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência
destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este
é o critério adotado para classificá-las funcionalmente.

Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo, diz-se que é
monoaxial ou que possui um só grau de liberdade

Será biaxial a que os realiza em torno de dois eixos (2 graus de liberdade).

E triaxial se eles forem realizados em torno de três eixos (3 graus de liberdade).
22


Assim as articulações que só permitem a flexão e extensão, como a
do cotovelo, são monoaxiais; aquelas que realizam extensão,
flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica ( art. do punho),
são biaxiais; finalmente as que além de flexão, extensão, abdução e
adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos
exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril.




Classificação quanto à forma das superfícies articulares:


       Planas (não axiais): planas.
       Gínglimos: em forma de cilindro ou como dobradiça.
       Trocóideos: em forma de cilindro como pivô.
       Selares: em forma de sela.
       Condilares: em forma elipsóide.
       Esferóides: em forma de esfera.
23


4. Miologia
É parte da anatomia que estuda os músculos e seus anexos.



4.1 O que são músculos?
São estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair, sob estímulos.

VENTRE é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem.

TENDÃO é a parte não contrátil e esta localizado nas extremidades dos músculos. É
composto de tecido conjuntivo resistente e esbranquiçado.




4.2 Tipos de músculos:
       a) Músculos da vida animal (músculos voluntários ou estriados): Contraem-se
por influência da vontade.

       b) Músculos da vida vegetativa (músculos involuntários ou lisos): Não depende
da nossa vontade para contrair-se, estão localizados nos aparelhos digestivo,
respiratórios e geniturinário.




               Músculos Estriados:

                       Quanto à situação:
24


                      a) Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo do
tegumento, e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda
da derme, estão localizados na cabeça (crânio e face), no pescoço e na mão
(região hipotênar).

b) Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções
na camada profunda da derme e na maioria das vezes se insere em ossos.




               Quanto à forma:



                       a) Longos: quando o comprimento predomina sobre a
largura e espessura. Ex: Bíceps.

                      b)   Largos:     quando   duas   medidas   se   equivalem
(comprimento e largura predominam sobre a espessura). Ex: Rombóide.
                      c) Curtos: as três medidas se equivalem. Ex: Quadrado
Femural.
                      d) Leque: fibras em forma de um leque. Ex: Peitoral
Maior.
                      e) Mistos: quando não entram na classificação de longos,
largos e curtos.
Os músculos ainda podem ser unipenados (Extensor Longo dos Dedos do Pé) e
bipenados (Reto Femural).




               Quanto à direção:

                      a) Retilíneos: músculo que não muda sua direção,
converge somente numa direção. Pode ser paralelo, oblíquo ou transverso. Ex:
Reto Femural e sartório.
                      b) Reflexo: músculo que muda sua direção durante seu
trajeto. Ex: digástrico e omoióideo.
25




                    Quanto à origem e à inserção:




                            a) Origem: quando se originam de mais de um tendão.
      Ex: Bíceps, Tríceps e Quadríceps.
                            b) Inserção: quando se inserem em mais de um tendão.
      Ex: Bicaudados - dois tendões (Fibular Anterior) e Policaudados - três ou mais
      tendões (Flexor Longo dos Dedos do Pé).




4.3 Número de músculos:
      De acordo com Sappey, são 501 músculos:

          * Tronco: 190
          * Cabeça: 63
          * Membro Superior: 98
          * Membro Inferior: 104
          * Aparelho da vida Nutritiva: 46



4.4 Peso dos Músculos:
             Em média 3/7 do peso (sexo masculino), mas pode se tornar até 50% do
      peso em fisioculturistas ou ainda, segundo os avaliadores, para atletas de elite
      que façam algum tipo de treinamento intenso por mais de 4 horas diárias. Está
      porcentagem diminui com a idade.




4.5 Nomenclatura:
      Há dois métodos de estudo dos músculos:

          a) Fisiológico: corresponde a ação do músculo: elevador da mandíbula e
      extensor dos dedos.
26


          b) Topográfico: corresponde a região onde estão localizados: músculos da
      cabeça e do braço.



4.6 Grupos Musculares:
      São em número de nove:

          * Cabeça
          * Pescoço
          * Membros Superiores
          * Tórax
          * Abdômen
          * Região Posterior do Tronco
          * Membros Inferiores
          * Órgãos dos Sentidos
          * Períneo



4.7 Anexos dos Músculos:
          a) Aponeurose: é uma membrana que envolve grupos musculares.
          b) Fáscia: envolve o músculo.
          c) Bainha Fibrosa: são arcos fibrosos que formam canais osteo-fibrosos.
          d) Bainhas Sinoviais: são membranas delgadas que lubrificam o
      deslizamento do tendão.
          e) Bolsas Serosas: bolsas que separam os músculos.




4.8 Local de Inserção dos Músculos:
          a) Ossos
          b) Cútis
          c) Órgãos
          d) Mucosa
27


          e) Cartilagem
          f) Fáscia
          g) Articulações



4.9 Tipos de Movimentos:
          a) Flexão: diminuição do grau de uma articulação.
          b) Extensão: aumento do grau de uma articulação.
          c) Adução: aproxima do eixo sagital mediano.
          d) Abdução: afasta do eixo sagital mediano.
          Movimento de rotação em relação a um determinado eixo:
          e) Rotação Medial: face anterior gira para dentro.
          f) Rotação Lateral: face anterior gira para fora.

              Membros Superiores (antebraço):
                   Supinação = Rotação lateral do antebraço.
                   Pronação = Rotação medial do antebraço.
              Membros Inferiores (pé):
                   Eversão = Abdução (ponta do pé para fora) + Pronação (planta do
      pé faz rotação lateral).
                   Inversão = Adução (ponta do pé para dentro) + Supinação (planta
      do pé faz rotação medial).



4.10 Classificação Funcional dos Músculos:
          a) Agonista: quando um músculo é o agente principal na execução de um
      movimento.
          b) Antagonista: quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista, seja
      para regular a rapidez ou potência da ação deste.




4.11 Músculos da cabeça
28


Crânio:



                O Epicrânio é uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice
      e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. É formado
      pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes são reunidos por uma extensa
      aponeurose             intermediária:            a         gálea          aponeurótica.




                * Ventre Occipital:
          Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo
      mastóide
      Inserção: Gálea aponeurótica
      Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
      Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo,
      elevando          as        sobrancelhas         e        enrugando       a      fronte




                * Ventre Frontal:
          Origem: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são contínuas com as do
      prócero, corrugador e orbicular do olho
      Inserção: Gálea aponeurótica
      Inervação: Ramos temporais
      Ação: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo,
      elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as
      sobrancelhas           de       um         ou        de      ambos        os      lados




      O       Temporoparietal         é    uma        vasta     lâmina      muito    delgada:
          Origem: Fáscia temporal
      Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica
      Inervação: Ramos temporais
      Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas.
      Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos
29


        (expressão               de             medo                e            horror)




        A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do crânio entre os ventres frontal
        e occipital do occipitofrontal.



Boca:



        Levantador do Lábio Superior:
        Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e
        zigomático

        Inserção: Substância muscular do lábio superior e asa do nariz

        Inervação: Ramos bucais do nervo facial
        Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente




        Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz:
        Origem: Processo frontal da maxila
        Inserção: Se divide em dois fascículos. Um se insere na cartilagem alar maior e
        na pele do nariz e o outro se prolonga no lábio superior
        Inervação: Ramos bucais do nervo facial
        Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior




        Levantador do Ângulo da Boca:
        Origem: Fossa canina (maxila)
        Inserção: Ângulo da boca
        Inervação: Ramos bucais do nervo facial
        Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial
30


Zigomático Menor:
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático
maior
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial




Zigomático Maior:
Origem: Superfície malar do osso zigomático
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada)




Risório:
Origem: Fáscia do masseter
Inserção: Pele no ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado)




Depressor do Lábio Inferior:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Tegumento do lábio inferior
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão
de ironia)




Depressor do Ângulo da Boca:
Origem: Linha oblíqua da mandíbula
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
31


Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza)




Mentoniano:
Origem: Fossa incisiva da mandíbula
Inserção: Tegumento do queixo
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo




Transverso do Mento:
Não é encontrado em todos os corpos.


Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo
Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca
Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca




Orbicular da Boca:
Origem: Parte marginal e parte labial
Inserção: Rima da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
Ação: Fechamento direto dos lábios




Bucinador:
Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a
pressão direta dos dentes.
Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da
mandíbula
Inserção: Ângulo da boca
Inervação: Ramos bucais do nervo facial
32


         Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila.
         Importante para assobiar e soprar.




Nariz:



         Prócero:
         Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior
         da cartilagem nasal lateral

         Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas
         Inervação: Ramos bucais do nervo facial
         Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas
         transversais sobre a raiz do nariz




         Nasal (Transverso do Nariz):
         Origem: Porção Transversal - Fosseta mirtiforme e eminência canina da maxila
            Porção Alar - Asa do nariz
         Inserção: Porção Transversal - Dorso do nariz
            Porção Alar - Imediações do ápice do nariz
         Inervação: Ramos bucais do nervo facial
         Ação: Dilatação do nariz




         Depressor de Septo:
         Origem: Fossa incisiva da maxila
         Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz
         Inervação: Ramos bucais do nervo facial
         Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas




Pálpebras:
33




      Orbicular do Olho:
          Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três
      porções: palpebral, orbital e lacrimal.


      Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila,
      crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do
      ligamento palpebral medial (porção palpebral)
      Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter
      Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
      Ação: Fechamento ativo das pálpebras




      Corrugador do Supercílio:
      Origem: Extremidade medial do arco superciliar
      Inserção: Superfície profunda da pele
      Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial
      Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas
      verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento.




Orelha:


      Auricular Anterior:
      Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal
      Inserção: Saliência na frente da hélix
      Inervação: Ramos temporais
      Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima




      Auricular Superior:
      Origem: Fáscia da zona temporal
      Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da
      orelha
34


     Inervação: Ramos temporais
     Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima




     Auricular Posterior:
     Origem: Processo mastóide
     Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha
     Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial
     Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás




Músculos da ATM:
35




Temporal:
Passa medialmente ao arco zigomático.


Origem: Face externa do temporal (escama), face interna do arco zigomático
Inserção: Processo coronoide e face anterior do ramo da mandíbula
Inervação: Nervo temporal (ramo mandibular do nervo trigêmio - 5º par
craniano)
36


Ação: Contração Unilateral - Lateralização contralateral
   Contração Bilateral - Oclusão e retrusão




Masseter:
É o músculo mais potente da mastigação.


Origem: Borda externa do arco do zigomático
Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo masseteriano (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par
craniano)
Ação: Oclusão e protrusão




Pterigóideo Medial (Interno):
Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide
Inserção: Face interna do ângulo da mandíbula
Inervação: Nervo do pterigóideo interno (ramo do nervo facial - 7º par craniano)
Ação: Oclusão e protrusão




Pterigóideo Lateral (Externo):
Origem:
   Cabeça Inferior - Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do
osso esfenóide
   Cabeça Superior - Asa maior do esfenóide
Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular
Inervação: Nervo do pterigóideo externo (ramo do mandibular do nervo trigêmio
- 5º par craniano)
Ação:
   Contração Unilateral - Lateralização da mandíbula contralateral
   Contração Bilateral - Abertura e protrusão da mandíbula
37


4.12 Músculos do Pescoço:

       Os músculos do pescoço têm como função principal mover a cabeça e o osso
hióide. Os que se encontram por detrás da coluna vertebral são chamados músculos da
nuca e os demais são ditos músculos do pescoço propriamente dito e dividem-se em
quatro regiões:

4.12.1Região anterior do pescoço:

              a)Platisma ou Cutâneo do Pescoço:

           Inserção Superior: Camada profunda da derme da região mentoniana, borda
           inferior do corpo da mandíbula, comissura labial e linha oblíqua externa da
           mandíbula
           Inserção Inferior: Camada profunda da derme da região subclavicular e
           acromial
           Inervação: Nervo Facial (7º par craniano)
           Ação:
              Fixo Superior - Eleva a pele do tronco superior e forma rugas transversais
           do pescoço
              Fixo Inferior - Baixa a pele da região mandibular



           b) Músculos Supra-Hióideos;




              * Digástrico:

       Esse músculo possui dois ventres que estão ligados por um tendão intermediário
       que é preso ao osso hióide.

       Inserção Superior do Ventre Anterior: Fossa digástrica da mandíbula
       Inserção Inferior do Ventre Anterior: Tendão intermediário

       Inserção Superior do Ventre Posterior: Processo mastóide do osso temporal
       Inserção Inferior do Ventre Posterior: Tendão Intermediário
38


Inervação:
   Nervo Facial (7º par craniano) - Ventre Posterior
   Nervo Mandibular (Ramo do nervo trigêmeo - 5 par craniano) - Ventre
Anterior
Ação: Eleva o osso hióide puxando-o para trás e baixa a mandíbula




       * Estiloióideo:

Paralelo ao ventre posterior do músculo digástrico

Inserção Superior: Processo estilóide (temporal)
Inserção Inferior: Osso hióide
Inervação: Nervo Facial (7º par craniano)
Ação: Eleva o osso hióide puxando-o para trás




       * Miloióideo:

Forma o assoalho da boca.

Inserção Superior: Linha miloióidea (mandíbula) e rafe tendinosa
Inserção Inferior: Osso hióide
Inervação: Nervo Mandibular (5º par craniano - Ramo do nervo trigêmeo)
Ação: Eleva o osso hióide, eleva a língua forçando-a para trás




       * Genioióideo:

Inserção Superior: Espinha mentoniana (mandíbula)
Inserção Inferior: Osso hióide
Inervação: Nervo do Hipoglosso (12º par craniano)
Ação: Traciona o osso hióide para frente e para cima
39


c) Músculos Infra-Hióideos;




* Esternocleidoióideo (Esternohióideo):

Inserção Superior: Borda inferior do corpo do osso hióide
Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e 1/4 medial da
clavícula
Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3)
Ação: Baixa o osso hióide




* Esternotireóideo:

Inserção Superior: Lamina da cartilagem tireóide da laringe
Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e 1ª cartilagem costal
Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3)
Ação: Baixa o osso hióide e a cartilagem tireóide




* Tireoióideo:

Inserção Superior: Osso hióide
Inserção Inferior: Lâmina da cartilagem tireóide
Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3)
Ação: Baixa o osso hióide




* Omoióideo:

Possui dois ventres e um tendão intermediário:

Inserção Superior do Ventre Superior: Borda inferior do corpo do osso hióide
Inserção Inferior do Ventre Superior: Tendão intermediário

Inserção Medial do Ventre Inferior: Tendão intermediário
40


      Inserção Lateral do Ventre Inferior: Borda superior da escápula

      Os músculos supra e infra-hióideos juntos mantém o osso hióide, propiciando
      base firme para os movimentos da língua

      Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3)
      Ação: Baixa o osso hióide e puxa-o levemente para trás




4.12.2 Região Lateral do pescoço:



             *Esternocleidomastóideo:
             Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior
             Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno, junto à borda
             superior e anterior do 1/3 medial da clavícula
             Inervação: Nervo Acessório (11º par craniano) e 2º e 3º nervos cervicais
             (plexo cervical)
             Ação:
                Fixo Superior - Ação inspiratória
41


   Fixo Inferior
       Contração Unilateral: Inclinação lateral e rotação com a face
virada para o lado oposto
       Contração Bilateral: Flexão da cabeça


* Escaleno Anterior:
Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C3
a C6
Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (tubérculo escaleno
anterior)
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 6º nervos cervicais


* Escaleno Médio:
Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C1
a C7
Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (podendo ser na 2ª costela)
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do
rombóide


* Escaleno Posterior:
Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da
C4 a C6
Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela
Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do
rombóide
Ação dos Escalenos:
   Fixo no Tórax
       Contração Unilateral: Inclinação lateral da coluna
       Contração Bilateral: Rigidez no pescoço
   Fixo na Coluna - Eleva as costelas (ação inspiratória)
42




4.12.3 Região Pré-Vertebral do pescoço:



              * Reto Anterior Maior da Cabeça (Longo da Cabeça):

      Inserção Superior: Processo basilar (occipital)
      Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C3 a C6
      Inervação: Plexo Cervical
      Ação:
         Contração Unilateral: Rotação da cabeça com a face virada para o lado
      oposto
         Contração Bilateral: Flexão da cabeça e da coluna cervical

               * Reto Anterior Menor da Cabeça (Reto Anterior da Cabeça):

      Inserção Superior: Processo basilar (occipital)
      Inserção Inferior: Massas laterais e processo transverso de atlas
43


      Inervação: 1º nervo cervical
      Ação: Aproxima a cabeça do atlas

              * Longo do Pescoço:

      * Porção Oblíquo Superior (Descendente)
         Inserção Superior: Tubérculo anterior do atlas
         Inserção Inferior: Tubérculo anterior dos processos transversos da C3 e C5
      * Porção Oblíquo Inferior (Ascendente)
         Inserção Superior: Tubérculo anterior dos processos transversos da C5 e C6
         Inserção Inferior: Corpos vertebrais da T1 e T3
      * Porção Vertical (Longitudinal)
         Inserção Superior: Corpos vertebrais de C2 a C4
         Inserção Inferior: Corpos vertebrais de C5 até T3

      Inervação: Ramos anteriores dos 4 primeiros nervos cervicais
      Ação:
         Contração Unilateral: Flexiona a coluna cervical
         Contração Bilateral: Inclinação lateral

              * Reto Lateral da Cabeça:

      Inserção Superior: Processo jugular (occipital)
      Inserção Inferior: Processo transverso do atlas
      Inervação: 1º ramo cervical
      Ação:
         Contração Unilateral: Inclinação Lateral
         Contração Bilateral: Rigidez da Coluna




4.12.4 Região Posterior do pescoço:


              * Esplênio da Cabeça:

      Origem: Ligamento nucal (ligamento cervical) e processos espinhosos da 7ª
      vértebra cervical e das três primeiras torácicas
44


Inserção: Linha nucal superior e processo mastóide do osso temporal
Inervação: Ramos cervicais posteriores dos nervos espinhais (nervos raquídios
cervicais)
Ação: Extensão, inclinação lateral e rotação da cabeça para o lado oposto

       * Esplênio do Pescoço:

Origem: Processos espinhosos da 3ª a 5ª vértebras torácicas
Inserção: Processos transversos das 3 primeiras vértebras cervicais
Inervação: Ramos cervicais posteriores dos nervos espinhais (nervos raquídios
cervicais)
Ação: Extensão, inclinação lateral e rotação da cabeça para o lado oposto

       * Semi-Espinhal da Cabeça (Extensor da Cabeça):

Origem: Processos transversos da 1ª vértebra cervical até a 7ª torácica
Inserção: Superfície óssea entre as linhas nucais superior e inferior
Inervação: Ramos dos nervos espinhais cervicais
Ação: Extensão da Cabeça e rotação para o lado oposto (contração unilateral)

       * Semi-Espinhal do Pescoço (Extensor do Pescoço):

Origem: Processos transversos da 2ª a 7ª vértebras torácicas
Inserção: Processos espinhosos da 2ª a 5ª vértebras cervicais
Inervação: Ramos dos nervos espinhais cervicais
Ação: Extensão do pescoço



Suboccipitais - Formam o trígono suboccipital.



       * Reto Posterior Maior da Cabeça:

Origem: Processo espinhoso do áxis
Inserção: Linha nucal inferior
Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais
Ação: Extensão da cabeça
45


              * Reto Posterior Menor da Cabeça:

      Origem: Tuberosidade posterior do atlas
      Inserção: Linha nucal inferior
      Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais
      Ação: Extensão da cabeça

              * Oblíquo Superior da Cabeça:

      Origem: Massa lateral e processo transverso do atlas
      Inserção: Linha nucal inferior
      Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais
      Ação:
          Contração Unilateral - Rotação da cabeça
          Contração Bilateral - Extensão da cabeça

              * Oblíquo Inferior da Cabeça:

      Origem: Processo espinhoso do áxis
      Inserção: Massa lateral e processo transverso do atlas
      Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais
      Ação:
          Contração Unilateral - Rotação da cabeça
          Contração Bilateral - Extensão da cabeça




4.13 Músculos do Tórax:



4.13.1 Região Ântero-Lateral


      Peitoral Maior:
      Origem: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face
      externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e bainha do M. Reto do
      abdome
      Inserção: Crista do tubérculo maior do úmero
46


Inervação: Nervo peitoral lateral e medial (C5, C6, C7, C8 e T1)
Ação:
   Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão
do braço até 90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão
horizontal
   Fixo no Braço: Eleva tronco




Peitoral Menor:
Origem: Face externa da 2ª a 5ª costelas
Inserção: Processo coracóide
Inervação: Nervo do peitoral medial e lateral
Ação:
   Fixo no Tórax: Deprime o ombro. Na escápula realiza rotação inferior,
abdução e depressão
   Fixo na Escápula: Eleva costelas (ação inspiratória)




Subclávio:
Origem: Face inferior da clavícula
Inserção: Face superior da 1ª cartilagem costal
Inervação: Nervo do subclávio
Ação: Deprime e fixa à clavícula na articulação esternoclavicular, auxilia na
depressão do ombro e eleva a 1ª costela




Serrátil Anterior:
Passa por baixo da escápula
* Porção Superior
   Origem: Ângulo superior da escápula
   Inserção: Face externa da 1ª e 2ª costelas
* Porção Média
   Origem: Borda medial da escápula
   Inserção: Face externa da 2ª a 4ª costelas
47


      * Porção Inferior
          Origem: Ângulo inferior da escápula
          Inserção: Face externa da 5ª a 8ª costelas
      Inervação: 5º e 6º nervos cervicais e 8º e 9º intercostais
      Ação:
          Fixo na escápula: Ação inspiratória
          Fixo nas costelas: Abdução e rotação superior da escápula




4.13.2 Região Costal
      Estes músculos estão localizados nos espaços intercostais (entre as costelas).




      *Intercostais Externos (11 Pares):
      Origem: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
      Inserção: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
      Inervação: Nervos intercostais
      Ação: Eleva as costelas (Ação inspiratória)




      *Intercostais Internos (11 Pares):
      Origem: Borda inferior da costela suprajacente (superior)
      Inserção: Borda superior da costela infrajacente (inferior)
      Inervação: Nervos intercostais
      Ação: Deprime as costelas (Ação expiratória)


        Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos
      intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para
      anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior
      e de anterior para posterior.
48


Supracostais (Levantadores das Costelas):
Origem: Processo transverso da C7 a T11
Inserção: Face externa da 1ª a 12ª costela
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Eleva as costelas (inspiratório)




Infracostais (Subcostais):
Origem: Face interna da costela suprajacente
Inserção: Face interna da costela infrajacente
Inervação: Nervos intercostais
Ação: Abaixa as costelas, contribuindo para a expiração




Transverso do Tórax:
Origem: Face interna do esterno e processo xifóide
Inserção: Face interna da 2ª à 6ª costela
Inervação: Nervos intercostais. Ação: Reforço da parede torácica e auxiliar da
expiração
49


4.14 Músculos do Dorso:




      4.14.1 - Trapézio:
      Origem: Linha nucal superior, ligamento nucal, protuberância occipital externa
     até os processos espinhosos da C6 e processos espinhosos da C7 a T12

     Inserção: 1/3 lateral da borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da
     escápula
     Inervação: Nervo acessório (11º par craniano) e Plexo Cervical (C3 e C4)
     Ação:
         Fixo na Coluna: Eleva o ombro e aduz as escápulas
         Fixo na Escápula:
             * Contração Unilateral: Inclina a cabeça para o mesmo lado, rodando o
     campo de visão para o lado oposto. Na escápula faz rotação superior, adução,
     elevação e depressão
50


       * Contração Bilateral: Extensão da cabeça


4.14.2 - Grande Dorsal:
 Origem: Processos espinhosos das 7 últimas vértebras dorsais e todas as
lombares, crista do sacro, crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas
Inserção: Sulco intertubercular do úmero
Inervação: Nervo Toracodorsal (C6, C7 e C8)
Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço, baixam o ombro e auxilia na
inspiração forçada


 4.14.3 - Rombóide:
 Origem: Processos espinhosos da C7 à T5
Inserção: Borda medial e ângulo inferior da escápula
Inervação: Nervo escapular dorsal (C4 e C5)
Ação: Adução e rotação inferior da escápula e deprime o ombro
O músculo rombóide pode ser subdividido em rombóide maior (processos
espinhosos de T1 a T4 até a 2/3 inferiores da borda medial da escápula e ângulo
inferior da escápula) e rombóide menor (processos espinhosos de C7 e T1 à 1/3
superior da borda medial da escápula)


4.14.4 - Levantador da Escápula (Angular da Escápula):
Origem: Processo transverso do atlas até C4
Inserção: Ângulo superior da escápula
Inervação: Nervo do elevador
Ação: Eleva a escápula e inclina a coluna para o mesmo lado da contração


4.14.5 - Serrátil Postero-Superior:
 Origem: Processos espinhosos de C7 a T3 e ligamento nucal
Inserção: Borda superior e face externa da 2ª à 5ª costelas
Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos costais
Ação: Eleva as costelas (atua na inspiração forçada)


4.14.6 - Serrátil Postero-Inferior:
 Origem: Processos espinhosos da T11 à L3
51


     Inserção: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas
     Inervação: 9º ao 11º nervos intercostais
     Ação: Atrai para baixo e para trás as últimas costelas (ação expiratória)




4.15 Músculos do Abdômen:



     *Reto do Abdome;

     Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e
     processo xifóide
     Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica
     Inervação: 5 últimos nervos intercostais
     Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação,
     Micção e no Parto)
     * Fixo no Tórax: Retroversão da pelve
     * Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou - 30°)




     *Oblíquo Externo;

     Inserção Superior: Face externa das 7 últimas costelas
     Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha
     alba
     Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal
     Ação:
     * Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto
     * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
52


4.16 Músculos Inferiores:



4.16.1. Quadril:

       *Região Posterior do Quadril



       Glúteo Máximo:
       Origem: 1/5 posterior da crista ilíaca, asa ilíaca (atrás da linha glútea posterior),
       crista sacral mediana, cóccix e tubérculos sacrais posteriores
       Inserção: Tuberosidade glútea e trato iliotibial
       Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5, S1 e S2)
       Ação: Extensão do quadril, rotação lateral da coxa e auxilia na adução da coxa.
       Pode realizar retroversão da pelve (contração bilateral)


       Glúteo Médio:
       Origem: 4/5 anterior da crista ilíaca, asa ilíaca entre as linhas glútea anterior e
       posterior e espinha ilíaca ântero-superior
       Inserção: Superfície lateral do trocânter maior
       Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
       Ação: Abdução. As fibras anteriores realizam rotação medial e flexão da coxa.
       As fibras posteriores realizam rotação lateral e extensão da coxa. O Glúteo
       médio é o principal estabilizador do quadril.


       Glúteo Mínimo:
       Origem: Crista ilíaca, asa ilíaca (entre as linhas glúteas anteriores e inferiores) e
       espinha ilíaca ântero-superior
       Inserção: Superfície anterior do trocânter maior
       Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
       Ação: Abdução, rotação medial e flexão da coxa


       Piramidal (Piriforme):
       Origem: Face anterior do sacro
       Inserção: Bordo superior do trocânter maior
53


Inervação: Nervo do Piramidal (S1 e S2)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa


Gêmeo Superior:
Origem: Superfície externa da espinha isquiática
Inserção: Trocânter maior
Inervação: Nervo Obturatório Interno (L5, S1 e S2)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa


 Obturatório Interno:
Origem: Face interna da membrana obturatória (forame obturatório)
Inserção: Trocânter maior
Inervação: Nervo Obturatório Interno (L5, S1 e S2)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa


Gêmeo Inferior:
Origem: Parte superior da tuberosidade isquiática
Inserção: Trocânter maior
Inervação: Nervo Quadrado Femoral (L4, L5 e S1)
Ação: Abdução e rotação lateral da coxa


 Obturatório Externo:
Origem: Face posterior do púbis e ísquio e superfície externa da membrana
obturatória
Inserção: Trocânter maior (posteriormente)
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
Ação: Rotação lateral da coxa


Quadrado Femural:
Origem: Porção proximal do bordo externo da tuberosidade isquiática
Inserção: Trocânter maior e crista intertrocantérica
Inervação: Nervo Quadrado Femoral (L4, L5 e S1)
Ação: Rotação lateral da coxa
54




      *Região Anterior do Quadril:


      Iliopsoas:
      É um músculo que apresenta duas origens, ou seja, é um bíceps


      Origem:
          Psoas Maior: Corpos vertebrais de T12 a L4, discos intervertebrais,
      processos transversos de L1 a L4
          Ilíaco: Fossa ilíaca, crista ilíaca, linha arqueada e sacro.
      Inserção: Os dois ventres se unem formando um único tendão que se insere no
      trocânter Menor do fêmur
      Inervação: Nervo Femural (L1, L2 e L3)
      Ação:
          Fixo no Tronco: Flexão da coxa, rotação lateral da coxa
          Fixo no Fêmur: Flexão de tronco


      Psoas Menor:
      Origem: Corpo vertebral de T12 e L1
      Inserção: Eminência iliopúbica
      Inervação: Plexo lombar (L2, L3 e L4)
      Ação: Auxilia o músculo psoas maior




4.16.2. Região da Coxa:
      *Região Anterior;

              -Tensor da Fáscia Lata:
      Origem: Região anterior da crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca
      ântero-superior

      Inserção: Trato iliotibial
      Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
55


Ação: Tenciona a fáscia lata, rotação medial da coxa, inclinação da pelve,
estabiliza a pelve sobre o fêmur e o fêmur sobre a tíbia


         -Sartório:
Origem: Espinha ilíaca ântero-superior
Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia)
Inervação: Nervo Femoral (L2 e L3)
Ação: Flexão do quadril, flexão do joelho, abdução da coxa e rotação lateral da
coxa


         -Quadríceps Femural:
Origem:
   Porção Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior
   Poção Lateral: Trocânter maior, linha áspera e linha glútea do fêmur
   Porção Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica
   Porção Intermédia: Face anterior e lateral da diáfise do fêmur
Inserção: Patela, tendão do quadríceps e tuberosidade anterior da tíbia
Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4)
Ação: Extensão do joelho e flerte o quadril


         -Articulador do Joelho:
Origem: Face anterior distal do corpo do fêmur
Inserção: Numa reflexão proximal da membrana sinovial da articulação do
joelho
Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4)
Ação: Fixa articulação do joelho



*Região Medial:


         *Grácil:
Origem: Metade inferior da sínfise púbica e borda interna do arco púbico
Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia)
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
56


Ação: Flexão do joelho, rotação medial e adução da coxa


    *Pectíneo:
Origem: Eminência íleo pectínea e linha pectínea do púbis
Inserção: Linha pectínea do fêmur
Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4)
Ação: Flexão do quadril e adução e rotação externa da coxa


    *Adutor Longo:
Origem: Face anterior do púbis na união da crista com a sínfise púbica
Inserção: Porção média do lábio medial da linha áspera
Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
Ação: Adução da coxa e rotação lateral


       *Adutor Curto:
       Origem: Corpo e superfície externa do ramo inferior do púbis
       Inserção: Linha áspera e pectínea
       Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
       Ação: Adução e rotação lateral da coxa


       *Adutor Magno:
       Origem: Ramo pubiano inferior e ramo do ísquio (fibras anteriores) e
       tuberosidade isquiática (fibras posteriores)
       Inserção: Linha áspera (fibras anteriores) e tubérculo adutório (fibras
       posteriores)
       Inervação: Nervo Obturatório e Nervo Ciático (L2, L3, L4, L5, S1, S2 e
       S3)
       Ação: Adução, rotação lateral da coxa e auxilia na extensão (fibras
       posteriores)



*Região Posterior;
57


       Bíceps Femural:
Origem:
   Porção Longa: Tuberosidade isquiática
   Poção Curta: Região lateral da linha áspera do fêmur
Inserção: Cabeça da fíbula (região lateral) e côndilo lateral da tíbia
Inervação: Nervo Ciático (Tibial e Fibular)
   Porção Longa: Nervo Tibial (L4, L5, S1, S2 e S3)
   Poção Curta: Nervo Fibular (L5, S1 e S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa


            Semitendinoso:
Origem: Tuberosidade isquiática
Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia)
Inervação: Nervo Ciático - Tibial (L5, S1 e S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação medial da coxa


       Semimembranoso:
Origem: Tuberosidade isquiática
Inserção: Côndilo medial da tíbia
Inervação: Nervo Ciático - Tibial (L5, S1 e S2)
Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação medial da coxa
58


4.16.3 Região da Perna:



          *Região Anterior;

             Tibial Anterior:
      Origem: Tuberosidade anterior e lateral da tíbia e face lateral da tíbia
      Inserção: Superfície plantar do cuneiforme medial e base do 1º metatarsiano
      Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
      Ação: Flexão dorsal do pé, adução e rotação medial do pé (inversão)


           Extensor Longo dos Dedos:
      Origem: Tuberosidade lateral da tíbia, 2/3 superiores da fíbula, superfície
      anterior da tíbia e fíbula e membrana interóssea
      Inserção: Base da falange media e distal da superfície dorsal do 2º ao 5º dedos
      Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
      Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, flexão dorsal do pé e
      acessoriamente faz abdução e rotação lateral do pé (eversão)


               Extensor Longo do Hálux:
      Origem: 1/3 médio da fíbula e membrana interóssea
      Inserção: Base da falange distal do hálux
      Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
      Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal do pé, adução e rotação medial do pé
      (inversão)


              Fibular Terceiro:
      Origem: 1/3 inferior da superfície medial da fíbula
      Inserção: Superfície dorsal da base do 5º metatarsiano
      Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
      Ação: Flexão dorsal do pé, abdução do pé e rotação lateral do pé (eversão)


      RETINÁCULO DOS EXTENSORES: Os tendões dos quatro músculos acima
      atravessam anteriormente a região do tornozelo e necessitam ser contidos para
59


não se deslocarem para frente, por ocasião da contração das fibras musculares.
São dois os retináculos ou ligamentos, um superior e outro inferior, dispondo-se
o inferior na altura dos maléolos e o superior alguns centímetros acima,
exercendo função de retenção.


*Região Lateral;


       Fibular Longo:
Origem: Cabeça e superfície lateral da fíbula
Inserção: Face lateral da base do 1º metatarsiano e cuneiforme medial
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4, L5 e S1)
Ação: Flexão plantar do pé, abdução do pé e rotação lateral do pé (eversão)


       Fibular Curto:
Origem: 2/3 distais da superfície lateral da fíbula
Inserção: Base dorsal do 5º metatarsiano
Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4, L5 e S1)
Ação: Eversão do pé e flexão plantar do pé



*Região Posterior;

       .Camada Superficial:

               a)Tríceps Sural (sóleo e os gastrocnêmicos)



               b)Gastrocnêmio Medial:
               Origem: Côndilo medial do fêmur

               Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio
       lateral e o sóleo para formar o tendão calcâneo
               Inervação: Nervo Ciático - Tibial (S1 e S2)
60


       Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do pé




       c)Gastrocnêmio Lateral:
       Origem: Côndilo lateral do fêmur
       Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio
       medial e o sóleo para formar o tendão calcâneo
       Inervação: Nervo Ciático - Tibial (S1 e S2)
       Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do pé


       d)Sóleo:
       Origem: Linha oblíqua da tíbia, face medial da tíbia, superfície
       posterior da cabeça da fíbula
       Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio
medial e o gastrocnêmio lateral para formar o tendão calcâneo
       Inervação: Nervo Tibial (S1 e S2)
       Ação: Flexão plantar do pé


       e)Plantar:
       Origem: Côndilo lateral do fêmur
       Inserção: Túber do calcâneo (medialmente)
       Inervação: Nervo Tibial (L4, L5 e S1)
       Ação: Auxilia na flexão plantar do pé e flexão de joelho


.Camada Profunda:

       a)Poplíteo:
       Origem: Superfície lateral do côndilo lateral do fêmur e do
       menisco medial e dentro da cápsula fibrosa da articulação do
       joelho

       Inserção: Linha oblíqua da tíbia e face posterior proximal da tíbia
       Inervação: Nervo Tibial (L4, L5 e S1)
61


                       Ação: Flexão do joelho e rotação medial da perna


                       b)Flexor Longo dos Dedos:
                       Origem: Linha oblíqua da tíbia e 1/3 médio da face posterior da
                       tíbia
                       Inserção: Base da 3ª falange (distal) do 2º ao 5º dedos
                       Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
                       Ação: Flexão da 3ª, 2ª e 1ª falanges, flexão plantar e rotação
             medial do pé


                       c)Flexor Longo do Hálux:
             Origem: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea
             Inserção: Base da falange distal do hálux
             Inervação: Nervo Tibial (L5, S1 e S2)
             Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e supinação (rotação medial) do pé


             d)Tibial Posterior:
               Origem: 2/3 proximais da face posterior da tíbia e fíbula, membrana
      interóssea
             Inserção: Superfície plantar do osso navicular, base do 2º, 3º e 4º
      metatarsiano e os 3 cuneiformes (medial médio e lateral)
             Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1)
             Ação: Adução e rotação medial do pé (inversão) e acessoriamente faz
      flexão plantar do pé


      RETINÁCULO DOS FLEXORES: Está situado entre o maléolo medial e o
      calcâneo, onde se encontram as fibras de reforço da fáscia, que mantém em
      posição os tendões dos três últimos músculos




4.16.4 Região do pé:
62


*Região Dorsal;

        a)Extensor Curto dos Dedos:
        Origem: Face dorsal e lateral do calcâneo

        Inserção: 2ª falange do 2º ao 5º dedos(tendão do extensor)
        Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
        Ação: Flexão dorsal dos dedos


        b) Extensor Curto do Hálux:
        Origem: Face dorsal do calcâneo
        Inserção: Falange proximal do hálux
        Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1)
        Ação: Flexão dorsal do hálux




*Região Plantar Medial;

        a)Abdutor do Hálux:
        Origem: Tuberosidade medial do calcâneo e aponeurose plantar
        Inserção: Superfície medial da base da 1ª falange do hálux
        Inervação: Nervo Plantar Medial (L4 e L5)
        Ação: Flexão e abdução (aproxima hálux do eixo sagital mediano) do
        hálux


        b)Flexor Curto do Hálux:
        Origem: Face plantar dos ossos cuneiformes medial, intermédio e lateral
        e cubóide
        Inserção: Região lateral e medial (sesamóides) da base da 1ª falange do
hálux
        Inervação: Nervo Plantar Medial (L4, L5 e S1)
        Ação: Flerte o hálux
63




       c)Adutor do Hálux:
       Origem:
   Porção Transversa - Ligamentos plantares e articulações metatarso
falangianas
   Porção Oblíqua - Bainha fibrosa do tendão do fibular longo, ossos társicos e
cuneiforme lateral
       Inserção: Borda lateral da base da falange proximal do hálux
       Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2)
       Ação: Adução e flexão do hálux




*Região Plantar Lateral;

a)Abdutor do Mínimo:
Origem: Tuberosidade lateral do calcâneo e aponeurose plantar
Inserção: Face lateral da base da 1ª falange do 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2)
Ação: Flerte e abduz o 5º dedo


b)Flexor Curto do Mínimo:
Origem: Base do 5º metatarsiano
Inserção: Base da 1º falange do 5º dedo
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2)
Ação: Flerte o dedo mínimo


c)Oponente do Mínimo:
Origem: Base do 5º metatarsiano
Inserção: Face lateral do 5º metatarsiano
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2)
Ação: Oponência do 5º dedo e auxilia na flexão do mesmo
64


*Região Plantar Média (13 Músculos)

a)Flexor Curto (Plantar) dos Dedos:
Origem: Tuberosidade medial do calcâneo e aponeurose plantar
Inserção: 2ª falange do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Plantar Medial (L4 e L5)
Ação: Flertem os dedos (2ª falange sobre a 1ª do 2º ao 5º dedos)


b)Quadrado Plantar:
Origem: Possui duas porções que saem do osso calcâneo (uma lateralmente e
outra medialmente) e são separadas pelo ligamento plantar longo
Inserção: Margem lateral do tendão do músculo flexor longo dos dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2)
Ação: Flertem as falanges distais do 2º ao 5º dedos


c)Lumbricais (4):
Origem: Tendão do flexor longo dos dedos
Inserção: Face medial da 1ª falange do 2º ao 5º dedos
Inervação: 1º Lumbrical - Nervo Plantar Medial (L4 e L5) e 2º, 3º e4º
Lumbricais - Nervo Plantar Lateral (S2 e S3)
Ação: Auxilia na flexão do 2º ao 5º dedos


d)Interósseos Plantares (3):
Origem: Face medial da base dos metatársicos 3º, 4º e 5º
Inserção: Face medial da falange proximal do dedo do mesmo número
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2)
Ação: Flexão e adução (aproximação) dos dedos


e)Interósseos Dorsais (4):
Origem: Duas porções adjacentes dos ossos metatársicos
Inserção: O 1º interósseo dorsal na face medial do 2º dedo os outros três nas
faces laterais do 2º, 3º e 4º dedos
Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 e S3)
65


      Ação: Abdução (afastamento) os dedos e flexão dos dedos



4.17 Músculos Superiores:



4.17.1 Região do Ombro:


      *Deltóide:
       Origem: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da
      escápula
      Inserção: Tuberosidade deltóidea (1/2 da diáfise do úmero)
      Inervação: Nervo axilar (C5 e C6)
      Ação: Abdução do braço auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação
      lateral e medial e flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do
      ombro


      *Redondo Maior:
      Origem: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da
      escápula
      Inserção: Crista do tubérculo menor
      Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
      Ação: Rotação medial, adução e extensão do braço e fixação da articulação do
      ombro


      *Redondo Menor:
      Origem: Metade superior da borda lateral da escápula
      Inserção: Face inferior do tubérculo maior do úmero
      Inervação: Nervo axilar (C5 e C6)
      Ação: Rotação lateral do braço e fixação da articulação do ombro


      *Infra-Espinhoso:
      Origem: Fossa infra-espinhosa
      Inserção: Faceta média do tubérculo maior do úmero
      Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6)
66


Ação: Rotação lateral do braço, fixação da articulação do ombro e auxilia na
extensão horizontal do braço


*Supra-Espinhoso:
Origem: Fossa supra-espinhosa
Inserção: Faceta superior do tubérculo maior do úmero
Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6)
Ação: Auxilia o deltóide na abdução do braço (até aproximadamente 30°),
auxilia na rotação lateral e fixa a articulação do ombro


*Subescapular:
Origem: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior
da escápula)
Inserção: Tubérculo menor do úmero
Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6)
Ação: Rotação medial e fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão e
abdução do braço


MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça
do úmero contra a cavidade glenóidea, reforçar a cápsula articular e resistir
ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção
anterior, posterior e superior


   * SUPRA-ESPINHOSO
   * INFRA-ESPINHOSO
   * REDONDO MENOR
   * SUBESCAPULAR
67




4.17.2 Região do Braço;

          Região Anterior:

      *Bíceps Braquial:
      Origem:
          Porção Longa (Lateral): Tubérculo supra-glenoidal
          Porção Curta (Medial): Processo coracóide (escápula)
      Inserção: Tuberosidade radial
      Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6)
      Ação: Flexão do cotovelo, supinação do antebraço, depressão do ombro e um
      pequeno movimento de abdução realizada pela porção longa


      *Coracobraquial:
       Origem: Processo coracóide (escápula)
      Inserção: Face medial de 1/3 médio do úmero
      Inervação: Nervo musculocutâneo (C6 e C7)
68


Ação: Flexão e adução do braço e deprime o ombro


*Braquial:
Origem: Tuberosidade deltóidea e face anterior da metade inferior do úmero
Inserção: Processo coronóide da ulna
Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6)
Ação: Flexão do cotovelo


Região Posterior
*Tríceps Braquial:
Origem:
   Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal (único que fica na escápula)
   Porção Lateral: Face posterior do úmero (acima do sulco radial)
   Porção Medial: Face posterior do úmero (abaixo do sulco radial)
Inserção: Olécrano (ulna)
Inervação: Nervo radial (C7 e C8)
Ação: Extensão do cotovelo e a porção longa fazem adução do braço
69




4.17.3 Região do Antebraço:




         Região Anterior

      *Pronador Redondo:
      Origem: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna
      Inserção: Face lateral do 1/3 médio do rádio
      Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7)
      Ação: Pronação do antebraço


      *Flexor Radial do Carpo:
      Origem: Epicôndilo medial do úmero
      Inserção: Face anterior do 2º metacarpiano
      Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7)
70


Ação: Flexão do punho, rotação medial da mão e auxilia na flexão do cotovelo e
pronação


*Palmar Longo:
Origem: Epicôndilo medial
Inserção: Aponeurose palmar
Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7)
Ação: Flexão do punho e tenciona a aponeurose palmar


*Flexor Ulnar do Carpo:
Origem: Epicôndilo medial do úmero, 2/3 proximais da borda posterior da ulna e
olécrano
Inserção: Osso pisiforme, hamato e base do 5º metacarpiano
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Flexão do punho, adução da mão (desvio ulnar) e auxilia na flexão do
cotovelo


*Flexor Comum Superficial dos Dedos:
Origem: Epicôndilo medial do úmero, processo coronóide da ulna e face anterior
do 1/3 médio do rádio
Inserção: Face anterior da 2ª falange do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Mediano (C7, C8 e T1)
Ação: Flexão de punho, flexão da 2ª falange sobre a 1ª, da 1ª sobre os
metacarpos e auxilia na flexão do cotovelo


*Flexor Comum Profundo dos Dedos:
Origem: Face anterior da ulna e membrana interóssea
Inserção: Face anterior da 3ª falange do 2º ao 5º dedo
Inervação: Nervo Mediano e ulnar (C8 e T1)
Ação: Flexão de punho, flexão da 3ª falange sobre a 2ª e da 2ª sobre a 1ª e da 1ª
sobre os metacarpos


*Flexor Longo do Polegar:
Origem: Face anterior do rádio e membrana interóssea
71


Inserção: Base da 2ª falange do polegar
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1)
Ação: Flexão de punho, flexão da 2ª falange sobre a 1ª e faz inclinação radial


*Pronador Quadrado:
Origem: 1/4 distal da face medial da ulna
Inserção: 1/4 distal da face lateral do rádio
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1)
Ação: Pronação do antebraço




Região Lateral:

*Braquiorradial:
Origem: Face lateral do 1/3 médio do úmero e epicôndilo lateral

Inserção: Processo estilóide do rádio
Inervação: Nervo Radial (C5 e C6)
Ação: Flexão de cotovelo, pronação e supinação se o braço estiver em pronação
prévia


*Extensor Radial Longo do Carpo:
Origem: 1/3 inferior da face lateral do úmero e epicôndilo lateral
Inserção: Face posterior da base do 2º metacarpiano
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
Ação: Extensão de punho e abdução da mão


*Extensor Radial Curto do Carpo:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção: Face posterior do 3º metacarpiano
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
Ação: Extensão do punho e abdução da mão
72


*Supinador:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero e 1/4 proximal da ulna
Inserção: Face lateral e 1/2 superior do rádio
Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
Ação: Supinação do antebraço




Região Posterior

 *Extensor Comum dos Dedos:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero

Inserção: 2ª e 3ª falanges do 2º ao 5º dedos e tendão extensor para cada dedo
Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8)
Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª e da 1ª sobre os
metacarpianos e acessoriamente faz extensão de punho e cotovelo


*Extensor Próprio do 5º Dedo:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção: Tendão do extensor comum para o 5º dedo
Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8)
Ação: Extensão do 5º dedo


*Extensor Ulnar do Carpo:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção: Face dorsal na base do 5º metacarpiano
Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8)
Ação: Extensão e adução da mão


*Ancôneo:
Origem: Epicôndilo lateral do úmero
Inserção: Borda lateral do olécrano
Inervação: Nervo Radial (C7 e C8)
73


      Ação: Extensão do cotovelo


      *Abdutor Longo do Polegar:
      Origem: 1/3 médio da face posterior do rádio, face lateral da ulna e membrana
      interóssea
      Inserção: Base do primeiro metacarpiano
      Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
      Ação: Abdução da mão e polegar e rotação lateral da mão e polegar


      *Extensor Curto do Polegar:
      Origem: Face posterior do rádio e membrana interóssea
      Inserção: Face dorsal da base da 1ª falange do polegar
      Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
      Ação: Extensão da 1ª falange sobre o 1º metacarpiano e abdução do polegar


      *Extensor Longo do Polegar:
      Origem: Face lateral do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea
      Inserção: Face dorsal da base da 2ª falange do polegar
      Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
      Ação: Abdução do polegar, extensão do punho e extensão da 2ª falange sobre a
      1ª e da 1ª sobre o metacarpiano


      *Extensor Próprio do 2º Dedo:
      Origem: Face posterior da ulna e membrana interóssea
      Inserção: Tendão do extensor comum do 2º dedo
      Inervação: Nervo Radial (C6 e C7)
      Ação: Extensão do 2º dedo




4.17.4 Região da Mao:



         Região Palmar Lateral (Tenar)
74


   *Abdutor Curto do Polegar:
Origem: Tuberosidade do osso escafóide, crista do trapézio e retináculo dos
flexores
Inserção: 1ª falange do polegar
Inervação: Nervo mediano (C6 e C7)
Ação: Abdução do polegar


*Flexor Curto do Polegar:
Origem:
   Porção Superficial: Trapézio e retináculo dos flexores
   Porção Profunda: Trapezóide e capitato
Inserção: Tubérculo lateral da base da 1ª falange do polegar e sesamóides lateral
Inervação: Nervo mediano e radial (C8 e T1)
Ação: Flerte a 1ª falange do polegar sobre o 1º metacarpiano e adução do
polegar


*Oponente do Polegar:
Origem: Trapézio e retináculo dos flexores
Inserção: 1º metacarpiano
Inervação: Nervo mediano (C6 e C7)
Ação: Abduz, flerte e gira o osso metacárpico do polegar levando o mesmo em
oposição à palma da mão


*Adutor do Polegar:
Origem:
   Porção Oblíqua: Trapezóide e capitato
   Porção Transversa: 2º e 3º metacarpos e articulações metacarpofalangeanas
correspondentes
Inserção: Tubérculo lateral na base da 1ª falange e sesamóide lateral
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Adução do polegar
75


Região palmar Medial (Hipotenar)



 *Palmar Cutâneo:
Origem: Aponeurose palmar

Inserção: Camada profunda da derme da eminência hipotenar
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Pregas transversais na região hipotenar


*Abdutor do Mínimo:
Origem: Pisiforme, tendão do músculo flexor ulnar do carpo e retináculo dos
flexores
Inserção: Base da 1ª falange do dedo mínimo
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Abdução do dedo mínimo e flexão da falange proximal do mesmo


*Flexor Curto do Mínimo:
Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores
Inserção: Base da 1ª falange do dedo mínimo
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Flerte a 1ª falange do dedo mínimo sobre o 5º metacarpiano


*Oponente do Mínimo:
Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores
Inserção: Face medial do 5º metacarpiano
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Abduz flerte e faz rotação do 5º metacarpo deslocando o dedo mínimo em
oposição ao polegar




Região Palmar Média (11 Músculos)
76


*Lumbricais - 4 Músculos:
Origem: Tendão do flexor comum profundo dos dedos
Inserção: Tendão do extensor comum dos dedos
Inervação: Nervo mediano (C6 e C7) - 1º e 2º lumbricais e nervo ulnar (C8) - 3º
e 4º lumbricais
Ação: Flerte a 1ª falange e estende a 2ª e 3ª falanges


*Interósseos Palmares (1º ao 3º Dedo) - 3 Músculos:
Origem: Toda a extensão dos 2º, 4º e 5º metacarpos na superfície palmar
Inserção: Base da falange proximal do dedo correspondente: 1º na face ulnar do
2º dedo; 2º e 3º na face radial dos4º e 5º dedos. Em uma expansão aponeurótica
do tendão do extensor dos mesmos dedos
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Adução (aproximação) dos dedos


*Interósseos Dorsais (1º ao 4º Dedo) - 4 Músculos:
Origem: Cada um por duas porções originadas dos lados adjacentes dos
metacarpos entre os quais reside
Inserção: Base das falanges proximais dos três dedos: 1º e 2º interósseo na face
radial do 2º e 3º dedos, 3º e 4º interósseos na face ulnar do 3º e 4º dedos. Em
expansões aponeuróticas dos tendões do extensor dos dedos correspondentes
Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1)
Ação: Abdução (afastamento) dos dedos
77


5 Referencias Bibliográficas:


      http://www.icb.ufmg.br/mor/anatfto/introducao_Anatomia.htm.




      http://www.cefid.udesc.br/laboratorios/anatomia/anatomia/1.introducao.pdf.

      Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e
      ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997, com adaptações.




      http://www.cabuloso.com/Anatomia-Humana/Sistema-de-
      Sustentacao/Esqueleto.htm.



      Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos - Editora Parma. –J. G. Dangelo e C.
      A. Fattini.


      Atlas Visual Compacto do Corpo Humano – Editora Rideel – 1ª edição.


      Atlas de Anatomia Humana – Editora Atheneu – 3ª edição – Werner Platzer.
78

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Anatomia I: Monografia sobre os principais sistemas do corpo humano

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS DEPARTAMENTO DE BIOMORFOLOGIA DISCIPLINA: ANATOMIA I CURSO: ODONTOLOGIA MONOGRAFIA CHIRLEY MOREIRA AGUIAR Salvador - BA Setembro/2009
  • 2. 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA- UFBA INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - ICS DEPARTAMENTO DE BIOMORFOLOGIA DISCIPLINA: ANATOMIA I CURSO: ODONTOLOGIA MONOGRAFIA CHIRLEY MOREIRA AGUIAR Monografia apresentada ao professor Dr. José Carlos Nunes Mota, junto com a disciplina Anatomia I para obtenção de nota parcial referente ao primeiro semestre letivo de 2009. Salvador- BA Setembro/2009
  • 3. 3 SUMÁRIO 1. Introdução ao estudo da anatomia ............................................................................................. 5 2. Osteologia ............................................................................................................................... 10 2.1 Esqueleto axial: ................................................................................................................. 10 2.2 Esqueleto apendicular: ...................................................................................................... 12 3. Junturas ................................................................................................................................... 19 3.1 Classificações das Junturas:............................................................................................... 19 4. Miologia................................................................................................................................... 23 4.1 O que são músculos?......................................................................................................... 23 4.2 Tipos de músculos: ............................................................................................................ 23 4.3 Número de músculos: ....................................................................................................... 25 4.4 Peso dos Músculos: ........................................................................................................... 25 4.5 Nomenclatura:................................................................................................................... 25 4.6 Grupos Musculares: .......................................................................................................... 26 4.7 Anexos dos Músculos: ....................................................................................................... 26 4.8 Local de Inserção dos Músculos: ....................................................................................... 26 4.9 Tipos de Movimentos: ....................................................................................................... 27 4.10 Classificação Funcional dos Músculos: ............................................................................ 27 4.11 Músculos da cabeça ........................................................................................................ 27 4.12 Músculos do Pescoço: ..................................................................................................... 37 4.12.2 Região Lateral do pescoço: ...................................................................................... 40 4.12.3 Região Pré-Vertebral do pescoço: ............................................................................ 42 4.12.4 Região Posterior do pescoço: ................................................................................... 43 4.13 Músculos do Tórax: ......................................................................................................... 45 4.13.1 Região Ântero-Lateral .............................................................................................. 45 4.13.2 Região Costal ............................................................................................................ 47 4.14 Músculos do Dorso: ......................................................................................................... 49 4.14.1 - Trapézio:................................................................................................................. 49 4.14.2 - Grande Dorsal: ....................................................................................................... 50 4.14.5 - Serrátil Postero-Superior: ...................................................................................... 50 4.14.6 - Serrátil Postero-Inferior: ........................................................................................ 50 4.15 Músculos do Abdômen: .................................................................................................. 51 4.16 Músculos Inferiores: ........................................................................................................ 52
  • 4. 4 4.16.1. Quadril: .................................................................................................................... 52 4.16.2. Região da Coxa: ....................................................................................................... 54 4.16.3 Região da Perna: ...................................................................................................... 58 4.16.4 Região do pé: ............................................................................................................ 61 4.17 Músculos Superiores: ...................................................................................................... 65 4.17.1 Região do Ombro: .................................................................................................... 65 4.17.2 Região do Braço; ...................................................................................................... 67 4.17.3 Região do Antebraço: ............................................................................................... 69 4.17.4 Região da Mao:......................................................................................................... 73 5 Referencias Bibliográficas: ....................................................................................................... 77
  • 5. 5 1. Introdução ao estudo da anatomia Conceito: No seu conceito mais amplo, a Anatomia é a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. Normal e Variação Anatômica: Normal, para o anatomista, é o estatisticamente mais comum, ou seja, o que é encontrado na maioria dos casos. Variação anatômica é qualquer fuga do padrão sem prejuízo da função. Assim, a artéria braquial mais comumente divide-se na fossa cubital. Este é o padrão. Entretanto, em alguns indivíduos esta divisão ocorre ao nível da axila. Como não existe perda funcional esta é uma variação. Quando ocorre prejuízo funcional trata-se de uma anomalia e não de uma variação. Se a anomalia for tão acentuada que deforme profundamente a construção do corpo, sendo, em geral, incompatível com a vida, é uma monstruosidade. Posição Anatômica: Deve-se considerar a posição anatômica como a de um atleta em posição ereta, em pé, com o olhar para o horizonte e a linha do queixo em paralelo à linha do solo. Os braços pendentes, mãos espalmadas, dedos unidos e palmas voltadas para frente. Os pés também unidos e pendentes. – de pé na posição ortostática. – olhos mirando o horizonte.
  • 6. 6 – membros inferiores unidos. – calcanhares unidos. – membros superiores junto ao tronco. – palma das mãos voltadas para frente Planos Anatômicos: Têm o objetivo de separar o corpo em partes para facilitar o estudo e nomear as estruturas anatômicas com relação espacial. Ou seja, através dos planos anatômicos podemos dividir o corpo humano em 3(três) dimensões e assim podemos localizar e posicionar todas as estruturas. São eles: Plano Transversal: É o plano que corta o corpo transversalmente, também é chamado de plano axial. Através desse plano podemos dizer se uma estrutura é superior ou inferior.
  • 7. 7 Plano Sagital: É o plano que corta o corpo no sentido ântero- posterior, possui esse nome porque passa exatamente na sutura sagital do crânio; quando passa bem no meio do corpo, sobre a linha sagital mediana, é chamado de sagital mediano e quando o corte é feito lateralmente a essa linha, chamamos paramediano. Determina uma porção direita e outra esquerda. Também nos permite dizer se uma estrutura é lateral ou medial. Dizemos que é lateral quando a estrutura se afasta da linha mediana e dizemos que é medial quando ela se aproxima da linha mediana. Por exemplo: observe nas figuras abaixo, podemos dizer que o mamilo é medial e que o ombro é lateral. Plano Coronal: É o plano que corta o corpo lateralmente, de uma orelha a outra. Possui esse nome porque passa exatamente na sutura coronal do crânio. Também pode ser chamado de plano frontal. Ele determina se uma estrutura é anterior ou posterior.
  • 8. 8 Planos de Secção: Conceito: São planos que dividem o corpo em duas metades. Descrição: Sagital mediano ou mediano (direita e esquerda). Sagital ou parassagital. Frontal ou coronal (ventral ou anterior e dorsal ou posterior). Transverso (superior ou cranial e inferior ou pó dálico). Termos de posição e direção: Mediana: situada no plano mediano. Lateral: situada mais próxima ao plano lateral. Medial: situada mais próxima ao plano mediano. Intermédia: situada entre uma lateral e outra medial. Dorsal ou posterior: situada mais próxima ao plano dorsal. Ventral ou anterior: situada mais próxima ao plano ventral.
  • 9. 9 Superior: situada mais próxima ao plano superior. Inferior: situada mais próxima ao plano inferior. Média: situada entre uma dorsal e outra ventral ou superior e inferior. Proximal e distal: membros. Externa e interna: cavidades. Superficial e profundo: camadas ou estratos.
  • 10. 10 2. Osteologia 2.1 Esqueleto axial: Formado pela caixa craniana, coluna vertebral caixa torácica. Caixa craniana: Possui os seguintes ossos importantes: frontal, parietais, temporais, occipital, esfenóide, nasal, lacrimais, malares ("maçãs do rosto" ou zigomático), maxilar superior e mandíbula (maxilar inferior). Coluna vertebral: É uma coluna de vértebras que apresentam cada uma um buraco, que se sobrepõem constituindo um canal que aloja a medula nervosa ou espinhal; é dividida em regiões típicas que são: coluna cervical (região do pescoço), coluna torácica, coluna lombar, coluna sacral, coluna cocciciana (cóccix).
  • 11. 11 Caixa torácica: É formada pela região torácica de coluna vertebral, osso esterno e costelas, que são em número de 12 de cada lado, sendo as 7 primeiras verdadeiras (se inserem diretamente no esterno), 3 falsas (se reúnem e depois se unem ao esterno), e 2 flutuantes (com extremidades anteriores livres, não se fixando ao esterno). Osso Esterno: É um osso chato, localizado na parte anterior do tórax, composto de três partes: o manúbrio, o corpo e a apófise xifóide, ou o processo xifóide. O esterno serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa torácica onde ficam protegidos os pulmões, coração e os grandes vasos (aorta, veia,
  • 12. 12 artérias e veias pulmonares). As sete primeiras costelas, também chamadas de costelas verdadeiras, se unem ao esterno, as três seguintes, conhecidas como costelas falsas, se juntam para depois se unirem ao esterno, e as duas últimas costelas, chamadas de flutuantes, não se unem ao esterno. As costelas na parte posterior do tórax se prendem as vértebras torácicas. O esterno, bem como toda a caixa torácica e a musculatura, tem papel fundamental no processo respiratório, através dos movimentos de inspiração e expiração. O esterno tem superiormente as incisuras claviculares; onde articula com as clavículas; e a incisura jugular, e nas bordas laterais incisuras costais, onde estão fixados as cartilagens costais. É formado superiormente pelo manúbrio, ao centro tem se o corpo do esterno e inferiormente o processo xifóide, onde se liga o diafragma dentre outros músculos importantes. Osso Esterno Clavícula 2.2 Esqueleto apendicular: Membros e cinturas articulares:
  • 13. 13 Cada membro superior é composto de braço, antebraço, pulso e mão. O osso do braço – úmero – articula-se no cotovelo com os ossos do antebraço: rádio e ulna. O pulso constitui-se de ossos pequenos e maciços, os carpos. A palma da mão é formada pelos metacarpos e os dedos, pelas falanges. Cada membro inferior compõe-se de coxa, perna, tornozelo e pé. O osso da coxa é o fêmur, o mais longo do corpo. No joelho, ele se articula com os dois ossos da perna: a tíbia e a fíbula. A região frontal do joelho está protegida por um pequeno osso circular: a rótula. Ossos pequenos e maciços, chamados tarsos, formam o tornozelo. A planta do pé é constituída pelos metatarsos e os dedos dos pés (artelhos), pelas falanges. Os membros estão unidos ao corpo mediante um sistema ósseo que toma o nome de cintura ou de cinta. A cintura superior se chama cintura torácica ou escapular (formada pela clavícula e pela escápula ou omoplata); a inferior se chama cintura pélvica, popularmente conhecida como bacia (constituída pelo sacro - osso volumoso resultante da fusão de cinco vértebras, por um par de ossos ilíacos e pelo cóccix, formado por quatro a seis vértebras rudimentares fundidas). A primeira sustenta o úmero e com ele todo o braço; a segunda dá apoio ao fêmur e a toda a perna.
  • 14. 14 Classificação dos ossos: os ossos são classificados de acordo com a sua forma em: Longos: têm duas extremidades ou epífises; o corpo do osso é a diáfise; entre a diáfise e cada epífise fica a metáfise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto, enquanto a epífise e a metáfise, por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: fêmur, úmero.
  • 15. 15 Curtos: têm as três extremidades praticamente equivalentes e são encontrados nas mãos e nos pés. São constituídos por tecido ósseo esponjoso. Exemplos: calcâneo, tarsos, carpos.
  • 16. 16 Planos ou Chatos: são formados por duas camadas de tecido ósseo compacto, tendo entre elas uma camada de tecido ósseo esponjoso e de medula óssea. Exemplos: esterno, ossos do crânio, ossos da bacia, escápula. Periósteo: Revestindo o osso compacto na diáfise, existe uma delicada membrana - o periósteo - responsável pelo crescimento em espessura do osso e também pela consolidação dos ossos após fraturas (calo ósseo). As superfícies articulares são revestidas por cartilagem. Entre as epífises e a diáfise encontra-se um disco ou placa de cartilagem nos ossos em crescimento, tal disco é chamado de disco metafisário (ou epifisário) e é responsável pelo crescimento longitudinal do osso. O interior dos ossos é preenchido pela medula óssea, que, em parte é amarela, funcionando como depósito de lipídeos, e, no restante, é vermelha e gelatinosa, constituindo o local de formação das células do sangue, ou seja, de hematopoiese. O tecido hemopoiético é popularmente conhecido por "tutano". As maiores quantidades de tecido hematopoiético estão nos ossos da bacia e no esterno. Nos ossos longos, a medula óssea vermelha é encontrada principalmente nas epífises.
  • 17. 17
  • 18. 18 Diferenças entre os ossos do esqueleto masculino e feminino.
  • 19. 19 3. Junturas Articulação nada mais é do que a união de duas ou mais peças ósseas ou cartilaginosas, por meio de feixes fibrosos ou fibrocartilaginosos, apresentando ou não movimentos, esses movimentos podem ser amplos ou limitados e podem ainda se combinar para formar outros tipos de movimento. 3.1 Classificações das Junturas: Junturas Fibrosas (sinartroses): são as junturas por continuidade onde os ossos se unem por um tecido conjuntivo fibroso. As articulações fibrosas são divididas em suturas, sindesmoses e gonfoses. . sindesmose (presença de membrana interóssea): são junturas fibrosas que unem ossos à distância. Ex: entre os corpos do radio e ulna / tíbia e fíbula; entre os arcos e entre os processos das vértebras. · sutura: as extremidades dos ossos têm interdigitações ou sulcos, que os mantêm íntima e firmemente unidos. Conseqüentemente, as fibras de conexão
  • 20. 20 são muito curtas preenchendo uma pequena fenda entre os ossos. (maioria dos ossos do crânio). a) Plana: as margens dos ossos são planas (ossos frontais). b) Denteada ou Serrátil: as margens dos ossos são em forma de dente de serra (a maioria das junturas dos ossos da cabeça). c) Escamosa: as margens dos ossos são em forma de escama (osso parietal e osso temporal). · gonfose (entre os alvéolos e os dentes): é uma articulação fibrosa especializada restrita à fixação dos dentes nas cavidades alveolares na mandíbula e maxilas. O colágeno do periodonto une o cemento dentário com o osso alveolar. Junturas Cartilagíneas (anfiartroses): são as junturas por continuidade onde os ossos se unem por um tecido cartilagíneo. Possuem movimentos limitados e podem ser divididas em Sincondroses e Sínfises. · sincondrose (entre as epífises e diáfises ósseas): Os ossos de uma articulação do tipo sincondrose estão unidos por uma cartilagem hialina. Muitas sincondroses são articulações temporárias, com a cartilagem sendo substituída por osso com o passar do tempo ( isso ocorre em ossos longos e entre alguns ossos do crânio nas crianças). Esse tipo de articulação são achadas entre a epífise e a diáfise dos ossos longos, entre o
  • 21. 21 occipital e o esfenóide. As articulações entre as dez primeiras costelas e as cartilagens costais também são sincondroses, porem permanentes. · sínfise (presença de discos fibrocartilagíneos): As superfícies articulares dos ossos unidos por sínfises estão cobertos por uma camada de cartilagem hialina. Entre os ossos da articulação há um disco fibrocartilaginoso é característica distintiva da sínfise. Esses discos por serem compressíveis permitem que a sínfise absorva impactos. A articulação entre os ossos púbicos e a articulação entre os corpos vertebrais são exemplos de sínfises. Durante o desenvolvimento as duas metades da mandíbula estão unidas por uma sínfise mediana, mas essa articulação torna-se completamente ossificada na idade adulta. As sínfises do corpo humano: manúbrio-esternal; intervertebrais (aquelas entre os corpos vertebrais onde encontramos os discos intervertebrais); sacrais; púbica (talvez a mais conhecida e comentada); do mento (união das duas mandíbulas). Junturas Sinoviais (diartroses): as superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos revestidos por membrana sinovial. Permitem amplo movimento e, as suas células interiores (situadas dentro da articulação) produzem o líquido sinovial, responsável pela lubrificação e absorção do impacto. O movimento das articulações depende essencialmente da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classificá-las funcionalmente. Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo, diz-se que é monoaxial ou que possui um só grau de liberdade Será biaxial a que os realiza em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). E triaxial se eles forem realizados em torno de três eixos (3 graus de liberdade).
  • 22. 22 Assim as articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais; aquelas que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-cárpica ( art. do punho), são biaxiais; finalmente as que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas triaxiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Classificação quanto à forma das superfícies articulares: Planas (não axiais): planas. Gínglimos: em forma de cilindro ou como dobradiça. Trocóideos: em forma de cilindro como pivô. Selares: em forma de sela. Condilares: em forma elipsóide. Esferóides: em forma de esfera.
  • 23. 23 4. Miologia É parte da anatomia que estuda os músculos e seus anexos. 4.1 O que são músculos? São estruturas anatômicas que apresentam a capacidade de se contrair, sob estímulos. VENTRE é a parte carnosa, constituída por fibras musculares que se contraem. TENDÃO é a parte não contrátil e esta localizado nas extremidades dos músculos. É composto de tecido conjuntivo resistente e esbranquiçado. 4.2 Tipos de músculos: a) Músculos da vida animal (músculos voluntários ou estriados): Contraem-se por influência da vontade. b) Músculos da vida vegetativa (músculos involuntários ou lisos): Não depende da nossa vontade para contrair-se, estão localizados nos aparelhos digestivo, respiratórios e geniturinário. Músculos Estriados: Quanto à situação:
  • 24. 24 a) Superficiais ou Cutâneos: estão logo abaixo do tegumento, e apresentam no mínimo uma de suas inserções na camada profunda da derme, estão localizados na cabeça (crânio e face), no pescoço e na mão (região hipotênar). b) Profundos ou Subaponeuróticos: são músculos que não apresentam inserções na camada profunda da derme e na maioria das vezes se insere em ossos. Quanto à forma: a) Longos: quando o comprimento predomina sobre a largura e espessura. Ex: Bíceps. b) Largos: quando duas medidas se equivalem (comprimento e largura predominam sobre a espessura). Ex: Rombóide. c) Curtos: as três medidas se equivalem. Ex: Quadrado Femural. d) Leque: fibras em forma de um leque. Ex: Peitoral Maior. e) Mistos: quando não entram na classificação de longos, largos e curtos. Os músculos ainda podem ser unipenados (Extensor Longo dos Dedos do Pé) e bipenados (Reto Femural). Quanto à direção: a) Retilíneos: músculo que não muda sua direção, converge somente numa direção. Pode ser paralelo, oblíquo ou transverso. Ex: Reto Femural e sartório. b) Reflexo: músculo que muda sua direção durante seu trajeto. Ex: digástrico e omoióideo.
  • 25. 25 Quanto à origem e à inserção: a) Origem: quando se originam de mais de um tendão. Ex: Bíceps, Tríceps e Quadríceps. b) Inserção: quando se inserem em mais de um tendão. Ex: Bicaudados - dois tendões (Fibular Anterior) e Policaudados - três ou mais tendões (Flexor Longo dos Dedos do Pé). 4.3 Número de músculos: De acordo com Sappey, são 501 músculos: * Tronco: 190 * Cabeça: 63 * Membro Superior: 98 * Membro Inferior: 104 * Aparelho da vida Nutritiva: 46 4.4 Peso dos Músculos: Em média 3/7 do peso (sexo masculino), mas pode se tornar até 50% do peso em fisioculturistas ou ainda, segundo os avaliadores, para atletas de elite que façam algum tipo de treinamento intenso por mais de 4 horas diárias. Está porcentagem diminui com a idade. 4.5 Nomenclatura: Há dois métodos de estudo dos músculos: a) Fisiológico: corresponde a ação do músculo: elevador da mandíbula e extensor dos dedos.
  • 26. 26 b) Topográfico: corresponde a região onde estão localizados: músculos da cabeça e do braço. 4.6 Grupos Musculares: São em número de nove: * Cabeça * Pescoço * Membros Superiores * Tórax * Abdômen * Região Posterior do Tronco * Membros Inferiores * Órgãos dos Sentidos * Períneo 4.7 Anexos dos Músculos: a) Aponeurose: é uma membrana que envolve grupos musculares. b) Fáscia: envolve o músculo. c) Bainha Fibrosa: são arcos fibrosos que formam canais osteo-fibrosos. d) Bainhas Sinoviais: são membranas delgadas que lubrificam o deslizamento do tendão. e) Bolsas Serosas: bolsas que separam os músculos. 4.8 Local de Inserção dos Músculos: a) Ossos b) Cútis c) Órgãos d) Mucosa
  • 27. 27 e) Cartilagem f) Fáscia g) Articulações 4.9 Tipos de Movimentos: a) Flexão: diminuição do grau de uma articulação. b) Extensão: aumento do grau de uma articulação. c) Adução: aproxima do eixo sagital mediano. d) Abdução: afasta do eixo sagital mediano. Movimento de rotação em relação a um determinado eixo: e) Rotação Medial: face anterior gira para dentro. f) Rotação Lateral: face anterior gira para fora. Membros Superiores (antebraço): Supinação = Rotação lateral do antebraço. Pronação = Rotação medial do antebraço. Membros Inferiores (pé): Eversão = Abdução (ponta do pé para fora) + Pronação (planta do pé faz rotação lateral). Inversão = Adução (ponta do pé para dentro) + Supinação (planta do pé faz rotação medial). 4.10 Classificação Funcional dos Músculos: a) Agonista: quando um músculo é o agente principal na execução de um movimento. b) Antagonista: quando um músculo se opõe ao trabalho de um agonista, seja para regular a rapidez ou potência da ação deste. 4.11 Músculos da cabeça
  • 28. 28 Crânio: O Epicrânio é uma vasta lâmina musculotendinosa que reveste o vértice e as faces laterais do crânio, desde o osso occipital até a sobrancelha. É formado pelo ventre occipital e pelo ventre frontal e estes são reunidos por uma extensa aponeurose intermediária: a gálea aponeurótica. * Ventre Occipital: Origem: 2/3 laterais da linha nucal superior do osso occipital e processo mastóide Inserção: Gálea aponeurótica Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial Ação: Trabalhando com o ventre frontal traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte * Ventre Frontal: Origem: Não possui inserções ósseas. Suas fibras são contínuas com as do prócero, corrugador e orbicular do olho Inserção: Gálea aponeurótica Inervação: Ramos temporais Ação: Trabalhando com o ventre occipital traciona para trás o couro cabeludo, elevando as sobrancelhas e enrugando a fronte. Agindo isoladamente, eleva as sobrancelhas de um ou de ambos os lados O Temporoparietal é uma vasta lâmina muito delgada: Origem: Fáscia temporal Inserção: Borda lateral da gálea aponeurótica Inervação: Ramos temporais Ação: Estica o couro cabeludo e traciona para trás a pele das têmporas. Combina-se com o occipitofrontal para enrugar a fronte e ampliar os olhos
  • 29. 29 (expressão de medo e horror) A Gálea Aponeurótica reveste a parte superior do crânio entre os ventres frontal e occipital do occipitofrontal. Boca: Levantador do Lábio Superior: Origem: Margem inferior da órbita acima do forame infra-orbital, maxila e zigomático Inserção: Substância muscular do lábio superior e asa do nariz Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Levanta o lábio superior e leva-o um pouco para frente Levantador do Lábio Superior e da Asa do Nariz: Origem: Processo frontal da maxila Inserção: Se divide em dois fascículos. Um se insere na cartilagem alar maior e na pele do nariz e o outro se prolonga no lábio superior Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Dilata a narina e levanta o lábio superior Levantador do Ângulo da Boca: Origem: Fossa canina (maxila) Inserção: Ângulo da boca Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Eleva o ângulo da boca e acentua o sulco nasolabial
  • 30. 30 Zigomático Menor: Origem: Superfície malar do osso zigomático Inserção: Lábio superior (entre o levantador do lábio superior e o zigomático maior Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Auxilia na elevação do lábio superior e acentua o sulco nasolabial Zigomático Maior: Origem: Superfície malar do osso zigomático Inserção: Ângulo da boca Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Traciona o ângulo da boca para trás e para cima (risada) Risório: Origem: Fáscia do masseter Inserção: Pele no ângulo da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Retrai o ângulo da boca lateralmente (riso forçado) Depressor do Lábio Inferior: Origem: Linha oblíqua da mandíbula Inserção: Tegumento do lábio inferior Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Repuxa o lábio inferior diretamente para baixo e lateralmente (expressão de ironia) Depressor do Ângulo da Boca: Origem: Linha oblíqua da mandíbula Inserção: Ângulo da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial
  • 31. 31 Ação: Deprime o ângulo da boca (expressão de tristeza) Mentoniano: Origem: Fossa incisiva da mandíbula Inserção: Tegumento do queixo Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Eleva e projeta para fora o lábio superior e enruga a pele do queixo Transverso do Mento: Não é encontrado em todos os corpos. Origem: Linha mediana logo abaixo do queixo Inserção: Fibras do depressor do ângulo da boca Inervação: Ramos mandibular e bucal do nervo facial Ação: Auxilia na depressão o ângulo da boca Orbicular da Boca: Origem: Parte marginal e parte labial Inserção: Rima da boca Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Fechamento direto dos lábios Bucinador: Importante músculo acessório na mastigação, mantendo o alimento sob a pressão direta dos dentes. Origem: Superfície externa dos processos alveolares da maxila, acima da mandíbula Inserção: Ângulo da boca Inervação: Ramos bucais do nervo facial
  • 32. 32 Ação: Deprime e comprime as bochechas contra a mandíbula e maxila. Importante para assobiar e soprar. Nariz: Prócero: Origem: Fáscia que reveste a parte mais inferior do osso nasal e a parte superior da cartilagem nasal lateral Inserção: Pele da parte mais inferior da fronte entre as duas sobrancelhas Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Traciona para baixo o ângulo medial da sobrancelha e origina as rugas transversais sobre a raiz do nariz Nasal (Transverso do Nariz): Origem: Porção Transversal - Fosseta mirtiforme e eminência canina da maxila Porção Alar - Asa do nariz Inserção: Porção Transversal - Dorso do nariz Porção Alar - Imediações do ápice do nariz Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Dilatação do nariz Depressor de Septo: Origem: Fossa incisiva da maxila Inserção: Septo e na parte dorsal da asa do nariz Inervação: Ramos bucais do nervo facial Ação: Traciona para baixo as asas do nariz, estreitando as narinas Pálpebras:
  • 33. 33 Orbicular do Olho: Este músculo contorna toda a circunferência da órbita. Divide-se em três porções: palpebral, orbital e lacrimal. Origem: Parte nasal do osso frontal (porção orbital), processo frontal da maxila, crista lacrimal posterior (porção lacrimal) e da superfície anterior e bordas do ligamento palpebral medial (porção palpebral) Inserção: Circunda a órbita, como um esfíncter Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial Ação: Fechamento ativo das pálpebras Corrugador do Supercílio: Origem: Extremidade medial do arco superciliar Inserção: Superfície profunda da pele Inervação: Ramos temporal e zigomáticas do nervo facial Ação: Traciona a sobrancelha para baixo e medialmente, produzindo rugas verticais na fronte. Músculos da expressão de sofrimento. Orelha: Auricular Anterior: Origem: Porção anterior da fáscia na zona temporal Inserção: Saliência na frente da hélix Inervação: Ramos temporais Ação: Traciona o pavilhão da orelha para frente e para cima Auricular Superior: Origem: Fáscia da zona temporal Inserção: Tendão plano na parte superior da superfície craniana do pavilhão da orelha
  • 34. 34 Inervação: Ramos temporais Ação: Traciona o pavilhão da orelha para cima Auricular Posterior: Origem: Processo mastóide Inserção: Parte mais inferior da superfície craniana da concha Inervação: Ramo auricular posterior do nervo facial Ação: Traciona o pavilhão da orelha para trás Músculos da ATM:
  • 35. 35 Temporal: Passa medialmente ao arco zigomático. Origem: Face externa do temporal (escama), face interna do arco zigomático Inserção: Processo coronoide e face anterior do ramo da mandíbula Inervação: Nervo temporal (ramo mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano)
  • 36. 36 Ação: Contração Unilateral - Lateralização contralateral Contração Bilateral - Oclusão e retrusão Masseter: É o músculo mais potente da mastigação. Origem: Borda externa do arco do zigomático Inserção: Face externa do ângulo da mandíbula Inervação: Nervo masseteriano (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano) Ação: Oclusão e protrusão Pterigóideo Medial (Interno): Origem: Face medial da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide Inserção: Face interna do ângulo da mandíbula Inervação: Nervo do pterigóideo interno (ramo do nervo facial - 7º par craniano) Ação: Oclusão e protrusão Pterigóideo Lateral (Externo): Origem: Cabeça Inferior - Face lateral da lâmina lateral do processo pterigóide do osso esfenóide Cabeça Superior - Asa maior do esfenóide Inserção: Cabeça do côndilo da mandíbula e face anterior do disco articular Inervação: Nervo do pterigóideo externo (ramo do mandibular do nervo trigêmio - 5º par craniano) Ação: Contração Unilateral - Lateralização da mandíbula contralateral Contração Bilateral - Abertura e protrusão da mandíbula
  • 37. 37 4.12 Músculos do Pescoço: Os músculos do pescoço têm como função principal mover a cabeça e o osso hióide. Os que se encontram por detrás da coluna vertebral são chamados músculos da nuca e os demais são ditos músculos do pescoço propriamente dito e dividem-se em quatro regiões: 4.12.1Região anterior do pescoço: a)Platisma ou Cutâneo do Pescoço: Inserção Superior: Camada profunda da derme da região mentoniana, borda inferior do corpo da mandíbula, comissura labial e linha oblíqua externa da mandíbula Inserção Inferior: Camada profunda da derme da região subclavicular e acromial Inervação: Nervo Facial (7º par craniano) Ação: Fixo Superior - Eleva a pele do tronco superior e forma rugas transversais do pescoço Fixo Inferior - Baixa a pele da região mandibular b) Músculos Supra-Hióideos; * Digástrico: Esse músculo possui dois ventres que estão ligados por um tendão intermediário que é preso ao osso hióide. Inserção Superior do Ventre Anterior: Fossa digástrica da mandíbula Inserção Inferior do Ventre Anterior: Tendão intermediário Inserção Superior do Ventre Posterior: Processo mastóide do osso temporal Inserção Inferior do Ventre Posterior: Tendão Intermediário
  • 38. 38 Inervação: Nervo Facial (7º par craniano) - Ventre Posterior Nervo Mandibular (Ramo do nervo trigêmeo - 5 par craniano) - Ventre Anterior Ação: Eleva o osso hióide puxando-o para trás e baixa a mandíbula * Estiloióideo: Paralelo ao ventre posterior do músculo digástrico Inserção Superior: Processo estilóide (temporal) Inserção Inferior: Osso hióide Inervação: Nervo Facial (7º par craniano) Ação: Eleva o osso hióide puxando-o para trás * Miloióideo: Forma o assoalho da boca. Inserção Superior: Linha miloióidea (mandíbula) e rafe tendinosa Inserção Inferior: Osso hióide Inervação: Nervo Mandibular (5º par craniano - Ramo do nervo trigêmeo) Ação: Eleva o osso hióide, eleva a língua forçando-a para trás * Genioióideo: Inserção Superior: Espinha mentoniana (mandíbula) Inserção Inferior: Osso hióide Inervação: Nervo do Hipoglosso (12º par craniano) Ação: Traciona o osso hióide para frente e para cima
  • 39. 39 c) Músculos Infra-Hióideos; * Esternocleidoióideo (Esternohióideo): Inserção Superior: Borda inferior do corpo do osso hióide Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e 1/4 medial da clavícula Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3) Ação: Baixa o osso hióide * Esternotireóideo: Inserção Superior: Lamina da cartilagem tireóide da laringe Inserção Inferior: Face posterior do manúbrio do esterno e 1ª cartilagem costal Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3) Ação: Baixa o osso hióide e a cartilagem tireóide * Tireoióideo: Inserção Superior: Osso hióide Inserção Inferior: Lâmina da cartilagem tireóide Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3) Ação: Baixa o osso hióide * Omoióideo: Possui dois ventres e um tendão intermediário: Inserção Superior do Ventre Superior: Borda inferior do corpo do osso hióide Inserção Inferior do Ventre Superior: Tendão intermediário Inserção Medial do Ventre Inferior: Tendão intermediário
  • 40. 40 Inserção Lateral do Ventre Inferior: Borda superior da escápula Os músculos supra e infra-hióideos juntos mantém o osso hióide, propiciando base firme para os movimentos da língua Inervação: Alça Cervical (C1, C2 e C3) Ação: Baixa o osso hióide e puxa-o levemente para trás 4.12.2 Região Lateral do pescoço: *Esternocleidomastóideo: Inserção Superior: Processo mastóide e linha nucal superior Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno, junto à borda superior e anterior do 1/3 medial da clavícula Inervação: Nervo Acessório (11º par craniano) e 2º e 3º nervos cervicais (plexo cervical) Ação: Fixo Superior - Ação inspiratória
  • 41. 41 Fixo Inferior Contração Unilateral: Inclinação lateral e rotação com a face virada para o lado oposto Contração Bilateral: Flexão da cabeça * Escaleno Anterior: Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C3 a C6 Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (tubérculo escaleno anterior) Inervação: Ramos anteriores de 3º a 6º nervos cervicais * Escaleno Médio: Inserção Superior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C1 a C7 Inserção Inferior: Face superior da 1ª costela (podendo ser na 2ª costela) Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do rombóide * Escaleno Posterior: Inserção Superior: Tubérculos posteriores dos processos transversos da C4 a C6 Inserção Inferior: Borda superior da 2ª costela Inervação: Ramos anteriores de 3º a 4º nervos cervicais e o nervo do rombóide Ação dos Escalenos: Fixo no Tórax Contração Unilateral: Inclinação lateral da coluna Contração Bilateral: Rigidez no pescoço Fixo na Coluna - Eleva as costelas (ação inspiratória)
  • 42. 42 4.12.3 Região Pré-Vertebral do pescoço: * Reto Anterior Maior da Cabeça (Longo da Cabeça): Inserção Superior: Processo basilar (occipital) Inserção Inferior: Tubérculos anteriores dos processos transversos da C3 a C6 Inervação: Plexo Cervical Ação: Contração Unilateral: Rotação da cabeça com a face virada para o lado oposto Contração Bilateral: Flexão da cabeça e da coluna cervical * Reto Anterior Menor da Cabeça (Reto Anterior da Cabeça): Inserção Superior: Processo basilar (occipital) Inserção Inferior: Massas laterais e processo transverso de atlas
  • 43. 43 Inervação: 1º nervo cervical Ação: Aproxima a cabeça do atlas * Longo do Pescoço: * Porção Oblíquo Superior (Descendente) Inserção Superior: Tubérculo anterior do atlas Inserção Inferior: Tubérculo anterior dos processos transversos da C3 e C5 * Porção Oblíquo Inferior (Ascendente) Inserção Superior: Tubérculo anterior dos processos transversos da C5 e C6 Inserção Inferior: Corpos vertebrais da T1 e T3 * Porção Vertical (Longitudinal) Inserção Superior: Corpos vertebrais de C2 a C4 Inserção Inferior: Corpos vertebrais de C5 até T3 Inervação: Ramos anteriores dos 4 primeiros nervos cervicais Ação: Contração Unilateral: Flexiona a coluna cervical Contração Bilateral: Inclinação lateral * Reto Lateral da Cabeça: Inserção Superior: Processo jugular (occipital) Inserção Inferior: Processo transverso do atlas Inervação: 1º ramo cervical Ação: Contração Unilateral: Inclinação Lateral Contração Bilateral: Rigidez da Coluna 4.12.4 Região Posterior do pescoço: * Esplênio da Cabeça: Origem: Ligamento nucal (ligamento cervical) e processos espinhosos da 7ª vértebra cervical e das três primeiras torácicas
  • 44. 44 Inserção: Linha nucal superior e processo mastóide do osso temporal Inervação: Ramos cervicais posteriores dos nervos espinhais (nervos raquídios cervicais) Ação: Extensão, inclinação lateral e rotação da cabeça para o lado oposto * Esplênio do Pescoço: Origem: Processos espinhosos da 3ª a 5ª vértebras torácicas Inserção: Processos transversos das 3 primeiras vértebras cervicais Inervação: Ramos cervicais posteriores dos nervos espinhais (nervos raquídios cervicais) Ação: Extensão, inclinação lateral e rotação da cabeça para o lado oposto * Semi-Espinhal da Cabeça (Extensor da Cabeça): Origem: Processos transversos da 1ª vértebra cervical até a 7ª torácica Inserção: Superfície óssea entre as linhas nucais superior e inferior Inervação: Ramos dos nervos espinhais cervicais Ação: Extensão da Cabeça e rotação para o lado oposto (contração unilateral) * Semi-Espinhal do Pescoço (Extensor do Pescoço): Origem: Processos transversos da 2ª a 7ª vértebras torácicas Inserção: Processos espinhosos da 2ª a 5ª vértebras cervicais Inervação: Ramos dos nervos espinhais cervicais Ação: Extensão do pescoço Suboccipitais - Formam o trígono suboccipital. * Reto Posterior Maior da Cabeça: Origem: Processo espinhoso do áxis Inserção: Linha nucal inferior Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais Ação: Extensão da cabeça
  • 45. 45 * Reto Posterior Menor da Cabeça: Origem: Tuberosidade posterior do atlas Inserção: Linha nucal inferior Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais Ação: Extensão da cabeça * Oblíquo Superior da Cabeça: Origem: Massa lateral e processo transverso do atlas Inserção: Linha nucal inferior Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais Ação: Contração Unilateral - Rotação da cabeça Contração Bilateral - Extensão da cabeça * Oblíquo Inferior da Cabeça: Origem: Processo espinhoso do áxis Inserção: Massa lateral e processo transverso do atlas Inervação: Ramos posteriores dos nervos espinhais (raquídios) cervicais Ação: Contração Unilateral - Rotação da cabeça Contração Bilateral - Extensão da cabeça 4.13 Músculos do Tórax: 4.13.1 Região Ântero-Lateral Peitoral Maior: Origem: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e bainha do M. Reto do abdome Inserção: Crista do tubérculo maior do úmero
  • 46. 46 Inervação: Nervo peitoral lateral e medial (C5, C6, C7, C8 e T1) Ação: Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão do braço até 90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão horizontal Fixo no Braço: Eleva tronco Peitoral Menor: Origem: Face externa da 2ª a 5ª costelas Inserção: Processo coracóide Inervação: Nervo do peitoral medial e lateral Ação: Fixo no Tórax: Deprime o ombro. Na escápula realiza rotação inferior, abdução e depressão Fixo na Escápula: Eleva costelas (ação inspiratória) Subclávio: Origem: Face inferior da clavícula Inserção: Face superior da 1ª cartilagem costal Inervação: Nervo do subclávio Ação: Deprime e fixa à clavícula na articulação esternoclavicular, auxilia na depressão do ombro e eleva a 1ª costela Serrátil Anterior: Passa por baixo da escápula * Porção Superior Origem: Ângulo superior da escápula Inserção: Face externa da 1ª e 2ª costelas * Porção Média Origem: Borda medial da escápula Inserção: Face externa da 2ª a 4ª costelas
  • 47. 47 * Porção Inferior Origem: Ângulo inferior da escápula Inserção: Face externa da 5ª a 8ª costelas Inervação: 5º e 6º nervos cervicais e 8º e 9º intercostais Ação: Fixo na escápula: Ação inspiratória Fixo nas costelas: Abdução e rotação superior da escápula 4.13.2 Região Costal Estes músculos estão localizados nos espaços intercostais (entre as costelas). *Intercostais Externos (11 Pares): Origem: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais Ação: Eleva as costelas (Ação inspiratória) *Intercostais Internos (11 Pares): Origem: Borda inferior da costela suprajacente (superior) Inserção: Borda superior da costela infrajacente (inferior) Inervação: Nervos intercostais Ação: Deprime as costelas (Ação expiratória) Os músculos intercostais internos e externos se cruzam em "X". As fibras dos intercostais externos se dirigem de superior para inferior e de posterior para anterior. Já as fibras dos intercostais internos se dirigem de superior para inferior e de anterior para posterior.
  • 48. 48 Supracostais (Levantadores das Costelas): Origem: Processo transverso da C7 a T11 Inserção: Face externa da 1ª a 12ª costela Inervação: Nervos intercostais Ação: Eleva as costelas (inspiratório) Infracostais (Subcostais): Origem: Face interna da costela suprajacente Inserção: Face interna da costela infrajacente Inervação: Nervos intercostais Ação: Abaixa as costelas, contribuindo para a expiração Transverso do Tórax: Origem: Face interna do esterno e processo xifóide Inserção: Face interna da 2ª à 6ª costela Inervação: Nervos intercostais. Ação: Reforço da parede torácica e auxiliar da expiração
  • 49. 49 4.14 Músculos do Dorso: 4.14.1 - Trapézio: Origem: Linha nucal superior, ligamento nucal, protuberância occipital externa até os processos espinhosos da C6 e processos espinhosos da C7 a T12 Inserção: 1/3 lateral da borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inervação: Nervo acessório (11º par craniano) e Plexo Cervical (C3 e C4) Ação: Fixo na Coluna: Eleva o ombro e aduz as escápulas Fixo na Escápula: * Contração Unilateral: Inclina a cabeça para o mesmo lado, rodando o campo de visão para o lado oposto. Na escápula faz rotação superior, adução, elevação e depressão
  • 50. 50 * Contração Bilateral: Extensão da cabeça 4.14.2 - Grande Dorsal: Origem: Processos espinhosos das 7 últimas vértebras dorsais e todas as lombares, crista do sacro, crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas Inserção: Sulco intertubercular do úmero Inervação: Nervo Toracodorsal (C6, C7 e C8) Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço, baixam o ombro e auxilia na inspiração forçada 4.14.3 - Rombóide: Origem: Processos espinhosos da C7 à T5 Inserção: Borda medial e ângulo inferior da escápula Inervação: Nervo escapular dorsal (C4 e C5) Ação: Adução e rotação inferior da escápula e deprime o ombro O músculo rombóide pode ser subdividido em rombóide maior (processos espinhosos de T1 a T4 até a 2/3 inferiores da borda medial da escápula e ângulo inferior da escápula) e rombóide menor (processos espinhosos de C7 e T1 à 1/3 superior da borda medial da escápula) 4.14.4 - Levantador da Escápula (Angular da Escápula): Origem: Processo transverso do atlas até C4 Inserção: Ângulo superior da escápula Inervação: Nervo do elevador Ação: Eleva a escápula e inclina a coluna para o mesmo lado da contração 4.14.5 - Serrátil Postero-Superior: Origem: Processos espinhosos de C7 a T3 e ligamento nucal Inserção: Borda superior e face externa da 2ª à 5ª costelas Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos costais Ação: Eleva as costelas (atua na inspiração forçada) 4.14.6 - Serrátil Postero-Inferior: Origem: Processos espinhosos da T11 à L3
  • 51. 51 Inserção: Borda inferior e face externa das 4 últimas costelas Inervação: 9º ao 11º nervos intercostais Ação: Atrai para baixo e para trás as últimas costelas (ação expiratória) 4.15 Músculos do Abdômen: *Reto do Abdome; Inserção Superior: Face externa e inferior da 5ª à 7ª cartilagens costais e processo xifóide Inserção Inferior: Corpo do púbis e sínfise púbica Inervação: 5 últimos nervos intercostais Ação: Aumento da pressão intra-abdominal (Expiração, Vômito, Defecação, Micção e no Parto) * Fixo no Tórax: Retroversão da pelve * Fixo na Pelve: Flexão do tronco (+ ou - 30°) *Oblíquo Externo; Inserção Superior: Face externa das 7 últimas costelas Inserção Inferior: ½ anterior da crista ilíaca, EIAS, tubérculo do púbis e linha alba Inervação: 4 últimos nervos intercostais, nervo ílio-hipogástrico e ílio-inguinal Ação: * Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto * Contração Bilateral: Flexão do tronco e aumento da pressão intra-abdominal
  • 52. 52 4.16 Músculos Inferiores: 4.16.1. Quadril: *Região Posterior do Quadril Glúteo Máximo: Origem: 1/5 posterior da crista ilíaca, asa ilíaca (atrás da linha glútea posterior), crista sacral mediana, cóccix e tubérculos sacrais posteriores Inserção: Tuberosidade glútea e trato iliotibial Inervação: Nervo Glúteo Inferior (L5, S1 e S2) Ação: Extensão do quadril, rotação lateral da coxa e auxilia na adução da coxa. Pode realizar retroversão da pelve (contração bilateral) Glúteo Médio: Origem: 4/5 anterior da crista ilíaca, asa ilíaca entre as linhas glútea anterior e posterior e espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Superfície lateral do trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1) Ação: Abdução. As fibras anteriores realizam rotação medial e flexão da coxa. As fibras posteriores realizam rotação lateral e extensão da coxa. O Glúteo médio é o principal estabilizador do quadril. Glúteo Mínimo: Origem: Crista ilíaca, asa ilíaca (entre as linhas glúteas anteriores e inferiores) e espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Superfície anterior do trocânter maior Inervação: Nervo Glúteo Superior (L4, L5 e S1) Ação: Abdução, rotação medial e flexão da coxa Piramidal (Piriforme): Origem: Face anterior do sacro Inserção: Bordo superior do trocânter maior
  • 53. 53 Inervação: Nervo do Piramidal (S1 e S2) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa Gêmeo Superior: Origem: Superfície externa da espinha isquiática Inserção: Trocânter maior Inervação: Nervo Obturatório Interno (L5, S1 e S2) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa Obturatório Interno: Origem: Face interna da membrana obturatória (forame obturatório) Inserção: Trocânter maior Inervação: Nervo Obturatório Interno (L5, S1 e S2) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa Gêmeo Inferior: Origem: Parte superior da tuberosidade isquiática Inserção: Trocânter maior Inervação: Nervo Quadrado Femoral (L4, L5 e S1) Ação: Abdução e rotação lateral da coxa Obturatório Externo: Origem: Face posterior do púbis e ísquio e superfície externa da membrana obturatória Inserção: Trocânter maior (posteriormente) Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4) Ação: Rotação lateral da coxa Quadrado Femural: Origem: Porção proximal do bordo externo da tuberosidade isquiática Inserção: Trocânter maior e crista intertrocantérica Inervação: Nervo Quadrado Femoral (L4, L5 e S1) Ação: Rotação lateral da coxa
  • 54. 54 *Região Anterior do Quadril: Iliopsoas: É um músculo que apresenta duas origens, ou seja, é um bíceps Origem: Psoas Maior: Corpos vertebrais de T12 a L4, discos intervertebrais, processos transversos de L1 a L4 Ilíaco: Fossa ilíaca, crista ilíaca, linha arqueada e sacro. Inserção: Os dois ventres se unem formando um único tendão que se insere no trocânter Menor do fêmur Inervação: Nervo Femural (L1, L2 e L3) Ação: Fixo no Tronco: Flexão da coxa, rotação lateral da coxa Fixo no Fêmur: Flexão de tronco Psoas Menor: Origem: Corpo vertebral de T12 e L1 Inserção: Eminência iliopúbica Inervação: Plexo lombar (L2, L3 e L4) Ação: Auxilia o músculo psoas maior 4.16.2. Região da Coxa: *Região Anterior; -Tensor da Fáscia Lata: Origem: Região anterior da crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Trato iliotibial Inervação: Nervo do Glúteo Superior (L4, L5 e S1)
  • 55. 55 Ação: Tenciona a fáscia lata, rotação medial da coxa, inclinação da pelve, estabiliza a pelve sobre o fêmur e o fêmur sobre a tíbia -Sartório: Origem: Espinha ilíaca ântero-superior Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia) Inervação: Nervo Femoral (L2 e L3) Ação: Flexão do quadril, flexão do joelho, abdução da coxa e rotação lateral da coxa -Quadríceps Femural: Origem: Porção Reto Anterior: Espinha ilíaca ântero-inferior Poção Lateral: Trocânter maior, linha áspera e linha glútea do fêmur Porção Medial: Linha áspera e linha intertrocantérica Porção Intermédia: Face anterior e lateral da diáfise do fêmur Inserção: Patela, tendão do quadríceps e tuberosidade anterior da tíbia Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4) Ação: Extensão do joelho e flerte o quadril -Articulador do Joelho: Origem: Face anterior distal do corpo do fêmur Inserção: Numa reflexão proximal da membrana sinovial da articulação do joelho Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4) Ação: Fixa articulação do joelho *Região Medial: *Grácil: Origem: Metade inferior da sínfise púbica e borda interna do arco púbico Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia) Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4)
  • 56. 56 Ação: Flexão do joelho, rotação medial e adução da coxa *Pectíneo: Origem: Eminência íleo pectínea e linha pectínea do púbis Inserção: Linha pectínea do fêmur Inervação: Nervo Femoral (L2, L3 e L4) Ação: Flexão do quadril e adução e rotação externa da coxa *Adutor Longo: Origem: Face anterior do púbis na união da crista com a sínfise púbica Inserção: Porção média do lábio medial da linha áspera Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4) Ação: Adução da coxa e rotação lateral *Adutor Curto: Origem: Corpo e superfície externa do ramo inferior do púbis Inserção: Linha áspera e pectínea Inervação: Nervo Obturatório (L3 e L4) Ação: Adução e rotação lateral da coxa *Adutor Magno: Origem: Ramo pubiano inferior e ramo do ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade isquiática (fibras posteriores) Inserção: Linha áspera (fibras anteriores) e tubérculo adutório (fibras posteriores) Inervação: Nervo Obturatório e Nervo Ciático (L2, L3, L4, L5, S1, S2 e S3) Ação: Adução, rotação lateral da coxa e auxilia na extensão (fibras posteriores) *Região Posterior;
  • 57. 57 Bíceps Femural: Origem: Porção Longa: Tuberosidade isquiática Poção Curta: Região lateral da linha áspera do fêmur Inserção: Cabeça da fíbula (região lateral) e côndilo lateral da tíbia Inervação: Nervo Ciático (Tibial e Fibular) Porção Longa: Nervo Tibial (L4, L5, S1, S2 e S3) Poção Curta: Nervo Fibular (L5, S1 e S2) Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação lateral da coxa Semitendinoso: Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Pata de ganso (borda medial da tuberosidade da tíbia) Inervação: Nervo Ciático - Tibial (L5, S1 e S2) Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação medial da coxa Semimembranoso: Origem: Tuberosidade isquiática Inserção: Côndilo medial da tíbia Inervação: Nervo Ciático - Tibial (L5, S1 e S2) Ação: Extensão do quadril, flexão do joelho e rotação medial da coxa
  • 58. 58 4.16.3 Região da Perna: *Região Anterior; Tibial Anterior: Origem: Tuberosidade anterior e lateral da tíbia e face lateral da tíbia Inserção: Superfície plantar do cuneiforme medial e base do 1º metatarsiano Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Flexão dorsal do pé, adução e rotação medial do pé (inversão) Extensor Longo dos Dedos: Origem: Tuberosidade lateral da tíbia, 2/3 superiores da fíbula, superfície anterior da tíbia e fíbula e membrana interóssea Inserção: Base da falange media e distal da superfície dorsal do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, flexão dorsal do pé e acessoriamente faz abdução e rotação lateral do pé (eversão) Extensor Longo do Hálux: Origem: 1/3 médio da fíbula e membrana interóssea Inserção: Base da falange distal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal do pé, adução e rotação medial do pé (inversão) Fibular Terceiro: Origem: 1/3 inferior da superfície medial da fíbula Inserção: Superfície dorsal da base do 5º metatarsiano Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Flexão dorsal do pé, abdução do pé e rotação lateral do pé (eversão) RETINÁCULO DOS EXTENSORES: Os tendões dos quatro músculos acima atravessam anteriormente a região do tornozelo e necessitam ser contidos para
  • 59. 59 não se deslocarem para frente, por ocasião da contração das fibras musculares. São dois os retináculos ou ligamentos, um superior e outro inferior, dispondo-se o inferior na altura dos maléolos e o superior alguns centímetros acima, exercendo função de retenção. *Região Lateral; Fibular Longo: Origem: Cabeça e superfície lateral da fíbula Inserção: Face lateral da base do 1º metatarsiano e cuneiforme medial Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4, L5 e S1) Ação: Flexão plantar do pé, abdução do pé e rotação lateral do pé (eversão) Fibular Curto: Origem: 2/3 distais da superfície lateral da fíbula Inserção: Base dorsal do 5º metatarsiano Inervação: Nervo Fibular Superficial (L4, L5 e S1) Ação: Eversão do pé e flexão plantar do pé *Região Posterior; .Camada Superficial: a)Tríceps Sural (sóleo e os gastrocnêmicos) b)Gastrocnêmio Medial: Origem: Côndilo medial do fêmur Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio lateral e o sóleo para formar o tendão calcâneo Inervação: Nervo Ciático - Tibial (S1 e S2)
  • 60. 60 Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do pé c)Gastrocnêmio Lateral: Origem: Côndilo lateral do fêmur Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio medial e o sóleo para formar o tendão calcâneo Inervação: Nervo Ciático - Tibial (S1 e S2) Ação: Flexão do joelho e flexão plantar do pé d)Sóleo: Origem: Linha oblíqua da tíbia, face medial da tíbia, superfície posterior da cabeça da fíbula Inserção: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio medial e o gastrocnêmio lateral para formar o tendão calcâneo Inervação: Nervo Tibial (S1 e S2) Ação: Flexão plantar do pé e)Plantar: Origem: Côndilo lateral do fêmur Inserção: Túber do calcâneo (medialmente) Inervação: Nervo Tibial (L4, L5 e S1) Ação: Auxilia na flexão plantar do pé e flexão de joelho .Camada Profunda: a)Poplíteo: Origem: Superfície lateral do côndilo lateral do fêmur e do menisco medial e dentro da cápsula fibrosa da articulação do joelho Inserção: Linha oblíqua da tíbia e face posterior proximal da tíbia Inervação: Nervo Tibial (L4, L5 e S1)
  • 61. 61 Ação: Flexão do joelho e rotação medial da perna b)Flexor Longo dos Dedos: Origem: Linha oblíqua da tíbia e 1/3 médio da face posterior da tíbia Inserção: Base da 3ª falange (distal) do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) Ação: Flexão da 3ª, 2ª e 1ª falanges, flexão plantar e rotação medial do pé c)Flexor Longo do Hálux: Origem: 2/3 distais da face posterior da fíbula e membrana interóssea Inserção: Base da falange distal do hálux Inervação: Nervo Tibial (L5, S1 e S2) Ação: Flexão do hálux, flexão plantar e supinação (rotação medial) do pé d)Tibial Posterior: Origem: 2/3 proximais da face posterior da tíbia e fíbula, membrana interóssea Inserção: Superfície plantar do osso navicular, base do 2º, 3º e 4º metatarsiano e os 3 cuneiformes (medial médio e lateral) Inervação: Nervo Tibial (L5 e S1) Ação: Adução e rotação medial do pé (inversão) e acessoriamente faz flexão plantar do pé RETINÁCULO DOS FLEXORES: Está situado entre o maléolo medial e o calcâneo, onde se encontram as fibras de reforço da fáscia, que mantém em posição os tendões dos três últimos músculos 4.16.4 Região do pé:
  • 62. 62 *Região Dorsal; a)Extensor Curto dos Dedos: Origem: Face dorsal e lateral do calcâneo Inserção: 2ª falange do 2º ao 5º dedos(tendão do extensor) Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Flexão dorsal dos dedos b) Extensor Curto do Hálux: Origem: Face dorsal do calcâneo Inserção: Falange proximal do hálux Inervação: Nervo Fibular Profundo (L4, L5 e S1) Ação: Flexão dorsal do hálux *Região Plantar Medial; a)Abdutor do Hálux: Origem: Tuberosidade medial do calcâneo e aponeurose plantar Inserção: Superfície medial da base da 1ª falange do hálux Inervação: Nervo Plantar Medial (L4 e L5) Ação: Flexão e abdução (aproxima hálux do eixo sagital mediano) do hálux b)Flexor Curto do Hálux: Origem: Face plantar dos ossos cuneiformes medial, intermédio e lateral e cubóide Inserção: Região lateral e medial (sesamóides) da base da 1ª falange do hálux Inervação: Nervo Plantar Medial (L4, L5 e S1) Ação: Flerte o hálux
  • 63. 63 c)Adutor do Hálux: Origem: Porção Transversa - Ligamentos plantares e articulações metatarso falangianas Porção Oblíqua - Bainha fibrosa do tendão do fibular longo, ossos társicos e cuneiforme lateral Inserção: Borda lateral da base da falange proximal do hálux Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2) Ação: Adução e flexão do hálux *Região Plantar Lateral; a)Abdutor do Mínimo: Origem: Tuberosidade lateral do calcâneo e aponeurose plantar Inserção: Face lateral da base da 1ª falange do 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2) Ação: Flerte e abduz o 5º dedo b)Flexor Curto do Mínimo: Origem: Base do 5º metatarsiano Inserção: Base da 1º falange do 5º dedo Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2) Ação: Flerte o dedo mínimo c)Oponente do Mínimo: Origem: Base do 5º metatarsiano Inserção: Face lateral do 5º metatarsiano Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2) Ação: Oponência do 5º dedo e auxilia na flexão do mesmo
  • 64. 64 *Região Plantar Média (13 Músculos) a)Flexor Curto (Plantar) dos Dedos: Origem: Tuberosidade medial do calcâneo e aponeurose plantar Inserção: 2ª falange do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Plantar Medial (L4 e L5) Ação: Flertem os dedos (2ª falange sobre a 1ª do 2º ao 5º dedos) b)Quadrado Plantar: Origem: Possui duas porções que saem do osso calcâneo (uma lateralmente e outra medialmente) e são separadas pelo ligamento plantar longo Inserção: Margem lateral do tendão do músculo flexor longo dos dedos Inervação: Nervo Plantar Lateral (S1 e S2) Ação: Flertem as falanges distais do 2º ao 5º dedos c)Lumbricais (4): Origem: Tendão do flexor longo dos dedos Inserção: Face medial da 1ª falange do 2º ao 5º dedos Inervação: 1º Lumbrical - Nervo Plantar Medial (L4 e L5) e 2º, 3º e4º Lumbricais - Nervo Plantar Lateral (S2 e S3) Ação: Auxilia na flexão do 2º ao 5º dedos d)Interósseos Plantares (3): Origem: Face medial da base dos metatársicos 3º, 4º e 5º Inserção: Face medial da falange proximal do dedo do mesmo número Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2) Ação: Flexão e adução (aproximação) dos dedos e)Interósseos Dorsais (4): Origem: Duas porções adjacentes dos ossos metatársicos Inserção: O 1º interósseo dorsal na face medial do 2º dedo os outros três nas faces laterais do 2º, 3º e 4º dedos Inervação: Nervo Plantar Lateral (S2 e S3)
  • 65. 65 Ação: Abdução (afastamento) os dedos e flexão dos dedos 4.17 Músculos Superiores: 4.17.1 Região do Ombro: *Deltóide: Origem: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula Inserção: Tuberosidade deltóidea (1/2 da diáfise do úmero) Inervação: Nervo axilar (C5 e C6) Ação: Abdução do braço auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial e flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do ombro *Redondo Maior: Origem: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula Inserção: Crista do tubérculo menor Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6) Ação: Rotação medial, adução e extensão do braço e fixação da articulação do ombro *Redondo Menor: Origem: Metade superior da borda lateral da escápula Inserção: Face inferior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo axilar (C5 e C6) Ação: Rotação lateral do braço e fixação da articulação do ombro *Infra-Espinhoso: Origem: Fossa infra-espinhosa Inserção: Faceta média do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6)
  • 66. 66 Ação: Rotação lateral do braço, fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão horizontal do braço *Supra-Espinhoso: Origem: Fossa supra-espinhosa Inserção: Faceta superior do tubérculo maior do úmero Inervação: Nervo supraescapular (C5 e C6) Ação: Auxilia o deltóide na abdução do braço (até aproximadamente 30°), auxilia na rotação lateral e fixa a articulação do ombro *Subescapular: Origem: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior da escápula) Inserção: Tubérculo menor do úmero Inervação: Nervo subescapular (C5 e C6) Ação: Rotação medial e fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão e abdução do braço MANGUITO ROTADOR: A função principal deste grupo é manter a cabeça do úmero contra a cavidade glenóidea, reforçar a cápsula articular e resistir ativamente e deslocamentos indesejáveis da cabeça do úmero em direção anterior, posterior e superior * SUPRA-ESPINHOSO * INFRA-ESPINHOSO * REDONDO MENOR * SUBESCAPULAR
  • 67. 67 4.17.2 Região do Braço; Região Anterior: *Bíceps Braquial: Origem: Porção Longa (Lateral): Tubérculo supra-glenoidal Porção Curta (Medial): Processo coracóide (escápula) Inserção: Tuberosidade radial Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão do cotovelo, supinação do antebraço, depressão do ombro e um pequeno movimento de abdução realizada pela porção longa *Coracobraquial: Origem: Processo coracóide (escápula) Inserção: Face medial de 1/3 médio do úmero Inervação: Nervo musculocutâneo (C6 e C7)
  • 68. 68 Ação: Flexão e adução do braço e deprime o ombro *Braquial: Origem: Tuberosidade deltóidea e face anterior da metade inferior do úmero Inserção: Processo coronóide da ulna Inervação: Nervo musculocutâneo (C5 e C6) Ação: Flexão do cotovelo Região Posterior *Tríceps Braquial: Origem: Porção Longa: Tubérculo infra-glenoidal (único que fica na escápula) Porção Lateral: Face posterior do úmero (acima do sulco radial) Porção Medial: Face posterior do úmero (abaixo do sulco radial) Inserção: Olécrano (ulna) Inervação: Nervo radial (C7 e C8) Ação: Extensão do cotovelo e a porção longa fazem adução do braço
  • 69. 69 4.17.3 Região do Antebraço: Região Anterior *Pronador Redondo: Origem: Epicôndilo medial do úmero e processo coronóide da ulna Inserção: Face lateral do 1/3 médio do rádio Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Pronação do antebraço *Flexor Radial do Carpo: Origem: Epicôndilo medial do úmero Inserção: Face anterior do 2º metacarpiano Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7)
  • 70. 70 Ação: Flexão do punho, rotação medial da mão e auxilia na flexão do cotovelo e pronação *Palmar Longo: Origem: Epicôndilo medial Inserção: Aponeurose palmar Inervação: Nervo Mediano (C6 e C7) Ação: Flexão do punho e tenciona a aponeurose palmar *Flexor Ulnar do Carpo: Origem: Epicôndilo medial do úmero, 2/3 proximais da borda posterior da ulna e olécrano Inserção: Osso pisiforme, hamato e base do 5º metacarpiano Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1) Ação: Flexão do punho, adução da mão (desvio ulnar) e auxilia na flexão do cotovelo *Flexor Comum Superficial dos Dedos: Origem: Epicôndilo medial do úmero, processo coronóide da ulna e face anterior do 1/3 médio do rádio Inserção: Face anterior da 2ª falange do 2º ao 5º dedos Inervação: Nervo Mediano (C7, C8 e T1) Ação: Flexão de punho, flexão da 2ª falange sobre a 1ª, da 1ª sobre os metacarpos e auxilia na flexão do cotovelo *Flexor Comum Profundo dos Dedos: Origem: Face anterior da ulna e membrana interóssea Inserção: Face anterior da 3ª falange do 2º ao 5º dedo Inervação: Nervo Mediano e ulnar (C8 e T1) Ação: Flexão de punho, flexão da 3ª falange sobre a 2ª e da 2ª sobre a 1ª e da 1ª sobre os metacarpos *Flexor Longo do Polegar: Origem: Face anterior do rádio e membrana interóssea
  • 71. 71 Inserção: Base da 2ª falange do polegar Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Flexão de punho, flexão da 2ª falange sobre a 1ª e faz inclinação radial *Pronador Quadrado: Origem: 1/4 distal da face medial da ulna Inserção: 1/4 distal da face lateral do rádio Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1) Ação: Pronação do antebraço Região Lateral: *Braquiorradial: Origem: Face lateral do 1/3 médio do úmero e epicôndilo lateral Inserção: Processo estilóide do rádio Inervação: Nervo Radial (C5 e C6) Ação: Flexão de cotovelo, pronação e supinação se o braço estiver em pronação prévia *Extensor Radial Longo do Carpo: Origem: 1/3 inferior da face lateral do úmero e epicôndilo lateral Inserção: Face posterior da base do 2º metacarpiano Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão de punho e abdução da mão *Extensor Radial Curto do Carpo: Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção: Face posterior do 3º metacarpiano Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão do punho e abdução da mão
  • 72. 72 *Supinador: Origem: Epicôndilo lateral do úmero e 1/4 proximal da ulna Inserção: Face lateral e 1/2 superior do rádio Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Supinação do antebraço Região Posterior *Extensor Comum dos Dedos: Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção: 2ª e 3ª falanges do 2º ao 5º dedos e tendão extensor para cada dedo Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8) Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª e da 1ª sobre os metacarpianos e acessoriamente faz extensão de punho e cotovelo *Extensor Próprio do 5º Dedo: Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção: Tendão do extensor comum para o 5º dedo Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8) Ação: Extensão do 5º dedo *Extensor Ulnar do Carpo: Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção: Face dorsal na base do 5º metacarpiano Inervação: Nervo Radial (C6, C7 e C8) Ação: Extensão e adução da mão *Ancôneo: Origem: Epicôndilo lateral do úmero Inserção: Borda lateral do olécrano Inervação: Nervo Radial (C7 e C8)
  • 73. 73 Ação: Extensão do cotovelo *Abdutor Longo do Polegar: Origem: 1/3 médio da face posterior do rádio, face lateral da ulna e membrana interóssea Inserção: Base do primeiro metacarpiano Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Abdução da mão e polegar e rotação lateral da mão e polegar *Extensor Curto do Polegar: Origem: Face posterior do rádio e membrana interóssea Inserção: Face dorsal da base da 1ª falange do polegar Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão da 1ª falange sobre o 1º metacarpiano e abdução do polegar *Extensor Longo do Polegar: Origem: Face lateral do 1/3 médio da ulna e membrana interóssea Inserção: Face dorsal da base da 2ª falange do polegar Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Abdução do polegar, extensão do punho e extensão da 2ª falange sobre a 1ª e da 1ª sobre o metacarpiano *Extensor Próprio do 2º Dedo: Origem: Face posterior da ulna e membrana interóssea Inserção: Tendão do extensor comum do 2º dedo Inervação: Nervo Radial (C6 e C7) Ação: Extensão do 2º dedo 4.17.4 Região da Mao: Região Palmar Lateral (Tenar)
  • 74. 74 *Abdutor Curto do Polegar: Origem: Tuberosidade do osso escafóide, crista do trapézio e retináculo dos flexores Inserção: 1ª falange do polegar Inervação: Nervo mediano (C6 e C7) Ação: Abdução do polegar *Flexor Curto do Polegar: Origem: Porção Superficial: Trapézio e retináculo dos flexores Porção Profunda: Trapezóide e capitato Inserção: Tubérculo lateral da base da 1ª falange do polegar e sesamóides lateral Inervação: Nervo mediano e radial (C8 e T1) Ação: Flerte a 1ª falange do polegar sobre o 1º metacarpiano e adução do polegar *Oponente do Polegar: Origem: Trapézio e retináculo dos flexores Inserção: 1º metacarpiano Inervação: Nervo mediano (C6 e C7) Ação: Abduz, flerte e gira o osso metacárpico do polegar levando o mesmo em oposição à palma da mão *Adutor do Polegar: Origem: Porção Oblíqua: Trapezóide e capitato Porção Transversa: 2º e 3º metacarpos e articulações metacarpofalangeanas correspondentes Inserção: Tubérculo lateral na base da 1ª falange e sesamóide lateral Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Adução do polegar
  • 75. 75 Região palmar Medial (Hipotenar) *Palmar Cutâneo: Origem: Aponeurose palmar Inserção: Camada profunda da derme da eminência hipotenar Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Pregas transversais na região hipotenar *Abdutor do Mínimo: Origem: Pisiforme, tendão do músculo flexor ulnar do carpo e retináculo dos flexores Inserção: Base da 1ª falange do dedo mínimo Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Abdução do dedo mínimo e flexão da falange proximal do mesmo *Flexor Curto do Mínimo: Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção: Base da 1ª falange do dedo mínimo Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Flerte a 1ª falange do dedo mínimo sobre o 5º metacarpiano *Oponente do Mínimo: Origem: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores Inserção: Face medial do 5º metacarpiano Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Abduz flerte e faz rotação do 5º metacarpo deslocando o dedo mínimo em oposição ao polegar Região Palmar Média (11 Músculos)
  • 76. 76 *Lumbricais - 4 Músculos: Origem: Tendão do flexor comum profundo dos dedos Inserção: Tendão do extensor comum dos dedos Inervação: Nervo mediano (C6 e C7) - 1º e 2º lumbricais e nervo ulnar (C8) - 3º e 4º lumbricais Ação: Flerte a 1ª falange e estende a 2ª e 3ª falanges *Interósseos Palmares (1º ao 3º Dedo) - 3 Músculos: Origem: Toda a extensão dos 2º, 4º e 5º metacarpos na superfície palmar Inserção: Base da falange proximal do dedo correspondente: 1º na face ulnar do 2º dedo; 2º e 3º na face radial dos4º e 5º dedos. Em uma expansão aponeurótica do tendão do extensor dos mesmos dedos Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Adução (aproximação) dos dedos *Interósseos Dorsais (1º ao 4º Dedo) - 4 Músculos: Origem: Cada um por duas porções originadas dos lados adjacentes dos metacarpos entre os quais reside Inserção: Base das falanges proximais dos três dedos: 1º e 2º interósseo na face radial do 2º e 3º dedos, 3º e 4º interósseos na face ulnar do 3º e 4º dedos. Em expansões aponeuróticas dos tendões do extensor dos dedos correspondentes Inervação: Nervo ulnar (C8 e T1) Ação: Abdução (afastamento) dos dedos
  • 77. 77 5 Referencias Bibliográficas: http://www.icb.ufmg.br/mor/anatfto/introducao_Anatomia.htm. http://www.cefid.udesc.br/laboratorios/anatomia/anatomia/1.introducao.pdf. Imagem: AVANCINI & FAVARETTO. Biologia – Uma abordagem evolutiva e ecológica. Vol. 2. São Paulo, Ed. Moderna, 1997, com adaptações. http://www.cabuloso.com/Anatomia-Humana/Sistema-de- Sustentacao/Esqueleto.htm. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos - Editora Parma. –J. G. Dangelo e C. A. Fattini. Atlas Visual Compacto do Corpo Humano – Editora Rideel – 1ª edição. Atlas de Anatomia Humana – Editora Atheneu – 3ª edição – Werner Platzer.
  • 78. 78